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Trabalho de Biologia 2

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Trabalho de Biologia
Turma: Introdução à Biologia Celular 
Campus: Madureira
Turno: Noturno
Integrantes do grupo:
Lúcia Helena Barbosa Braida – 201909144029 Mayara Cristina de Sousa Amaral Ferreira – 201908324031
Giselly Mayara Gonçalves Justino – 201903268249
Ariane Pinto Farias – 201908324041
Guilherme da Silva Cruz – 201908318881
Alice da Silva Pinto Pereira – 201908560703
Natália Milene Silva de Menezes – 201908323957
Vivian Gienbinsky Guapyassú de Sá – 201908323541
Introdução à Comunicação Celular 
Para falarmos e explicamos do que realmente se trata à comunicação celular, precisamos primeiramente se familiarizar com os temas bases para o entendimento dos próximos tópicos abordados.
“Do simples para o complexo, moléculas organizadas formam as células, que unidas formam os tecidos, que unidos formam os órgãos, os quais unidos formam os sistemas orgânicos que criam e mantém a vida.” 
Assim pensando, a vida depende basicamente do bom funcionamento de suas células, tanto de forma individual como de forma coletiva. De forma individual as células devem ter aparatos que permitam garantir a normalidade estrutural e bioquímica, e de forma coletiva deverão se relacionar através de sistemas de comunicação e sinalização. Essa comunicação poderá ocorrer por contato direto ou por intermédio de moléculas de sinalização. 
Comunicação por contato direto: 
Junções comunicantes => Permitem a passagem direta de moléculas pequenas (<1500Da) entre as células tais como os eletrólitos e os 2º mensageiros. 
 
 
Moléculas de aderência => São glicoproteínas transmembrana que pertencem a cinco grandes famílias: 
Integrinas 
Caderinas
Selectinas 
Imunoglobulinas 
Moléculas ricas em leucina 
As moléculas de aderência celular desempenham papéis importantes tanto durante o desenvolvimento embrionário quanto nos fenômenos de reparação tecidual e combates a invasões tumorais na vida adulta. 
Comunicação por Moléculas de sinalização: 
As moléculas de sinalização de origem celular podem pertencer a várias famílias de substâncias bioquímicas e atuarão como mensageiras entre duas células mais ou menos distantes entre si. 
 
Famílias das moléculas de sinalização:
Neurotransmissores
Hormônios e neuro-hormônios
Citocinas
Imunoglobulinas
Eicosanóides (derivados do ác. Aracdônico)
Gases (ON, CO) 
Dentre os diferentes tipos de comunicação celular que envolvem moléculas de sinalização destacam-se:
Comunicação endócrina – Torna possível a ligação de células distantes através de sinais químicos. As moléculas sinalizadoras são os hormônios. Atingem a célula-alvo através da circulação sanguínea. 
Comunicação parácrina – Comunicação entre células vizinhas que não utiliza a circulação. Ex: células endoteliais-musculatura lisa vascular, onde o óxido nítrico atua como modulador do tônus.
Comunicação neurócrina – Semelhantemente à parácrina, essa comunicação ocorre entre células próximas. A diferença existe no tipo de ligação, tendo em vista que a comunicação neurócrina somente liga uma célula nervosa a outra, ou a uma célula muscular. O mecanismo básico é a sinapse (neuro-neuronal ou neuro-muscular).
Comunicação autócrina – Ocorre quando o sinal age sobre a célula que o emitiu. Muito utilizado com a intenção de amplificar sinais, como a retroalimentação positiva. Pode também atuar na retroalimentação negativa, inibindo sua própria síntese. Vale ressaltar, que há necessidade de que a célula que produz a substância, também possua receptor para a mesma.
Comunicação intrácrina – Forma especializada de comunicação autócrina. Visa atuação dentro da própria célula, não chegando a haver exteriorização do sinal. Faz-se necessário um receptor intracelular.
Comunicação justácrina – As moléculas sinalizadoras participantes possuem baixo peso molecular, além das moléculas de aderência. A proximidade no contato entre moléculas de aderência vizinhas na superfície celular, possibilita a transmissão.
As trocas de informações entre as células condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos e determinam a homeostase de todo o organismo. As informações são transmitidas de célula a célula sob a forma de moléculas. De acordo com a natureza química das moléculas de sinalização ocorrerão respostas celulares diferentes em diferentes locais. As moléculas podem ser classificadas em:
Hidrossolúveis – São pequenas moléculas derivadas dos aminoácidos, as catecolaminas, ou peptídeos, moléculas de grande peso. São os neuro-transmissores ou hormônios. 
Lipossolúveis – Moléculas de pequeno tamanho, cuja capacidade de difusão através da membrana 
celular as caracteriza. Podem ser derivadas do colesterol (esteróides), derivadas de aminoácidos (tireóideos) ou compostos gasosos (ON e CO). 
 
Para que haja resposta a uma determinada molécula sinalizadora a célula deverá ter a capacidade de reconhecer a substância. Este reconhecimento é feito através dos receptores localizados na membrana celular, no citosol ou no núcleo.
Os mecanismos de homeostase envolvem ação de diversos receptores distribuídos nos vários compartimentos orgânicos.
Na medida em que você for aprofundando seus conhecimentos nas diversas seções dessa WebQuest você será informado sobre os diferentes receptores envolvidos em respostas que visam o equilíbrio e manutenção do ambiente interno, ou seja, a homeostase.
Moléculas sinalizadoras e seus receptores 
 
A - Moléculas de sinalização ativas nos receptores da membrana
1 - Hormônios peptídicos 
Hipotalâmicos (TRH, CRH, GH-RH, GnRH, etc) 
Adeno-hipofisários (GH, TSH, ACTH, prolactina, LH, FSH) 
Neuro-hipofisários (ADH, ocitocina) 
Tireóideos (Calcitonina) 
Paratormônio (PTH) 
Pancreáticos (Insulina e glucagon) 
Fatores endoteliais (endotelina) 
- Citocinas 
- Eicosanóides (prostaglandinas e tromboxanos) 
- Neurotransmissores (norepinefrina, acetilcolina, serotonina, etc) e neuropeptídeos 
 
Adaptado de
B - Moléculas de sinalização ativas nos receptores intracelulares (citosólicos e/ou nucleares) 
1 - Hormônios esteróides 
Glicocorticóides e mineralocorticóides 
Sexuais (testosterona, estrogênios, progesterona) 
Vitamina D 
- Hormônios tireóideos (T3/T4) 
- CO, ON 
Vamos entrar agora com os tópicos mais detalhados com especificidades distantes porém todas de muita importância. 
Induções celulares 
Existem dois tipos de induções por receptores citosólicos e receptores na membrana plasmática. Ambos com a mesma finalidade porém com características diferentes.
Induções celulares mediadas por receptores citosólicos
Os hormônios esteróides e tireóideos, a vitamina D e o ácido retinoico são substâncias indutoras que se ligam a receptores das células induzidas situados no citosol. Os três primeiros produzem induções endócrinas, já que habitualmente são lançados no sangue. O ácido retinoico, entretanto - uma substância que intervém principalmente durante o desenvolvimento embrionário - dá lugar a induções parácrinas.
Uma vez no citosol, a substância indutora liga-se a seu receptor específico e ambos formam um complexo que entra no núcleo. Ali o complexo se combina com a sequência reguladora de um gene particular, que se ativa. Sua transição conduz à síntese de uma proteína cuja presença provoca a resposta celular.
Os receptores citosólicos são proteínas com quatro domínios: um projetado para se ligar ao indutor; outro flexível, que se dobra como uma dobradiça; outro que se liga à sequência reguladora do gene e outro que ativa o gene.
Quando a substância indutora se liga ao receptor, este adquire uma forma característica que lhe permite ingressar no núcleo e se liga à sequência reguladora do gene. Devemos assinalar que na ausência da substância indutora, o receptor permanece no citosol ligando à chaperona hsp90 a qual encurva. Ao contrário, quando a substânciaindutora se liga ao receptor, este se libera da chaperona e adquire uma configuração estendida porque seu domínio flexível se endireita como consequência o receptor pode ingressar no núcleo e se liga à sequência reguladora do gene.
O óxido nítrico interage com uma enzima citosólica e quando é segregado por macrófagos, pela célula endoteliais dos vasos sanguíneos ou por alguns tipos de neurônios, o óxido nítrico (NO) se comporta como uma substância indutora. Na célula induzida, o NO interage com uma enzima citosólica cuja ativação converte o nucleotídeo guanosina trifosfato (GTP) em guanosina monofosfato cíclico (GMPe) que é o desencadeador da resposta celular. Devemos assinalar que a ação do NO é muito breve, pois se converte em nitrato ou em nitrito em menos de 10 segundos.
O NO segregado pelas células endoteliais dos vasos sanguíneos tem como alvo as células musculares lisas dos próprios vasos (secreção parácrina), que se relaxam e produzem vasodilatação. Em alguns casos, o processo se inicia antes, quando outra substância indutora - a acetilcolina - emerge das terminações axônicas que inervam as células endoteliais e interagem com receptores localizados em suas membranas plasmáticas. Devido a isso, as células endotelias produzem óxido nítrico sintase, uma enzima que produz NO a partir do aminoácido arginina. Finalmente, o NO segregado pelas células endoteliais induz ao relaxamento das células musculares lisas do vasos.
Induções celulares mediadas por receptores na membrana plasmática
Nas induções mediadas por receptores de membrana, os sinais fluem pelo interior da célula de diferentes tipos de moléculas. As substâncias indutoras que se ligam a receptores localizados na membrana plasmática põem em marcha nas células induzidas uma série de reações moleculares até que se obtenha a resposta celular. 
Essas reações dão lugar a diferentes vias de condução, transdução e amplificação de sinais, algumas das quais serão analisadas nas próximas seções.
A chegada da substância indutora - considerada o primeiro mensageiro da via de sinais - produz mudanças no receptor, que são transmitidas à segunda molécula do sistema. Por sua vez, esta atua sobre a terceira molécula do sistema e assim sucessivamente até atingir a resposta celular. Algumas dessas moléculas - chamados de segundos mensageiros - são de tamanho pequeno e, por isso, difundem-se com rapidez e são muito eficientes em propagar os sinais dentro da célula. Devemos acrescentar que as primeiras moléculas do sistema podem estar localizadas na membrana plasmática, cuja fluidez lhe permite deslocar-se e interagir com o receptor e com as moléculas que lhe sucedem.
Entre as moléculas que intervêm na maioria das vias de sinais as cinases são abundantes, já que muitas de suas reações são fosforilações catalisadas por esse tipo de enzimas. Existem diversos tipos de cinases (ou quinases), cada uma para um subtrato específico, que pode ser outra cinase, uma enzima diferente ou uma proteína não-enzimática. Quando se trata de outra cinase, às vezes esta fosforila uma terceira e assim, sucessivamente, até chegar ao último elo da cadeia. Cabe acrescentar que em alguns casos a fosforilação ativa o substrato e em outros o inativa, o que produz diferentes tipos de consequencias no funcionamento celular. Como vimos, as cinases são moléculas muito difundidas nos processos de transmissão de sinais, e que desempenham funções importantes dentro da célula.
As inúmeras substâncias indutoras produzidas pelo organismo e a enorme variedade de respostas que produzem, estas são obtidas por um número relativamente pequeno de vias de transmissão de sinais. Isso é porque a maioria das vias se interconecta e compõe redes integradas semelhantes às dos computado
Agora que já sabemos sobre receptores responsáveis pela indução, nesta seção, nós veremos diferentes tipos de receptores e ligantes, vendo como eles interagem para transformar informações de fora da célula em mudança dentro da célula.
Receptores de Membrana com função enzimática
Receptores ligados a enzimas são receptores de membrana plasmática com domínios intracelulares que estão associados com uma enzima. Em alguns casos, o domínio intracelular do receptor na verdade é uma enzima que cataliza a reação. Outros receptores ligados à enzima têm um domínio intracelular que interage com uma enzima.
Para entendermos do que se trata essa função específica, precisamos entender do que se trata a própria enzima, suas diferenças e como funciona.
Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica (existem também enzimas constituídas de RNA, ribozimas), com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do abaixamento da energia de ativação necessária para que se dê uma reação química, resultando no aumento da velocidade da reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos
Cada enzima é única para uma determinada reação. Para seu funcionamento eficaz, deve ter sua estrutura tridimensional conservada (terciária e quaternária). Ela possui uma região específica de ligação ao substrato chamada de sítio ativo, a conformação desta região forma um encaixe perfeito e único entre determinada enzima e um substrato, normalmente por ligações covalentes transitórias. Ao terminar a reação ela se solta do substrato e continua perfeita, em sua forma, para novas atividades. Como toda proteína, ela pode se desnaturar em algumas condições, como em altas temperaturas, variação extrema de pH, perdendo assim sua função. Como toda proteína, elas precisam de uma temperatura e pH ideal para serem ativas nas reações.
A enzima age na variação de entropia da reação, direcionando o substrato para que ele não colida de forma aleatória, aumentando a eficiência da reação.
A regulação da atividade enzimática pode ser controlada pela própria célula, na codificação de proteínas, como por ela mesma, variando de acordo com alguma molécula que se liga a ela.
Como exemplo, vamos colocar receptores tirosina quinases, conhecida com sigla de RTKs.
São uma classe de receptores ligados a enzima encontrados em humanos e em muitas outras espécies. Uma quinase é apenas um nome para uma enzima que transfere grupos fosfato para uma proteína ou outro alvo, e um receptor tirosina quinase transfere grupos fosfato especificamente para o aminoácido tirosina.
Como a sinalização por RTK funciona? Um exemplo típico, moléculas sinalizadoras primeiro se ligam a domínios extracelulares de dois receptores tirosina quinase próximos. Os dois receptores vizinhos então se juntam, ou dimerizam. Os receptores então anexam fosfatos à tirosinas nos domínios intracelulares um do outro. A tirosina fosforilada pode transmitir o sinal para outras moléculas na célula.
Diagrama de receptores tirosina quinase, mostrando a ligação com o ligante e a autofosforilação do receptor.
Quando duas moléculas sinalizadoras se ligam a dois receptores próximos, os receptores dimerizam-se (formam pares).
Os receptores pareados fosforilam os resíduos de tirosina um do outro no domínio intracelular (a porção da proteína localizada no interior da célula).
Os receptores fosforilados podem interagir com outras proteínas no interior da célula para desencadear vias de sinalização que provoquem respostas.
Em muitos casos, os receptores fosforilados servem como uma plataforma de encaixe para outras proteínas que contém tipos especiais de domínios de ligação. Uma variedade de proteínas contém estes domínios, e quando uma destas proteínas se liga, ela pode iniciar uma cascata de sinalização a jusante que leva a uma resposta celular.
Receptores tirosina quinases são cruciais para muitos processos de sinalização em humanos. Por exemplo, eles se ligam a fatores de crescimento, moléculas de sinalização que promovem divisão celular e sobrevivência. Fatores de crescimento incluem fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), queparticipa da cicatrização de feridas, e fator de crescimento de nervos (NGF), que deve ser fornecido continuamente para certos tipos de neurônios para mantê-los vivos. Por causa de sua função na sinalização de fator de crescimento, os receptores tirosina quinase são essenciais para o corpo, mas sua atividade deve ser mentida em balanço: receptores de fator de crescimentos superativos estão associados com alguns tipos de cânceres.
Receptores acoplados à proteína G
Receptores acoplados à proteína G (GPCRs) são uma grande família de receptores de membrana plasmática que compartilham uma estrutura e um método de sinalização comuns. Todos os membros da família GPCR têm sete diferentes segmentos de proteínas que atravessam a membrana, e transmitem sinais no interior da célula através de um tipo de proteína chamada de proteína G (mais detalhes abaixo).
GPCRs são heterogêneos e se ligam a diversos tipos de ligantes. Uma classe particularmente interessante de GPCRs é o dos receptores odoríferos (perfume). Existem cerca de 800 deles nos seres humanos e cada um se liga a uma "molécula de odor" própria - como uma determinada substância química no perfume, ou um certo composto liberado por peixe podre - e faz com que um sinal seja enviado para o cérebro, fazendo-nos sentir um cheiro.
Quando seu ligante não está presente, um receptor acoplado à proteína G permanece na membrana plasmática em um estado inativo. Para ao menos alguns tipos de GPCRs, o receptor inativo já está ancorado ao seu alvo de sinalização, uma proteína G.
Proteínas G são de diferentes tipos, mas todos eles se ligam ao nucleotídeo guanosina trifosfato (GTP), o qual ele podem quebrar (hidrolizar) para formar o GDP. Uma proteína G ligada ao GTP está ativa, ou "ativada", enquanto que uma proteína G que está ligada ao GDP está inativa, ou "desativada". As proteínas G que se associam com GPCRs são compostas por três subunidades, conhecidas como proteínas G heterotriméricas. Quando elas estão conectadas a um receptor inativo, estão sob a forma "desativada" (ligada ao GDP).
Diagrama do ciclo da sinalização de GPCR.
Quando uma molécula sinalizadora se liga ao GPCR, a subunidade alfa da proteína G troca GDP por GTP.
A subunidade alfa se dissocia das subunidades beta e gama e interage com outras moléculas, acionando, ao final, a resposta celular. (As subunidades beta e alfa podem, em alguns casos, também participar na sinalização).
GTP é hidrolisado em GDP, e a molécula sinalizadora se solta do receptor.
A subunidade alfa se liga novamente ao receptor e às subunidades beta e gama.
O ciclo pode, então, repetir-se quando um novo evento de ligação a ligantes ocorrer.
A ligação ao ligante, no entanto, muda a figura: o GPCR é ativado e faz com que a proteína G mude de GDP para GTP. A proteína G agora ativa separa-se em duas partes (uma chamada subunidade α, a outro composto por duas subunidades β e γ), que são liberadas do GPCR. As subunidades podem interagir com outras proteínas, acionando uma via de sinalização que leva a uma resposta.
Eventualmente, a subunidade α hidrolizará GTP de volta a GDP, nesse momento a proteína G se torna inativa. A proteína G inativa remonta-se como uma unidade de três peças associada com o GPCR. A sinalização celular usando os receptores acoplados à proteína G é um ciclo, que pode se repetir várias vezes em resposta ao ligante.
Receptores acoplados à proteína G têm diversos papéis no corpo humano, e o distúrbio na sinalização de GPCR pode causar doença.
Ligantes e receptores
Receptores e ligantes possuem várias formas, mas todas têm uma coisa em comum: existem em pares estreitamente alinhados, com um receptor reconhecendo apenas um (ou poucos) ligantes específicos, e um ligante se ligando a apenas um (ou poucos) receptores alvos. A ligação de um ligante a um receptor muda sua forma ou atividade, permitindo-lhe transmitir um sinal ou produzir diretamente uma mudança dentro da célula. 
Etapas da transdução de sinais: ligação ligante-receptor, transmissão do sinal, resposta.
Tipos de receptores
Receptores são de vários tipos, mas eles podem ser divididos em duas categorias: receptores intracelulares, os quais são encontrados dentro da célula (no citoplasma ou no núcleo), e receptores de superfície celular, os quais são encontrados na membrana plasmática.
Receptores intracelulares
Receptores intracelulares são proteínas receptoras encontradas dentro da célula, normalmente no citoplasma ou no núcleo. Na maioria dos casos, os ligantes de receptores intracelulares são pequenas, moléculas hidrofóbicas (repelidas por água), pois elas precisam atravessar a membrana plasmática para alcançar seus receptores. Por exemplo, os receptores principais dos hormônios esteróides, tais como os hormônios sexuais estradiol (um estrógeno) e testosterona, são intracelulares.
Quando um hormônio entre em uma célula e se liga ao seu receptor, isto faz com que o receptor mude de forma, permitindo que o complexo hormônio-receptor entre no núcleo (se já não estava lá) e regule a atividade gênica. A ligação do hormônio expõe regiões do receptor que têm atividade de ligação ao DNA, o que significa que eles podem se ligar à sequências específicas do DNA. Estas sequências são encontradas próximas a certos genes no DNA da célula, e quando o receptor liga-se próximo a estes genes, ele altera seu nível de transcrição.
Diagrama de uma via de sinalização envolvendo um receptor intracelular. O ligante atravessa a membrana plasmática e se liga ao receptor no citoplasma, Então, o receptor vai para o núcleo, onde se liga ao DNA para regular a transcrição. 
Muitas vias de sinalização, envolvendo tanto receptores intracelulares como de membrana, causam alterações na transcrição gênica. No entanto, receptores intracelulares são únicos porque causam tais alterações muito diretamente, ligando-se ao DNA e alterando a transcrição eles mesmos.
Canais iônicos dependentes de ligantes
Canais iônicos dependentes de ligantes são canais iônicos que podem abrir em resposta à ligação de um ligante. Para formar um canal, este tipo de receptor de membrana celular tem uma região intramembranal com um canal hidrofílico (atraído pela água) no meio dele. O canal permite que íons atravessem a membrana sem precisar tocar o núcleo hidrofóbico da camada fosfolipídica.
Quando um ligante se liga à região extracelular do canal, a estrutura da proteína se modifica de uma forma tal que íons de um tipo específico podem passar. Em alguns casos, o inverso é verdade: o canal é normalmente aberto, e a ligação com o ligante faz com que ele feche. Alterações nos níveis de íons dentro da célula podem mudar a atividade de outras moléculas, como enzimas de ligação iônica e canais sensíveis à voltagem, para produzir uma resposta. Neurônios, ou células nervosas, possuem canais dependentes de ligantes que são ligados por neurotransmissores.
Diagrama de um canal iônico dependente de ligante. Quando o ligante se liga a um canal iônico fechado na membrana plasmática, o canal iônico se abre e os íons podem atravessá-lo, entrando ou saindo da célula (a favor de seu gradiente de concentração).
Transporte de Membrana
Em biologia celular, transporte celular refere-se ao conjunto de mecanismos que regulam a passagem de solutos tais como ions e pequenas moléculas através de membranas biológicas, camadas bilipídicas que contém proteínas. A regulação da passagem através de membrana é realizada por permeabilidade seletiva da membrana - uma característica de membranas biológicas que lhes permite separar substâncias de natureza química diferente. Por outras palavras, podem ser permeáveis a certas substâncias e não a outras.
Podemos classificar o transporte através da membrana analisando-se o gasto de energia que uma célula apresenta ao transportar uma substância. Aquele transporte em que não há gasto de energia é chamado de passivo, e aquele que apresenta gasto de energiaé chamado de ativo.
Neste tópico abrangeremos os tipos de transportes. 
Transporte passivo
No transporte passivo não há gasto de energia porque as substâncias vão a favor do gradiente de concentração. O objetivo é atingir o equilíbrio dos dois compartimentos (meio isotônico).
Existem dois mecanismos de difusão:
Difusão simples – Consiste no transporte de gases lipossolúveis e moléculas pequenas e hidrofóbicas (não polares). Não necessita de auxílio de proteínas carreadoras. Normalmente é um processo lento, a velocidade da difusão depende solubilidade dos solutos em relação aos lipídios e do tamanho das moléculas. 
Esquema da passagem de moléculas através da bicamada lipídica da membrana, através de difusão simples. Vemos que a hidrofobicidade e o pequeno tamanho da molécula são relevantes para que o elemento possa atravessar a membrana por difusão simples.
Difusão facilitada: Consiste no transporte de íons e moléculas grandes e polares que não conseguem atravessar a região hidrofóbica da membrana, sendo assim, precisam de proteínas carreadoras que facilitam seu transporte.
As proteínas transportadoras classificam-se como permeases ou canais iônicos. 
Esquema do transporte passivo de solutos através da membrana via difusão facilitada, promovido por permeases ou canais iônicos. Vemos que o soluto passa pelos canais que formam túneis, enquanto as permeases mudam de forma para promover a passagem do elemento. 
Como transporte passivo, podemos citar também a osmose que é o movimento de água que ocorre dentro das células através de uma membrana semipermeável.
Osmose: Se refere à passagem de água (solvente) de um meio hipotônico para o meio hipertônico com o intuito de estabelecer a isotonia entre os meios. Pois além de ser uma molécula polar, é pequena o bastante e consegue garantir livre passagem.
Transporte através de Vesículas Transportadoras
As vesículas de transporte brotam a partir de regiões revestidas e especializadas da membrana, podendo ser esféricas ou tubulares.
Proteínas que revestem vesículas:
Transporte seletivo por vesículas cobertas por clatrina. As proteínas adaptinas ligam-se à receptores de carga e às clatrinas.
Vesículas cobertas por COPI- e COPII medeiam, comumente, o transporte do RE e Golgi
Esses revestimentos são de proteínas específicas com diferentes funções, que podem formar:
Vesículas revestidas por clatrina: são produzidas pela membrana plasmática por endocitose ou brotam da rede trans do Golgi.
Esta vesícula possui também outra proteína, a adaptina, necessária para a conexão da clatrina à membrana da vesícula e aprisionamento de moléculas específicas.
Vesículas revestidas por COPI e COPII (coatâmero): medeiam o transporte a partir do RE e das cisternas do Golgi.
Vesículas Transportadoras
Vesículas envolvidas em transportar carga do interior da célula para a superfície celular, da superfície celular para o interior, através da célula ou ao redor da célula para vários locais.
As vesículas formadas no retículo endoplasmático são transportados para a região do cis-Golgi e não se fundem com a membrana do presente, e esvaziar o seu conteúdo para dentro do lúmen. Uma vez no interior, as moléculas são modificados, rotulados e dirigida para o seu destino final. O aparelho de Golgi tende a ser maior e mais numerosos nas células que sintetizam e segregam substâncias continuamente, tais como os linfócitos B e células secretoras de anticorpos.
Essas proteínas destinadas a áreas remotas do aparelho de Golgi são movidos para a região trans, entrando em uma complexa rede de membranas e vesículas associadas chamados região trans-Golgi.
Esta região é muitas proteínas que são etiquetados e enviados para os respectivos destinos por qualquer um destes três tipos diferentes de vesículas, tal como o marcador, como se segue:
	Tipo 
	Descrição 
	Exemplo 
	Vesícula exocitose (Constituinte)
	Essas vesículas contendo proteínas para ser liberado para o meio extracelular. Depois de as proteínas internalizadas, vesícula fecha e passa imediatamente para a membrana do plasma, com o qual se encontra fundido, libertando assim o seu conteúdo para o meio extracelular. Este processo é chamado de secreção constitutiva.
	Os anticorpos liberados por linfócitos B ativados.
	Vesículas secretoras
 (Regulamentado)
	Essas vesículas contêm também proteínas, destinados a ser lançado para o meio extracelular. No entanto, neste caso, a formação de vesículas é seguido pelo armazenamento na célula e aí mantidas aguardando o seu correspondente sinal para activar. Quando isto acontece, que a cabeça para a membrana plasmática e libertam o seu conteúdo, como no caso anterior. Este processo é chamado de secreção regulada.
	Liberação de neurotransmissores de neurônios.
	Vesículas lisossomais 
	Essas vesículas que transportam proteínas destinadas para os lisossomos, pequena degradação de organelas em que abrigar muitos hidrolases de depósito lisossômico ácida. Estas proteínas podem ser de ambas as enzimas digestivas e as proteínas da membrana. Os fusíveis vesícula com um endossomo tardio e, portanto, transfere o seu conteúdo para o lisossomo através de mecanismos ainda desconhecidos.
	Proteases digestivas.
	
	
	
Vesículas de transporte
Os mecanismos de transporte que as proteínas usam para se mover através do aparelho de Golgi não são claras ainda, então existem várias hipóteses para explicar o desvio. Atualmente, existem dois modelos predominantes não são mutuamente exclusivos, a ponto de ser por vezes referido como o modelo combinado.
Tanques de maturação Modelo: tanques Golgi realizar um movimento unidirecional da região cis, onde são formados, para a região trans, onde são destruídos.
As vesículas do retículo endoplasmático dictiossomas fundir com a região cis para dar origem a novos reservatórios, o que pode gerar o movimento do tanque, através do aparelho de Golgi como novos reservatórios são formadas na região cis. Este modelo é suportada pelo facto de ter sido observada em microscópicas estruturas maiores do que as vesículas de transporte, tais como fibras de colágeno, movendo-se através do aparelho de Golgi. Inicialmente, esta hipótese foi bem recebido e foi a mais aceita até os anos 80. Estudos recentes realizados pela Universidade de Tóquio e da Universidade de Chicago, com a tecnologia mais avançada têm permitido observar mais detalhadamente os compartimentos e o processo de maturação de Golgi. Existe também evidência de movimento retrógrado (em direção cis) de certos tipos de vesículas (COP1), que a proteína de transporte do retículo endoplasmático, através do reconhecimento de péptidos sinal.
Esquema de transporte em um dictiossomos. 
1: vesículas do retículo endoplasmático. 
2: vesículas exocitótico. 
3: Tanker. 
4: células plasmáticas na Membra. 
5: A secreção das vesículas.
Vesicular modelo de transporte: transporte vesicular assume que o aparelho de Golgi é uma organela muito estável e estático, dividido em compartimentos que estão dispostas em direção trans-cis. As partículas vesiculares são responsáveis pelo transporte de materiais entre o retículo endoplasmático e aparelho de Golgi e entre os diferentes compartimentos da presente. A evidência experimental apoiando esta hipótese baseia-se na abundância de pequenas vesículas (conhecido tecnicamente como vesículas de transporte), localizados na vizinhança do aparelho de Golgi. A direcionalidade seria dado pela proteína transportada para o interior das vesículas, os quais determinam o destino do movimento para a frente ou para trás, através do aparelho de Golgi, mas também pode acontecer que a direcionalidade não é necessário e a proteína alvo e vir determinada a partir do retículo endoplasmático. Além disso, é provável que o transporte de vesículas é encontrado associado com citoesqueleto filamentos através de actina , a responsabilidade de assegurar a fusão das vesículas com os compartimentos correspondentes.Endocitose é o processo celular, através da qual a célula move-se para dentro de moléculas grandes (macromoléculas) ou partículas, incluindo-as em uma invaginação da membrana plasmática, que formam uma vesícula que é, em seguida, verter a partir da parede da célula e incorporado no citoplasma. Esta vesícula chamada endossomo então se funde com um lisossomo que realizar a digestão dos conteúdos vesiculares.
Existem dois processos:
Chamados de Fagocitose e Pinocitose, tipos de endocitose que gastam energia.
Grandes moléculas orgânicas não conseguem atravessar a membrana celular e sua entrada se dá por endocitose, e sua saída por exocitose.
Fagocitose
Processo de ingestão de partículas grandes;
O citoplasma sofre expansões chamadas de pseudópodes, que envolvem o alimento e o colocam em uma cavidade no interior da célula;
O material a ser digerido fica no interior de uma vesícula denominada fagossomo.
Pinocitose
Processo de ingestão de partículas pequenas dissolvidas em água;
O material a ser digerido fica no interior de uma vesícula denominada pinossomo.
Exocitose
É a expulsão de substâncias como a insulina por meio da fusão das vesículas com a membrana celular.
A exocitose é o processo pelo qual celular localizado em vesículas citoplasmáticas fundir com a membrana plasmática, libertando o seu conteúdo.
Vesículas secretoras: todas as substâncias passam através dos sacos de Golgi e quando atingem a face de dictiossomas trans sob a forma de vesículas secretoras são transportados para o seu destino de fora da célula, através da membrana citoplasmática por exocitose.
Tráfego Vesícula: Os aminoácidos que formam a estrutura primária de uma proteína, cadeias de polipeptídeos são ordenados em ribossomas que estão associados ao retículo endoplasmático rugoso. Polipéptidos passar para o tanque de retícula são sintetizados. Por vezes, a glicose e outros açúcares são adicionados ao polipéptido, enquanto no reservatório. Em seguida, eles seguem para o retículo endoplasmático liso onde são envolvidas por uma vesícula, no final de uma cisterna, sendo fechado por um pequeno pedaço de membrana do retículo. Esta vesícula resultante é chamado trânsito porque as moléculas polipeptídicas estão em trânsito entre o retículo e do Golgi. Quando vê sicula tráfego atinge o Golgi funde com a membrana de Golgi, esvaziando o seu conteúdo para dentro do compartimento de Golgi de sáculo.
Transporte Ativo
O transporte ativo é o que ocorre através da membrana celular com gasto de energia.
Nesse caso, o transporte de substâncias ocorre do local de menor para o de maior concentração. Ou seja, contra um gradiente de concentração.
Dentre as substâncias que podem ser transportadas ativamente através da membrana estão: íons sódio, potássio, ferro, hidrogênio, cálcio e alguns tipos de açúcares e de aminoácidos.
Esse gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons. O transporte ativo age como uma “porta giratória”. A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportadora (proteína da membrana) como uma enzima se liga ao substrato. A molécula transportadora gira e libera a molécula carregada no outro lado da membrana.
Gira, novamente, voltando à posição inicial. A bomba de sódio e potássio liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K+ e o libera na face interna. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise do ATP.
Tipos de Transporte Ativo
Transporte Ativo Primário
Transporte Ativo Secundário
Transporte em Bloco
No transporte ativo primário, a energia é derivada da quebra do ATP ou de outro composto de fosfato com energia. Um exemplo é a Bomba de Sódio e Potássio, que ocorre em todas as células do corpo.
Algumas proteínas presentes na membrana plasmática atuam como “bombas” de íons.
Nesse caso, capturam íons de sódio do citoplasma e transporta-os para fora da célula. Enquanto isso, também capturam íons de potássio do meio e transporta-os para o citoplasma.
Para cada três íons-sódio bombeados para fora da célula, apenas dois íons potássio são bombeados para o citoplasma.
A bomba de sódio e potássio ocorre de forma contínua e é fundamental para o funcionamento das células.
Funcionamento da Bomba de Sódio e Potássio
Já no transporte ativo secundário, também conhecido como transporte acoplado, não utiliza-se diretamente a energia metabólica do ATP e depende de proteínas transportadoras encontradas na membrana.
A energia para a realização desse tipo de transporte depende da energia gasta pela bomba de sódio e potássio.
A bomba de sódio e potássio gera diferentes concentrações destes íons entre os dois lados da membrana.
O sódio ao ser transportado para fora da célula durante o transporte primário, concentra-se nesta região. Esse gradiente representa armazenamento de energia.
Assim, o sódio estará sempre se deslocando para dentro da célula, pois seguirá a favor do seu gradiente de concentração.
Outras substâncias podem se aproveitar desse gradiente de concentração e serem transportadas juntamente com o sódio.Quando forem transportadas na mesma direção, chama-se co-transporte ou simporte. Quando ocorre na direção oposta, denomina-se contra-transporte ou antitransporte.
Agora, o transporte em bloco ocorre quando a células transferem grande quantidade de substâncias para dentro ou para fora do meio intracelular.
É característico por envolver alterações morfológicas na célula.
Essas alterações podem se dar por Endocitose ou Exocitose, ou seja, são transportes invertidos, enquanto uma leva pra dentro da célula, a outra expulsa da célula, como já foi detalhado anteriormente.
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Bibliografia:
- Eduardo de Robertis José Hib - De Robertis 
Bases da Biologia Celular e Molecular
- A Célula – 2° Edição.
- Introdução à Biologia Celular.
- https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito12.php
- https://www.todamateria.com.br/transporte-ativo

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