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RESUMO EXPANDIDO _ JIC JUR 2019 _ FAMILIAS PARALELAS _ FAMILIAS PLURAIS _ POLIAMOR E POLIAFETO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
 CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS 
 FACULDADE NACIONAL DE DIREITO 
 
 
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO 
 
Depois de preenchido, este formulário deverá ser enviado em versão PDF para o seguinte endereço 
eletrônico: pesquisa.direito.ufrj@gmail.com, com o assunto "INSCRIÇÃO JIC-JUR 2019". Para 
fins de elaboração do texto do resumo solicitado abaixo, os pesquisadores deverão verificar os 
critérios de seleção do trabalho no Edital da JIC-JUR 2019, disponível no site da FND/UFRJ, no 
menu PESQUISA / JIC-JUR. 
 
1. TÍTULO DO TRABALHO: 
 
As famílias paralelas e suas consequências jurídicas patrimoniais 
2. NOME DO GRUPO DE PESQUISA AO QUAL ESTÁ VINCULADO (Se for o caso): 
 
Grupos vulneráveis no direito privado: identidade, representação e judicialização 
 
3. INSTITUIÇÃO DE ENSINO ONDE A PESQUISA É REALIZADA: 
 
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro 
 
4. INDICAÇÃO DA AGÊNCIA DE FOMENTO DA PESQUISA (Se for o caso): 
 
Não se aplica 
 
5. NOME DO(S) ORIENTADOR(ES): 
 
Daniela Silva Fontoura de Barcellos 
 
6. RESUMO (DE 300 A 500 PALAVRAS): 
 
A presente pesquisa trata das repercussões jurídicas do reconhecimento das famílias paralelas e suas 
consequências na esfera patrimonial, notadamente nas situações de partilha, sucessões e de direito 
previdenciário. Com utilização da metodologia de análise do estado da arte, procuramos 
compreender o fenômeno da simultaneidade entre união estável e o casamento ou entre diversas 
uniões estáveis, a que a doutrina convencionou chamar de famílias paralelas. O tema tem relevo 
jurídico e social, pois se coloca como situação presente na sociedade brasileira e que não encontra 
regulamentação expressa na CRFB/88 ou na legislação infraconstitucional, além de gerar relevantes 
controvérsias no âmbito jurisprudencial. Conceituando, “as famílias paralelas também 
denominadas como famílias simultâneas, plúrimas, múltiplas ou por poliamorismo, consistem em 
circunstâncias em que alguém se coloca concomitantemente como componente de duas ou mais 
entidades familiares diversas entre si” (RUZYK, apud PEREIRA, 2006). De início, se busca a 
análise histórica do conceito de família, desde a indissolubilidade prevista pela Constituição 
Imperial, passando pela Lei do Divórcio até a previsão constitucional expressa da formação de 
família a partir da união estável e o pluralismo familiar reconhecido pelo STF no julgamento da 
ADPF 132, que tratou das uniões homoafetivas. Finalizado o estudo histórico, passa-se para a 
exposição e interpretação das diversas correntes que tratam sobre o tema: resumidamente, a primeira 
defende a inexistência de qualquer união estável, na ocorrência de pluralidade e simultaneidade de 
relações (DINIZ e STJ); a segunda advoga pela atribuição de status de união estável putativa, desde 
que presente o requisito da boa-fé (TARTUCE e TJRJ); já a terceira reconhece a validade jurídica 
de todas as uniões estáveis paralelas constituídas, desde que atendam aos requisitos da durabilidade, 
continuidade, publicidade e ânimo de constituir família (DIAS, SCHREIBER, GAGLIANO E 
PAMPLONA e julgados de alguns tribunais, como o TJRS, TJPE e o TRF-5). Entender a natureza 
jurídica (de união estável ou de concubinato) destas uniões que se formam em paralelo ao casamento 
ou união estável anterior é fundamental para analisar seus desdobramentos jurídicos. Assim, 
elegemos como objeto de estudo das consequências jurídicas advindas do eventual reconhecimento 
das famílias paralelas o benefício previdenciário de pensão por morte e a divisão de bens, chamada 
triação, e para isso serão analisados diversos julgados de tribunais em diferentes instâncias e regiões. 
Quanto à pensão por morte, é benefício devido aos presumidamente dependentes de falecido que 
ostentava a qualidade de segurado ao tempo da morte, situação em que se enquadram, em mesma 
categoria, o(s) companheiro(s) e o cônjuge. A questão que se coloca é a possibilidade jurídica de 
rateio da pensão havendo pluralidade de uniões estáveis ou simultaneidade entre esta e um 
casamento, tema que está em pauta de julgamento pelo plenário do STF (RE 1.045.273/SE), 
versando sobre o reconhecimento jurídico de união estáveis e uniões homoafetivas concomitantes e 
o consequente rateio de pensão por morte. Já na triação temos neologismo criado pelo 
Desembargador Rui Portanova para se referir à partilha de bens entre todos os integrantes das uniões 
estáveis concomitantes, semelhante ao que ocorre com a meação, mas envolvendo o companheiro 
que não integrava a relação afetiva originária, seja casamento ou união estável. 
 
7. PALAVRAS-CHAVE (DE 3 A 5): 
Grupos Vulneráveis; Famílias Paralelas; Famílias Simultâneas; União Estável; Casamento 
8. INDICAÇÃO DE RECURSO DE MÍDIA A SER UTILIZADO (Se for o caso): 
Apresentação de Slides – PowerPoint

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