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Extração de DNA da Mucosa Bucal

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC 
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
 TURMA – 6º SEMESTRE
DISCENTES
EXTRAÇÃO DE DNA DA MUCOSA BUCAL
JEQUIÉ-BA
SETEMBRO/2019
EXTRAÇÃO DE DNA DA MUCOSA BUCAL
Atividade apresentada ao Curso de Biomedicina 2019.2 da I unidade, como forma de avaliar o potencial do estudante e para obtenção de nota parcial na disciplina Genética Molecular, sendo a mesma avaliada pela docente Luciana Araújo.
 
JEQUIÉ-BA
SETEMBRO/2019
SUMÁRIO
Introdução .................................................................. 03 
Objetivo ........................................................................ 04
Material e Métodos ...................................................... 05
 
Resultados e Discussão ............................................. 06
Anexo ......................................................................... 07
Referências ............................................................... 08
INTRODUÇÃO
O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega toda a informação genética de um organismo. É formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice), composta por nucleotídeos. Todos os organismos vivos armazenam todas as informações genéticas codificadas e contidas nos ácidos nucléicos (DNA, ácido dioxirribonucleico). A molécula de DNA é conhecida como a molécula da hereditariedade, pois dentro dela estão contidas todas as informações genéticas das quais o novo indivíduo necessita para ser formado.
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OBJETIVO
A atividade realizada no laboratório de microbiologia teve como objetivo a extração de DNA da mucosa bucal, a fim de observa o material genético que quando em contato com o álcool sofre lise, deixando em pedaços o material genético.
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MATERIAL E MÉTODO
1 copo descartável
1 espátula de madeira
15 ml de solução de sacarose a 3% (1 colher de chá de açúcar em 100 ml de água).
Tubo de ensaio
Etanol absoluto gelado
Banho-maria a 60 °C
Estantes para tubos de ensaio
Caixa de isopor com gelo
1 ml detergente neutro diluído a 25% (1:4)
NaCl (sal de cozinha)
Extração do DNA - foi realizado uma raspagem na mucosa bucal e logo após foram colocadas a solução sem o detergente na boca e foram feitos bochechos por cerca de 30 segundos. Em seguida foi derramado o bochecho em um copo descartável, seguidamente mergulhando a espátula usada na raspagem da mucosa. Foram adicionados 500 μl (microlitro) de detergente neutro diluído a 255 e homogeneizar cuidadosamente, aquecendo no banho-maria a 60 °C por 10 minutos e resfriando dentro da caixa de isopor de gelo 5 minutos. E pra terminar, adicionar álcool gelado, pelas bodas do tubo lentamente, até alcançar pelo menos 1 cm de espessura.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
O DNA constitui os genes de todos os seres vivos, ele é um polímero constituído por macromoléculas que carregam as informações necessárias para a síntese de proteínas. Consiste de dois filamentos paralelos de nucleotídeos que se enrolam um em torno do outro, formando uma dupla hélice que se ligaria por pontes de hidrogênio entre as bases. 
A saliva pode ser utilizada como fonte eficiente de DNA para inúmeras técnicas laboratoriais, esse material pode ser coletado de maneira indolor e não-invasiva. 
De acordo com os resultados obtidos, indicaram que o DNA foi extraído com sucesso, pois foi possível notar uma pequena quantidade de molécula de DNA suspensa na solução. Porém não foi possível ver a dupla hélice, pois essa visualização requer aparelhos sofisticados, portanto o que se observa são milhares de fitas de DNA juntas. 
Ao adicionar o sal (NaCl) na solução, ele bloqueia a eletronegatividade do esqueleto fosfato-açúcar e favorece a aglomeração das moléculas de DNA, portanto o sal possibilitou a precipitação dos ácidos nucleicos em solução alcoólica.
Na adição de detergente há uma desestruturação nas moléculas de lipídeos presentes nas membranas celulares. Com a ruptura das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e dispersam-se na solução. A função de algumas dessas proteínas é manter o DNA enrolado num espiral. 
Ao aquecer a solução em banho-maria, a temperatura elevada (60°C) inativa as DNAses (enzimas que degradam o DNA) e auxilia a dissolução da membrana celular. 
Quando ocorre a adição de álcool gelado, percebe-se uma melhor visualização das moléculas de DNA. Isso é possível, pois o DNA é insolúvel em etanol (álcool etílico), quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado estiver o álcool, menos solúvel o DNA vai estar ocorrendo uma leve precipitação. 
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ANEXOS
 
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REFERÊNCIAS
DE ROBERTIS, E. M. F. & HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 3. ed., 2001.
JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia CELULAR e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 7. ed., 2000.
GRIFFITHS, A. J. F., et al. 2006. Introdução a Genética. Rio de Janeiro, ed. Guanabara Koogan, 8 ed., 2006.
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