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Cariótipo Humano Conjunto completo de cromossomos de um determinado organismo. Os cromossomos são separados em grupos de A a em ordem decrescente, de acordo com o tamanho e a posição do centrômero. É comum o uso de células que se dividem ativamente como os leucócitos, células da medula óssea e células meristemáticas de plantas. Os cromossomos são observados na metáfase ou prometáfase da mitose após a divisão ser interrompida com a administação de colchicina. Estão no seu grau máximo de espiralização. Grupo A: Metacênticros do 1 ao 3. Grupo B: Submetacêntricos do 4 ao 5. Grupo C: Submetacêntricos do 6 ao 12 e o X. Grupo D: Acrometacêntricos do 13 ao 15. Grupo E: Submetacêntricos do 16 ao 18. Grupo F: Metacêntricos do 19 ao 20. Grupo G: Acrometacêntricos 21, 22 e Y. História 1956: Estabelecimento do número de cromossomos na célula humana. 1959: Descoberta a causa de algumas síndromes: Síndrome de Down ou Trissomia do 21 Cariótipo Humano Conjunto completo de cromossomos de um determinado Os cromossomos são separados em grupos de A a G, em ordem decrescente, de acordo com o tamanho e a É comum o uso de células que se dividem ativamente como os leucócitos, células da medula óssea e células Os cromossomos são observados na metáfase ou prometáfase da mitose após a divisão ser interrompida Estão no seu grau máximo de espiralização. Submetacêntricos do 6 ao 12 e o X. Acrometacêntricos do 13 ao 15. Submetacêntricos do 16 ao 18. Estabelecimento do número de cromossomos na s síndromes: Síndrome de Down ou Trissomia do 21 – 47,XY,+21 Síndrome de Klinefelter (trissomia dos cromossomos sexuais) – 47, XXY Síndrome de Turner – 45, X 1960: Publicado o método para a preparação de cromossomos a partir de linfócitos. Descritas mais duas trissomias autossômicas do grupo D e E, depois identifcadas como trissomia do 13 (Síndrome de Patau) e do 18 (Síndrome de Edwards). Além disso, foi descrito o cromossomo Philadelphia na leucemia mieloide crônica. Cromossomo Filadélfia: É o 9 com adição de um pedaço do 22 por translocação. 1963: Observada a primeira síndrome por deleção, chamada de Cri-Du-Chat. 1964/1965: Descoberta de um aumento, geneticamente determinado, de instabilidade cromossômica na anemia de Fanconi e na Síndrome de Bloom. 1968/1970: Introduzidas as técnicas de bandeamento cromossômico, que permitiram a identificação inequívoca de todos os cromosso 1975: Introduzidos os métodos de alta resolução. Biologia Molecular Júlia Morais de Moura Síndrome de Klinefelter (trissomia dos cromossomos 45, X Publicado o método para a preparação de cromossomos a partir de linfócitos. Descritas mais duas trissomias autossômicas do grupo D e E, depois identifcadas como trissomia do 13 (Síndrome de Patau) e do 18 (Síndrome de Edwards). Além disso, foi descrito cromossomo Philadelphia na leucemia mieloide Cromossomo Filadélfia: É o 9 com adição de um pedaço do 22 por translocação. Observada a primeira síndrome por deleção, Chat. Descoberta de um aumento, geneticamente determinado, de instabilidade cromossômica na anemia de Fanconi e na Síndrome de Bloom. Introduzidas as técnicas de bandeamento cromossômico, que permitiram a identificação inequívoca de todos os cromossomos humanos. os os métodos de alta resolução. Júlia Morais de Moura – 143 (2019.2) 03/09/19 Prof. Sônia Middleton Júlia Morais marca 2 1980: Introduzidos os métodos de hibridização in situ não-radioativa: “chromosome painting”. Técnicas de Análise Bandeamento G: Procedimento padrão para identificar cromossomos. Trata-se os cromossomos com tripsina, para desnaturar as proteínas, e é usado um corante “giemsa”. Cada par de cromossomos se cora em um padrão típico de bandas claras e escuras. Bandeamento Q: É usado uma coloração com quinacrina mostarda e é feito um exame com miscroscópio de fluorescência. Cada par de cromossomos cora-se num padrão típico de bandas brilhantes (corresponde as bandas G escuras) e opacas. Bandeamento C: Os centrômeros e outras regiões de heterocromatina (condensada) são corados. Bandeamento de Alta Resolução: técnicas G para corar cromossomos em prometáfase. 1980: Introduzidos os métodos de hibridização in situ Procedimento padrão para identificar os cromossomos com tripsina, para desnaturar as proteínas, e é usado um corante “giemsa”. Cada par de cromossomos se cora em um padrão típico de bandas claras e escuras. É usado uma coloração com mostarda e é feito um exame com miscroscópio de fluorescência. Cada par de se num padrão típico de bandas brilhantes (corresponde as bandas G escuras) e opacas. Os centrômeros e outras regiões de da) são corados. Bandeamento de Alta Resolução: Utilização das técnicas G para corar cromossomos em prometáfase. Técnica de Hibridização in situ com Fluorescência (FISH): Permite a localização precisa de uma sequência gênica em um cromossomo, utilizand Essa técnica foi aprimorada pelo desenvolvimento da coloração cromossômica. Morfologia Cromossômica Cada cromossomo funcional tem um centrômero, no qual se ligam as fibras do fuso e dois telômeros que estabilizam o cromossomo. Os cromossomos apresentam duas cro pelo centrômeros, o qual os divide em dois braços. A partir da posição dos centrômeros podemos classifica los quanto suas formas: Metacêntrico: Centrômero está no meio e os dois braços tem o mesmo tamanho. Submetacêntrico: Centrômero não está exatamente no meio, temos a formação de um braço longo (q) e um braço curto (p). Acrocêntrico: Centrômero está próximo a uma ponta, produzindo um braço longo e uma protuberância, ou satélite, na outro ponta. Telocêtrico: Centrômero está na ponta do cromossomo ou muito próximo dela. humana. Técnica de Hibridização in situ com Fluorescência Permite a localização precisa de uma sequência gênica em um cromossomo, utilizando sondas de DNA. Essa técnica foi aprimorada pelo desenvolvimento da coloração cromossômica. Morfologia Cromossômica Cada cromossomo funcional tem um centrômero, no qual se ligam as fibras do fuso e dois telômeros que estabilizam o cromossomo. cromossomos apresentam duas cromátides unidas pelo centrômeros, o qual os divide em dois braços. A partir da posição dos centrômeros podemos classifica- los quanto suas formas: Centrômero está no meio e os dois braços tem o mesmo tamanho. Centrômero não está exatamente no meio, temos a formação de um braço longo (q) e um Centrômero está próximo a uma ponta, produzindo um braço longo e uma protuberância, ou satélite, na outro ponta. ntrômero está na ponta do cromossomo ou muito próximo dela. Não existem na espécie Júlia Morais marca 2 Quando Solicitar Exame de Cariótipo Casos de retardo mental. Suspeita de síndromes genéticas. Baixa estatura em meninas. Pais de portadores de anomalias estruturais. Casais estéreis. Genitália ambígua. Como Solicitar Exame de Cariótico Fazer uma anamnese do caso, apontados as principais alterações observadas. Indicar, sempre que possível, a síndrome suspeitada. No caso de suspeita de sítio frágil de X, solicitar citogenética específica. Se a síndrome estiver associada a alguma microanomalia cromossômica, solicitar citogenética de alta-resolução. Notação do Cariótipo 1. Número total de cromossomos. 2. Colocar vírgula.3. Especificar os cromossomos sexuais. 46, XX ou 46, XY 69, XXX 47, XXY – Síndrome de Klinefelter 45, X – Síndrome de Turner Se houver alguma alteração: 1. Colocar outra vírgula. 2. Especificar alteração. 47, XX, +21 – Síndrome de Down 45, XY, -7 – Monossomia do 7 46, XX, t21q13q Júlia Morais marca 2
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