das relações ne las vividas. É, como consequência dis so, a seleção intencional de
conteúdos, saberes e conhecimentos. O currículo, portanto, expressa um caminho
de seleção de conteúdos que traz consigo, inexoravelmente, intencionalidades e
metodologias. Conteúdo e método, do ponto de vista f ilosófico, não se separam.
Portanto, quando temos a p erspectiva de p romover o acesso ao conhecimento,
invariavelmente, há uma intencionalidade que definiu a escolha des se conteúdo
ou conhecimento, bem como a forma como poderá ser apropriado. Claro é que
existe uma diferença conceitual e ntre conteúdo e conhecimento, concebendo que
o co nteúdo é o recorte histórico, geográfico, f ilos ófico, m atemático, entre outros
recortes das ciências de referência que, n a totalidade, no s dão a co mplexidade
do conhecimento. Para este momento, contudo, vale destacar que o acesso à
complexidade do conhecimento pode ser oportunizado pe lo uso das tecnolo gias
como instrumento de pesquisa e de referenciais que possibilite problematizações
acerca dos saberes que já adquirimos sobre um ou outro campo de conhecimento.
Portanto, se estudamos até aqui o contexto da formação do aluno
trabalhador, vale ainda ressa ltar que as tecnologias como recu rso d e fo rmação
presencial, semipresencial ou a distância são ferramentas pedagógicas
fundamentais do p onto de vista social. Is so porque milhares de adultos, cujo
acesso e oportunidades lhes dificultaram a continuidade dos estudos, foram
beneficiados com esta ferramenta. Portanto, nesta perspectiva, vale destacar que,
dentro de nossas problematizações, o uso da s tecnologias deve ser co ncebido
indo ao encontro das necessidades fundamentais de quem procura uma fo rmação
inicial ou continuada. A fim de ir ao encontro des sa abordagem conceitual,
problematizadora, emancipadora de ace sso ao conhecimento, tendo no uso da s
tecnologias um recurso peda gógico, um meio – não um fim –, optamos por
caminhar no sentido de que o acesso ao conhecimento se dá de forma complexa,
não linear, sobretudo, na perspectiva interdisciplinar. Isto posto, os temas das
aulas trarão aspectos conceituais da abordagem do conteúdo e d o con hecimento,
bem como abordagens metodológicas, referenciando elementos da Metodologia
Ativa.
TEMA 1 – POR QUE PARTIR DA AB ORDAGEM “COMPLEXA”? QUAL SUA
RELAÇÃO (OU NÃO) COM AS METODOLOGIAS ATIVAS?
Na med ida em que o título se apresenta como perguntas, podemos inferir
que a abordagem da complexidade nos apresenta a perspectiva da