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Caderno do Professor - Educação Física - 6 Ano - vol 1

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5a SÉRIE 6oANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Caderno do Professor
Volume 1
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens
5 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 15 SERIE 6ANO_EDFIS_CP.indd 1 11/6/13 8:35 AM11/6/13 8:35 AM11/6/13 8:35 AM11/6/13 8:35 AM11/6/13 8:35 AM
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR 
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
5a SÉRIE/6o ANO
VOLUME 1
Nova edição
2014-2017
governo do estado de são paulo
secretaria da educação
São Paulo
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 1 29/10/13 19:00
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e 
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta 
Coordenadora de Gestão da 
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de 
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação, 
Monitoramento e Avaliação 
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e 
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e 
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o 
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Senhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que 
permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula 
de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com 
os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação 
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste 
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização 
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações 
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca 
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso 
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb. 
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São 
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades 
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, 
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade 
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas 
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam 
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a 
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico. 
Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu 
trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar 
e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história. 
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 2 29/10/13 19:00
Senhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que 
permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula 
de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com 
os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação 
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste 
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização 
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações 
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca 
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso 
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb. 
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São 
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades 
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, 
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade 
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas 
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam 
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a 
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico. 
Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu 
trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar 
e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história. 
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 3 29/10/13 19:00
Sumário
orientação sobre os conteúdos do volume 5
Tema 1 – Jogo e esporte – competição e cooperação 7
Situação de Aprendizagem 1 – Os jogos de ontem e os jogos de hoje 10
Situação de Aprendizagem 2 – Jogos cooperativos 14 
Situação de Aprendizagem 3 – Jogos pré-desportivos 15
Situação de Aprendizagem 4 – Esporte coletivo: princípios gerais 18
Atividade Avaliadora 21
Proposta de Situações de Recuperação 22
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 24
Tema 2 – organismo humano, movimento e saúde – capacidades físicas: noções gerais 
(agilidade, velocidade e flexibilidade) e a importância do alongamento e do aquecimento 25
Situação de Aprendizagem 5 – Todos somos capazes 27
Atividade Avaliadora 31
Proposta de Situações de Recuperação 31
Recursos para ampliar a perspectivado professor e do aluno para a compreensão do tema 32
Tema 3 – Esporte – modalidade coletiva: futsal 33
Situação de Aprendizagem 6 – Descobrindo novas possibilidades com o futsal 37
Situação de Aprendizagem 7 – A desconstrução e a reconstrução do futsal 40
Atividade Avaliadora 46
Proposta de Situações de Recuperação 46
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 48
Tema 4 – organismo humano, movimento e saúde – capacidades físicas: noções gerais 
(força e resistência) e a importância da postura adequada 50
Situação de Aprendizagem 8 – Fazendo força 53
Situação de Aprendizagem 9 – Aguenta, coração! 56
Situação de Aprendizagem 10 – Atenção à postura 59
Atividade Avaliadora 62
Proposta de Situações de Recuperação 62
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 65
Quadro de conteúdos do Ensino Fundamental – Anos Finais 66
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 4 29/10/13 19:00
5
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
Por Cultura de movimento entende-se o conjunto de significados, sentidos, símbolos e códigos que 
se produzem e reproduzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças e atividades rítmicas, lutas, gi-
násticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se-Movimentar dos 
sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros.
O Se-movimentar é a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma Cultura de Movimen-
to; é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações, 
conhecimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações sociocul-
turais e de seus desejos.
oriEnTAção SobrE oS ConTEúdoS do VoLumE
Até a 4a série/5o ano do Ensino Fundamen-
tal os alunos vivenciaram um amplo conjunto 
de experiências de Se-Movimentar, acumula-
ram informações e conhecimentos sobre jogo, 
esporte, ginástica, luta e atividade rítmica 
etc., decorrentes não só da participação nas 
aulas de Educação Física, mas do contato 
com as mídias e com a Cultura de Movimen-
to dos grupos socioculturais a que se vincu-
lam (família, amigos, comunidade local etc.). 
Agora, entre a 5a série/6o ano e a 8a série/9o 
ano, trata-se de evidenciar os significados, os 
sentidos e as intencionalidades presentes em 
tais experiên cias, cotejando-os com os signifi-
cados, os sentidos e as intencionalidades pre-
sentes nas codificações das culturas esportiva, 
lúdica, gímnica, rítmica e das lutas.
Assim, pretende-se que as Situações de 
Aprendizagem aqui sugeridas para os temas 
“Jogo e esporte”, “Esporte coletivo: futsal” 
e “Organismo humano, movimento e saúde” 
possibilitem que os alunos diversifiquem, sis-
tematizem e aprofundem suas experiências 
do Se-Movimentar no âmbito das culturas 
lúdica e esportiva, tanto para proporcionar 
novas experiências de Se-Movimentar, per-
mitindo aos alunos estabelecer novas signi-
ficações, como para ressignificar experiências 
já vivenciadas. Espera-se que o enfoque ado-
tado para o desenvolvimento dos conteúdos 
deste volume seja compatível com as inten-
cionalidades do projeto político-pedagógico 
de cada escola.
No primeiro tema, “Jogo e esporte”, a re-
lação entre esses dois elementos culturais será 
abordada, com ênfase na transição do jogo 
para o esporte, partindo de jogos populares, 
transitando pelos jogos cooperativos e pré-
desportivos, até chegar aos princípios gerais 
do esporte coletivo. Pretende-se que os alu-
nos diferenciem os tipos de jogos e seus signi-
ficados socioculturais, bem como percebam 
as diferenças básicas entre jogo e esporte. 
No tema “Organismo humano, movi-
mento e saúde”, a ênfase estará na com-
preensão inicial sobre algumas capacidades 
físicas necessárias para a prática de várias 
manifestações da Cultura de Movimento e 
sobre a importância do alongamento e do 
aquecimento prévios, que são conteúdos im-
portantes para promover o acesso e a parti-
cipação dos alunos em algumas experiências 
de Se-Movimentar. Pretende-se que os alu-
nos identifiquem a presença das capacida-
des físicas nas manifestações da Cultura de 
Movimento, reconhecendo sua importância 
para uma participação mais qualificada em 
tais manifestações. 
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 5 29/10/13 19:00
6
As estratégias escolhidas – que incluem 
a realização de gestos, movimentos, par-
ticipação em jogos, encenações, busca de 
informações, análise de vídeos, entrevistas, 
análise de dados, vivência de exercícios, dis-
cussões em grupo, elaboração e adaptação 
de jogos, circuitos etc. – procuram ampliar 
as possibilidades de aprendizagem e com-
preensão dos alunos no âmbito da Cultura 
de Movimento. 
A avaliação é proposta de modo integra-
do ao processo de ensino e aprendizagem, 
sem se restringir a procedimentos isolados e 
formais (como uma prova, por exemplo). Su-
gere-se privilegiar a proposição de Ativida-
des Avaliadoras que, integradas ao percurso 
da aprendizagem, favoreçam a elaboração de 
sínteses relacionadas aos temas e conteúdos 
abordados e a aplicação, em situações-pro-
blema, das habilidades e competências pre-
tendidas aos alunos.
As Atividades Avaliadoras devem favo-
recer a geração, por parte dos alunos, de 
informações ou indícios, qualitativos e quan-
titativos, verbais e não verbais, que serão in-
terpretados pelo professor, nos termos das 
competências e habilidades em relação aos 
conteúdos. Nesse sentido, o professor pode 
valer-se de observações sistemáticas sobre 
interesse, participação e capacidade de coo-
peração por parte do aluno, autoavaliação, 
trabalhos e provas escritas, resolução de 
situa ções-problema, elaboração e apresenta-
ção de situações táticas nos esportes, drama-
tizações, entre outros recursos.
Por fim, é importante lembrar que a avalia-
ção não tem como finalidade primeira atribuir 
conceitos e notas aos alunos, mas conscientizá-
-los sobre suas aprendizagens, assim como pro-
blematizar e aperfeiçoar a prática pedagógica 
para que essas competências sejam atingidas. 
A quadra é o tradicional espaço da aula 
de Educação Física, mas algumas Situações 
de Aprendizagem aqui sugeridas poderão ser 
desenvolvidas no espaço da sala de aula, no 
pátio externo, na biblioteca, na sala de infor-
mática ou de vídeo, bem como em espaços da 
comunidade local, desde que compatíveis com 
as atividades programadas. Algumas etapas 
também podem ser realizadas pelos alunos 
como atividade extra-aula (pesquisas, produ-
ção de textos etc.). 
As Situações de Aprendizagem aqui pro-
postas também poderão ser enriquecidas com 
leitura de textos (adequados ao nível do Ensi-
no Fundamental) e exibição de filmes relacio-
nados aos temas.
Este Caderno foi elaborado para servir 
de apoio ao trabalho pedagógico cotidiano 
com a 5a série/6o ano do Ensino Fundamen-
tal. As orientações e sugestões a seguir têm 
a intenção de oferecer subsídios para o de-
senvolvimento dos temas apresentados. Não 
pretendem apresentar as Situações de Apren-
dizagem como as únicas a serem realizadas, 
nem restringir a criatividade do professor 
para outras atividades ou variações de abor-
dagem dos mesmos temas.
Isso posto, professor, bom trabalho!
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 6 29/10/13 19:00
7
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
A relação entre jogo e esporte será desta-
cada no início deste ciclo de escolarização, 
possibilitando aos alunos a compreensão de 
que o esporte existente hoje, presente nas mí-
dias, organizado em federações, com regras 
universais, não existiu sempre e nem da mes-
ma forma. Sabe-se que o esporte moderno 
surgiu no século XVIII, a partir da trans-
formação de jogos populares realizados com 
outros significados, tais como celebrações 
públicas, festas de colheita, comemorações e 
rituais de passagem. Em razão da rápida in-
dustrialização e urbanização vivenciadas nos 
séculos XIX e XX, a burguesia e as classes 
médias emergentes apropriaram-sede vários 
desses jogos populares ou criaram outras 
modalidades. Esse foi o momento em que 
muitas federações esportivas nacionais fo-
ram criadas. Logo, o esporte tornou-se hege-
mônico na Cultura de Movimento em todo o 
mundo. Durante o século XX, o esporte ser-
viu como demonstração de poder político de 
determinados países. Atualmente, é um dos 
principais fenômenos econômicos do mundo, 
sendo responsável por grande mobilização de 
pessoas e de dinheiro e alvo importante dos 
interesses midiáticos.
Segundo Bracht (2005), o esporte pode ser 
compreendido a partir de um esquema dual, 
sendo tomado tanto como prática de alto 
rendimento (ou espetáculo) quanto como 
atividade de lazer. Segundo o autor, se o es-
porte de rendimento ou espetáculo relacio-
na-se com o esporte como lazer, por meio de 
seus ídolos e das transmissões televisivas, não 
deveria, contudo, influenciar apenas no sen-
tido de apreciação do espetáculo esportivo. 
O esporte como atividade de lazer é um 
direito de todos os cidadãos, e as aulas de 
Educação Física podem contribuir para a 
afirmação desse direito à medida que pos-
TEmA 1 – Jogo E ESporTE – 
CompETição E CoopErAção
sibilitam aos alunos entender seus códigos, 
praticar as várias modalidades esportivas e 
atuar de modo ativo diante desse patrimô-
nio cultural. 
O fato de alguns jogos terem se transfor-
mado em esportes com regras mais rígidas não 
quer dizer que não possam ser praticados com 
variados significados e intencionalidades. Os 
alunos de 1a série/2o ano a 4a série/5o ano, nas 
aulas de Educação Física e mesmo fora delas, 
em seus bairros, grupos sociais e familiares, ti-
veram a oportunidade de praticar vários tipos 
de jogos. Neste momento da escolarização, 
pretende-se partir desse acervo cultural de jo-
gos, valorizando-os inicialmente e, em seguida, 
mostrar a organização da cultura esportiva. 
A sequência proposta neste Caderno con-
sidera que os jogos populares não são expres-
sões menos importantes que os esportes ou 
outros conteúdos da Cultura de Movimento, 
mas se constituem em uma manifestação cul-
tural em seus variados contextos, reunindo 
pessoas e contribuindo para a socialização e a 
preservação de tradições.
Posteriormente, serão abordados os jo-
gos cooperativos, com a intenção de rever 
e discutir a competitividade exacerbada 
na prática de jogos e esportes. Pretende-se 
mostrar que é plenamente possível tratar 
os jogos valorizando a cooperação entre os 
alunos, reafirmando que o jogar contra im-
plica necessariamente o jogar com, e que não 
é necessário “destruir” o oponente para se 
jogar com prazer. 
A questão da cooperação mostra-se re-
levante em um momento em que os valores 
individuais parecem ser colocados acima dos 
coletivos e que se deve vencer (em todas as 
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 7 29/10/13 19:00
8
situações da vida) a qualquer custo, fazendo 
que os fins justifiquem os meios. A própria 
prática esportiva, em qualquer nível e em 
todos os contextos, está hoje impregnada de 
valores competitivos, com algumas manifesta-
ções exacerbadas.
Em seguida, serão abordados os jogos 
pré-desportivos, com a intenção de mostrar 
a maior organização em termos de regras e 
procedimentos, característica dos esportes 
contemporâneos. Esses jogos, que estão a 
meio caminho entre os jogos populares tradi-
cionais e a organização das modalidades es-
portivas, são tomados em muitas aulas como 
fins e também como meios para a prática das 
modalidades do esporte coletivo, tratada em 
outros volumes.
Finalmente, serão abordados os princí-
pios gerais do esporte coletivo, enfatizando 
que as várias modalidades coletivas apresen-
tam semelhanças estruturais, que permitem 
incluir em uma mesma categoria o basquete-
bol, o handebol, o futebol, o futsal, o voleibol 
e outras. Nessas modalidades, a circulação 
de bola para fazê-la alcançar o alvo é um 
requisito necessário; em todas, há a neces-
sidade de organização da defesa para me-
lhor proteção do alvo e, ao mesmo tempo, 
a organização do ataque a fim de otimizar as 
chances de ponto por parte da equipe. Essa di-
mensão do esporte, em todas as suas vertentes, 
possibilidades e significados, será alvo de abor-
dagem nas aulas de Educação Física em outros 
volumes, incluindo as do Ensino Médio.
É importante ressaltar também que não se 
pretende esgotar essa temática neste Caderno, 
em tão poucas aulas. Tanto os jogos, em suas 
várias formas e com seus diferentes significa-
dos, quanto as formatações do esporte serão 
abordados outras vezes ao longo do ciclo de 
escolarização.
Figura 1 – Ponte de corda.
Exemplo de jogo cooperativo
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book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 8book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 8book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 8book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 8book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 8book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 8book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 8 29/10/13 19:0029/10/13 19:0029/10/13 19:0029/10/13 19:0029/10/13 19:00
9
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
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Figura 2 – Basquetebol.
Algumas modalidades esportivas que podem ser reunidas sob o conceito de esporte coletivo
possibilidades interdisciplinares
Professor, o tema “Jogo e esporte” poderá ser desenvolvido de modo integrado com as disciplinas 
de História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa e Língua Estrangeira, na medida em que envolvem 
conteúdos relacionados às manifestações culturais de diferentes contextos, regiões e épocas. Con-
verse com os professores responsáveis por essas disciplinas em sua escola. Essa iniciativa facilitará a 
compreensão dos conteúdos de forma mais global e integrada pelos alunos.
Figura 3 – Voleibol.
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book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 9 29/10/13 19:00
10
SITuAçãO DE APRENDIzAGEM 1 
OS JOGOS DE ONTEM E OS JOGOS DE HOJE
Os alunos vivenciarão jogos já conhecidos por eles e também jogos propostos por familiares.
Conteúdo e temas: jogos populares e seu contexto.
Competências e habilidades: identificar diferentes tipos de jogos e reconhecer seus significados sociocul-
turais; valorizar jogos tradicionais da comunidade e do país. 
Sugestão de recursos: computador com acesso à internet; canetas; lápis coloridos; folhas de papel sulfite.
desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 1
Professor, antes de iniciar a Etapa 1, 
você poderá trabalhar as atividades 
a seguir. Assim, os alunos poderão 
abordar alguns conhecimentos pré-
vios, o que auxiliará no desenvolvimento desta 
Situação de Aprendizagem.
Agora, vamos tratar de um tema muito po-
pular: o jogo! Você vai aprender que os jogos 
populares existem há muito tempo e perceber 
que o esporte a que você assiste hoje, na tele-
visão ou ao vivo, nem sempre foi jogado dessa 
maneira. Vai ver também que, em alguns tipos 
de jogo, não há vencedores nem perdedores, 
há pessoas que cooperam entre si e todos ga-
nham. Mas, para começo de conversa...
1. Quais os jogos que você conhece?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno consiga relacionar 
alguns jogos que, tradicionalmente, são praticados pelas 
crianças e jovens, como taco, queimada, amarelinha etc.
2. Entre estes, qual você joga com mais fre-
quência? Onde? Com quem?
Resposta pessoal.
Você já se perguntou como foi a infância dos Você já se perguntou como foi a infância dos V
seus pais e avós? Será que eles brincavam das 
mesmas coisas que você brinca? Que tal 
descobrir?
Resposta pessoal.
Etapa 1 – Valorizando os jogos populares 
Organize os alunos em grupos, formados 
preferencialmente por meninos e meninas, e 
peça-lhes que apresentem os jogos que mais 
gostam. Vivencie pelo menos um dos jogos 
propostos por grupo, com toda a turma, de 
acordo com as condições (material e espaço) 
disponíveis.
Etapa 2 – relembrando os jogos populares
Solicite aos alunos que entrevis-
tem adultos de diversas faixas etá-
rias (pais, avós, tios, conhecidos de 
seus familiares, moradores antigosdo bairro). Para isso, você pode trabalhar a 
atividade “Pesquisa de campo”, do Caderno 
do Aluno.
Vamos descobrir como e o que jogavam 
as pessoas mais velhas? Que tal entrevistar 
alguns parentes (avós, pais, tios), vizinhos ou 
amigos da família? 
Veja, a seguir, algumas perguntas que você 
pode fazer a eles. Inclua outras perguntas, se 
achar que deve, sobre algum assunto de seu 
interesse ou curiosidade. 
Anote as respostas para depois compa-
rá-las com as dos seus amigos. Verifique os 
diferentes tipos de jogos que as pessoas prati-
cavam em outras épocas, o que elas faziam e o 
que você também faz.
11
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
Sugestões de perguntas para a entrevista:
1. Você se incomodaria de me dizer a sua idade?
2. O que você jogava quando tinha a mi-
nha idade? (Fale a sua idade para os 
entrevistados.)
3. Quantas pessoas participavam desse jogo?
4. Em que local era praticado?
5. Que material era necessário?
6. Com quem você aprendeu o jogo?
7. Como ele era jogado?
8. Quais eram as suas regras?
9. Outra pergunta (se você desejar fazê-la).
Registre as respostas no quadro a seguir:
perguntas respostas
idade
nome do jogo
no de participantes
Local de jogo
material necessário
Quem ensinou o jogo
o jogo
As principais regras do jogo
outra pergunta
Responda às questões a seguir, tendo como 
base os dados que você conseguiu nas entrevistas:
1. Os jogos variam de acordo com a idade das 
pessoas? Explique.
O objetivo da pesquisa é estabelecer comparações entre di-
ferentes jogos praticados em outras épocas. Espera-se que 
os alunos consigam perceber que os jogos variam de acordo 
com a idade e que, quanto mais velho o entrevistado, maior a 
probabilidade de encontrarem jogos populares e brinquedos 
confeccionados por eles, pois os brinquedos industrializados 
(e os jogos eletrônicos) eram muito caros e menos frequentes.
2. Onde essas pessoas jogavam? Você também 
pratica seus jogos nesses lugares?
Espera-se que os alunos percebam que as condições para 
a prática foram mudando em razão da urbanização – me-
nos espaços nas ruas, menos práticas em ambientes abertos 
(praças e campos), preocupação com a violência e o trânsi-
to, entre outras possibilidades de resposta, podendo apontar 
que suas práticas, hoje, estão mais voltadas para espaços em 
condomínios, clubes, quintais das casas, shoppings e outros 
ambientes com maior controle da segurança. 
3. Dos jogos citados, você ficou com vontade 
de jogar algum que não conhecia? Qual? 
Por quê?
Resposta pessoal.
Etapa 3 – Vivenciando os jogos populares
Os jogos serão apresentados pelos 
alunos e vivenciados por todos. Dis-
cuta com eles o contexto histórico, 
as intencionalidades presentes, os 
significados específicos e os valores envolvidos 
em cada jogo. Agora, professor, solicite a algum 
aluno que registre (desenhe) algumas das situa-
ções vivenciadas em cada jogo, gerando um 
grande painel de jogos populares apontados 
pela turma, como proposto no Caderno do Alu-
no, na “Lição de Casa”.
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12
Preparando um painel de jogos populares
Depois de vivenciar os jogos escolhi-
dos por você, seus colegas e seu professor, 
chegou a hora de visualizar os vários jogos 
populares e, então, confeccionar um painel. 
Você pode desenhar, recortar figuras, captar 
imagens da internet, fazer composições e 
tudo o mais que a sua criatividade permitir. 
Leve esse material para a escola, onde rece-
berá orientações para a confecção do pai-
nel. Se possível, fotografe o painel quando 
estiver pronto.
Professor, retomando o Caderno do Alu-
no, proponha aos alunos o seguinte desafio.
desafio!
brincadeiras de infância
Vamos ver quantas brincadeiras e jogos você conhece.
Observe atentamente a charge (ilustração em forma de sátira, valendo-se de caricaturas) de jogos e 
brincadeiras populares apresentada a seguir. Seu desafio é nomear o maior número possível de jogos e brin-
cadeiras, a partir do que vivenciou em aula, em casa ou dos resultados das entrevistas.
Liste o nome dos jogos e brincadeiras que você conseguir identificar.
1. Beijo, abraço e aperto de mão 4. Pular corda (foguinho) 7. Taco (bétis) 10. Pula-sela
2. Queimada 5. Pega-pega 8. Esconde-esconde 11. Passa anel
3. Amarelinha 6. Elástico 9. Cabra-cega
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13
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
Observe a imagem a seguir e responda: 
Brincadeiras de criança, de 1560: o quadro de Pieter Bruegel (1525-1569) apresenta várias brincadeiras e jogos típi-
cos da época, muitos ainda existentes na atualidade (óleo sobre tela, 118 cm × 161 cm). Acervo Kunsthistorisches 
Museum, Viena.
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a) Embora o quadro se chame Brincadeiras 
de criança, são apenas crianças que estão 
brincando? 
Espera-se que o aluno identifique jovens e adultos partici-
pando dos jogos.
b) As brincadeiras do quadro de Pieter 
Bruegel são semelhantes às da charge da 
página anterior? Elas se parecem com as 
que você costuma brincar? Explique em 
que elas são semelhantes. 
Espera-se que o aluno responda que as brincadeiras do qua-
dro são semelhantes às da charge e que alguns jogos tam-
bém são praticados por ele.
c) Você conhece alguma brincadeira que os 
adultos também costumam brincar? Qual?
Resposta pessoal.
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14
desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 2
Etapa 1 – pega-pega com bola salvadora
Distribua os alunos por toda a quadra ou 
pátio. Escolha um para atuar como pegador e 
outro para ser o salvador que começará com a 
posse da bola. Enquanto o primeiro tenta pe-
gar os alunos, tocando-os, quem estiver com a 
bola não poderá ser pego. A bola deverá ser 
passada rapidamente entre todos, na tentativa 
de salvar os alunos do pegador. Quem for pego 
passará a ser o pegador. Conforme o desenvol-
vimento do jogo e de acordo com a facilida-
de do pegador para tocar os colegas, poderão 
ser introduzidas mais bolas no jogo, gerando 
dinâmicas cooperativas para que todos sejam 
salvos. A intenção é que os alunos cooperem 
entre si, fazendo a bola “correr” mais que o pe-
gador e, assim, salvando os colegas antes que 
estes sejam pegos. Discuta com os alunos os 
valores envolvidos na dinâmica, bem como as 
estratégias por eles utilizadas.
Etapa 2 – Jogo de rebatida
O objetivo do jogo é rebater a bola e ocu-
par as bases. Ao redor de uma quadra de 
voleibol, ou equivalente, marque as bases 
numeradas (com um giz, desenhe círculos 
com aproximadamente 1 metro de diâmetro, 
com os números ao centro). Solicite aos alu-
nos que, em duplas, ocupem as bases (dese-
nhe uma base para cada dupla). uma dupla 
começa como lançador e rebatedor no centro 
da quadra, com bola e bastão (ou um cabo de 
vassoura). O jogo tem início com o lançador 
arremessando a bola para que o rebatedor 
faça a rebatida. Quando isso ocorre, o reba-
tedor grita o número de uma das bases. A 
dupla que estiver na base do número chama-
do deve buscar a bola rebatida e, de posse 
dela, entrar em qualquer uma das bases. En-
quanto isso, todas as duplas devem trocar de 
base simultânea e aleatoriamente, inclusive 
o lançador e o rebatedor. A dupla que ficar 
sem base passa a ser o próximo par de lança-
dor e rebatedor. 
Caso seja necessário, pode ser combinado 
que cada aluno deverá passar pela condição de 
lançador e rebatedor, que cada rebatedor terá 
determinada quantidade de tentativas para 
rebater (três, por exemplo) e que o bastão de-
verá ser deixado no solo pelo aluno logo após 
realizar a rebatida.
Pode haver variações: peça que as duplas cor-
ram de mãos dadas, com exceção da dupla cha-
mada para buscar a bola; substitua a rebatida 
com o bastão por um chute ao gol, arremesso à 
cesta ou lançamento a um alvo; após a rebatida, 
e antes de entrar em uma nova base, peça aos 
SITuAçãO DE APRENDIzAGEM 2 
JOGOSCOOPERATIVOS
Os alunos vivenciarão jogos com situações de competição e com certa semelhança ao esporte, 
mas com ênfase na cooperação.
Conteúdo e temas: jogo e esporte: competição e cooperação; jogos cooperativos.
Competências e habilidades: identificar semelhanças e diferenças entre jogo e esporte; identificar prin-
cípios de competição e cooperação em diferentes tipos de jogos.
Sugestão de recursos: bola; bastonetes de giz; bastão ou cabo de vassoura.
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 14 29/10/13 19:00
15
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
por eles, nas discussões anteriores, quanto 
à interação ocorrida entre os membros das 
equipes, às condutas e aos valores vivencia-
dos e às estratégias implementadas. 
Solicite aos alunos que, em grupos, elaborem 
um novo jogo ou adaptem algum já conhecido, 
incluindo nele os elementos cooperativos dis-
cutidos. Proponha que a turma vivencie todas 
as criações.
Etapa 5 – bola no ar
O objetivo deste jogo cooperativo é, atra-
vés da ação coletiva e simultânea dos alunos, 
manter as bolas no ar ou em uma área deli-
mitada. Distribua uma bola (bexiga, peteca, 
bola de meia etc.) para cada aluno. Ao sinal, 
todos deverão lançar as bolas para o alto e 
deslocar-se, procurando rebater outra bola 
que não a sua. Variações: 
 f aos pares, com uma toalha de rosto (saco 
de lixo, camiseta, pano de chão, colchone-
te, colete ou outro material maleável e com-
patível) e uma bola;
 f dentro de uma área delimitada, trocar pas-
ses, com as mãos, com uma bola para cada 
aluno;
 f aos pares, de mãos dadas, com uma bola 
para cada dupla, trocar passes com os pés.
alunos para trocarem de parceiro, com exceção 
da dupla que busca a bola.
Discuta com o grupo a mobilização coletiva 
desenvolvida e os valores envolvidos no jogo.
Etapa 3 – inversão do artilheiro
Pode ser realizado no futsal, no hande-
bol, no basquetebol ou em qualquer outro 
jogo que implique a consecução de ponto 
quando a bola atingir um determinado alvo, 
como a cesta, a meta, a linha de fundo etc. 
Solicite que o marcador do ponto mude de 
time imediatamente após pontuar. O ponto 
será contado para o time que marcou, mas o 
artilheiro vai para o time adversário sempre 
que este estiver em desvantagem no placar. 
A intenção é cooperar com o time que está 
perdendo o jogo, tentando sempre equilibrar 
as ações entre as duas equipes.
Podem ser feitas variações, como o time 
que tomou o ponto escolher o jogador que 
deverá migrar para sua equipe. 
Etapa 4 – um por todos e todos por um
Discuta com o grupo a intenção das dinâ-
micas de valorizar a equipe mais que o indi-
víduo. Procure resgatar elementos apontados 
SITuAçãO DE APRENDIzAGEM 3 
JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS 
Conteúdo e temas: jogo e esporte: competição e cooperação; jogos pré-desportivos; esporte coletivo: 
princípios gerais de ataque, defesa e circulação da bola.
Competências e habilidades: identificar semelhanças e diferenças entre jogo e esporte; identificar dife-
rentes tipos de jogos e reconhecer seus significados socioculturais; identificar princípios de competição e 
cooperação em diferentes tipos de jogos; identificar alguns princípios comuns do esporte coletivo.
Sugestão de recursos: bolas de basquetebol e futsal; bastonetes de giz.
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16
desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 3
Etapa 1 – bola na torre (modalidade de 
quadra)
Organize os alunos em grupos de seis, 
formando equipes que terão como objeti-
vo a troca de passes para levar uma bola de 
basquetebol a um alvo, a “torre”, represen-
tada por um aluno da mesma equipe dentro 
de um pequeno círculo desenhado no chão 
com giz. Os alunos deverão trocar passes 
e poderão driblar a bola para alcançar o 
alvo. Sempre que o objetivo for cumprido, 
a equipe marca um ponto. Recomende aos 
alunos que evitem tocar no corpo do adver-
sário, tirar-lhe a bola das mãos ou impedir 
que o aluno que tem a posse de bola faça 
o passe. No entanto, os passes poderão ser 
interceptados. Ao aluno que estiver com a 
bola nas mãos, é permitido dar apenas dois 
passos. Algumas regras poderão ser estabe-
lecidas ao longo do jogo, a fim de otimizar 
a circulação da bola e a comunicação entre 
os alunos, como vetar arremessos de longa 
distância para a “torre”, impedir que o alu-
no que fez o último passe receba a bola em 
seguida etc. Ao final desse jogo pré-despor-
tivo, aponte as semelhanças e aproximações 
com o basquetebol.
Variações:
 f divida a quadra em dois ou três cam-
pos, segundo o número de alunos da 
turma, para otimizar a participação. 
Estabeleça rodízio entre as equipes de 
modo que os adversários não se repitam. 
Caso haja alunos excedentes, o rodízio 
pode ser estipulado conforme um tempo 
ou um placar previamente acordado;
 f explore outras modalidades de quadra, 
como o handebol ou o futebol, nos quais 
no lugar da “torre” delimita-se uma área 
que simule o gol (com dois cones ou outro 
objeto), por onde a bola deverá passar.
Outra variação possível se refere aos es-
portes que utilizam o rebater no lugar dos 
passes, como o voleibol. Caso haja disponi-
bilidade de material, utilize a bola corres-
pondente da modalidade.
Etapa 2 – Três contra três (futebol)
Organize os alunos em trios para uma si-
tuação de ataque contra defesa, com o obje-
tivo de fazer um gol. Para evitar os chutes de 
longa distância, determine que o gol somente 
poderá ser feito dentro da área. Não se pre-
tende enfatizar, neste momento, os chutes de 
longa distância, mas a troca de passes e a mo-
vimentação da bola e dos jogadores para as 
equipes em situação de ataque, assim como as 
dinâmicas de marcação para os trios em situa-
ção de defesa. O jogo com equipes compostas 
por poucos alunos (neste caso, três, mas pode 
haver outras configurações) favorece a parti-
cipação de todos, tanto no ataque como na 
defesa, além de tornar possíveis ações técnico- 
-táticas mais simples, favorecendo a com-
preensão e a aprendizagem. 
Etapa 3 – do jogo ao esporte
Após realizar os jogos pré-desportivos, 
pergunte aos alunos sobre a relação entre os 
elementos constitutivos do jogo e as moda-
lidades esportivas, definindo e registrando, 
se possível, as aproximações e as diferenças. 
Solicite também que os alunos, divididos em 
grupos, criem jogos “preparatórios” para ou-
tras modalidades esportivas, que poderão ser 
apresentados e vivenciados por todos.
Etapa 4 – pebolim ou totó humano
O objetivo deste jogo pré-desportivo é 
vivenciar os princípios gerais de ataque e 
defesa, fazer a bola chegar à meta dos opo-
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17
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
nentes, entretanto, sem soltarem uma corda 
(ou outro meio) que os una e impeça que 
saiam da formação linear preestabelecida.
Pergunte aos alunos quem conhece ou já 
jogou pebolim de mesa. 
Curiosidade
É possível que algum aluno conheça o 
jogo por outro nome. Solicite que façam 
uma pesquisa para verificar outras nomen-
claturas possíveis. No Brasil, nas regiões 
Norte, Nordeste e também no Estado do 
Rio de Janeiro, ele se difundiu como totó, 
que representa a abreviação de toque-toque. 
Em São Paulo, Paraná e sul de Minas, é cha-
mado pebolim. Na região Sul, é conhecido 
como pacau e, em Porto Alegre, como fla-flu.
Peça que mostrem, graficamente, como são 
distribuídos os jogadores. Estenda oito cordas 
transversalmente na área que servirá de cam-
po de jogo e peça que os alunos demarquem, 
no solo, as posições e se coloquem sobre elas, 
conforme o esquema a seguir:
1a corda – um jogador – 
goleiro da equipe A
2a corda – dois jogadores – defesa 
da equipe A
3a corda – três jogadores – ataque 
da equipe B
4a corda – cinco jogadores – meio 
de campo da equipe A
5a corda – cinco jogadores – meio 
de campo da equipe B
6a corda – três jogadores – ataque 
da equipe A
7a corda – dois jogadores – defesa 
da equipe B
8a corda – um jogador – 
goleiro da equipe B
Figura 4 – Pebolim humano.©
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Solicite aos alunos que identifiquem as 
posições dos jogadores, conforme o jogo de 
futebol de campo, e proponham as regras do 
jogo, baseados no jogo de pebolim de mesa. 
A bola é rolada para o centro e os jogadores 
da equipe tentarão fazê-la chegar, por meio de 
chutes, até a meta do oponente, sem soltarem 
as mãos das cordas, mas podendo locomover-
-se lateralmente.
Variações:
 f idem, mas com a formação do jogo de fut-
sal (apenas cinco jogadores);
 f idem, mas prendendo a corda nos pés 
ou na cintura e utilizando as mãos para 
rebater a bola, passá-la e arremessá-la 
ao gol;
 f idem, mas sem as cordas para referência.
Professor, atividades como carimbador 
maluco, pique-bandeira e estafetas também 
contemplam esse objetivo.
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18
SITuAçãO DE APRENDIzAGEM 4 
ESPORTE COLETIVO: PRINCíPIOS GERAIS
Conteúdo e temas: jogo e esporte: competição e cooperação; jogos pré-desportivos; esporte coletivo: 
princípios gerais de ataque, defesa e circulação da bola.
Competências e habilidades: identificar semelhanças e diferenças entre jogo e esporte; identificar prin-
cípios de competição e cooperação em diferentes tipos de jogos; identificar alguns princípios comuns 
do esporte coletivo.
Sugestão de recursos: bolas; garrafas PET.
Os alunos se envolverão em dois jogos, utilizando bola, para enfatizar alguns princípios de ata-
que e defesa no esporte coletivo.
desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 4
Etapa 1 – “passa-dez”
Organize equipes com quatro, cinco ou seis 
alunos, formados, preferencialmente, por meni-
nos e meninas. Duas equipes dividem o mesmo 
espaço de jogo e uma bola. O objetivo é otimi-
zar a circulação da bola entre os alunos de uma 
equipe. Toda vez que uma equipe fizer dez passes 
seguidos, marca-se um ponto. Pode haver restri-
ção quanto à volta da bola para quem fez o passe 
anterior, por exemplo, perder a posse de bola.
uma variação pode ser o “passa-dez” 
por tempo, em que os passes serão contados 
cumulativamente pelas equipes, vencendo 
a equipe que trocar mais passes no tempo 
determinado. Os passes poderão ser feitos 
também com os pés. Outra variação possível 
é o “passa-dez” com alvo, no qual os joga-
dores e a bola devem se dirigir ao alvo em 
área oponente, alternativa que oferece uma 
noção espacial da quadra e um início de 
transição ataque-defesa. Nesse momento, 
como ainda não há a definição da modali-
dade trabalhada, os alvos podem ser a cesta, 
a tabela, o gol ou mesmo a linha de fundo 
da quadra. 
É importante destacar que o jogo de 
“passa-dez” já deve ter sido vivenciado pe-
los alunos. Nesse momento, porém, ele ad-
quire o caráter de atividade estimuladora de 
alguns princípios do esporte coletivo, como 
a rápida circulação de bola, a demarcação e 
os deslocamentos.
Etapa 2 – defesa e ataque ao cone
Organize equipes com cinco ou seis alu-
nos, formadas, preferencialmente, por meninas 
e meninos. O objetivo é que uma das equipes 
proteja um cone (ou uma garrafa PET cheia 
de areia) colocado no centro de um círcu-
lo desenhado com giz na quadra, enquanto 
outra, trocando passes com a bola, tenta der-
rubar o cone/garrafa com arremessos. Depois, 
inverta as funções. A intenção é estimular a cria-
ção de uma organização entre os alunos, tanto 
na defesa quanto no ataque, em relação ao alvo. 
O jogo pode ser variado, ampliando ou dimi-
nuindo a área do cone. Também se pode criar 
outro círculo mais externo, gerando uma área 
onde só a defesa possa permanecer, distancian-
do as ações de ataque. Posteriormente, pode-se 
fazer a mesma atividade em torno do garrafão 
ou da linha de três pontos do basquetebol, da 
área do futsal ou do handebol.
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 18 29/10/13 19:00
19
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
Neste jogo, é importante que seja des-
tacada para os alunos a necessidade da or-
ganização do ataque e da defesa nas várias 
modalidades do esporte coletivo.
Professor, antes da avaliação, 
você pode criar um momento 
para esclarecer dúvidas, por 
meio das atividades a seguir.
Nas aulas, você vivenciou várias possi-
bilidades de jogos. Pesquisou os jogos 
populares, comparou as brincadeiras de 
hoje com as do passado e viu que algu-
mas permaneceram iguais e outras sofre-
ram adaptações. Participou de jogos em 
que toda a turma tinha o mesmo objetivo, 
alcançado pela cooperação, e, em outras 
situações, competiu e ajudou sua equipe 
contra a outra. 
1. Escreva a que tipo de jogo se refere cada 
imagem, cooperativo ou competitivo:
a) Competitivo.
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b) Cooperativo.
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c) Competitivo.
2. Os jogos populares representam a ma-
nifestação da cultura de determinada 
sociedade e contribuem para divulgar e 
preservar as tradições ao longo do tem-
po. São jogos com regras que variam de 
lugar para lugar, não exigem um espa-
ço específico para sua prática e muitos, 
também, fizeram parte da infância de 
pessoas mais velhas, como nossos pais 
ou avós. 
Dos jogos a seguir, assinale com um X 
os que são considerados populares:
( X ) bolinha de gude 
( ) voleibol 
( X ) amarelinha 
( ) basquetebol
( X ) pular corda 
( X ) esconde-esconde
( X ) jogo de taco (bétis)
3. Se pensarmos em esportes coletivos, 
temos aqueles em que os jogadores 
das equipes se enfrentam diretamen-
te, procurando, a cada ação, alcançar 
os objetivos do jogo (gol ou cesta, por 
exemplo) e evitar, ao mesmo tempo, 
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que os jogadores da outra equipe alcan-
cem a mesma finalidade. Temos, tam-
bém, esportes coletivos em que as 
equipes cooperam entre si para um 
obje tivo comum. Há, ainda, modali-
dades esportivas individuais nas quais, 
em certos momentos, são realizadas 
apresentações em grupo. 
Assinale com um X as figuras que cor-
respondem aos esportes coletivos:
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 20 29/10/13 19:00
21
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
ATIVIDADE AVALIADORA
Professor, você deve ter observado os alu-
nos durante os vários jogos propostos, avalian-
do suas ações no sentido tático enfatizado nas 
atividades. Em vez de avaliar a execução cor-
reta de um arremesso ao alvo, ou se uma de-
terminada ação levou à vitória da equipe, ou o 
número de pontos feitos por um aluno, procure 
analisar a movimentação tática dos alunos e a 
intenção de realizar os passes de forma mais 
inteligente e objetiva, gerando uma movimen-
tação de defesa e de ataque mais organizada, 
tanto individual como coletivamente.
Ao longo das Situações de Aprendizagem 
apresente aos alunos algumas questões, como:
 f Quais foram os tipos de jogos tratados? 
 f Quais foram as semelhanças e as dife-
renças percebidas entre os vários tipos 
de jogos e as modalidades do esporte? 
 f Como podemos nos organizar melhor para 
jogar em equipe? 
 f O que é cooperação e o que é competição? 
Como as percebemos durante o jogo? 
 f Quais são os princípios do esporte coletivo?
A B V X Z S T R O P L J E T R O P S E G P C J
Z S D F G R T J H X N C L K J Ã R T Y W O D O
F X J H W Q P L K B N I O D F Ç A C R T P P G
Ç U E Ã P T G H F R O L K O J I G N M B U J O
B R I N C A D E I R A W X Z P T U H Ç A L P M
E V G T H E D S C X T N H G T E J K D V A W L
B H T Y F F D Ã S P A X W Q L P R P L M R G T
W J Y E A H N B A V Q U T H J M L A P K B V F
R P S Y Ã W Q Ç R I U O C G B O X Z T L M T F
E A Z S D F G R G P E K B N I C R I S I K A M
Y K B N I G H F E X L F G R T C F G R T V W VP R E D E S P O R T I V O G D S A E W Q Ç O A
desafio! 
Encontre dez palavras que se referem ao tema “Jogo e esporte”. 
As palavras podem estar invertidas, na diagonal, na vertical ou na horizontal. Ao encontrar 
a palavra no quadro, risque-a da lista acima.
Ataque
Brincadeira
Cooperativo
Competição
Defesa
Esporte
Jogo
Popular
Pré-desportivo
Regras
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 21 29/10/13 19:00
22
Durante o percurso pelas várias etapas 
das Situações de Aprendizagem, alguns alu-
nos poderão não apreender os conteúdos da 
forma esperada. É necessário, então, que 
outras situações sejam propostas, permitin-
do ao aluno revisitar o processo de maneira 
diferente. Tais estratégias podem ser de-
senvolvidas durante as aulas ou em outros 
momentos, individualmente ou em peque-
nos grupos, envolvendo todos os alunos ou 
apenas os que apresentaram dificuldades. 
Por exemplo:
 f roteiro de estudos com perguntas nortea-
doras elaboradas por você, para posterior 
apresentação por escrito;
 f apreciação e análise de filmes ou documen-
tários, orientadas por você;
 f apreciação e registro, por parte do aluno, 
dos próprios movimentos e dos colegas;
 f pesquisas em sites ou em outras fontes para 
posterior apresentação e análise;
 f resolução de situações-problema sugeridas 
pelo professor, referentes a princípios gerais 
do esporte coletivo;
 f reapresentação da Atividade Avaliadora de-
senvolvida em outra linguagem (por exem-
plo: descrever verbalmente ou com dese-
nhos as atividades realizadas na quadra);
 f atividade-síntese de um determinado conteú-
do, em que as várias atividades sejam refeitas 
em uma única aula e discutidas posterior-
mente (por exemplo: circuito que contemple 
diferentes tipos de jogos).
Professor, leia agora com a classe a 
seção “Aprendendo a aprender”, do 
Caderno do Aluno. Procure mostrar 
aos seus alunos que se trata de um 
texto com informações extras e que não está 
diretamente ligado às Situações de Aprendi-
zagem. Caso haja necessidade, você pode con-
textualizar a informação utilizando-se de seus 
próprios conhecimentos.
PROPOSTA DE SITuAçõES DE RECuPERAçãO
Além dos conteúdos vivenciados em aula, 
o Caderno do Aluno apresentará dicas de 
alimentação e postura para você e toda sua 
família. Dessa maneira, você poderá con-
tribuir para a saúde de todos. Neste Cader-
no, a nossa dica é sobre alimentação. 
Faça várias refeições
Observe se seus hábitos alimentares estão 
corretos. Para ter uma alimentação saudável, 
devemos nos preocupar com a quantidade e 
a qualidade do que comemos. O ideal é fazer 
de cinco a seis refeições por dia. Precisamos 
comer a cada três horas para que nosso or-
ganismo funcione bem e se torne mais ativo. 
E quais seriam essas refeições, então? 
 f café da manhã; 
 f lanche da manhã; 
 f almoço; 
 f lanche da tarde; 
 f jantar;
 f lanche da noite (opcional).
Você já ouviu falar que, na época em que 
o homem vivia nas cavernas, era preciso 
caçar para conseguir alimento? Então, não 
era todo dia que ele tinha alguma coisa para 
comer e, às vezes, passava vários dias sem 
comida. Sabe o que o organismo dele fazia 
para enfrentar esse problema? Quando ha-
via muito alimento, seu corpo guardava a 
energia (combustível) que sobrava, pois não 
sabia quando se alimentaria novamente. 
Nos dias de hoje, não vivemos mais em 
cavernas, mas não mudamos muito desde 
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 22 29/10/13 19:00
23
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
aquela época. Continuamos adaptados à 
falta de alimentos. Por isso, nosso corpo 
ainda guarda aquela informação de que é 
preciso armazenar quando há comida em 
grande quantidade. E ele faz isso acumu-
lando a energia que sobra na forma de gor-
dura em diferentes regiões do corpo.
Então, o que fazer para não guardar tanta 
gordura? Precisamos comer mais vezes, po-
rém em porções menores. Assim, nosso cor-
po se acostuma a receber sempre o alimento 
e aproveita melhor os nutrientes de que tanto 
precisamos. Viu como é importante não pas-
sar mais de três horas sem comer? 
Lanches saudáveis Lanches que devemos evitar
 f sanduíches com pão integral e grãos;
 f barras de cereais;
 f água de coco e sucos naturais;
 f bolo simples (sem recheio ou cobertura);
 f biscoitos simples (de amido de milho, 
com leite) ou rosquinhas;
 f bolachas salgadas, como as de água e sal;
 f bolachas fibrosas, como as de aveia e mel, 
e outras integrais;
 f bisnaguinhas com requeijão, queijo 
branco ou geleia;
 f frutas;
 f iogurte.
 f salgadinho de pacote;
 f minibolo recheado; 
 f pipoca doce ou salgada;
 f bolacha recheada ou do tipo wafer; 
 f biscoitos de polvilho;
 f doces, balas e chocolates;
 f refrigerantes e sucos artificiais (em pó);
 f biscoitos salgados que não sejam de água 
e sal;
 f amendoins;
 f salgadinhos (coxinha, empadinha, rissoles).
Agora, em grupo, discutam as seguintes questões:
1. Quantas refeições você faz por dia?
Resposta pessoal.
2. Você chega a ficar mais de três horas sem se 
alimentar?
Resposta pessoal.
3. Qual tipo de lanche você costuma fazer? 
Resposta pessoal.
Dica!
Então, lembre-se: faça de cinco a seis refei-
ções diárias. 
Preste atenção na quantidade e na quali-
dade dos alimentos que ingere, comendo mais 
vezes, porém em porções menores. 
Dica!
No quadro a seguir, você encontra recomendações de lanches saudáveis e outros que você 
deve evitar. 
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24
Livros
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do espor-
te: uma introdução. 3. ed. Ijuí: unijuí, 2005. O 
autor apresenta elementos teóricos para uma 
melhor compreensão das críticas que se fazem 
ao esporte.
BROTTO, Fábio O. Jogos cooperativos: se 
o importante é competir, o fundamental é 
cooperar! Santos: Projeto Cooperação, 1997. 
O autor apresenta estratégias para diferentes 
situações que envolvem jogos, basea das na 
cooperação entre os participantes, com a in-
tenção de questionar as condutas competiti-
vas.
ORLICK, Terry. Vencendo a competição. São 
Paulo: Círculo do Livro, 1989. O autor propõe 
os princípios dos jogos cooperativos – a coope-
ração, a aceitação, o envolvimento e a diversão 
– como maneira de mudar as características 
presentes nos jogos competitivos, como a ex-
clusão, a seletividade, a violência etc.
Artigos
CORREIA, Marcos Miranda. Jogos coope-
rativos e Educação Física escolar: possibili-
dades e desafios. Lecturas: Educación Fisica 
y Deportes, Buenos Aires, v. 12, n. 107, abr. 
2007. Disponível em: <http://www.efdeportes.
com/efd107/jogos-cooperativos-e-educacao-
fisica-escolar.htm>. Acesso em: 28 out. 2013. 
O objetivo do autor é relatar sua experiência 
como professor e pesquisador interessado nos 
jogos cooperativos, fazendo uma revisão da li-
teratura e apontando possibilidades e desafios 
para o trabalho na Educação Física escolar.
DAOLIO, Jocimar. Jogos esportivos coletivos: 
dos princípios operacionais aos gestos 
técnicos – modelo pendular a partir das 
ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de 
Ciência & Movimento, Brasília, v. 10, n. 4, p. 
99-103, 2002. Disponível em: <http://sistemas.
eeferp.usp.br/myron/arquivos/7844237/
a10c682c8393639f3cd41cdbbb312991.pdf>. 
Acesso em: 22 maio 2013. Partindo das ideias 
de Claude Bayer sobre o esporte coletivo, 
este artigo propõe um modelo pendular para 
o ensino das modalidades coletivas, tendo 
na sua base os princípios operacionais e na 
extremidade os gestos técnicos.
Sites
Aracati – Caderno de Jogos Cooperativos. Dis-
ponível em: <http://aracati.ning.com>. Aces-
so em: 22 maio 2013. Site de uma organização 
não governamental que se propõe a contribuir 
para o desenvolvimento de uma cultura de 
participação juvenil no Brasil. Apresenta a 
fundamentação pedagógica dos jogos coope-
rativos e diversos exemplos.
Secretaria de Estado da Educação de Minas 
Gerais. Disponível em: <www.educacao.mg.
gov.br>. Acesso em: 22 maio 2013. Apresen-
ta orientações curriculares para as disciplinas 
escolares, com pequenos textos quepodem 
auxiliar o professor em suas aulas, ou ser utili-
zados como leitura para os alunos.
Filme
Uma aventura do Zico. Direção: Antônio Car-
los de Fontoura. Brasil, 1998. 93 min. Livre. 
uma rede de TV promove uma “peneira” para 
escolher garotos que serão treinados pelo cra-
que zico em uma escolinha de futebol. O filho 
mimado de um milionário não é selecionado, 
e o pai contrata um cientista, que cria um clo-
ne de zico para treinar seu filho. Aí começam 
as confusões, com os diferentes estilos de trei-
namento dos dois “zicos”: um mais lúdico, 
que inclui a participação de todos, e outro di-
retivo, que busca apenas a vitória.
RECuRSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR 
E DO ALuNO PARA A COMPREENSãO DO TEMA
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25
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
A Educação Física possibilita aos alunos 
a elaboração de uma série de conheci-
mentos relativos ao Se-Movimentar, e é 
ao compreender, sentir e manifestar seu 
movimento que os seres humanos interagem 
com o ambiente em que vivem. uma parte 
desses conhecimentos faz referência aos va-
lores atribuídos à necessidade da prática 
regular de atividade física para a busca e a 
manutenção de uma melhor qualidade de 
vida. Para tanto, é preciso favorecer o pen-
samento criterioso dos alunos com conheci-
mentos sobre o funcionamento do organismo 
humano, de modo a possibilitar o acesso aos 
saberes que estão atrelados à prática de ativi-
dades físicas.
Na 5a série/6o ano do Ensino Fundamental, 
a introdução ao tema “Organismo humano, 
movimento e saúde” tem por finalidade levar 
os alunos a compreender a relação entre essas 
dimensões fundamentais da nossa vida. Neste 
Caderno, serão enfocadas algumas capacida-
des físicas (flexibilidade, velocidade e agilida-
de) de forma mais sistematizada, fazendo que 
os alunos não só as vivenciem em aula, mas 
identifiquem e se apropriem de alguns de seus 
princípios básicos, como parte do início da cons-
trução da autonomia nas práticas da Cultura 
de Movimento.
Outras capacidades físicas serão aborda-
das no volume seguinte, e suas aplicações e 
relações com o esporte, a ginástica, a luta e 
o treinamento físico serão desenvolvidas ao 
longo do Ensino Fundamental. Paralela-
mente às capacidades físicas, neste volume 
TEmA 2 – orgAniSmo humAno, moVimEnTo E SAúdE 
– CApACidAdES FÍSiCAS: noçÕES gErAiS (AgiLidAdE, 
VELoCidAdE E FLEXibiLidAdE ) E A imporTÂnCiA do 
ALongAmEnTo E do AQuECimEnTo
também serão abordados o alongamento e o 
aquecimento, práticas necessárias para a exe-
cução de algumas manifestações da Cultura 
de Movimento.
As capacidades físicas
Há um consenso de que as capacidades físicas 
possuem um componente inato ou intrínseco, 
modificável pelo ambiente, e que necessitem de 
ações que as estimulem para seu desenvolvimen-
to. Essas capacidades físicas permitem melho-
rar a realização de qualquer tipo de movimento, 
exceto quando há algum comprometimento na 
estrutura orgânica. Observa-se a importância 
das capacidades físicas tanto no desempenho 
dos atletas quanto no das pessoas que não bus-
cam o alto rendimento no esporte, constituin-
do-se em componentes importantes da saúde, 
da aptidão física e do bem-estar de qualquer 
ser humano.
Para Tani e colaboradores (1988, p. 67), 
as capacidades físicas “são características 
funcionais essenciais na execução de uma 
habilidade motora. Quando desenvolvidas, 
proporcionam ao executante uma melhoria 
do nível de habilidade”. 
A compreensão das diferentes manifestações 
das capacidades físicas e suas contribuições para 
a melhoria funcional do organismo deve ser fo-
mentada no âmbito escolar, para demonstrar a 
necessidade da realização de atividades físicas 
regulares, não só durante as aulas de Educação 
Física, mas por toda a vida. 
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26
Alongamento e aquecimento
O organismo humano necessita de enca-
minhamentos para responder adequadamente 
às necessidades contextuais e às demandas do 
ambiente. A intenção de conhecê-los é propi-
ciar aos alunos informações que possibilitem o 
Se-Movimentar em conformidade com as soli-
citações das diversas manifestações da Cultura 
de Movimento, como a percepção e a preserva-
ção de uma boa qualidade da saúde orgânica 
em diferentes situações do cotidiano.
Com relação ao alongamento, Saba 
(2004, p. 121-122) afirma que essa prática favo-
rece a manutenção ou o aumento da capacida-
de física de flexibilidade. Ainda para o autor, 
“o alongamento evita o encurtamento da mus-
culatura em razão do seu fortalecimento ou 
enrijecimento e permite que os movimentos 
continuem sendo realizados em sua amplitude 
normal, evitando lesões; e ainda promove uma 
recuperação mais rápida após esforço com so-
brecarga”. Barbanti (2003) classifica o alonga-
mento em dois tipos: dinâmico e estático. 
Ao considerar o alongamento como um 
conteúdo a ser tratado neste ciclo de esco-
larização, há que se pensar na prática, nas 
condutas e nos conceitos que podem ser so-
cializados em Situações de Aprendizagem. Já 
a abordagem do aquecimento requer, inicial-
mente, uma analogia com aquilo que o ato de 
aquecer produz no organismo.
Se a expressão “aquecimento” pode ser 
utilizada para o organismo humano, isso 
significa que ele necessita de uma prepara-
ção para realizar uma série de movimentos 
nas aulas de Educação Física, associados 
aos diversos elementos da Cultura de Mo-
vimento. Olhando por outra perspectiva, o 
sujeito que Se-Movimenta pode perceber 
que a alteração do estado de repouso de 
seu organismo requer respostas fisiológicas 
e anatômicas compatíveis com as intenções 
de seus movimentos. 
Para Saba (2004, p. 122-124), “o aqueci-
mento deve ser realizado no momento transi-
tório entre o repouso ou um estado de menor 
intensidade fisiológica e o estado de esforço 
físico, de modo a preparar a estrutura ana-
tômica e fisiológica do organismo humano 
para alcançar um desempenho desejável na 
atividade física, evitando, assim, o mal-estar 
ocasionado pela alteração fisiológica súbita e 
diminuindo os riscos de estiramentos muscu-
lares, problemas cardíacos etc.”.
Por exemplo, observar uma partida de 
voleibol com os jogadores alcançando a 
Algumas definições: flexibilidade, velocidade, agilidade
Flexibilidade: é a capacidade que permite “a amplitude máxima de um movimento, em uma ou mais 
articulações” (GOBBI; VILLAR; zAGO, 2005, p. 184), sem causar lesão. Para Saba (2004, p. 104), “flexi-
bilidade é a capacidade de realizar movimentos amplos, utilizando com facilidade a mobilidade articular”.
Velocidade: é a capacidade de mover o corpo ou parte dele com rapidez ou no menor tempo possível. 
Na Educação Física, usualmente, é associada à velocidade máxima, que é “o limite superior de veloci-
dade que um indivíduo consegue desenvolver na realização de uma tarefa motora” (GOBBI; VILLAR; 
zAGO, 2005, p. 129). Pode ser classificada em diferentes tipos: velocidade de reação, acíclica e cíclica.
Agilidade: é a capacidade de “realizar movimentos de curta duração e alta intensidade com mudan-
ças de direção ou alterações na altura do centro de gravidade do corpo, com aceleração ou desacelera-
ção” (GOBBI; VILLAR; zAGO, 2005, p. 130). 
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27
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
bola para o ataque em alturas inimagináveis, 
observar a amplitude de movimentos de uma 
bailarina na apresentação de um espetáculo 
de dança, observar um jogador de basquete-
bol, handebol ou futebol nas constantes cor-
ridas de velocidade para a realização de um 
contra-ataque etc. permite entender que, para 
a manifestação daquele gesto, é preciso en-
gajar o próprio organismo em um conjunto 
de ações que o preparem para aquela ação, 
e, entre elas, está o aquecimento. Além disso, 
é preciso que os alunos compreendam a im-
portância do aquecimento nas mais variadas 
atividades cotidianas, de modo a favorecer um 
estado saudável demanutenção e funciona-
mento do próprio corpo.
SITuAçãO DE APRENDIzAGEM 5 
TODOS SOMOS CAPAzES
possibilidades interdisciplinares
Professor, o tema “Organismo humano, movimento e saúde” poderá ser desenvolvido de modo 
integrado com outras disciplinas, na medida em que envolvem conteúdos comuns. Por exemplo: Ciên-
cias (estudo do organismo humano, da saúde, da temperatura corporal) e Matemática (elaboração de 
critérios para quantificação de algumas características). Converse com os professores responsáveis por 
essas disciplinas em sua escola. Essa iniciativa facilitará a compreensão dos conteúdos de forma mais 
global e integrada pelos alunos.
A princípio, abordam-se a necessidade e 
a importância da realização de um aqueci-
mento prévio. Sugere-se desenvolver o con-
teúdo de práticas de aquecimento de modo 
integrado com o tema “Jogo e esporte”. 
Em seguida, a realização de um circuito de 
exercícios permitirá vivenciar a velocidade 
e a agilidade e, a seguir, formular conceitos 
iniciais dessas capacidades. A etapa seguin-
te propõe a vivência do alongamento como 
uma prática propiciadora da flexibilidade, 
relacionando-a com atividades físicas di-
versas. Por fim, a avaliação prevê o envol-
vimento dos alunos na elaboração de uma 
atividade que contemple os conhecimentos 
construídos.
Conteúdo e temas: capacidades físicas: agilidade, velocidade e flexibilidade; alongamento e aquecimento.
Competências e habilidades: identificar as capacidades físicas de velocidade, agilidade e flexibilida-
de presentes nas atividades do cotidiano e em algumas manifestações da Cultura de Movimento; 
reconhecer a importância e as características do aquecimento; reconhecer a importância do alonga-
mento para o organismo humano; relacionar as capacidades físicas de velocidade, agilidade e flexibi-
lidade com as práticas de aquecimento e alongamento.
Sugestão de recursos: bola; cronômetro; apito.
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28
desenvolvimento da Situação de 
Aprendizagem 5
Professor, antes de iniciar a Eta-
pa 1, solicite aos seus alunos que 
realizem as atividades a seguir. 
Com elas você poderá levantar os 
conhecimentos prévios da classe acerca do 
assunto.
Você vivenciou os jogos populares, 
cooperativos e competitivos. Algumas si-
tuações de jogo foram prazerosas, outras 
frustrantes; em determinados movimentos 
você teve mais facilidade, em outros nem 
tanto. Chegou a hora de entender um pou-
co mais sobre o que proporcionou todas es-
sas experiências: seu corpo! Você conhece 
seu corpo? Tudo bem, é claro que você sabe 
onde está seu nariz, por onde entra e por 
onde sai o alimento ingerido e seu excesso. 
Mas sabe o que acontece com seu corpo en-
quanto você joga, por exemplo? Vamos ver? 
Ao ler as frases a seguir, escreva: 
f Concordo. – se você concordar com a in-
formação;
f Discordo. – se você discordar;
f Não sei. – se você não tiver certeza.
1. O aquecimento serve para preparar o cor-
po para a atividade física. 
Concordo.
2. O suor é consequência do excesso de água 
no organismo. 
Discordo.
3. Sua velocidade, flexibilidade e agilidade são 
as mesmas antes e depois do aquecimento. 
Discordo.
4. Alongamento só serve para quem faz dan-
ça ou ginástica. 
Discordo.
Etapa 1 – Aquecendo para o jogo
Organize o aquecimento destacando, distinta-
mente, as duas fases, geral e específica, de modo 
que os alunos percebam o encadeamento de am-
bas nos jogos que serão desenvolvidos. A fase ge-
ral começa com caminhadas em ritmos variados, 
podendo ser introduzida uma leve corrida. Após 
o término dessa fase, inicie alguns movimentos de 
alongamento para as partes específicas do corpo 
que serão mais solicitadas no jogo e, por fim, crie 
com os alunos alguns exercícios que preparem, 
gradativamente, as estruturas articulares e mus-
culares envolvidas. 
Problematize a questão do aquecimento 
junto aos alunos em quatro momentos: ini-
cialmente, antes do aquecimento, levantando 
as principais ideias a respeito da atividade; 
segundo, após a fase geral; terceiro, após a 
fase específica; e quarto, no final da aula, 
para que os alunos reflitam sobre a relação 
entre o aquecimento e o desempenho no 
jogo. Sugere-se que, ao término dos quatro 
momentos de problematização, seja construí-
do um painel com as principais hipóteses e 
confirmações de dados obtidos pelos alunos, 
para que possam anotá-los ao final da aula.
Etapa 2 – Velozes e ágeis
Os alunos vivenciaram as capacidades físi-
cas de velocidade e agilidade ao longo do En-
sino Fundamental dos Anos Iniciais. Agora, 
é possível ampliar essas capacidades físicas, 
explorando suas aplicações nas diversas ma-
nifestações da Cultura de Movimento. Para 
isso, são sugeridos dois momentos:
f organize um circuito de exercícios que exija organize um circuito de exercícios que exija or
as capacidades de agilidade e velocidade di-
retamente relacionadas. A capacidade de ve-
locidade poderá ser desmembrada em tipos 
determinados, de acordo com a classificação 
e adequada à faixa etária: velocidade de rea-
ção (exemplo: reagir a um estímulo para apa-
29
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
nhar uma bola e voltar ao local de origem), 
velocidade de deslocamento (exemplo: corri-
da veloz em um espaço determinado) e velo-
cidade acíclica (exemplo: corrida para saltos 
em distância no colchão). Para isso, organize 
pelo menos quatro estações no circuito, sen-
do três específicas de velocidade e uma de 
agilidade (exemplo: levar o maior número de 
objetos de um ponto a outro, com mudança 
de direção);
 f organize um evento (gincana, torneio de 
jogos etc.) em que os alunos marquem 
pontos nas atividades sempre que executa-
rem ações ágeis ou velozes. É importante 
que os alunos participem do processo de 
criação da atividade, o que possibilitará 
que percebam mais facilmente a presença 
das capacidades físicas em algumas mani-
festações da Cultura de Movimento.
Problematize esta atividade, enfatizando 
as características que definem cada uma das 
capacidades de velocidade e agilidade envolvi-
das em cada exercício.
Professor, concluída mais uma 
etapa desta Situação de Aprendi-
zagem, dê continuidade à sistema-
tização das vivências práticas dos 
alunos, propondo-lhes as atividades a seguir.
Nas situações de jogo, além de com-
preender a estrutura da atividade, as re-
gras, a origem, cooperar e competir, você 
precisou correr, saltar, girar, arremessar, 
equilibrar-se, fintar, driblar (bater bola) etc. 
Para que você conseguisse fazer tudo isso, 
precisou usar suas capacidades físicas e já 
percebeu que, a cada ano, essas capacida-
des melhoram. Isso acontece por dois moti-
vos: pelo desenvolvimento da sua estrutura 
física e pela prática de atividades físicas. 
Já notou que, quando praticamos uma ati-
vidade com frequência, fazemos isso cada 
vez melhor? Você trabalhará essas capa-
cidades físicas com a turma; em especial, 
vocês vivenciarão a flexibilidade, a velocidade 
e a agilidade.
Será que você teve algumas dessas capaci-
dades diminuídas? Vamos descobrir!
Pergunte a alguém que o conhece desde 
quando você era bebezinho, se você era bem 
“molinho” e se conseguia pôr o pé na boca. Pen-
se um pouco no que lhe disseram e responda:
1. Você conseguia? Ainda consegue?
Resposta pessoal. É possível que, nesta fase do desenvolvi-
mento, o aluno já experimente uma diminuição da flexibili-
dade. A intenção é que esta reflexão desperte a curiosidade 
para a capacidade física envolvida e o tipo de exercício que 
se pratica a fim de melhorá-la.
2. Qual capacidade está envolvida nessa 
execução?
Flexibilidade.
3. Que tipo de exercício fazemos para melho-
rar essa capacidade?
Alongamento.
Etapa 3 – Seres elásticos! Como assim?
A proposta desta etapa é criar um am-
biente de melhoria da amplitude de movi-
mento nas diferentes situações cotidianas da 
atividade física, enfatizando a flexibilidade. 
É importante ressaltar que o objetivo não é 
aumentar o nível de flexibilidade dos alunos 
em poucas aulas,mas fazê-los compreender 
que, se essa capacidade for exercitada, é possí-
vel realizar melhor diversas atividades da Cul-
tura de Movimento. 
Sugira aos alunos que realizem exercícios 
específicos para a flexibilidade de determi-
nadas articulações, envolvidas nos principais 
movimentos exigidos em alguma etapa de 
desenvolvimento do tema “Jogo e esporte”, 
como, por exemplo, em um jogo cooperativo 
ou pré-desportivo.
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30
Problematize a atividade, levando em consi-
deração o conceito de flexibilidade, sua relação 
com o alongamento e, consequentemente, com 
a necessidade de um aquecimento específico.
Solicite aos alunos que façam as 
atividades a seguir. Elas são uma 
oportunidade de rever os conceitos 
vivenciados nesta Situação de 
Aprendizagem e solucionar dúvidas que ainda 
possam existir.
Muito bem, foi dada a largada para o tema 
das capacidades físicas, mas antes precisamos 
“aquecer os motores”.
Você vivenciou nas aulas a fase geral e a 
fase específica do aquecimento e aprendeu a 
importância do aquecimento na preparação 
para a atividade física, na prevenção das le-
sões e no desempenho durante o jogo. 
Situação-problema
Digamos que hoje é domingo e que, daqui 
a pouco, você vai jogar uma partida de taco, 
futebol ou vôlei ou brincar de esconde-es-
conde ou pega-pega. Pensando no que você 
aprendeu nas aulas de Educação Física, como 
seria seu aquecimento?
Resposta pessoal. É possível que, nesta fase do desenvolvimen-
to, o aluno já experimente uma diminuição da flexibilidade. 
A intenção é que esta reflexão desperte a curiosidade para a 
capacidade física envolvida e o tipo de exercício que se pratica 
a fim de melhorá-la.
Nas modalidades esportivas, todas as capacidades físicas são importantes. Mas, de acordo com a 
modalidade, uma capacidade é mais evidente na execução dos movimentos do que outras. Por exem-
plo, um atleta de corrida precisa de flexibilidade e agilidade, mas a velocidade é a capacidade mais 
evidente no momento da corrida. 
Nas execuções seguintes, qual capacidade (agilidade, flexibilidade ou velocidade) está mais evidente? 
desafio! 
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 f Capacidade: Velocidade.
1. Natação 2. Ginástica artística
 f Capacidade: Flexibilidade.
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31
Educação Física – 5ª série/6º ano – Volume 1
1. Analise as seguintes situa-
ções e anote a capacidade utili-
zada em cada uma delas.
a) Você dribla uma bola e um colega tenta 
tirá-la de você, mas você consegue fintá-
-lo, passando por ele.
 Capacidade: Agilidade 
b) Você está frente a frente com um colega. 
Coloca o seu pé sobre o ombro dele e 
permanece na posição por 20 segundos.
 Capacidade: Flexibilidade
c) Vocês estão em duas fileiras, uma de 
frente para a outra, a uma distância de 
dois metros. uma fileira se chama “dia” 
e a outra, “noite”. O professor chama o 
nome de uma das fileiras, que deve fugir 
da outra. 
 Capacidade: Velocidade
2. Durante as aulas, você vivenciou diferentes 
atividades de agilidade, flexibilidade e velo-
cidade. Descreva a que você mais gostou, 
por que e qual a capacidade utilizada.
Resposta pessoal. Pretende-se verificar se o aluno identifica a 
capacidade estimulada na atividade escolhida por ele.
3. Apresente dois exercícios para melhorar a 
flexibilidade. Quais seriam?
Resposta pessoal. Pretende-se verificar se o aluno identi-
fica os alongamentos como exercícios para melhoria da 
flexibilidade.
ATIVIDADE AVALIADORA
Organize os alunos em três grupos res-
ponsáveis por momentos distintos de uma 
sessão de atividades físicas: um grupo fica 
responsável pelo aquecimento; outro, por um 
jogo que envolva algumas das capacidades fí-
sicas aprendidas; e o último se responsabiliza 
pelo alongamento final. Os alunos poderão 
consultar textos e sites para ampliar seu co-
nhecimento. Será necessário que os grupos 
conversem entre si, de modo que os momen-
tos distintos da aula tenham uma relação 
com os propósitos de cada grupo. O plano 
da sessão deverá ser apresentado por escrito, 
com as devidas fases registradas, e vivencia-
do na quadra, com a participação de todos 
os alunos.
Os indicadores de avaliação estão atrelados 
à participação dos alunos nas vivências e nas 
discussões propostas para os momentos de 
problematização, bem como na organização e 
reorganização da sessão de atividades físicas 
proposta pelos grupos, segundo os conheci-
mentos elaborados ao longo das aulas.
PROPOSTA DE SITuAçõES DE RECuPERAçãO
Durante o percurso pelas várias etapas da 
Situação de Aprendizagem, alguns alunos 
poderão não apreender os conteúdos ou de-
senvolver as habilidades da forma esperada. 
É necessário, então, professor, elaborar ou-
tras Situações de Aprendizagem, permitindo 
ao aluno revisitar o processo de outra manei-
ra. Tais estratégias podem ser desenvolvidas 
durante as aulas ou em outros momentos, 
individualmente ou em pequenos grupos, en-
volvendo todos os alunos ou apenas os que 
apresentaram dificuldades. Por exemplo:
book_EDFIS-SPFE-2014_5s_CP_vol1.indb 31 29/10/13 19:00
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 f roteiro de estudos com perguntas nortea-
doras elaboradas por você, para posterior 
apresentação por escrito;
 f pesquisas em sites ou em outras fontes para 
posterior apresentação e análise;
 f apreciação e registro, por parte do aluno, 
dos próprios movimentos e dos colegas;
 f atividade-síntese do conteúdo em que as 
várias atividades sejam refeitas em uma 
única aula e discutidas posteriormente (por 
exemplo, circuito que contemple as capaci-
dades físicas tratadas neste Caderno).
RECuRSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR 
E DO ALuNO PARA A COMPREENSãO DO TEMA
Livros
BARBANTI, Valdir J. Dicionário de educa-
ção física e esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 
2003. O autor apresenta definições e conceitos 
das capacidades físicas na área de Educação 
Física e esporte.
GOBBI, Sebastião; VILLAR, Rodrigo; 
zAGO, Anderson S. Bases teórico-práticas 
do condicionamento físico. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2005. Traz extensa abor-
dagem sobre as diferentes capacidades físicas, 
caracterizando a relação de cada uma delas com 
a condição de saúde e seu desenvolvimento ao 
longo da vida. Destaca aspectos relacionados 
à infância, à adolescência e ao envelhecimento.
SABA, Fábio. Mexa-se: atividade física, saú-
de e bem-estar. São Paulo: Manole, 2004.
Aborda a importância do alongamento e do 
aquecimento e suas implicações para as diver-
sas situações do cotidiano.
TANI, Go; MANOEL, Edison; KOKuBuN, 
Eduardo; PROENçA, José E. Educação Física 
escolar: fundamentos de uma abordagem desen-
volvimentista. São Paulo: EPu/Edusp, 1988. Os 
autores apontam a importância e as caracterís-
ticas das capacidades físicas, e suas implicações 
para a execução de diferentes habilidades.
uLASOWICz, Carla; LOMÔNACO, José 
Fernando B. Educação Física escolar e mo-
tivação: a influência de um programa de 
ensino sobre a prática de atividades físicas. 
Curitiba: CRV, 2011. O livro trata da in-
fluência de um programa de ensino na mo-
tivação para a prática de atividades físicas 
e verifica se as informações sobre os bene-
fícios da atividade física e os malefícios do 
sedentarismo seriam capazes de motivar os 
alunos a praticar atividades físicas, aderin-
do a elas não apenas na escola, mas, princi-
palmente, na vida diária.
Sites
O Estudante e os Exercícios Físicos. Disponí-
vel em: <http://www4.faac.unesp.br/pesquisa/ 
nos/mexa_se.htm>. Acesso em: 26 jul. 2013. O 
site traz informações sobre aquecimento e a 
importância do alongamento, acompanhadas 
de imagens.
Secretaria de Estado de Educação de Minas 
Gerais. Disponível em: <http://www.educacao.
mg.gov.br>. Acesso em: 22 maio 2013. Apresenta 
orientações curriculares divididas por disciplina 
escolar, com pequenos textos que podem auxiliar 
o professor em suas aulas, além de servirem 
como fonte de

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