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APOSTILA INFORMATICA (Concurso Público)

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IFAL
Técnico em Assuntos Educacionais
1. Conceitos relacionados a hardware, software, computadores e periféricos ..................................... 1
2. Conceitos relacionados ao ambiente Microsoft Windows (versões 7, 8 e 10), uso do ambiente gráfico, 
aplicativos, acessórios, execução de programas e suas funcionalidades: ícones, teclas de atalho, janelas, 
menus, arquivos, pastas e programas ..................................................................................................... 25
3. Conceitos relacionados ao ambiente Ubuntu Linux (versão LTS 16.04), uso do ambiente gráfico, 
aplicativos, acessórios, execução de programas e suas funcionalidades: ícones, teclas de atalho, janelas, 
menus, arquivos, pastas e programas. .................................................................................................. 101
4. Conceitos e conhecimentos na utilização das ferramentas, recursos dos pacotes de aplicativos 
LibreOffice (versão 5) e Microsoft Office (versão 2016): editores de texto, de planilhas de cálculo/
eletrônicas, de apresentações e gerenciador de e-mails ....................................................................... 129
5. Conceitos e utilização de internet: navegadores (Internet Explorer 11 e Mozilla Firefox 46); sites de 
busca e pesquisa; redes sociais; produção, manipulação e organização de e-mails. ........................... 325
6. Conceitos básicos de tarefas e procedimentos de informática: armazenamento de dados; 
organização e gerenciamento de arquivos; pastas e programas; compartilhamentos, impressão e área de 
transferência ........................................................................................................................................... 351
Candidatos ao Concurso Público,
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para 
dúvidas relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova.
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar 
em contato, informe:
- Apostila (concurso e cargo);
- Disciplina (matéria);
- Número da página onde se encontra a dúvida; e
- Qual a dúvida.
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la.
Bons estudos!
1209607 E-book gerado especialmente para ALEXANDRE VIEIRA
1
Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante 
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica 
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida 
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente 
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.
br
1. Conceitos relacionados a hardware, software, computadores e periféricos
Conceitos Básicos de Computação.
Etimologicamente, a palavra é derivada do francês informatique, vocábulo criado por Philippe Dreyfus, 
em 1962, a partir do radical do verbo francês informer, por analogia com mathématique, électronique, etc.
Em português, podemos considerar a união das palavras informação + automática, ou seja, a informação 
sendo processada de forma automática.
Existem ainda pontos de vista que consideram “informática” união dos conceitos “informação” e 
“matemática”.
O conceito de Informática, apesar de ser amplo, em termos gerais, pode ser definido como a ciência 
cujo objetivo é o tratamento da informação, estudando seus meios de armazenamento, transmissão 
e processamento em meios digitais, tendo como seu principal instrumento realizador, o equipamento 
eletrônico chamado computador, dispositivo que trata estas informações de maneira automática, que 
armazena e processa essas informações.
O termo computação tem origem no vocábulo latim computatio, que permite abordar a noção de 
cômputo enquanto conta ou cálculo, mas é geralmente usada como sinónimo de informática. Sendo 
assim, podemos dizer que a computação reúne os saberes científicos e os métodos.
A informática hoje em dia se aplica a diversas áreas de atividade social, como por exemplo, aplicações 
multimídia, jogos, investigação, telecomunicações, robótica de fabricação, controle de processos 
industriais, gestão de negócios, etc., além de produzir um custo mais baixo nos setores de produção e o 
incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias.
Com o surgimento das redes mundiais (internet - a rede das redes), a informação é vista cada vez mais 
como um elemento de criação e de intercâmbio cultural altamente participativo.
Histórico
Os primeiros computadores, idealizados como máquinas de processamento de números, eram 
simplesmente maquinas de calcular, tudo era realizado fisicamente, a máquina não sabia o que fazer 
com o resultado, não recebiam instruções diferentes.
Charles Babbage (1792-1871) o “Pai do Computador” criou o projeto do engenho analítico ou 
“Calculador analítico” descrito pela primeira vez em 1837. Totalmente mecânico, possuía uma memória 
para armazenamento de dados que eram inseridos através de cartões perfurados que passavam as 
instruções necessárias para o aparelho.
O matemático George Boole, por volta de 1848, desenvolve a teoria da lógica simbólica. Consistia 
na ideia de se usar simples expressões algébricas para exprimir lógica, surgindo assim álgebra boleana 
que em termos numéricos tinha conjuntos de 0 e 1 ou um sistema binário. Em 1938, C. E. Shannon 
aplicou esta álgebra para mostrar que as propriedades de circuitos elétricos de chaveamento podem ser 
representadas por uma álgebra Booleana com dois valores.
Em 1890, William S. Burroughs desenvolveu uma máquina de adição e listagem também utilizando-se 
de cartões perfurados. O mesmo princípio foi usado por Herman Hollerith para elaborar um sistema de 
processamento de dados para o governo americano, que diminuiu de 7 para 2 anos o processamento de 
dados em relação a 1880.
De origem puramente mecânica, o computador torna-se um sistema eletrônico somente a partir 
da década de 1940, com o emprego da válvula termiônica. Assim, para efeito tecno-histórico o seu 
desenvolvimento é analisado considerando-se os diversos estágios evolutivos, mais conhecidos como 
famílias ou gerações de computadores.
1ª Geração (1940-1952)
O Eniac foi o primeiro computador eletrônico, pesava 30 toneladas e ocupava 3 salas. Tinha a 
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capacidade de registrar 20 números com 10 dígitos cada. Suas memórias eram cartões perfurados, sua 
linguagem era de máquina.
Na década de 50, as válvulas deram lugar (com a descoberta dos semicondutores), ao diodo e ao 
transistor, permitindo a redução de tamanho e diminuindo as falhas dos equipamentos.
2ª Geração (1952-1964)
Os transistores passam a ser feitos de silício que, ao contrário do semicondutor metálico germânio, 
é um mineral abundante, só perdendo em disponibilidade para o oxigênio o que, somado às técnicas de 
produção aperfeiçoadas, revolucionou a indústria dos computadores, tornando-os mais rápidos, de menor 
custo e tamanho.
Até hoje, a maioria dos computadores segue o modelo formalizado pelo matemático John von Newman, 
que foi o projeto logico do computador. Este modelo sugeria que as instruções fossem armazenadas em 
memória, o que tornaria as execuções mais rápidas pois ficariam com rapidez eletrônica, ao contrário do 
antigo sistema de cartões perfurados
3ª Geração (1964-1971)
Nesta geração, o elemento mais significativo é o circuito integrado, surgido em 1964.
Em 1964 surge o circuito integrado, que era o encapsulamento de vários componentes numa pastilha 
de silicone ou plástico. A
miniaturização abrangeu todos os circuitos do computador, tornando possível o 
surgimento dos minicomputadores.
Surgiram as memórias de semicondutores e os discos magnéticos, assim como sistemas operacionais 
mais avançados.
4ª Geração (1971-1993)
A Intel produziu o primeiro microprocessador comercial, o 4004 (1971), que possuía 2300 transistores 
e executava 60000 cálculos por segundo. O Mark-8 (1974) foi o primeiro computador pessoal.
Em 1975, Steve Wozniak criou em sua garagem o Apple I que, apesar de eficaz só vendeu 50 unidades. 
Em 1976, Wozniak e Steve Jobs lançam o Apple II, revolucionando o mercado. 
Em 1979 a Intel apresentou o microprocessador 8088/8086. Posteriormente em 1981, foi lançado o 
PC-XT, que chegava a 12 MHz. Os PC-AT 286 possuíam uma memória mantida por uma bateria, que 
armazenavam informações como configurações da Bios (data/hora, configurações de hardware, etc),.
Em 1984, a Apple veio com o Macintosh, já utilizando mouse e ícones.
Em 1985, a Microsoft lança o Windows, seguindo a ideia de ícones e janelas. 
Os PC 386, em 1990, vinham com microchips VLSI (Very Large Scale Integration), menores e mais 
velozes, chegando a 20 MHz. Em seguida viriam os PC 486, com velocidades ainda maiores.
5ª Geração (1993-...)
Em 1993 a Intel lançou o Pentium, quinta geração da linha PC, o qual evolui para o Pentium II, Pentium 
III, Pentium 4... Em contrapartida, a concorrente AMD se filiou a Compac com seus am486, k6, Athlon... 
Um PC hoje alcança velocidades próximas a 5 GHz.
Os componentes básicos de um computador 1
A função de um computador é processar dados. Para processá-los é preciso movê-los até a unidade 
central de processamento, armazenar resultados intermediários e finais em locais onde eles possam 
ser encontrados mais tarde e controlar estas funções de transporte, armazenamento e processamento. 
Portanto, tudo que um computador faz pode ser classificado como uma destas quatro ações elementares: 
processar, armazenar e mover dados ou controlar estas atividades. Por mais complexas que pareçam 
as ações executadas por um computador, elas nada mais são que combinações destas quatro funções 
básicas.
A função de mover dados é executada através do fluxo da corrente elétrica ao longo de condutores 
que ligam os pontos de origem e destino e não depende de elementos ativos. As funções de controle 
são igualmente executadas através de pulsos de corrente, ou “sinais”, propagados em condutores 
elétricos (estes pulsos são interpretados pelos componentes ativos, fazendo-os atuar ou não dependendo 
da presença ou ausência dos sinais). Portanto estas duas funções, transporte e controle, para serem 
executadas só dependem da existência de condutores elétricos (fios, cabos, filetes metálicos nas placas 
de circuito impresso, etc.) e não exigem o concurso de componentes ativos.
Restam as funções de armazenar e processar dados.
1 Fonte Análise De Sistemas Vol. 3 Por Flavia Reisswitz
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Processar dados consiste basicamente em tomar decisões lógicas do tipo “faça isso em função 
daquilo”. Por exemplo: “compare dois valores e tome um curso de ação se o primeiro for maior, um curso 
diferente se ambos forem iguais ou ainda um terceiro curso se o primeiro for menor”. Todo e qualquer 
processamento de dados, por mais complexo que seja, nada mais é que uma combinação de ações 
elementares baseadas neste tipo de tomada de decisões simples. O circuito eletrônico elementar capaz 
de tomar decisões é denominado “porta lógica” (logical gate), ou simplesmente “porta”.
Armazenar dados consiste em manter um dado em um certo local enquanto ele for necessário, de tal 
forma que ele possa ser recuperado quando o sistema precisar dele. O circuito lógico elementar capaz de 
armazenar um dado (expresso sob a forma do elemento mínimo de informação, o “bit”, que pode exprimir 
apenas os valores numéricos “um” ou “zero” ou ainda os valores lógicos equivalentes, “verdadeiro” ou 
“falso”) é a célula de memória – um dispositivo capaz de assumir um dentre dois estados possíveis e 
manter-se nesse estado até que alguma ação externa venha a alterá-lo (dispositivo “bi-estável”).
Tendo isto em vista, pode-se concluir que todo computador digital, por mais complexo que seja, pode 
ser concebido como uma combinação de um número finito de apenas dois dispositivos básicos, portas 
lógicas e células de memória, interligados por condutores elétricos.
Resta ver como é possível implementar estes dispositivos usando componentes eletrônicos.
Sistema binário
Os computadores utilizam internamente o sistema binário (sistema numérico posicional de base 2). 
A característica mais notável deste sistema numérico é a utilização exclusiva dos algarismos “1” e “0”, 
os chamados “dígitos binários”. Através do sistema binário, todas as quantidades e todos os valores de 
quaisquer variáveis poderão ser expressos usando uma combinação de um determinado número de 
dígitos binários, ou seja, usando apenas os algarismos “1” e “0”.
O uso do sistema binário pelos computadores decorre do fato dessas máquinas se basearem em 
circuitos elétricos ou eletrônicos. Isto porque a grande maioria dos componentes de circuitos elétricos 
podem assumir apenas um dentre dois estados. Por exemplo: interruptores podem estar fechados ou 
abertos, capacitores carregados ou descarregados, lâmpadas acesas ou apagadas, circuitos energizados 
ou desenergizados e assim por diante. Isto facilita extremente a representação de grandezas expressas 
no sistema binário usando estes componentes.
Para entender a razão disto, imagine, por exemplo, que se deseje representar o número dez mediante 
um conjunto de lâmpadas, onde uma lâmpada acesa representa o algarismo “1” e uma lâmpada apagada 
o algarismo “0”. No sistema binário, o número dez assume a forma “1010” (para entender o fenômeno 
basta saber que qualquer número pode ser expresso na base dois usando apenas os algarismos “1” 
e “0”; portanto, mesmo que você não saiba fazer a conversão de números do sistema decimal para o 
binário, acredite que “dez” em binário é “1010” e siga adiante; se desejar uma explicação mais detalhada, 
consulte a literatura técnica e informe-se sobre sistemas numéricos e conversão de bases). Portanto, 
para representar o número dez bastam quatro lâmpadas uma ao lado da outra, a da esquerda acesa, 
sua vizinha apagada, a seguinte acesa e a última da direita apagada, na configuração “1010”. É claro 
que isto pode ser feito igualmente usando interruptores fechados e abertos, circuitos energizados e 
desenergizados ou capacitores carregados e descarregados (na verdade, alguns circuitos de memória 
usados nos computadores empregam capacitores microscópicos para armazenar valores binários). Todo 
dispositivo que possa assumir um dentre dois estados possíveis pode ser utilizado para representar 
quantidades expressas no sistema binário.
O uso exclusivo dos algarismos “1” e “0” nos circuitos internos dos computadores pode levar a crer 
que eles apenas servem para resolver problemas muito específicos, cujas grandezas de entrada e saída 
assumam apenas dois valores e que portanto sua utilização há de ser extremamente limitada. Esta 
conclusão é falsa. Na verdade, toda e qualquer grandeza do mundo real, desde as cores e posições dos 
pontos que formam a imagem da Mona Lisa, os compassos, timbres e notas musicais que compõem a 
Aria da Quarta Corda, o conjunto de caracteres que consubstanciam a Divina Comédia até a sucessão 
ordenada de aminoácidos que formam o DNA dos seres vivos, em suma: toda e qualquer criação humana 
ou da natureza, seja ela qual for, pode ser codificada e representada (com maior ou menor precisão) sob 
a forma de um conjunto de números. E estes números podem ser expressos no sistema binário. É por isso 
que o computador é uma máquina tão versátil e se presta a atividades tão disparatadas como calcular,
escrever, desenhar, reproduzir músicas ou vídeo. Com um computador é possível pintar e bordar.
Para que um dado ou informação possa ser processado por um computador, basta que ele seja 
codificado de tal forma que possa ser “modelado” através de um conjunto de números. Estes números 
serão então expressos no sistema binário e processados pelo computador.
O processo de conversão das grandezas do mundo real em quantidades expressas no sistema 
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binário chama-se “digitalização” (por exemplo: o dispositivo denominado “escaner” nada mais é que um 
digitalizador de imagens, enquanto o processo de gravação de um CD de áudio é a digitalização de sons).
MEDIÇÃO DE VOLUME DE DADOS DOS COMPUTADORES 
Bits e bytes
Os computadores interpretam impulsos elétricos, que recebem o nome de bit (binary digit), cujo conjunto 
de 8 deles reunidos formam um byte. Estes impulsos podem ser positivos ou negativos, representados 
por 0 e 1.
Sendo o bit representado por dois tipos de valores e o byte representando 8 bits, dois (bit) elevado a 8 
(byte) = 256 números binários, número suficiente para que possamos lidar com a máquina. 
Os bytes representam letras, acentos, caracteres, comandos enviados por dispositivos de entrada de 
dados, instruções, etc. 
A tabela ASCII, acrônimo de American Standard Code for Information Interchange (Código Americano 
Padrão para o Intercâmbio de Informações) abrange um conjunto de valores que representam caracteres 
e códigos de controle armazenados ou utilizados em computadores.
No que se refere aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas:
1 Byte = 8 bits
1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes
1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes
1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes
1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes
1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes
1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes
1 zettabyte (ZB ou Zbytes) = 1024 exabytes
1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes
É também por meio dos bytes que se determina o comprimento da palavra de um computador, ou seja, 
a quantidade de bits que o dispositivo utiliza na composição das instruções internas, como por exemplo:
O comprimento da palavra em um computador é determinado por meio dos bytes ou seja, quantos bits 
são utilizados na composição das instruções internas
8 bits => palavra de 1 byte
16 bits => palavra de 2 bytes
32 bits => palavra de 4 bytes
Quando é feita entre dispositivos, a transmissão de dados geralmente usa medições relacionadas a 
bits e não a bytes, também existindo os seguintes termos:
1 kilobit (Kb ou Kbit) = 1024 bits
1 megabit (Mb ou Mbit) = 1024 Kilobits
1 gigabit (Gb ou Gbit) = 1024 Megabits
1 terabit (Tb ou Tbit) = 1024 Gigabits
Obs.: quando a medição é baseada em bytes, a letra ‘b’ da sigla é maiúscula (GB, MB). Quando a 
medição é feita em bits, o ‘b’ da sigla fica em minúsculo (Gb, Mb).
Em relação à transmissões, a medição mais comum é dada em bits por segundo (Kb/s, Mb/s)
1 Kb/s = 1 kilobit por segundo
1 Mb/s = 1 megabit por segundo
1 Gb/s = 1 gigabit por segundo
Também é comum o uso de Kbps, Mbps ou Gbps para expressar a quantidade de bits transferidos, 
com a terminação “ps” se referindo a “per second (por segundo)”. No entanto, “ps” é uma sigla 
para picossegundo, de acordo com o Sistema Internacional de Unidades, assim, o uso de “/s” é mais 
adequado para expressar bits transferidos por segundo.
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Outras medidas
Se você adquirir, por exemplo, um HD de 500 GB, vai perceber que o sistema operacional do computador 
mostrará uma capacidade menor que essa em relação ao dispositivo.
Os sistemas operacionais, de modo geral, consideram por exemplo 1 kilobyte equivalente a 1024 
bytes, o mesmo com megabytes, gigabytes, etc. Já fabricantes de discos rígidos e/ou de dispositivos 
SSD, por exemplo, consideram 1 kilobyte a 1000 bytes, e assim por diante. Esse é o motivo do sistema 
operacional mostrar uma quantidade menor de capacidade de armazenamento em relação ao dispositivo.
Uma possível solução para esse impasse está nas terminologias e abreviações que a International 
Electrotechnical Commission (IEC) criou para indicar as medições baseadas em 1024 bytes, que são as 
seguintes:
A IEC, International Eletrotechnical Commission, para tentar resolver este impasse, criou terminologias 
para indicar medições baseadas em 1024 bytes, da seguinte forma: 
1 kibibyte (ou KiB) = 1024 bytes
1 mebibyte (ou MiB) = 1024 kibibytes
1 gibibyte (ou GiB) = 1024 mebibytes
1 tebibyte (ou TiB) = 1024 gibibytes
1 pebibyte (ou PiB) = 1024 tebibytes
1 exbibyte (ou EiB) = 1024 pebibytes
1 zebibyte (ou ZiB) = 1024 exbibytes
1 yobibyte (ou YiB) = 1024 zebibytes
Nas medições baseadas em bits: kibibit, mebibit, gibibit, tebibit e assim por diante.
Este sistema de medidas elaborado pela IEC é tido como o correto, deixando os prefixos quilo, mega, 
giga, tera, peta, exa, zetta e yotta (que são oriundos do Sistema Internacional de Unidades) representando 
1000 bytes e seus múltiplos (isto é, potências de 10). Assim, as denominações da IEC equivalem às 
representações de 1024 bytes e seus múltiplos (potências de 2). Em resumo, essas medições ficam 
assim:
1 Kilobyte = 1000 bytes 1 kibibyte = 1024 bytes
1 Megabyte = 1000 
kilobytes
1 mebibyte = 1024 
kibibytes
1 Gigabyte = 1000 
megabytes
1 gibibyte = 1024 
mebibytes
1 Terabyte = 1000 
gigabytes
1 tebibyte = 1024 
gibibytes
1 Petabyte = 1000 
terabytes
1 pebibyte = 1024 
tebibytes
1 Exabyte = 1000 
petabytes
1 exbibyte = 1024 
pebibytes
1 Zettabyte = 1000 
exabytes
1 zebibyte = 1024 
exbibytes
1 Yottabyte = 1000 
zettabytes
1 yobibyte = 1024 
zebibytes
SISTEMA COMPUTACIONAL2
Um sistema computacional consiste num conjunto de dispositivos eletrônicos (hardware) capazes de 
processar informações de acordo com um programa (software). O software mais importante é o sistema 
operacional, porque ele fornece as bases para a execução das aplicações, às quais o usuário deseja 
executar. Exemplos de sistemas operacionais são o Windows, o Macintosh e o Linux, dentre outros. Um 
dos mais utilizados por usuários domésticos hoje é o Windows, produzido pela Microsoft.
Um sistema computacional pode ser composto de rede de computadores, servidores e cluster, 
dependendo da situação e das necessidades.
Um sistema computacional (ou baseado em computador) é aquele que automatiza ou apoia a realização 
de atividades humanas através do processamento de informações.
Um sistema baseado em computador é caracterizado por alguns elementos fundamentais.
- Hardware
2 Fonte: ANÁLISE DE SISTEMAS VOL. 3 POR FLAVIA REISSWITZ
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- Software
- Informações
- Usuários
- Procedimentos ou Tarefas
- Documentação
O hardware corresponde às partes eletrônicas e mecânicas (rígidas) que possibilitam a existência do 
software, o armazenamento de informações e a interação com o usuário. A CPU, as memórias primária e 
secundária, os periféricos, os componentes de redes de computadores, são exemplos de elementos de 
hardware. Um único computador pode possibilitar a existência de diversos sistemas e um sistema pode 
requisitar diversos computadores.
O software é a parte abstrata do sistema computacional que funciona num hardware a partir de 
instruções codificadas numa linguagem de programação. Estas instruções permitem o processamento e 
armazenamento de informações na forma de dados codificados e podem ser controladas pelo usuário. 
Este controle, bem como a troca de informações entre o usuário e o sistema é feita através da interface 
de usuário, composta por hardware e software.
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES
TIPOS DE COMPUTADORES 
Podemos classificar os computadores pelo porte:
- Grande porte: Mainframes;
- Médio porte: Minicomputadores/servidores/workstations;
- Pequeno porte: microcomputadores, que podem ser subdivididos em: de mesa (desktops) e os 
portáteis (notebooks, tablets, etc) 
Mainframes
Os mainframes são responsáveis por processar um volume gigantesco de informações, possuem 
grande poder de processamento, podendo oferecer serviços a milhares de usuários por rede ou 
terminais conectados diretamente. O nome remete ao gabinete principal que abrigava a unidade central 
de processamento dos primeiros computadores. São utilizados em ambientes comerciais e grandes 
empresas, como Bancos, operadoras de energia e telefonia, empresas de aviação, etc.
Necessitam de ambiente especial, tanto pelo tamanho quanto pela necessidade de refrigeração 
especial.
Minicomputador/Workstation/Servidor
Minicomputadores são computadores de médio porte, ficando no meio termo de um mainframe e 
um microcomputador. Direcionado à empresas de médio porte, ainda são utilizados principalmente em 
servidores e workstations mas, com a evolução dos microcomputadores, estão perdendo espaço cada 
vez mais.
Workstation 
Estação de trabalho (do inglês Workstation) são os computadores situados entre o computador pessoal 
e o computador de grande porte. Algumas destas máquinas eram vocacionadas para aplicações com 
requisitos gráficos acima da média, podendo então ser referidas como Estação gráfica ou Estação gráfica 
de trabalho (Graphical workstation).
Servidor
Consiste em um sistema de computação centralizado fornecedora de serviços a uma rede de 
computadores, serviços estes que podem ser de armazenamento de arquivos, de páginas de um 
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determinado site, de armazenamento, de envio e de recebimento de correio eletrônico, de controle de fila 
de impressão, de manipulações de informações em um banco de dados, etc.
Chamam-se Clientes os computadores que acessam este serviço e as redes que os utilizam são do 
tipo Cliente-Servidor. 
Um servidor não precisa necessariamente ser um computador completo, pode se resumir a uma 
máquina que não seja necessariamente um computador, a um software, etc.
Assim como em relação a computadores interligados em rede, a comunicação entre clientes e servidores 
é feita através de protocolos, ou seja, regras do modo como se dará a comunicação entre as partes.
Obs.: Conceitualmente todos eles realizam funções internas idênticas, mas em escalas diferentes.
Microcomputadores
Os microcomputadores de pequeno porte são destinados ao uso pessoal ou a pequenos grupos (PC – 
Personal Computer ou computador pessoal). Podemos dividi-lo em Desktops (computadores de mesa) ou 
portáteis, como notebooks ou laptops, tablets, smartphones, PDAs, etc. Estas maquinas utilizam os mais 
variados sistemas operacionais, em relação aos Desktops, os principais deles são o Microsoft Windows, 
as distribuições baseadas em Linux (Debian, Ubuntu, Fedora) e o MacOs X e em relação aos portáteis, 
os mais utilizados são o Google Android, o IOS e o MSWindows. 
A arquitetura dos microcomputadores é baseada em processadores x86 (32 bits), X64 (64 bits) e 
PowerPCs.
Desktops
Os microcomputadores mais utilizados ainda são os desktops, pois atendem a várias aplicações. São 
eles o PC – Personal Computer ou computador pessoal e o Macintosh, da Apple, em diversos modelos, 
com diferentes configurações.
Na maioria das vezes, é composto por:
- Gabinete
- Monitor 
- Mouse 
- Teclado 
Todos os componentes são interligados por cabo ou ainda por transmissão via ondas de rádio (RF- 
Radiofrequência) e bluetooth, no caso dos periféricos sem fio, que possuem seus respectivos receptores 
normalmente no padrão USB.
All in one
São microcomputadores semelhantes a desktops, só que sem gabinete, com placas, processador, 
drives, portas de comunicação todos embutidos no monitor. Estruturalmente a disposição das peças se 
assemelha mais a um notebook, com tudo embutido em uma única estrutura, só que, ao contrário dos 
portáteis, teclado e mouse são conectados externamente.
Nettop e NUCS
Nettop
São desktops em miniatura, muito compactos, que executam tarefas mais simples, que não exigem 
muito processamento, como navegar na internet, executar mídias, etc. Possuem baixo consumo de 
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energia e são mais baratos que um desktop convencional. Os NUCs da Intel são igualmente compactos, 
mas possuem processamento superior, semelhante aos mais avançados processadores de desktops, 
como os mais recentes 5ª geração do processador Intel Core i5-5250U.
Intel NUC
Computadores Portáteis
Computador portátil é todo aquele que é facilmente transportado, possuindo todo o conjunto de 
periféricos padrão necessários para seu funcionamento integrados ao equipamento e possui uma fonte 
de energia, como uma bateria por exemplo, que necessita periodicamente ser recarregada. 
Sua principal vantagem perante os outros tipos de computadores é em relação à sua mobilidade, 
acompanhando o usuário em qualquer lugar. 
As desvantagens em relação aos desktops são o custo elevado em relação à desempenhos inferiores 
e a pouca flexibilidade em relação ao hardware do equipamento, exceto pelos periféricos, onde não 
podemos fazer muitos “upgrades” (atualizações), como podemos fazer em um desktop, por exemplo 
uma placa gráfica de um notebook é embutida na placa mãe ou no processador (APU - Accelerated 
Processing Unit), não sendo possível altera-la. Sendo assim, usuários de aplicações gráficas, tanto para 
manipulação de vídeos quanto jogos, para citar alguns exemplos, devem escolher notebooks já com 
placa gráfica dedicada. Apesar de limitado também em relação a seu monitor embutido, os portáteis em 
geral tem saídas para conexão em televisores e monitores diversos, podendo utilizar o mesmo como 
monitor principal, extensão do monitor, etc.
O recurso Wireless ou Wi-fi, presente em praticamente todos os portáteis, torna simples o acesso à 
internet em diversos ambientes, como aeroportos, restaurantes, etc, além de interligar diversos dispositivos 
diferentes em um mesmo ambiente. 
Um portátil deve ser pensado, principalmente, por pessoas que precisam de espaço ou mobilidade. 
Notebook - O notebook, também denominado laptop ou computador portátil, é projetado para ser 
facilmente transportado para diferentes lugares. Geralmente, é composto por uma tela de cristal líquido 
(LED), teclado, um touchpad, dispositivo sensível ao toque que faz o papel de mouse, drive gravador de 
cd/dvd, disco rígido/HD (em alguns casos até com SSD-Solid State Disk, muito mais rápidos que os HDs 
convencionais), portas para conectividade via rede local e portas USB, além de conectores VGA (RGB) e/
ou HDMI para conectar-se monitores e/ou tvs. 
Netbooks - São versões menores e mais baratas dos notebooks convencionais, com hardware limitado 
e baixa performance. Não possuíam drive de cd/dvd em contrapartida eram mais leves e tinham maior 
autonomia em relação à bateria, além de possuírem as mesmas funcionalidades padrão de um notebook. 
Começaram a perder mercado com a popularização dos Tablets e o surgimento dos ultrabooks.
Tablet - Dispositivo portátil, fino, em forma de prancheta com uma tela sensível ao toque como dispositivo 
de entrada (touchscreen), possuindo as mesmas funcionalidades de outros portáteis, guardadas as 
devidas proporções. Podemos citar como exemplo o Ipad, da Apple, que utiliza o sistema operacional IoS 
e o Samsung Galaxy Tab que, como a grande maioria dos dispositivos, utiliza o sistema operacional da 
Google, o Android.
Smartphones - Etimologicamente, “smart” do inglês “esperto” e phone, telefone, consiste em um 
celular com funções avançadas, graças a seus sistemas operacionais completos que possuem aplicativos 
(APPs), que executam as mais diversas funcionalidades. Podem possuir
hardware mais básico, com 
redes de dados para acesso à internet e intercomunicação com computadores pessoais. Podem também 
possuir hardware avançado, com processamento 3d para jogos avançados e possibilidade de filmar 
em 4k, telas 2k e até mesmo sensores de batimentos cardíacos. Os principais sistemas operacionais 
presentes nos smartphones são o IOS da Apple (iPhone), o Android da Google (Samsung Galaxy S5) e 
o Windows (Lumia).
PDA - O Personal digital assistant ou assistente pessoal digital pode ser considerado um pequeno 
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computador, que cumpre as funções de agenda e instrumento complementar de informática, com 
interconexão a computadores e acesso a rede sem fios. A maioria utiliza o sistema operacional Windows 
Mobile (baseado no Windows CE da Microsoft).
HARDWARE
O hardware abrange a parte física, ou seja, todos os componentes presentes em um computador, 
sejam eles internos (placas, drives) ou externos (periféricos). De forma geral, um microcomputador é 
composto por:
- Gabinete;
- Fonte de Energia;
- Placa Mãe;
- Disco Rígido (HD - Hard Drive ou Winchester);
- Drive CD/DVD;
- Periféricos.
Gabinete
Na maioria das vezes, constituído em aço ou alumínio, o gabinete consiste em uma caixa metálica, 
onde são alojados os componentes internos de um computador.
Internamente, possuem espaço para acomodar:
- A fonte de energia, normalmente na parte superior traseira;
- As placas, que são parafusadas em sua estrutura, como a placa mãe e placas de rede e vídeo;
- Coolers (ventiladores), espalhados por sua estrutura;
- Drivers de cd/dvd ou Blu-ray, disquetes, leitores de cartão, discos rígidos e/ou SSDs
Externamente, costumam apresentar em sua parte frontal:
- Botão para ligar o computador (“Power”)
- Botão Reset
- LED indicador de “Power On”
- LED indicador de acesso ao disco rígido, que oscila de acordo com o acesso ao mesmo.
Gabinetes mais antigos tinham ainda um botão “Turbo”, assim como um led “turbo on” e um visor que 
mostrava os MHz que o computador estava trabalhando (modo turbo ou não):
Os gabinetes possuem, normalmente na parte frontal, portas USB que funcionam interligadas à placa 
mãe.
Tipos de Gabinetes
- Mini Tower – gabinetes pequenos, que ocupam pouco espaço físico. Possuem poucas baias, ideal 
para computadores pessoais de pequeno porte e que não exijam muito espaço interno. Comportam 
placas mãe Mini ITX.
- Mid Tower – Os Mid-Tower são os tipos mais comuns dentre os gabinetes montados. Pouco menores 
que os Full Towers, possuem aproximadamente 18 polegadas de altura e 2 a 4 baias externas.
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- Full-Tower – Gabinetes bem grandes, usados quando há demanda de mais espaço interno, com 
refrigeração superior. São geralmente utilizados em computadores voltados a jogos e também para uso 
em servidores. 
- Casemods – formado pela junção de “Case” (caixa, gabinete) e “Mod” (contração de modification/
modificação) consiste em gabinetes modificados ou fabricados sob demanda, personalizados ou 
diferenciados, não possuindo um tamanho padrão.
Obs.: Grande parte dos gabinetes padrão já vem com uma fonte de energia ATX básica, normalmente 
de 200/230W.
Fonte de alimentação 
A fonte de alimentação é o dispositivo que gerencia eletricidade ao computador, convertendo a tensão 
alternada fornecida pela rede elétrica (CA ou AC) -110/220V em contínua (CC ou DC) - +3,3V,+5V, +12V 
e -12V, de acordo com o componente. Algumas possuem uma chave seletora de tensão CA, outras são 
bivolt automáticas ou “Auto Range” que funcionam em qualquer tensão CA entre 100 e 240V. Existem 
ainda casos menos comuns de fontes monovolt, sem chave seletora.
Na maioria dos casos, a seleção automática de tensão é realizada através do circuito PFC Ativo. 
Fonte comum com chave seletora de voltagem
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Fonte bivolt automática com PFC Ativo
PFC ou Power Factor Correction (fator de correção de força), consiste em um método de reduzir perdas 
de energia, aumentando a eficiência da alimentação da fonte, gerando menos calor e demandando menor 
necessidade de refrigeração, o que torna as fontes mais silenciosas, econômicas e eficientes. Uma fonte 
comum (também chamada de genérica) pode ter eficiência de energia entre 50% e 60%, chegando a 
perdas de energia de 50%, já as fontes com PFC Passivo apresentam entre 70% e 80% de eficiência 
e perdas de até 30% com as de PFC Ativo ficando entre 95% e 99% de eficiência e no máximo 5% de 
perdas *. Sendo assim, uma fonte de 400W:
- Sem PFC: Consumo de 600W, com desperdício de 200W na forma de calor;
- Com PFC Passivo: Consumo de 520W, com desperdício de 120W na forma de calor; 
- Com PFC Ativo: Consumo de 420W, com desperdício de apenas 20W na forma de calor.
* Valores referentes a eficiência no fator de correção de força e não à eficiência total que, no caso de 
uma fonte com PFC ativo chega a 90%.
No PFC Ativo, um circuito corrige o fator de potência, reduzindo interferências e corrigindo 
automaticamente a entrada de corrente AC, com seleção de voltagem automática.
No PFC Passivo, um capacitor filtra a entrada de corrente AC, corrigindo fatores de potência mais 
fracos. Neste caso, a fonte possui chave seletora de voltagem. 
A fonte é interligada a energia elétrica através de um cabo de força que, no Brasil tem plugues do 
padrão ABNT NBR 14136:2002, que consiste em um com os dois plugues redondos mais comuns e um 
novo, obrigatório desde 2010 com a adição de um pino terra.
Normalmente um componente negligenciado na hora de se montar um computador, uma fonte de 
baixa qualidade pode causar problemas sérios, como travamentos, danos ao disco rígido, etc.
Conectores
As fontes possuem vários conectores que alimentam os diversos componentes internos do computador. 
São os seguintes:
- Conector principal: é o maior dos conectores da fonte de alimentação, serve para energizar a placa 
mãe. Placas mãe mais antigas utilizavam um plugue de 20 pinos (ATX ou ATX 12V 1.x), as mais recentes 
utilizam um plugue de 24 pinos (ATX 12V 2.x), neste caso a fonte pode ser utilizada no padrão antigo 
negligenciando os 4 pinos extras.
Conector 20 pinos + 4 (Fonte: Tecmundo)
O nome ATX é referente tanto ao tamanho da placa mãe (e não do plugue) quanto à sua conexão 
elétrica.
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Conector de alimentação na placa mãe (Fonte Clube do Hardware)
Conector AT: Em fontes antigas, o conector de alimentação da fonte utilizava dois plugues de 6 pinos 
cada, que demandavam um certo cuidado, pois podiam ser encaixados de maneira incorreta na placa 
mãe. Eram encaixados cada um com seus respectivos fios da cor preta junto ao centro do conector.
 
Conector AT e seu respectivo encaixe na placa mãe
- Conector ATX 12V ou EPS12V: O conector ATX 12V é interligado à placa mãe com a função de 
energizar o processador. O conector EPS12V tem a mesma função, só que possui 8 pinos, contra 4 do 
ATX 12V, fornecendo mais energia. Nem todas as placas mãe ou fontes possuem este padrão. 
 
Conector ATX 12V com seu respectivo encaixe na placa mãe
 
Conector EPS12V com seu respectivo encaixe na placa mãe
Obs.: Nas fontes antigas, encontrávamos um conector auxiliar de 6 pinos, lançado com as placas ATX 
12V 1x, que poucas placas mãe faziam uso.
Conector auxiliar ATX12v 1x
- Conectores PEG (PCI Express graphics): consiste em um conector auxiliar de alimentação à placas 
de vídeo PCI Express, quando as mesmas demandarem mais energia. Composta de 6 ou 8 pinos (na 
maioria dos casos utilizam somente o conector de 6 pinos, ficando o auxiliar com mais 2 para placas de 
vídeo topo de linha, que podem demandar ainda o uso de um segundo cabo auxiliar).
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Conector PEG 6 Pinos + 2 extras, podendo ser transformado em um de 8 pinos e seu respectivo 
encaixe na placa de vídeo
- Conectores SATA: plugues que energizam dispositivos SATA (Serial ATA), como Discos rígidos e 
drives ópticos. Possuem formato achatado e 15 pinos.
 
Conector de alimentação SATA com seu respectivo conector no disco rígido
- Conector de drives e periféricos: padrão por vários anos, este conector de 4 pinos era utilizado para 
energizar drives ópticos e discos rígidos do padrão IDE (integrated drive electronic) ou ATA (advanced 
tecnology attachment) – um padrão substituído pelo SATA, além de coolers (ventoinhas), sistemas de 
iluminação, etc.
 
Conector de alimentação ATA/IDE com seu respectivo encaixe em um drive óptico
- Conector de disquete (Floppy drive): conector utilizado para energizar drives de disquete 1.44. Apesar 
de ser um dispositivo defasado, ainda é comum encontrarmos este conector presente nas fontes.
 
Conector do drive de disquete e seu respectivo conector
Padrões de fonte
Os diferentes padrões de fontes são definidos tanto pelo tamanho quanto pelos seus conectores.
- AT: lançado pela IBM em meados de 1984, foi o modelo padrão até surgirem as fontes ATX. O cabo de 
alimentação principal interligado à placa mãe se dividia em duas partes (que unidas totalizavam 12 pinos), 
sempre demandavam o cuidado por unir os cabos de coloração preta para correto encaixe, apresentando, 
como vimos anteriormente, o conector de 12 pinos, o conector de drives e periféricos e o conector de 
disquete;
- ATX: lançado pela Intel em 1996, o padrão ATX introduziu placas mãe de novos formatos, exigindo 
assim novos “gabinetes ATX” em detrimento aos “gabinetes AT”. As novas fontes de alimentação tinham 
conectores de 20 pinos e as “tensões de standby”, que mantinham a saída sempre ligada, mesmo com o 
computador desligado, o que permitia o desligamento do computador sem a necessidade de pressionarmos 
o botão para desligar. Possuía conector de 20 pinos para a placa mãe, conector de drives e periféricos e 
o conector de disquete;
- ATX 12V v1.x: foram introduzidos conectores extras devido à demanda maior de energia por parte 
dos processadores mais modernos, um de 4 pinos de 12V e um auxiliar de 6 pinos, além de introduzirem 
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um conector de alimentação SATA (Serial ATA);
- ATX 12V v2.x: o conector da placa mãe aumenta para 24 pinos e surge o conector PEG, devido ao 
lançamento do barramento PCI Express;
- EPS12V: é introduzido um novo conector de alimentação a processadores, podendo ser EP12V e - 
ATX 12V v2.x ao mesmo tempo.
Além destes, existem outros tipos que se diferem pelo tamanho, por serem destinadas a computadores 
de tamanho reduzido como a CFX12V (Compact Form Factor - Padrão Compacto) que possui formato em 
L, a TFX12V (Thin Form Factor – Padrão Fino) e a SFX12V(Small Form Factor – Padrão Pequeno), todas 
elas seguindo os padrões de conectores ATX12V v2.x.
Ventilação
As fontes básicas ou genéricas, por padrão, possuem coolers (ventoinhas) de 80mm em sua parte 
traseira, que são substituídos em alguns modelos (principalmente nos de maior potência) por um de 
120mm na parte de baixo da fonte.
 
Fontes com cooler de 80 e 120 mm, respectivamente.
PROCESSADOR
Também conhecido como CPU (Central Process Unit – Unidade Central de Processamento), o 
processador é o principal item de hardware do computador. Ela é responsável por calcular e realizar as 
tarefas determinadas pelo usuário. Basicamente, o processador é o computador em si, ou seja, o “cérebro” 
do hardware. Ele executa todas as instruções dos programas (softwares). Quanto mais “poderoso” for o 
processador, mais rapidamente suas tarefas serão executadas.
MEMÓRIA RAM
A memória RAM ou RANDON ACCESS MEMORY (memória de acesso randômico), é um o dispositivo 
responsável por armazenar informações temporárias que são geradas quando o computador está em 
funcionamento (com os programas funcionando). Toda informação residente na memória RAM se perde 
quando o computador é desligado.
PLACA MÃE
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A placa mãe (Motherboard) é uma placa de circuito impresso, considerado como um dos mais 
importantes do computador. Ela que interliga todos os outros dispositivos de hardware, permitindo que 
eles se comuniquem entre si conforme as necessidades do sistema (internos e externos ao gabinete).
HD (HARD DISK - DISCO RÍGIDO)
O HD é o item responsável pelo armazenamento de dados permanentes (os dados armazenados no 
HD não são perdidos quando o computador é desligado, como é o caso da memória RAM). O HD é o 
local onde é instalado e mantido o sistema operacional, todos os outros programas que são instalados no 
computador e todos os arquivos que do usuário. 
PERIFÉRICOS (DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA)
São os dispositivos que permitem que o usuário interaja com o computador. Os dispositivos de 
entrada permitem que o usuário “entre com algum tipo de informação”, enquanto os dispositivos de saída 
retornam com informações solicitadas pelo usuário e pelos programas, já os dispositivos conhecidos 
como “híbridos”, desempenham simultaneamente as funções de entrada e saída de dados.
TECLADO (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS)
Este dispositivo permite que o usuário digite as informações que serão processadas pelo computador.
MOUSE (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS)
Este dispositivo permite que o usuário aponte uma posição ou um objeto de software que sofrerá uma 
ação ao ser clicado.
TOUCHPAD (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS)
Este dispositivo desempenha a mesma função do mouse nos notebooks e netbooks.
WEBCAM (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS)
Este dispositivo permite capturar imagens ou vídeo do ambiente local para que seja armazenado num 
sistema local ou transmitido pela web.
SCANNER (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS)
Periférico semelhante a uma copiadora, porém, em vez de imprimir a imagem capturada de um 
documento impresso, o scanner captura imagens e textos de documentos expostos sobre a sua superfície 
permitindo que sejam armazenados no próprio computador em formato digital. 
LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS (DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS)
Este dispositivo permite capturar o código de barra referente a um produto ou objeto, para que seja 
identificado e processado por um sistema computacional.
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MONITOR (DISPOSITIVO DE SAÍDA DE DADOS)
Este dispositivo permite que o usuário visualize as informações processadas.
IMPRESSORA (DISPOSITIVO DE SAÍDA DE DADOS)
Dispositivo com a função de imprimir conteúdos de arquivos de computador para um plano. Estes 
documentos podem conter textos, imagens ou ambos. As impressoras mais conhecidas são as matriciais, 
jato de tinta e laser.
Plotter3
Um plotter é uma impressora de alta precisão, que usa tintas especiais, geralmente em cartuchos de 
tintas de grande capacidade e imprime em rolos de mídia (papeis) de vários tipos.
Como surgiram os Plotters?
Os plotters sugiram com a necessidade de Engenheiros, Arquitetos, Cientistas e Técnicos tinham 
de obter impressões confiáveis e precisas, das quais poderiam se “extrair” medidas ou distâncias, por 
exemplo, com uso de escalímetros
Plotter HP 7550A, um dos primeiros plotters a pena com o carrossel ou disco de penas e o detalhe do 
recipiente de encaixe do carrossel. Abaixo, o carrossel e a foto ampliada da pena amarela.
Os primeiros plotters utilizavam canetas, ou Penas, como eram mais conhecidas. Nos anos 70, os 
plotters a pena eram a única forma de obter uma impressão de alta resolução e precisão. Nesta época 
a resolução das impressoras gráficas variavam de 72 a 100 dpi. Mas os primeiros plotters a pena da HP 
conseguiam resoluções
de 1000 dpi.
Por que os plotters tinham uma resolução melhor?
Um dos principais motivos da alta resolução dos primeiros plotters foi o fato de “imprimirem” ou 
3 Fonte: http://www.lojadoplotter.com.br/plotter/oque-e-um-plotter.html
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plotarem um linha ou curva de uma vez só, graças à linguagem HPGL.
HP criou a HPGL-Hewlett-Packard Graphics Language que se tornaria uma linguagem padrão para 
quase todos os plotter. A linguagem, é formada por uma combinação de 2 caracteres e parâmetros 
opcionais. Por exemplo, para “plottar” um arco os seguintes comando são enviados para o plotter:
AA100,100,50;
Significando um Arco Absoluto, com centro nas coordenadas (x,y) 100,100 do papel, com um ângulo 
de 50 graus no medido no sentido anti-horário. O plotter posicionava a pena no ponto 100,100 e traçava 
o arco de uma vez só.
HP-GL/2 e a espessura de linha
Com o aperfeiçoamento da impressão a jato de tinta, os plotters passaram a adotar esta tecnologia 
e foi possível variar a Espessura da Linha. A HP melhorou a sua linguagem e surgiu então a HPGL2 (ou 
HP-GL/2) com a qual foi possível definir a espessura de linha em uma plotagem.
Espessura de linha
Plotters atuais
O Cartuchos de Tinta, que também era o Cabeçote de Impressão (era ele que “jogava” o jato de tinta 
no papel) teve a sua função dividida. Atualmente, o cartucho apenas armazena a tinta e a função de 
impressão é feita por uma peça dedicada e especializada nisto, o Cabeçote de Impressão.
Com esta especialização, os cabeçotes chegam a resoluções de até 2400x2400 dpi.
A especialização também ocorreu nas tintas. Quanto maior o número de cores de tinta, menor a 
necessidade de combiná-las para se chegar à cor desejada. Atualmente, existem Plotters Fotográficos 
como a linha “Z” da HP, com até 12 cores diferentes de tintas, que produzem impressões com alta 
resolução e fidelidade de cores.
A HP Designjet Z3200 que tem 12 cartuchos de tinta que abastecem 6 cabeçotes de impressão. Cada 
cabeçote imprime 2 cores. No detalhe, um dos cabeçotes.
CAIXAS DE SOM (DISPOSITIVO DE SAÍDA DE DADOS)
Dispositivo essencial para quem desejar processar arquivos de áudio ou arquivos de vídeo que 
contenham áudio.
MONITOR TOUCHSCREEN (DISPOSITIVO DE ENTRADA E SAÍDA DE DADOS)
Este dispositivo, além de permitir que o usuário visualize as informações processadas como os 
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monitores comuns, ainda permite que o usuário aponte um objeto do sistema na tela que sofrerá uma 
determinada ação do sistema (simula o click do mouse com um toque direto na tela).
IMPRESSORA MULTIFUNCIONAL (DISPOSITIVO DE ENTRADA E SAÍDA DE DADOS)
Este dispositivo, além da função de uma impressora comum, incorpora funções diversas, como por 
exemplo, a função de scanner para digitalização de dados.
DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO EM MASSA (DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA DE 
DADOS)
 
Um dispositivo de armazenamento em massa possui a função de armazenamento de informações 
em mídia física, como pendrive, HD, CD-ROM, DVD-ROM, BLU-RAY etc. Estes dispositivos também 
possibilitam o acesso às informações armazenadas e por isso são considerados dispositivos de entrada 
e saída de dados.
Disco Rígido (HD) 
O disco rígido é popularmente conhecido como HD (Hard Disk Drive - HDD) e é comum ser chamado, 
também, de memória, mas ao contrário da memória RAM, quando o computador é desligado, não perde 
as informações. O disco rígido é, na verdade, o único dispositivo para armazenamento de informações 
indispensável ao funcionamento do computador. É nele que ficam guardados todos os dados e arquivos, 
incluindo o sistema operacional. Geralmente é ligado à placa-mãe por meio de um cabo, que pode ser 
padrão IDE, SATA, SATA II ou SATA III.
HD Externo 
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Os HDs externos são discos rígidos portáteis com alta capacidade de armazenamento, chegando 
facilmente à casa dos Terabytes. Eles, normalmente, funcionam a partir de qualquer entrada USB do 
computador. 
As grandes vantagens destes dispositivos são: 
Alta capacidade de armazenamento; 
Facilidade de instalação; 
Mobilidade, ou seja, pode-se levá-lo para qualquer lugar sem necessidade de abrir o computador. 
 
CD, CD-R e CD-RW 
O Compact Disc (CD) foi criado no começo da década de 80 e é hoje um dos meios mais populares de 
armazenar dados digitalmente. 
Sua composição é geralmente formada por quatro camadas: 
Uma camada de policarbonato (espécie de plástico), onde ficam armazenados os dados 
Uma camada refletiva metálica, com a finalidade de refletir o laser 
Uma camada de acrílico, para proteger os dados 
Uma camada superficial, onde são impressos os rótulos
Na camada de gravação existe uma grande espiral que tem um relevo de partes planas e partes 
baixas que representam os bits. Um feixe de laser “lê” o relevo e converte a informação. Temos hoje, no 
mercado, três tipos principais de CDs: 
1. CD comercial 
(que já vem gravado com música ou dados) 
2. CD-R 
(que vem vazio e pode ser gravado uma única vez) 
3. CD-RW 
(que pode ter seus dados apagados e regravados) 
Atualmente, a capacidade dos CDs é armazenar cerca de 700 MB ou 80 minutos de música. 
 
DVD, DVD-R e DVD-RW 
O Digital Vídeo Disc ou Digital Versatille Disc (DVD) é hoje o formato mais comum para armazenamento 
de vídeo digital. Foi inventado no final dos anos 90, mas só se popularizou depois do ano 2000. Assim 
como o CD, é composto por quatro camadas, com a diferença de que o feixe de laser que lê e grava as 
informações é menor, possibilitando uma espiral maior no disco, o que proporciona maior capacidade de 
armazenamento. 
 Também possui as versões DVD-R e DVD-RW, sendo R de gravação única e RW que possibilita a 
regravação de dados. A capacidade dos DVDs é de 120 minutos de vídeo ou 4,7 GB de dados, existindo 
ainda um tipo de DVD chamado Dual Layer, que contém duas camadas de gravação, cuja capacidade de 
armazenamento chega a 8,5 GB.
Blu-Ray
O Blu-Ray é o sucessor do DVD. Sua capacidade varia entre 25 e 50 GB. O de maior capacidade 
contém duas camadas de gravação. 
Seu processo de fabricação segue os padrões do CD e DVD comuns, com a diferença de que o feixe 
de laser usado para leitura é ainda menor que o do DVD, o que possibilita armazenagem maior de dados 
no disco. 
 O nome do disco refere-se à cor do feixe de luz do leitor ótico que, na verdade, para o olho humano, 
apresenta uma cor violeta azulada. O “e” da palavra blue (azul) foi retirado do nome por fins jurídicos, 
já que muitos países não permitem que se registre comercialmente uma palavra comum. O Blu-Ray foi 
introduzido no mercado no ano de 2006.
Pen Drive 
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É um dispositivo de armazenamento de dados em memória flash e conecta-se ao computador por 
uma porta USB. Ele combina diversas tecnologias antigas com baixo custo, baixo consumo de energia e 
tamanho reduzido, graças aos avanços nos microprocessadores. Funciona, basicamente, como um HD 
externo e quando conectado ao computador pode ser visualizado como um drive. O pen drive também é 
conhecido como thumbdrive (por ter o tamanho aproximado de um dedo polegar - thumb), flashdrive (por 
usar uma memória flash) ou, ainda, disco removível. 
 Ele tem a mesma função dos antigos disquetes e dos CDs, ou seja, armazenar dados para serem 
transportados, porém, com uma capacidade maior, chegando a 256 GB.
Cartão de Memória
Assim como o pen drive, o cartão de memória é um tipo de dispositivo de armazenamento de dados com 
memória flash, muito encontrado em máquinas fotográficas digitais e aparelhos celulares smartphones. 
 Nas máquinas digitais registra as imagens capturadas e nos telefones é utilizado para armazenar
vídeos, fotos, ringtones, endereços, números de telefone etc. 
O cartão de memória funciona, basicamente, como o pen drive, mas, ao contrário dele, nem sempre 
fica aparente no dispositivo e é bem mais compacto. 
Os formatos mais conhecidos são: 
Memory Stick Duo 
SD (Secure Digital Card) 
Mini SD 
Micro SD
PROCESSADOR
Processador ou CPU – Central Processing Unity (Unidade Central de Processamento) é o componente 
responsável pelo processamento dos dados e transformação em informação que, através da placa mãe, 
passa instruções do que deve ser feito de acordo com a função correspondente, seja ao monitor, à 
impressora, etc. Em outras palavras, o processador executa os cálculos e toma as decisões lógicas, por 
isso sendo conhecido como “cérebro” do computador.
Feito em silício, este chip acessa e utiliza outros componentes como memória e dispositivos de entrada/
saída. Ao acessar um programa (software), o processador executa inúmeras operações para que a função 
seja executada, transferindo os dados necessários a execução de um dispositivo, por exemplo ao disco 
rígido, para a memória e a partir daí a função é executada de acordo com a finalidade do programa. 
Características 
- Frequência ou velocidade do processador: capacidade do processador de processar informações ao 
mesmo tempo. Medida em Hz, o clock interno serve para sincronizar as atividades a serem executadas, 
cadenciadas por pulsos de clock, que ditam a ordem em que as tarefas serão executadas. 
Em relação as medidas, Hz indica o número de ciclos dentro de determinado tempo que neste caso 
são segundos. Desta forma:
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1 KHz -> 1.000 Hz
1 MHz -> 1.000 KHz -> 1.000.000 Hz
1 GHz -> 1.000 MHz -> 1.000.000 KHz -> 1.000.000.000 Hz 
Por exemplo, se um processador tem frequência de 1 GHz, significa que pode chegar a trabalhar a 1 
bilhão de ciclos por segundo. 
Daqui saem expressões como Intel Core I5 3,4 GHz, AMD FX 6300 3,6 GHz, etc.
- Core: consiste no núcleo do processador. Antigamente, a velocidade de um computador era medida 
através de seu clock interno que, ao atingir determinada frequência, tornava-se difícil o desenvolvimento 
de chips mais rápidos, por limitações físicas e tecnológicas, por exemplo, o dispositivo gera mais calor 
a medida que aumenta-se sua frequência, além da diferença entre a velocidade da memória e do 
processador, juntamente com a estreita banda de dados que chegava a demandar 75% de uso na espera 
por resultados de acesso à memória.
A principal forma de lidar com este problema foi criar núcleos multicore, ou seja, chips com 2, 4 ou mais 
núcleos. Um processador multinucleo trabalha como se existisse mais de um processador no mesmo chip, 
facilitando a execução de mais de uma tarefa ao mesmo tempo, o que era possível nos processadores 
com núcleo único, só que eram dados intervalos de tempo a cada processo. Isso gera, além de um 
dispositivo multitarefas mais eficiente, menos emissão de calor, com um núcleo trabalhando em menor 
velocidade que o outro, compartilhamento de memória cache, etc. Estes núcleos podem trabalhar ainda 
de maneira alternada, apesar de serem iguais tecnicamente, além de não ser necessário a utilização de 
todos ao mesmo tempo, por exemplo na tecnologia Turbo Boost, desenvolvida pela Intel, onde os núcleos 
que não estiverem ociosos entram em modo turbo, com frequências aumentadas, acelerando o processo 
em execução. Um chip com 2 ou mais núcleos não trabalha com uma frequência maior e sim com dois 
núcleos distintos. Se o processador é um dual core 2,8GHz, por exemplo, trabalha como dois núcleos 
individuais a 2,8GHz e não 5,6GHz.
Estes chips se tornaram o padrão do mercado hoje em dia. 
- Memória Cache: Consiste em um tipo de memória auxiliar, que diminui o tempo de transmissão 
entre o processador e os outros componentes do computador. Como a evolução das memórias RAM não 
acompanham a dos processadores em termos de velocidade, e a solução principal para este problema 
seria utilizar um tipo de memória mais potente, como a SRAM (Static RAM), de custo muito elevado e sem 
o mesmo nível de miniaturização, acabou se criando a memória cache, que consiste em uma pequena 
quantidade de SRAM embutida no processador. 
Quando o processador precisa se comunicar com a memória RAM, o circuito chamado de controlador 
de cache, transfere blocos de dados utilizado pela RAM para a memória cache. Desta forma, o processador 
faz o acesso da memória cache diretamente, agilizando o processo de dados. Se o processador tiver 
que buscar os dados na memória RAM, a memória cache atuará como um intermediário, sem que seja 
necessário o contato direto com a memória RAM.
O cache pode ser de dois tipos, o Cache L1 e o Cache L2. O cache começou a ser utilizado na época 
do 386 (1985), quando era opcional e era integrado à placa mãe. Junto ao 486, a Intel lançou um cache 
integrado diretamente ao processador, que foi batizado de cache L1 e o integrado à placa mãe passou a 
ser chamado de Cache L2 (ou secundário). 
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Ao ser acionado, o processador busca os dados disponíveis na seguinte ordem: Cache L1, Cache L2 
e, por último, a memória. Com o passar do tempo, o cache L2 encontrado na placa mãe foi se tornando 
cada vez mais ineficiente, pois operava na frequência da placa mãe, enquanto o L1 operava na frequência 
do processador. Após o soquete 7, lançamento do Pentium Pro e com a introdução das memórias SDRAM 
e posteriormente as DDR, a diferença para o cache passou a ser pequena em relação as memórias, 
forçando a Intel a incorporar o cache L2 diretamente no processador, abandonando o L2 das placas mãe.
Com o surgimento dos processadores quad-core, a divisão entre cache L1 e L2 ganhou um terceiro 
nível de cache, com 4 pequenos blocos de cache L1 e L2 (um para cada núcleo) e um grande cache L3 
compartilhado entre todos.
- Barramentos (bus): Consiste em um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação 
entre dispositivos. São os barramentos que transmitem informações entre processador, memória, 
periféricos, etc. Por exemplo, permite a um processador de computador se comunicar com a memória ou 
uma placa de vídeo se comunicar com a memória
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Estas linhas de sinal contém informações de endereçamento que descrevem a posição de memória 
de onde os dados estão sendo enviados ou onde estão sendo recuperados. Cada linha carrega um único 
bit de informação, o que significa que, quanto mais linhas (fios) o barramento contém, mais informação 
pode endereçar. 
Existem diversos tipos de barramento, como USB, Firewire, Thunderbolt, Serial, etc.
Além do clock interno (Frequência), os processadores também possuem o clock externo ou Barramento 
Frontal (Front Side Bus), que consiste em uma conexão elétrica específica que conecta o processador 
à um chip conhecido como ponte norte ou northbridge (um dos chips que constituem o chipset da placa 
mãe, além da southbridge). Para o correto funcionamento de um computador, o processador deve enviar 
ordens e submeter partes de informação para a memória do computador. 
Questões
01. Acerca dos principais conceitos de arquitetura de microcomputadores PC, julgue os itens que 
seguem:
I. A CPU do computador é responsável, entre outras coisas, por servir de meio de transferência para 
os endereços que serão acessados na memória principal do computador.
II. Quanto maior a largura do barramento de dados, maior será o tamanho da memória principal do 
computador.
III. As instruções dos programas em execução são trazidas à CPU através do barramento de dados.
IV. Pentium 4 e Celeron são exemplos de processadores de 32 bits.
Estão certos os itens:
(A) I e II
(B) II e III
(C) III e IV
(D) I e III
(E) II e IV
02. O
programa, armazenado normalmente em um chip de memória ROM ou de memória Flash, que 
possibilita a comunicação do processador com equipamentos básicos como teclado e disco rígido, bem 
como auxilia no processo de carregamento do sistema operacional é:
(A) BIOS
(B) Aplicativo
(C) MBR
(D) FAT
(E) Windows NT
03. Acerca dos barramentos e da placa mãe de um computador, julgue os itens a seguir:
I. A placa mãe é a mais importante placa de circuitos de um computador. Entre seus principais 
componentes estão o Chipset, os Barramentos USB e AGP e o processador;
II. O Chipset de uma placa-mãe é um dos fatores mais importantes para definir os recursos que o 
computador vai suportar. Há chipsets, por exemplo, que oferecem suporte ao barramento USB 2, que é 
mais de 10 vezes mais rápido que o barramento USB 1.1.
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III. A maior velocidade de alguns computadores pode estar associada à quantidade de memória cache 
de seus processadores.
IV. Por utilizarem uma forma de acesso aleatório, as memórias Flash vêm sendo cotadas para substituir 
os chips de memória DRAM, que apresentam acesso sequencial.
Estão certos os itens:
(A) I e II
(B) II e III
(C) III e IV
(D) I e III
(E) II e IV
04. Com relação aos componentes periféricos de um computador pessoal é correto afirmar que:
(A) Atualmente, as placas de rede apresentam taxas de transferência inferiores às taxas praticadas por 
um modem V.90, por isso, é bastante recomendável que se substitua a placa de rede convencional de um 
computador por um modem no padrão V.90 ou V.92;
(B) As impressoras USB não conseguem ser utilizadas em sistemas operacionais que suportam plug 
and play, como o Windows XP. Para instalar tais equipamentos em sistemas desse tipo, faz-se necessária 
a presença de um adaptador USB-Paralelo.
(C) Teclado e Monitor são os únicos equipamentos periféricos que não são reconhecidos pelo Sistema 
Operacional quando este é instalado. O Windows, por exemplo, requer drivers especiais para reconhecer 
teclados ABNT e monitores SVGA.
(D) As impressoras jato de tinta normalmente apresentam qualidade de impressão e velocidade 
inferiores às de uma impressora laser, porém, por questões de custo, aquelas são mais usadas que estas.
(E) A velocidade comum de um modem atual costuma ser maior que 40Mbps.
05. Com relação aos barramentos de um computador pessoal e às novas tecnologias a eles relacionadas, 
assinale a alternativa correta:
(A) O barramento Serial ATA, também conhecido como SATA, veio para substituir o barramento USB 
2.0.
(B) Para aumentar a quantidade de memória RAM instalada no computador se faz necessária a 
instalação de mais um barramento de memória.
(C) Bluetooth é uma tecnologia que soma as funções de uma WLAN com um barramento de externo 
paralelo. Através desta tecnologia, é possível conectar dispositivos ao computador a longas distâncias.
(D) O barramento PCI oferece suporte à instalação de equipamentos com tecnologia plug and play. 
Isso significa que uma placa de modem instalada num slot PCI será reconhecida automaticamente pelo 
sistema operacional Windows, requisitando do usuário, em alguns casos, a apresentação do driver do 
referido equipamento.
(E) O barramento ISA oferece suporte à instalação de equipamentos com tecnologia plug and play, 
razão pela qual este barramento vem substituindo, aos poucos o uso do barramento PCI, que não suporta 
plug and play.
Respostas
01. Respostas: C.
I. FALSO: Isso é trabalho do barramento de endereços
II. FALSO: O tamanho máximo da memória principal é definido pela largura do barramento de endereços, 
não pelo de dados.
III. VERDADEIRO
IV. VERDADEIRO
02. Resposta: A.
O BIOS é o programa de sistema que é carregado antes do Sistema Operacional e que vem armazenado 
em memória Flash ou ROM, nas placas mãe.
03. Resposta: B.
I. FALSO: O processador não faz parte da placa-mãe, o resto sim!
II. VERDADEIRO: OK! E o USB2 é 40 vezes mais rápido que o 1.1.
III. VERDADEIRO
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IV. FALSO: Flash é substituta da ROM, não da RAM, e a memória RAM (DRAM ou SRAM) usa acesso 
aleatório (RAM significa Memória de Acesso Aleatório). Quem usa sequencial são as fitas para backup.
04. Resposta: D.
(A) Placa de rede mais lenta que modem?
(B) Errado. USB é muito simples de instalar, o Windows XP reconhece a presença da impressora 
automaticamente.
(C) O teclado é reconhecido pelo BIOS, antes do sistema operacional, o que faz com que ele seja 
reconhecido automaticamente quando o Windows inicia.
(D) VERDADEIRO
(E) 40Mbps é muito maior que 56Kbps (M = Mega = milhão e K = Kilo = milhares).
05. Resposta: D.
(A) O SATA substitui o IDE.
(B) Barramento? Não... PENTE DE MEMORIA. Para ter mais memória RAM, normalmente se instala 
mais um pente (placa) de memória ou substitui-se o pente atual por um com mais capacidade.
(C) Bluetooth é uma tecnologia para conectar diversos tipos de dispositivos sem fio... não é uma 
WLAN... e ainda: o alcance do bluetooth é 10 metros.
(D) VERDADEIRO
(E) O ISA não substitui o PCI, é o contrário... Nem tampouco o ISA é Plug And Play, é o PCI!!!
2. Conceitos relacionados ao ambiente Microsoft Windows (versões 7, 8 e 10), 
uso do ambiente gráfico, aplicativos, acessórios, execução de programas e 
suas funcionalidades: ícones, teclas de atalho, janelas, menus, arquivos, pastas 
e programas
WINDOWS 74
O Windows é um Sistema Operacional Multitarefa desenvolvido e comercializado pela Microsoft, 
empresa que desenvolve, fabrica, licencia, apoia e vende softwares, produtos eletrônicos, computadores 
e serviços. É um produto comercial, com preços que variam de acordo com suas diferentes versões. É o 
sistema operacional mais utilizado do mundo. 
A principal característica do ambiente Windows é o uso de áreas retangulares da tela, as “janelas” 
propriamente ditas. Estas janelas aparecem sobre uma área de fundo chamada Área de Trabalho. Estas 
janelas são compostas por diversos componentes, que chamamos de Controles (botões, áreas de texto, 
caixas de verificação, etc). Utilizando as teclas Tab e Shift Tab, pode-se selecionar cada um dos Controles 
de uma janela, e o Virtual Vision (solução definitiva para que pessoas com deficiência visual possam 
utilizar com autonomia o Windows) lhe dirá o Controle que está selecionado.
Windows 7 e suas versões
O Windows 7 possui seis versões, divididas de acordo com as diferentes necessidades de usuário. 
Uma das novidades do Windows 7 é a facilidade em migrar entre as diferentes versões. 
4 Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows
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Windows 7 Starter Edition
Disponível apenas na versão 32 bits, consiste na mais básica dentre as seis versões. Possui as 
seguintes características
- Limitada a apenas 3 aplicativos rodando simultaneamente;
- Não suporta o Aero (design de vidro translúcido com animações sutis e novas cores de janelas);
- Não permite que se altere papel de parede nem tema;
- Não possui as funcionalidades sensíveis ao toque; 
- Versão pré-instalada principalmente em maquinas de baixo custo, presentes apenas em países da 
América Latina, Ásia e Africa.
Windows 7 Home Basic
Apesar de possuir quase todas as mesmas limitações que a versão starter, já encontramos:
- Versões 64 bits; 
- podemos executar mais de três aplicativos ao mesmo tempo.
Windows 7 Home Premium
- Versão “completa” para usuários domésticos, 
- Possui ativa a função Aero; 
- Podemos alterar temas e papel de parede; 
- Recurso Aero Background, que altera o papel de parede automaticamente em determinado período 
de tempo; 
- Windows Media Center, que permite gravar e assistir TV, assim como criar DVDs a partir de vídeos;
- Suporte a recursos touchscreen;
- Aplicativo nativo para gerenciamento
de redes Wireless (Mobility Center);
- Versão encontrada à venda no varejo e em computadores.
- Facilidade para criar uma rede local.
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Windows 7 Professional
- Versão destinada a pequenas empresas e usuários avançados;
- Inclui todos os recursos presentes na Home Premium;
- Modo XP, que pode ser utilizado como um sistema operacional Windows XP Virtual dentro do Windows 
7 e como uma alternativa de executar programas compatíveis com o windows XP dentro do Windows 7;
- Encripting File System, sistema de arquivos que permite a criptografia de dados a nível de sistema, 
dificultando a violação de dados e proteção de fraudes;
- programas que facilitam a comunicação entre computadores em uma rede, como o Domain Join, que 
auxilia os computadores a se “enxergarem” e o Location aware printing, que facilita o compartilhamento 
de impressoras;
- pode ser usado como um servidor do serviço de terminal (terminal services) e participar de um 
domínio do Windows Server.
- Versão encontrada à venda no varejo e em computadores.
Windows 7 Enterprise
- Versão destinada a médias e grandes empresas;
- Inclui todos os recursos presentes na versão Professional, com recursos avançados de segurança, 
como o Bitlocker (Criptografia de dados) e o Applocker (bloqueador de aplicativos não autorizados);
- BrachCache que aumenta a taxa de transferência de arquivos grandes;
- DirectAccess, auxiliar para criação de redes corporativas.
- Normalmente não é encontrada nas prateleiras das lojas, pois exige contrato para diversas maquinas 
(“Apenas para vários”).
Windows 7 Ultimate
Esta é a mais cara, mais completa, versátil e poderosa versão do Windows 7. Apesar de sua venda não 
estar restrita apenas a empresas, foi disponibilizada uma quantidade limitada da versão Ultimate.
É uma versão destinada a grandes corporações, possuindo um valor bastante elevado.
A maioria de seus recursos adicionais perante as outras versões do Windows 7 não é utilizada por 
usuários domésticos, sendo voltados para o público empresarial, além de exigirem um hardware mais 
poderoso.
Além de apresentar todas as funcionalidades das outras versões, inclui recursos como executar pelo 
modo Windows XP diversos aplicativos de produtividade do Windows XP, utilizar modo de criptografia 
avançada através do Bitlocker to go e trabalhar em 35 idiomas.
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MENU INICIAR
O menu Iniciar é o portão de entrada para programas, pastas e configurações do computador. Ele se 
chama menu, pois oferece uma lista de opções, exatamente como o menu de um restaurante. E como a 
palavra “iniciar” já diz, é o local onde você iniciará ou abrirá itens.
Menu Iniciar
Use o menu Iniciar para fazer as seguintes atividades comuns:
- Iniciar programas
- Abrir pastas usadas com frequência
- Pesquisar arquivos, pastas e programas
- Ajustar configurações do computador
- Obter ajuda com o sistema operacional Windows
- Desligar o computador
- Fazer logoff do Windows ou alternar para outra conta de usuário
Introdução ao menu Iniciar
Para abrir o menu Iniciar, clique no botão Iniciar no canto inferior esquerdo da tela. Ou pressione a 
tecla de logotipo do Windows no teclado.
O menu Iniciar tem três partes básicas:
- O painel esquerdo grande mostra uma lista breve de programas no computador. Pode haver variações 
na aparência dessa lista porque o fabricante do computador tem autonomia para personalizá-la. Clique 
em Todos os Programas para exibir uma lista completa de programas (mais informações adiante).
-Na parte inferior do painel esquerdo está a caixa de pesquisa, que permite que você procure programas 
e arquivos no computador digitando os termos de pesquisa.
- O painel direito dá acesso a pastas, arquivos, configurações e recursos mais usados. Nele também 
é possível fazer logoff do Windows ou desligar o computador.
Abrindo programas a partir do menu Iniciar
Um dos usos mais comuns do menu Iniciar é abrir programas instalados no computador. Para abrir um 
programa mostrado no painel esquerdo do menu Iniciar, clique nele. Isso abrirá o programa e fechará o 
menu Iniciar.
Se você não vir o programa que deseja, clique em Todos os Programas na parte inferior do painel 
esquerdo. O painel exibirá uma longa lista de programas, em ordem alfabética, seguida por uma lista de 
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pastas.
Se você clicar em um dos ícones de programa, ele será inicializado e o menu Iniciar será fechado. 
O que há dentro das pastas? Mais programas. Clique em Acessórios, por exemplo, e uma lista de 
programas armazenados nessa pasta aparecerá. Clique em qualquer programa para abri-lo. Para voltar 
aos programas que você viu quando abriu o menu Iniciar pela primeira vez, clique em Voltar perto da parte 
inferior do menu.
Se você não tiver certeza do que um programa faz, mova o ponteiro sobre o respectivo ícone ou 
nome. Aparecerá uma caixa com uma descrição do programa. Por exemplo, a ação de apontar para a 
Calculadora exibe esta mensagem: “Executa tarefas aritméticas básicas com uma calculadora na tela”. 
Isso funciona também para itens no painel direito do menu Iniciar.
Você notará que, com o tempo, as listas de programas no menu Iniciar vão sendo alteradas. Isso 
acontece por dois motivos. Em primeiro lugar, quando você instala novos programas, eles são adicionados 
à lista Todos os Programas. Em segundo lugar, o menu Iniciar detecta quais programas você usa mais e 
os substitui no painel esquerdo para acesso rápido.
A caixa de pesquisa
A caixa de pesquisa é uma das maneiras mais convenientes de encontrar algo no computador. A 
localização exata dos itens não importa. A caixa de pesquisa fará uma busca rápida nos programas e em 
todas as pastas da sua pasta pessoal (que inclui Documentos, Imagens, Música, Área de Trabalho entre 
outras localizações comuns). Ela também pesquisará em mensagens de e-mail, mensagens instantâneas 
salvas, compromissos e contatos.
A caixa de pesquisa do menu Iniciar
Para usar a caixa de pesquisa, abra o menu Iniciar e comece a digitar. Não é necessário clicar dentro 
da caixa primeiro. À medida que você digita, os resultados da pesquisa são exibidos acima da caixa de 
pesquisa, no painel esquerdo do menu Iniciar.
Será exibido um programa, um arquivo ou uma pasta como resultado da pesquisa se:
- Alguma palavra no título corresponder ao termo pesquisado ou começar com ele.
- Algum texto no conteúdo do arquivo (como o texto de um documento de processamento de texto) 
corresponder ao termo pesquisado ou começar com ele.
- Alguma palavra em uma propriedade do arquivo, como o autor, corresponder ao temo pesquisado ou 
começar com ele. 
Clique em qualquer resultado da pesquisa para abri-lo Ou clique no botão Apagar para apagar os 
resultados da pesquisa e retornar à lista de programas principais. Você também pode clicar em Ver mais 
resultados para pesquisar todo o computador.
Além de pesquisar programas, arquivos, pastas e comunicações, a caixa de pesquisa também examina 
seus favoritos da Internet e o histórico de sites visitados. Se alguma dessas páginas da Web incluir o 
termo de pesquisa, ela aparecerá em um cabeçalho chamado “Arquivos”.
O que está no painel direito?
O painel direito do menu Iniciar contém links para partes do Windows que você provavelmente usará 
com mais frequência. Aqui estão elas, de cima para baixo:
- Pasta pessoal. Abre a pasta pessoal, que recebe o nome de quem está conectado no momento ao 
Windows. Por exemplo, se o usuário atual for Luciana Ramos, a pasta se chamará Luciana Ramos. Esta 
pasta, por sua vez, contém arquivos específicos do usuário, como as pastas Meus Documentos, Minhas 
Músicas, Minhas Imagens e Meus Vídeos.
- Documentos. Abre a biblioteca Documentos,

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