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A entrevista com o paciente

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A entrevista com o paciente
A primeira tarefa do entrevistador é transmitir que o paciente é aceito, valorizado e considerado uma pessoa singular com problemas únicos.
EMPATIA
A entrevista com o paciente
Os objetivos da entrevista clínica são:
construir diagnóstico, 
fazer terapia, 
elucidar informações sobre o paciente a partir de uma metodologia específica (testes). 
As entrevistas iniciais têm alguns outros objetivos: 
entender as razões que trouxeram o paciente ao consultório; 
compreender a personalidade do paciente; 
construir juntos uma definição do problema;
estabelecer uma aliança terapêutica.
A entrevista com o paciente
O domínio da técnica de realizar entrevistas é o que qualifica especificamente o profissional habilidoso. 
A habilidade é, em parte, aprendida e, em outra, intuitiva, patrimônio da personalidade do profissional, de sua sensibilidade nas relações pessoais.
A habilidade do entrevistador se revela pelas perguntas que formula, por aquelas que evita formular e pela decisão de quando e como falar ou apenas calar.
 “Um perito do campo das relações interpessoais”.
Os roteiros são os modelos de entrevista propostos pela literatura, oferecendo diretrizes para a realização do encontro. 
A entrevista com o paciente
Às vezes, uma entrevista bem-conduzida é aquela na qual o profissional fala muito pouco e ouve pacientemente o enfermo. Outras vezes, o paciente e a situação “exigem” que o entrevistador seja mais ativo, mais participante, falando mais, fazendo muitas perguntas, intervindo mais frequentemente. 
Paciente
Objetivos da Entrevista 
Contexto Institucional
Personalidade do Entrevistador
(diagnóstico clínico; estabelecimento de vínculo terapêutico inicial; entrevista para psicoterapia, tratamento farmacológico, orientação familiar, conjugal, pesquisa, finalidades forenses, trabalhistas, etc.)
A entrevista com o paciente
O discurso é construído conjuntamente, cooperativamente, através da relação entre médicx/psicólogx – representante institucional, socialmente produtivo – e o paciente, psiquicamente e emocionalmente perturbado – aquele que procura ver/ter seu sofrimento, se não extinguido, pelo menos aliviado. 
modelo centrado no médico
modelo centrado no paciente
A entrevista com o paciente
Deve-se ressaltar que, de modo geral, algumas atitudes são, na maior parte das vezes, inadequadas e improdutivas, devendo o profissional, sempre que possível, evitar:
 Fazer muitas anotações durante a entrevista
Comentários valorativos ou emitir julgamentos 
 Reações exageradamente emotivas 
 Atitude excessivamente neutra ou fria
 Posturas rígidas e estereotipadas
Entrevistas excessivamente prolixas
 Responder com hostilidade ou agressão 
Reações emocionais intensas de pena ou compaixão
A(S) PRIMEIRA(S) ENTREVISTA(S)
A entrevista inicial é considerada um momento crucial no diagnóstico e no tratamento em saúde mental. 
 “A primeira impressão tem o seu valor próprio e dificilmente poderá ser recapturada em ocasiões posteriores...”
As três regras “de ouro” da entrevista em saúde mental. (Quadro 8.1)
A(S) PRIMEIRA(S) ENTREVISTA(S)
ASPECTO GLOBAL DO PACIENTE (Quadro 8.2)
Apresentação (Contrato)
Sigilo e discrição
Solicitar que o paciente relate a queixa básica, o sofrimento, a dificuldade ou o conflito que o traz à consulta.
O entrevistador deve lembrar que, nas fases mais iniciais da entrevista, o paciente pode estar muito ansioso e usar manobras e mecanismos defensivos como riso, silêncio, perguntas inadequadas, comentários circunstanciais sobre o profissional, etc. Por exemplo: “O senhor é jovem, não?”; ou “A senhora é casada, tem filhos?”; ou, ainda, “Por que será que todo psiquiatra é tão sério (ou tem barba, etc.)...?”. 
A(S) PRIMEIRA(S) ENTREVISTA(S)
Alguns procedimentos podem facilitar a entrevista no momento em que o entrevistador lida com o silêncio do paciente:
Fazer perguntas e colocações breves 
“Explique melhor”
X
“Por quê?”
Para cada paciente em particular o tipo de intervenção facilitadora 
Evitar perguntas muito direcionadas, fechadas
A(S) PRIMEIRA(S) ENTREVISTA(S)
Mesmo realizando entrevistas abertas, nos primeiros encontros, o profissional deve ter a estrutura da entrevista em sua mente, permitindo ao mesmo tempo que o paciente conte sua própria versão. Falar de forma livre permite que o entrevistador avalie melhor a personalidade e, por vezes, alguns conflitos do paciente. A fala livre também tem frequentemente uma dimensão catártica, de “desabafo”, que pode ser muito útil e servir de alívio para o paciente. 
TRANSFERÊNCIA
CONTRATRANSFERÊNCIA
Entrevista e dados fornecidos por um “informante”:
Muitas vezes as informações fornecidas pelos acompanhantes podem revelar dados mais confiáveis, claros e significativos. 
Sobre a confiabilidade dos dados obtidos: simulação e dissimulação
Denomina-se dissimulação o ato de esconder ou negar voluntariamente a presença de sinais e sintomas psicopatológicos.
A simulação é a tentativa do paciente de criar, apresentar, voluntariamente, um sintoma, sinal ou vivência que de fato não tem.
Relato do caso por escrito
Evolução em prontuário
A(S) PRIMEIRA(S) ENTREVISTA(S)

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