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Estudando_logistica_a_partir_de_ar (1ACX)

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ESTUDANDO LOGÍSTICA A PARTIR DE ARTIGOS 
 
COLEÇÃO CASOS E ESTUDOS 
 
 
 
 
Ernandes Rodrigues 
(Organizador) 
 
 
 
Copyright © 2014 by Ernandes Rodrigues 
1ª Edição – Volume 1 – fevereiro de 2014 
 
 
 
 
___________________________ 
Capa 
Thyago Douglas Mendes de Almeida 
 
 
 
Revisão 
Departamento Editorial do NPEL 
 
 
 
Professora da Disciplina 
Ameliara Freire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2014 
 
 
Núcleo de Pesquisas e Estudos em Logística - NPEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R696e Rodrigues, Ernandes (Org) 
Estudando logística a partir de artigos. / Ernandes Rodrigues (org). – 
Paulista: NPEL, 2013. 
 272 p. – (Coleção casos e estudos ; 1) 
 
 
 
 Inclui bibliografia. 
 
 
 
 
 1. logística . 2. artigos científicos. 3. NPEL. I. Titulo. 
 
 
 
 CDU – 658.7 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Este livro é o resultado do trabalho em conjunto entre os membros do Núcleo de 
Pesquisas e Estudos em Logística – NPEL, o qual é coordenado pelo curso de Logística da 
Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, tendo como colaboradores professores, 
coordenadores de cursos, direção da Faculdade, e, principalmente, os alunos concluintes do 
curso de logística em 2013.2, os quais com muito esforço e dedicação pesquisaram, 
escreveram e apresentaram os artigos aqui presentes como trabalhos de conclusão da 
disciplina de Tópicos Integradores. 
O NPEL foi constituído com o objetivo de trazer aos alunos do curso de Logística da 
Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, oportunidade de desenvolvimento prático dos 
conhecimentos aprendidos durante o curso, além de contribuir com os professores e alunos 
na produção científica. O Núcleo foi inaugurado no dia 25 de outubro de 2013 e iniciou suas 
atividades em 1 de novembro do mesmo ano. 
Este livro foi estruturado em vinte capítulos, seguindo a ordem de apresentação dos 
trabalhos durante o período de 9 a 13 de dezembro de 2013. Os artigos, depois de 
apresentados, foram devolvidos aos alunos para a correção das considerações feitas pela 
Banca de Avaliação, a qual foi composta pela professora da Disciplina, profa. Ameliara Freire, 
o coordenador do Curso de Logística da Faculdade Joaquim Nabuco – Paulista Centro, o prof. 
Ernandes Rodrigues e o orientador de cada equipe, quais podem ser consultados ao final do 
trabalho. 
Como o objetivo deste book é apresentar o resultado dos trabalhos no seu formato 
original, não foram feitas nenhum tipo correção: gramatical, de formato, de uso das normas 
da ABNT e da própria construção do artigo. Isto permitirá que os alunos e professores utilizem 
o livro como um instrumento de ensino-aprendizagem para identificar os acertos e erros mais 
comuns aos alunos do nível superior, sobretudo, os alunos dos cursos superiores de 
tecnologia em gestão, os quais possuem um tempo menor para a construção de novos 
conhecimentos. Outra vantagem é permitir que os futuros alunos do curso na Faculdade 
possam ter acesso a tudo que já foi produzido, evitando repetição de pesquisas com os 
mesmos resultados ou permitindo atualização das informações presentes nas pesquisas já 
publicadas. 
Também é objetivo do livro permitir a construção de conhecimento e a produção 
científica, demanda emergente no Brasil, principalmente quando se observa o crescimento 
nacional e a formação de uma população espírito pesquisador. 
Por fim, vários professores poderão fazer sugestões de pesquisas futuras, tomando 
como base a escassez de conteúdo acadêmico e científico em algumas áreas e as demandas 
de mercado e os insights presentes neste livro. 
Os alunos ao construírem suas pesquisas, assinaram um termo de compromisso com 
a verdade e a ética, responsabilizando-se por tudo que expuseram em seus trabalhos. A 
Faculdade e os membros participantes do NPEL não possuem qualquer responsabilidade 
sobre o conteúdo escrito por seus autores. Os termos assinados e os documentos originais 
encontram-se registrados na Coordenação do Curso. 
Contudo, o livro não poderá ser comercializado, sendo distribuído gratuitamente 
pelas redes sociais, aplicativos móveis e meios eletrônicos, além de estar disponível para 
consulta na Biblioteca da Faculdade Joaquim Nabuco – unidade Paulista Centro. 
Buscando evitar qualquer tipo de constrangimento, principalmente por haver artigos 
com falhas as normas cultas e científicas, os nomes dos alunos-autores estão relacionados ao 
final do livro, mas sem referência ao artigo científico. O mesmo acontece com os nomes dos 
professores orientadores, os quais apenas instruíram os alunos sobre como pesquisar, como 
escrever e como apresentar os resultados, ficando sob responsabilidade do aluno a produção 
final do artigo. 
Esperamos que a leitura deste livro contribua para a sua formação, identificando os 
acertos e erros que por ventura você também venham desenvolvendo. E, caso deseje ajudar 
a melhorar os artigos aqui presentes, entre em contato com o autor a partir do e-mail e faça 
as suas sugestões. 
Desejamos a você uma boa leitura. 
 
Sumário 
1. TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGAS .................................................. ................ 7 
2. BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO EM UMA EMPRESA DE OPERADORES LOGÍSTICOS NO SEGMENTO 
DE TRANSPORTE DE PNEUS. ........................... ................................................... .................................... 18 
3. ANÁLISE DAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO: Um Estudo de 
caso sobre as Rodovias de Pernambuco. ............. ................................................... .............................. 33 
4. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ADMINISTRATIVO E PRODUTIVO ................. 45 
5. MOBILIDADE DE VEÍCULOS NA OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA DE PRODUTOS NO CENTRO 
DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PERNAMBUCO (CEASA/PE). ............................................... ....... 57 
6. O ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA DE GESTÃO E ESTRATÉGIA. ...................................... 71 
7. ANÁLISE DE GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PRODUTOS DE 
LIMPEZA DE AUTARQUIA PRIVADA SITUADA NA REGIÃO METROPOLITANA DE PAULISTA ................. 84 
8. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CARGAS .............. ................................................... ................... 96 
9. EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE COMPRAS EM PEQUENAS EMPRESAS ........................................ 107 
10. ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO TRANSPORTE TERCEIRIZADO DE CARGA RODOVIÁRIO EM UMA 
EMPRESA DE EMBALAGEM SITUADA EM ABREU E LIMA ......................................................... .......... 118 
11. ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO .................... ................................................... ............... 131 
12. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA ESPECIAL INDIVISÍVEL: Pás De Geradores De Energia 
Eólica 140 
13. O PAPEL DO LÍDER COACH NA LOGÍSTICA COMO VANTAGEM COMPETITIVA ....................... 158 
14. LOGÍSTICA REVERSA: A Reciclagem De Garrafas Pets E Suas Possibilidades Sustentáveis ..... 178 
15. Mobilidade Urbana: Transporte Público em Recife e RM (Região Metropolitana) ................ 194 
16. LOGÍSTICA REVERSA- LATAS DE ALUMÍNIO .......... ................................................... ................ 201 
17. A IMPORTÂNCIA DA TECNOLÓGICA DA INFORMAÇÃO NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 
PERMANENTE ........................................ ................................................... ........................................... 209 
18. PERDAS E DANOS DE CARGAS NO MODAL RODOVIÁRIO BRASILEIRO.................................... 222 
19. INFORMATIZAÇÃO: FATOR ESSENCIAL ............... ..................................................................... 237 
20. ANÁLISE DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE LOGÍSTICA E A SATISFAÇÃO NO DESEMPENHO DE 
SUAS ATIVIDADES. .................................. ................................................... .......................................... 246 
 
 
 
 
[ 7 ] 
 
1. TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGAS 
 
RESUMO. 
O modal rodoviário é ainda o principal meio de transporte, este é um fato que ocorre desde a 
década de 50, com expansão das indústrias dos mais diversos seguimentos (Rodrigues, 2005, p 
147). A importância desse tipo de transporte vem desde que o homem teve necessidade de 
transportar seus bens, e se tornou mais forte com a criação das primeiras formas de organização 
de transportes feitas pelo homem, chamadas “rodovias” (Paulo Roberto Ambrósio Rodrigues) 
fazendo que o transporte (seja ele qual for) seja o principal componente da logística. Com 
advento da Revolução industrial, e com o crescimento econômico houve a necessidade de 
expandir suas mercadorias e diversificar essas trocas, aumentando assim a necessidade do 
homem de construir e aperfeiçoar veículos de diferentes velocidades e capacidades de carga 
para melhor atender suas necessidades. No decorrer desde analisar iremos citar sua importância 
nos dias atuais, suas problemáticas como vantagens e desvantagens do transporte rodoviário. 
Palavra Chave: Transporte, Logística, prazo de entrega e Distribuição. 
 
ABSTRACT. 
The road system is still the main means of transportation; this is a fact that has occurred since 
the 50s, with the expansion of industries from various segments (Roberts, 2005, p 147). The 
importance of this type of transport is since man had need to transport their goods , and became 
stronger with the creation of the first forms of transport arrangements made by man , called " 
highways " ( Paulo Roberto Rodriguez Ambrósio ) making the transportation ( whatever it is ) 
is the major component of logistics. With the advent of the Industrial Revolution, and economic 
growth was necessary to expand and diversify their merchandise these exchanges, thereby 
increasing the need for man to build and perfect vehicles of different speeds and load capacities 
to better meet your needs. In the course since we will analyze cite its importance today, their 
problems as advantages and disadvantages of road transport. 
Keyword: Transport, Logistics, delivery and Distribution. 
 
INTRODUÇÃO 
Segundo Ballou (2001, p.29). Para logística acrescenta o conceito de ferramentas 
utilizadas pelo departamento de marketing de uma empresa (produto, local, tempo e condições) 
citando que a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no 
tempo certo e nas condições desejadas ao mesmo tempo em que o fornece a maior contribuição 
possível de valores ás empresas. Através desse trabalho vamos mostrar a importância do 
transporte rodoviário, os benefícios que esse meio pode trazer as empresas e ao consumidor 
 
[ 8 ] 
 
final. Vendo também as possibilidades de integração entre as sociedades, que produzem bens 
diferentes, permitindo a trocar e a expansão dos mercados. Conhecer as principais funções das 
transportadoras, que facilitam o acesso a produtos que não estariam disponíveis. A matriz de 
transporte do nosso país tem como foco o modal rodoviário e as grandes corporações que se 
utilizam de operadores de transportes rodoviários para esvaziamento de todo tipo de cargas, é 
uma relação entre cliente e fornecedor que não tem acessível no lugar onde moram os produtos 
que necessitam e se os têm, os custos dificultam uma negociação em nível regional. 
Segundo jornal Gazeta do povo apud portal Partner Consulting: 
[...] O forte ritmo da economia nos últimos meses está provocando novos gargalos na 
logística de transporte brasileira. Com a demanda aquecida por causa do consumo 
interno as empresas já sentem dificuldade para escoar sua produção. Por falta de 
caminhões, as transportadoras estão tendo que recusar clientes e o preço do frete já 
subiu, em média, 12% [...] 
 
PROBLEMÁTICA 
Esta na falta de informação para os processos de rotina do transporte rodoviário, realizar 
treinamento junto aos colaboradores, atender a necessidades do cliente dentro do prazo 
acordado, entre eles um dos principais problemas dentro do transporte são extravios de 
mercadorias, avarias de cargas, as péssimas condições de nossas estradas, a falta de informação 
da transportadora com o fornecedor ou destinatário. 
A possibilidade de avarias aumenta com a quantidade de movimentação, fragilidade da 
mercadoria, o tempo de transito afeta diretamente no prazo da entrega. Assim o transporte 
rodoviário deve buscar eficiência e qualidade. A maioria das transportadoras é gerenciada por 
seus parentes em cargos de gerente regional mais que não tem nenhuma experiência em 
transporte o que dificulta a implantação de tecnologia e processos mais eficientes o processos 
para padronização de operação necessitam de investimento, treinamento e um período para 
adaptação, ou seja, mão de obra qualificada consolidação e carregamento para fins de 
transferência de cargas fracionadas. 
Pesquisa feita com mais de 06 colaboradores de uma transportadora de cargas 
fracionadas 
 
JUSTIFICATIVA 
 
[ 9 ] 
 
Pretende-se mostra a importância do transporte rodoviário para observar os benefícios 
que o transporte rodoviário oferecer para quem optar por esse sistema. Além de transporta as 
cargas, hoje as transportadoras fazem não só o transporte da carga mais também a logística, 
diante de todo fato e informações de modais e nossos conhecimento dentro dos modais 
percebesse que o modal rodoviário é um dos mais utilizado no transporte de cargas, pois pela 
velocidade de carregamento e o percurso em tempo hábil dependendo do local de destino pode 
ser entregue até no mesmo dia. Para os demais modais exige uma series de situações, como 
horário de embarques, tempo de carregamento, local de entrega de difícil acesso, capacidade de 
modal não suporta a quantidade de cargas, além de várias documentações exigidas para os 
embarques. 
 
OBJETIVO 
Objetivo Geral 
Sugerir melhorias nos processos operacionais, no que tange ao fluxo de volumes dentro 
de uma transportadora de grande porte. O objetivo demonstrar que o investimento em 
treinamento, profissões atuando com experiência em seus setores, bons gestores, melhoria no 
processo operacional, investimento em tecnologia, melhoria no nível de serviço e planejamento 
para a conquista de novos clientes e permanecia deles sustenta o bom nível da transportadora 
nessa grande concorrência de transportadora no mercado hoje. 
 
METODOLOGIA 
Apresente pesquisar envolve métodos qualitativos. Houve também a utilização de 
estudo de caso de uma empresa do ramo de transporte rodoviário de cargas fracionadas no 
intuito de demonstra os conceitos apresentados, Para esse estudo utilizamos métodos de 
levantamento bibliográficos, o estudo iniciou-se com a pesquisar de dados que mostrassem a 
importância, e os problemas do transporte rodoviário. 
 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS 
 
[ 10 ] 
 
Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização 
de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional 
ou internacional, inclusive utilizando estradas. Com base em dados da empresa brasileira de 
planejamento de transporte – GEIPOT (1970-1995, apud Ferreira e Malliagros, 1999) tem-se 
que no período 1950-1970, o setor de transporte rodoviário de mercadorias evoluiu de 49,6% 
para 69,8% na participação de carga transportada. Atingindo a maior parcela de participação 
em 1972 com 72,33% das mercadorias em tráfego interurbano. 
 
A LOGÍSTICA 
Para Pereira (2005 apud Freitas, 2003), a logística é a chave da prosperidade das 
empresas, para ele o mercado atual exige uma maior eficiência por partes das empresas em suas 
respectivas logísticas,para que assim elas busquem ultrapassar os limites locais. As logísticas 
podem caracterizar como estratégia, pois o termo é de origem militar e significa a arte de 
transportar, abastecer e alojar tropas. Com o passar do tempo, o significado foi se tornando mais 
amplo, passando a abranger outras áreas como a gerência de estoques, armazenagem e 
movimentação. 
O transporte é uma das principais funções. Além de representar a maior parcela dos 
custos logísticos na maioria das organizações, tem papel fundamental no desempenho de 
diversas dimensões do serviço ao cliente. Do ponto de vista de custos, representa em média 
cerca de 60% das despesas logísticas, o que em alguns casos pode significar duas vezes o lucro 
de uma companhia (Fleury, 200). O transporte corresponde a cerca de 6% do PIB nacional 
(lima, 2005 apud Wanke & Fleury, 2006). 
Nova definição para conceito de logística 
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar com eficiência e a custos 
mínimos, o fluxo e a estocagem de matérias-primas, matérias em processo produtos 
acabados e informações relacionadas, do ponto de origem ate o ponto do consumidor, 
com o objetivo de se assegurar aos requisitos (CLM apud SEVERO FILHO, 2006). 
 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO: SITUAÇÃO DO BRASIL 
Segundo dados da Confederação Nacional de Transportes, 2008, “o transporte 
rodoviário detém a maior participação na matriz do transporte de cargas no Brasil, com 61,1% 
 
[ 11 ] 
 
o que corresponde a 485,6 bilhões de TKU 2”. Dados estes que não elucidam a eficiência total 
do modal rodoviário no Brasil, pois devido à falta de infraestrutura adequada, nem sempre é 
utilizado o modal mais adequado ao tipo de carga transportado. Diante da falta de 
disponibilidade de outros modais, o embarcador acaba utilizando o modal rodoviário, que 
apesar dos baixos valores de frete praticados, não teria como competir com uma ferrovia ou 
hidrovia, principalmente nas longas distâncias. Logo os custos logísticos do país poderiam ser 
menores caso houvesse maior participação dos demais modais, isto é, maior equilíbrio entre os 
modais de transporte. No entanto, pode se afirmar que o Brasil é um país extremamente 
dependente do modal rodoviário. Mesmo com a possível tendência ao aumento da participação 
dos outros modais. A infraestrutura rodoviária se apresenta intimamente relacionada com o 
processo de exportação. “Esta infraestrutura representa o elo entre as áreas de produção e de 
escoamento, além de se constituir no ponto fundamental para o tráfego dos bens de produção, 
envolvidos no processo de fabricação de produtos”. NAZÁRIO et. AL (2000 apud OLIVEIRA; 
SILVA, 2007). 
Segundo Hara (2005, p. 40). No entanto, cerca de 30% de toda a extensão da malha 
viária brasileira está muito danificada pela falta de manutenção e apenas 96 353 quilômetros 
estão pavimentados. Além disso, parte relevante das ligações interurbanas no país, mesmo em 
algumas regiões de grande demanda, ainda se dão por estradas de terra ou com estado de 
conservação precário, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país, o que resulta em 
prejuízos para o transporte de cargas bem como acidentes e mortes. (DNIT). Departamento de 
infraestrutura de Transportes. 
 
CARACTERÍSTICA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
O transporte rodoviário é um dos mais simples e eficientes dentre seus pares. Sua única 
exigência é existirem rodovia (Rodrigues, 2003, p. 51). s. Oficialmente o transporte rodoviário 
são classificados por sua capacidade de carga, quantidade e distância entre eixos de acordo com 
Rodrigues (2003). Porém para facilitar vamos classificá-los pelas finalidades a que se destinam. 
 
Tipos de Veículos 
 
[ 12 ] 
 
O transporte de carga é exercido predominante com veículos rodoviários denominados 
caminhões e carretas, sendo que ambos podem ter características especiais e tomarem outras 
denominações’’ (Keedi, 2003 p 101). 
De acordo com Rodrigues (2003), os veículos utilizados no transporte rodoviário são 
classificados por sua capacidade de carga, quantidade e distância entre eixos. 
Caminhão plataforma: Transporte de contêineres e cargas de grande volume ou peso 
unitário; 
Caminhão baú: Sua carroceria possui uma estrutura semelhante à dos contêineres, que 
protegem das intempéries toda a carga transportada. 
Caminhão caçamba: Transporte de cargas a granel, este veículo descarrega suas 
mercadorias por gravidade, pela basculação da caçamba. 
Caminhão aberto: Transporte de mercadorias não perecíveis e pequenos volumes. Em 
caso de chuva são cobertos com lonas encerados. 
Caminhão refrigerado: Transporte de gêneros perecíveis. Semelhante ao caminhão baú 
possui mecanismos próprios para a refrigeração e manutenção da temperatura no 
compartimento de carga. 
Caminhão tanque: Sua carroceria é um reservatório dividido em tanques, destinado ao 
transporte de derivados de petróleo e outros líquidos a granel. 
Caminhão graneleiro ou silo: Possui carroceria adequada para transporte de granéis 
sólidos. Descarregam por gravidade, através de portinholas que se abrem. 
 
Caminhões especiais: Podem ser: 
• Rebaixados e reforçados: Para o transporte de carga pesada: (carreta heavy); 
• Possuir guindaste sobre a carroceria (munk); 
• Cegonhas, projetadas para o transporte de automóveis; 
• Semirreboques: Carrocerias, de diversos tipos e tamanhos, sem propulsão 
própria, para acoplamento a caminhões-trator ou cavalo mecânico, formando os 
conjuntos articulados, conhecidos como carretas. 
 
[ 13 ] 
 
Conforme Keedi (2003), suas capacidades de transporte dependem de sua força de 
tração, tamanho, bem como quantidade de eixos. O peso do veículo em si é denominado de tara 
enquanto sua capacidade de carga é a sua lotação, no inglês payload, sendo que somados 
representam o peso bruto total do veículo. 
 
Vantagens e Desvantagens do Transporte Rodoviário quadro 1 
Vantagens Desvantagens 
Maior disponibilidade de vias de acesso Maior custo operacional e menor capacidade 
de carga 
Possibilita o serviço porta a porta Nas épocas de festas, provoca 
congestionamento nas estradas 
Embarques e partidas mais rápidos Desgasta prematuramente a infra-estrutura da 
malha rodoviária 
Favorece os embarques de pequenos lotes 
Facilidade de substituir o veiculo em caso de 
quebra ou acidente 
 
Maior rapidez de entrega 
Quadro 1: vantagens e desvantagens decorrentes da utilização do modal rodoviário para 
transportes de cargas 
Fonte: Paulo Ambrósio Rodrigues (2011, p.54) 
 
Órgão Regulador 
Cabe à ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres), atribuição especifica e 
pertinentes ao transporte rodoviário de cargas, promover estudos e levantamentos relativos à 
frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, bem como organizar e 
manter um registro nacional de transportadores rodoviários de carga (RNTRC). 
 
 
[ 14 ] 
 
Atribuições Gerais da ANTT 
Promover pesquisas e estudos específicos de tráfego e de demanda de serviços de 
transporte. 
Promover estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, em confronto com 
os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados. 
Propor ao Ministério dos Transportes os planos de outorgas, instruídos por estudos 
específicos de viabilidade técnica e econômica, para exploração da infraestrutura e a prestação 
de serviços de transporte terrestre. 
Elaborar e editar normas e regulamentos relativos à exploração de vias e terminais, 
garantindo isonomia no seu acesso e uso, bem como à prestação de serviços de transporte, 
mantendo os itinerários outorgados e fomentando a competição. 
Fiscalizar a prestação dos serviços e a manutenção dos bens arrendados, cumprindo e 
fazendo cumprir as cláusulas e condições avençadas nas outorgas e aplicando penalidades pelo 
seu descumprimento. 
Representar o Brasil junto aos organismos internacionais e em convenções, acordos e 
tratados na suaárea de competência, observados as diretrizes do Ministro de Estado dos 
Transportes e as atribuições específicas dos demais órgãos federais; 
 
PROBLEMATIZAÇÃO 
Custos Operacionais 
A noção de custos de operacionais faz referência ao dinheiro que desembolsa uma 
empresa ou organização para o desenvolvimento das suas atividades. Os custos operacionais 
correspondem aos salários do pessoal, ao arrendamento, à compra de provisões, entre outros. 
Por outras palavras, os custos operacionais são as despesas destinadas a manter um ativo na sua 
condição existente ou a modificá-lo para que volte a estar em condições apropriadas de trabalho. 
Custo fixo é “gasto que se opera sempre dentro das mesmas medidas, independentemente do 
volume da produção”. 
 
[ 15 ] 
 
 O custo do transporte, segundo Bowersox (2001 apud Pires, 2003), é o pagamento pela 
movimentação entre dois pontos geográficos e as despesas relacionadas com o gerenciamento 
e a manutenção de estoque em transito. O mesmo autor salienta que os sistemas logísticos 
devem ser para utilizar o tipo de transporte que minimize o custo total do sistema. 
 
Perdas e Avarias 
De acordo com a pesquisa realizada por gestores de uma transportadora de cargas, um 
dos maiores fluxo de perdas e avarias dentro da transportadora e falta de treinamento junto aos 
funcionários de como manusear uma carga, forma de arrumação, carregamento da carga correta 
dentro do veículo capacidade de peso que suporta a carga, boa arrumação, as estradas que não 
dão condições de viajar. 
“Um transportador comum tem a responsabilidade de movimentar o frete com 
expedição razoável e sem perdas ou danos. O conhecimento de embarque define 
especificamente os limites da responsabilidade do transportador. As perdas devido ao atraso ou 
às falhas não-razoáveis em satisfazer as garantias programadas são recuperadas na extensão da 
perda de valor como um resultado direto do atraso”. 
 
Prazo de entrega 
E o cumprimento de um acordo pré-estabelecido entre fornecedor e consumidor, 
estipulando data da entrega e horários. O não cumprimento desse acordo pode trazer prejuízos 
para ambos, o consumidor sem seu material e o fornecedor com estoque cheio. Uma melhor 
adequação do veículo para cada produto, uma vistoria nos produtos, para saber a qualidade dos 
produtos antes de chegar ao consumidor, a boa arrumação da carga no veículo, um 
investimentos junto aos colaboradores de prevenção de perdas no momento do carregamento 
ou descarregamento. 
 
Possíveis Soluções 
Soluções que poderiam neutralizar ou minimizar esses problemas em relação aos: 
 
[ 16 ] 
 
 
Custos Operacionais 
Em nossa opinião reduzir custos desnecessários, utilizar tecnologia avançada para 
organizar produtos, para que a empresa saiba o que tem, e o que precisa assim ira eliminando 
custo desnecessários com produtos, dividindo o custo do transporte de outros gastos. 
 
Prazo de entrega 
O cumprimento desde item traz mais credibilidade para a empresa, fazendo que sua 
marca cresça no mercado, trazendo confiança do consumidor ao ligar o produto a 
transportadora, hoje a utilização de índices em transporte está sendo muito utilizado dando 
como meta principal o DPE (data prevista de entrega). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O presente trabalho buscou evidenciar as principais características do modal rodoviário 
com o objetivo de mostra sua importância para logística em nosso dia-a-dia. Foram feitas 
algumas revisões literárias baseadas na logística especificamente voltada para o transporte de 
cargas fracionadas no modal rodoviário e a prestação deste serviço, considerado foco central 
desta pesquisa. Foram feitos diversos levantamentos e pesquisas, para observar os métodos 
utilizados pela empresa e o impacto que provocam clico como um todo. 
 Os impactos encontrados é a falta de informação, a falta de planejamento, falta de estrutura 
do galpão, falta de equipamentos para toda a operação, falta de treinamento e integração entre 
os colaboradores. Os dados obtidos que depois de realizar treinamento operacional, 
instrumentos de trabalho de acordo com a necessidade da operação, investimento em tecnologia 
como site de acompanhamento e rastreamento da mercadoria, treinamento com redução de 
perdas e risco de cargas. 
 
REFERÊNCIAS 
 
[ 17 ] 
 
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//www.antt.gov.br>. Acesso em: 17 dez. 2013. 
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[ 18 ] 
 
2. BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO EM UMA EMPRESA DE 
OPERADORES LOGÍSTICOS NO SEGMENTO DE TRANSPORTE DE 
PNEUS. 
 
RESUMO. 
O atual cenário, no qual o mercado de operadores logísticos está inserido, e as necessidades de 
manter-se competitivos estão levando as empresas a adotarem práticas que auxiliem o 
desenvolvimento das suas atividades, buscando com isso vantagem competitiva. Mediante a 
estes fatores, a automação logística será uma alternativa para se otimizar o tempo gasto com o 
carregamento e descarregamento, como também diminuir os custos agregados devido a 
encargos com mão de obra, que por sua vez será reduzido com a ação de automatizar o setor de 
carga e descarga de uma empresa de operadores logísticos especializadas no transporte de 
pneus. Para que esse objetivo seja alcançado com êxito, a automação de processos tem que ser 
realizada de maneira criteriosa e eficaz. Com a disseminação da tecnologia da informação nas 
operações logísticas houve maior facilidade nos processos e a confiabilidade para desenvolver 
meios que favoreçam as operações e agreguem valor a elas. O presente trabalho buscou trazer 
temas ligados a automação e assuntos agrupados que colaborem com o entendimento da 
abordagem de conceitos, definições da logística, como também operadores logísticos e suas 
variações além de abordar a locomoção de pneus. Para apurar os dados foi realizado um estudo 
de caso com base na observação do setor de carga e descarga numa empresa de operadores 
logísticos no segmento de transporte de pneus localizada em Jaboatão Dos Guararapes – 
Pernambuco. 
Palavras-chave: Logística, Automação, Operador Logístico. 
 
ABSTRACT: 
The current scenario in which the market for logistics operators are inserted, and needs to 
remain competitive are driving companies to adopt practices that help the development of their 
activities, seeking competitive advantage with it. Through these factors , logistics automation 
will be an alternative to optimize the time spent loading and unloading , as well as reduce the 
aggregate costs due to charges for labor , which in turn will be reducedwith the action to 
automate the sector loading and unloading of a company specialized in transport logistics 
operators tires . For this objective to be achieved successfully, process automation has to be 
done judiciously and effectively. With the spread of information technology in logistics 
operations was greater ease and reliability in processes to develop means for supporting 
operations and add value to them. The present study sought to bring topics related to 
automation and grouped subjects to collaborate with the understanding of the concepts 
approach, definitions of logistics , as well as logistics operators and its variants in addition to 
addressing the mobility tires. To determine the data a case study was conducted based on the 
observation of the loading and unloading sector a company logistics operators in the transport 
segment of tires located in Jaboatão Dos Guararapes - Pernambuco. 
Keywords: Logistics, Automation, Logistics Operator. 
 
[ 19 ] 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Para que as atividades de carga e descarga sejam executadas com a eficiência esperada, 
a tecnologia tem um papel indispensável, pois se processada corretamente no que remete às 
reais necessidades do processo envolvido, refletindo assim na qualidade das atividades 
desenvolvidas, influenciadas pela certeza das decisões tomadas, como afirma Nogueira (2009), 
“a informação com rapidez e precisão é crucial para o bom desempenho dos processos 
logísticos, sendo que a mesma deve ser a base sólida, onde os gestores analisam e estruturam 
suas decisões.” 
Desta forma, sabe-se que é a partir da visão sistêmica fornecida pela informação que 
são desenvolvidas ferramentas para aperfeiçoar o tempo gasto de modo a otimizar as realizações 
das atividades desempenhadas. 
Elaborar um planejamento onde possa executar as operações com o menor custo 
financeiro, e com melhor forma de utilizar o tempo, é um dos papéis primordiais da logística, a 
agilidade nos processos logísticos está se tornando cada vez mais importante, como observam 
Bowersox e Closs (2008, p. 49) ao dizer que: 
Em termos de projeto e gerenciamento de sistemas logísticos cada empresa deve atingir 
simultaneamente pelo menos seis objetivos operacionais diferentes, os quais são determinantes 
básicos do desempenho logístico, incluem: resposta rápida, variância mínima, estoque mínimo, 
consolidação de movimentação, qualidade e apoio ao ciclo de vida. 
Mediante estas necessidades as empresas estão em busca de processos automatizados 
que acelerem o seu trabalho de escoamento de mercadorias utilizando estratégias as quais 
possam agregar valores de tempo às operações desenvolvidas, como também afirmam 
Bowersox e Closs (2008, p. 50) que, “a consolidação da movimentação abrange a adoção de 
programas inovadores que possibilitem o agrupamento de cargas pequenas e consequentemente 
uma movimentação consolidada.” 
Adequar-se a padrões também é uma das vantagens da automação, pois métodos podem 
ser adotados para unificar o modo o qual se desenvolvem as operações que por sua vez serão 
realizadas de maneira mais qualitativa como afirma a Confederação Nacional de Transporte na 
revista techoje onde se encontrou o texto: 
 
[ 20 ] 
 
a implantação de ferramentas de automação é vital para manter o padrão de qualidade 
dos serviços prestados pelo setor. A eficiência dos sistemas logísticos depende da 
tecnologia da informação, e é por meio de atividades automatizadas que a 
programação e a execução do fluxo de mercadorias e as informações na cadeia de 
suprimentos podem ocorrer de forma rápida e confiável, gerando reflexos positivos 
diretos na rentabilidade. As empresas acabam por otimizar o uso de seus recursos, já 
que a automação direciona a um processo de racionalização em busca de eficiência. 
(AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA, 2013). 
Partindo desses pressupostos, quais os benefícios que a automação pode trazer a uma 
empresa no mercado de operadores logísticos no segmento de transporte de pneus? 
Este artigo buscou apresentar os benefícios da automação em uma empresa de 
operadores logísticos no segmento do transporte de pneus. A partir dos conceitos e definições 
que caracterizam as peculiaridades da automação, dos componentes que a integra com o sistema 
dos operadores logísticos, a identificação dos custos associados à sua implantação no processo, 
os fatores que levaram à sua utilização e as dificuldades encontradas na sua implantação. Sendo 
estes tópicos de suporte para se chegar as análises dos resultados. 
A partir de uma pesquisa de caráter qualitativo descritivo, baseando-se no método de 
estudo de caso, houve a observação no setor de carga e descarga de uma empresa no segmento 
de transporte de pneus. Pesquisa essa que facilitou para a verificação de questões que dizem 
respeito à análise dos impactos provocados pela implantação da automação nas atividades 
logísticas, referentes à cultura e aos critérios de desempenho, além de identificar a sua 
amplitude de uso. 
 
OPERADOR LOGÍSTICO 
Logística: uma construção histórica 
Desde o seu surgimento o conceito da logística vem se adequando as atuais necessidades 
mediante o cenário por ela ocupado. De acordo com o Council of Logistics Management (Neto; 
Júnior 2002, p. 40), 
logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, 
implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-
primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a 
eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de 
atender às exigências dos clientes. 
Ballou (2006, p. 27) argumenta que a novidade no conceito de logística deriva do 
conceito da gestão coordenada de atividades inter-relacionadas e do conceito de que a logística 
 
[ 21 ] 
 
agrega valor a produtos e serviços essenciais para a satisfação do consumidor e o aumento das 
vendas. Entretanto, essa definição pressupõe que a logística faz parte do processo de 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimento, pois como diz o autor, a 
logística trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam 
o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até ao ponto de 
consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em 
movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes 
a um custo razoável." (BALLOU, 2006, p. 27) 
Bowersox (1996, p. 34) esclarece que a logística valoriza sua enfática colaboração na 
cadeia de suprimento no que remete a matérias primas e produtos acabados, compreendendo 
tanto sua movimentação interna quanto sua chegada ao cliente final. As operações logísticas 
começam com o carregamento inicial de materiais ou componentes de um fornecedor e 
terminam quando um produto processado é entregue ao consumidor final. 
Deste modo, os conceitos abordados no que remete à logística afirma que sua utilização 
dentro dos processos das organizações é de fato determinante para que o fluxo tanto das 
matérias primas quanto dos produtos acabados aconteça de forma mais adequada, no mínimo 
possível de tempo e com o melhor nível de serviço. 
 
Definições de Operadores Logísticos 
A especialidade do operador que está apto a executar as atividades logísticas de quem 
os contrata torna-se um enorme diferencial devido a adição no valor que se acopla ao produto 
e ou serviço, conforme diz Cardoso, 
 Operador Logístico é o fornecedor de serviços logísticos, especializado em gerenciar e 
executar toda ou parte das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de abastecimento de 
seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos, e que tenha competência para, no 
mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas de controle de estoques, 
armazenagem e gestão de transportes”. (CARDOSO, 2013). 
Para Gardner (1994, p. 954) os anos 80 foram determinantes para a utilizaçãodos seus 
serviços, pois foi nesta época em que atividades logísticas foram contratadas de maneira 
independente como se pode observar nesta outra definição que, 
as denominações provedores de serviços logísticos terceirizados foram mais utilizadas 
até o início da década de 80, para representar a subcontratação de elementos do 
 
[ 22 ] 
 
processo logístico por período determinado, sem envolver atividades de 
gerenciamento, análise e projeto. Após uma pesquisa na literatura, fica posto que estas 
denominações estejam relacionadas com as práticas de empresas que efetuam as 
aquisições de serviços logísticos através de contratos, que estabelecem obrigações e 
responsabilidades por ambas as partes. No entanto, os prestadores de serviços 
logísticos continuam sendo entidades externas à organização. (GARDNER, 1994, p. 
954). 
Fernanda (2006, p.33) diz que a Associação Brasileira de Movimentação e Logística 
descreve a denominação de operadores logísticos e em que se enquadram suas atividades, 
contribuindo para a utilização do termo de maneira adequada: 
A Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) em publicação feita em 
fevereiro de 1999 na revista tecnologística, com a intenção de definir corretamente a 
importância do operador logístico de forma a evitar o uso de forma a evitar o uso indevido do 
termo, descreve operado logístico como: fornecedor de serviços logísticos, especializados em 
gerenciar todas as atividades logísticas ou partes dela, nas várias fases da cadeia de 
abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, e que tenha 
competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades 
consideradas básicas: controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes. 
(FERNANDA,2006, p. 33) 
Logweb e Pastorello (2013) compartilham da idéia que, a globalização pode trazer 
vantagens ao mercado dos operadores logísticos, pois diante das dificuldades encontradas no 
que remete a cultura e geografia, o trabalho por eles realizado facilita para o cliente que a 
contrata pelo fato de desprender-se de detalhes que poderiam trazer-lhes futuros transtornos. 
Os operadores logísticos internacionais possuem vantagens neste cenário, pois a 
presença global auxilia nas operações internacionais. O fator estratégico, é o de maior força 
neste novo cenário, pois o OL pode ajudar a direcionar os negócios do cliente em função das 
dificuldades e diferenças geográficas e culturais. (LOGWEB; PASTORELLO, 2013) 
Uma classificação de operadores logísticos bastante conhecidos é a “Third Party 
Logistics Provider” ou 3PL em sua forma abreviada. Enquadra-se em algumas atividades que 
compreendem a gestão da cadeia de suprimentos de quem os contrata que. Terceirizar este tipo 
de serviço pode ser uma estratégia para alcançar aumento de produtividade ou simplesmente 
dispor de um maior tempo para dedicar-se a áreas idealizadas como complementa, 
3PL é uma abreviatura de “Third Party Logistics Provider”, que poderia ser traduzido 
como “Fornecedor de Logística Terceirizada”. Refere-se a empresas que fornecem serviços de 
 
[ 23 ] 
 
terceirização das atividades de logística ou gestão da cadeia de suprimento. Normalmente os 
3PLs integram atividades de armazenagem e transporte, que podem ser customizadas para as 
características de cada cliente. Entre as atividades que podem ser realizadas pelas 3PLs estão: 
Embalagem, armazenagem, transporte e distribuição, rastreamento de cargas e materiais, cross-
docking ou uma combinação das atividades acima, podendo inclusive gerenciar toda a cadeia 
de suprimento de seu cliente. Os objetivos de se contratar uma 3PL variam: redução de custos, 
permitir que a empresa se concentre no seu core business, aumento de eficiência e 
produtividade, expansão para novos mercados, etc. (PAIVA, 2013). 
Com base nos esclarecimentos das definições acima se entende que um operador 
logístico procede de forma a agregar valor às operações por eles desempenhadas, pois 
relacionam-se com a empresa de modo a facilitar seus processos contribuindo para o seu 
diferencial no mercado. 
 
AUTOMAÇÃO 
Segundo citações a automação é uma importante técnica que se desenvolvida de maneira 
correta torna atividade desempenhada mais eficiente, melhorando os processos, otimizando o 
tempo e o custo gastos nestas operações, refletindo assim em sua competitividade. 
Para Black (1998. p.238), automatizar é adequar-se a um sistema que administra as 
informações e automatiza o processo em produtos e ou serviços, principalmente por que este 
autor define automação como: 
técnica de tornar um processo ou sistema automático e refere-se tanto a serviços 
executados como a produtos fabricados automaticamente e às tarefas de intercâmbio 
de informações, isto porque melhorias na eficiência dos processos terão um forte 
impacto nos lucros quando o sistema esta na pico de eficiência (BLACK, 1998, 
p.238). 
Luz e Kuiawinski da (2006, p. 3-4) afirmam que a maneira como a automação agregou 
valor às atividades e enfatiza as invenções que auxiliaram significativamente os processos 
dentro das organizações, principalmente porque, 
desde 1945, muitas das novas invenções e desenvolvimentos têm contribuído 
significativamente para a tecnologia da automação. Del Harder cunhou a palavra 
automação por volta de 1946, em referência a alguns dispositivos automáticos que a 
Ford Motor Company havia desenvolvido para suas linhas de produção (GROOVER, 
2001 apud Luz e Kuiawinski 2006). A partir do desenvolvimento da microeletrônica 
nos anos 50 e da ascensão da informática, foi possível que os processos de 
mecanização desenvolvidos pudessem receber novos agregadores para o 
 
[ 24 ] 
 
melhoramento dos processos de fabricação, introduzindo assim que os processos ditos 
mecanizados tornam-se a partir destas novas tecnologias descobertas como processos 
com automação. 
Pinheiro (2010) afirma que a necessidade da automação como uma solução viável para 
melhoramentos das atividades logísticas enfatizando os benefícios trazidos por sua 
implantação, contudo é importante saber lidar com as necessárias mudanças, isto por que, 
é evidente que a automação nos oferece várias oportunidades de melhoria dos processos 
logísticos, porém é imprescindível que seja realizada uma adequada análise de viabilidade, pois 
esta automação pode custar mais caro que seus benefícios e temos que nos assegurar que a 
solução possa ser eficaz e não somente eficiente. Sendo assim, para que tenhamos sucesso na 
implantação de projetos de automação logística são imprescindíveis algumas habilidades, tais 
como: saber administrar o conhecimento, saber conviver com mudanças buscar mais 
competência e por fim conectar-se com a nova era. (PINHEIRO, 2010). 
Existem, contudo, algumas dificuldades na aceitação da automação como processo de 
redução de mão de obra, acarretando impactos sociais devido à eliminação das atividades 
primárias as quais são desenvolvidas por mão de obra humana e com a automação a tendência 
é sua substituição pela utilização de máquinas. Por outro lado, há contrariedades no que diz a 
aceitação da automação, pois como diz Lucena Junior (2007) dentro do âmbito social, torna-
se visível que a maior dificuldade a nível ético-social para a automação é a eliminação de 
atividades primárias. Estas atividades, a princípio são executas por mão-de-obra humana, e 
tendem a ser substituídas por máquinas, realidade esta que tem sido cada vez mais enfrentada 
e com um grande valor social, visto pelo ângulo dos países em desenvolvimento. Nestes países 
ao contrário dos modelos dos países desenvolvidos, ainda possuem atividades sustentadas única 
e exclusivamente pela falta “opcional” de automação (CARVALHO, 2003 apud Lucena Júnior 
2007). Dada esta realidade, enfrenta-se no Brasil um grande desafio no que diz respeito aos 
impactos sociais gerados pela automação, visto que não se possui uma política de tratamentodo problema adequada, tratando o mesmo com métodos paliativos sem atuação na “fonte 
educacional” (SOUZA, 2000 apud Lucena Junior, 2007) onde se encontra a raiz desta falta de 
desenvolvimento, acarretando desinteresse das autoridades governamentais pela automatização 
de atividades profissionais. Dentro do âmbito ambiental, no que diz respeito a automação, torna-
se cada vez mais visível o inter-relacionamento entre esses tópicos, dado a maior consciência 
em responsabilidade social (AZEVEDO, 2004 apud Lucena Junior 2007) em relação ao meio 
ambiente, desde a sua utilização para fins tecnológicos mais banais, quanto os mais essenciais 
 
[ 25 ] 
 
ao homem, como a geração de energia elétrica. No contexto apresentado, dentro do tema 
automação, a correlação com meio ambiente é interessante para ambas as partes, regulamentada 
na atual ISO 14.001, que estipula uma normalização ambiental, além de um conselho específico 
que atendesse ambas as partes (INATOMI, 2000 apud Lucena júnior 2007) viabilizando normas 
de segurança mais precisas para a automação em termos de industrialização, que é uma 
realidade iminente no Brasil e em termos ambientais, dado que existem órgãos de cunho 
legislativo e pouco ostensivos, no que diz respeito às atividades voltadas para automação, 
indústria, processos e etc. 
Os conceitos nos mostram que a automação é uma importante ferramenta utilizada na 
administração das informações, na qualidade dos produtos além de agregar valor de tempo no 
carregamento e descarregamento dos produtos e baratear os custos com mão de obra, além de 
outras particularidades que são de sua propriedade. 
 
MOVIMENTAÇÃO DE PNEUS 
Abordar alguns conceitos básicos no que remete a locomoção de pneus é também 
levantar termos e definições que norteiam o significado do transporte, buscando assim colaborar 
com o entendimento desta pesquisa. 
Transporte 
Rodrigues (2004 P.17) relata que no inicio da civilização todos os pesos eram 
transportados pelo homem, no qual apresentavam limitações que os impediam de ter agilidade 
e eficiência. Após o inicio do escambo, que nada mais é que a troca de mercadorias, notou-se 
que, 
Ao longo do tempo, em decorrência de maiores dificuldades na negociação das trocas, 
inúmeros materiais então disponíveis, foram utilizados como referencial de Valor (dinheiro), 
gerando crescentes demandas por transporte e impondo ao Homem que aprendesse a construir 
e aperfeiçoar veículos de diferentes velocidades e capacidades de carga (RODRIGUES, 2004, 
p. 17). 
Segundo Furtado (2007) Após o inicio da agricultura, notou-se a necessidade de se criar 
meios de transporte mais eficiente. Diante das dificuldades o homem criou a roda e começou a 
 
[ 26 ] 
 
construir carroças puxadas por animais, dessa forma conseguiu alavancar a sua capacidade de 
carga, e conclui dizendo que, 
A invenção da roda foi uma verdadeira revolução na história do progresso tecnológico, 
permitindo a transformação do movimento circular em movimento retilíneo, ocorreu por volta 
de 3500 a.C., e pode ser creditada à necessidade de vencer os obstáculos ao deslocamento nas 
regiões com predominância de solo rochoso e vegetação fechada. Diante do problema, o homem 
passou a observar situações em que o deslocamento se fazia mais difícil quando, porventura 
havia a presença de um objeto roliço ou mesmo pedras de superfície mais arredondada. 
Portanto, percebe-se, que desde o inicio da civilização sempre esteve presente à 
necessidade de transportar mercadorias de maneira ágil e eficaz. Porém, nota-se a necessidade 
de progredir para alcançar novos mercados. A invenção da roda foi um marco para esta 
projeção. 
 
Modais de transporte 
Atualmente na logística, é fácil de notar a necessidade de um sistema de transporte 
eficiente, que venha a agregar valor ao produto e reduzir os custos relacionados ao processo 
logístico, dessa forma (Bowersox; Closs, 2007, p. 40), afirmar que: 
No ponto de vista do sistema logístico, são necessários três fatores pra o desempenho 
do transporte que são eles: custo, velocidade consistência. Sendo assim está especificado que o 
custo do transporte deve ser analisado de forma particular pelos administradores. 
(BOWERSOX; CLOSS, 2007, p. 40) 
Fiesp (2013) afirma que os cinco tipos de modais de transportes básicos são o 
rodoviário, o ferroviário, o aquaviário, o dutoviário e o aéreo. A Importância relativa de cada 
tipo pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e 
pela natureza da composição do tráfego. O tipo de transporte que se escolhe é, portanto um 
diferencial que refletirá nos custos financeiros e de tempo para o setor logístico, cabendo à 
abordagem: 
Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e 
características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de 
operações e produtos. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Escolha a 
 
[ 27 ] 
 
melhor opção, analisando os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de 
transporte, versatilidade, segurança e rapidez (FIESP, 2013). 
Logo, uma análise prévia das operações, ou seja, um planejamento que considere as 
necessidades da organização pode trazer conseqüências quanto à utilização destes modais, pois 
cada um tem suas peculiaridades e no que remete a locomoção de cargas de pneus os critérios 
utilizados são os mesmos, pois tem que ser levado em consideração a real necessidade da 
operação e suas variáveis. 
ANÁLISE CIRCUNSTANCIAIS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E DESCARGA 
NA EMPRESA. 
O objeto de estudo foi à área de carga e descarga da empresa do setor de operadores 
logísticos, em questão, localizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes – Pernambuco, que se 
encontra com deficiência no setor de carga e descarga. O elevado tempo gasto nas operações e 
os altos custos com mão de obra despertou, com a observação, a necessidade de automatizar as 
operações. A empresa possui nesta unidade uma equipe de 40 colaboradores, diretamente 
ligados a movimentação de mercadorias. 
 A organização foi observada durante o período de 3 meses, onde se encontrou a 
necessidade de otimizar o setor visando quebrar paradigmas, os quais estão ultrapassados para 
o atual cenário de operadores logísticos, e adotar novas práticas que agreguem valor as 
atividades, mediante a necessidade de tornar a empresa mais competitiva no mercado. 
Conforme complementa, EAN Brasil (2013)” Altamiro Borges Jr., da ASLOG, destaca as 
ferramentas de automação de processos ligadas à gestão da armazenagem, de transportes, 
pedidos, estoque, atendimento e satisfação dos clientes nos serviços prestados, entre as mais 
importantes do setor”, e retifica a importância da ferramenta de automação para outros setores, 
assim: 
A automação dos sistemas logísticos contribui de forma importante para as cadeias de 
suprimentos, uma vez que o fluxo eficiente e contínuo das informações é imprescindível para a 
eficácia das 7 inter-relações nos elos. Entretanto, penso que a tecnologia não deve tornar-se um 
fim em si mesma, e não pode ser entendida pelas organizações apenas como ferramenta de 
aplicação, mas fundamentalmente como processo a ser desenvolvido. 
 
[ 28 ] 
 
Assim sendo, o intuito deste artigo é automatizar o setor de carga e descarga de uma 
empresa do ramo de operadores logístico especializada no transporte de pneus. Com a 
ferramenta da automação aplicada à gestão de processos é notável o quanto os mesmos se 
tornam mais eficientes e eficazes, com isso é ressaltada a necessidade de uso da ferramenta 
também no processo logístico. O fato motivador para escolha da automação no processo 
logístico foi à facilidade que a ferramenta poderá trazer a empresa, bem como, a redução nos 
custos aplicados a mão de obra utilizada. Tendo em vista todo o conteúdo absorvido durante o 
decorrer do curso de Logística, no qualestamos cursando, nos sentimos incomodados com a 
ineficiência no processo de carga e descarga da empresa citada Brasil e Borges (2013), diz que 
a economia de tempo nas operações está diretamente ligada à satisfação das necessidades do 
consumidor: “Estamos na era do tempo escasso, da velocidade no atendimento, e o consumidor 
ou cliente final não quer esperar muito. A logística transfere velocidade às empresas”. 
A empresa observada possui uma estrutura adequada ao desenvolvimento das atividades 
logísticas, contudo, não há um planejamento de aproveitamento do maquinário que eles 
possuem para o setor de carga e descarga, deste modo às mercadorias que chegam ao depósito 
são descarregadas manualmente em racks específicos para alocar pneus, para então serem 
armazenadas e posteriormente estocadas. Para o carregamento das carretas que também é 
realizado manualmente, através da atividade de movimentação interna a carga é movimentada 
para onde será embarcada de acordo com a necessidade do pedido, chegando a plataforma de 
embarque, monta-se outro rack e os pneus são organizados da mesma maneira agora dentro da 
carreta para então poder ser transportadas a seu destino, que pode por sua vez ser um cliente 
atacadista ou varejista, quando a carga é destinada a exportação segue-se os padrões exigidos e 
o destino será o modal mais adequado de acordo com a necessidade de custo ou de tempo já pré 
estabelecidos. 
 
DISCUSSÕES E RESULTADOS 
 Utilizando-se de observações por parte dos pesquisadores foram levantadas questões de 
maior relevância ao processo logístico de carga e descarga da empresa em questão. Após a 
coleta das informações que se deu através de observações, adquiriram-se dados pertinentes os 
quais colaboraram de maneira significativa as questões ligadas aos problemas da pesquisa, que 
identificou a deficiência no setor de carga e descarga que afeta na qualidade dos serviços 
 
[ 29 ] 
 
oferecidos pela empresa de operadores logísticos em questão os quais englobam altos custos 
com mão de obra e tempo elevado para carregamento e descarregamento dos pneus. Esta 
situação repercute nas expectativas do mercado de operadores logísticos, pois o tempo de 
resposta dos clientes se eleva e os custos podem refletir na competitividade da empresa diante 
seus concorrentes. Portanto, Pedro Moreira da empresa ABML complementa: 
A dinâmica da globalização nos remete a uma contínua reflexão sobre a concorrência 
baseada no tempo, a necessidade de redução dos ciclos operacionais e a descoberta de meios e 
iniciativas que melhorem a relação entre o tempo consumido em atividades que adicionam va-
lor, e aquele com as atividades que adicionam custos. A logística é tão importante, que pode 
ser uma espécie de diferencial entre bons e maus resultados de uma organização. 
(AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA, 2013) 
Automatizar as operações logísticas é progredir para o processo decisório das 
organizações, pois ela, pois em ela enquadra-se em diversificados setores, integrando-os 
agregando positivos aspectos a organização como um todo, acerca desse tema publicou em seu 
artigo Luz; Kuiawinski e referenciou Coriat (1989), o termo automação é expandido a novos 
campos de aplicação, tais como tarefas de escritório para a gestão da contabilidade, dos 
estoques, do pessoal e das contas permitindo no que se refere às fábricas, um salto, 
principalmente nas indústrias de processo contínuo. 
Com a globalização fatores altamente inovadores chegaram para elevar os níveis da 
prestação dos serviços logísticos, deste modo buscar inovação e evolução é imprescindível para 
estar preparado para a competitividade no setor de operadores logísticos, melhorando as 
estratégias para alcançar um diferencial no mercado. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A construção desta pesquisa possibilitou inúmeras descobertas no âmbito da logística e 
a afirmação de termos já conhecidos devido à formação acadêmica, sendo assim, o modo com 
o qual a empresa de operadores logísticos em questão desenvolve suas atividades de carga e 
descarga não está contribuindo para sua competitividade no cenário em que está inserida, pois 
à medida que a humanidade evolui as necessidades de respostas rápidas tornam-se um fator 
determinante na contratação dos serviços, contudo os serviços por ela oferecidos têm qualidade, 
 
[ 30 ] 
 
pontualidade, gerenciamento eficiente, mas o que se buscou com essa intervenção foi à 
inovação dos processos do setor de carga e descarga, para agregar valores aos serviços 
realizados, somando assim com isso mais competitividade no mercado. 
Investir na automação pode trazer inúmeros benefícios a empresa, e com um custo de 
investimento bastante reduzido, pois ela já dispõe de maquinário e mão de obra especializados 
para aplicar a ferramenta de automação em seu setor de carga e descarga, a redução com custos 
ligados a e mão de obra seria bastante relevante para traduzir em um preço mais competitivo, e 
a otimização do tempo poupado nas atividades agregaria de modo a poder realizar mais 
atividades durante a carga horária de trabalho. 
Chegou-se também a uma conclusão de que para obter êxito no desempenho da 
atividade de automatizar o setor de carga e descarga, seria necessário um novo planejamento 
de realizações dos processos, pois hoje para a atividade de carregamento e descarregamento 
dos veículos a empresa utiliza a mão de obra de três ajudantes de movimentação de cargas e 
um conferente, que recebem dos operadores de empilhadeiras os racks com os pneus 
armazenados de forma trançada, desfazem as tranças e as refazem dentro do veículo 
(carregamento), para o processo de descarregamento, o veículo chega com os pneus também de 
forma trançada, e sofrem o processo inverso do carregamento, vale salientar que para cada 
movimentação (carga e descarga) é necessário em média três horas. Como solução, sugeríamos 
o carregamento no ponto origem com os racks, sem a necessidade de desfazer as tranças para 
arrumação dos pneus dentro do veículo, dessa forma também não será necessária a 
movimentação manual dos pneus no destino, que por sua vez serão descarregados através das 
empilhadeiras e seguiriam imediatamente para a área de armazenamento, bem como o inverso 
será verdadeiro para a atividade de carregamento. Com a automação dos processos, a empresa 
não somente irá reduzir seus custos com a mão de obra utilizada, como também conseguirá 
reduzir para 40 minutos o tempo gasto para a realização das atividades, o que equivale a 87% 
de economia de tempo. 
A automação nas atividades logísticas, pouco tem sido explorada exigindo assim que 
outros artigos poderão ser construídos para investigar melhores meios de realizar atividades de 
carga e descarga, bem como armazenagem, movimentação de mercadorias e transporte no 
estado de Pernambuco, este que já é um polo de desenvolvimento da região nordeste e um 
abrigo a enumeras empresas de operadores logísticos, sendo assim um vasto campo a ser 
explorado de conteúdo, inovações e necessidades de constantes evoluções. 
 
[ 31 ] 
 
 
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[ 33 ] 
 
3. ANÁLISE DAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS NO ESTADO DE 
PERNAMBUCO: Um Estudo de caso sobre as Rodovias de 
Pernambuco. 
 
RESUMO 
Utilizando - se o método de pesquisa qualitativa, do qual os resultados obtidos demonstram que 
as concessões rodoviárias e o sistema de pedágios não são de caráter satisfatório e viável para 
alguns, é visível onde a malha rodoviária é privatizada em nosso país. Porém é uma solução de 
melhoria a cobrança do pedágio, pois seriam evitadas outras complicações como as dificuldades 
com a pavimentação, os buracos, diminuição dos custos dos produtos transportados, uma 
segurança maior nas rodovias privatizadas. Devido ao cenário crítico e a falta de interesse do 
poder público sobre as malhas rodoviárias brasileiras, fica claro a questão e a discussão de se 
pensar em privatizar as rodovias, pois a precariedade em que encontramos as estradas hoje é 
cada vez mais alarmante. Com a concessão das vias públicas às concessionárias passam a ter 
todas as responsabilidades, pela manutenção e conservação das estradas, onde será cobrado dos 
motoristas o valor do pedágio do trecho percorrido, taxa essa que dado como serviço de 
conservação da via pública, o pedágio sobre o peso dos eixos dos carros. Outra forma que 
poderia ser feito seria o Governo do Estado contratar uma empresa privada para fazer os 
serviços em determinada rodovia, como a manutenção, com prevenção de acidentes, 
fiscalizando sem ter que pagar pedágio, tirando como exemplo os automóveis da polícia militar 
e a administração do IMIP em Pernambuco, que são empresas privadas com contratos com um 
determinado tempo, e que se responsabilizam pelos serviços prestados à população. A 
privatização do trecho Recife-Caruaru da BR-232 não teria cobrança de pedágio. A garantia de 
que não haveria pagamento de tarifas pelos motoristas foi dada pelo governo, após o JC revelar 
o início do processo de privatização da rodovia, por meio de uma parceria público-privada 
(PPP). A concessão será de 25 anos, com investimento total de R$ 495 milhões da futura 
concessionária, que terá que recuperar e requalificar totalmente a BR-232 nos primeiros 2 anos 
de contrato. Mas como envolve obras de manutenção e operação, mais uma série de serviços 
durante, a PPP terá duração de 25 anos. A previsão é que as obras comecem em janeiro de 2014 
(Sandes, G., 2013). Essa é uma forma muito significante, pois a população tem todo o direito 
de buscar essa forma, onde o que são pagos com tantos impostos sendo utilizado para assegurar 
uma boa qualidade na rodovia do Estado. Esse exemplo poderia ser seguido nas outras rodovias 
e não só na BR - 232. 
Palavras-chaves: Privatização, logística, mobilidade urbana e rodovias. 
 
ABSTRACT 
Using - the qualitative research method, which the results obtained demonstrate that the toll 
road concessions and the system are not satisfactory and feasible for some character, is visible 
where the road network is privatized in our country. But it is a solution to improve the collection 
of tolls, other complications would be avoided because the difficulties with the flooring, holes, 
decrease the cost of goods transported increased security in privatized highways. Due to the 
critical scenario and lack of interest of the government on Brazilian highway networks, it is 
 
[ 34 ] 
 
clear the issue and discussion of considering privatizing highways because the precariousness 
in which we find the roads today is increasingly alarming. With the granting of public roads 
concessionaires shall have all the responsibilities for the maintenance and upkeep of the roads 
, where motorists will be charged the amount of the toll the distance covered , which rate given 
as the conservation service of public roads , the toll on the weight of the axes of the cars. 
Another way that could be done would be the State Government to hire a private company to 
do the services in a given highway, such as maintenance, with accident prevention, monitoring 
without having to pay toll, taking as an example the cars of the military police and the 
administration of IMIP in Pernambuco, which are private companies with contracts with a 
given time, and are responsible for services rendered to the population. The privatization of the 
stretch - Caruaru Recife BR- 232 would not toll collection. The assurance that there would be 
no payment of fees for drivers was given by the government, after JC reveal the beginning of 
the privatization of the highway through a public- private partnership ( PPP ). The grant will 
be 25 years, with total investment of U.S. $ 495 million of future utility, which will have to 
recover and fully upgrade the BR -232 in the first 2 years ofthe contract. But as work involves 
maintenance and operation, plus a number of services during the PPP will last 25 years. It is 
expected that the works start in January 2014 ( Giovanni Sande , 2013 ) . This is a very 
significant way, since the population has every right to seek this form, where they are paid 
many taxes being used to ensure good quality in the state highway . This example could be 
followed in other roads and not only in BR - 232. 
Keyword: privatization, logistics, urban mobility and highways. 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
A má conservação das Rodovias em Pernambuco está aumentando a cada dia. O tráfego 
nas rodovias, principalmente as BR232 e BR101, onde passam milhares de veículos, em 
especial os transportes pesados, carregando mercadorias que tem alto valor agregado, faz que 
essas cargas chegam avariadas em seu destino final. Recente estudo realizado pela 
Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que o estado geral das rodovias do País é 
deficiente, além dos constantes acidentes ocorridos pela falta de estrutura e conservação das 
estradas, em que pneus são danificados, famílias perdem suas vidas, entre outros problemas. 
(CNT, 2010). 
Os problemas brasileiros não se resumem à extensão de estradas pavimentadas. A 
Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que o estado geral das rodovias do País é 
deficiente. Quase 60% do trecho avaliado foram considerados em mau estado, com problemas 
principalmente na geometria da via e na sinalização, além da má conservação da pavimentação 
(CNT, 2010). 
 
[ 35 ] 
 
O asfalto sem condições, falhas na estrutura, falta de conservação e o descomedimento 
de peso dos caminhões são alguns dos fatores que afetam os níveis estruturais das rodovias 
nacionais. Estudos apontam que 1% de carga acima do limite em um eixo isolado aumenta em 
4,32% o desgaste do pavimento. Ou seja, se a sobrecarga for de 5% no caminhão, uma rodovia 
projetada para permanecer dez anos tem sua vida útil reduzida para 8,1 anos. Já se o peso 
exceder 20%, a durabilidade do pavimento vai cair para apenas 4,5 anos (REIS, 2011). A 
fiscalização nas estradas é a principal forma de se evitar esse tipo de problema. Em 2010, as 
rodovias federais do Brasil tinham em operação 70 postos de pesagem (41 com equipamentos 
fixos e 29 com móveis), o que corresponde a um posto a cada 814 km de estrada. Nesse mesmo 
ano, quase dez milhões de caminhões e ônibus passaram pelos postos de pesagem, sendo que 
nove milhões foram avaliados nas balanças de precisão e 7% foram multados por excesso de 
peso. A imagem péssima e as dificuldades de manutenção para conservar as rodovias e também 
o aumento no custo operacional dos caminhões. O exagero de buracos leva os autos a reduzirem 
a velocidade, reduzindo o número de viagens possíveis por dia e, consequentemente, 
aumentando o custo por viagem. Além disso, quanto pior o estado de conservação da rodovia, 
maior o desgaste do veículo e maiores os custos variáveis, como combustível, peças, pneus, 
lubrificação e lavagem (REIS, 2011). Segundo a CNT (2010), o custo operacional da frota 
nacional poderia ser reduzido em cerca de 25% caso todas as rodovias pavimentadas do Brasil 
estivessem em ótimo estado de conservação. 
Privatização não é solução para os problemas. Os Deputados concordam com a 
privatização das estradas de Pernambuco, aprovada recentemente pela assembleia legislativa 
com o mesmo argumento dizendo que o estado não tem condições de fazer a manutenção das 
estradas e que a privatização será a solução para esse problema segundo Sergio Goiana (2012). 
Diante do exposto, surgiu a seguinte inquietação: Como melhorar as rodovias 
federais, estaduais e municipais do Estado de Pernambuco? 
 
Objetivo Geral 
Apresentar as possibilidades de melhoria para as rodovias federais e estaduais de Pernambuco. 
Objetivo Específico 
• Descrever a dificuldade de mobilidade urbana 
 
[ 36 ] 
 
• Apresentar o processo de privatização de rodovias 
 
JUSTIFICATIVA 
A privatização acontece porque o governo comercializa empresas estatais para a 
iniciativa privada (empresas nacionais, grupos de investimentos, multinacionais). Desta forma 
a empresa torna-se privada. Geralmente, a privatização acontece quando uma empresa estatal 
não está gerando os lucros necessários para concorrer no mercado ou quando ela está passando 
por problemas financeiros. A privatização ocorreu e está ocorrendo em diversos países do 
mundo, pois é uma das características do mundo globalizado em que vivemos. 
Na visão de Moacyr Duarte (2000), nestes anos iniciais de implantação, o programa de 
concessões de rodovias tem alcançado resultados bastante animadores. Em relação à qualidade 
dos serviços, ele revela que as últimas pesquisas mostram uma satisfação crescente por parte 
da população. De acordo com levantamento feito pelo Data Folha para o Ministério dos 
Transportes, a maioria (77%) dos usuários das rodovias federais concedidas aprova o programa 
de concessão. 
Segundo o Engº Adriano Murgel Branco (2000), ex-secretário de Transportes de São 
Paulo e autor de vários livros (entre eles "Segurança Rodoviária"), as estradas não podem mais 
ser concebidas apenas com o único objetivo de permitir o máximo fluxo de tráfego possível, 
mas sim com vistas – primordialmente – à segurança, pois numa estrada insegura será 
necessário baixar a velocidade comprometendo sua capacidade. "Portanto, é imperioso 
reformular os conceitos básicos envolvidos nos transportes, além do necessário 
desenvolvimento tecnológico dos veículos, das fontes de energia e das estradas", defende ele. 
Branco sustenta também que é importante que o Brasil elabore um planejamento 
estratégico partindo da implantação imediata de dispositivos de segurança simples e de baixo 
custo, tais como o aprimoramento ou a intensificação da pintura e sinalização nas estradas, da 
instalação de defensas e placas de sinalização e da aplicação de faixas causadoras de vibração 
nas laterais das pistas. "Etapas mais demoradas devem contemplar reformas mais profundas das 
vias existentes, alargamentos, duplicações e construções novas". Dependendo do caso, salienta 
ele, a aplicação de recursos eletrônicos e de informática para o gerenciamento é extremamente 
recomendável. 
 
[ 37 ] 
 
O Governo Estadual e também o Governo Federal sem as devidas qualidades para 
manter nossas estradas em boas condições. Por causa desta situação viemos aqui tentar mostrar 
alguma saída para essa situação gritante que são nossas rodovias. 
Essa pesquisa e importante, por expor a necessidade urgente em que nosso Estado passa 
com as suas rodovias sem manutenção e os vários acidentes diariamente acontecidos. Com a 
privatização mostrar que o pedágio garante uma estrutura permanente de manutenção 
preventiva das estradas, preservando à longo prazo os investimentos realizados, estradas não 
pedagiadas estão mais expostas pela dependência orçamentária do Estado, deterioração 
crescente, aumentando os custos dos transportes e o preço dos produtos transportados. 
Tecnicamente, privatização é a venda de patrimônio público e concessão, um contrato 
que, no final, reverte de volta o patrimônio ao governo. Mas a troca de acusações sobre 
“entreguismo” fez governantes como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente 
Dilma e também Eduardo Campos, no passado, chamaram de privatização o que hoje exigem 
que seja tratado apenas como concessão. Isso ocorre em casos como os leilões de rodovias de 
Dilma ou o acesso viário ao Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, parceria público-privada (PPP) 
que tem quase 100% de aprovação dos usuários, segundo pesquisas de opinião. 
 
MOBILIDADE URBANA 
Para Carlos Alberto Bandeira Guimarães (2012), professor da Faculdade de Engenharia 
Civil, arquitetura e Urbanismo da Unicamp especializado em transportes, um transporte público 
acessível e de qualidade é a melhor alternativa para o transporte

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