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Assistencia ao Recem-Nascido de Risco

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Assistência ao
Recém-Nascido 
de Risco
 Paulo R. Margotto
3a Edição/2013
Escola Superior de
 Ciências da Saúde 
(ESCS)
Médico, Doutor em Perinatologia pelo CLAP (Centro 
Latinoamericano de Perinatología y Desarrollo 
Humano) / OPS (Organização Panamericana de 
Saúde) /OMS (Organização Mundial de Saúde), 
Montevideo, Uruguai. Professor do Curso de Medicina 
da Escola Superior de Ciências da Saúde 
(ESCS)/Secretaria de Estado de Saúde do Distrito 
Federal, Coordenador do Internato-6ª Série (Eixo 
Saúde da Criança). Especialista em Neonatologia 
(TEM) pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Estágio 
de Aperfeiçoamento em ecografia cerebral e Doppler 
na Unité de Soins Intensifs de Port-Royal (Centre 
Hospitalier Universitaire Cochin St Vincent de Paul, 
Université René Descartes, Paris, France e na 
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 
Coordenador do Programa de Residência Médica em 
Neonatologia do Hospital Regional da Asa 
Sul/HRAS/SES/DF (1990-2000). Chefe da Unidade 
Neonatologia da Secretaria de Estado de Saúde do 
Distrito Federal (1987-1996;1999-2002). Coordena-
dor da Neonatologia da Secretaria de Estado de 
Saúde do Distrito Federal (1999-2002). Diretor de 
Ensino Médico Continuado da Associação Médica de 
Brasília (1999-2001). Neonatologista do Hospital das 
Forças Armadas / EMFA (1981-2011).
Prefácio
Paulo R. Margotto
1 
PREFÁCIO
Não importa o quanto fazemos, 
mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos
Eis que chegamos à 3ª Edição! Mais do que uma necessidade, 
dada a constante evolução dos cuidados neonatais, considero tam-
bém uma conquista, graças à consagração das Edições anteriores. 
A nova Edição de Assistência ao Recém-Nascido de Risco, pu-
blicada em parceria com a Fundação de Ensino e Pesquisa em 
Ciências da Saúde (FEPECS) e Escola Superior de Ciências da 
Saúde (ESCS), da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Fe-
deral, traz novos capítulos e autores, totalizando cerca de 86 ca-
pítulos, 75 autores e quase 3000 referências.
Os capítulos constantemente “bombardeados” com informa-
ções mais recentes foram alvo constante da nossa monitorização 
até o final de novembro de 2012. Começamos a atualização des-
ses capítulos desde o lançamento da 2ª Edição, em 2006, sendo 
que a nossa página www.paulomargotto.com.br teve importante 
participação, pois foi neste espaço virtual que disponibilizamos 
as informações (hoje com mais de 600 mil visitantes!). A aborda-
gem dos resultados de pesquisas recentes foi sempre realizada 
com bastante maturidade.
O objetivo deste trabalho permanece o mesmo proposto em 
Edições anteriores: proporcionar ao profissional o mínimo ne-
cessário na compreensão da fisiopatologia do processo mórbido 
para melhor integração entre a propedêutica e a terapêutica, ao 
invés de simplesmente focar na abordagem a terapêutica. 
Nesta 3ª Edição foi realizada a revisão completa dos capítulos 
anteriores, além de acrescentar novos, como Hidrocefalia neona-
tal e fetal, Gemelaridade, Recém-Nascido febril, Sedoanalgesia 
nos Recém-nascidos ventilados, Ventilação Não Invasiva, Traque-
ostomia, Imunologia Neonatal, Cirurgia Pediátrica (escrito pela 
saudosa cirurgiã pediátrica Dra. Jaísa Maria M. Moura), Drena-
gem Torácica, Administração de Medicamentos, Uso do Curare 
e Banco de Leite. Aos autores que participaram conosco nesta 
Edição, o agradecimento pelo desprendimento em dividir o co-
nhecimento com todos nós (magnífica virtude médica) e por sem-
pre acreditarem na concretização desta obra.
Agradeço o importante acolhimento recebido da FEPECS e 
ESCS na realização desta 3ª Edição, nas pessoas dos Drs. Mou-
rad Ibrahim Belaciano (Diretor da ESCS, 2001-2012; Professor 
do DSC-FS/UnB), ao Docente da ESCS, Dr. Élson R. Ribeiro Fa-
rias, ao Coordenador der Apoio Operacional da FEPECS, Dr. Paulo 
R. Menezes além de Adriana Jaccoud, Assistente da Direção da 
ESCS, cujo empenho foi de transcendental importância na con-
cretização desta obra.
A espinha dorsal deste trabalho sempre teve como alicerce a 
busca incessante da melhor evidência que, combinada com a 
prática, torna a medicina uma arte. A medicina não é uma ciên-
cia exata, mas devemos procurar a sua exatidão diuturnamen-
te. “Lembrem-se que as evidências mudam com o decorrer do 
tempo, pois se não validarmos nossas condutas podemos causar 
mais mal do que bem para o recém-nascido” (Guinsburg). 
Á Equipe Neonatal do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital 
Materno Infantil de Brasília (Médico/Enfermeiros/Fisioterapeu-
tas/Técnicos), o reconhecimento pela importante contribuição 
nas discussões para a efetiva implantação de Normas de Assis-
tência ao Recém-nascido, sempre enriquecidas com o conheci-
mento e a experiência de todos. 
Que este árduo, mas simultaneamente prazeroso trabalho, que 
fizemos com muito amor, possa ser útil na melhor assistência ao 
neonato, fulcro em torno do qual girou todo o esforço ao escre-
ver/coordenar todos esses capítulos (“o que é escrito sem esfor-
ço é geralmente lido sem prazer”).
“Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração 
das pessoas. Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende 
o que ensina.”
Paulo R. Margotto
www.paulomargotto.com.br
pmargotto@gmail.com
Assistência ao Recem-Nascido de Risco
2 
O homem faz a sua obra. A obra, faz o homem. 
Prefiro assim iniciar, com estas palavras, o prefácio solicitado 
para a 3ª. Edição do livro “Assistência ao Recém-Nascido de Ris-
co”, de autoria do Dr. Paulo R. Margotto. 
Conheço o Dr. Paulo R. Margotto, há, acredito três décadas. 
Margotto além de estar sempre atuando na Unidade de Neona-
tologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil 
de Brasília, sempre via-o, frequentando, os Congressos de Pe-
diatria e de Perinatologia. E sempre lá estava participando como 
ouvinte dos convidados nacionais e internacionais e apresentan-
do trabalhos realizados com seus alunos-residentes. Margotto 
sempre estava publicando normas atualizadas, discutindo arti-
gos internacionais e... enviando a seus amigos. E aí, a obra ar-
mazenada, torna-se um livro, “Assistência ao Recém-Nascido de 
Risco” em sua primeira edição. 
O trabalho na Unidade hospitalar, crescia, fervilhava de alunos, 
companheiros e colaboradores e tudo isso, mais os resumos co-
mentados dos Congressos, chegavam a todos nós, membros de 
uma lista, trazendo as informações colhidas (escritas, gravadas, 
filmadas) didaticamente discutidas e comentadas.
E veio a 2ª. Edição do livro “Assistência ao Recém-Nascido RN 
de Risco” sempre com a preocupação de discutir todos os as-
pectos ligados a essa assistência, desde seus aspectos mais ro-
tineiros e elementares, passando pelos grandes tópicos ligados 
ao recém-nascido e à sua família, até as discussões bioéticas 
envolvendo a mortalidade neonatal.
E as sessões clínico-patológicas realizadas com seus compa-
nheiros da Unidade Neonatal e, quase sempre, enriquecida pela 
participação de seus jovens alunos médicos residentes. Sessões 
extremamente importantes ao aprendizado de todos, em espe-
cial aos jovens alunos e médicos residentes, que usufruíam do 
conhecimento, dedicação de Margotto e de sua disponibilidade 
em distribuir o conhecimento.
A obra aumenta: agora nos chega a 3ª. Edição, com 86 capítu-
los, e mais de 600 páginas e uma grande relação de convidados 
especiais participando como colaboradores.
No entanto, o trabalho do homem Margotto vai muito além de 
suas publicações. A preocupação que ele tem com quem o cerca 
no dia a dia do trabalho, com quem trabalha com recém-nasci-
dos, continua, célere e incansável. A sua capacidade de trabalho 
só é suplantada pela sua capacidade de distribuir conhecimen-
tos, adquiridos aqui e ali e, sempre, compartilhados. 
Margotto lança mais uma edição de seu livro “Assistência ao 
Recém-Nascido de Risco”. Sua obra cresce para fazerjus ao 
grande homem que ele é.
José Dias Rego
Membro da Academia Brasileira de Pediatria.
Prefácio
Paulo R. Margotto
3 
A teoria sem a prática é nula
A prática sem a teoria é cega
Este livro é um exemplo de produção de conhecimentos cientí-
ficos e tecnológicos a partir de uma rede pública de serviços de 
saúde: a rede da SES-DF. Exemplo também do que o Ministério 
da Educação e o Ministério da Saúde preconizam: através do tra-
balho do dia a dia na rede assistencial do SUS, é possível produ-
zir conhecimentos voltados para a melhoria permanente dessa 
mesma rede assistencial.
O Professor Doutor Paulo Roberto Margotto pertence ao corpo 
docente de um novo curso de medicina que o GDF implantou em 
2001, com a criação da Escola Superior de Ciências da Saúde 
(ESCS). Mantém ao mesmo tempo, assim como os demais do-
centes dessa Escola, grande parte de sua carga horária de tra-
balho em serviços do SUS-DF. Esse grupo de docentes do qual 
ele faz parte, guiados pelo Projeto Político Pedagógico da ESCS, 
procuram desenvolver novas abordagens de educação de profis-
sionais de saúde no contexto de uma rede de serviços. Eles são 
muito cientes de que uma rede de serviços para se desenvolver, 
necessita ter uma escola em sua estrutura de funcionamento: 
rede e escola, com objetivos comuns, alcançando benefícios mú-
tuos, através da integração Ensino-Serviços.
O Professor Paulo Roberto Margotto vem realizando seus tra-
balhos para o desenvolvimento de habilidades profissionais que 
garantam as competências necessárias a uma boa prática e ao 
bom desempenho clínico, dirigidos para uma melhoria contínua 
da qualidade da atenção e da assistência à saúde de recém-
nascidos de risco.
No desempenho dessa função assistencial–educadora, o pro-
fessor Paulo R. Margotto, sempre procurou garantir o domínio da 
fisiopatologia e da consistência dos dados e análises epidemioló-
gicas – bases da produção de seus conhecimentos. Direciona-os 
ao mesmo tempo para os serviços que os originaram para as ativi-
dades educacionais correlatas. Nesse sentido, o livro é também o 
auge de uma fértil e longa trajetória de divulgação de publicações 
contendo artigos relevantes e relatórios estatísticos, além de su-
gestões de condutas próprias para a Assistência ao Recém-nas-
cido de Risco. São produtos dos bons resultados da Unidade de 
Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno 
Infantil de Brasília, fruto dos esforços do conjunto dos profissionais 
ali lotados. Úteis no cotidiano por dirigirem-se a profissionais que 
trabalham “na ponta”, aquelas publicações, aprimoradas e no seu 
tempo natural, resultaram no livro “Assistência Ao Recem Nascido 
De Risco,” que agora ganha nova edição.
Fiel à Aprendizagem Baseada em Problemas – método de en-
sino adotado na ESCS, o arranjo didático-expositivo do livro pro-
blematiza toda a amplitude da temática desses conhecimentos e 
das práticas sugeridas. Enquadra-se na denominada clínica am-
pliada, uma vez que procura abordar os aspectos que envolvem 
o contexto de vida do recém-nascido grave como resultados que 
são, muitas vezes, das condições sociais, econômicas e culturais 
tanto dos pacientes como dos próprios serviços de saúde – tal 
como ocorre na maioria dos serviços brasileiros de neonatologia.
É pro isso que o livro expressa o essencial das Diretrizes Cur-
riculares Nacionais/MEC que determinam que além de um sóli-
do conhecimento profissional específico, o profissional formado 
deve adquirir também em sua formação outros domínios e com-
petências gerais tais como atenção à saúde, tomada de decisão, 
comunicação, liderança, administração e gerenciamento de ser-
viços e educação permanente. O livro expressa a própria evolu-
ção da especialidade e certamente sua leitura por estudantes, 
residentes, estagiários e profissionais dessa área da saúde forta-
lece o domínio do novo paradigma da clínica atual. 
Mourad Ibrahim Belaciano
Diretor Geral da ESCS 2001-2012
Professor do DSC-FS/UnB
Assistência ao Recem-Nascido de Risco
4 
AUTORES
1. Vanessa Siano da Silva
Pediatra Infectologista na Região Sul de Mato Grosso; Plantonis-
ta na UTI Neonatal da Santa Casa de Rondonópolis, MT; Médica 
Responsável pelo Home Care Pediátrico em Rondonópolis; Forma-
da pela UFMT; Residência em Pediatria e Infectologia no Hospital 
Regional da Asa Sul/ Hospital Materno Infantil de Brasília.
2. Fabiano Cunha Gonçalves
Título de Especialista em Neonatologia (TEN); Médico Assis-
tente da Unidade de Neonatologia Hospital Regional da Asa Sul/
Hospital Materno Infantil de Brasília e Hospital Santa Marta, DF.
3. Jefferson Guimarães de Resende
Especialista em Pediatria pela UFRJ; Doutor em Ciências Médi-
cas pela UnB, Intensivista Neonatal do Hospital Regional da Asa 
Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília, de 1986 a 2009.
4. Maria Rita Garbi Novaes
Pós-doutorado em Ética em Pesquisa Clínica. Universidade do 
Chile; Doutorado na área de Terapia Nutricional- UnB; Mestrado 
em Química Fina-UnB; Mestrado em Educação. Universidade de 
Maastrich (Holanda); Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral 
pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral-SBNPE; 
Especialista em Farmácia Hospitalar-SBRAFH, Especialista em Far-
mácia Oncologia- Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em On-
cologia-SOBRAFO, Especialista em Gestão da Educação-FEPECS; 
Aperfeiçoamento em Farmácia Clínica. Universidade do Chile 
(1997) e na Universidade da Flórida (2000), Aperfeiçoamento em 
Farmácia Hospitalar. Instituto de La Veja-Peru (2007); Aperfeiçoa-
mento em Educação. Instituto Hyogo de Educação- Japão (2006); 
Farmacêutica Hospitalar da SES-DF (desde 1988); Coordenadora 
do Comitê de Ética em Pesquisa da SES-DF; Professora na Facul-
dade de Medicina da ESCS/FEPECS/GDF; Professora Associada 
da Universidade de Brasília e orientadora nos Programas de Mes-
trado e Doutorado em Ciências da Saúde e Nutrição Humana.
5. Liu Campelo Porto
Mestre em Ciências da Saúde (área de concentração em epide-
miologia) pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde 
da Universidade de Brasília; Docente da Escola Superior de Ciên-
cias da Saúde (ESCS); Neonatologista e Infectologista Pediátrica do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília. 
6. Lisliê Capoulade Nogueira Arrais de Souza.
Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília; Pro-
fessora do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da 
Saúde (ESCS); Preceptora da Pediatra do Hospital Regional da 
Asa Sul/ Hospital Materno Infantil de Brasília.
7. Márcia Pimentel de Castro
Mestre em Ginecologia / 0bstetrícia com área de atuação 
em Neonatologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP, 
2011); Especialização em Bioética pela Universidade de Brasília 
- UnB (1999); Docente da Escola Superior de Ciências da Saúde 
(ESCS); Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hos-
pital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
8. Elisa de Carvalho
Doutora e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de 
Brasília; Especialista em Pediatria e Gastroenterologia Pediátri-
ca pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Médica 
Brasileira; Chefe da Unidade de Pediatria do Hospital de Base do 
Distrito Federal (HBDF); Supervisora da Residência Médica em 
Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Base de Brasília; Co-
ordenadora Clínica do Hospital da Criança de Brasília; Membro 
do Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da SBP; Presi-
dente da Sociedade de Pediatria de Brasília.
9. Marta David Rocha de Moura
Mestre em Ginecologia / Obstetrícia com área de atuação 
em Neonatologia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP 
(2011); Docente da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS); 
Médica Assistente da Unidade de Neonatologia Hospital Regional 
da Asa Sul/Hospital Materno Infantil deBrasília.
10. Carlos Moreno Zaconeta 
Mestre em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB); Do-
cente da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS); Preceptor 
de Programa de Residência Médica em Neonatologia e Médico 
Neonatologista do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Mater-
no Infantil de Brasília.
11. Kátia Rodrigues Menezes. 
Enfermeira especialista em Educação e Promoção da Saúde 
pela UnB; Docente de graduação em Enfermagem da Escola 
Superior em Ciências da Saúde (ESCS); Lotada atualmente na 
Comissão de Educação Continuada de Enfermagem do Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
12. Evely Mirela S. França 
Título de Especialista em Neonatologia (TEN); Supervisora do 
Programa de Residência Médica de Neonatologia e Médica Assis-
tente da Unidade de Neonatologia Hospital Regional da Asa Sul/
Hospital Materno Infantil de Brasília. 
13. Mércia Maria Fernandes de Lima Lira
 Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília-
UnB; Pediatra com Habilitação em Terapia Intensiva Pediátrica 
pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB); Médica 
Chefe da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Re-
gional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
14. Maria Teresinha de Oliveira Cardoso 
Especialista em Genética Clínica; Mestrado em Imunologia e 
Genética Aplicadas; Doutorado em Patologia Molecular, Chefe do 
Núcleo de Genética do Hospital de Apoio De Brasilia; Responsável 
Técnica pela Genética Clinica dos Hospitais da Rede Hospitalar; 
Preceptora da Residência em Genética Médica Da SES/DF; Gene-
ticista da Equipe Multidisciplinar da Triagem Neonatal Ampliada do 
DF e do Ministério da Saúde /DF; Coordenadora do Departamento 
de Genética da Sociedade Brasileira de Pediatria; Docente da Fa-
culdade de Medicina da Universidade Católica de Brasilia.
Autores
Paulo R. Margotto
5 
15. Fabiana Márcia de Alcântara Morais 
Preceptora do Programa de Residência Médica em Neonato-
logia e Médica Assistente da Unidade de Neonatologia Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília. 
16. Martha Vieira
Coordenada da Neonatologia da Secretaria de Estado de Saúde 
do Distrito Federal; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília. 
17. Alexandre Peixoto Serafim
Especialista em Terapia Intensiva Pediátrica pela AMIB/SBP; 
Supervisor do Programa de Residência Médica em Terapia Inten-
siva Pediátrica e Médico da UTI Pediátrica do Hospital Regional 
da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
18. Fernanda dos Reis Macri
Fonoaudióloga, com área de atuação em recém-nascidos e lac-
tentes no Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil 
de Brasília.
19. Rodolfo Alves Paulo de Souza
Mestrado em Oftalmologia pela Universidade de Brasília (UnB) – 
Retinopatia da Prematuridade; Residência em Oftalmologia–Hos-
pital das Forças Armadas Brasília/DF; Título de Especialista em 
Oftalmologia pela Comissão Nacional de Residência Médica do Mi-
nistério da Educação e Cultura e pela Associação Médica Brasilei-
ra; Fellowship em Retina e Vítreo (clínico e cirúrgico) no Centro Bra-
sileiro da Visão (CBV)–Brasília/DF; Fellowship em Retina e Vítreo 
(clínico e cirúrgico) no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) 
pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (SES/
DF – FEPECS); Fellowship em Retina e Vítreo (clínico e cirúrgico) 
no Centro Brasileiro da Visão (CBV), Brasília/DF; Fellowship em 
Retina e Vítreo (clínico e cirúrgico) no Hospital de Base do Distrito 
Federal (HBDF) pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências 
da Saúde (SES/DF – FEPECS); Especialização em Medicina do 
Tráfego – médico perito examinador pela Universidade de Brasília 
(UnB / ABRAMET); Médico concursado do Hospital Regional da Asa 
Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília, responsável pelo setor de 
Retinopatia da Prematuridade; Médico orientador (preceptor) do 
Fellowship em Retina e Vítreo do Centro Brasileiro da Visão (CBV) e 
Hospital de Base do Distrito Federal (SES/DF – FEPECS); Médico 
orientador (preceptor) da Residência Médica em Oftalmologia do 
Hospital de Base do Distrito Federal (SES/DF – FEPECS).
20. Marcia Cristina Mondaini Salazar
Especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasilei-
ra de Alergia-Imunopatologia - ASBAI; Especialista em Pediatria 
pela Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP; Ex-coordenadora do 
Programa de Asma do Distrito Federal - SES-DF; 
Ambulatório de Alergia e Imunologia Pediátrica do Hospital Re-
gional da Asa Sul/ Hospital Materno Infantil de Brasília.
21. Fabíola Scancetti Tavares
Pediatra, Alergista e Imunologista; Mestre em Ciências Aplica-
das à Pediatria pela UNIFESP/EPM; Responsável pela Área de 
Imunologia Infantil do Hospital da Criança de Brasília; Respon-
sável pelo Ambulatório de Infecções de Repetição do Hospital 
Universitário de Brasília.
22. Caroline Walker de Medeiros do Nascimento
Residência Médica em Alergia e Imunologia Pediátrica do Hos-
pital Materno Infantil de Brasília; Pós-Graduada em Homeopatia 
pelo Instituto Hahnemanniano do Brasil, em convênio com a 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO; Residência 
de Pediatria do Hospital Regional de Taguatinga/SES/DF; Médi-
ca Pediatra concursada da emergência do Hospital Regional de 
Samambaia e Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia 
(Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal), do ano de 
2008 a 2011; Médica Pediatra concursada da emergência do 
Hospital Regional de Taguatinga (Secretaria de Saúde do Gover-
no do Distrito Federal).
23. Rozilene Bastos Cabral Muniz
Especialista em Pediatria (Residência pela Fundação Hospita-
lar do Distrito Federal); Especialista em Alergia e Imunologia pela 
Associação Brasileira de Alergia-Imunopatologia - ASBAI; Ambu-
latório de Alergia e Imunologia do Hospital de Base de Brasília.
24. Vanessa Gonzaga Tavares
Especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasilei-
ra de Alergia-Imunopatologia - ASBAI; Ambulatório de Alergia e 
Imunologia Pediátrica do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital 
Materno-Infantil de Brasília.
25. Wílleke Clementino Sleegers.
Mestre em Medicina Tropical, com área de atuação em Doenças 
Infecciosas e Parasitárias, pela Universidade de Brasília; Especia-
lista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; Espe-
cialista em Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia; 
MBA em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar pela 
Faculdade INESP- SP; Chefe do Núcleo de Controle de Infecção 
Hospitalar do Hospital Regional de Samambaia-SES-DF (lotação 
atual- Hospital Regional de Samambaia); Ambulatório UNIMISTA-
Hospital-Dia, SES-DF no Ambulatório de AIDS Pediátrica).
26. Miza Maria B.A.Vidigal
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade de Pe-
diatria. Médica; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
27. Cira Ferreira A. Costa
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Bra-
sileira de Pediatria; Especialista em Terapia Intensiva Pediátrica 
pela AMIB; Especialista em Alimentação Enteral e Parenteral pela 
Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral.
28.Fabiana M. Pontes
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade de Pe-
diatria. Médica; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
29. Jaisa Ma M. Moura (in memorian, 2012)
Mestre em Ciências Médica pela Universidade de Brasília 
(UnB); Especialista em Cirurgia Geral pela Sociedade Brasileira 
de Cirurgia; Especialista em Cirurgia Pediátrica pela Sociedade 
Brasileira de Cirurgia Pediátrica; Cirurgiã Pediátrica do Hospital 
Regional da Asa SUL/Hospital Materno Infantil de Brasília.Assistência ao Recem-Nascido de Risco
6 
30. Maria Auxiliadora G. de Andrade
Especialista em Psicopatologia do Bebê (França), Mestrado em 
Primeiras Relações Pais-Bebês e Psicopatologia do Bebê e Psi-
quismo Materno e Paterno (França).
31. Mônica de Lima Lemos
Especialista em Terapêutica Ocupacional com área de atuação 
em recém- nascidos e lactentes no Hospital Regional da Asa Sul/
Hospital Materno Infantil de Brasília.
32. Nestor Sabatovicz
Especialista em Terapia Intensiva. Membro da Sociedade Bra-
sileira de Cirurgia Cardiovascular. Médico do HBDF; Cirurgião Pe-
diátrico Cardiovascular do Hospital de Base de Brasília.
33. Nilcéia Peclat Lessa
Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital Re-
gional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
34. Rosângela C. Marinho
Especialista em Terapia Intensiva Pediátrica; Médica Assisten-
te da Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/
Hospital Materno Infantil de Brasília.
35. Sérgio Henrique Veiga
Médico Pediatra, área de atuação em Neurologia Pediatrica, 
trabalhando nas clínicas Pediátrica e Neonatal do Hospital Re-
gional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasilia; Docente 
e Coordenador de Módulo do 4° ano do Curso de Medicina da 
Escola Superior de Ciências da Saúde l (ESCS-DF). 
36. Verônica Alves Corrêa de Oliveira
Fisioterapeuta Assistente da Unidade de Neonatologia do Hos-
pital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília
37. Viviana I Intriago Sampietro
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Bra-
sileira de Pediatria; Especialista em Terapia Intensiva Pediátrica 
pela AMIB. Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional de Taguatinga.
38. Raulê de Almeida
Especialista em Pediatria (Ministério da Educação); Especialista 
em Perinatologia e Desenvolvimento do Bebê pela Universidade de 
Brasília; Médico Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospi-
tal Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
39. Ana Lúcia Moreira do Nascimento
Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pedia-
tria; Chefe da Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da 
Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
40. Samiro Assreuy
Médico Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital Re-
gional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
41. Patrícia Botelho de Souza
Fonoaudióloga; Enfermeira Assistente e Preceptora do Progra-
ma de Residência de Enfermagem na Unidade de Neonatologia 
do Hospital Regional da Asa Sul/ Hospital Materno Infantil de 
Brasília.
42. M. Monset Couchard
Chargée de Recherche INSERM e Pediatre Attaché, Unidade de 
Cuidados 
Intensivos de Port-Royal, Centro Hospitalar Universitário de 
Cochin Port- Royal, Universidade René Descartes, Paris, França.
43. Laurista C. Filho
Assistente Estrangeiro dos Hospitais de Paris.
44. Rita de Cássia Dias
Assistente Social do Núcleo de Apoio Terapêutico do Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília
45. Joseleide G. Castro
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Bra-
sileira de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neonato-
logia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil 
de Brasília.
46. Mauro P. Felipe Baças
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Brasilei-
ra de Pediatria; Médico. Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
47. Maria Elisa C. P. Pixinine
W-Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
48. Giane M. César
Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pedia-
tria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
49. Olga Messias
Especialista em Cirurgia Pediátrica pela Sociedade Brasileira 
de Cirurgia
Pediátrica; MBA em Gestão Empresarial pela USP e Universi-
dade Unimed; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
50. Maria Isabel de Souza Melo
Enfermeira Coordenadora da Unidade de Cuidados Intensi-
vos Neonatais Externa da Unidade de Neonatologia do Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília; Super-
visora da Residência de Enfermagem Neonatal. 
Autores
Paulo R. Margotto
7 
51. Sandra Lins
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Brasilei-
ra de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
52. Albaneyde F. Formiga
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Brasilei-
ra de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
53. Adriana Kawaguchi
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Brasilei-
ra de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
54. Emmanuelle S. Coutinho
Especialista em Audiologia Clínica. Fonoaudióloga da Uni-
dade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital 
Materno Infantil de Brasília.
55. Thereza Christina Correa Ribeiro
Médica pediatra com área de atuação em Infectologia pediátri-
ca desde 1997; Responsável pelo Ambulatório de HIV/AIDS Pedi-
átrico da UNIMISTA/C. SAÚDE nº1 – BSB desde 1998.
56. Carla Pacheco Brito
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Brasilei-
ra de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
57. Vicência Soares de Almeida
Enfermeira Assistente da Unidade de Cuidados Intensivos 
Neonatais Externa da Unidade de Neonatologia do Hospital Re-
gional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília; Precepto-
ra das Residência de Enfermagem Neonatal. 
58. Wandréia Marcinoni Varão Ribeiro
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade de Pe-
diatria. Médica; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
59. Mariana de Melo Gadelha
Pediatra com área de atuação em Endocrinologia Pediátrica; 
Trabalha como Endocrinologista Pediátrica e Preceptora da Re-
sidência Médica em Pediatria e Preceptora do Internato em Pe-
diatria no Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil 
de Brasília; Endocrinologista Pediátrica no Hospital da Criança 
de Brasília e no Hospital das Forças Armadas / Ambulatório de 
Endocrinologia Pediátrica da ESCS. 
60. Tayana T. de Almeida
Especialista em Audiologia Clínica; Fonoaudióloga da Uni-
dade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital 
Materno Infantil de Brasília.
61. Maristela Estevão Barbosa
Médica Pediatra e Endocrinologista infantil; Preceptora da Re-
sidência de Pediatria do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital 
Materno infantil de Brasília;
Endocrinologista Infantil assistente do Hospital da Criança de 
Brasília. 
62. Lady Maria C.A. de Andrade 
Enfermeira Assistente da Unidade de Neonatologia do Hos-
pital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília. 
63. Renilde Barros Tavares
Especialista em Enfermagem em Neonatologia - ABENFO Na-
cional – 2005; Enfermeira Assistente da UTI Neonatal do Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília. 
64. Renata Belém Pessoa M. Seixas
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília; 
Preceptora da Residência Médica em Gastroenterologia Pediátri-
ca do Hospital de Base do Distrito Federal; Especialista em Pedia-
tria pela SBP e AMB, Presidente do Centro de Estudos da Unidade 
de Pediatria do Hospital de Base do Distrito Federal. 
65. Alessandrade Cássia Gonçalves Moreira
Docente da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS); Mé-
dica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital Regional 
da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
66. Luciana Vilela
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Brasilei-
ra de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
67. Elysio Moraes Garcia
Docente do curso de medicina da ESCS; Especialista em car-
diologia com habilitação em Ecocardiografia pela Sociedade 
Brasileira de Cardiologia; Médico Cardiologista da Unidade de 
Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno 
Infantil de Brasília. 
68. Amanda Torrezab Galigali Pereira da Luz (Ver 
com Verônica) 
Especialista em Fisioterapia Pneumofuncional pela Universida-
de de Brasília.
69. Maria Elizabeth Correa Santos
Fisioterapeuta do Hospital Regional da Asa Sul; Especialista na 
Assistência Neonatal e Pediátrica pelo Conselho de Fisioterapia 
e Terapia Ocupacional.
70. Geórgia Alencar
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade Brasilei-
ra de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
Assistência ao Recem-Nascido de Risco
8 
71. Patrícia Cristina Monroe 
Fonoaudióloga da Unidade de Neonatologia do Hospital Regio-
nal da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília. 
72. Ana Lilian B. Santos 
Graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Estado do 
Rio de Janeiro; Especialista em Nutrição Clínica pela Fundação 
de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde do Governo do Dis-
trito Federal - FEPECS/GDF; Professora da Universidade Paulis-
ta – UNIP (DF); No ano de 2009, recebeu o II Prêmio Científico 
Helena Feijó, na modalidade de Nutrição Clínica, do Conselho 
Regional de Nutricionistas da 1ª Região (Distrito Federal/Goiás/
Mato Grosso/Tocantins).
73. Clara Campos 
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília; 
Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria 
e AMB; Médica Pediatra da Secretaria de Estado de Saúde do 
Distrito Federal. 
74. Juliana Duarte Diniz
Cardiologista Pediátrica; Ecocardiografista Pediátrica e Inten-
sivista Pediátrica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal; Ex 
Médica assistente da Cardiologia Pediatrica do Instituto de Car-
diologia do Distrito Federal - ICDF.
Paulo R. Margotto
9 
Capítulo 1 
Assistência Perinatal
Sumario
1.1 Como Exercer A Medicina/Neonatologia Baseado Em Evidências 
Paulo R. Margotto
1.2 Uso De Corticosteróide Pré-Natal: Visão Do Neonatologista
Paulo R. Margotto
1.3 Transnatalidade E Primeiras Relações Pais/Bebê Pré-Termo
Maria Auxiliadora Gomes De Andrade
1.4 Assistência Ao Nascimento, Um Olhar Além Do Instrumental 
Raulê De Almeida
1.5 Estatística Perinatal
Paulo R. Margotto, Marta D. Rocha Moura
1.6 Gestação Gemelar
Márcia Pimentel De Castro, Paulo R. Margotto Perinatal
Paulo R. Margotto, Marta D. Rocha Moura
16
19
27
38
41
50
110
115
117
122
129
138
146
152
156
56
65
72
87
96
101
105
Capítulo 2 
Assistência Ao 
Recém-Nascido
Capítulo 3. 
Cuidados Ao Recém- 
Nascido Criticamente 
Doente
Capítulo 4. 
Monitorização Do Paciente 
Criticamente Doente
2.1 Assistência Ao Recém-Nascido Na Sala De Parto
Paulo R. Margotto, Jefferson G. Resende
2.2 Exame Físico Neonatal/Exame Neurológico
Fabiana M. Pontes, Sérgio Henrique Veiga
2.3 Avaliação Da Idade Gestacional
Paulo R. Margotto, Alessandra De Cássia Gonçalves Moreira
2.4 Alojamento Conjunto Para Bebês Saudáveis
E De Cuidados Especiais - Unidade Canguru
Nilcéia P. Lessa, Rosângela C. Marinho, Giane Maria Cezar, 
Maria Isabel De Souza Melo, Miza Maria B.A.Vidigal
2.5 Aleitamento Materno
Nilcéia Peclat Lessa
2.6 Crescimento Pós-Natal Do Prematuro: Uso De Curvas
Paulo R. Margotto
2.7 Abordagem Do Recém-Nascido Febril
Carlos Alberto Moreno Zaconeta, Paulo R. Margotto
3.1 Recém-Nascido De Muito Muito Baixo Peso
Paulo R. Margotto, Jefferson G. Resende
3.2 Atendimento Humanizado Em 
Unidade De Terapia Intensiva Neonatal
Mércia Maria Fernandes De Lima Lira
3.3 Transporte Neonatal
Alessandra De Cássia Gonçalves Moreira, Paulo R. Margotto, 
Sandra Lins, Luciana Jatubá
3.4 Dor Neonatal
Paulo R. Margotto
3.5. Uso Da Sedoanalgesia Em Recém-Nascidos Ventilados/
Pré-Medicação Para Intubação
Paulo R. Margotto, Marta David Rocha Moura
3.6 Fisioterapia
Verônica Alves Corrêa De Oliveira, Amanda Torrezan Galigali 
Pereira Da Luz, Maria Elizabeth Corrêa Santos
4.1 Oximetria De Pulso/Capnografia
Paulo R. Margotto
4.2 Avaliação Da Severidade Clínica Nos Recém-Nascidos Sob 
Assistência Respiratória/Escore Preditivo De Morbimortalidade
Paulo R. Margotto
4.3 Distúrbios Do Equilíbrio Ácido-Básico 
(Interpretação Da Gasometria)
Paulo R. Margotto, Geórgia Alencar Quintiliano
Assistência ao Recém-Nascido de Risco
10 
Capítulo 5. 
 Nutrição Do 
 Recém-Nascido
Capítulo 6. 
Distúrbios Metabólicos
Capítulo 7. 
Distúrbios Respiratórios
Capítulo 8. 
Distúrbios Cardiológicos
5.1 Nutrição Enteral
Alessandra De Cássia Gonçalves Moreira, Paulo R. Margotto, 
Ana Lúcia Do Nascimento Moreira, Emmanuelle S. Coutinho, 
Patrícia Cristina Monroe, Tayana T. De Almeida
5.2 Nutrição Parenteral
Fabiana M. Pontes, Maria Rita C.G. Novaes, 
Paulo R. Margotto, Cira F.Costa
5.3 Leite Humano Exclusivo Para O Recém-Nascido Pré-Termo: 
Evidências Para A Sua Adição
Paulo R. Margotto
6.1 Distúrbios Metabólicos No Recém-Nascido: 
Cálcio, Magnésio E Glicose
Paulo R. Margotto, Albaneyde F. Formiga
6.2 Doença Metabólica Óssea Da Prematuridade
Miza Maria B. A. Vidigal
6.3 Hidratação Venosa
Paulo R. Margotto, Ana Maria C. Paula
6.4 Erros Inatos Do Metabolismo
Teresinha Cardoso De Oliveira
7.1 Causas Dos Distúrbios Respiratórios Nos Recém-Nascidos
Paulo R. Margotto
7.2 CPAP Nasal
Carlos Alberto Moreno Zaconeta
7.3 Ventilação Não Invasiva (Vni)
Carlos Alberto Moreno Zaconeta
7.4 Assistência Ventilatória Mecânica
Paulo R. Margotto, Jefferson Guimarães Resende
7.5 Terapia De Reposição Do Surfactante Pulmonar
Paulo R. Margotto
7.6 Hipertensão Pulmonar Persistente
Paulo R. Margotto
7.7 Hemorragia Pulmonar
Paulo R. Margotto
7.8 Displasia Broncopulmonar
Paulo R. Margotto
7.9 Apnéia
Paulo R. Margotto, Adriana Fernandes Kawaguchi
7.10 Hérnia Diafragmática
Paulo R. Margotto, Martha G. Vieira,
Evely Mirela F. França, Samiro Assreuy
7.11 Traqueostomia
Vanessa Siano Da Silva, Lisliê Capoulate
8.1 Arritmias Cardíacas/Insuficiência Cardíaca Congestiva/
Cardiopatias Congênitas
Elysio Moraes Garcia
8.2 Persistência Do Canal Arterial
Viviana I. Intriago Sampietro Serafim, Alessandra De Cássia 
Gonçalves Moreira, Paulo R. Margotto
8.3 Cuidados No Pós-Operatório Em Cirurgia Cardíaca
Nestor Sabatovicz
166
172
182
188
193
195
199
208
218
222
224
234
238
247
249
259
262
268
274
287
294
Paulo R. Margotto
11 
Capítulo 9. 
Distúrbios hematológicos
Capítulo 10. 
Distúrbios Neurológicos
Capítulo 11. 
Infecções Adquiridas
9.1 Anemia
Paulo R. Margotto, Fabiana Márcia
9.2 Policitemia
Paulo R. Margotto
9.3 Distúrbios Hemorrágicos
Paulo R. Margotto
9.4. Trombocitopenia
Paulo R. Margotto
9.5. Hemoderivados
Samiro Assreuy
9.6. Trombose
Alexandre Serafim
10.1 Convulsões No Recém-Nascido
Paulo R. Margotto, Sérgio Henrique Veiga, Josileide G. Castro
10.2. Hemorragia Intraventricular No Rn A Termo
Paulo R. Margotto
10.3 Lesão Neurológica Isquêmica E Hemorrágica Do Prematu-
ro: Patogenia, Fatores De Risco, Diagnóstico E Tratamento
Paulo R. Margotto
10.4 Macrocrania
M. Monset-Couchard, Paulo R. Margotto, Laurista C. Filho
10.5 Hemorragia Intraventricular No Recém-NascidoPré-Termo
Paulo R. Margotto
10.6 Hidrocefalia Fetal E Neonatal
Paulo R. Margotto
10.7 Aspectos Ultrassonográficos Das Malformações Cerebrais
Paulo R. Margotto
10.8 Ultrassonografia Doppler Cerebral No Recém-Nascido
Paulo R. Margotto
10.9 Defeitos De Fechamento No Tubo Neural
Paulo R. Margotto
10.10 Asfixia Perinatal
Carlos A. M. Zaconeta, Fabiano Cunha Gonçalves,
Paulo R. Margotto
10.11 Retinopatia Da Prematuridade
Rodolfo Alves Paulo De Souza, Nilcéia P. Lessa, 
Rosângela C. Marinho 
10.12.Seguimento Do Recém-Nascido De Risco (Follow-Up).
Mônica De Lima Lemos, Rosângela C. Marinho, Rita De Cássia 
Dias, Fernanda Dos Reis Macri, Sérgio Henrique Veiga
11.1 Infecções Bacterianas 
Martha G. Vieira, Paulo R. Margotto, Martha David Rocha Moura
11.2 Infecções Fúngicas
Paulo R. Margotto, Alessandra De Cássia Gonçalves Moreira
11.3 Instabilidade Hemodinâmica
Alexandre Peixoto Serafim, Juliana Duarte Diniz
298
303
305
310
314
317
324
328
336
349
351
358
372
380
390
393
399
410
414
434
439
Assistência ao Recém-Nascido de Risco
12 
Capítulo 12. 
Infecções Perinatais 
Crônicas
Capítulo 13. 
Distúrbios Do Trato 
 Gastrintestinal.
Capítulo 14. 
Síndromes Ictéricas 
Capítulo 15. 
Distúrbios Do Trato 
Genitourinário 
Capítulo 16. 
Hidropsia Fetal
12.1 Sífilis
Liú Campello Porto
12.2 Toxoplasmose
Liú Campello Porto
12.3 Síndrome De Imunodeficiência Adquirida
Thereza Christina Corrêa Ribeiro, Wílleke Clementino Sleegers, 
Paulo R. Margotto, Olga Messias Alves De Oliveira
12.4 Rubéola
Liú Campello Porto
12.5 Doença De Chagas
Liú Campello Porto
12.6 Herpes Simples
Paulo R. Margotto
12.7 Varicela
Mauro Proença Bacas
12.8 Tuberculose
Maria Elisa C. P. Pixinine
12.9 Tétano
Raulê De Almeida, Paulo R. Margotto
12.10 Hepatite B
Liú Campello Porto
12.11 Citomegalovirose
Liú Campello Porto
13.1 Refluxo Gastroesofágico
Raulê De Almeida
13.2 Enterocolite Necrosante
Martha G. Vieira, Paulo R. Margotto
13.3 Síndrome Do Intestino Curto
Maria Rita C. G. Novaes, Paulo R. Margotto, Ana Lilian B. Santos
14.1 Hiperbilirrubinemia
Paulo R. Margotto, Liu Campello Porto, Ana Maria C. Paula
14.2 Colestase
Elisa De Carvalho, Renata Belém Pessoa M. Seixas,
Clara Campos
15.1 Injúria Renal Aguda
Paulo R. Margotto, Márcia Pimentel De Castro
15.2 Hidronefrose
Jaisa Maria M. Moura
15.3 Ascite
Paulo R. Margotto
16.1 Hidropsia Fetal
Jefferson G. Resende, Paulo R. Margotto
446
449
457
462
465
467
469
472
476
478
482
490
494
500
530
538
541
550
506
519
Paulo R. Margotto
13 
Capítulo 17. 
Urgências Cirúrgicas
Capítulo 18. 
Distúrbios 
Endocrinológicos
Capítulo 19. 
Imunologia
Capítulo 20. 
Uso do CURARE
Capítulo 21. 
Administração de 
Medicamentos
Capítulo 22. 
Banco de Leite
Apêndice
Indice Remissivo
17.1 Protocolo Para Acompanhamento Clínico Aos
Recém-Nascidos Submetidos À Cirurgia 
Raulê De Almeida, Jaisa Maria M. Moura
17.2 Defeitos No Fechamento Da Parede Abdominal
(Onfalocele/Gastrosquise)
Jaisa Maria M. Moura
17.3 Obstruções Intestinais
Jaísa Moura
17.4 Atresia De Esôfago
Jaísa Maria M. Moura
17.5. Acesso Vascular: Cateterismo De Vasos Umbilicais/
Cateterismo Venoso Central Percutâneo/
Vias De Administração De Medicamentos 
Paulo R. Margotto, Martha G. Vieira, Jefferson G. Resende, 
Carla Pacheco Brito, Kátia Rodrigues Menezes, 
Lady Maria C. A. De Andrade, Vicência Soares De Almeida
17.6. Drenagem Torácica
Wandréa Marcinoni Varão Ribeiro, Paulo R. Margotto 
18.1. Distúrbios Do Desenvolvimento Sexual
Mariana De Melo Gadelha, Maristela Estevão Barbosa
18.2. Hipotireoidismo Congênito
Mariana De Melo Gadelha, Maristela Estevão Barbosa, 
Paulo R. Margotto
19.1 Imunologia Do Recém-Nascido
Fabíola Scancetti Tavares, Marcia Cristina Mondaini Salazar
19.2 Imunidade Das Mucosas
Vanessa Gonzaga Tavares
Caroline Walker De Medeiros Do Nascimento
19.3 Imunologia Do Leite Materno
Caroline Walker De Medeiros Do Nascimento, 
Rozilene Cabral Muniz
19.4 Quando Suspeitar De Imunodeficiência Primária 
No Recém-Nascido E Lactente
Marcia Cristina Mondaini Salazar, Fabíola Scancetti Tavares
19.5 Avaliação Laboratorial Da Resposta Imune
No Recém-Nascido E Lactente 
Rozilene Cabral Muniz,Vanessa Gonzaga Tavares
20.1 Uso do CURARE na UTI Neonatal
Paulo R. Margotto
21.1 Administração De Medicamentos No Recém-Nascido
Princípios De Administração De Medicamentos 
Principais Medicamentos Em Neonatologia
Kátia Rodrigues Menezes, Renilde Tavares,
Vicência Soares De Almeida
22.1 Banco de Leite
Mauro Proença Bacas
Transformação das Unidades Internacionais
Marta David Rocha, Paulo R. Margotto
554
556
560
564
567
579
584
589
594
601
605
608
614
618
632
654
664
666
Capitulo 1 Assistência Perinatal
Assistência 
Perinatal 
Capítulo 1
Assistência ao Recém-Nascido de Risco
16 
1.1 COMO EXERCER A MEDICINA/NEONATOLOGIA BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Paulo R. Margotto
O novo paradigma para a prática clínica, ou seja, base para 
tomar decisões tem que incluir a evidência da pesquisa clínica. 
Os nossos tratamentos que usamos para os bebês devem ter 
sempre mais benefícios do que prejuízos. Para isto, devemos ad-
quirir informação através da procura de evidências que isto seja 
verdadeiro na literatura. Este é o novo paradigma da medicina: 
um esforço para tentar melhorar a situação do paciente base-
ado na evidência das pesquisas clínicas. Medicina baseada em 
evidência é o uso consciencioso da melhor evidência disponível 
na tomada de decisões no cuidado do paciente. A prática da me-
dicina baseada em evidência significa integrar experiência clínica 
individual com a melhor evidência clínica disponível de pesqui-
sas sistemáticas. Sem a experiência clínica as práticas correm o 
risco de ser tiranizadas pela evidência, podendo esta evidência 
ser inapropriadamente aplicada ou mesmo não aplicada ao pa-
ciente. Sem a evidência, as práticas logo tornar-se-ão obsoletas e 
podem se tornar detrimentais ao paciente.
Já chegando ao novo milênio, a estratégia mais poderosa é a 
procura eletrônica da informação. Temos que ter um modo siste-
mático de estudar a literatura médica de uma maneira eficaz. A 
evidência válida é apenas uma pequena parte da literatura que 
está disponível. Temos que ter uma forma eficiente de busca. 
Somos médicos muito ocupados e temos que encontrar uma evi-
dência válida (artigos de alta qualidade).
Nos últimos 3 anos foi possível para qualquer parte do mundo 
ter acesso à Internet gratuitamente, procurando o MEDLINE atra-
vés deste endereço: www.pubmed.com 
(Só é permitido acesso apenas ao resumo do artigo/abstract 
tal como fora publicado, o que permite ao médico fazer uma 
primeira seleção de artigos de maior relevância para questão 
clínica que motivou a pesquisa).
No exercício da medicina neonatal baseado em evidências, ci-
tamos um endereço da Internet (www.cochrane.org) que nos pos-
sibilita acessar metanálises de diversas situações colocadas em 
ordem alfabética, como: cafeína versos teofilina no tratamento da 
apnéia no RN pré-termo; CPAP versos teofilina para a apnéia do 
pré-termo; uso profilático de CPAP nasal em RN muito prematuros; 
uso profilático de anticonvulsivante na asfixia perinatal do RN a ter-
mo e muitos outros temas polêmicos na prática clínica diária. O en-
dereço específico neonatal é: http://www.nichd.nih.gov/cochrane
O nome Cochrane é uma homenagem ao Dr. Archibald Lemon 
Colchrane (1909-1988), pesquisador médico britânico que muito 
contribuiu para o desenvolvimento da epidemiologia como ciên-
cia. A biblioteca Cochrane é um compêndio de revisões sistemá-
ticas de estudos randomizados de todos os campos da medicina.
Utilizando o site www.paulomargotto.com.brvamos ter a opor-
tunidade de consultar casos clínicos selecionados, resumos de 
artigos neonatais, reprodução das mais importantes Conferên-
cias de Congressos/Simpósios em Perinatologia, além de acesso 
a importantes sites de busca como: 
• MEDLINE: www.pubmed.com , 
• Mdconsult: www.mdconsult.com, 
• Journal of Perinatology: www.nature.com/jp, 
• New England Journal of Medicine: http://content.nejm.org 
• Cochrane Neonatal: www.nichd.nih.gov/cochrane. 
• BIREME: www.bireme.br 
• Pediatrics: http://pediatrics.aappublications.org, 
• Neonatology on the Web: www.neonatology.org, 
• Jornal de Pediatria: www.jped.com.br. 
• Journal of Pediatrics: www.jpeds.com, 
• Proquest: www.proquest.com/pqdweb, 
• BIREME: www.bireme.br 
(após realizar o cadastro podem ser solicitados artigos inte-
grais através do Acesso a Documentos -SCAD). Os artigos tam-
bém podem ser solicitados diretamente ao autor por e-mail dis-
ponível nos abstracts.
Conhecimento da Estrutura de um estudo da Avaliação de um 
Tratamento:
Resultados Total
Evento Não Evento
Sim (Tratado) a b n1
Não (controle) c d n2
Medidas do efeito de tratamento:
Risco Relativo (RR): é a medida da força da associação entre a 
exposição e o evento (resultado)
RR : a/n1 / c/n2
RRR (Redução do Risco Relativo): 1 – RR
DR (Diferença de Risco): a/n1 – c/n2
Número necessário para tratamento (NNT): 1/Diferença de risco
Quando RR é igual a 1, significa que não há efeito com o tra-
tamento, ou seja, o efeito do tratamento é o mesmo nos dois 
grupos. Se o RR é < 1, significa que o risco do evento é menor 
no grupo tratado que no controle. A variabilidade amostral do 
estudo pode ser avaliado através de testes de significância ou 
via intervalo de confiança. Aqui daremos preferência à segunda 
abordagem. Assim, desejando-se saber se um RR=0,40 para a 
redução de ductus arteriosus patente foi significativo no grupo 
de RN exposto a um menor regime de oferta hídrica versos maior 
regime de oferta hídrica (restricted vs liberal intake in prematures: 
Bell EF, Acarregui MJ. Cochrane Liberay, 1999), pode-se calcular um 
intervalo de confiança para esta estimativa. Para um dado nível 
de significância (· = 0,05), o intervalo de confiança representa o 
intervalo onde deve estar o parâmetro, ou seja, o risco relativo 
verdadeiro. Se o valor 1, que se refere à nulidade da associação, 
não estiver contido no intervalo, temos uma confiança que na 
população de onde nossa amostra foi extraída, o RR é diferente 
de 1, sendo, portanto significativo o achado da amostra. Para a 
realização dos cálculos do risco relativo e o intervalo de 95% de 
confiança, assim como o seu significado, consulte www.paulo-
margotto.com.br, em Entendendo Bioestatística e Exercício da Me-
dicina Baseado em Evidências.
Uma vez calculado o intervalo de 95% de confiança para o nos-
so exemplo, temos:
RR = 0,40 (95% IC: 0,26 – 0,63): a interpretação deste resul-
tado é a de que o RR é significativo na redução do ductus arte-
riosus patente no grupo exposto ao regime de menos líquido. O 
intervalo de confiança não contém o valor 1, que indica nulidade 
de associação, ou seja, a mostra estudada reflete um efeito real 
da menor oferta hídrica na redução do ductus arteriosus patente.
Capitulo 1 Assistência Perinatal
Paulo R. Margotto
17 
Redução do Risco Relativo (RRR): determina, em termos per-
centuais, que redução o tratamento provoca na ocorrência da do-
ença no grupo tratado quando comparado com o grupo controle.
RRR: 1 – RR
No exemplo anterior; Ductus arteriosus patente: regime de me-
nor x regime de maior oferta hídrica.
RR: 0,40
RRR: 1 – 0,40= 0,60 x 100 = 60% (há uma redução de 60% 
do ductus arteriosus patente no grupo de menor oferta hídrica).
Diferença de Risco (DR): a/n1 – c/n2. No exemplo anterior do 
ductus arteriosus patente com oferta hídrica menor ou maior, a 
DR foi de 0,190.
Número necessário para tratamento (NNT): 1/DR
A importância de se conhecer a DR é que nos possibilita calcu-
lar a NNT, que nos informa quantos indivíduos devem ser trata-
dos para que se possa evitar a ocorrência de um evento (quanto 
melhor o tratamento, menor o NNT). No caso do ductus arterio-
sus patente frente a dois regimes, de oferta hídrica (maior x me-
nor), o NNT é:
NNT = 1/DR
DR= - 0,190 ; NNT = 1/-0,190 = 5,26 = 5,3
Ou seja, o número necessário de indivíduos a serem tratados com 
restrição hídrica para evitar um caso de ductus arteriosus patente 
é 5,3.
Mais 2 exemplos:
Hemorragia intraventricular (todos os grupos): grupo com me-
nor x maior oferta hídrica.
RR= 0,94 (95% IC: 0,52 – 1,72)
RRR= 1 – 0,94 = 0,06 x 100= 6%
DR= - 0,011
NNT = 1/-0,011 = 90,9
Interpretação
O risco de hemorragia intraventricular (todos os graus) não foi 
significativamente afetado pela oferta hídrica (veja, o intervalo de 
confiança do RR contem a unidade). A redução da hemorragia in-
traventricular, que é 1-RR, é de 6%, ou seja, há uma diminuição de 
6% na incidência desta patologia no grupo com restrição hídrica, 
mas esta redução não foi significativa. O NNT de 90,9 significa que 
é necessário restringir líquido em 90,9 RN para evitar a ocorrência 
de 1 caso de hemorragia. Lembramos que quanto melhor o trata-
mento, menor o NNT.
Morte neonatal: ingesta hídrica restrita x ingesta liberal
RR= 0,52 (95% IC: 0,28 – 0,96)
RRR= 1 – 0,52 = 0,48 x 100= 48%
DR= - 0,063
NNT = 1 /-0,063 = 15,87 = 15,9
Vejam que há uma redução significativa de 48% de morte neona-
tal no grupo submetido à restrição hídrica e o número necessário 
para o tratamento com restrição hídrica para evitar uma morte ne-
onatal é de 15,9.
Vejam a apresentação dos resultados: Forest Plot mostra visu-
almente os resultados de uma metanálise, além de fazer uma 
estimativa visual da quantidade de variação entre os resulta-
dos. RR(95% IC)
 Oferta Hídrica Restrita X Ingesta Liberal
• Ductus arteriosus patente
• Hemorragia peri/intraventricular
• Morte neonatal
Quando a linha horizontal estiver à esquerda (RR<1) signi-
fica redução do evento; quando à direita, aumento do evento 
e quando toda vez que a linha horizontal tocar a linha vertical 
significa que o RR não é significativo.
Veja agora um exemplo do RR localizado a direita: meta-análise 
revista por Halliday e Ehrenkranz para determinar se o uso de 
esteróide entre 7-14 dias de vida versos controle é benéfico na 
prevenção e/ou tratamento da Doença Pulmonar Crônica no pre-
maturo; foram observados como efeitos colaterais:
• Hiperglicemia: RR= 1,27, IC=0,99-1,63. Como interpre-
tar: há um aumento da glicemia em 27% destes bebes 
(1,27 x 100 = 127: aumento de 27%: 100 + 27), porém 
não foi significativo (veja que o intervalo de confiança - IC 
- contém a unidade: 0,99....1....1,63).
• Hipertensão arterial: RR = 5,30. IC 95%: 1,59 - 21,29: 
há um aumento significativo (o intervalo de confiança não 
contém a unidade) de 5,3 vezes mais.
• Hipertrofia do miocárdio: RR = 9. IC: 95%: 1,2 - 67,69: 
há um aumento significativo (o intervalo de confiança não 
contém a unidade : 1....1,2....67,69) de 9 vezes mais.
Vejam como fica a apresentação dos resultados:
• Esteróide com 7-14 dias nos RN ventilados x controle 
• Hiperglicemia
• Hipertensão arterial
• Hipertrofia do miocárdio 
 Odds Ratio ou Razão das Chances
Os estudos de casos-controles comparam a freqüência de ex-
postos a um determinado fator entre um grupo de indivíduos que 
apresenta a doença – casos – e outro que não a tem – controle. 
Nestes estudos se ingressa pelo dano, isto é, um grupo de indiví-
duos doentes se estuda a exposição ao(s) fator (es) é compara-
do contra um grupo de indivíduos sem esta patologia, expostos 
ao(s) mesmo(s) fator (es). Aqui estamos lidando com grupos: um 
portador da condição (doença) e outro não portador da condi-
ção (controle). Estes estudos também são chamados de estudosretrospectivos, pois a partir da doença-dano se busca para trás 
fator (es) de exposição. Veja o esquema:
Fator Dano
Sim Não
Sim a b
Não c d
a+b b+d n(a+b+c+d)
Assim, a soma horizontal não tem sentido (se pode conhecer 
Assistência ao Recém-Nascido de Risco
18 
todos os enfermos e só um número muito pequeno dos não doen-
tes). Assim, torna-se impossível calcular o RR como aprendemos 
anteriormente e então, usamos um estimador indireto do RR que 
é a razão dos produtos cruzados ou de chance (Odds Ratio:OR):
OR = a x d/b x c
Este é um bom estimador do RR sempre que a prevalência do 
dano nos não expostos seja igual ou menor que 5%.
A expressão “odds” não possui equivalente em português; al-
guns epidemiologistas referem-se ao Odds Ratio (OR) como “ra-
zão de chances “, “razão de produtos cruzados” ou ainda “razão 
de odds”. Usaremos o termo original.
A razão das chances (OR) é definida como a probabilidade de 
que um evento ocorra dividido pela probabilidade de que ele não 
ocorra. Quando o(a) é pequeno com relação a (b) e o (c) é peque-
no em relação a (d), os resultados entre RR e o OR são muitos 
semelhantes
Como calcular a Odds Ratio:
Resultado
Evento Não Evento
Sim a b
Não c d
OR = a x d/b x c 
Utilizando o mesmo grupo de dados, o valor obtido para a me-
dida de associação pela fórmula do OR é geralmente maior do 
que se obtém através da fórmula tradicional do RR.
Do mesmo modo que o RR, avalia-se a variabilidade amostral 
da OR através do cálculo do intervalo de confiança e a interpre-
tação é a mesma do RR, ou seja, se o intervalo de confiança da 
OR contiver a unidade, significa ausência de associação. Para os 
cálculos, consulte Margotto, PR. www.paulomargotto.com.br, em 
Entendendo Bioestatística.
Antigo Paradigma Da Prática Clínica
Tomada de decisões se baseava em:
• Boa experiência clínica 
• Bastante conhecimento de fisiopatologia
• Informação em bons livros
• Opinião de especialistas (professores)
Novo Paradigma Da Prática Clínica
Tomada de decisões se baseia em:
Evidências das pesquisas clínicas, evidentemente com emba-
samento na experiência clínica. A Medicina Baseada em Evidên-
cia é o uso consciencioso da melhor evidência na tomada de de-
cisões integrado com experiência. Sem a experiência, as práticas 
correm o risco de serem tiranizadas pelas evidências
Bibliografia
• Margotto PR. Risco Perinatal. Boletim Informativo Pediátrico (BIP)- Brasília Nº52, pg 1, 
1989
• Sackett DL. Evidence-based medicine. Semi Perinatol 21:3, 1997
• Wagner MB e Callegari-Jacques SM. Medidas de associação em estudos epidemiológicos: 
risco relativo e odds ratio. J Pediatr (Rio J) 74: 247, 1998.
• Wagner MB. Aspectos da medicina embasada em evidências. J Pediatr (Rio J) 74:419, 
1998
• Sinclair J. Como praticar medicina/neonatologia baseada em evidências. 1º Simpósio In-
ternacional de Neonatologia. RJ. 26 a 28/8/1999.
• Bell EF, Acarregui MJ. Restricted vs liberal water intake in prematures. www.nichd.nih.gov/
cochrane.htm ,1999
• Leite AJM. Medicina baseada em evidências: um exemplo no campo da pediatria. J Pediatr 
(Rio J) 75: 215, 1999.
• Halliday HL, Ehrenkranz RA. Moderately early ( 7-14 days postnatal corticosteroids for pre-
vention chronic lung disease in preterm infants. nichd.nih.gov/cochrane.htm, 1999
• Margotto PR. Entendendo Bioestatística Básica. Boletim Informativo Pediátrico (BIP)-
Brasília, N0 65, pg 6, 2002 (disponível em www.paulomargotto.com.br em Entendendo 
Bioestatística (acessado em 8/3/2009)
Capitulo 1 Assistência Perinatal
Paulo R. Margotto
19 
1.2 USO DO CORTICOSTERÓIDE PRÉ-NATAL: VISÃO DO NEONATOLOGISTA
Paulo R. Margotto
Tratamento e procedimentos instituídos sem avaliação de con-
trole de resultados podem revelar efeitos inesperados. A história 
da medicina é repleta de adoção de intervenções antes de uma 
avaliação completa. A única forma que temos para prevenir ado-
ções de condutas seguidas por falta de efetividade ou mesmo 
com resultados funestos para depois abandonar, é esperar resul-
tados de ensaios clínicos apropriadamente randomizados. A falta 
destas medidas de controle tem sido uma verdade na neonato-
logia. O clássico exemplo é o uso de O2 em altas concentrações 
nos recém-nascidos (RN) prematuros, resultando na retinopatia 
da prematuridade. Muitas terapias podem resultar em desastres. 
Apesar disto muitos profissionais ainda utilizam destas terapias 
sem muito cuidado. Devemos manter-nos atento para a seguran-
ça de tratamentos que ainda usamos, mas que não foram sufi-
cientemente testados.
Dos grandes acertos na perinatologia, vamos comentar sobre 
o corticosteróide pré-natal:
Provavelmente não há uma prova definitiva que uma interven-
ção seja ambas efetiva e segura, mas deve haver um momento 
que diz que mais ensaios clínicos tornam-se antiéticos, ou melhor, 
ainda, uma perda de recursos. Nos últimos 30 anos, 18 ensaios 
clínicos têm evidenciado consistentemente que um simples curso 
de esteróide pré-natal dada à mulher que irá dar a luz a um RN pré-
termo reduz a morbimortalidade neonatal. Muitos perinatologistas 
têm sido relutantes em abraçar esta simples intervenção.
O uso do esteróide pré-natal é um dos tratamentos melhor do-
cumentado quanto a sua efetividade em salvar vidas e na redu-
ção de custos na medicina perinatal. 
Na corticoterapia pré-natal existe uma data muito importante, 
que é o dia 28 de fevereiro a 2 de março de 1994, quando houve 
a Conferência de Consenso do Instituto Nacional de Saúde. O obje-
tivo desta Conferência foi para aumentar, entre os obstetras, o uso 
dos esteróides pré-natal (no primeiro objetivo, até 60% e no se-
gundo objetivo, até 90-100%). Antes da Conferência, o uso do es-
teróide era de apenas 12-18% (peso ao nascer entre 500-1500g). 
Hoje, estudo recente evidenciou que 98% dos obstetras do Reino 
Unido usam esteróide pré-natal em doses múltiplas e 75% destes 
concordam que deva haver mais estudos controlados. Assim, não 
devemos passar da realidade benéfica ao exagero prejudicial.
Nesta visão do neonatologista vamos apresentar os efeitos pul-
monares (Doença da Membrana Hialina, Hérnia diafragmática, 
Doença Pulmonar Crônica), os efeitos não pulmonares (canal ar-
terial, hemorragia intraventricular, leucomalácia periventricular, 
balanço hidroeletrolítico, enterocolite necrosante), o uso do es-
teróide na pré-eclâmpsia, na rotura prematura de membranas, 
tocólise, tempo de hospitalização, múltiplos cursos e follow-up. 
Sempre que usar o esteróide pré-natal, considerar o pulmão, o 
cérebro, coração e intestino.
Ao optar pelo esteróide, é importante que se saiba que a inser-
ção de um flúor na posição 9 aumenta a potência e prolonga a 
vida média do esteróide, tornando a betametasona (9-alfa-flúor 
16 beta-metilprednisolona) 33 vezes tão potente quanto à hidro-
cortisona e a dexametasona (9-alfa-flúor 16-alfa metilprednisolo-
na) 25 vezes tão potente quanto à hidrocortisona. A prednisona 
e a prednisolona são bastante inativadas na placenta, devido a 
11-beta-hidroxiesteróide desidrogenase. O cortisol e a predniso-
lona tem 67,4% e 51,4%, respectivamente de inativação versus 
betametasona/dexametasona que apresentam uma porcenta-
gem de 1,8% e 7,1% de inativação pela placenta, respectivamen-
te. A betametasona atinge a circulação fetal 1h após o tratamen-
to materno (vida média de 5-6h; a vida média do cortisol é de 
2h). Assim, causa-nos estranheza em saber que há obstetras que 
optam pela hidrocortisona (para obter efeitos com a hidrocortiso-
na na diminuição da incidência da doença da membrana hialina, 
você deveria usar uma dose equivalente 13 vezes mais à da be-
tametasona/dexametasona).
Os esteróides promovem uma indução de mudanças no tecido 
conectivo do pulmão, indução de receptores beta adrenérgicos no 
pulmão, efeito direto no gen da proteína do surfactante(SPA), au-
mento do desenvolvimento antioxidante do pulmão, reduzindo o 
risco de Doença da Membrana Hialina (DMH), tal como o surfac-
tante administrado na sala de parto. Meta-análise de 3000 mulhe-
res de alto risco para prematuridade revelou: no grupo esteróide 
em que os RN nasceram entre 24h até 7 dias após o uso de este-
róide, a diminuição da DMH foi de 69% (OR: 0,31 – IC 95%: 0,23 
– 0,42), havendo menor necessidade do uso de surfactante (22% 
x 53% - p< 0,01) e diminuição significativa da mortalidade neona-
tal (41%: OR: 0,59- IC 95% de 0,47-0,75). Bunt e cl evidenciaram 
que o corticosteróide pré-natal aumenta a síntese do surfactante 
pulmonar em 1,3mg/kg/dia por cada dose de esteróide.
Displasia Broncopulmonar
A displasia broncopulmonar (DBP)é um grande problema na neo-
natologia; à medida que estes RN sobrevivem, maior é a evidência 
de problemas pulmonares crônicos. Com o não uso do esteróide, 
segundo estudo de Van Marter e cl, o risco de ter a DBP no RN < 
1750g foi 3 vezes maior (OR: 3,0 – IC 95% : 0,4 – 4,3); um curso, 
mesmo incompleto, não aumentou o risco (OR: 1,3 – IC 95% : 0,4 – 
4,3%). Onze anos depois, Van Marter e cl, em um estudo envolven-
do 1454 RN de muito baixo peso evidenciaram que a taxa de DBP 
(necessidade de O2 com 36 semanas de idade pós-concepcional) 
não variou com o uso do esteróide pré-natal. Embora os autores 
não saibam o número de cursos usados, a supressão adrenal por 
múltiplos cursos pode ter contribuído, uma vez que há evidências, 
a partir dos estudos de Watterberg e cl , que menor nível sérico de 
cortisol nos primeiros dias de vida associa-se com maior risco de 
DBP. Esta é a razão pela qual Banks e cl, em 2002 relataram maior 
risco de DBP no RN pré-termo cujas mães receberam mais de 3 
cursos (veja Cursos Múltiplos). No RN abaixo de 1000g, o efeito 
protetor do esteróide pré-natal é questionado. Estudo de 1999, re-
alizado por Wells e cl envolvendo 670 RN < 1500g, houve aumento 
da freqüência de RN sobreviventes sem DBP.
Canal Arterial Pérvio
O Canal Arterial Pérvio atrasa a saída do RN do respirador e uma 
vez prolongando a assistência ventilatória, o risco de DBP torna-se 
maior. Os RN cujas mães receberam esteróide pré-natal têm menor 
probabilidade de ter canal arterial pérvio, pois o esteróide pré-natal 
diminui a sensibilidade corticosteróide-induzida a prostaglandina 
que mantém a patência ductular. É bastante significativa a menor 
incidência do canal arterial no grupo de RN cujas mães utilizaram 
esteróide, versus os RN cujas mães não utilizaram esteróide.
Enterocolite Necrosante
Quanto à enterocolite necrosante (ECN) Hallac e cl relataram 
incidência de 14,45% no grupo sem betametasona versus 3,4% 
no grupo com betametasona que nasceu acima de 24h e nos 
Assistência ao Recém-Nascido de Risco
20 
bebês que nasceram antes de 24h do uso, 6,9%. Metanálise 
de Crowley evidenciou redução significativa da ECN (68%: OR: 
0,32 – IC 95% 0,16-0,64). A incidência de ECN no grupo tratado 
foi de 1,6% versus 51%.
Recentemente Guthrie e cl identificaram os fatores de riscos 
para a ECN em 98 Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais 
nos Estados Unidos. O estudo compreendeu 15072 RN, dos 
quais 390 apresentaram ECN (2,6%). Entre os fatores de risco, 
,em uma análise multivariada, o corticosteróide pré-natal este-
ve associado com a ECN (1,6 mais; 95% IC de 1,3-2,0). Os au-
tores relatam que 59% das pacientes receberam corticosterói-
de pré-natal e algumas podem ter recebido cursos múltiplos. 
O uso de cursos múltiplos de corticosteróide pré-natal pode ter 
diferentes efeitos morfológicoos no desenvolvimento gastrin-
testinal em comparação com curso simples. Infelizmente os 
dados dos autores não permitiram a avaliação desta hipótese.
Hemorragia Intraventricular e 
Leucomalásia Periventricular
Quanto à hemorragia intraventricular (HIV) e leucomalácia peri-
ventricular (LPV): A HIV e a LPV constituem um grande problema 
nestes RN prematuros extremos sobreviventes. Interessante que 
o uso do surfactante pulmonar não diminui a incidência de HIV e 
LPV; combinando o uso do surfactante pulmonar com o esteróide 
pré-natal há uma diminuição significativa da HIV e LPV. Os meca-
nismos citados incluem: estabilização da pressão arterial (primei-
ros 3 dias), fechamento espontâneo do canal arterial, aceleração 
da diferenciação neuronal, aumento da maturação dos vasos da 
matriz germinativa. Interessante lembrar que nos RN com idade 
gestacional menor que 32 semanas existe uma proeminência de 
sangue à matriz germinativa.
Estudo de Cooke, de 1999, envolvendo 1722 RN com peso de 
nascimento inferior a 1500g, evidenciou que no grupo esteróide a 
sobrevivência foi 3 vezes maior (OR: 3,34 – IC 95%: 2,31-4,79), a 
incidência de hemorragia cerebral parenquimatosa diminuiu 56% 
(OR: 0,44 – IC 95% 0,28-0,71), O risco de paralisia cerebral dimi-
nuiu 53% (OR: 0,47 – IC 95% 0,27-0,81). Demarini relatou que 
no grupo esteróide, os RN apresentavam pressões arteriais média 
mais estáveis com 3, 6, 12,18 e 24h, menor necessidade de ex-
pansores de volume e menor necessidade do uso de vasopres-
sores de suporte. Estes achados conferem proteção contra a HIV.
Achamos muito importante enfatizar estes aspectos do pon-
to de vista cerebral, pois quando o obstetra usa esteróide, ele 
o faz no sentido de evitar a doença da membrana hialina. Ao 
usar esteróide pré-natal, raciocinar em termos de pulmão, in-
testino, coração e cérebro.
O estudo de Leviton e cl, envolvendo 1604 RN com peso ao 
nascer menor que 1500g, evidenciou que nos RN cujas mães uti-
lizaram esteróide houve diminuição da ecolucência periventricular; 
esta ecolucência pode significar isquemia, congestão venosa e está 
muito relacionado mais atualmente, com infecção feto-placentária, 
principalmente na presença de vasculite fetal, nos casos com HIV 
e nos casos com hipotiroxinemia. Mais adiante vamos ver que as 
pacientes com bolsa rota prolongada e que têm vasculite fetal, apre-
sentam um aumento excessivo no risco de lesão cerebral no seu 
RN prematuro. Interessante que o esteróide pré-natal protege esta 
lesão cerebral nestes RN. Os RN com hipotiroxinemia têm o risco de 
2 vezes mais de ter lesões cerebrais e o esteróide pré-natal prote-
ge estes bebês das lesões cerebrais (um curso completo e parcial 
diminui em 50% o risco de HIV: OR: 0,5 IC 95% de 0,2-0,98). Outro 
fato muito importante é a ventriculomegalia; sabemos que 30% dos 
bebês com HIV vão ter dilatação ventricular e destes, 50% vão ter 
uma dilatação ventricular transitória ou a dilatação desaparece ou 
os ventrículos permanecem aumentados, mas sempre do mesmo 
tamanho e 50% evoluem para uma dilatação ventricular progressiva 
que é o hidrocéfalo pós-hemorrágico. O esteróide pré-natal diminui 
significativamente a ventriculomegalia em 70% com o curso comple-
to (OR: 0,3 IC a 95% de 0,3-0,96). O RN cuja mãe fez uso de esterói-
de, se ocorrer a HIV, a ventriculomegalia ocorrerá numa freqüência 
significativamente menor.
Kari e cl com o uso da dexametasona (157 gestantes com ida-
de gestacional menor que 32 semanas) mostraram diminuição 
significativa da HIV/LPV (13% x 33%). Maher e cl envolvendo 
432 gestantes entre 26-31 semanas, utilizando betametasona 
evidenciaram diminuição da HIV em 74% (OR: 0,26 – IC 95% de 
0,08-0,90). Spinillo e cl com 302 gestantes entre 24-33 semanas 
utilizando dexametasona, evidenciaram diminuição da HIV em 
76% (OR: 0,24- IC 95% de 0,09-0,61). Shanrakan e cl envolven-
do 4665 RN com peso ao nascer inferior a 1500g, evidenciaram 
significativa diminuição da HIV graus III e IV tanto com o curso 
completo quanto com o curso parcial de betametasona. Cateri-
no e cl, estudando 1161 RN com idade gestacional entre 24-34 
semanas e peso ao nascer de 500-1750g, evidenciaram o efeito 
protetor do esteróide pré-natal para a leucomalácia periventricu-
lar HIV, LPV com HIV.O grupo com esteróide pré-natal apresentou 
significativamente menos LPV (23% x 31% - p < 0,005), LPV com 
HIV (5% x 11% - p < 0,009). Após análise logística controlando 
variáveis de confusão, o esteróide pré-natal esteve associado 
com 56% e 28% de menor probabilidade do RN apresentar LPV 
com HIV (OR= 0,44 – 95% IC= 0,25 – 0,77) e LPV isolada (OR= 
0,42 – 95% IC= 0,20 – 0,88), respectivamente. Assim, o maior 
uso do esteróide pré-natal (reduziu em mais de 50% a LPV) pode 
melhorar o prognóstico neurológico do RN pré-termos.
Verma e cl, estudando os antecedentes obstétricos para HIV 
em 745 RN de peso ao nascer entre 500-1750, evidenciaram 
significante aumento da HIV e LPV na presença de rotura pre-
matura de membranas. A corioamnionite clínica aumentou a 
incidência e a severidade destas lesões.
Na determinação da influência das causas do nascimento do 
recém-nascido muito prematuro sobre o prognóstico neonatal, 
Baud e cl relataram, após regressão logística múltipla, que a ad-
ministração do esteróide no pré-natal foi associado com uma di-
minuição significativa de LPV (OR de 0,36; 95% IC de 0,16-0,79).
Agarwal e cl relataram que um curso completo de esteróide pré-
natal foi associado com efeito protetor contra lesões na substância 
branca cerebral nos RN <1500 gramas ao nascer (p<0.03).
As infecções perinatais e condições inflamatórias têm sido recen-
temente implicadas na patogênese da LPV, haja visto o aumento de 
citocinas proinflamatórias (TNF – alfa, interleucina–1β e interleuci-
na–6) na corrente sanguínea, no líquido amniótico do RN com LPV. 
Mais recentemente tem sido descrito receptores da interleucina-2 
nas lesões cerebrais, levando-se a crer que esta interleucina possa 
induzir a produção das citocinas proinflamatórias TNF-α (fator mie-
lotóxico) e a interleucina 1β, que por sua vez induzem a degenera-
ção da mielina e iniciam a apoptose (morte) dos oligodendrócitos. 
Estudos epidemiológicos evidenciam que as infecções perinatais, 
corioamnionite e sepses precoces são associadas com um aumento 
de risco de LPV. A administração de corticosteróide pré-natal, um 
potente inibidor da síntese de citocinas pró-inflamatórias, associa-se 
com a diminuição do risco de LPV. Assim, o corticosteróide pré-natal 
é o fator mais significativo na prevenção da HIV.
Analisando fatores de risco para HIV nos RN prematuros de 
muito baixo peso, Linder e cl, recentemente relataram menor ris-
co de HIV grave para cada dose de esteróide pré-natal (OR de 
0,52; 95% IC: 0,30-0,90).
Tavares, estudando os fatores perinatais associados a HIV re-
latou que os RN cujas mães não usaram esteróide pré-natal tive-
ram 15 vezes mais chance de apresentar HIV de graus 2 a 4 do 
que os das mães que receberam esteróide pré-natal.
Estudos recentes assinalam diferenças quanto ao efeito neuropro-
tetor da betametasona em relação à dexametasona (vide adiante).
Capitulo 1 Assistência Perinatal
Paulo R. Margotto
21 
Balanço Hidreletrolítico
Quanto ao balanço hidroeletrolítico no RN abaixo de 1000g: 
estudo realizado em 1999 e em setembro de 2000 por Omar e cl 
evidenciaram que nos RN cujas mães usaram esteróide apresen-
taram menor perda insensível de água (devido ao aumento da 
maturação das células epiteliais da pele), menor hipernatremia, 
maior diurese e natriurese, maior reabsorção do líquido pulmo-
nar fetal devido ao aumento da atividade da Na-K-ATPase, levan-
do ao aumento da expansão do extracelular, ajudando a prevenir 
a hipernatremia e previne a hipercalemia não oligúrica pela es-
tabilização da membrana celular que resulta em diminuição da 
saída de K+ do intracelular para o extracelular. A hipercalemia 
pode levar a arritmias cardíacas e a lesões cerebrais.
Jain e cl, mais recentemente, estudando o efeito do sexo e 
da exposição antenatal ao esteróide não evidenciaram efeito 
do esteróide pré-natal na barreira epidérmica do recém-nascido 
pré-termo (foram estudadas 137 crianças nascidas antes de 34 
semanas de idade gestacional, sendo que 87 foram expostas ao 
esteróide pré-natal e 50 não receberam esteróide no pré-natal).
Rotura Prematura de Membranas
A rotura prematura de membranas (RPM) ocorre em 30% dos 
nascimentos pré-termos. Vermillion e cl com 374 RN entre 24-34 
semanas de gestação, divididos em 3 grupos (curso simples [99 
RN], curso múltiplo [3 a 6: 72 RN] e controle [203 RN]), observaram 
que no grupo de curso múltiplo, houve aumento significativo da sep-
ses neonatal precoce (p<0,0002) e corioamnionite e endometrite 
(p<0,004). Quando foi comparado curso múltiplo x curso simples, 
não houve diferenças significativas em doença da membrana hiali-
na, HIV e ECN (provavelmente a corioamnionite teve influência nega-
tiva no efeito protetor, via citocinas).
Metanálise realizada por Alfirevic, incluindo 13 ensaios clíni-
cos, evidenciou que o esteróide pré-natal na rotura prematura de 
membranas melhorou o prognóstico do bebê (diminui o risco de 
doença da membrana hialina em 40%) sem aumento do risco de 
infecção tanto para o RN como para a mãe.
Na RPM um grande problema é a lesão cerebral. Em 1999, Le-
viton e cl, como já citamos anteriormente, relataram um risco de 
6,9 de ecoluscência periventricular na infecção materna e 10,8 
vezes na vasculite fetal, sendo estes 2 fatores fortes predictivos de 
ecolucência periventricular, sobretudo a tardia no RN pré-termo.
Spinillo e cl relataram que os RN pré-termos que nascem após 
rotura prolongada das membranas (maior que 12 horas) são de 
alto risco para deficiência severa no desenvolvimento neurocom-
portamental (OR: 5,75; 95% IC de 1,22-22,18). 
Em 1999, Burguet e cl relataram uma incidência de 4,3 vezes 
mais de paralisia cerebral quando estava presente a rotura pre-
matura de membranas (Risco Relativo: 4,3 ; IC 95%: 1,6-11,8).
No estudo de Chen e cl, de 1997 em 75 RN de mães com RPM 
com idade gestacional entre 24-28 sem, foi observado diminuição 
significativa da HIV (grau III e IV) no grupo com esteróide antenatal.
Elimian e cl, estudando 1148 RN de mães com RPM (peso ao 
nascer < 1750g) relataram diminuição significativa da HIV severa 
e LPV com o uso do esteróide pré-natal. Em 2000, estes autores 
evidenciaram, nos RN cujas placentas apresentavam corioamnio-
nite histológica, redução significativa da doença da membrana 
hialina, da HIV e LPV, outras lesões cerebrais maiores, além de 
menor mortalidade neonatal quando expostos ao corticosteróide 
pré-natal em relação aos RN com corioamnionite histológica não 
expostos ao corticosteróide pré-natal. 
Assim, além do risco da infecção neonatal na RPM, pensar 
também no alto risco da lesão cerebral. O esteróide pré-natal 
protege este RN da lesão cerebral minimizando as graves con-
seqüências no amanhã destes bebês.
Pré-Eclâmpsia Severa
Estudo brasileiro publicado em 1999, com 218 gestantes entre 
26-34 semanas com pré-eclâmpsia, evidenciou diminuição signifi-
cativa da doença da membrana hialina HIV, do Canal arterial, da 
infecção perinatal, da mortalidade neonatal, havendo aumento do 
risco de diabetes gestacional. Não houve diferenças entre natimorto 
e pressão arterial média.
 Em outro estudo de 1999 com 31 gestantes (28-33 sem), foi 
observado relação L/E ≥ 2 em 81% nas mães que usaram este-
róide. A doença da membrana hialina ocorreu em 47% no grupo 
de esteróide pré-natal x 100% no grupo controle. Assim, dizer que 
a pré-eclâmpsia amadurece o pulmão e o RN não tem doença 
da membrana hialina não é totalmente verdadeiro. O esteróide 
pré-natal tem importância na prevenção da DMH em RN de mães 
com pré-eclâmpsia.
Tocílise x Hemorragia Intraventricular
Quando você faz a tocólise isolada, há o risco de aumentar a HIV 
em 2 vezes mais. Também Pranikoff e cl relataram um aumento 
de HIV 3 vezes mais com a tocólise isolada. Atkinson e cl relataram 
aumento de 2x de HIV grau III e IV quando a tocólise sem esteróide

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