Buscar

apostila almoxarife

Prévia do material em texto

Câmara Municipal de Mauá/SP 
 
 
 
 Almoxarife 
 
 
Língua Portuguesa 
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). .................................................... 1 
Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras. ............................................................................ 3 
Pontuação. ............................................................................................................................................................................ 4 
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: 
emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem. .............................................................................. 6 
Concordância verbal e nominal. .................................................................................................................................... 12 
Regência verbal e nominal. ............................................................................................................................................. 15 
Colocação pronominal. .................................................................................................................................................... 20 
Crase. .................................................................................................................................................................................. 21 
 
 
Matemática 
Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou 
radiciação com números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal ............................................ 1 
Mínimo múltiplo comum; Máximo divisor comum ........................................................................................................ 4 
Porcentagem ......................................................................................................................................................................... 5 
Razão e proporção ............................................................................................................................................................... 6 
Regra de três simples ou composta .................................................................................................................................. 8 
Equações do 1º ou do 2º graus ....................................................................................................................................... 11 
Sistema de equações do 1º grau ..................................................................................................................................... 13 
Grandezas e medidas – quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa ............................... 15 
Relação entre grandezas – tabela ou gráfico ................................................................................................................ 18 
Tratamento da informação – média aritmética simples ............................................................................................ 22 
Noções de Geometria – forma, ângulos, área, perímetro, volume, Teoremas de Pitágoras ou de Tales ........... 23 
 
 
Legislação 
Lei Orgânica do Município de Mauá – LOM. .................................................................................................................... 1 
Regimento Interno da Câmara Municipal de Mauá. .................................................................................................... 29 
Lei Complementar nº 01/2002 – Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Mauá. .............................. 51 
 
 
Noções de Informática 
MS-Windows 7: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, 
manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de 
aplicativos MS-Office 2010. ................................................................................................................................................ 1 
MS-Word 2010: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, 
fontes, colunas, marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de 
páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto. ...................................... 12 
MS-Excel 2010: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos, 
elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão, inserção de objetos, campos 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação de 
dados. .................................................................................................................................................................................. 18 
MS-PowerPoint 2010: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, 
cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de 
páginas, botões de ação, animação e transição entre slides. ..................................................................................... 26 
Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos............. 33 
Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas. ........................ 34 
 
 
Conhecimentos Específicos 
Funções do almoxarifado. ................................................................................................................................................... 1 
Função dos estoques. ........................................................................................................................................................... 4 
Critérios para armazenamento no almoxarifado......................................................................................................... 10 
Controle de entradas e saídas. ........................................................................................................................................ 11 
Tipos de armazenamento. ............................................................................................................................................... 12 
Recomendações gerais para almoxarifado: treinamento, ferramentas, manutenção de equipamento, 
ventilação, limpeza, identificação, formulários, itens diversos. ................................................................................ 12 
Carga unitária: conceito, tipos, vantagens. Pallet: conceito, tipos, vantagem. ........................................................ 17 
 Equipamentos gerais de um almoxarifado. ................................................................................................................. 20 
Tipos de estoques. Estoque de materiais ou matérias-primas. Estoque de material em processo. ................... 20 
Critérios de classificação de materiais. Objetivos da codificação. ............................................................................ 20 
Fluxo contábil e administrativo dos materiais. ............................................................................................................ 29 
Recebimento de mercadorias. ......................................................................................................................................... 30 
Ordem de Compra. ............................................................................................................................................................32 
Notas Fiscais. ...................................................................................................................................................................... 33 
Ficha de controle de estoque. .......................................................................................................................................... 35 
Armazenamento centralizado x descentralizado. Técnicas para armazenagem de materiais. .......................... 35 
Contagem cíclica. ............................................................................................................................................................... 36 
Método de classificação ABC. .......................................................................................................................................... 37 
Inventário físico: benefícios, periodicidade, etapas e recomendações. ................................................................... 39 
 
 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui você vai saber tudo sobre o Conteúdo Extra Online 
 
 
Para acessar o Conteúdo Extra Online (vídeoaulas, testes e dicas) 
digite em seu navegador: www.apostilasopcao.com.br/extra ou 
acesse através do QR Code no final da página. 
 
O Conteúdo Extra Online é apenas um material de apoio 
complementar aos seus estudos. 
 
O Conteúdo Extra Online não é elaborado de acordo com Edital da 
sua Apostila. 
 
O Conteúdo Extra Online foi tirado de diversas fontes da internet e 
não foi revisado. 
 
A Apostilas Opção não se responsabiliza pelo Conteúdo Extra 
Online. 
 
 
 
Acesse o QR Code ou baixe o 
 Aplicativo no seu celular: 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO EXTRA 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Apostilas Opção não está vinculada as organizadoras de 
Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição 
ou ingresso na carreira pública. 
 
 
Sua Apostila aborda os tópicos do Edital de forma prática e 
esquematizada. 
 
 
Alterações e Retificações após a divulgação do Edital estarão 
disponíveis em Nosso Site na Versão Digital. 
 
 
Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: 
https://www.apostilasopcao.com.br/contatos.php, com retorno do 
Professor no prazo de até 05 dias úteis. 
 
 
PIRATARIA É CRIME: É proibida a reprodução total ou parcial desta 
apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 Apostilas Opção, a Opção certa para a sua realização. 
 
 
 
AVISO IMPORTANTE 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
LÍNGUA PORTUGUESA 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
 
 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 1 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é 
dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, 
narrativo, possibilidades que se misturam e as tornam 
infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte 
de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para 
isso, devemos entender, primeiro, algumas definições 
importantes: 
 
Texto 
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações 
de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, 
um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma 
novela de televisão também são formas textuais. 
 
Interlocutor 
É a pessoa a quem o texto se dirige. 
 
Texto-modelo 
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado 
com outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? 
(…) 
É normal você querer o máximo de atenção do seu 
namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte 
mais importante da sua vida.” 
(Revista Capricho) 
 
Modelo de Perguntas 
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar 
quem é o seu interlocutor preferencial? 
Um leitor jovem. 
 
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que 
permitem a você identificar o interlocutor preferencial do 
texto? 
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista 
Capricho tem como público-alvo preferencial: meninas 
adolescentes. 
A linguagem informal típica dos adolescentes. 
 
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS 
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto; 
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa 
a leitura; 
 
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto 
pelo menos duas vezes; 
04) Inferir; 
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor; 
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão; 
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão; 
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las; 
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/ 
 
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O 
mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma 
delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a 
uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de 
entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional 
está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas 
do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise 
de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar 
suas dúvidas. 
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas 
vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes 
em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz 
suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência 
e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode 
apresentar aspectos surpreendentes que não foram 
observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos 
do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais 
presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na 
apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os 
parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom 
texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é 
porque ali se fazem necessários,estabelecendo uma relação 
hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias 
supracitadas ou apresentando novos conceitos. 
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não 
costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, 
supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às 
ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso 
na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à 
revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com 
cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um 
analfabeto funcional e ler com atenção é um exercício que deve 
ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de 
nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece 
nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos! 
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html 
 
Questões 
 
O uso da bicicleta no Brasil 
 
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
 
Leitura e interpretação de 
diversos tipos de textos 
(literários e não literários). 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 2 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e 
a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na 
calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores. 
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à 
bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, 
pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não 
consomem petróleo e produzem muito menos sucata de 
metais, plásticos e borracha; a diminuição dos 
congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que 
atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento 
da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a 
economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, 
nos impostos. 
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por 
exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da 
Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, 
com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São 
Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país 
aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o 
projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do 
compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em 
Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O 
valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, 
podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 
22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já 
aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos 
estratégicos. 
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não 
está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem 
que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou 
desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um 
trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas 
vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é 
tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e 
deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e 
nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. 
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 
 
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras 
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra 
devido à falta de regulamentação. 
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades. 
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores. 
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte. 
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar. 
 
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é 
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista. 
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro. 
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil. 
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio 
de locomoção se consolidou no Brasil. 
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista 
deve dar prioridade ao pedestre. 
 
03. Considere o cartum de Evandro Alves. 
 
Afogado no Trânsito 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) 
 
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum 
é 
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. 
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. 
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. 
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas. 
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público. 
 
04. Considere o cartum de Douglas Vieira. 
 
Televisão 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado) 
 
É correto concluir que, de acordo com o cartum , 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro 
ou pela TV são equivalentes. 
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma 
imaginação mais ativa. 
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém 
que não sabe se distrair. 
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto 
assistir a um programa de televisão. 
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo 
idêntico, embora ler seja mais prazeroso. 
 
Leia o texto para responder às questões: 
 
Propensão à ira de trânsito 
 
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro 
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como 
clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 3 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
também se engajam num comportamento de risco – algumas 
até agem especificamente para irritar o outro motorista ou 
impedir que este chegue onde precisa. 
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter 
antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais. 
Dirigir pode ser uma experiência arriscadae emocionante. 
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa 
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. 
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas 
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no 
momento. 
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que 
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros 
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um 
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos 
concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto 
comunitário do ato de dirigir. 
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. 
James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são 
os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao 
comportamento e à civilidade não se aplicam quando 
dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em 
comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa 
continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com 
pressa para chegar ao destino. 
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era 
descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a 
descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma 
situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode 
transformar um incidente em uma violenta briga. 
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está 
predisposta a apresentar um comportamento irracional 
quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior 
parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando 
dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente 
de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo 
quando estiver tentado a agir só com a emoção. 
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/furia-no-
transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 
 
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que 
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões 
conscientes. 
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto 
comunitário do ato de dirigir. 
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o 
principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção 
agressiva. 
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de 
experiências e atividades não só individuais como também 
sociais. 
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
 
Gabarito 
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) 
 
1 https://www.normaculta.com.br/significacao-das-palavras/ 
 
 
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
O significado das palavras1 é estudado pela semântica, a 
parte da gramática que estuda não só o sentido das palavras 
como as relações de sentido que as palavras estabelecem entre 
si: relações de sinonímia, antonímia, paronímia, homonímia... 
Compreender essas relações nos proporciona o 
alargamento do nosso universo semântico, contribuindo para 
uma maior diversidade vocabular e maior adequação aos 
diversos contextos e intenções comunicativas. 
 
Sinônimos 
 
Trata2 de palavras diferentes na forma, mas com sentidos 
iguais ou aproximados. Tudo depende do contexto e da 
intenção do falante. 
Vale lembrar também que muitas palavras são sinônimas, 
se levarmos em conta as variações geográficas (aipim = 
macaxeira; mexerica = tangerina; pipa = papagaio; aipo = 
salsão...). 
Exemplos de sinônimos: 
- Brado, grito, clamor. 
- Extinguir, apagar, abolir, suprimir. 
- Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial. 
 
Na maioria das vezes não tem diferença usar um sinônimo 
ou outro. Embora tenham sentido comum, os sinônimos 
diferenciam-se, entretanto, uns dos outros, por nuances de 
significação e certas propriedades que o escritor não pode 
desconhecer. 
Com efeito, estes têm sentido mais amplo, aqueles, mais 
restrito (animal e quadrúpede); uns são próprios da fala 
corrente, vulgar, outros, ao invés, pertencem à esfera da 
linguagem culta, literária, científica ou poética (orador e 
tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e cinéreo). 
Exemplos: 
- Adversário e antagonista. 
- Translúcido e diáfano. 
- Semicírculo e hemiciclo. 
- Contraveneno e antídoto. 
- Moral e ética. 
- Colóquio e diálogo. 
- Transformação e metamorfose. 
- Oposição e antítese. 
 
O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se 
sinonímia, palavra que também designa o emprego de 
sinônimos. 
 
Antônimos 
 
Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na 
forma e com significações opostas, excludentes. Normalmente 
ocorre por meio de palavras de radicais diferentes, com 
prefixo negativo ou com prefixos de significação contrária. 
Exemplos: 
- Ordem e anarquia. 
- Soberba e humildade. 
- Louvar e censurar. 
- Mal e bem. 
2 Pestana, Fernando. A gramática para concursos públicos / Fernando 
Pestana. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
Sinônimos e antônimos. 
Sentido próprio e figurado das 
palavras. 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 4 
A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido 
oposto ou negativo. 
Exemplos: 
- bendizer/maldizer 
- simpático/antipático 
- progredir/regredir 
- concórdia/discórdia 
- explícito/implícito 
- ativo/inativo 
- esperar/desesperar 
 
Sentido Próprio e Sentido Figurado 
 
As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou 
no sentido figurado. Exemplos: 
- Construí um muro de pedra. (Sentido próprio). 
- Ênio tem um coração de pedra. (Sentido figurado). 
- As águas pingavam da torneira. (Sentido próprio). 
- As horas iam pingando lentamente. (Sentido figurado). 
 
Questões 
 
01. (MPE/SP – Biólogo – VUNESP) McLuhan já alertava 
que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não 
implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada 
participante das novas mídias terá um envolvimento 
gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de 
meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das 
informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa 
pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a 
superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas 
morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos 
participar. 
Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, 
apenas em número de atualizações nas páginas e na 
capacidade dos usuários de distinguir essas variações como 
relevantes no conjunto virtualmente infinito das 
possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no 
labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a 
habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a 
extrair informações relevantes de um conjunto finito de 
observações e reconhecer a organização geral da rede de que 
participam. 
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes 
sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos 
recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens 
a esses dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem 
conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o 
sentimento de pânico experimentados por um número 
crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo 
móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet. Essa 
informação, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir 
os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quantoum veneno para o espírito. 
(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. 
Revista USP, no 92. Adaptado) 
 
As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho 
/ estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinônimos 
adequados respectivamente em: 
(A) procurar / gostar de / ilustrar 
(B) imiscuir-se / avaliar / enfraquecer 
(C) interferir / propor / embrutecer 
(D) intrometer-se / prezar / esclarecer 
(E) contrapor-se / consolidar / iluminar 
 
 
3 http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com/2013/04/pontuacao-
resumo-com-questoes.html 
02. (Pref. Itaquitinga/PE – Psicólogo – IDHTEC) A 
entrada dos prisioneiros foi comovedora (...) Os combatentes 
contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-se; 
comoviam-se. O arraial, in extremis, punhalhes adiante, 
naquele armistício transitório, uma legião desarmada, 
mutilada faminta e claudicante, num assalto mais duro que o 
das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir que toda aquela 
gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres 
bombardeados durante três meses. Contemplando-lhes os 
rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos, cujos 
molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e 
escalavros – a vitória tão longamente apetecida decaía de 
súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com 
efeito, contraproducente compensação a tão luxuosos gastos 
de combates, de reveses e de milhares de vidas, o apresamento 
daquela caqueirada humana – do mesmo passo angulhenta e 
sinistra, entre trágica e imunda, passando-lhes pelos olhos, 
num longo enxurro de carcaças e molambos... 
Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender uma 
arma, nem um peito resfolegante de campeador domado: 
mulheres, sem-número de mulheres, velhas espectrais, moças 
envelhecidas, velhas e moças indistintas na mesma fealdade, 
escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos quadris 
desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos 
aos peitos murchos, filhos arrastados pelos braços, passando; 
crianças, sem-número de crianças; velhos, sem-número de 
velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e 
mortas, de cera, bustos dobrados, andar cambaleante. 
(CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. 
Edição Especial. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.) 
 
Em qual das alternativas abaixo NÃO há um par de 
sinônimos? 
(A) Armistício – destruição 
(B) Claudicante – manco 
(C) Reveses – infortúnios 
(D) Fealdade – feiura 
(E) Opilados – desnutridos 
 
Gabarito 
 
01.B / 02.A 
 
 
 
PONTUAÇÃO 
 
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem 
para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar 
especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as 
principais funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo 
uso da língua portuguesa.3 
 
Ponto 
 
1) Indica o término do discurso ou de parte dele. 
Ex.: Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em 
que se encontra. / Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga 
e leite. 
 
2) Usa-se nas abreviações. 
Ex.: V.Exª (Vossa Exelencia) , Sr. (Senhor), S.A (Sociedade 
Anonima). 
 
Pontuação. 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 5 
Ponto e Vírgula 
 
1) Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 
importância. 
Ex.: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo 
pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; 
os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...” 
(Vieira) 
2) Separa partes de frases que já estão separadas por 
vírgulas. 
Ex.: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros 
montanhas, frio e cobertor. 
 
3) Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, 
decreto de lei, etc. Ex.: 
- Ir ao supermercado; 
- Pegar as crianças na escola; 
- Caminhada na praia; 
- Reunião com amigos. 
 
Dois Pontos 
 
1) Antes de uma citação. 
Ex.: Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:... 
 
2) Antes de um aposto. 
Ex.: Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à 
tarde e calor à noite. 
 
3) Antes de uma explicação ou esclarecimento. 
Ex.: Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, 
vivendo a rotina de sempre. 
 
4) Em frases de estilo direto. Ex.: 
 Maria perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão? 
 
Ponto de Exclamação 
 
1) Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, 
súplica, etc. 
Ex.: - Sim! Claro que eu quero me casar com você! 
 
2) Depois de interjeições ou vocativos. 
Ex.: - João! Há quanto tempo! 
 
Ponto de Interrogação 
 
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. 
 “Então? Que é isso? Desertaram ambos?” 
(Artur Azevedo) 
 
Reticências 
 
1) Indica que palavras foram suprimidas. 
 Ex.: Comprei lápis, canetas, cadernos... 
 
2) Indica interrupção violenta da frase. 
 Ex.: Não... quero dizer... é verdade... Ah! 
 
3) Indica interrupções de hesitação ou dúvida 
Ex.: Este mal... pega doutor? 
 
4) Indica que o sentido vai além do que foi dito 
Ex.: Deixa, depois, o coração falar... 
 
Vírgula 
 
Não se usa Vírgula 
Separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-
se diretamente entre si: 
1) Entre sujeito e predicado. 
Todos os alunos da sala foram advertidos. 
 sujeito predicado 
 
2) Entre o verbo e seus objetos. 
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. 
 V.T.D.I . O.D . O.I. 
 
3) Entre nome e complemento nominal; entre nome e 
adjunto adnominal. 
A surpreendente reação do governo contra os sonegadores 
despertou reações entre os empresários. 
 adj. adnominal nome adj. adn. Compl. nominal 
 
Usa-se a Vírgula 
1) Para marcar intercalação: 
a) Do adjunto adverbial: O café, em razão da sua 
abundância, vem caindo de preço. 
b) Da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão 
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos. 
c) Das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias 
não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem 
abrir mão dos lucros altos. 
 
2) Para marcar inversão: 
a) Do adjunto adverbial (colocado no início da oração): 
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas. 
b) Dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos 
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma. 
c) Do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio 
de 1982. 
 
3) Para separar entre si elementos coordenados (dispostos 
em enumeração): Era um garoto de 15 anos, alto, magro. / A 
ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais. 
 
4) Para marcar elipse (omissão) do verbo: Nós queremos 
comer pizza; e vocês, churrasco. 
 
5) Para isolar: 
a) O aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasileira, 
possui um trânsito caótico. 
b) O vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem. 
 
Questões 
 
01. Assinale a alternativa em que a pontuação está 
corretamente empregada, de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa. 
(A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, 
embora, experimentasse, a sensação de violar uma intimidade, 
procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo 
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 
(B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e, 
embora experimentasse a sensação, de violar uma intimidade, 
procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo 
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 
(C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, 
embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade, 
procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo 
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 
(D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e, 
embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade, 
procurou a esmo entre as coisinhas,tentando, encontrar algo 
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 
(E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e, 
embora, experimentasse a sensação de violar uma intimidade, 
procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo 
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona. 
 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 6 
02. Assinale a opção em que está corretamente indicada a 
ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as 
lacunas da frase abaixo: 
 “Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas 
devem ser consideradas ____ uma é a contribuição teórica que o 
trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter. 
(A) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula 
(B) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula; 
(C) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; 
(D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; 
(E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula. 
 
03. Os sinais de pontuação estão empregados 
corretamente em: 
(A) Duas explicações, do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a 
construção de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar 
das metas de vendas associadas aos dois temas. 
(B) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a 
construção de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar 
das metas de vendas associadas aos dois temas. 
(C) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a 
construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar 
das metas de vendas associadas aos dois temas. 
(D) Duas explicações do treinamento para consultores 
iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a 
construção de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar 
das metas de vendas associadas aos dois temas. 
(E) Duas explicações, do treinamento para consultores 
iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a 
construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar 
das metas, de vendas associadas aos dois temas. 
 
04. Assinale a alternativa em que o período, adaptado da 
revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto 
à regência nominal e à pontuação. 
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, 
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais 
notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em 
outros. 
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam 
rapidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o 
avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um 
exemplo!, do que em outros. 
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam 
rapidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o 
avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um 
exemplo, do que em outros. 
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam 
rapidamente seu espaço na carreira científica, ainda que o 
avanço seja mais notável em alguns países - o Brasil é um 
exemplo - do que em outros. 
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, 
seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais 
notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em 
outros. 
 
05. Assinale a alternativa em que a frase mantém-se 
correta após o acréscimo das vírgulas. 
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na 
pulseira instruções para que envie, uma mensagem eletrônica 
ao grupo ou acione o código na internet. 
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de onde o 
código foi acionado. 
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastrados, 
recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a 
criança foi encontrada. 
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega 
primeiro às, areias do Guarujá. 
(E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone 
de quem a encontrou e informar um ponto de referência 
 
Respostas 
1.C / 2.C / 3.B / 4.D / 5.E 
 
 
 
CLASSE DE PALAVRAS 
 
Artigo 
 
É uma palavra que antepomos aos substantivos para 
determiná-los, indicando, ao mesmo tempo, gênero e número. 
Dividem-se em: 
- Definidos: o, a, os, as 
- Indefinidos: um, uma, uns, umas. 
 
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, 
particular: Viajei com o médico. 
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, 
impreciso, geral: Viajei com um médico. 
 
- Usa-se o artigo entre o numeral ambas e o substantivo: 
Ambas as mãos são perfeitas. 
 
- Não se usa artigo antes dos nomes de cidades, a menos 
que venham determinados por adjetivos ou locuções adjetivas. 
Vim de Paris 
Vim da luminosa Paris. 
 
Mas com alguns nomes de cidades conservamos o artigo. 
O Rio de Janeiro, O Cairo, O Porto. 
 
Todo, toda designam qualquer, cada. Ex.: Toda cidade 
pode concorrer (qualquer cidade). 
Todo o, toda a designam totalidade, inteireza. Ex.: Conheci 
toda a cidade (a cidade inteira). 
 
- De maneira geral, é facultativo o uso do artigo antes dos 
possessivos. 
Aplaudimos tua decisão. 
Aplaudimos a tua decisão. 
 
Se o possessivo não vier seguido de substantivo explícito é 
obrigatória a ocorrência do artigo. 
Aplaudiram a tua decisão e não a minha. 
 
- O artigo indefinido, posto antes de um numeral, designa 
quantidade aproximada: Faz uns dez anos que saí de lá. 
 
- Os artigos definidos e indefinidos contraem-se com 
preposições: de + o = do, de + a = da, em + uma = numa, etc. 
 
 
 
Classes de palavras: 
substantivo, adjetivo, 
numeral, pronome, verbo, 
advérbio, preposição e 
conjunção: emprego e sentido 
que imprimem às relações que 
estabelecem. 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 7 
Substantivo 
 
É tudo o que nomeia as “coisas” em geral. Tudo o que pode 
ser visto, pego ou sentido. Tudo o que pode ser precedido de 
artigo. 
 
Classificação 
Comum: é aquele que designa os seres de uma espécie de 
forma genérica. Ex.: pedra, computador, cachorro. 
Próprio: é aquele que designa um ser específico, 
determinado, individualizando-o. Ex.: Maxi, Londrina, 
Dílson, Ester. O substantivo próprio sempre deve ser escrito 
com letra maiúscula. 
Concreto: é aquele que designa seres que existem por si só 
ou apresentam-se em nossa imaginação como se existissem 
por si. Ex.: ar, som, Deus. 
Abstrato: é aquele que designa prática de ações verbais, 
existência de qualidades ou sentimentos humanos. Ex.: saída 
(prática de sair), beleza (existência do belo), saudade. 
 
Formação 
Primitivo: aquele que não se origina de outra palavra 
existente na língua portuguesa. Ex.: pedra, jornal. 
Derivado: aquele que provém de outra palavra da língua 
portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista. 
Simples: aquele formado por um único radical. Ex.: pedra, 
pedreiro. 
Composto: aquele formado por dois ou mais radicais. Ex.: 
pedra-sabão, passatempo. 
 
Coletivo: aquele no singular que indica diversos 
elementos de uma mesma espécie. Ex.: 
- abelha - enxame, cortiço, colmeia 
- acompanhante - comitiva, cortejo, séquito 
- alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada 
- aluno - classe 
- amigo - (quando em assembleia) tertúlia 
 
Adjetivo 
 
É a classe gramatical de palavras que exprimem qualidade, 
defeito, origem, estado do ser. 
 
Classificação dos Adjetivos 
Explicativo - exprime qualidade própria do ser. Ex.: neve 
fria. 
Restritivo - exprime qualidade que não é própria do ser. 
Ex.: fruta madura. 
Primitivo - não vem de outra palavra portuguesa. Ex.: bom 
e mau. 
Derivado - tem origem em outra palavra portuguesa. Ex.: 
bondoso. 
Simples - formadode um só radical. Ex.: brasileiro. 
Composto - formado de mais de um radical. Ex.: franco-
brasileiro. 
Pátrio - é o adjetivo que indica a naturalidade ou a 
nacionalidade do ser. Ex.: brasileiro, cambuiense, etc. 
 
Locução Adjetiva 
É toda expressão formada de uma preposição mais um 
substantivo, equivalente a um adjetivo. Por exemplo, homens 
com aptidão (aptos), bandeira da Irlanda (irlandesa). 
 
Gêneros dos Adjetivos 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino 
e outra para o feminino. Ex.: mau e má, judeu e judia. Se o 
adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino 
somente o último elemento. Ex.: o motivo sócio literário e a 
causa sócio literária. Exceção = surdo-mudo e surda-muda. 
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino 
como para o feminino. Ex.: homem feliz ou cruel e mulher feliz 
ou cruel. Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável 
no feminino. Ex.: conflito político-social e desavença político-
social. 
 
Número dos Adjetivos 
Plural dos adjetivos simples - Ex.: mau e maus, feliz e 
felizes, ruim e ruins, boa e boas. 
Plural dos adjetivos compostos - Os adjetivos compostos 
flexionam-se no plural de acordo com as seguintes regras: 
- os adjetivos compostos formados de adjetivo + adjetivo 
flexionam somente o último elemento. Ex.: luso-brasileiro e 
luso-brasileiros. Exceções: surdo-mudo e surdos-mudos. 
Ficam invariáveis os seguintes adjetivos compostos: azul-
celeste e azul-marinho. 
- os adjetivos compostos formados de palavra invariável + 
adjetivo flexionam também só o último elemento. Ex.: mal-
educado e mal-educados. 
- os adjetivos compostos formados de adjetivo + 
substantivo ficam invariáveis. Ex.: carro(s) verde-canário. 
- as expressões formadas de cor + de + substantivo também 
ficam invariáveis. Ex.: cabelo(s) cor-de-ouro. 
 
Graus dos Adjetivos 
O adjetivo flexiona-se em grau para indicar a intensidade 
da qualidade do ser. Existem, para o adjetivo, dois graus: 
 
Comparativo 
- de igualdade: tão (tanto, tal) bom como (quão, quanto). 
- de superioridade: analítico (mais bom do que) e sintético 
(melhor que). 
- de inferioridade: menos bom que (do que). 
 
Superlativo 
- absoluto: analítico (muito bom) e sintético (ótimo ou 
boníssimo). 
- relativo: de superioridade (o mais bom de) e de 
inferioridade (o menos bom). 
 
Somente seis adjetivos têm o grau comparativo de 
superioridade sintético. Veja-os: de bom - melhor, de mau - 
pior, de grande - maior, de pequeno - menor, de alto - superior, 
de baixo - inferior. 
Para estes seis adjetivos, usamos a forma analítica do grau 
comparativo de superioridade, quando se comparam duas 
qualidades do mesmo ser. Ex.: Ele é mais bom que inteligente. 
Usa-se a forma sintética do grau comparativo de 
superioridade, quando se comparam dois seres através da 
mesma qualidade. Ex.: Ela é melhor que você. 
 
Numeral 
 
É a classe de palavras que exprimem quantidade, ordem, 
divisão e multiplicação dos seres na natureza. 
 
Classificação 
Cardinais: indicam contagem, medida. Ex.: um, dois, três… 
Ordinais: indicam a ordem do ser numa série dada. Ex.: 
primeiro, segundo, terceiro… 
Fracionários: indicam a divisão dos seres. Ex.: meio, terço, 
quarto, quinto… 
Multiplicativos: indicam a multiplicação dos seres. Ex.: 
dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo… 
 
Um Primeiro Vinte Vigésimo 
Dois Segundo Trinta Trigésimo 
Três Terceiro Cinquenta Quinquagésimo 
Quatro Quarto Sessenta Sexagésimo 
Cinco Quinto Setenta Septuagésimo 
Seis Sexto Cem Centésimo 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 8 
Sete Sétimo Quinhentos Quingentésimo 
Oito Oitavo Seiscentos Sexcentésimo 
Nove Nono Mil Milésimo 
Dez Décimo Milhão Milionésimo 
 
Faz-se a leitura do numeral cardinal, dispondo-se a palavra 
“e” entre as centenas e as dezenas e entre as dezenas e 
unidades. Ex.: 1.203.726 = um milhão duzentos e três mil 
setecentos e vinte e seis. 
 
Pronome 
 
A palavra que acompanha (determina) ou substitui um 
nome é denominada pronome. Ex.: Ana disse para sua irmã: - 
Eu preciso do meu livro de matemática. Você não o encontrou? 
Ele estava aqui em cima da mesa. 
- eu substitui “Ana” 
- meu acompanha “o livro de matemática” 
- o substitui “o livro de matemática” 
- ele substitui “o livro de matemática” 
 
Flexão: quanto à forma, o pronome varia em gênero, 
número e pessoa: 
- Gênero (masculino/feminino) 
Ele saiu/Ela saiu 
Meu carro/Minha casa 
 
- Número (singular/plural) 
Eu saí/Nós saímos 
Minha casa/Minhas casas 
 
- Pessoa (1ª/2ª/3ª) 
Eu saí/Tu saíste/Ele saiu 
Meu carro/Teu carro/Seu carro 
 
Função: tem duas funções fundamentais. 
- Substituir o nome: nesse caso, classifica-se como 
pronome substantivo e constitui o núcleo de um grupo 
nominal. Ex.: Quando cheguei, ela se calou. (Ela é o núcleo do 
sujeito da segunda oração e se trata de um pronome 
substantivo porque está substituindo um nome) 
- Referir-se ao nome: nesse caso, classifica-se como 
pronome adjetivo e constitui uma palavra dependente do 
grupo nominal. Ex.: Nenhum aluno se calou. (O sujeito 
“nenhum aluno” tem como núcleo o substantivo “aluno” e 
como palavra dependente o pronome adjetivo “nenhum”) 
 
Pronomes Pessoais 
São aqueles que substituem os nomes e representam as 
pessoas do discurso: 
1ª pessoa - a pessoa que fala - eu/nós 
2ª pessoa - a pessoa com que se fala - tu/vós 
3ª pessoa - a pessoa de quem se fala - ele/ela/eles/elas 
 
Pronomes pessoais retos: são os que têm por função 
principal representar o sujeito ou predicativo. 
 
Pronomes pessoais oblíquos: são os que podem exercer 
função de complemento. 
 Pessoas do 
Discurso 
Retos Oblíquos 
Átonos Tônicos 
Singular 1ª pessoa 
2ª pessoa 
3ª pessoa 
eu 
tu 
ele/ela 
me 
te 
se, o, a, 
lhe 
mim, 
comigo 
ti, contigo 
si, ele, 
consigo 
Plural 1ª pessoa 
2ª pessoa 
3ª pessoa 
nós 
vós 
eles/elas 
nos 
vos 
se, os, 
as, lhes 
nós, 
conosco 
vós, 
convosco 
si, eles, 
consigo 
- Associação de pronomes a verbos: os pronomes oblíquos 
o, a, os, as, quando associados a verbos terminados em -r, -s, -
z, assumem as formas lo, la, los, las, caindo as consoantes. Ex.: 
Carlos quer convencer seu amigo a fazer uma viagem; Carlos 
quer convencê-lo a fazer uma viagem. 
 
- Quando associados a verbos terminados em ditongo nasal 
(-am, -em, -ão, -õe), assumem as formas no, na, nos, nas. Ex.: 
Fizeram um relatório; Fizeram-no. 
 
- Os pronomes oblíquos podem ser reflexivos e quando 
isso ocorre se referem ao sujeito da oração. Ex.: Maria olhou-
se no espelho; Eu não consegui controlar-me diante do público. 
 
- Antes do infinitivo precedido de preposição, o pronome 
usado deverá ser o reto, pois será sujeito do verbo no 
infinitivo. Ex.: O professor trouxe o livro para mim. (Pronome 
oblíquo, pois é um complemento); O professor trouxe o livro 
para eu ler. (Pronome reto, pois é sujeito) 
 
Pronomes de Tratamento 
São aqueles que substituem a terceira pessoa gramatical. 
Alguns são usados em tratamento cerimonioso e outros em 
situações de intimidade. Conheça alguns: 
- Você (v.): tratamento familiar 
- Senhor (Sr.), senhora (Sr.ª.): tratamento de respeito 
- Senhorita (Srta.): moças solteiras 
- Vossa Senhoria (V.S.ª.): para pessoa de cerimônia 
- Vossa Excelência (V.S.ª.): para altas autoridades 
- Vossa Reverendíssima (V. Revmª.): para sacerdotes 
- Vossa Eminência (V.Emª.): para cardeais 
- Vossa Santidade (V.S.): para o Papa 
- Vossa Majestade (V.M.): para reis e rainhas 
- Vossa Majestade Imperial (V.M.I.): para imperadores 
- Vossa Alteza (V.A.): para príncipes, princesas e duques 
 
Os pronomes e os verbos ligados aos pronomes de 
tratamento devem estar na 3ª pessoa. Ex.: Vossa Excelência já 
terminou a audiência? (Nesse fragmento se está dirigindo a 
pergunta à autoridade). 
Quandoapenas nos referimos a essas pessoas, sem que 
estejamos nos dirigindo a elas, o pronome “vossa” se 
transforma no possessivo “sua”. Ex.: Sua Excelência já 
terminou a audiência? (Nesse fragmento não se está dirigindo 
a pergunta à autoridade, mas a uma terceira pessoa do 
discurso). 
 
Pronomes Possessivos 
São aqueles que indicam ideia de posse. Além de indicar a 
coisa possuída, indicam a pessoa gramatical possuidora. 
 
Masculino Feminino 
Singular Plural Singular Plural 
meu meus minha minhas 
teu teus tua tuas 
seu seus sua suas 
nosso nossos nossa nossas 
vosso vossos vossa vossas 
seu seus sua suas 
 
Pronomes Demonstrativos 
Possibilitam localizar o substantivo em relação às pessoas, 
ao tempo, e sua posição no interior de um discurso. 
 
este, esta, isto, estes, estas 
Ex.: 
Não gostei deste livro aqui. 
Neste ano, tenho realizado bons negócios. 
Esta afirmação me deixou surpresa: gostava de química. 
O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, mas 
esta é mais oprimida. 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 9 
esse, essa, esses, essas 
Ex.: 
Não gostei desse livro que está em tuas mãos. 
Nesse último ano, realizei bons negócios. 
Gostava de química. Essa afirmação me deixou surpresa. 
aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas 
Ex.: 
Não gostei daquele livro que a Roberta trouxe. 
Tenho boas recordações de 1960, pois naquele ano realizei 
bons negócios. 
O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual, mas 
esta é mais oprimida que aquele. 
 
Pronomes Indefinidos 
São pronomes que acompanham o substantivo, mas não o 
determinam de forma precisa: algum, bastante, cada, certo, 
diferentes, diversos, demais, mais, menos, muito, nenhum, 
outro, pouco, qual, qualquer, quanto, tanto, todo, tudo, um, 
vários. 
 
Algumas locuções pronominais indefinidas: cada qual, 
qualquer um, tal e qual, seja qual for, sejam quem for, todo 
aquele, quem (que), quer uma ou outra, todo aquele (que), tais 
e tais, tal qual, seja qual for. 
 
Uso de alguns pronomes indefinidos 
Algum 
- Quando anteposto ao substantivo dá ideia de afirmação. 
“Algum dinheiro terá sido deixado por ela.” 
- Quando posposto ao substantivo dá ideia de negação. 
“Dinheiro algum terá sido deixado por ela.” 
O uso desse pronome indefinido antes ou depois do verbo 
está ligado à intenção do enunciador. 
 
Demais 
Este pronome indefinido, muitas vezes, é confundido com 
o advérbio “demais” ou com a locução adverbial “de mais”. Ex.: 
Maria não criou nada de mais além de uma cópia do quadro 
de outro artista. (Locução Adverbial) 
Maria esperou-os demais. (Pronome Indefinido = os 
outros) 
Maria esperou demais. (Advérbio de Intensidade) 
 
Todo 
É usado como pronome indefinido e também como 
advérbio, no sentido de completamente, mas possuindo flexão 
de gênero e número, o que é raro em um advérbio. Ex.: 
Percorri todo trajeto. (Pronome Indefinido) 
Por causa da chuva, a roupa estava toda molhada. 
(Advérbio) 
 
Cada 
Possui valor distributivo e significa todo, qualquer, dentre 
certo número de pessoas ou de coisas. Ex.: “Cada homem tem 
a mulher que merece”. Este pronome indefinido não pode 
anteceder substantivo que esteja em plural (cada férias), a não 
ser que o substantivo venha antecedido de numeral (cada duas 
férias). Pode, às vezes, ter valor intensificador: “Mário diz cada 
coisa idiota!” 
 
Pronomes Relativos 
São aqueles que representam nomes que já foram citados 
e com os quais estão relacionados. O nome citado denomina-
se antecedente do pronome relativo. Ex.: “A rua onde moro é 
muito escura à noite.”; onde: pronome relativo que representa 
“a rua”; a rua: antecedente do pronome “onde”. 
 
Alguns pronomes que podem funcionar como 
pronomes relativos: 
Masculino (o qual, os quais, quanto, quantos, cujo, cujos). 
Feminino (a qual, as quais, quanta, quantas, cuja, cujas). 
Invariável (quem, que, onde). 
 
O pronome relativo quem sempre possui como 
antecedente uma pessoa ou coisas personificadas, vem sempre 
antecedido de preposição e possui o significado de “o qual”. 
Ex.: “Aquela menina de quem lhe falei viajou para Paris”. 
Antecedente: menina; Pronome relativo antecedido de 
preposição: de quem. 
Os pronomes relativos cujo, cuja sempre precedem a um 
substantivo sem artigo e possuem o significado “do qual”, “da 
qual”. Ex.: “O livro cujo autor não me recordo.” 
Os pronomes relativos quanto(s) e quanta(s) aparecem 
geralmente precedidos dos pronomes indefinidos tudo, 
tanto(s), tanta(s), todos, todas. Ex.: “Você é tudo quanto queria 
na vida.” 
O pronome relativo onde tem sempre como antecedente 
palavra que indica lugar. Ex.: “A casa onde moro é muito 
espaçosa.” 
O pronome relativo que admite diversos tipos de 
antecedentes: nome de uma coisa ou pessoa, o pronome 
demonstrativo ou outro pronome. Ex.: “Quero agora aquilo 
que ele me prometeu.” 
Os pronomes relativos, na maioria das vezes, funcionam 
como conectivos, permitindo-nos unir duas orações em um só 
período. Ex.: A mulher parece interessada. A mulher comprou 
o livro. (A mulher que parece interessada comprou o livro.) 
 
Pronomes Interrogativos 
Levam o verbo à 3ª pessoa e são usados em frases 
interrogativas diretas ou indiretas. Não existem pronomes 
exclusivamente interrogativos e sim que desempenham 
função de pronomes interrogativos, como por exemplo: que, 
quantos, quem, qual, etc. Ex.: “Quantos livros teremos que 
comprar?”; “Ele perguntou quantos livros teriam que 
comprar.”; “Qual foi o motivo do seu atraso?” 
 
Verbo 
 
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa 
ação e indica o momento em que ela ocorre é o verbo. 
Exemplos: 
- Aquele pedreiro trabalhou muito. (Ação – pretérito) 
- Venta muito na primavera. (Fenômeno – presente) 
- Ana ficará feliz com a tua chegada. (Estado - futuro) 
 
Existem 3 Conjugações Verbais: 
 
1º Conjugação 
terminados em AR 
2º Conjugação 
terminados em ER 
3º Conjugação 
terminados em IR 
cantar 
amar 
sonhar 
vender 
chover 
sofrer 
partir 
sorrir 
abrir 
 
Obs.: O verbo pôr, assim como seus derivados (compor, 
repor, depor, etc.), pertence à 2º conjugação, porque na sua 
forma antiga sua terminação era em er: poer. A vogal “e”, 
apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em 
algumas formas de verbo: põe, pões, põem etc. 
 
Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa são abordadas em 2 situações: 
singular e plural. 
Primeira pessoa do singular – eu; ex: eu canto 
Segunda pessoa do singular – tu; ex: tu cantas 
Terceira pessoa do singular – ele; ex ele: canta 
Primeira pessoa do plural – nós; ex: nós cantamos 
Segunda pessoa do plural – vós; ex: vós cantais 
Terceira pessoa do plural – eles; ex: eles cantam 
 
 
 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 10 
Tempos Verbais 
- Presente - Fato ocorrido no momento em que se fala. Ex.: 
Faz 
- Pretérito - Fato ocorrido antes. Ex.: Fez 
- Futuro - Fato ocorrido depois. Ex.: Fará 
 
O pretérito subdivide-se em perfeito, imperfeito e mais-
que-perfeito. 
- Perfeito. Ação acabada. Ex.: Eu li o último romance de 
Rubens Fonseca. 
- Imperfeito. Ação inacabada no momento a que se refere 
à narração. Ex.: Ele olhava o mar durante horas e horas. 
- Mais-que-perfeito. Ação acabada, ocorrida antes de 
outro fato passado. Ex.: Para poder trabalhar melhor, ela 
dividira a turma em dois grupos. 
 
O futuro subdivide-se em futuro do presente e futuro do 
pretérito. 
- Futuro do Presente - Refere-se a um fato imediato e 
certo. Ex.: Comprarei ingressos para o teatro. 
- Futuro do Pretérito - Pode indicarcondição, referindo-
se a uma ação futura, vinculada a um momento já passado. Ex.: 
Aprenderia tocar violão, se tivesse ouvido para a música 
(indica condição); Eles gostariam de convidá-la para a festa. 
 
Tempos simples - quando formados apenas pelo verbo 
principal. 
Tempos compostos - quando formados pelos auxiliares 
ter ou haver. Ex.: Havia consertado. 
 
Modos Verbais 
- Indicativo - Apresenta o fato de maneira real, certa, 
positiva. Ex.: Eu estudo geografia; Iremos ao cinema; Voltou 
para casa. 
- Subjuntivo - Pode exprimir um desejo e apresenta o fato 
como possível ou duvidoso, hipotético. Ex.: Queria que me 
levasses ao teatro; Se eu tivesse dinheiro, compraria um carro; 
Quando o relógio despertar, acorda-me. 
- Imperativo - Exprime ordem, conselho ou súplica. Ex.: 
Limpa a cozinha, Maria; Descanse bastante nestas férias; 
Senhor tende piedade de nós. 
 
As Formas Nominais do verbo são três: infinitivo, 
gerúndio e particípio. 
 
- Infinitivo Pessoal: quando se refere às pessoas do 
discurso. Neste caso, não é flexionado nas 1ª e 3ª pessoas do 
singular e flexionadas nas demais: 
Falar (eu) – não flexionado 
Falares (tu) – flexionado 
Falar (ele) – não flexionado 
Falarmos (nós) – flexionado 
Falardes (voz) – flexionado 
Falarem (eles) – flexionado 
 
- Infinitivo Impessoal: uma forma em que o verbo não se 
refere a nenhuma pessoa gramatical. Não se refere às pessoas 
do discurso. Exemplos: Viver é bom. (A vida é boa); É proibido 
fumar. (É proibido o fumo) 
- Gerúndio: cantando, vendendo, partindo. 
- Particípio: cantado, vendido, partido. 
 
Imperativo 
Ao indicar ordem, conselho, pedido, o fato verbal pode 
expressar negação ou afirmação. São, portanto, duas as formas 
do imperativo: 
 
- Imperativo Negativo: é formado do presente do 
subjuntivo. 
 
1º CONJUGAÇAO 
CANT - AR 
2º CONJUGAÇÃO 
VEND - ER 
3º CONJUGAÇÃO 
PART - IR 
Não cantes 
Não cante 
Não cantemos 
Não canteis 
Não cantem 
Não vendas 
Não venda 
Não vendamos 
Não vendais 
Não vendam 
Não partas 
Não parta 
Não partamos 
Não partais 
Não partam 
 
- Imperativo Afirmativo: também é formado do presente 
do subjuntivo, com exceção da 2ª pessoa do singular e da 2ª 
pessoa do plural, que são retiradas do presente do indicativo 
sem o “s”. Ex.: Canta – Cante – Cantemos – Cantai – Cantem 
 
O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não 
se prevê a ordem, o pedido ou o conselho a si mesmo. 
 
Aspectos 
Pretérito Perfeito Composto: indica um fato concluído, 
revela de certa forma a ideia de continuidade. Ex.: Eu tenho 
estudado (eu estudei até o presente momento). Os verbos 
invocativos (terminados em “ecer” ou “escer”) indica uma 
continuidade gradual. Ex.: Embranquecer é começar a ficar 
grisalho e Envelhecer é ir ficando velho. 
 
Presente do Indicativo pode: 
- indicar frequência. Ex.: O sol nasce para todos. 
- ser empregado no lugar do futuro. Ex.: Amanhã vou ao 
teatro. (irei); Se continuam as indiretas, perco a paciência. 
(continuarem; perderei) 
- ser empregado no lugar do pretérito (presente histórico). 
Ex.: É 1939: alemães invadem o território polonês (era; 
invadiram) 
 
Pretérito Imperfeito do Indicativo pode: 
- Substituir o futuro do pretérito. Ex.: Se eu soubesse, não 
dizia aquilo. (diria) 
- Expressar cortesia ou timidez. Ex.: O senhor podia fazer o 
favor de me emprestar uma caneta? (pode) 
 
Futuro do Presente pode: 
- Indicar probabilidade. Ex.: Ele terá, no máximo, uns 70 
quilos. 
- Substituir o imperativo. Ex.: Não matarás. (Não mates) 
 
Advérbio 
 
Palavra invariável que modifica essencialmente o verbo, 
exprimindo uma circunstância. 
Advérbio modificando um verbo ou adjetivo: quando o 
advérbio modifica um verbo ou um adjetivo acrescentando a 
eles uma circunstância, qualquer particularidade que 
determina um fato, ampliando a informação nele contida. Ex.: 
Antônio construiu seu arraial popular ali; Estradas tão ruins. 
Advérbio modificando outro advérbio: geralmente 
intensificando o significado. Ex.: Grande parte da população 
adulta lê muito mal. 
Advérbio modificando uma oração inteira: quando o 
advérbio está modificando o grupo formado por todos os 
outros elementos da oração, indicando uma circunstância. Ex.: 
Lamentavelmente o Brasil ainda tem 19 milhões de 
analfabetos. 
Locução Adverbial: é um conjunto de palavras que pode 
exercer a função de advérbio. Ex.: De modo algum irei lá. 
 
Tipos de Advérbios 
- de modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, 
depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às 
cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, 
desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a 
lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em 
-mente: calmamente, tristemente, propositadamente, 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 11 
pacientemente, amorosamente, docemente, 
escandalosamente, bondosamente, generosamente. 
Ex.: Sei muito bem que ninguém deve passar atestado da 
virtude alheia. 
 
- de intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em 
excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, 
quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, 
quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado 
a propriedades graduáveis). 
Ex.: Acho que, por hoje, você já ouviu bastante. 
 
- de tempo: Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, 
amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, 
doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, 
afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, 
imediatamente, primeiramente, provisoriamente, 
sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de 
repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer 
momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia. 
Ex.: Leia e depois me diga quando pode sair na gazeta. 
 
- de lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, 
atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, 
aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, 
afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a 
distância, a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, 
à esquerda, ao lado, em volta. 
Ex.: A senhora sabe aonde eu posso encontrar esse pai-de-
santo? 
 
- de negação: Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de 
forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum. 
Ex.: De modo algum irei lá. 
 
- de dúvida: Acaso, porventura, possivelmente, 
provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem 
sabe. 
Ex.: Talvez ela volte hoje. 
 
- de afirmação: Sim, certamente, realmente, decerto, 
efetivamente, certo, decididamente, realmente, deveras, 
indubitavelmente. 
Ex.: Realmente eles sumiram. 
 
- de exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, 
somente, simplesmente, só, unicamente. 
 
- de inclusão: Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. 
Ex.: Emocionalmente o indivíduo também amadurece 
durante a adolescência. 
 
- de ordem: Depois, primeiramente, ultimamente. 
 
- de designação: Eis 
 
- de interrogação: onde? (lugar), como? (modo), quando? 
(tempo), porque? (causa), quanto? (preço e intensidade), para 
que? (finalidade). 
Ex.: E então? Quando é que embarca? 
 
Grau dos Advérbios 
Embora pertençam à categoria das palavras invariáveis, 
podem apresentar variações com relação ao grau. Além do 
grau normal, o advérbio pode-se apresentar no grau 
comparativo e no superlativo. 
 
- Grau Comparativo: quando a circunstância expressa 
pelo advérbio aparece em relação de comparação. O advérbio 
não é flexionado no grau comparativo. Para indicar esse grau 
utilizam as formas tão…quanto, mais…que, menos…que. Pode 
ser: 
- comparativo de igualdade. Ex.: Chegarei tão cedo quanto 
você. 
- comparativo de superioridade. Ex.: Chegareimais cedo 
que você. 
- comparativo de inferioridade. Ex.: Chegaremos menos 
cedo que você. 
 
- Grau Superlativo: nesse caso, a circunstância expressa 
pelo advérbio aparecerá intensificada. O grau superlativo do 
advérbio pode ser formado tanto pelo processo sintético 
(acréscimo de sufixo), como pelo processo analítico (outro 
advérbio estará indicando o grau superlativo). 
- superlativo (ou absoluto) sintético: formado com o 
acréscimo de sufixo. Ex.: Cheguei tardíssimo. 
- superlativo (ou absoluto) analítico: expresso com o 
auxílio de um advérbio de intensidade. Ex.: Cheguei muito 
tarde. 
Quando se empregam dois ou mais advérbios terminados 
em –mente, pode-se acrescentar o sufixo apenas no último. Ex.: 
Nada omitiu de seu pensamento; falou clara, franca e 
nitidamente. 
Quando se quer realçar o advérbio, pode-se antecipá-lo. 
Ex.: Imediatamente convoquei os alunos. 
 
Preposição 
 
É uma palavra invariável que serve para ligar termos ou 
orações. Quando esta ligação acontece normalmente há uma 
subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As 
preposições são muito importantes na estrutura da língua, 
pois estabelecem a coesão textual e possuem valores 
semânticos indispensáveis para a compreensão do texto. 
 
Tipos de Preposição 
- Preposições essenciais: palavras que atuam 
exclusivamente como preposições. A, ante, perante, após, até, 
com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, 
trás, atrás de, dentro de, para com. 
- Preposições acidentais: palavras de outras classes 
gramaticais que podem atuar como preposições. Como, 
durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto. 
- Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo 
como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas. 
Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de 
acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, 
graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por 
trás de. 
 
A preposição é invariável. No entanto pode unir-se a outras 
palavras e assim estabelecer concordância em gênero ou em 
número. Ex: por + o = pelo; por + a = pela. Esse processo de 
junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a 
partir de dois processos: 
 
- Combinação: A preposição não sofre alteração. 
preposição a + artigos definidos o, os 
a + o = ao 
preposição a + advérbio onde 
a + onde = aonde 
 
- Contração: Quando a preposição sofre alteração. 
 
Preposição + Artigos 
De + o(s) = do(s) 
De + um = dum 
Em + um = num 
 
 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 12 
Preposição + Pronomes 
De + ele(s) = dele(s) 
Em + esse(s) = nesse(s) 
 
Questões 
 
01. (Pref. Piraúba/MG - Oficial de Serviço Público - MS 
Concursos/2017) Assinale a alternativa onde tenha palavras 
que não sejam substantivos. 
(A) Menino / elefante / presidente. 
(B) Sacerdote / aviador / cantor. 
(C) Senador / doutor / avô. 
(D) Bom / forte / feliz. 
 
02. (Pref. Piraúba/MG - Oficial de Serviço Público - MS 
Concursos/2017) Marque a alternativa onde temos 
substantivos coletivos. 
(A) Exército – rebanho – constelação. 
(B) Pai – cavaleiro – frade. 
(C) Rei – conde – cônsul. 
(D) Padre – marido – cão. 
 
03. (Pref. Piraúba/MG - Oficial de Serviço Público - MS 
Concursos/2017) O algarismo arábico transformado em 
ordinal está correto em: 
(A) 2000 – dois mil. 
(B) 70 – setenta. 
(C) 3000 – terceiro milésimo. 
(D) 12 – doze avos. 
 
04. (Pref. Tremembé/SP - Oficial de Escola - Instituto 
Excelência/2017) 
 
O cachorro e sua sombra 
Esopo 
 
Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, 
ao cruzar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida 
na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro 
cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu. Então, ele 
deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se 
lança sobre o animal refletido na água, para tomar a porção de 
carne que julga ser maior que a sua. Agindo assim ele perdeu 
ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um 
simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas 
águas, a correnteza levou para longe. 
 
Qual das frases abaixo apresenta um caso CORRETO de 
interjeição? 
(A) Droga! Preste atenção quando eu estou falando! 
(B) Estamos trabalhando muito há dois dias. 
(C) Preciso levar meu cachorro ao veterinário. 
(D) Nenhuma das alternativas. 
 
05. (Pref. Tanguá/RJ - Agente Administrativo - MS 
Concursos/2017) Leia os itens a seguir e assinale a 
alternativa correta: 
I - Quando um adjetivo é anteposto a dois ou mais 
substantivos, concorda com o substantivo mais próximo. 
Exemplo: Não gostei muito da imensa barba e cabelo do seu 
namorado. 
II - Se o substantivo estiver no plural, os adjetivos que o 
seguem podem permanecer no singular se cada um deles 
trouxer um atributo diferente. Exemplo: Não se esqueça de 
trancar as portas interna e externa. 
III - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais 
substantivos e vem depois deles, o adjetivo vai para o plural, 
concordando com todos os substantivos. Exemplo: Filmes e 
shows fantásticos foram apresentados na semana cultural. 
IV - Quando um adjetivo qualifica dois ou mais 
substantivos e vem depois deles, o adjetivo não concorda com 
o substantivo mais próximo. Exemplo: Juros e 
inflação altas são obstáculos para o crescimento econômico. 
 
(A) Apenas I, II e III estão corretos. 
(B) Apenas I, II e IV estão corretos. 
(C) Apenas II, III e IV estão corretos. 
(D) Apenas I, III e IV estão corretos. 
 
Gabarito 
01.D / 02.A / 03.C / 04.A / 05.A 
 
 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
Concordância nominal é que o ajuste que fazemos aos 
demais termos da oração para que concordem em gênero e 
número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o 
artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos 
também o verbo, que se flexionará à sua maneira. 
 
Regra geral: o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome 
concordam em gênero e número com o substantivo. 
A pequena criança é uma gracinha. / O garoto que encontrei 
era muito gentil e simpático. 
 
Casos especiais: veremos alguns casos que fogem à regra 
geral mostrada acima. 
 
a) Um adjetivo após vários substantivos 
1- Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o 
plural ou concorda com o substantivo mais próximo. 
 Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui. / Irmão 
e primo recém-chegados estiveram aqui. 
 
2- Substantivos de gêneros diferentes: vai para o 
plural masculino ou concorda com o substantivo mais 
próximo. 
Ela tem pai e mãe louros. / Ela tem pai e mãe loura. 
 
3- Adjetivo funciona como predicativo: vai 
obrigatoriamente para o plural. 
O homem e o menino estavam perdidos. / O homem e sua 
esposa estiveram hospedados aqui. 
 
b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos 
1- Adjetivo anteposto normalmente concorda com o mais 
próximo. 
Comi delicioso almoço e sobremesa. / Provei deliciosa fruta 
e suco. 
2- Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: 
concorda com o mais próximo ou vai para o plural. 
 
Estavam feridos o pai e os filhos. / Estava ferido o pai e os 
filhos. 
 
c) Um substantivo e mais de um adjetivo 
1- antecede todos os adjetivos com um artigo. Falava 
fluentemente a língua inglesa e a espanhola. 
2- coloca o substantivo no plural. Falava fluentemente as 
línguas inglesa e espanhola. 
 
d) Pronomes de tratamento 
 Sempre concordam com a 3ª pessoa. Vossa Santidade 
esteve no Brasil. 
Concordância verbal e 
nominal. 
Apostila Digital Licenciada para Bianca Souza da Silva - CPF:415.510.538-10 (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
Pedido N.: 2790237 - Apostila Licenciada para bianca.foat64@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Língua Portuguesa 13

Outros materiais