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PROVA DISCURSIVA FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

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ROTEIRO PROVA DISCURSIVA FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
1- Origem da disciplina de História da Educação: p. 20-21
Essa origem, como disciplina no campo da Pedagogia, marcou significamente a trajetória da história da educação no Brasil em vários aspectos. Por exemplo: por não ter relação direta com a história, no início a produção dessa vertente histórica foi por muito tempo ignorada pela área pedagógica, que também não se preocupava com a educação como um tema relevante de estudo. De fato, em boa parte dos casos, os livros de história da educação tinham caráter didático, com relatos descritivos e informativos, com uma abordagem próxima a do paradigma tradicional, e eram produzidos em geral por educadores. Porém, essas características não são suficientes para desmerecer o esforço em organizar informações e registros sobre a história de educação, uma vez que ele era comum à época. 
2- Concepção de verdade: p. 17
Como principal transformação nas prioridades e preocupações dos pesquisadores, podemos destacar a compreensão de que não devemos buscar uma verdade, ou “a” verdade em história, como se acreditava antes, considerando que os relatos sobre um evento histórico podem ser distintos e que os historiadores também são condicionados social, cultural e historicamente, ou seja, não há como serem absolutamente objetivos e neutros em suas pesquisas e explicações históricas.
3- Ciência da História: p. 18
Embora a legitimidade de cada campo de conhecimento e das produções nele geradas sejam sempre feitas, em última instancia, pela comunidade acadêmica da área, há alguns elementos que indicam caminhos necessários para que a explicação histórica possa ser considerada científica. Por exemplo: deve haver um problema de pesquisa claramente enunciado, um método de seleção, organização e interpretação de fontes, e um referencial teórico que oriente a explicação, que deve ser coerente e decorrente do problema, das fontes e do referencial.
4- Educação e escolarização: p. 39-40
O termo educação é amplo, abrangendo desde processos de socialização iniciais, como as do âmbito familiar, até aprendizagens mais formais, enquanto a escolarização trata das orientações normativas, práticas, culturas e instituições escolares, mais especificamente. É certo que a escolarização faz parte de um processo educativo, que por sua vez, pode ser desenvolvido sem a escola. A educação e escolarização nunca são neutras nem apolíticas, pois envolvem determinada intencionalidade.
5- Educação na Idade Média: p. 56 
Na idade Média, a oralidade e a memorização foram utilizadas como base para o aprendizado escolarizado, em vários dos níveis e modalidades já mencionados. Disso decorria a compreensão de que o aluno tinha aprendido quando sabia repetir o que o determinado autor disse sobre o assunto, em certa obra. Também a oralidade e a memorização eram esperadas e utilizadas pelos mestres, que tinham os livros como importantes referências, mas deviam conhece-los sem usar registros escritos. Essas práticas eram características do métodos escolásticos. 
6- Primeiros cursos de formação de professores: p. 104
O ensino normal, para formação de professores, estava entre os cursos técnicos profissionalizantes. Originalmente voltados para os alunos do sexo masculino, somente ao final do século XIX a formação feminina se tornou mais comum. Segundo Xavier Ribeiro, em 1860 eram somente 6 escolas normais no país, em parte devido aos poucos atrativos da profissão de professor: “Os ordenados eram baixos e a estabilidade, precária, face ás disputas políticas regionais que marcaram todo o período Imperial, e a expansão do ensino normal foi limitada ‘ não apenas devido à falta de professores, mas especialmente a ausência de alunos, o que levava a extinção de muitos desses cursos.
ROTEIRO PROVA DISCURSIVA ESTUDO DA RELAÇÃO ÉTNICO-RACIAIS 
1- PAPEL DA COERCITIVIDADE NA MABUTENÇÃO DAS REGRAS SOCIAIS pag 15-16.
De acordo com Galliano, algumas normas que ordenam a distribuição de bens sociais consistem em leis e regras formais, como a legislação eleitoral, mas há outras informais e bastante difusas, como a moda e as regras de etiqueta. Elas geralmente atendem aos interesses daqueles que as estabelecem. Os prejudicados sujeitam-se ás normas por causa das sanções que garantem a coercitividade destas, ou seja, a sua obediência deve-se ao receio de ser penalizado ou constrangido pelos demais.
2- DESIGUALDADE SOCIAL PARA KARL MARX pag 17
Para Karl Marx a concepção dicotômica vê a exploração econômica como o principal fator de desigualdade. Nessa perspectiva, os indivíduos que detém os meios de produção, no caso os burgueses, têm acesso privilegiado aos bens sociais, em detrimento daqueles que não detém tais meios, como os operários.
3- OS DOIS TIPOS DE MOBILIDADE SOCIAL pag 33-34
Mobilidade Vertical: É quando ocorre as mudanças de subida ou descida de um estrato social a outro, quando um indivíduo passa de uma classe social para a outra, de uma posição de prestígio ou poder a outra.
Mobilidade Horizontal: Nada mais é, que um deslocamento significativo dentro do mesmo nível social, ou seja, não implica alteração da situação de estrato social. Principalmente quando ocorre o deslocamento geográfico entre bairros, cidades ou regiões, que podem ser identificados como movimento migratório.
Mobilidade Intergeracional: Mobilidade social que ocorre entre gerações diferentes. Quando os filhos ingressam na mesma profissão de seus pais e avós.
Mobilidade Intrageracional: É aquela em que podemos observar as alterações de classe, status e poder ao longo da vida de um indivíduo entre membros de uma mesma geração.
4- ÁREA ACADÊMICA INFLUENCIADA PELOS ESTUDOS DE GENÊRO pag 82
No campo acadêmico, as reflexões sobre gênerotg influenciam várias áreas acadêmicas, assim sendo, podemos citar além das ciências sociais, temos também, história, direito filosofia, psicologia, artes, literaturas, linguísticas, medicina, enfermagem e a teologia. Entre todas essas área devemos nos concentrar diante as referências sociológicas e antropológicas, pois essas disciplinas se debruçam nos últimos 40 anos.
5- MISCIGENAÇÃO RACIALA PARA A ESCOLA ETNOBIOLÓGICA pag 102
A escola etnológica- biológica, primeira a ser fundada e de tradição norte-americana, apostava na ideia de que as “múltiplas raças” seriam resultado de mutações que acabariam por acarretar em diferenças raciais. Louis Agassiz, realizou uma visita no Brasil na década de 80 e obteve uma interpretação extremamente negativa sobre a miscigenação racial por ele verificada. Para o autor referido no texto acima, a existência de um tipo hibrido de mulato seria o resultado de um tipo de degenerescência que apagaria as melhores características existentes no branco e no índio, deixando um tipo indefinido, hibrido, deficiente em energia física e mental.
6- NINA RODRIGUES PAG 105
Nina Rodrigues foi um professor de Medicina da Universidade da Bahia que realizou em sua análise, um cruzamento de perspectivas que levou em conta elementos da cultura afro-brasileira e elementos de natureza médico-biológica. Isso desembocou em análises negativas do caráter racial brasileiro, que efetuavam relações da raça com “potenciais criminosos”: traços da aparência de um sujeito poderiam revelar uma natureza criminosa.
7- APARTHEID PAG 149
A realidade da África do Sul durante a vigência do apartheid consistia da seguinte maneira: a segregação ocorria quando os membros de um grupo eram obrigados a estabelecer residências separadas e a usar infraestrutura diferenciada dos demais. No geral, as casas, escolas, hospitais e hotéis eram inferiores aqueles disponíveis em outras coletividades. 
8- DESIGUALDADE SOCIAL PAG 14
A desigualdade social é um fenômeno social, cultural e histórico exterior ao indivíduo, não sendo, portanto, determinado por condições naturais, biológicas ou por herança genética. Sendo assim, é notório ter presente que ninguém nasce desigual, porém, com grande frequência, as pessoas nascem em condições desiguais. 
9- DIFERENCIAÇÃI ENTREMENINOS E MENINAS PAG 50
As mulheres são socializadas no ambiente doméstico, em companhias das mulheres mais velhas, onde as mesmas transmitem desde cedo uma característica materna, tornando-as em “pequenas mães”. Os meninos tem a necessidade de aprender a ser homem longe do ambiente doméstico, procurando meninos de sua idade para que possa estabelecer laços públicos. Resultando em diferenciação o sexo feminino do masculino. Desta maneira, atribuindo cada status social, sendo que o das mulheres é um status atribuído e o dos homens um status conquistado.
10- REINTERPRETAÇÃO DA IDEIA DE RAÇA 124
Existe uma série de conceitos, como raça e etnia, tentando apresentar como atuaram e atuam na forma de visualização da realidade social, fornecendo contextos possíveis de emergência de identidade por parte de grupos específicos.
11- GENERO, RAÇA E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL 38
Determinados grupos étnicos raciais são discriminados na alocação de recursos sociavelmente valorizados, assim como no acesso ás oportunidades que possibilitam a ascensão social. Esse é o caso da persistente discriminação contra os negros e os povos indígenas, sofrem também preconceito étnico racial na possibilidade de alocação no mercado de trabalho em “cargos de comando”. Temos então á ciência que o fator étnico influencia na oportunidade em adquirir a mobilidade vertical ascendente.
12- MITO DE DEMOCRACIA RACIAL 133
Após a abolição da escravatura muitos pensaram que viveríamos numa sociedade harmônica, isso em termos raciais, corroborando a ideia da democratização racial. Entretanto, vários estudos revelam que a desconstrução do mito da democracia racial é uma realidade, como referência temos o caso norte-americano. Esses trabalhos apontam para os códigos que orientam as desigualdades raciais. Esses códigos nos diz respeitam á forma de pensarmos os “não brancos” no Brasil.

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