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UNISALESIANO 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
Curso de Educação Física Licenciatura 
 
 
 
 
 
 
Bárbara Franceschini Castanhari 
Lilian Rodrigues Gugliotti 
 
 
 
ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS 
ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 
DA E.E. “DR. MIGUEL COUTO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lins - SP 
2010 
BÁRBARA FRANCESCHINI CASTANHARI 
LILIAN RODRIGUES GUGLIOTTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS ALUNOS DO 3º ANO DO 
ENSINO FUNDAMENTAL DA E.E. “DR. MIGUEL COUTO” 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium, curso de Educação Física - 
Licenciatura sob a orientação da Profª. 
Ms. Maria de Fátima Paschoal Soler e 
orientação técnica da Profª. Esp. Ana 
Beatriz Lima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS - SP 
2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Castanhari, Bárbara Franceschini; Gugliotti, Lilian Rodrigues. 
 
Atividades Lúdicas e Recreativas para os alunos do 3º ano do 
Ensino Fundamental da E.E Dr. Miguel Couto / Bárbara Franceschini 
Castanhari, Lilian Rodrigues Gugliotti. – – Lins, 2006. 
 
64p. il. 31cm. 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico 
Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em 
Educação Física – Licenciatura, 2010. 
Orientadores: Ana Beatriz Lima; Maria de Fátima Paschoal Soler. 
 
2. Lúdico. 2. Recreaçãol. 3.Ensino Fundamental. I Título. 
 
CDU 796 
341a 
BÁRBARA FRANCESCHINI CASTANHARI 
LILIAN RODRIGUES GUGLIOTTI 
 
 
ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS PARA OS ALUNOS DO 3º ANO DO 
ENSINO FUNDAMENTAL DA E.E. “DR. MIGUEL COUTO” 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, 
para obtenção do título de Licenciatura em Educação Física. 
 
 
Aprovada em: _____/_____/_____ 
 
Banca Examinadora: 
 
Profª. Orientadora: Maria de Fátima Paschoal Soler 
Titulação: Mestre em Educação Física pela Universidade Metodista de 
Piracicaba 
 
Assinatura: __________________________________ 
 
 
1º Prof.(a):_______________________________________________________ 
Titulação:_______________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
 
Assinatura: __________________________________ 
 
 
2º Prof.(a):_______________________________________________________ 
Titulação:_______________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
 
Assinatura: __________________________________ 
 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que me proporcionou força 
para concluí-lo. 
 
 In Memorian, o meu avô Bidião e ao meu tio Frank que partiram deste 
plano, que, enquanto presente, me ensinaram a cultivar o que temos de melhor 
na vida; dar valor a família que temos. Eles partiram num adeus eterno mais 
estão aqui em todos os lugares onde os procuro. 
 
 Aos meus pais, Edson e Fátima, que me deram a vida e me ensinaram a 
lutar e viver com dignidade. As minhas irmãs Lidiane e Beatriz, que a cada dia 
que passa me mostram como é bom ter elas por perto. 
 
 Ao meu namorado Willian, que sempre esteve presente, me auxiliando 
em tudo o que vou fazer e nesta etapa não iria ser diferente. 
 
Amo vocês! 
 
Bárbara Franceschini Castanhari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
 
 Primeiramente a minha mãe Fátima que sempre me compreendeu, e me 
deu força para continuar e vencer. 
Mamãe te Amo! 
 
 Ao meu namorado Willian, que teve paciência comigo neste momento, 
sabendo perdoar o meu estresse, me dando força, dando seu ombro amigo 
toda vez que eu precisasse chorar me levantando a cada tombo. 
Amo-te minha Vida! 
 
 Ao quarteto fantástico, que nestes três anos choramos, brigamos, e 
principalmente rimos juntas, Mariane, Daniela, Lilian, vocês marcaram minha 
vida como uma tatuagem e jamais serão apagadas. “E a gente vive junto e a 
gente se da bem, não desejamos mal a quase ninguém...” 
Sempre unidas. 
 
 A professora e amiga Suelly Therezinha que sempre esteve presente, 
neste período difícil. 
Obrigada. 
 
 A professora e orientadora Fátima, que me auxiliou neste trabalho e hoje 
posso dizer “Valeu a Pena” 
Obrigada. 
 Ao coordenador do curso Donizete, que teve paciência todas as vezes 
que ia em sua sala pedir ajuda, e sempre esteve disposto a me ajudar. 
Obrigada. 
 
Vocês fazem parte da minha história, agradeço em geral a minha família 
em especial a minha Fadinha Vovó Cida, que depositaram confiança em mim, 
me deram força, me ensinaram a viver com dignidade, a ter caráter, 
personalidade, a ajudar ao próximo, a estar por cima sem passar por cima de 
ninguém. Hoje neste momento de alegria agradeço muito a vocês. 
Bárbara Franceschini Castanhari 
A Deus 
 
Dedico a Deus por ter me abençoado com muita força e coragem para construir 
mais essa etapa da minha vida. 
 
Aos familiares 
Aos meus pais Aldo, Teresinha por terem me apoiado e me ajudado em todas 
as horas difíceis porque eu devo a eles a minha vida e a minha existência, amo 
vocês. A minha irmã Vivian por ter estado em todos os momentos bons e ruins, 
porque pra mim ela é um exemplo de tudo. E a todos os familiares. 
 
Ao meu namorado 
Elton, que tanto me apoio, me ensinou, com paciência, compreensão e carinho 
em qualquer momento que precisei, muito obrigada meu amor e saiba que 
você é, e sempre será muito importante na minha vida. Te amo! 
 
As Super Poderosas 
As minhas amigas e companheiras, Bárbara, Daniela e Mariane. Agradeço a 
Deus por ter colocado vocês no meu caminho, pois com vocês aprendi a não 
desistir e sempre lutar pelos meus objetivos, que Deus abençoe sempre cada 
uma de vocês. E desejo que essa amizade construída em 3 anos de curso 
nunca se acabe. 
 
Aos amigos 
A todas as pessoas que considero meus amigos, Letícia, Denise, Vanessa, 
Daiana, Thais, Dani, Paula, Sara, Gustavo, Wellison, muito obrigada pela 
amizade de sempre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lilian Rodrigues Gugliotti 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus por essa conquista, a professora Suelly, que nos ajudou muito, a 
nossa orientadora e professora Fátima, a todos os professores que me 
proporcionou conhecimento, e ao coordenador Donizete. 
 
Aos meus pais, minha irmã, meu namorado,por tudo que fizeram para 
me ajudar nessa conquista. 
 
Ao professor Breno que foi meu professor no ensino médio e me ajudou, 
neste trabalho. 
Em especial uma grande amiga Letícia, pois sempre que precisei me ajudou. 
Obrigada a todos que, cada um a sua maneira contribui para a conclusão deste 
TCC (trabalho de conclusão de curso). 
 
OBRIGADA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LILIAN RODRIGUES GUGLIOTTI 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
TDA: Transtorno de Déficit de Atenção 
 
TDAH: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Nosso trabalho tem como objetivo promover atividades lúdicas e 
recreativas no ambiente escolar devido a sua escassez,pois acreditamos ser 
um componente importante para a construção social do aluno. Nota-se que o 
Professor de Educação Física não é reconhecido pela escola nem pela 
sociedade, então, primeiramente entendamos a Educação Física escolar como 
uma disciplina que interage o aluno ao seu movimento corporal, desde o 
esporte a sua melhoria da qualidade de vida. Um professor comunicativo e uma 
escola bem estruturada são de suma importância no desenvolvimento e na 
educação do mesmo,pois são eles que irão contextualizar as relações 
interpessoais e a comunicação com a sociedade. Ao executar este trabalho, 
despertou-nos o interesse em comprovar se o que diz Galimard (1987) é 
verídico. Segundo ele, as crianças na faixa etária de seis a nove anos são 
despertadas pela curiosidade, questionamentos e necessidades de respostas 
de questões sobre o mundo que as cerca. Sem duvida, é fato o que diz o autor, 
pois a atividade física aliada ao um bom professor é importante para 
desenvolvimento intelectual do aluno, favorecendo um melhor desempenho na 
escola e também no convívio social. A experiência diferenciada foi quando 
descobrimos que crianças com Déficit de Atenção participariam do nosso 
trabalho, ou seja, crianças que têm dificuldades em manter a atenção 
concentrada nas atividades. Os professores de Educação Física devem 
trabalhar com cada criança para identificar a áreas de distúrbios de 
aprendizagem e ajuda - lá a desenvolver estratégias de adaptação e 
superação, enfim, para que possa todas participar sem nenhuma dificuldade 
nas atividades. Outro aspecto abordado em nosso trabalho é a respeito da 
atividade física para hipertensos: uma doença que afeta muitas as crianças de 
hoje, ela se apresenta da mesma forma que para um adulto, cujos sintomas 
são dores de cabeça, no peito e cansaço. Por esses motivos recomendam-se 
atividades físicas como caminhar, dançar e praticar esportes afins de não 
acarretar futuramente doenças mais graves. Propomos que o lúdico e a 
recreação sejam ponto primordial na execução desses itens, em que o lazer se 
apresente como um método criativo e educativo de fazer com que haja mais 
participação e interesse dos alunos nas aulas. Infelizmente, o lúdico e a 
recreação são uma área restrita no ambiente escolar por falta de conhecimento 
e desinteresse dos profissionais. Estudos comprovam que a recreação age de 
maneira eficaz na vida das pessoas, pois é um fator importante para o 
desenvolvimento psicomotor e psicossocial do indivíduo. Através do lúdico, 
Pinho (2009) destaca que a criança forma conceitos, seleciona idéias, e 
estabelece relações lógicas além de socializar com outras classes sociais. A 
criança gera sua própria autonomia. Assim, realizamos nossa pesquisa em 
uma escola na cidade de Promissão, com crianças de seis a dez anos, com o 
intuito de demonstrar a importância das atividades lúdicas e recreativas para os 
desenvolvimentos motores, psicológicos, criativos e morais das crianças. As 
atividades lúdicas e recreativas por nós trabalhadas valorizavam a importância 
da atividade física, de forma social e cognitiva, onde buscamos deixar a criança 
motivada, interessada com disposição para a as aulas. 
 
 
Palavras chaves: recreação, lazer e educação básica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Our work aims to promote recreational and play activities at school because of 
their scarcity, they believe to be an important component of the social 
construction of the student. Note that the Physical Education Teacher is not 
recognized by the school or by society, then, first understand the Physical 
Education as a discipline that the student interacts to your body movement, 
since the sport to improve their quality of life. A teacher communication and 
school management structure is of paramount importance in the development 
and education of the same, that they will contextualize interpersonal 
relationships and communication with society. While performing this work, 
aroused our attention to prove if what you say Galimard (1987) is true, he said 
children aged 06 to 09 years, are aroused by curiosity, questions and needs 
answers to questions about the world around them. No doubt it is indeed what 
the author says, because physical activity combined with a good teacher is 
important for the student's intellectual development, fostering a better 
performance in school and in social life. A different experience was when we 
discovered that children with Attention Deficit participate in our work, or children 
who have difficulty keeping attention focused on the activities. The physical 
education teachers must work with each child to identify the areas of learning 
disabilities and help them develop strategies to adapt and overcome, finally, all 
were able to participate in activities without difficulty. Another aspect addressed 
in our work is on physical activity to hypertension, a disease that affects many 
children today; it presents the same way as an adult, such as headaches, chest 
pains and tiredness. For these reasons it is recommended physical activity like 
walking, dancing and playing sports does not lead to future serious 
diseases. We propose that the point of play and recreation are essential in the 
implementation of these items listed, then waking leisure, as an educational and 
creative method of getting there is more participation and interest of students in 
class. Unfortunately the play and recreation is a restricted area in the school for 
lack of knowledge and lack of interest among professionals. Studies show that 
recreation act effectively in people's lives because it is an important factor for 
psychosocial and psychomotor development of the individual. Through playful 
Pinho (2009) highlights that children form concepts, selects ideas, and 
establishes logical relationships in addition to socializing with other social 
classes. The child creates his own autonomy. So we performed our research in 
a school in Promissão, with children 07 to 10 years, in order to demonstrate the 
importance of play and recreational activities for developments engines, 
psychological, moral and creative. Play and recreational activities we worked on 
the valued importance of physical, cognitive and social order, where we try to let 
the child motivated and interested in the mood for lessons. 
 
 
Keywords: Recreation, Leisure and Basic Education 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO...................................................................................................15 
 
CAPÍTULO I – O AMBIENTE ESCOLAR.........................................................18 
1. A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR........................................................18 
1.1 Características do espaço escolar..........................................................19 
1.2 A ação do educador físico na formação da criança................................20 
1.3 Como a criança se sente nesse espaço.................................................21 
1.4 A criança dos seis aos dez anos.............................................................21 
1.5 Características gerais..............................................................................23 
 
 
CAPÍTULO II – ATIVIDADE FÍSICA.................................................................25 
2. ATIVIDADE FÍSICA................................................................................25 
2.1 A importância da atividade física............................................................25 
2.2 Os benefícios da atividade física............................................................262.3 A atividade física para cada idade e situações.......................................27 
2.3.1 Atividade física para crianças e jovens...................................................27 
2.3.2 Atividade física para crianças com déficit de atenção............................27 
2.3.3 Atividade física para hipertensos............................................................29 
2.3.4 Atividade física para obesos...................................................................29 
 
 
CAPÍTULO III – A RECREAÇÃO E O LÚDICO................................................32 
3. RECREAÇÃO.........................................................................................32 
3.1 Conceito..................................................................................................32 
3.1.1 Características........................................................................................32 
3.1.2 A recreação na Educação Física escolar...............................................34 
3.2 Lúdico.....................................................................................................35 
3.2.1 Conceito.................................................................................................35 
3.2.2 Características do lúdico........................................................................35 
3.2.3 A importância do lúdico...........................................................................36 
3.2.4 A importância da atividade lúdica e dos jogos na escola .......................36 
 
 
CAPÍTULO IV – A PESQUISA..........................................................................39 
4. INTRODUÇÃO........................................................................................39 
4.1 Relato do trabalho realizado...................................................................40 
4.2 Atividades desenvolvidas........................................................................40 
4.2.1 Atividade rítmica......................................................................................40 
4.2.2 Estoura bexiga........................................................................................40 
4.2.3 Passando pelo arco.................................................................................41 
4.2.4 Estátua....................................................................................................41 
4.2.5 Pega o rabo.............................................................................................42 
4.3 Discussão................................................................................................42 
4.4 Parecer final............................................................................................43 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO......................................................................44 
CONCLUSÃO....................................................................................................45 
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS..................................................................46 
APÊNDICES.....................................................................................................50 
ANEXOS...........................................................................................................58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇAO 
 
 
Ao ingressarem na escola, as crianças já têm uma série de 
conhecimentos sobre o movimento, corpo e cultura corporal, frutos de 
experiência pessoal, das vivências dentro do grupo social em que estão 
inseridas e das informações vinculadas pelos meios de comunicação. [...] 
Cabe à escola trabalhar com o repertorio cultural local, partindo de 
experiências que não teriam fora da escola. Essa diversidade de 
experiências precisa ser considerada pelo professor quando organiza 
atividades toma decisões sobre encaminhamentos individuais e coletivos 
e avalia procurando ajustar sua prática às reais necessidades de 
aprendizagem dos alunos. (PARÂMETROS CURRICULARES 
NACIONAIS, 2001) 
 
 A Educação Física é uma área que estuda e atua nas práticas 
relacionadas ao corpo e ao movimento. É nesse aspecto que se tem falado 
atualmente de cultura corporal, cultura física ou ainda que seja cultura do 
movimento. 
 Embora a área não tenha como único objetivo promover a saúde, as 
escolas têm acesso a um universo de experiências que permitem a 
independência quanto a prática da atividade física ao longo da vida. 
 A ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama 
nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência 
da infância, e seu uso permiti um trabalho pedagógico que possibilita a 
produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento. 
 Recreação compreende em quase tudo o que é espontâneo, prazeroso, 
em que o indivíduo possa ocupar seu tempo livre. Atende a diversas faixas 
etárias e dá direito à escolha da atividade de onde o prazer possa ser gerado. 
 A recreação tem sido considerada muito importante na área escolar e 
está sendo objeto de estudo de vários pesquisadores. Além disso, está sendo 
vista como um importante componente curricular, atuando no processo ensino-
aprendizagem, facilitando a forma de se expressar e manifestar seus 
sentimentos por meio das atividades recreativas e ainda como importantes 
elementos de reiteração do indivíduo ao meio. 
 O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e 
intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo, desde os mais 
remotos tempos. Através deles, as crianças desenvolvem a linguagem, o 
pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para 
ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um 
mundo melhor. O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-
aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no 
desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento 
de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada 
de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e 
organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas 
situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos 
a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS [s.d]) 
 Por meio dos conhecimentos adquiridos nas pesquisas, este estudo teve 
o propósito de mostrar a importância do lúdico e da recreação no ambiente 
escolar como instrumento para um melhor desenvolvimento da criança. 
 Os objetivos da pesquisa estão assim relacionados: 
 
a) Demonstrar por meio das atividades lúdicas e da recreação, como a 
Educação Física pode contribuir para a adaptação da criança na escola 
e para um bom desempenho escolar satisfatório. 
b) Desenvolver as atividades lúdicas, compatíveis com a faixa etária 
determinada e utilizá-las corretamente para o desempenho do aluno. 
c) Verificar como os alunos assimilam as atividades tanto lúdicas 
quanto recreativas e quais as necessidades de adaptação das mesmas 
para melhorar a qualidade do ensino. 
d) Verificar quais os reais benefícios da educação física escolar e como 
utilizá-la adequadamente. 
e) Procurar identificar como a criança se comporta e como ela 
analisa o ambiente escolar. 
 
 Diante dos pressupostos teóricos apresentados levantou-se o seguinte 
questionamento: é possível aprender com a competência do profissional de 
Educação Física o novo, que é exatamente defrontar-se com o desconhecido, 
e utilizar para tanto o lúdico e a recreação, que nos proporciona alegria, prazer, 
bem estar e satisfação? 
 Assim, obteve-se como hipótese: a recreação e o lúdico como oprocesso educativo mais interessante sendo acompanhado de coisas boas, 
confortáveis, gostosas, proporcionando, assim às crianças a chance de jamais 
se cansarem dos “bancos escolares” de tal forma que, a respeito do assunto, 
com certeza optariam por uma educação diferente, uma educação criativa, 
alegre, divertida, sem no entanto, fugir das raízes peculiares à forma 
regulamentar da mesma. 
 
 O trabalho fica, assim, dividido: 
 Capítulo I – descreve o ambiente escolar. 
 Capítulo II – conceitua a atividade física. 
 Capítulo III – descreve o lúdico e a recreação. 
 Capítulo IV – apresenta a pesquisa. 
 
 Finaliza-se o trabalho com a discussão e conclusão embasada na 
pesquisa bem como apresentando uma proposta de intervenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
O AMBIENTE ESCOLAR 
 
 
1 A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
 
 A Educação Física escolar pode ser entendida como uma disciplina que 
introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o 
cidadão que vai reproduzi-la e transformá-la, possibilitando-o a desenvolver as 
noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, aplicando-as em suas 
práticas corporais, refletindo a respeito das informações específicas da cultura 
corporal, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das 
danças, das lutas e das ginásticas em benefício de sua qualidade de vida. 
(PARÂMETROS CURRICULARES, 1998). 
A Educação Física é uma disciplina que pode ser denominada de cultura 
corporal por envolver formas ou atividades que podem ser: jogos, esportes, 
ginástica, dança, dentre outras. Onde seu principal objetivo é oferecer ao aluno 
condições de desenvolver seu comportamento motor através da diversidade e 
complexidade de movimentos. 
O esporte, como prática social que institucionaliza temas lúdicos da 
cultura corporal, projeta-se na dimensão complexa de fenômeno que envolve 
códigos, sentidos e significados da sociedade que o cria e a prática. 
 Segundo Montenegro (1994), o trabalho do professor de Educação 
Física nas escolas muitas vezes não é reconhecido pela sociedade, sendo 
desvalorizado até mesmo pelos professores de outras disciplinas, e os jovens 
de hoje que circulam nos cursos de Educação Física são frutos deste momento 
de diferença em que vive a sociedade como um todo, e como não poderia 
deixar de ser, a escola. Com isso e independente disso, a Educação Física 
escolar vive também seu momento de descrédito perante a comunidade 
escolar e a sociedade geral. 
O Ministério da Educação (1998) afirma que a principal atividade da criança 
é o brincar, sendo que é neste período é que a criança está passando pelas 
maiores transformações no seu desenvolvimento cognitivo. 
 
 
1.1 Características do espaço escolar 
 
 
O espaço físico escolar possui grande importância para o corpo 
discente, uma vez que este será cenário diário de estudo, discussões, debates, 
reflexões, convívios sociais e lazer. Deve ser convidativo para os alunos, 
representando relações de intimidade e afetividade, que pode se manifestar por 
meio de apreciação visual ou estética e pelos sentidos, a partir de uma longa 
vivência. Há um potencial para criar vínculos afetivos e possibilitar um 
ambiente facilitador para o desenvolvimento social, além de estabelecer ou 
restabelecer valores como preservação e valorização de um espaço público. 
Segundo Viñao (2005), a análise do espaço escolar implica considerar 
três aspectos: sua morfologia ou estrutura, seus diferentes usos e funções e a 
sua organização ou relações existentes entre os seus diferentes espaços e 
funções. O espaço escolar, enquanto espaço físico, é um símbolo disposto e 
habitado por docentes e discentes, que comunica e educa, além de ser 
apropriado para uma determinada época. O espaço escolar, enquanto território 
condiciona e explica as relações com os espaços que estão ao seu redor; 
mostra as relações entre as zonas edificadas e não edificadas da escola, a sua 
distribuição e o seu uso; além da disposição interna das zonas edificadas. 
Tem-se que levar em consideração também os espaços pessoais dentro do 
universo escolar, como a carteira, o arquivo, o armário, o escaninho, etc. 
Para a contribuição na educação da criança, é necessário avaliar como 
a escola usa o espaço e suas relações interpessoais e a interação com a 
comunidade. 
 A maneira que a escola conserva o seu ambiente é importante na 
educação das crianças, pois conservar este ambiente sempre limpo, bem 
conservado com equipamentos em perfeito estado, espaço adequado, que 
ofereça condições para esses alunos aprenderem e interagirem realmente nas 
aulas, é uma forma de avançarmos para uma nova educação. 
 
 
1.2 A ação do educador físico na formação da criança 
 
 
De acordo com o Centro de Ciências de Educação e Humanidade da 
Universidade Católica de Brasília (2004), o profissional de Educação Física ao 
trabalhar na educação infantil deve conhecer os estágios do desenvolvimento 
dessa fase, para proporcionar os estímulos adequados a cada etapa. Agindo 
dessa forma, o desenvolvimento será mais harmônico no campo motor, 
cognitivo e afetivo-social, trabalhando assim, o ser na sua forma integral. Pela 
importância que a infância representa na formação da personalidade do 
indivíduo, estudos devem estar respaldados por uma “práxis” pedagógica que a 
leve a uma organização didática, modificando a visão de aulas de Educação 
Física de embasamentos estritamente empíricos, para uma visão mais 
científica, evitando-se um choque entre teoria e prática o que poderá refletir 
negativamente na formação de nossos jovens. 
É importante que o professor de Educação Infantil tenha uma atuação 
que seja promotora da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças no 
sentido de lhes garantir o direito à infância. Para que isso ocorra, é necessário 
que o espaço proporcione às crianças situações em que elas possam 
manifestar suas emoções, priorizando relações afetivas entre criança/criança e 
criança/professor, numa lógica de respeito às diferenças. (MARCOLINO, 2008). 
 O professor também deve saber diversificar e inovar, pois podem ser 
trabalhadas muitas atividades com os alunos, como jogos, danças, teatro, 
música, competições, leituras de textos, trabalhos escritos e práticos, entre 
outros. Como se percebe, o campo de trabalho é muito amplo, cabendo a 
responsabilidade, seriedade e criatividade do educador físico para que possa 
realizar um trabalho bem feito, estimulando longevidade com qualidade, 
trazendo, assim, uma boa formação das crianças com seus conhecimentos e 
transmitindo para a criança saber identificar as necessidades, vontades, 
divertimentos, alegria e limitações. 
 O professor também deve possuir qualidades mínimas de imaginação e 
criatividade a fim de poder pesquisar a receptividade dos seus alunos aos 
assuntos das suas aulas e explorar a capacidade de aprendizagem deles. 
 
 
1.3 Como a criança se sente nesse espaço 
 
 
É sabida que uma das fases mais marcantes na vida de uma criança é a 
sua chegada ao ambiente escolar, ou seja, um momento novo para ela e para 
seus pais. 
 Quando se fala desse momento novo, as atenções se voltam para esse 
novo ambiente que ambos encontrarão. Para tanto, é necessário um processo 
de adaptação entre criança, pais e escola. 
 Outro aspecto importante é a dedicação a um planejamento de 
atividades para as crianças e prepará-las para uma nova educação. 
 Segundo Piaget (1997), as idéias a respeito da construção moral da 
criança e sua alfabetização, se dão em casa e na escola nessa importantee 
desafiadora fase da vida. 
 Assim sendo, “como a criança se sentirá no ambiente escolar”, 
dependerá muito de os educadores contribuírem nesse processo de 
adaptação. 
 
 
1.4 A criança dos seis aos dez anos 
 
 
A criança, ao nascer, é mais ou menos alguém estranho e diferente e 
que não fala a nossa língua. Com o passar do tempo, ela vai se formando, 
tornando-se capaz de participar do nosso modo de vida e irá se inserir 
futuramente no contexto escolar. 
 Assim, nessa outra fase, de sua vida, desenvolverá sua maneira de 
pensar e passará a se tornar como “nós”. Então será capaz de raciocinar diante 
dessa aprendizagem; e é a escola que abre as portas para iniciá-la 
primeiramente na linguagem escrita e em seguida na análise e no raciocínio. 
 De acordo com Gesell (1998), cada criança possui características 
próprias nas determinadas faixas etária. São elas: 
 
a) A criança de seis anos, embora tenha ansiedade para ir ao 
primeiro ano da escola, pode sentir dificuldades em se adaptar a essa 
nova vivência. Pode negar-se a ir à escola, devido a qualquer 
experiência desagradável que tenha tido. É comum levar à escola 
brinquedos e materiais didáticos, para compartilhar com amigos e 
professores. Já com aquilo que vivencia na escola, costuma guardar e 
levar para os pais verem. Quanto ao seu comportamento em sala de 
aula, costuma estar sempre ocupada, quando em casa foge das tarefas, 
que não se sente capaz de executar. 
b) A criança, aos sete anos, já esta inserida à escola. Em época de 
férias, não se sente desejosa ao retomar das férias. Quando já 
vivenciadas atividades físicas no primeiro ano, não se sentem à vontade 
a novas atividades. Neste caso é importante o professor falar com aluno. 
Apesar de serem elétrica, e adorar executar atividades, ela se sente 
fadigada. Quando o professor dá explicação, fica atenta. É impaciente 
quando necessita de ajuda e adora copiar as brincadeiras e movimentos 
de amigos. No momento que está executando uma atividade já ficam 
ansiosos em saber o próximo. E para finalizar, quando há ausência do 
professor, ou no momento de descuido, adora fazer coisas proibidas. 
c) Aos oito anos, gosta de ir à escola e participar das aulas, ainda 
mais quando as aulas são de Educação Física particularmente, pensa 
que não pode perder a aula. Sua motivação pela aula é tão intrigante 
que poucos se sentem fadigados. Mas também há algumas crianças 
preguiçosas, que têm dificuldade em se aprontar, para fugir das aulas. 
Costumam levar para casa aprendizagens realizadas para fazer com os 
pais ou então contam as atividades realizadas. Quanto ao seu 
comportamento varia de cada um, ao mesmo tempo em que estão 
inquietas, podem-se transformar numa pessoa barulhenta e bagunceira. 
Há um início de espontaneidade, ou seja, querem fazer as coisas só, e 
não depender muito do professor. Já conseguem discernir quando tem 
certeza de algo ou de alguém, ou quando há dúvidas. Quando na 
realização de uma atividade, adoram verbalizar e responder. Não têm 
paciência por esperar outra criança que seja mais lenta que ela. Mais 
quando estão executando, podem perder tempo e atrasar durante a 
mudança da atividade. Sentem-se realizadas quando recebem elogios e 
fazem esforços para recebê-los. 
d) Quando está com nove anos, nota-se que todas as crianças 
gostam de ir à escola, participar das aulas. Já possuem sua própria 
autonomia e responsabilidade. Costuma ser um pouco esquecidas e 
levar para a aula apenas o que lhes convêm. Em casa, falam de seu 
desempenho nas aulas e se autovalorizam em determinadas situações. 
Seu comportamento individual já é mais evidente. Interessante que elas 
costumam fazer disputas individuais com amigos, do tipo de quem foi 
melhor, em determinada situação. O professor tem que saber lidar com 
estas situações, porque dependendo do que falar poderá gerar 
constrangimento entre elas. 
e) Com dez anos, grande parte das crianças costuma dizer que a 
escola é perfeita e que de um modo geral adoram estudar. Relacionam-
se facilmente com os amigos, mas também gostam de aprontar um com 
o outro. É comum nas atividades físicas elas discutirem por 
determinadas situações, haja vista que sua autonomia já é um pouco 
mais avançada. A maior identificação desta idade é o fato de serem 
muito interessadas às experiências novas e aprendizagens novas. 
Gostam de executar as atividades e decorar exercícios para realizar em 
outras oportunidades. Gostam muito de falar e ouvir a respeito de novas 
atividades. 
 
 
1.5 Características gerais 
 
 
Surpreendendo os pais e até mesmo os professores com seus 
conhecimentos e diferentes experiências no seu dia a dia, em sua relação com 
os outros, com as características de cada faixa etária e sua vivência cultural, a 
criança constrói sua identidade com o contato com o meio. No caso do 
ambiente escolar, formarão amigos, professores que serão parceiros 
indispensáveis na tarefa de seu conhecimento e seu desenvolvimento nessa 
nova etapa da vida 
Contar com o encaixe de brincadeiras na sua aprendizagem e 
crescimento é uma forma de utilizar um canal privilegiado para a construção do 
conhecimento de si próprio. Dessa forma, a criança, estando em casa e na 
escola, conseguirá construir o seu repertório de conhecimentos mas 
qualitativos a respeito das coisas, das ações e do mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II 
 
ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
2 ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de 
pessoas saudáveis. Considera-se atividade física todo e qualquer movimento 
produzido por um determinado conjunto de músculos. 
De acordo com Montti (2005), atividade física é definida como um 
conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo 
gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que 
envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões 
físicas, além de atividades mentais e sociais, de modo que terá como resultado 
benefícios à saúde. 
 A atividade física é determinada por um profissional de Educação Física, 
está relacionada à saúde física, mental e espiritual, podendo ser chamada de 
boa forma. Outro aspecto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção 
de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras. 
 A atividade física, quando feita de forma correta e contínua, resulta no 
ganho de força aumentando a capacidade cardiorrespiratória, a flexibilidade, 
entre outras condições responsáveis pela melhoria da qualidade de vida de um 
indivíduo. 
 
 
2.1 A importância da atividade física 
 
 
 A importância da atividade física dá-se pelo fato de através dela, 
melhorar o nível de aptidão. Este nível está diretamente relacionado com o 
nível de saúde que um indivíduo possa apresentar sendo o sedentarismo 
considerado o principal “vilão” e podendo acarretar problemas de saúde como 
os diabetes, a hipertensão, entre outros. Os indivíduos inativos são os 
principais alvos para tais problemas de saúde. 
 As atividades físicas bem elaboradas e executadas feitas de maneiras 
contínuas e intencionais são responsáveis pelos melhores resultados de quem 
as práticas. Essas atividades praticadas regularmente melhoram a energia do 
indivíduo. E sua saúde e disposição de modo geral, melhorando também o seu 
nível intelectual e raciocínio, sua velocidade de reação e o seu convívio social, 
ou seja, seu estilo e sua própria qualidade de vida. 
 Fazer exercícios físicos e cuidar da alimentação é o melhor meiode 
envelhecer de maneira saudável. A inatividade física está relacionada com a 
maioria das doenças crônico-degenerativas. O único método até hoje 
cientificamente seguro de manter o homem que está envelhecendo 
biologicamente mais jovem do que corresponde a sua idade é o treinamento 
corporal. (WEINECK, 1991). 
 
 
2.2 Os benefícios da atividade física 
 
 
 Segundo Casagrande (2006), várias pesquisas mostram que a atividade 
física, seja ela qual for, desde que bem orientada, promove benefícios à saúde. 
 Os principais efeitos da atividade física e do exercício descritos na 
literatura são: 
 
a) Melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio; 
b) Melhora da autoeficácia; 
c) Contribuição para a manutenção e/ou aumento da densidade óssea; 
d) Auxílio no controle dos diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e 
dos problemas com o controle da hipertensão; 
e) Melhora da ingestão alimentar; 
f) Diminuição da depressão; 
g) Redução de ocorrência de acidentes, pois os reflexos e a velocidade 
ao andar ficam melhores; 
h) Manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade. 
 A pessoa que deixa de ser sedentária diminui o risco de óbito por 
doenças do miocárdio em 40%. A atividade física ajuda também no campo da 
saúde mental, a prática dos exercícios ajuda na regulação dos substancias 
relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo do sangue para o cérebro. 
Além disso, ajuda no tratamento de abstinências de drogas e na recuperação 
da auto-estima, havendo também a redução da ansiedade e do estresse, 
ajudando no tratamento da depressão. 
 
 
2.3 A atividade física para cada idade e situações 
 
 
2.3.1 Atividades físicas para crianças e jovens 
 
 
 Nesse grupo, além de ser importante na aquisição de habilidades 
psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento 
intelectual, pois favorece um melhor desempenho escolar e também um melhor 
convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de 
escape para energia “extranormal”, das crianças, ou seja, sua hiperatividade. 
 
 
2.3.2 Atividade física para crianças com Déficit de Atenção 
 
 
Déficit de Atenção é a dificuldade em manter a atenção concentrada. A 
característica que define o Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) é um 
comportamento que se mostra desatento, hiperativo e impulsivo a ponto de não 
ser condizente com a idade e constituir-se em um obstáculo significativo para o 
sucesso social e escolar. 
De acordo com Drout (2003), este problema tem sua origem em uma 
condição orgânica, relacionada a uma estrutura cerebral chamada lobo pré-
frontal. Quando esta estrutura cortical tem seu funcionamento comprometido, a 
pessoa passa a ter vários problemas, entre eles dificuldade de focar a atenção. 
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) deriva de 
um funcionamento alterado no sistema neurobiológico cerebral. Isto significa 
que substâncias químicas produzidas pelo cérebro, chamadas de 
neurotransmissores, apresentam-se alteradas quantitativamente e/ou 
qualitativamente no interior dos sistemas cerebrais que são responsáveis pelas 
funções da atenção, impulsividade e atividade física e mental no 
comportamento humano. 
Os neurotransmissores mais participativos nesse processo de 
desregulagem no funcionamento do lobo frontal seriam as catecolaminas, que 
incluem a noradrenalina e a dopamina. 
Segundo Silva (2003), estudos recentes apontam para a participação de 
outros neurotransmissores no funcionamento do cérebro, como é o caso da 
serotonina que exerce papel como coadjuvante no processo de organização 
cerebral. A ação reguladora do comportamento humano é feita pelo lobo 
frontal, que exerce uma série de funções de caráter inibitório, sendo 
responsável em frear os pensamentos, impulsos e velocidades das atividades 
físicas e mentais. Isto acontece por essa região do cérebro receber menor 
aporte sanguíneo e, como consequência, menor glicose, diminuição de energia 
e metabolismo. Com isso, o cérebro passa a receber uma enorme quantidade 
de pensamentos e impulsos numa velocidade bem acima da média, 
ocasionando uma grande desorganização interna. A forma como o lobo frontal 
regula o comportamento ocorre pelo exercício das seguintes funções: fazer 
manutenção dos impulsos sob controle, planejar ações futuras, filtrar impulsos 
irrelevantes, acionar as reações de luta e fuga, controlar emoções, caráter 
inibitório, regular o grau de disposição física e mental, dentre outros impulsos. 
Para Winnick (2004), é importante ressaltar que os distúrbios de 
aprendizagem apresentam grande variedade e muitas combinações de 
dificuldades e pontos fortes para cada pessoa. Isso significa que os 
professores de Educação Física devem trabalhar com cada criança para 
identificar as áreas de distúrbio de aprendizagem e ajudá-la a desenvolver 
estratégias de adaptação e superação; podem ajudá-la a notar seus pontos 
fortes e em alguns casos, seus grandes talentos, e dar valor ao fato de serem 
especiais em todo o contexto. 
O importante é identificar pontos fortes, necessidades e comportamentos 
problemáticos em cada criança, para que em seguida se possa trabalhar com 
ela a fim de se desenvolver boas estratégias de aprendizagem. 
Existem várias características que podem ser observadas em crianças 
com TDAH. O desempenho motor e a aptidão física são duas áreas 
importantes a serem analisadas. 
 
 
2.3.3 Atividade física para hipertensos 
 
 
 Dentre os diversificados tratamentos não medicamentosos para 
tratamento da hipertensão, a atividade física vem a cada dia conquistando mais 
pacientes e médicos. Os exercícios aeróbicos de baixa e moderada intensidade 
são os mais indicados; os exercícios de resistência muscular também podem 
ser incluídos como coadjuvantes ao treinamento aeróbico. 
 Forjaz (2003) sugere que na prescrição de exercícios físicos para 
hipertensos, o exercício prolongado tenha um efeito hipotensor pós-exercício 
maior que o de curta duração. Estudos mostram que os resultados encontrados 
em uma sessão de 45 minutos provocam uma queda pressórica mais 
acentuada e duradoura que o exercício de duração de 25 minutos. 
 A hipertensão infantil pode ser desenvolvida durante uma gestação de 
complicações, assim podendo ser diagnosticada quando recém-nascido, 
dependendo do grau de gravidade pode desenvolver doenças renais. 
 Os sintomas da hipertensão infantil se apresentam na mesma forma do 
adulto, como dores de cabeça, dores no peito e cansaço. 
 
 
2.3.4 Atividade física para obesos 
 
 
 A obesidade é como um distúrbio alimentar com a condição de pesar 
aproximadamente 20% ou mais de seu peso corporal. 
 A obesidade para Katch; McArdle (1996) é um distúrbio relacionado com 
numerosos fatores que desequilibram o balanço energético na direção do 
ganho de peso e é definida em termos de quantidade excessiva da gordura 
corporal total. Os padrões de excesso de gordura em homens são de 20% da 
gordura corporal e nas mulheres de 30%. 
 Segundo Montti (2005), alguns exercícios indicados para pessoas 
obesas são: 
 
a) Caminhar todos os dias; 
b) Usar escadas ao invés dos elevadores; 
c) Exercícios aeróbicos (step, kick boxing, aeróbica); 
d) Dançar; 
e) Praticar esportes. 
 
 Parece bastante claro que as crianças são naturalmente ativas e fazem 
muitos exercícios físicos dentro de suas rotinas diárias. Porém viver na cidade, 
morar em apartamento e desfrutar da televisão são fatores que têm criado 
estilos de vida sedentários para muitas dessas crianças. 
 A inatividade tem sido, sem dúvida, uma das grandes causas do 
aumento do pesocorporal devido ao desequilíbrio no balanço energético, isto 
devido à ingestão ser maior do que o gasto calórico, levando, como 
conseqüência, ao estado de obesidade. (Cyrino; Nardo,1996). 
 Existem evidências de que a obesidade infantil tem tomando proporções 
epidêmicas, e sua prevalência vem aumentando. Em todo o mundo, 
aproximadamente 22 milhões de crianças maiores de cinco anos demonstram 
sobrepeso. Esse dado é alarmante, principalmente porque se estima que 80% 
das crianças obesas tornam-se adultos obesos. (CONTI et. al. 2005). 
 Não é nada fácil elaborar um programa de atividades físicas para 
crianças. A motivação assume papel fundamental nessa prática. A criança não 
é um adulto em miniatura; portanto torna-se quase impossível conseguir 
resultados através de exercícios em esteiras, bicicletas ergométricas ou 
aparelhos similares. 
 É necessário que o profissional de Educação Física que se propõe a 
trabalhar com criança tenha criatividade, e seja capaz de estimular os 
pequenos a realizar exercícios de forma lúdica, para que não percam a 
motivação e o interesse pela prática. Além disso, deve ter conhecimento para 
conduzir esse esforço de maneira que provoque as adaptações fisiológicas 
planejadas sem causar danos, pois se trata de ser em formação e qualquer 
erro na dosagem do treinamento poderá prejudicá-lo. 
 O professor de Educação Física é figura muito importante na formação 
geral do aluno, basta que o trabalho seja executado com responsabilidade. 
 De acordo com Barbosa Júnior (2000), para saber se uma criança é 
obesa, é necessário compará-la com um amigo de mesma altura e idade. Para 
os pais resolverem o problema de obesidade nas crianças é necessário 
controlar a dieta. É fundamental diminuir a quantidade de alimentos que 
engordam: frituras, doces, refrigerantes, lanches, entre outros, e incluir 
alimentos mais nutritivos: frutas, verduras, legumes, carnes magras. É 
necessário dialogar com a criança e explicar que certos alimentos, 
principalmente os que possuem muita gordura podem deixá-las doentes e, 
fazendo a dieta direito não serão "gordinhas" a vida inteira. É importante dar 
apoio psicológico e descobrir a causa da obesidade na criança, pois ela pode 
usar o alimento como fuga de algum problema. Não tratando da obesidade na 
infância, na fase adulta esse indivíduo terá graves problemas de saúde. A 
obesidade infantil poderá trazer as seguintes conseqüências: 
 
a) Hormônios - O hormônio feminino (estradiol) é transformado em 
hormônio masculino (testosterona) pelas células gordurosas. Por 
esse motivo, as garotas obesas podem apresentar maior 
concentração de hormônio masculino, ocorrendo irregularidade do 
ciclo menstrual e aumento dos pelos em todo o corpo. 
b) Ossos - Os garotos obesos têm mais chances de apresentar um 
deslizamento entre o fêmur e sua cartilagem que se não for tratado a 
tempo pode causar problemas de crescimento das pernas. 
c) Pele - As crianças obesas apresentam mais acne, assaduras, 
brotoejas e outros problemas de pele. 
 
 
 
CAPÍTULO III 
 
A RECREAÇÃO E O LÚDICO 
 
3 RECREAÇÃO 
 
 
3.1 Conceito 
 
 
Recreação do latim recreare e, significa recrear. Junto com jogo, palavra 
também de origem latina jocus, que significa brincadeira, divertimento, formam 
uma atividade de se ocupar: o “lazer”. 
A recreação se mantém pelo próprio prazer, não existe um manual de 
obrigatoriedade e regras para executá-la; ela é uma atividade livre, espontânea 
criativa. Também usada como método educativo, faz com que as crianças se 
estimulem mais, Os professores podem trabalhar isso dentro e foram da sala 
de aula, buscando na criança sua criatividade e imaginação. 
 A recreação pode ser utilizada tanto por crianças quanto por adultos, de 
diferentes formas, a fim de procurar o lazer, sair da rotina do dia-a-dia. 
 Segundo Larizzatti (2005), os adultos buscam na recreação, no 
brinquedo, um refúgio do cotidiano, visando ao divertimento, assim os deixando 
diante da passividade dos fatos reais; já a criança vê a recreação, o brinquedo 
como um mergulho de corpo e alma, envolvendo sua personalidade, sua 
realidade. 
 
 
3.2 Características 
 
 
De acordo com Silva (1971), a recreação pode ser definida como: 
a) Gratuita: clubes, instituições sociais, de modo que o dinheiro é 
gerado em favor da coletividade social, através da reunião das 
pessoas para se divertirem. 
b) Comercializada: cinemas, teatros, utilizados para fins lucrativos por 
parte de seus proprietários, ou seja, são exploradas para fins 
comerciais. 
 
 Segundo Cavallari, Zacharias (2008), recreação é uma forma de passar 
o tempo para obter distração, ou seja, relaxamento mental ou físico. Enquanto 
o lazer é uma forma de entretenimento ou descanso, a recreação exige 
empenho em atividades de forma a obter diversão. A recreação apresenta 
cinco características básicas, as quais deverão ser observadas, pois uma vez 
quebradas fazem com que o praticante não desenvolva sua recreação na 
forma mais ampla. São elas: 
 
a) A recreação dever ser encarada pelo praticante como um fim em 
si mesmo, sem que espere benefícios ou resultados específicos. A 
pessoa que busca recreação nunca terá outro objetivo com sua prática 
que não apenas o fato de se recrear. Há um total descompromisso. 
b) A recreação deve ser escolhida livremente e praticada 
espontaneamente, segundo os interesses de cada um. Cada pessoa 
terá oportunidade de opção quanto àquilo que pretenda fazer uma 
função de sua recreação e, se preferir, ainda optar por não tê-la naquele 
ou em qualquer outro momento. Os profissionais de recreação apenas 
criam circunstâncias propicias para que cada pessoa se recrie. 
c) A prática da recreação busca levar o praticante a estados 
psicológicos positivos. É necessário tomar-se cuidado com a prática de 
determinadas atividades lúdicas que durante seu desenrolar poderão 
desviar-se e acarretar nos praticantes sensações indesejadas e 
negativas. 
d) A recreação deve ser de natureza a propiciar à pessoa o exercício 
da criatividade. Na medida em que se ofereça estimulação, essa 
criatividade deve ser plenamente desenvolvida. A importância da 
criatividade para a pessoa é enorme, pois engrandece a personalidade e 
prepara para uma condição melhor de vida. O trabalho será muito 
melhor e apresentará resultados muito mais satisfatórios se 
desenvolvido desde a infância. 
e) Nas características de organização da sociedade nos níveis 
econômicos, sociais, políticos e culturais em geral, a recreação de cada 
grupo é escolhida de acordo com os interesses comuns dos 
participantes. Pessoas com as mesmas características têm uma 
tendência natural de se procurarem e se agrupem. Seu comportamento 
são semelhantes. Essas pessoas formam os chamados grupos de 
iguais. Cada grupo de iguais, de acordo com suas características, busca 
um determinado tipo de recreação. 
 
 
3.3 A recreação na Educação Física escolar 
 
 
A recreação na Educação Física Escolar, ainda é restrito por haver o 
desinteresse e a falta de conhecimento na área pelos profissionais. Vários 
fatores contribuem negativamente para o desinteresse da disciplina na visão 
dos alunos. Entre eles a falta de estrutura física, de materiais adequados 
sendo, estes o principal incentivo para a motivação dos alunos. 
 
Primeiramente é preciso explicar que finalidade é definida como o fim 
último para qual uma determinada atividade existe. Neste sentido, a 
finalidade da Educação Física é contribuir para a Educação integral da 
criança, por meio da prática de atividades físicas racionais e variadas, de 
acordo com as suas necessidades, ou seja,o desenvolvimento, em seu 
grau mais elevado, nos planos físico, mental e social (HURTADO, 1987, 
p. 22). 
 
A recreação é um fator muito importante no aluno para o 
desenvolvimento psicomotor e psicossocial, fatores de integração, 
solidariedade e cooperação entre colegas. O direito de brincar é uma 
necessidade para a criança no seu desenvolvimento e na formação do seu 
caráter. O profissional de Educação Física deve ficar alerta com o histórico da 
aula de Educação Física, pois deve tirar esse costume de aluno-atleta onde, só 
é desenvolvido o esporte, assim dividindo o grupo em dois: os que estão 
submetidos a uma proposta de esporte de alto rendimento e a outra é 
desconsiderada pela escola. (CHAVES; CORREA, 2009). 
 
3.4 Lúdico 
 
 
3.4.1 Conceito 
 
 
O lúdico tem sua origem na palavra latina latus que quer dizer jogo. 
 A cultura lúdica é um conjunto de procedimentos que permite tornar o 
jogo possível, produzindo uma realidade diferente daquela da vida cotidiana. 
(BROUGERE, 1998). 
 
O lúdico é uma das essências da vida humana que instaura e constitui 
novas formas de viver a vida social, marcada pela exaltação dos 
sentidos e das emoções misturando alegria e angustia, relaxamento e 
tensão, prazer e conflito, regozijo e frustração, satisfação e expectativa, 
liberdade e concessão, entrega, renúncia e deleite. O lúdico pressupõe, 
dessa maneira, a valorização estética e a apropriação expressiva do 
processo vivido, e não apenas do produto alcançado. (GOMES, 2003, 
p.6). 
 
 O lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida 
humana. Assim na idade infantil e na adolescência a finalidade é 
essencialmente pedagógica. 
 O lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força 
impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de 
toda descoberta e toda criação. 
 Snyders (1974) defende a alegria na escola vendo-a não só como 
necessária, mas como possível. 
 Este mesmo autor diz: “A maior parte das crianças em situação de 
fracasso são as de classe popular e elas precisam ter prazer em estudar; ao 
contrário, desistirão, abandonarão a escola, se puderem”. 
 Por meio das atividades lúdicas, a criança dentro e fora do ambiente 
escolar explora sua criatividade além do normal, melhorando sua conduta e 
sua autoestima no processo de alfabetização e de aprendizagem das demais 
atividades do dia-a-dia. 
 
 
3.4.2 Características do lúdico 
Reconhecer o lúdico é reconhecer a especificidade da infância: permitir 
que as crianças sejam crianças e vivam como crianças; é ocupar-se do 
presente, porque o futuro dele decorre; é esquecer o discurso que fala 
da criança e ouvir as crianças falarem por si mesmas. (MARCELLINO, 
2003, p. 23). 
 
 
 De acordo com Marcellino (2003), o lúdico apresenta características 
como: 
 
a) Possui um fim em si mesmo, ou seja, ele não é um meio pelo qual 
alcançamos outro objetivo; sua finalidade é apenas proporcionar uma 
vivência prazerosa de sua atividade; 
b) É espontâneo, não é obrigatório; 
c) Pertence à dimensão do sonho, da magia, da sensibilidade; os 
princípios da racionalidade não são enfatizados; 
d) Baseia-se na atualidade, sendo o hoje a semente da qual 
germinará o amanhã, favorecendo a construção do futuro a partir do 
presente; 
e) Privilegia a criatividade, a imaginação, por sua própria ligação 
com os fundamentos do prazer. 
 
 A atividade lúdica não prioriza a competição, mas sim, a realização de 
uma tarefa visando à diversão do praticante. 
 
 
3.4.3 Importância do lúdico 
 
 
 Dentre os vários objetivos do lúdico, Pinho (2009) destaca que, por meio 
da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, 
estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis 
com o crescimento físico e desenvolvimento, além de se socializar. 
 
 
3.4.4 A importância da atividade lúdica e dos jogos na escola 
O jogo na escola apresenta benefício a toda a criança, um 
desenvolvimento completo do corpo e da mente por inteiro. Por isso, na 
atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade que dela 
resulta, mas a própria ação, momentos de fantasia que são transformados em 
realidade, momentos de percepção, de conhecimentos, momentos de vida. 
Esse jogo permite também o surgimento da afetividade, cujo território é o dos 
sentimentos, das paixões e das emoções por onde transitam medos, 
sofrimentos, interesses e alegrias. Uma relação educativa que pressupõe o 
conhecimento de sentimentos próprios e alheios que requerem do educador 
uma atenção mais profunda e um interesse em querer conhecer mais e 
conviver com o aluno; o envolvimento afetivo, como também o cognitivo de 
todo o processo de criatividade que envolve o sujeito-ser-criança. (ALMEIDA, 
2008). 
É por tais motivos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano 
em qualquer idade e não pode ser vista apenas como uma diversão, mas como 
um aprendizado. A ludicidade proporciona desenvolvimentos pessoais, ligados 
aos fatores sociais e culturais, colaboram para uma boa saúde física e mental, 
facilitando o processo de socialização, comunicação, construção de 
conhecimento, além de um desenvolvimento pleno e integral dos indivíduos 
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Muitos professores estão em 
busca de novas metodologias e ferramentas no auxílio da aprendizagem, uma 
vez que as dificuldades encontradas pelos alunos têm sido cada vez mais 
frequentes. 
 
Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente 
na humanidade desde seu inicio, também não tinha a conotação que 
tem hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivos a distração 
e o recreio. (SANTOS, 1997, p.9). 
 
 Hoje, o lúdico é muito importante na vida das pessoas em qualquer 
idade, e não pode ser visto apenas como diversão. Para os educadores o 
lúdico é uma importante fonte de aprendizagem. 
 De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: 
 
[...] um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles 
provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante 
que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor 
analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o 
aspecto curricular que se deseja desenvolver. (BRASIL, 1997, p. 48-
49). 
 
 Brincando e jogando, a criança terá oportunidade de desenvolver 
capacidades indispensáveis à sua futura atuação profissional e social, tais 
como afetividade, o hábito de permanecer concentrada e outras habilidades 
perceptuais e/ou psicomotoras, pois brincando a criança torna-se operativa. 
(AGUIAR, 1998). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
A PESQUISA 
 
 
4 INTRODUÇÃO 
 
 
Para afirmar o que foi proposto na hipótese elaborada, foi realizada na 
E. E. “Dr. Miguel Couto” na cidade de Promissão-SP, uma pesquisa 
envolvendo os educando, do terceiro ano do Ensino Fundamental na faixa 
etária de seis aos dez anos de idade. A instituição possui uma boa 
ínfraestrutura, na qual pudemos realizar as atividades propostas de forma 
adequada e com segurança para os alunos. Deste modo, foi direcionada com o 
intuito de demonstrar a importância das atividades lúdicas e recreativas para os 
desenvolvimentos motores, psicológicos, criativos e morais das crianças. 
Os métodos e técnicas utilizados foram: 
 
a) Estudo de caso: foi observada a importância das atividades lúdicas e 
recreativas na educação básica; 
b) Depoimentos: apresentados à professora de Educação Física a 
respeito daatuação nas aulas. 
 
As técnicas utilizadas foram: 
 
Roteiro de estudo de caso (APÊNDICE A); 
Roteiro de entrevista para o diretor da escola (APÊNDICE B); 
Roteiro de entrevista para o grupo de professores da instituição 
(APÊNDICE C); 
Roteiro de entrevista para o professor de educação física (APÊNDICE 
D); 
Roteiro de entrevista para o professor de educação física (APÊNDICE 
E). 
 
4.1 Relato do trabalho realizado 
 
 
 Foram trabalhadas atividades lúdicas e recreativas, sempre valorizando 
a atividade física, buscando o reconhecimento de sua verdadeira importância 
para o desenvolvimento da criança de forma física, social e cognitiva. 
 As atividades foram aplicadas na quadra esportiva da instituição, com a 
duração de mais ou menos 45 minutos por aula. 
 Nas atividades, foram utilizados materiais como: bexigas, arcos, 
barbantes e tecidos de diversas cores. 
 
 
4.2 Atividades desenvolvidas 
 
 
 Foram aplicadas várias atividades diferenciadas para a análise do 
desenvolvimento motor das crianças, por meio das quais buscamos deixar a 
criança motivada, interessada e com disposição para a aula. 
 
 
4.2.1 Atividade rítmica 
 
 
 Objetivo: esta atividade foi aplicada para que a criança aquecesse de 
forma divertida e começasse a interagir com o grupo dentro de quadra. 
 Atividade: Forma-se um círculo. Os alunos começam a cantar a seguinte 
música: “Merequete, quete, quete, merequete, quete, quete, merequete, 
merequete”; durante a música vão sendo proposto alguns movimentos que a 
criança deve fazer no ritmo da música, movimentos esses que servem tanto 
para um alongamento quanto para um aquecimento. 
 
 
4.2.2 Estoura bexiga 
 Objetivo: a intenção dessa atividade é que a criança fique com a bexiga 
amarrada no tornozelo até o final da brincadeira. 
 Atividade: entrega-se uma bexiga e um pedaço de barbante para cada 
criança, esta bexiga deve ser amarrada ao tornozelo, as crianças ficam 
separadas pela quadra e ao sinal do professor devem desenvolver algum meio 
de ficar com a bexiga sem estourar até o final. Inicialmente, as crianças correm 
umas atrás das outra para poderem estourar a bexiga dos alunos e ao final da 
brincadeira, é revelado o verdadeiro segredo para que cada um fique com sua 
bexiga, basta que com a percepção e o companheirismo entre si combinem e 
ninguém estoure a bexiga de ninguém, assim todos ganham a brincadeira. 
 
 
4.2.3 Passando pelo arco 
 
 
 Objetivo: esta atividade tem como objetivo fazer com que as crianças de 
mãos dadas passem pelo arco sem soltar a mão. 
 Atividade: Divide-se a turma em duas equipes, de modo que se formem 
dois círculos nos quais as crianças fiquem de mãos dadas com um arco entre 
elas. As crianças devem fazer esse arco passar por todos os alunos sem que 
eles desatem as mãos. Ganha a equipe que passar o arco por todos os 
integrantes primeiro. 
 
 
4.2.4 Estátua 
 
 
 Objetivos: Trabalhar a atividade psicomotora da criança. 
 Atividade: As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma para começar a 
brincadeira. Ela começa a puxar as crianças perguntando antes de puxar: 
“pimenta, pimentinha, pimentão, ou sapatinho de algodão?” Quem responder: 
 
a) Pimenta: é puxado normalmente e vira estátua. 
b) Pimentinha: é puxado devagar e vira estátua. 
c) Pimentão: e puxado com força e vira estátua. 
d) Sapatinho de algodão: deve ser carregado no colo e, ao ser colocado 
no chão, vira estátua. 
 
Após todos virarem estátua a líder diz: “entrei no jardim de flores, não 
sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei”.Então 
escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder. 
Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira. 
 
 
4.2.5 Pega o rabo 
 
 
 Objetivos: Tirar o rabo do companheiro. 
 Atividade: Entrega-se um pedaço de tecido para que cada aluno o 
coloque como “rabo”. Ao sinal do professor, um tenta tirar o rabo do outro. 
Quem ficar sem rabo senta, e o aluno que ficar com o seu rabo e com o maior 
número de rabo tirado dos companheiros na mão é declarado vencedor. 
 
 
4.3 Discussão 
 
 
 Percebemos que através do material pesquisado e da pesquisa 
elaborada na E.E. “Dr. Miguel Couto” que a Educação Física de forma 
recreativa ajuda e muito no desenvolvimento social, motor e psicológico da 
criança deixando-a mais dinâmica. 
 No entanto, pudemos observar que a recreação ainda está muito restrita 
em algumas escolas. Essa restrição à recreação se dá pela falta de interesse e 
pela falta de informação dos próprios educadores. 
 É necessário que o professor tenha sempre criatividade, motivação, para 
que o aluno se envolva na aula sem se dispersar para outros assuntos que não 
seja os objetivos da aula. 
 De acordo com Silva (2010), quando pensamos em aulas de Educação 
Física Escolar para crianças menores, pensamos em aulas com 
movimentação, circuitos recreativos, jogos, brincadeiras, brinquedos e músicas. 
E assim se faz a Educação Física Escolar através de uma Pedagogia Lúdica, 
baseada nas diretrizes do ensinar e pautada na ludicidade. 
 Para Alécio (2009) a Educação Física Escolar deve propiciar o exercício, 
ou experiências, partindo das necessidades dos alunos, dando ênfase àquelas 
motivações infantis, muitas vezes esquecidas na família e no contexto social: 
comunicação, socialização, movimento, exploração do brinquedo, autonomia, 
fantasia, aventura e construção. 
 
 
4.4 Parecer final 
 
 No decorrer da pesquisa foi possível observar que, durante o 
desenvolvimento das atividades, as crianças, conforme conseguiam superar 
suas dificuldades iam criando mais interesse pelas atividades. Foi possível 
observar que a Educação Física é muito importante no contexto das atividades 
regulares da instituição. As atividades agradaram não só os alunos, mas 
também professores, diretor e funcionários da instituição que, ao passarem 
pela quadra de esportes paravam para observar como as crianças se divertiam 
ao mesmo tempo em que estavam desenvolvendo as atividades propostas. 
 Foi possível notar que a presença de um educador físico dentro do 
ambiente escolar ajuda de todos os meios o desenvolvimento da criança, pois 
ela se sente à vontade com o educador, muitas vezes desabafando em relação 
aos desafios do dia-a-dia, e isso faz com que o educador deixe a instituição 
ciente do que está acontecendo com aquela determinada criança, buscando 
assim, desvendar um possível problema motor, psicológico que possa 
acontecer com a mesma criança. 
 Foi grande a satisfação em trabalhar nessa instituição, pois foi possível 
executar as atividades propostas com sucesso. 
 
 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
 
 
 Diante do que foi pesquisado, pudemos perceber que os profissionais de 
Educação Física presentes no mercado não estão capacitados para aplicar as 
atividades lúdicas e recreativas com eficácia. Os profissionais da área estão 
sempre nas mesmas atividades para todas as turmas que tenham. Pensamos 
que os profissionais da área e as instituições deveriam dedicar-se mais a: 
 
a) Procurar equipar as instituições com materiais que possam 
proporcionar aos educadores motivação e criatividade; 
b) Manter uma equipe multidisciplinar funcionando na instituição; 
c) O educador deve valorizar e ser valorizado em seu trabalho com 
Educação Física como elemento de suma importância no 
desenvolvimento dessas crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 Como já foi exposto, podendo se chamada de cultura corporal, a 
Educação Físicadeve envolver formas ou atividades como jogos, esportes 
ginásticas, danças dentre outras. 
 A prática de atividade física sempre esteve ligada à imagem da pessoa 
saudável. Esta, quando desenvolvida para o público infantil, torna-se muito 
importante na aquisição de atividades psicomotoras, no desenvolvimento 
intelectual, oferecendo, assim, um bom desenvolvimento escolar. 
 Como vimos na escola, o lúdico e a recreação apresentam benefícios a 
todas as crianças, por proporcionar completo de corpo e mente. 
 Podemos dizer que, tanto o estudo teórico como a prática nos explicitou 
o valor que as atividades lúdicas e a recreação pode ter em uma aula se 
utilizada como recursos didáticos na Educação Física. Assim, fica a sugestão 
aos profissionais dessa área a possibilidade de utilizá-los, nas instituições em 
que atuam, da melhor forma possível, contribuindo, dessa forma, para uma 
aprendizagem mais significativa dos alunos considerando-se principalmente o 
estimulo que ela proporciona bem como maior noção de coletividade e, 
consequentemente, interação social e alcance da autonomia. 
 Concluímos então que as atividades lúdicas e recreativas que foram por 
nos aplicadas estimulou as crianças tornando-as mais dispostas à prática das 
atividades propostas, e as estimulando para a volta à sala de aula com mais 
motivação e com a perspectiva de uma próxima aula de Educação Física 
prazerosa como a aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A – Roteiro de Estudo de Caso 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Será realizado estudo de caso na “E.E. Dr. Miguel Couto”, situado à 
Praça 1º de Maio, telefone 3541-0766, na cidade de Promissão estado de São 
Paulo. 
 
 
1.1 Relato do trabalho referente ao assunto estudado 
 
O estudo será complementado pelo depoimento de cinco alunos da sala 
de aula em questão, do professor da referida sala e do professor de Educação 
Física que atua na mesma. 
 
 
1.2 Discussão 
 
Confronto entre a teoria (referencial teórico dos primeiros

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