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Prática do Futsal pelo Prazer

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Prévia do material em texto

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 
ÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 UNIDADE DIDÁTICA 
 
 
 PROFESSOR PDE: CLAUDIO SCHLEDER 
 PROFESSOR ORIENTADOR: CARLOS MAURICIO ZAREMBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PONTA GROSSA 
 
 
 
 
 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA A PRÁTICA DO FUTSAL 
 
 
 
 
 
 
Material Didático elaborado pelo 
Professor PDE Claudio Schleder, 
para definir diretrizes de ação do 
Programa de Desenvolvimento 
Educacional – PDE Secretaria de 
Estado da Educação – Paraná, 
implementação no Colégio 
Regente Feijó – Ensino Médio / 
Profissionalizante. Ponta Grossa-
PR. 
Orientador: Carlos Mauricio 
Zaremba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATÁLOGO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
PROFESSOR PDE/2013 
Título A Prática do Futsal pelo Prazer 
Autor Claudio Schleder 
Disciplina da Área Educação Física 
Núcleo Regional de 
Educação 
Ponta Grossa 
Escola de 
Implementação 
Colégio Estadual Regente Feijó – Ensino Médio / 
Profissionalizante 
Localização Ponta Grossa 
Instituição de 
Ensino Superior 
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG 
Orientador Prof. Espec. Carlos Mauricio Zaremba 
Formato Unidade Didática 
Público Alvo Alunos do 1º- ano do Ensino Médio 
Resumo A Educação Física Escolar é disciplina 
importantíssima na formação dos alunos, ela propicia 
inúmeras transformações sociais e busca estimular uma 
melhor qualidade de vida aos alunos. Este trabalho é 
objeto de estudo do Programa de Desenvolvimento 
Educacional (PDE), e tem como objetivo principal tornar 
a prática da modalidade de Futsal mais prazerosa 
durante as aulas. Esta Unidade Didática será aplicada 
no Colégio Estadual Regente Feijó – Ensino Médio e 
Profissionalizante da cidade de Ponta Grossa. A 
metodologia aplicada será com atividades que explorem 
as gamas com possibilidades de transformação que a 
prática do Futsal pode proporcionar ao praticante, 
desmistificando as atividades da modalidade que 
favoreçam a competição e exclusão. Os resultados 
finais serão analisados e observados através da 
participação do aluno nas aulas e principalmente com a 
sua satisfação em participar. 
Palavras-chave Futsal – Educação Física - Prática 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................05 
 
APRESENTAÇÃO.......................................................................................06 
 
INTRODUÇÃO.............................................................................................07 
 
 FUTSAL ESCOLAR...................................................................................09 
 
MATERIAL DIDÁTICO................................................................................11 
 
ESTRATÉGIA DE AÇÃO............................................................................13 
 
METODOLOGIA ........................................................................................15 
 
INTERVENÇÕES E ATIVIDADES.............................................................16 
 
REFERÊNCIAS .........................................................................................28 
 
ANEXOS....................................................................................................30 
 
CRONOGRAMA DE AÇÃO......................................................................33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- IDENTIFICAÇÃO 
 
 
 TEMA: A Prática do Futsal pelo prazer. 
 
 TÍTULO: Futsal: Prática Pelo Prazer. 
 
 ÁREA PDE: Educação Física 
 
 LINHA DE PESQUISA: Projeto de Intervenção Pedagógica 
 
 PROFESSOR PDE: Cláudio Schleder 
e-mail: kakac40s@yahoo.com.br/leitãofutsal@seed.pr.gov.br 
 
 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO: Ponta Grossa 
 
 PROFESSOR ORIENTADOR: Carlos Mauricio Zaremba 
 
IES VINCULADA: Universidade Estadual de Ponta Grossa 
 
ESCOLA DE EMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Regente Feijó – 
Ensino Médio/Profissionalizante 
 
PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: Alunos do 1º- ano do Ensino 
Médio do Colégio Regente Feijó da cidade de Ponta Grossa. 
 
 
 
 
 
 
mailto:kakac40s@yahoo.com.br/
6 
 
2- APRESENTAÇÃO 
 Caro colega professor (a), 
Tenho observado e analisado nos últimos anos a necessidade e 
possibilidade de contribuirmos com o processo de ensino aprendizagem, pois 
as transformações na sociedade contemporânea são inúmeras, e se faz 
necessário que a instituição Escola, enquanto meio de formação e 
transformação do individuo acompanhe essas mudanças. 
Observamos atualmente um movimento globalizado no sentido de se 
combater a descriminação, o preconceito, enfim, atitudes que permitam de 
forma errônea a exclusão e a intolerância. 
Devemos estar atentos a estes fatos, já que a Educação Física enquanto 
prática escolar, em muitas ocasiões acaba favorecendo diretamente esta 
situação. A prática inadequada, a busca pelo resultado, a valorização da vitória, 
o jogo em si como forma de favorecer a técnica especializada, entre outros 
fatores, são meios pelos quais acabam favorecendo atitudes de preconceito, 
exclusão, e por que não dizer até bulling. E partindo dessa premissa, não 
podemos deixar de lembrar que o Futsal, a modalidade por nos referenciada 
neste trabalho, é uma das atividades práticas que mais favorece essas atitudes 
e por que não dizer problemas, apesar de que essa situação não é 
exclusividade do Futsal, e sim de todas as modalidades esportivas que 
busquem vencedores e perdedores. 
O Futsal com certeza é a modalidade esportiva mais praticada dentro 
das escolas, quer seja pela paixão do brasileiro em relação ao futebol, quer 
seja pela sua simplicidade de prática, desde aceitação até aspectos físicos e 
materiais. Ele pode ser praticado em locais adaptados, pequenos espaços 
físicos e com o seu principal objeto de prática; a bola, de forma improvisada e 
com inúmeras possibilidades de substituição. 
A prática adequada do Futsal oferece uma grande gama de atividades 
que podem estimular nos praticantes muitos valores positivo, entre os quais; 
solidariedade, cooperação, construção da cidadania, autoestima, prazer. 
Entretanto observamos em muitos casos situações de atividades práticas que 
7 
 
tem como principal objetivo o desenvolvimento de movimentos específicos e 
técnicos da modalidade e a busca exacerbada pela vitória. 
Procuraremos com esta Unidade Didática sugerir atividades práticas de 
Futsal em aulas de Educação Física, que busquem além da formação técnica 
do movimento, explorar também outras opções de transformações de âmbito 
social. 
 
 
 
 3- INTRODUÇÃO 
 
 
 A prática do esporte é uma ferramenta entre tantas outras para 
mantermos um corpo sadio e com condições mínimas de saúde. E neste caso 
a escola passa a ser um foco não só de prática esportiva, mas principalmente 
de estímulo a culturade hábitos saudáveis e estimulo a cultura pela paz. 
 Quando estamos participando e procurando transformar a sociedade 
através da relação individuo-escola, devemos levar em consideração que as 
atividades e atitudes devem explorar e favorecer tanto a individualidade como a 
coletividade, pois a escola como um meio de exemplificação da sociedade 
deve tornar-se o mais natural possível. A escola é uma fonte de confronto de 
divergências culturais e formas de pensar. É na fase escolar que o aluno 
começa a colocar em questionamento muitas das informações que eles 
adquirem em seu convívio social, na sua educação informal e que passa a ser 
de certa forma um estimulo, e, porque não dizer um desafio em sua formação, 
que na fase escolar passa a ser educação formal. De acordo com Apolo 
(2004): 
[...] As influências não-intencionais referem-se àquelas 
influências do meio social sobre o indivíduos. No caso do 
Futsal , para sem mais exato, a criança ou o adolescente pode 
chegar à escolinha da modalidade, ou às mãos do professor de 
Educação Física, trazendo consigo tudo o que aprendeu em 
seu contexto social, de acordo com suas experiências de vida. 
8 
 
É o que chamamos de Influências de Educação Informal 
(aquisição de valores, experiências, ideias, conhecimentos e 
práticas que não estejam ligadas a uma instituição), ou seja, 
influências que não são conscientes, que não tem um objetivo 
estabelecido. A educação intencional é aquela que possui 
objetivos definidos e de forma consciente, exatamente como no 
caso da educação que é obtida na escolinha de Futsal, ou nas 
aulas de Educação Física em que o professor dirige as 
atividades de forma consciente, podendo ser audoditada.[...] 
 
Entre as influências formais e não formais que o aluno sofre enquanto 
praticante de atividades físicas na escola, uma acaba sendo fortalecido em 
todos os ambitos e direções: a competição. 
A busca por rendimento técnico durante a prática esportiva, em relação 
aos conteúdos aplicados nas aulas educação física é um dos objetos a serem 
combatidos em nosso trabalho, e essa valorização do rendimento é fortemente 
relevada em função da aplicabilidade do jogo em si durante aulas de Educação 
Física. Não estamos aqui passando a responsabilidade da competição, da 
disputa somente para o ambiente escolar, mas devemos estar atento neste 
caso. Freire (2003) ressalta tal fato: 
[...] A escola não é o único lugar onde aprendemos coisas 
importantes. A escola é importante, sem dúvida. Ela nos 
diploma, o que equivale, para os desassistidos, a algumas 
cartas de alforria e, para os privilegiados, a alguns passaportes 
para o poder. [...] 
Em função desse fato o processo educacional escolar deve estar atento 
a esses confrontos. Essas atividades quando permeadas pela busca 
incessante de resultados tendem a levar a atitudes discriminatórias e 
excludentes, sem contar os inúmeros casos aonde à violência física e moral é 
levada ao extremo. Isso acontece porque em muitas ocasiões as atividades 
são direcionadas para o jogo em si, o que acaba fazendo com que os alunos 
com menos habilidade ou condições físicas e técnicas se desinteressem ou 
não participem das atividades. 
9 
 
Devemos entender que a prática do futsal a nível escolar deve sempre 
ser prazerosa, atrativa e formativa, sendo nossa obrigação enquanto professor 
de Educação Física oferecer aos alunos a oportunidade desse aprendizado e 
formação. Freire (2003) alerta; 
[...] Não basta ensinar; é preciso ensinar bem. A tarefa de 
quem ensina futebol não é ensinar qualquer coisa. Temos que 
ensinar cada aluno, não importa o nível de habilidade com que 
inicie, com as melhores técnicas, com o maior cuidado, de 
modo que possa, ao longo do tempo, expressar habilidades 
para jogar futebol de boa qualidade. Tenho motivos para 
acreditar que todos podem jogar futebol de boa qualidade, 
alguns em menor tempo, outros com maior demora. Não 
importa; todo processo pedagógico exige paciência.[. 
 Percebemos e entendemos que a arte de ensinar não é fácil, e quando se 
trata de ensinar Futsal, as situações podem ser mais agravantes ainda, pois 
enfrentaremos conflitos pessoais aonde o “eu” é mais importante do que o 
“sermos”. 
 É importante que entendamos que o Futsal faz parte da escola, sendo 
assim não são dois caminhos diferentes, mas um meio de transformação em 
comum. 
 4– FUTSAL ESCOLAR 
 A paixão do brasileiro pelo Futebol faz parte da história e da cultura 
nacional. Essa admiração acabou transferida para o Futsal, pois com a 
diminuição dos espaços físicos para a prática do Futebol, principalmente 
causada pelo desaparecimento dos campinhos de bairro com a urbanização e 
industrialização em massa, levaram a construção de quadras esportivas em 
praças e escolas. Esses fatores favoreceram a prática do Futsal. Santana 
levanta essa situação (2008, p.9): “Evidentemente que ainda há crianças que 
jogam bola na rua, mas, principalmente nas cidades grandes – excetuando-se 
a periferia -, é incomum.” A possibilidade que a execução de Futsal oferece em 
relação a sua necessidade de espaço para se jogar, acabou fortalecendo sua 
10 
 
prática, pequenos espaços oferecem a oportunidade de realização de mini 
jogos adaptados de Futsal. 
 O Futsal é uma modalidade esportiva que conquistou, gradativamente, seu 
espaço dentro do contexto social e esportivo. Transformando-se em conteúdo 
contemplado nas propostas curriculares em todo país, necessitando de 
abordagens didático-pedagógicas, para a construção de conhecimento 
científico específico, desenvolvendo também o gosto pela sua prática e 
reconhecendo os benefícios de sua execução. 
 O esporte, apesar de ser entendido por muitas pessoas como prática 
simples desvinculada de qualquer aspecto educacional, deveria ser, 
principalmente na fase inicial do aprendizado, orientado, procurando-se com 
isso desenvolver no aprendiz, simultaneamente, a técnica e o gosto pela 
prática adequada. Santana diz (2008, p.7) 
[...] grande parte dos professores preocupa-se 
(acertadamente) em ensinar conteúdos universais, como a 
história, as regras, alguns métodos de ensino e alguns 
aspectos técnicos e táticos, mas esquece-se de fomentar uma 
discussão pedagógica mais abrangente e comprometida com a 
complexidade de ensinar futsal. [...] 
 
 Sua prática em nível escolar, na maioria dos casos, é restrita somente a 
treinamentos específicos, mesmo durante as aulas de Educação Física, ou 
aulas “livre-recreativas”, em muitas ocasiões sem a devida orientação. Desta 
forma não são apresentados aos alunos as diferentes possibilidades e 
benefícios de se praticar ou jogar Futsal. 
 As aulas práticas de Futsal com valorização excessiva da técnica individual e 
busca por resultados acabam afastando muitos dos alunos das atividades 
pois, atitudes de menosprezo e de exclusão são geradas em função de 
conflitos criados nas aulas de Educação Física. Esses problemas são graves e 
alarmantes. Giusti e Voser apresentam o fato de (2002, p.93): “em muitas 
escolas, ainda é hoje ensinado e jogado o futsal dos clubes, de caráter 
competitivo, atrelado ao rendimento, longe dos objetivos da disciplina e da 
expectativa da maioria dos alunos.” 
11 
 
 Este afastamento das aulas em muitas ocasiões é estimulado pelos outros 
alunos, pois os mesmos acabam não permitindo que o dito “pé duro”, que na 
linguagem popular do futebol assim é conhecido o jogador com menor 
qualidade técnica, participe. Alunos que em muitas vezes “atrapalham” as 
atividades. Em muitas ocasiões isso acaba acontecendo em razão de 
professores adotarem sistemas de “aulas recreativas livres”, atitude essa 
tomada por diversos fatores, como falta de estrutura física, pedagógica, 
desatualização de professores, material inadequado para atividades, etc. 
 Devemos entender e lembrar que essas mudançascaracterísticas no 
aprendizado do futebol/futsal, de informal (daquele de rua) para formal 
(oferecida nas instituições), já é uma agravante em função de que, em muitos 
casos passa a ser uma atividade obrigatória e não prazerosa. Em função 
destes fatos levantados tentaremos através desta Unidade Didática apresentar 
e sugerir atividades que possam favorecer essas práticas. Queremos deixar 
bem claro que não estamos aqui oferecendo receitas de bolo e sim buscando 
colaborar com as práticas no dia a dia escolar. 
 . 
 
 
 5-MATERIAL DIDÁTICO 
 
 Este projeto foi elaborado com a finalidade de intervenção pedagógica no 
Colégio Estadual Regente Feijó – Ensino Médio e Profissionalizante com 
alunos do 1º- ano do Ensino Médio. Para isso utilizaremos uma Unidade 
Didática, tentando levar a esses alunos a prática adequada e prazerosa da 
modalidade de Futsal nas aulas de Educação Física. 
 Buscaremos propor atividades práticas de futsal que permitam ao aluno a 
possibilidade de explorar todas as qualidades que a prática esportiva pode 
propiciar. Essas atividades são embasadas em filosofias de vida que 
favoreçam a cooperação, a participação, a lealdade, o companheirismo, 
qualidades hoje um tanto quanto esquecida no mundo da prática do 
Futebol/Futsal. Galeano (1995, p. 10) ressalta em seu livro essa situação: 
 
12 
 
[...] A história do futebol é um triste viagem do prazer ao dever. 
Ao mesmo tempo em que o esporte se tornou indústria, foi 
desterrando a beleza que nasce na alegria de jogar só pelo 
prazer de jogar. Neste mundo do fim de século, o futebol 
profissional condena o que é inútil, e é inútil o que não é 
rentável.[...] 
 
 Temos obervados durante aulas de educação física que é comum a muitos 
alunos, quando de trata de praticar a modalidade de futsal, que apenas 
observem a outros alunos a jogar colaborando com a ideia e o favorecimento 
da ideologia de que “o bom” joga “o ruim” assiste. Galeano (1995, p. 10) lembra 
bem em seu livro: 
[...] O jogo se transformou em espetáculo, com poucos 
protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o 
espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos 
do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para 
impedir que se jogue.[...] 
 
 É uma realidade dentro das escolas. Por vários motivos a filosofia do 
espetáculo para ser “visto” e não “vivido” vem imperando, transformando a aula 
de Educação Física com objetivos atrativos e prazerosos, em uma atividade 
desestimulante e constrangedora. 
 Entendemos que boa parte dessa situação é criada por alguns motivos, 
falta de estrutura adequada nas escolas, material escasso, entre tantos outros 
fatores. Mas também concordamos que boa parte se deve a aulas de educação 
física intitulada como “aulas livres”, o que acaba favorecendo o princípio da 
exclusão, seletividade e em muitos casos até bulling. 
 
 A prática do esporte não pode ser aplicada como atividade que perca sua 
essência principal; a transformação física e social do indivíduo. Callado (2004, 
p. 13) define: 
[...] Nosso primeiro passo foi esclarecer o que entendíamos por 
um programa de Educação Física para a Paz, que definido 
como um modelo alternativo para a área de Educação Física 
realista e viável no contexto onde fosse aplicado e que, 
cumprindo com todas as prescrições que as diferentes 
instituições estabelecem para aquela área, permitisse, ao 
13 
 
mesmo tempo, alcançar uma série de objetivos relacionados 
com a educação para a Paz, principalmente: 
1 – Potencializar o conhecimento pessoal, a percepção das 
capacidades e limitações, a auto-estima e o espírito de 
superação das dificuldades pela prática de atividades físicas. 
2 - Favorecer a integração de todos e de cada um de nossos 
alunos e alunas no grupo, com independência de suas 
características motoras, sexuais, étnicas ou sociais, eliminando 
situações embaraçosas, traumáticas e a marginalização dos 
alunos. 
3 – Possibilitar aos alunos o controle dos conflitos na sala de 
aula, de forma harmônica e autônoma. 
4 - Promover o conhecimento de diferentes culturas pelo 
estudo de suas manifestações motoras. 
5 – Fomentar a consciência ambiental e a aproximação da 
atividade motora meio natural. 
 
 Os objetivos citados acima passam a ter prioridade nas aulas de Educação 
Física, principalmente quando se trata de aulas práticas, não que aulas teóricas 
não apresentem problemas, mas o fator competição neste caso perde força. 
Então devemos estar atentos a essas possibilidades e condições favoráveis e 
valorizar atividades que favoreçam cooperação e uma educação voltada para a 
vida. 
 
 6 – ESTRATÉGIA DE AÇÃO 
 
 Para darmos início nas atividades propostas na unidade didática 
procuraremos discutir e conhecer a realidade dos alunos nas turmas escolhidas 
para a aplicação do projeto. 
 Serão escolhidas duas turmas do 1º- ano de ensino médio do Colégio 
Regente Feijó de Ponta Grossa, em conjunto com a equipe pedagógica e 
direção da escola. As turmas serão escolhidas após as distribuições de aula 
para o ano letivo de 2014. Serão turmas as quais o autor desta Unidade 
Didática estará aplicando aulas em 2014. É importante ressaltar que a 
14 
 
Instituição aonde será aplicada o projeto funciona apenas com ensino médio e 
atualmente adota o sistema educacional de blocos. Também lembramos que 
quase a totalidade dos alunos de 1º- ano são alunos oriundos de várias escolas 
de Ponta Grossa e região, com características e personalidades diferentes, os 
poucos casos de alunos que fogem dessas características são alunos que já 
estudavam no Colégio e não conseguiram alcançar objetivos para seguirem 
nas próximas séries. 
 Procuraremos nas primeiras aulas relacionadas a Futsal, discutir e 
conhecer as práticas as quais estavam acostumados em relação à modalidade. 
A partir dessas primeiras experiências por eles relatadas estaremos buscando 
apresentar atividades que favoreçam os objetivos propostos nessa unidade 
didática, e sempre respeitando o Planejamento Escolar na disciplina de 
Educação Física. 
 Essas atividades estarão pautadas principalmente em atividades 
cooperativista, que visam buscar na essência a valorização pessoal e moral. 
Callado (2004, p. 113) ressalta a ideia: 
 
[...] Para isso, é possível vivenciar os programas de atividade 
cooperativista como uma prática re-educativa capaz de 
transformar nosso condicionamento competitivo, derivado da 
influência social, em alternativas cooperativistas para enfrentar 
desafios, solucionar problemas e harmonizar conflitos. [...] 
 
 Sendo assim entendemos que podemos através de atividades físicas 
baseadas no Futsal, que é uma modalidade extremamente competitiva, buscar 
se aplicadas de forma adequada um sem número de atitudes positivas e não 
excludentes. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 7 - METODOLOGIA 
 
 Com o início do ano letivo, estaremos recebendo as turmas do Colégio 
Regente Feijó – Ensino Médio / Profissionalizante. A partir deste momento 
estaremos realizando nossos primeiros diagnósticos através de conversas com 
os alunos para conhecermos sua realidade e principalmente suas experiências 
na participação da modalidade de Futsal em nível escolar. 
 Também devemos buscar conhecer seus hábitos de vida, alimentares, 
lazer, qualidade de vida, motores e saúde, para isso aplicaremos um 
questionário investigativo. Com esse conhecimento da realidade deles, 
procuraremos a partir dessas informações, estimular a participação das 
atividades propostas no projeto com atividades teóricas e práticas. 
 Buscaremosmostrar aos alunos que a prática adequada do Futsal pode 
proporcionar a eles muitas vantagens e experiências agradáveis. 
 Estaremos propiciando aos alunos atividades práticas de futsal, como 
jogos recreativos de mesa relacionados à modalidade aqui apresentada, filmes 
e principalmente, trabalharemos com materiais alternativos como bolas de tênis 
de campo, escadas de agilidade, cones, coletes e durante a realização dessas 
atividades estaremos propondo conteúdos ligados a jogos cooperativos. Cada 
uma dessas atividades (propostas nesse projeto) será utilizada durante uma 
aula. 
 
 Basear-nos-emos em atividades cooperativistas, em função de 
entendermos que os princípios educacionais destas atividades estão 
diretamente relacionadas aos principais objetivos escolares. Essas atividades 
serão introduzidas nas aulas de Educação Física propriamente ditas como 
complemento das aulas. Entre os objetivos das atividades (Brotto apud 
Callado, 2004: p. 113) cita: 
[...] aprendendo a jogar de modo cooperativo, desfazendo-nos 
da pressão de nos sentirmos separados e ilhados de outras 
pessoas e percebermos o positivo e importante de ser como 
somos, de respeitar a singularidade do outro e de compartilhar 
caminhos para o BEM-estar comum.[...] 
16 
 
 
 As atividades cooperativistas serão utilizadas durante o 
desenvolvimento das aulas de forma recreativas e serão adaptadas para 
buscar os objetivos propostos, quando através da execução das atividades 
procuraremos discutir assuntos relacionados ao dia a dia do praticante e 
inclusive formas de ensinar aspectos técnicos da modalidade de Futsal. 
Podemos usar como definição de atividades cooperativista a definição 
apresentada por (Garairgordobil, apud Callado, 2004: p. 113): “As atividades 
cooperativistas podem ser definidas como aquelas em que os participantes dão 
e recebem ajuda a fim de contribuir para o alcance de objetivos comuns.” 
 Deixaremos bem claro que durante as aulas não deixaremos de 
apresentar e conhecer aspectos relacionados às técnicas individuais e 
fundamentos no futsal. 
 
 
 
 
 8 – INTERVENÇÕES E ATIVIDADES 
 
 As aulas de educação física previstas na grade curricular e relacionadas 
à modalidade de futsal estarão sendo aplicada através de atividades práticas e 
teóricas com objetivos previstos nesse projeto, aonde a busca pela participação 
seja voluntária e prazerosa. 
 As atividades que estaremos apresentando aos alunos serão 
incorporadas durante as aulas no período em que as aulas compreenderem a 
modalidade de futsal no planejamento escolar. Algumas dessas atividades 
terão características bem definidas e com objetivos definidos, quando o 
professor poderá aproveitar tais fatos para enriquecer sua aula com debates 
sociais. 
 É importante a participação do professor em adaptar regras no sentido de 
que as atividades não acabem virando competição extremas, estando sempre 
atento a atitudes que acabem comprometendo as atividades. 
17 
 
 As atividades propostas têm como finalidade enriquecer as aulas e não 
substituir nenhum item específico. Os conteúdos estruturantes das aulas 
permanecem inalterados, apenas essas atividades são sugeridas como forma e 
possibilidade de tornar as aulas mais atrativas. 
 
 
 1º- AULA 
 Na primeira aula com as turmas estaremos aplicando um questionário 
para investigação sobre dados de conhecimento e participação em aulas 
práticas e teóricas de futsal. Através desse questionário buscaremos 
informações dos alunos sobre os conhecimentos e experiências já adquiridos 
em suas vivências anteriores, tanto nos aspectos técnicos, como regras e 
histórico do Futsal. Será a atividade inicial do trabalho da Unidade temática. O 
tempo necessário para essa atividade será correspondente a uma aula para 
cada uma das turmas. (em anexo 1). 
 
 2º/3º- AULAS 
 Nesta aula estaremos apresentando um filme de origem americana que 
apresenta a história de um jovem que procurou realizar seu sonho de vida. 
Tempo necessário para apresentação, aproximadamente 2 horas. Nessa 
atividade será necessário um ajuste de horários de aula na escola. Tempo 
necessário de duas aulas com cada turma. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Filme “Rudy” 
Objetivo Análise da história e objetivos do artista protagonista em 
relação a sua vida e o valor que ele dava a prática ao 
esporte no contexto do filme. 
Material 
necessário 
Material para reprodução de vídeo. 
Tempo 
aproximado 
120 minutos 
Faixa etária Ensino médio 
Descrição da 
atividade 
Filme sobre jovem do interior dos EUA, apaixonado por 
Futebol Americano, criado dentro da tradição do interior 
18 
 
americano. Através da prática do Futebol Americano ele 
busca quebrar as “correntes” familiares. A sua luta é para 
vencer independente de suas limitações de capacidade 
técnica na modalidade, aonde todo seu esforço é 
reconhecido até pelos próprios companheiros. 
Comentários 
necessários 
Para servir como documento de análise sobre o 
comportamento e a influência que a participação pode 
causar no praticante. Ao final da apresentação do filme 
faremos um debate com a turma sobre a posição do 
protagonista do filme em relação a sua participação 
enquanto atleta. Procuraremos mostrar a eles que pode-se 
praticar esportes pelo prazer, sem necessariamente ser 
atleta. 
 
 
 4º/5º- AULAs 
 Nestas primeiras aulas práticas trabalharemos com escadas de 
agilidade e bolas de tênis de campo. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: 
Objetivo Estimular atividades de agilidade e técnicas de fundamentos 
da modalidade. 
Material 
necessário 
 
Bolas de tênis de campo e escadas de agilidade 
O trabalho de escada de agilidade será baseado nos 
exercícios coletados no site abaixo. 
http://www.youtube.com/watch?v=xDkg0Wc6DWY 
Os trabalhos realizados com as bolinhas de tênis de campo 
serão de fundamentos técnicos da modalidade de futsal. 
Tempo 
aproximado 
2 aulas para cada turma 
19 
 
Faixa etária Ensino médio 
Descrição da 
atividade 
Serão realizadas atividades de aquecimento com a escada 
de agilidade e depois passaremos aos fundamentos da 
modalidade de futsal como passes, domínio, condução, 
controle de bola. 
Comentários 
necessários 
Entendemos que a utilização dessas atividades inibira muito 
a condição de competição. As escadas de agilidade são 
material muito pouco ou quase nunca utilizada em escolas. 
Seus movimentos são muito comuns e parecidos com jogos 
de “amarelinha”, brincadeira de origem popular na infância 
das crianças. As atividades utilizadas com as bolinhas de 
tênis possuem como objetivo principal a participação de 
todos. Como é um material de preço bem mais acessível 
que as bolas oficiais, as possibilidades de se conseguir 40 
bolinhas de tênis é um atrativo a mais. O importante é que 
essas bolinhas além do trabalho individual, ou seja, cada 
aluno com uma, tecnicamente ela apresentará dificuldades 
ou não a todos. 
 
 
 6º- AULA 
 Nesta aula usaremos o jogos de tabuleiros para passarmos aos alunos um 
breve conhecimento em relação aos principais sistemas de jogos ofensivos e 
defensivos no Futsal. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Sistemas ofensivos e 
defensivos 
Objetivo Apresentar aos alunos os sistemas de jogos ofensivos e 
defensivos do Futsal. 
Material 
necessário 
Campos de futsal para jogo de botão, quadras de pregos de 
futsal. 
 
20 
 
 
Tempo 
aproximado 
50 minutos 
Faixa etária Ensino médio. 
Descrição da 
atividade 
Utilizaremos os jogos de tabuleiros para ensinarmos 
sistemas ofensivos e defensivosdo Futsal. 
Comentários 
necessários 
Solicitar ao alunos que pesquisem com antecedências os 
sistemas ofensivos e defensivos do Futsal, e que os 
mesmos montem dentro dos jogos de tabuleiros esses 
sistemas e troque informações e opiniões sobre as 
características de cada uma. Nesta mesma aula o professor 
poderá explorar e comentar sobre a história do Futsal. 
 
 
 
 
 
 7º/8º- AULAS 
 Buscaremos através de jogos de domínio popular como futebol de botão e 
preguinhos introduzir atividades de jogos em si, mas buscando com isso a 
iniciação do jogo. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogos recreativos de mesa 
futsal – (modelo tabuleiro) 
Objetivo Caracterização do futsal como jogos recreativos de mesa. 
Material 
necessário 
Campos de futsal para jogo de botão, quadras de pregos de 
futsal. 
 
21 
 
 
Tempo 
aproximado 
 50 minutos em cada aula 
Faixa etária Ensino médio 
Descrição da 
atividade 
Jogos em tabuleiros próprios, adaptados para a prática de 
futsal. 
Comentários 
necessários 
Jogos que podem ser utilizados em sala de aula, pois são 
de fácil transporte e de fabricação. Esse tipo de atividade 
pode ser praticado em duplas, ou quantos alunos professor 
achar apropriado. Importante meio de ensinar regras, 
medidas da quadra. 
Importante que quando os alunos estiveram jogando, 
sempre colocar entre os próprios alunos árbitros para fazer 
ser seguida as regras do futsal. Atividade recreativa com 
jogos de origem popular também. 
 
 
 
 
 
 
 9º- AULA 
 Iniciaremos a aula com aquecimento e comentários sobre 
atividades que realizaremos, podemos usar atividades com escadas de 
agilidades e bolas de tênis para o aquecimento. 
 Após a primeira etapa passaremos ao jogo recreativo em si 
sugerido abaixo. 
22 
 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo dos coringas 
Objetivo Estimular a prática de atitudes de cooperação e ainda sim 
combater descriminação. 
Material 
necessário 
Bola de futsal, quadra de esportes, material para 
identificação de três equipes na quadra (colete ou material 
alternativo) 
 
Tempo 
aproximado 
Tempo estipulado na aula para execução de atividade 
recreativa. 
Faixa etária Alunos ensino médio 
Descrição da 
atividade 
A atividade será executada da seguinte forma, a turma será 
dividida em três equipes, duas na quadra jogando, a terceira 
equipe aguarda junto ao professor a autorização para entrar 
na quadra de jogo e passa a ajudar uma das equipes que 
estão jogando. Após certo tempo, o professor retira uma das 
equipes e essa passa a ser a equipe coringa, esperando a 
ordem de voltar para a quadra. A escolha de qual equipe a 
ser auxiliada será definida pelos coringas. 
Comentários 
necessários 
O professor pode intervir no sentido de durante a execução 
da atividade fazer com que duas equipes sempre se 
ajudem. Isso criará um ambiente de revolta na equipe 
excluída da ajuda, fator esse que pode ser explorado pelo 
professor para debate dos alunos no sentido de injustiça. 
 
 
 
 10º- AULA 
 Nessa aula entraremos com atividades de passes e condução de 
bolas relacionados a modalidade de futsal. Explicaremos basicamente os tipos 
23 
 
de passes e condução e daremos a oportunidade de todos experimentarem 
aos movimentos. Em seguida vamos para nossa primeira atividade de jogo 
propriamente dito, mas com regras bem adaptadas aos objetivos propostos. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo de futsal meninas e 
meninos juntos. 
Objetivo A prática de forma justa e igual para todos. 
Material 
necessário 
Material para identificar as turmas separadas em dois 
grupos iguais (meninas e meninos nos mesmos times, mas 
separada em números iguais, ex: turma 40 alunos, sendo 24 
meninos e 16 meninas, divide-se 12 meninos e 8 meninas 
para cada grupo). 
Duas bolas de preferência uma de cada cor e quadra de 
esportes. 
Para a parte de aquecimento e execução de passes e 
condução há necessidade de um mínimo 4 bolas. 
Tempo 
aproximado 
Tempo estipulado na aula para execução de atividade 
recreativa. 
Faixa etária Ensino médio 
Descrição da 
atividade 
Serão realizadas duas partidas simultaneamente, sendo que 
meninos enfrentam meninos e menina enfrentam meninas. 
Os goleiros participam dos dois jogos, ou seja, defendem 
sua meta dos dois adversários. Em momento algum as 
meninas podem interferir nos jogos dos meninos nem eles 
nos delas. 
Comentários 
necessários 
Deve-se preocupar com regras que não permitam o chute 
direto ao gol ou lançamentos longos, para evitar acidentes. 
Ex: meninos só podem fazer gol de cabeça, ou dentro da 
área. 
 
 
 
 
 
24 
 
 11º- AULA 
 Nesta aula buscaremos executar em uma atividade recreativa alguns 
tipos de passes já conhecidos na aula anterior, à atividade que segue abaixo 
deverá ser realizada após os aquecimentos e introduções necessárias para 
uma aula. 
 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Pebolim humano 
Objetivo Interação entre o grupo e cooperação 
Material 
necessário 
Material para identificar as turmas separadas em dois 
grupos iguais. Quadra de esportes, 1 ou 2 bolas de futsal de 
preferência 
Tempo 
aproximado 
Tempo estipulado na aula para execução de atividade 
recreativa 
Faixa etária Ensino médio. 
Descrição da 
atividade 
A turma será dividida em dois grupos iguais e diferenciada 
por coletes ou materiais alternativos. Cada equipe será 
composta por um goleiro, uma linha de zagueiros, uma linha 
de meias de quadra e uma linha de atacantes. A quadra 
será dividida como segue na figura logo a seguir. Todos de 
cada equipe em suas linhas de ação devem jogar de mãos 
dadas. Os jogadores de defesa não pode passar a bola para 
os de ataque, ela deve ser passada aos jogadores de meio 
e esses ao passarão ao ataque. Somente o ataque pode 
chutar ao gol. Ex: figura abaixo. 
 
 
Comentários 
necessários 
Atenção em hipótese alguma as de jogadores linhas podem 
avançar além das marcações definidas. Fazer com que 
25 
 
todos passem por todas as funções. Explicar antes a 
finalidade de cada linha de jogadores. Cabe ao professor 
escolher os tipos de passes realizados na atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 12º- AULA 
 Jogos em grandes grupos, com objetivo de levar a prática a todos no 
mesmo momento, evitando assim o “assistir” ao outro “jogar”. Importante, 
atividade será aplicada após aquecimento. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: jogos de quatro equipes todos 
contra todos 
Objetivo Participação de todos em jogos simultâneos. 
Material 
necessário 
2 bolas de preferência de cores diferentes. Material para 
dividir a turma em quatro grupos (coletes ou material 
alternativo). Cada grupo de preferência dividido de maneira 
homogênea em relação a sexo. Quadra de esporte. 
Tempo 
aproximado 
Tempo estipulado na aula para execução de atividade 
recreativa 
Faixa etária Ensino médio. 
Descrição da 
atividade 
4 grupos distintos cada qual com uma cor diferenciando 
(ex:verde, preto, amarelo, vermelho). Neste caso verde 
contra preto, amarelo contra vermelho, ao apito do professor 
muda as cores dos adversários e assim vai repetindo o 
procedimento. 
Comentários 
necessários 
Pode definir as metas pode utilizar a seguinte forma, duas 
metas nas laterais da quadra marcadaspor cones e duas 
dentro dos próprios gols também marcadas por cone. 
 
26 
 
 
 13º- AULA 
 Essa atividade será aplicada como atividade recreativa, após o professor 
aplicar atividades de aquecimento e fundamentos com bolas de futsal. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: jogos de dois a dois 
Objetivo Estimular a cooperação e ajuda mútua. 
Material 
necessário 
Bola e quadra. 
Tempo 
aproximado 
Tempo estipulado na aula para execução de atividade 
recreativa 
Faixa etária Ensino médio. 
Descrição da 
atividade 
De mãos dadas o simples e conhecido jogo de futsal em 
duplas. 
Comentários 
necessários 
Existe uma regra que deve ser bem explorado pelo 
professor. Caso uma equipe marque um gol ele pode excluir 
da partida uma dupla da outra equipe. Caso a equipe que 
marque um gol e tenha uma dupla excluída pode ao 
contrário de tirar uma dupla adversária fazer voltar a sua. 
Atenção: O professor pode intervir sem notarem no sentido 
de que ao contrário da equipe que marcar um gol recupere 
sua dupla de fora prefira tirar a da outra equipe. Isso 
causará um mal estar na equipe que pode ser explorado 
mais tarde em debate sobre a atividade: ao contrário de 
ajudar seus membros a equipe preferiu prejudicar os outros. 
 
 
 
 14º- AULA 
 Novamente atividade para ser utilizada durante a aula, para favorecer a 
troca de passes e principalmente a participação de todos. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo do ajudante. 
Objetivo Participação de todos buscando apoio nos amigos. 
Material Bola e maneira para distinguir dois grupos. (coletes) 
27 
 
necessário 
Tempo 
aproximado 
Tempo estipulado na aula para execução de atividade 
recreativa 
Faixa etária Ensino médio. 
Descrição da 
atividade 
Divide a turma em dois grupos homogêneos em sexo. A 
metade de cada grupo se posiciona nas laterais fora da 
quadra e não podem sair do lugar que estão. As equipes 
que se enfrentam dentro da quadra obrigatoriamente tem 
que passar a bola para os companheiros de fora da quadra. 
Após sinal do professor os alunos de dentro da quadra 
substituem os de fora. 
Comentários 
necessários 
É importante o professor estabelecer regras para se marcar 
o gol e definir a quantia de toque que devem ser dados para 
pode realizar o gol exemplo: só pode ser feito gol de cabeça 
e depois que 5 dos alunos de fora da quadra realizarem 
passes. 
 
 
 15º- AULA 
 Atividade recreativa que tem por objetivo, estimular o passe e a 
possibilidade marcação. Pode ser usada logo após o aquecimento. 
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo do Passe. 
Objetivo Aprimorar o fundamento do passe de bola, e causar nos 
alunos um momento de trabalho em equipe. 
Material 
necessário 
Quadra de esportes, bola (1 ou 2), giz, colete ou material 
alternativo para divisão de equipes. 
Tempo 
aproximado 
Atividade recreativa. Cabe ao professor estipular tempo 
necessário. 
Faixa etária Ensino médio 
Descrição da 
atividade 
A turma deverá ser dividida em números iguais de alunos. 
Um goleiro em cada meta. O Professor deverá desenhar na 
quadra o número suficiente de círculos para que dentro de 
cada círculo fique um aluno. Os alunos de cada equipe 
28 
 
deverão trocar passes de bola até finalizar no gol sem sair 
de dentro do círculo. O gol só poderá ser marcado dentro da 
área do goleiro. Os alunos da equipe adversária tem que 
tentar interceptar os passes sem pode utilizar as mãos e 
sem sair de dentro do círculo. Após a marcação de um gol o 
professor deve dar aproximadamente 30 segundos para as 
equipes montarem estratégias de ocupação dos círculos. 
Comentários 
necessários 
Cabe ao Professor estipular cada os tipos de passes 
necessários para a execução da atividade. Pode usar uma 
ou duas bolas para dar mais dinâmica ao jogo. 
 
 
 16º- AULA 
 
 Nesta aula estaremos aplicando um questionário final para fazermos 
comparação com o primeiro questionário. Através da análise desses 
questionários estaremos buscando um resultado final para confirmar se os 
objetivos da Unidade Temática foram alcançados. 
 
 
 
 
 9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ANDRADE JÚNIOR, J.R. de. O jogo de futsal técnico e tático, na teoria e na 
prática. Curitiba: Editora Gráfica Expoente, 1999. 
 
Callado, Carlos V. Educação para a paz: promovendo valores humanos na 
escola através de educação física e dos jogos cooperativos. [tradução 
Maria Rocio Bustios de Veiga]. – Santos, SP: Projeto Cooperação, 2004. 
 
DAOLIO, Jocimar; MARQUES, Renato F.R.. Relato de uma experiência com o 
ensino de futsal para crianças de 9 a 12 anos. Revista Motriz, Rio Claro, v.9, 
n.3,p.169-174, set./dez. 2005 
 
29 
 
ESTIGARRIBIA, Rodrigo C.. Aspectos relevantes na iniciação do futsal. 
Porto Alegre. Dissertação de Mestrado em Educação Física – Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul. 
 
FREIRE, João Batista. Pedagogia do Futebol. 2.ed. Campinas: Autores 
Associados, 2006. 
 
Galeano, Eduardo, 1940 – Futebol ao sol e a sombra. Tradução de Eric 
Nepomuceno e Maria do Carmo Brito. – 3. Ed. – Porto Alegre: L&PM, 2004. 
 
GIUSTI, J. G. M. O desporto e a escola: uma proposta pedagógica para o 
ensino de futsal. Pelotas: UFPEL, 1995. 
 
KUNZ, Elenor (org). Didática da educação física 3: futebol. 2. Ijuí: Ed. Unijuí, 
2005. 
 
LOPES, Alexandre Apolo da Silva Menezes. Futsal: metodologia e didática 
na aprendizagem. São Paulo : Phorte, 2004. 
 
LUCENA, R. F. Futsal e a iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. 
 
MARÇAL, Luciano. SCHLEDER, Claudio. Fundamentos do futebol. Ponta 
Grossa: UEPG/NUTEAD, 2012. 
 
MUTTI, Daniel. Futebol de Salão:Arte e Segredo, Futsal Base. São Paulo: 
Hemus,1994. 
 
PAES, Roberto Rodrigues. Balbino, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte: 
contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Koogan, 2005. 
 
RUBIO, Katia (Org). Psicologia de esporte aplicada. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 2003. 
 
SANTANA, Wilton Carlos de. Futsal: Apontamentos pedagógicos na 
iniciação e na especialização. Campinas – SP: Autores Associados, 2004. 
 
 
ROSE JR, Dante Jr. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
 
VOSER, Rogerio da Cunha. GIUSTI, João Gilberto. O futsal e a escola: uma 
perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
 
ZAREMBA, Carlos Mauricio. Fundamentos do futsal. Ponta Grossa: 
UEPG/NUTEAD, 2012. 
 
 
30 
 
 
 
 10 – ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 QUESTIONÁRIO 
 
 Diagnóstico da prática escolar do aluno em relação ao Futsal 
 
Professor PDE: Cláudio Schleder 
Email: Kakac40s@yahoo.com.br 
 
Professor Orientador: Carlos Mauricio Zaremba 
 
 Este instrumento faz parte dos estudos e análises da Unidade Didática apresentada para a 
execução dos trabalhos. 
 Não se faz necessário à identificação pessoal dos alunos e nem será necessário citar 
nome de pessoas ou escolas. 
 
QUESTIONÁRIO PARA VERIFICAÇÃO DE SATISFAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA 
MODALIDADE DE FUTSAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA. 
 
1 – IDADE:............... SEXO:....................... 
 
2- VOCÊ PARTICIPAVA DAS AULAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM SUA 
ESCOLA ANTERIOR? 
 (....) SIM (....) NÃO (....) AS VEZES 
 
 2.2- SE NA QUESTÃO ANTERIOR (2) VOCÊ RESPONDEU NÃO, JUSTIFIQUE O 
MOTIVO. 
 
mailto:Kakac40s@yahoo.com.br31 
 
3- VOCÊ GOSTA DE PARTICIPAR DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PRÁTICAS? 
(....) NÃO (....) SIM (....) AS VEZES (....) GOSTO MUITO 
 
4- DAS MODALIDADES ESPORTIVAS QUE UTILIZAM BOLA, QUAL VOCÊ GOSTA 
MAIS? 
(....) HANDEBOL (....) VOLEIBOL (....) BASQUETE (....) FUTSAL 
 
5- VOCÊ SABE O QUE É FUTSAL? 
(....) SIM (....) NÃO 
 
6- EM RELAÇÃO AO HISTÓRICO DO FUTSAL, EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA VOCÊ APRENDEU? 
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO 
 
7- EM RELAÇÃO A REGRAS DO FUTSAL EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
VOCÊ APRENDEU? 
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO 
 
8- EM RELAÇÃO A FUNDAMENTOS (TIPOS DE PASSES, CONDUÇÃO DE BOLA, 
CHUTE, ETC.) VOCÊ APRENDEU EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA? 
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO 
 
9- COMO ATIVIDADE FÍSICA, SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM RELAÇÃO 
AO FUTSAL TE DEIXAVAM SATISFEITO? 
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO 
 
10- NAS SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, QUANDO TINHA A MODALIDADE DE 
FUTSAL VOCÊ PARTICIPAVA? 
 (....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO 
 
11- NAS SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUANDO A MODALIDADE ERA 
FUTSAL TINHA JOGO? 
12- (....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SÓ TINHA JOGO 
 
13- ERA SEU PROFESSOR QUE DIVIDIA AS EQUIPES PARA O JOGO DE FUTSAL 
NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA? 
(....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SEMPRE 
 
32 
 
14- QUANDO VOCÊ JOGAVA EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FUTSAL, OS 
MELHORES JOGADORES SEMPRE FICAVAM NAS MESMAS EQUIPES? 
(....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SEMPRE 
 
15- A QUADRA DE ESPORTES, O MATERIAL UTILIZADO PARA AS AULAS DE 
FUTSAL EM SUA EDUCAÇÃO FISICA FORAM ADEQUADOS? 
(....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SEMPRE 
 
16- EM RELAÇÃO A MODALIDADE DE FUTSAL NA SUA EDUCAÇÃO FÍSICA, VOCÊ 
ACHA QUE APRENDEU? 
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO (....) BASTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CRONOGRAMA DE AÇÃO 
 
 
PROJETO PDE 1º- 
SEMESTRE 
2013 
2º- 
SEMESTRE 
2013 
1º- 
SEMESTRE 
2014 
2º- 
SEMESTRE 
2014 
ELABORAÇÃO DO 
PROJETO 
 
 X 
 
ENCONTROS DE 
ORIENTAÇÃO 
 
 X 
 
PRODUÇÃO 
DIDÁTICA 
PEDAGOGICA 
 
 X 
 
IMPLEMENTAÇÃO 
DO PROJETO 
 
 X 
 
ELABORAÇÃO DO 
ARTIGO 
CIENTÍFICO 
 
 X

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