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AULA 6- IMUNO (Juliana)

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1 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
 
LEUCOGRAMA 
A parte do leucograma, é uma das partes do hemograma. 
“Se eu pedir hemograma completo, o que vem nele? Porque, 
hemograma completo, entende-se que vem tudo que existe 
no sangue, inclusive todos os marcadores bioquímicos e 
etc”. Entretanto, isso não é verdade, hemograma só analisa 
as células do sangue então, envolvem 3 partes: 
1. Leucograma; 
2. Eritrograma; 
3. Plaquetas. 
Essa definição de “hemograma completo” é porque 
antigamente, quando o médico solicitava ‘’hemograma”, só 
era feito a parte de Leucograma e Eritrograma, e quando ele 
falava “completo”, envolvia as Plaquetas também. Hoje, não 
existe mais essa atribuição, se pedir “hemograma”, ou 
“hemograma completo”, vai vir sempre os 3 parâmetros 
citados. Por isso, criou-se esse nome de “completo” para 
envolver plaquetas, mas hoje está tudo envolvido. 
HEMATOPOIESE 
O processo que envolve a formação de células do sangue, ele 
se dá o nome de “HEMATOPOIEISE”. Toda produção de 
células de defesa, de hemácias, de plaquetas, se dá por meio 
de seus precursores, mas a nível medular. 
Sua função é de manter os níveis fisiológicos dessas células 
circulantes. Sabemos que hemácias estão envolvidas no 
processo de transporte de O2, Plaquetas estão envolvidas no 
processo de coagulação, e os Leucócitos estão envolvidos na 
defesa, reconhecimento do próprio e não-próprio, que são 
as características da imunologia que já estudameos. 
Portanto, esse processo deve manter esses níveis dentro dos 
valores de referência sugeridos para que cada uma dessas 
células possam desempenhar seu papel. Não somente as 
células de defesa como também a série vermelha e as 
plaquetas. 
Essas células, quando presentes no sangue, elas são 
incapazes de se dividir, ou seja, todo processo de 
proliferação, e a grande parte do amadurecimento dessas 
células (com exceção dos linfócitos T, que já vimos que eles 
terminam esse processo de amadurecimento no timo) 
ocorre a nível medular. Quando são lançadas na corrente 
circulatória, já são lançadas com sua função definida,e 
prontas para exercerem seu papel, sem precisar proliferar, 
sem precisar amadurecer. Então, para cada uma dessas 
células de defesa há uma meia-vida e a medula compreende 
essa meia-vida e vai lançando essas células de defesa à 
 
 
 
 
medida que as outras células vão sendo consumidas, ou vão 
sendo mortas. São consumidas em situações, 
principalmente de infecções, diante alguma doença como 
Leucemia, enfim, ocorre esse consumo de uma forma mais 
intensa. Nesses casos, a Medula também entende essa falha 
precoce em termos de quantidade, e começa a lançar mais 
na corrente circulatória. Portanto, é um feedback que a 
medula consegue perceber, e conseguir lançar mais células 
de defesa, com o objetivo sempre de manter os níveis 
fisiológicos circulantes. Lógico que, em muitas situações que 
serão vistas ao longo da aula, ela não consegue suprir essa 
carência, a medula não consegue muitas vezes, acompanhar 
o tanto que está sendo consumido, o tanto que está sendo 
gasto, principalmente, diante grandes infecções, mas, na 
medida do possível, ela vai tentando fazer essa reposição 
produzindo mais células, fazendo com que elas caiam na 
corrente circulatória. 
Nessa imagem eu tenho as minhas células-tronco, que vão 
dar origem à células pluripotentes, essas por sua vez se 
dividem em linhagem mieloide, e linhagem linfoide. Essas 
CÉLULAS PLURIPOTENTES que irão dar origem a essas 
células de defesa por meio de duas linhagens diferentes, a 
LINHAGEM LINFOIDE, em que o próprio nome já sugere que 
serão os Linfócitos produzidos por essa linhagem, e a 
LINHAGEM MIELOIDE, que serão produzidas todas as outras 
células de defesa, incluindo, células granulocíticas, 
agranulocíticas, incluindo às próprias hemácias, bem como 
as Plaquetas. 
Obviamente, essa Linhagem Mieloide, por ela dar origem a 
grande maioria das células, elas se dividem ainda em outros 
precursores. Unidade formadoras de colônias de eritrócitos, 
que por sua vez vão dar origem às hemácias, os 
megacariócitos, que por sua vez darão origem às Plaquetas, 
e diretamente sobre as outras células de defesa, tanto 
granulocíticas, envolvendo eosinófilos, neutrófilos, 
DISCIPLINA IMUNOLOGIA 
 AULA 6- LEUCOGRAMA 
PROFESSOR JULIANA 
 
2 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
basófilos, quanto os próprios Monócitos que são células 
agranulocíticas. 
Ao passo que, a Linhagem Linfoide, ela vai produzir os 
Linfócitos T e os Linfócitos B. Tirando os Linfócitos B e T 
produzidos pela Linhagem Linfoide, nós temos todas as 
outras células de defesa sendo produzidas pela Linhagem 
Mieloide. 
É logico que, para que esse processo ocorra, ou seja, para 
que a Linhagem Mieloide de origem as demais células de 
defesa, ela tem indução de algumas citocinas, 
principalmente, IL-3 e IL-6.Já a Linhagem Linfoide, atua 
muito na presença de IL-7, para produzir tanto Linfócitos B, 
quanto Linfócitos T. 
Os Mastócitos, por muito tempo pensou-se que eles tinham 
a mesma origem dos Basófilos, que vinham dessa Linhagem 
Mieloide, isso se dava inclusive por eles terem alguns 
mediadores inflamatórios em comum, e participarem do 
processo de reações alérgicas, porém, hoje, sabe-se que os 
Basófilos vem do Progenitor Mieloide, e os Mastócitos, 
apesar de ter alguns grânulos e alguns mediadores, e por 
participarem também de reações inflamatórias/reações 
alérgicas, sabe-se que eles se originam diretamente de 
células-tronco pluripotentes, e não se originam da mesma 
linhagem dos Basófilos. 
Células Dendríticas se originam de Progenitores Mieloides, 
pode ser que encontremos na literatura Células Dendríticas 
se originando em Progenitores Linfoides, não é o usual, 
ainda há uma controvérsia em relação a isso, porém, a 
literatura adotada na hematologia, sugere essa linhagem de 
Células Dendríticas como essa linhagem de Progenitor 
Mieloide, então, nós iremos adotar essas sendo vindas de 
Progenitor Mieloide. 
 
 
 
 
HEMOGRAMA 
Como foi dito, o hemograma se divide em 3 etapas. 
Temos as células, que vão aparecer em termos qualitativos 
e quantitativos no hemograma. Já que, pelo hemograma, 
pela avaliação do Leucograma, é possível tanto 
quantificarmos, quanto qualificarmos essas células. A 
quantidade vai se dar tanto em valores absolutos quanto em 
valores relativos, que é o que iremos tomar como base para 
diagnóstico de infecções sejam elas bacterianas, virais, 
fúngicas, e iremos aprender isso hoje. Quanto em termos de 
qualidade dessas células, já que nesse caso, eu estou 
fazendo uma “diferenciação celular”, estou dizendo se 
aquela quantidade aumentada de Leucócitos, se deu a custa 
de um aumento de Linfócitos, se deu às custas d euma 
aumento de Neutrófilo, ou se deu às custas de um aumento 
de Eosinófilos, ou ainda de Monócitos, enfim, independente 
de qual células diferenciada está ocorrendo/proporcionando 
esse aumento na leucometria global, que é o aumento no 
número total de Leucócitos que temos, isso vai me dizer qual 
a origem dessa infecção, se é uma infecção bacteriana, se é 
uma infecção viral, fúngica, por um parasito, por um 
alérgeno. Portanto, o tipo de célula que estiver aumentado 
dará origem a isso, portanto, no sangue, eu tenho essas 
células de defesa, só que, no sangue, eu também tenho a 
parte líquida do sangue, que é chamada de plasma. 
Quando centrifugamos um tubo de coleta de hemograma, a 
gente separa células em que essas células se depositam 
nesse tubo, é o sedimento desse tubo, que são as Células 
Vermelhas, que é o que temos em maior quantidade no 
organismo, já que valores de referência de hemácias estão 
na casa de milhões, nós temos como hemácias só a nível de 
curiosidade, cerca de 4 milhoes e meio a 5 milhoes e meio 
de hemácias por milimetro cubico, ao passo que, de 
Leucócitos, nós temos na faixa de 4 mil a 11 mil. Então, 
quando centrifugamos esse tubo de coleta, os Glóbulos 
Vermelhos que são maiores em termos de número quando 
LINHAGEM MIELOIDE
IL-3e IL-6
DEMAIS CÉLULAS DE 
DEFESA
(Ex: Basófilos)
LINHAGEM LINFOIDE
IL-7
LINFÓCITO B
E 
LINFÓCITO T
CÉLULAS TRONCO 
PLURIPOTENTES
ORIGINAM DIRETAMENTE
OS MASTÓCITOS
PROGENITORES 
MIELOIDES
ORIGINAM DIRETAMENTE
AS CÉLULAS DENDRÍTICAS
 
3 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
comparados aos Glóbulos Brancos, eles compreendem toda 
essa parte do sedimento. Entre essas Células Vermelhas e a 
parte líquida do sangue, eu terei os meus Glóbulos Brancos, 
é lógico que, para avaliar o Leucograma, quando estamos 
fazendo hemograma, não centrifugamos a amostra, já que 
queremos analisar as células, e, centrifugando essa amostra, 
eu vou sedimentar o que estou querendo, e não irei 
conseguir avaliar essas células, tanto em termos 
quantitativos, quanto em termos qualitativos, então, 
usamos amostra sem ser centrifugada. Isso é só para mostrar 
que quando essa amostra é centrifugada, ou quando ela é 
deixada sobre a bancada por algumas horas, é natural o 
processo de sedimentação dessas células, por isso, vão se 
sedimentando no fundo do tubo, e por cima fica a parte 
líquida. 
• O tubo para coleta do hemograma, que obviamente 
está incluído o Leucograma, que é tema da aula de hoje, 
é o tubo de tampa roxa, e o anti-coagulante que tem 
nele é o EDTA.Existem 3 tipos de EDTA, o Dipotássico, 
Tripotássico e Dissódio. O Tripotássico é o de escolha, 
ou seja, é o melhor que tem. O EDTA, para impedir a 
coagulação dessa amostra, quela o Cálcio, esse, está 
presente na Cascata da Coagulação tanto na Via 
Extrínseca quanto na Via Intrínseca (tanto participando 
junto com o Fator Tecidual na ativação do Fator 7, 
quanto participando da Ativação do Fator 9 em relação 
ao Fator 8), por isso, ele quelando o Cálcio, impede que 
a cascata se desenrole, ou seja, ele impede que ocorra 
alguma coagulação. Como o objetivo é fazer com que a 
amostra não coagule para eu poder avaliar essas células 
do sangue, então, eu tenho que bloquear algum 
mecanismo que favoreça essa coagulação, e o EDTA ele 
bloqueia o Cálcio. 
PERGUNTA: Qual vantagem do EDTA Tripotássico 
em relaçao ao Dipotássico e ao Dissódio? 
O Tripotássico facilita maior essa quelação de íons 
Cálcio, por isso, impedem de uma maneira mais 
eficaz que essa amostra coagule. 
• Em relação ao jejum, quando formos solicitar o 
hemograma do paciente, o ideal é de pelo menos 4horas 
de jejum, porém, se chegar um paciente acidentado, ou 
então se chegar um paciente que precisa de forma 
urgente um atendimento de pronto-socorro ou 
ambulatorial em que o paciente está mal e que nós 
precisamos de um resultado mais rápido em que não 
podemos esperar o jejum, é lógico que podemos 
solicitar, lembrando que, pode dar uma diferneça em 
termos dessa Leucometria, principalmente, de cerca de 
15% a mais, só que, clinicamente, isso não será 
siginificativo, por isso, não se pega essa exigência 
obrigatória do jejum de 4 horas, porém, o ideal, se é um 
paciente que vai fazer exames de rotina, e, logicamente, 
nesses casos não tem só o hemograma envolvido, tem 
outros exames bioquímicos que requerem o jejum de 
forma obrigatória, como por exemplo, a glicemia, em 
que pedimos um jejum de pelo menos 8horas, o ideal, 
se esse paciente puder colher de manhã em jejum é a 
amostra de escolha, porém, não se tem essa 
obrigatoriedade, principalmente, se tratando de um 
paciente em pronto-socorro. 
LEUCOGRAMA 
Então, esses LEUCÓCITOS que estão presentes no sangue 
eles se dividem em 2 grupos, um são os 
POLIMORFONUCLEARES, e outros são as células 
MONONUCLEARES. 
Polimorfonucleares não tem vários núcleos, e sim núcleos de 
formas variadas, Neutrófilos tem um núcleo só, bem como 
Eosinófilos, Basófilos, todas as células tem um núcleo só, 
mas tem algumas células que apresentam diferentes formas 
desse núcleo, e têm células que apresentam núcleos com 
formas mais regulares/definidas/únicas. Quem compreende 
essas células polimorfonucleares são Neutrófilos, 
Eosinófilos, Basófilos. Ao passo que, Monócitos (ou 
Macrófagos, mas como estamos hoje falando de sangue, 
usaremos só Monócitos) e Linfócitos são células que tem 
núcleos de uma forma só, na teoria, na prática, analisando o 
sangue propriamente dito, não são aquelas figuras lindas de 
livro, portanto, vemos Monócitos de diferentes formas, 
porém, o núcleo, por ele abranger grande parte da célula, 
por ele ser mais ou menos de forma arredondada, classifica 
esses Monócitos como Mononucleares, mas eles variam um 
pouco quando comparamos um Monócito com outro, 
principalmente quando comparando o que o livro traz para 
a gente, com a realidade propriamente dita. 
Então, além da forma do núcleo, eu também tenho células 
que são classificadas quanto a granulação. Tenho células que 
tem grânulos no citoplasma, e, por isso, são chamadas de 
células GRANULOCÍTICAS, e, eu tenho células que não tem 
grânulos no citoplasma, pelo menos não grânulos visíveis, 
então, são chamadas AGRANULOCÍTICAS. Células 
Granulocíticas, por coincidência, são as mesmas células 
Polimorfonucleares, os Eosinófilos, Neutrófilos, Basófilos, 
que são células que apresentam grânulos visíveis no 
 
4 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
citoplasma, e Células Agranulocíticas, são células que não 
tem grânulos visíveis no citoplasma, que por coincidência, 
são as mesmas Células Mononucleares, que são os Linfócitos 
e os Monócitos. 
Estamos sempre falando dessas 5 células, Linfócitos, 
Monócitos, Neutrófilos, Eosinófilos e Basófilos, essas são as 
células circulantes, na aula passada, falávamos muito de 
Macrófagos e Mastócitos, já que falávamos a nível tecidual, 
como estamos falando de sangue, essas são as células 
presentes da circulação, e nós vamos aprender a quantificar 
essas células e classificar essas células. 
POOL LEUCOCITÁRIO 
Nesse meu sangue, temos o que chamamos de pool 
leucocitário, que está presente no sangue, sendo esse total 
de Lecócitos, porém, esse pool leucocitário, ele se divide em 
pool marginal e pool circulante. 
Pool marginal são as células que estão presentes aderidas ao 
endotélio, e Pool circulante são aquelas células que 
aparecem no resultado do leucograma. Portanto, quando 
soltamos que a Leucometria Global foi de 8000 Leucócitos, é 
porque está sendo compreendido esse pool circulante, mas 
não está sendo compreendido esse pool marginal. 
EXEMPLO*: Quando coletam sangue, na grande 
maioria das vezes, o técnico garroteia o braço, e 
manda fechar a mão para que a veia fique mais 
nítida, porém, é comum também bater na veia, isso, 
obviamente, está errado, já que os valores de 
referência estão compreendidos de acordo com o 
pool circulante, que é o resultado que o 
Leucograma vai me dar, e se eu bato para ver esse 
líquido, obviamente, estou fazendo deslocamento 
do pool marginal e aumentando a quantidade do 
pool circulante. Algumas batem devagar, mas 
outras batem bruscamente, e, principalmente, 
quando a pessoa tem veia difícil de ser coletada. 
Quanto mais bate, mais estou deslocando 
Leucócitos que estão no pool marginal, fazendo 
com que eles caiam no pool circulante. As células 
que estão mais presentes nesse pool marginal são 
os Neutrófilos, portanto, estou favorecendo um 
aumento de Neutrófilos, ou seja, eu estou 
provocando uma “Neutrofilia”, que é o aumento do 
número de Neutrófilos, sem que o paciente tenha 
realmente essa Neutrofilia. Obviamente, quanto 
mais bate, mais se desloca. Portanto, essa 
desmarginalização, ela leva a um resultado 
aumentado dessa Leucometria Global às custas 
desse deslocamento de Neutrófilos. 
COMPLEMENTOS DO YURI 
Para o coletor, existe uma série de “técnicas” para facilitar a 
coleta, desde o uso de alguns equipamentos (não entendi o 
nome do exemplo), que fazem a punção a vácuo, até a 
utilização de diferentes calibres de seringa, visto que, se 
utilizarmos calibres cada vez menores, temos riscos 
menores de colabar o vaso sanguíneo. Tem gente que vem 
com um calibre maior para facilitar a coleta, mas como o 
fluxo sanguíneo para dentro da seringa é muito 
rápido/grande, você colabaa veia do indivíduo e não 
consegue fazer nada. Depois de muito tempo, ele disse que 
conheceu a técnica correta, e a técnica correta para 
garrotear uma pessoa é com a utilização de um 
esfigmomanômetro (aparelho utilizado para aferir pressão). 
Isso se dá, já que, quando você garroteia com soro, ou com 
garroteador semi-automático, não muda nada, já que ele é 
só um “soro gourmet”. A dificuldade de garrotear no 
“olhômetro”, é que, como você não sabe qual é a força de 
garroteamento, você pode pegar um coletor que garroteia 
com muita força, principalmente os rapazes, os uma menina 
que garroteie mais delicadamente. Se você garrotear com 
muita força, você impede que o sangue entre e possa encher 
a sua veia, na hora que o coletor passar a seringa, você não 
vai colher nada, se você garrotear muito fraco, o sangue 
atravessa o segmento do garroteamento mas também não 
irá inflar a veia, portanto, não temos como medir isso. Tanto 
no soro, quanto no semi-automático (“gourmet”) você não 
tem como aferir a que pressão está garroteando, portanto, 
fica no “olhômetro”, por isso, vem esses coletores e sentam 
a mão como se fosse inflar a veia, mas não vai inflar, para 
fazer a coleta correta, o certo seria aferir a pressão arterial 
do indivíduo antes da coleta, já que se você disser que o 
indivíduo está no momento da coleta com uma pressão 
120/100mmHg, se você garrotear acima de 12 o sangue não 
passa, se você garrotear a menos de 10, o sangue não fica, 
então, você garroteia a 11, e tem como medir, devido a 
presença do relógio para medir a quanto de pressão você 
está garroteando. Não pode nem ser acima da máxima, nem 
abaixo da mínima, deve ser no meio de máxima e mínima, 
já que, nesse caso, eu garanto que o sangue vai descer, e 
não vai subir antes de inflar a minha veia ou artéria. Artéria 
não tem problema mas veia tem. 
Se o indivíduo tem 120/100mmHg, garroteando a 11, a 
pressão de 12 é maior que 11, portanto, com certeza o 
sangue irá passar, e no retorno, eu estou garroteando a 11, 
a mínima dele é 10, então, com certeza o garroteamento é 
maior, do que a pressão de retorno, portanto, estarei 
impedindo o sangue de voltar, e vai começar a inflar a veia 
do individuo. Nenhum tipo de via falha, independente do 
calibre, se você fizer essa técnica. 
LEUCOMETRIA GLOBAL DE LEUCÓCITOS E CONTAGEM 
DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS 
 
5 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
No Leucograma de laboratório, liberamos a contagem global 
de Leucócitos, que é o número total de Leucócitos, 
encontrados em nosso sangue, que é chamado de 
LEUCOMETRIA GLOBAL, e nós liberamos também a 
CONTAGEM DIFERENCIAL, essa, envolve todos os subtipos 
Leucocitários (Neutrófilos, Linfócitos, Monócitos, 
Eosinófilos, Basófilos), então, todos esses subtipos de 
Leucócitos que estão na circulação, a gente libera e a gente 
chama de “contagem diferencial”, essa contagem global ou 
diferencial, ela pode ser feita tanto da forma manual, 
quando automatizada. Lógico que, os grandes laboratórios, 
sempre utilizam a automação, porque tem recursos para 
isso, e porque tem demanda para isso. Se eu tenho 500 
exames/dia, 500hemogramas/dia para poder processar e 
liberar, não consigo fazê-los manualmente, visto que, trata-
se de uma técnica demorada. Porém, ainda existe já que 
toda automação requer a boa vontade do aparelho, e essa 
as vezes falha. Aparelhos estragam, descalibram. Então, se a 
gente contar 100% somente com automação, uma hora 
podemos ficar na mão. Um paciente que precise da liberação 
de um resultado de forma urgente, não dá tempo de mandar 
amostra para um outro laboratório, por isso, existem as 
técnicas manuais, visto que, em casos de um ou outro 
exames, ainda vai ser mais rápido esse método, do que ter 
que ancaminhar para outro laboratório de apoio. 
A LEUCOMETRIA GLOBAL: CONTAGEM MANUAL é contada 
por uma câmara que se chama “Câmara de Neubauer”, e ela 
faz a contagem manuais desses Lecócitos, por meio de 
quadrantes, dentro de 2 retículos dessa câmara, e quando 
colocamos no microscópio, vemos como mostrando na 
imagem. Nesses 4 quadrantes laterais é que eu faço a 
contagem de Leucócitos. No meio, fica reservado para 
contagem de hamácias e plaquetas, e, é claro que para cada 
segmento que formos contar, seja Leucócitos ou Hemácias, 
eu uso um reagente que vai lisar as outras células. Por 
exemplo, se eu estou contando só Leucócitos, eu ainda 
tenho milhões de hemácias no organismo, e essas irão 
atrapalhar os Leucócitos, então, nesse caso eu uso um 
reagente, que vai lisar essas hemácias permitindo que eu 
veja apenas os Leucócitos. 
Na LEUCOMETRIA DIFERENCIAL: CONTAGEM MANUAL, 
fazemos por meio de esfregaço de sangue. Pego uma gota 
do sangue daquele paciente para fazer um esfregaço na 
lâmina. 
PERGUNTA: Por que se faz a Contagem Manual da 
Diferencial, sendo que o aparelho pode fazer isso 
por mim? 
Se o sangue/aquele indivíduo tiver com 
Leucograma/Hemograma normal, o aparelho pode 
fazer por mim de forma brilhante, mesmo porque, 
ele conta inúmeras células, ele vai contar muito 
mais células do que será visto naquela gotinha de 
sangue. Então, a Leucometria Diferencial, que é a 
contagem de cada subtipo de Leucócito manual, ela 
é ótima por causa da quantidade. Porém, isso se o 
sangue estiver normal, caso eu tenha um paciente 
com Hemograma/Leucograma, ou até mesmo 
Plaqueta alterado, esse aparelho não me fala isso. 
Por isso a Diferencial Manual, ela é fundamental. 
É lógico que, os hemogramas normais, que estão com 
Leucometria Global normal, em que eles não soltaram 
nenhum flag. Quando tem alguma anormalidade, eles 
parecem que pertubam a contagem deles, e começa a sair 
uns valores estranhos, bem como para algumas diferenciais, 
começa a não sair valor, dar 0, e você sabe que tem alguma 
coisa errada ali. Portanto, eles de uma certa forma, nos 
informam que tem uma coisa errada naquele sangue, e 
então, são nesses pacientes que fazemos as lâminas, com 
exceção daqueles pacientes de CTI, Centro Cirurgico, que 
fazemos lâminas para todos, independente do resultado que 
sai no Leucograma. 
 
É IMPRESCINDÍVEL FAZER A 
DIFERENCIAL MANUAL, 
 SE PUDERMOS, DEVEMOS FAZER PARA TODOS OS 
PACIENTES 
 
Isso se explica já que a Diferencial Manual que irá me dizer 
as anormalidades que tem nas células de defesa em que o 
aparelho não vai liberar para mim. Posso ver granulação 
grosseira em Neutrófilos, posso ver hipogranulação, posso 
ver uma hipersegmentação, que são processos 
característicos estruturais de alguns Leucócitos que 
comprometem o funcionamento dessas células, portanto, 
eu terei uma “Leucometria Global normal”, porém, com a 
não funcionalidade, por conta de algumas características 
que eles adquirem, que o impeçam de exercer função 
correta. Obviamente, toda característica anormal, terá que 
ser liberado na observação do laudo, e, a partir disso, o 
médico interpreta de acordo com a clínica desse paciente. 
ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DA MICROSCOPIA (CONTAGEM 
DIFERENCIAL MANUAL) 
• ESCALONAMENTO DE NEUTRÓFILOS: Uma das 
atribuições específicas que temos da microscopia, ou 
seja, da Contagem Diferencial Manual (sempre que eu 
uso o termo “Contagem Diferencial Manual” significa 
que eu fui para o microscópio olhar, então, é o que 
chamamos de microscopia, e, toda vez que tivermos 
envolvimento da microscopia, temos atribuições 
específicas dela, uma delas é conseguir escalonar todos 
 
6 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
os Neutrófilos, por exemplo. Temos na imagem, abaixo, 
Neutrófilos Segmentados, que tratam-se da minha 
célula funcional normal, ou seja, no sangue de um 
indivíduo normal, eu só tenho esse tipo de Neutrófilo, 
esse, é caracterizado como Polimorfonuclear, então, é 
lógico que esse núcleo, que conta com 3 a 4 lobulações 
(“emenda da linguiça de churrasco”), é um Neutrófilo 
normal. Esse núcleo nem sempre adquire essa forma, 
ele pode estar mais embolado, pode estar mais 
esticado, mas são núcleos com lobulações, isso é 
característica dos Neutrófilos. 
O Neutrófilo Segmentado,trata-de da célula mais 
madura, ou seja, ela produziu desde o Mielolasto, 
passou por essas linhagens, até chegar ao Neutrófilo 
Segmentado, essa é a linhagem que cai na circulação, a 
medula lança dessa forma na circulação. Porém, em 
algumas situações, ocorre o aparecimento de células 
mais imaturas (Bastonete, Metamiolócito, Mielócito, 
Promielócitos, Mieloblasto). Para os Linfócitos e 
Eosinófilos se dá da mesma forma, só vão recebendo 
nomes diferentes, porém, todas essas células passam 
por esse processo de maturação na medula. 
No meu sangue, quando começa a cair células imaturas, 
isso é algo estranho que está acontecendo, e a 
Leucometria Automatizada Diferencial não libera essas 
células, ela não vai me dizer que tem Mieloblasto, 
Promielócito, Mielócito, Metamielócito e Bastão, que 
são as células imaturas. 
Um paciente com BLASTO na circulação (seja de 
Linfócito, Neutrófilo,Monócito, etc), sinaliza que está 
acontecendo uma Síndrome Mielodisplásica. 
 
BLASTO NA CIRCULAÇÃO: 
SINALIZA QUE ESTÁ ACONTECENDO UMA 
SÍNDROME MIELODISPLÁSICA 
 
Ou seja, um provável paciente com Leucemia, ou com 
alguma outra desordem, Mieloproliferativa, que não 
Leucêmica, mas algum problema medular, em que estpa 
fazendo com que essa medula lance Blasto na corrente 
circulatória, o que não é normal, não pode acontecer. 
A diferença do Bastão (ou Bastonete) para o 
Segmentado é que ele não formou os lóbulos, não tem 
essa cromatina se afinando em um dos pontos, é uma 
cromatina que recebe o aspecto arredondado, formato 
de um C, mas ela ainda não se segmentou. 
Esse Bastão, não é comumente encontrado na corrente 
circulatória, mas pode aparecer, principalmente, em 
processos infecciosos. 
 
BASTONETES NA CIRCULAÇÃO: 
PROCESSOS INFECCIOSOS 
 
Isso se explica, já que está sendo gasto mais Neutrófilo 
(ou qualquer outra célula de defesa), para tentar 
combater. O Neutrófilo quando fagocita, logo depois ele 
“morre”, então se está sendo consumido muito 
Neutrófilo, para tentar combater uma infecção, a minha 
medula está lançando mais, só que quando ela trabalha 
de forma acelerada, quando ela trabalha em um tempo 
mais curto, para produzir muita célula de defesa, ela 
começa a lançar células imaturas, já que é como se ela 
não processasse que aquela célula ainda não se 
desenvolveu, e na tentativa de suprir esses valores 
fisiológicos que estão diminuindo, ela começa a células 
imaturas. Quando ela lança células imaturas, isso é um 
indicativo de que está acontecendo uma infecção no 
organismo. 
 
QUANTO MAIS DISTANTE EU ESTIVER DESSA 
CÉLULA MADURA, PIOR É 
 
Tanto que, no aparecimento de Bastonetes, estão 
envolvidas infecções como Amigdalite, ou até mesmo 
uma presença de Pneumonia não tão severa. Agora, se 
eu começo a aumentar esse número de células ainda 
mais imaturas na corrente sanguínea, isso significa que 
pior é o grau dessa enfermidade, bem como quanto 
mais Blasto, quanto mais Promielócito, quanto mais 
Mielócito, isso significa mais danos a nível medular. 
Então, a microscopia me permite ver todas essas 
células, bem como liberá-las no laudo para o médico, o 
que facilita demais o diagnóstico. 
 
A CONTAGEM DIFERENCIAL AUTOMATIZADA NÃO 
ME DÁ INFORMAÇÕES SOBRE O ESCALONAMENTO 
DE NEUTRÓFILOS, POR ISSO, JUSTIFICA-SE A 
IMPORTÂNCIA DA CONTAGEM DIFERENCIAL 
MANUAL 
 
• Além disso, foi dito que os Neutrófilos podem ser 
classificados quanto a característica estrutural, não só 
células imaturas, mas também, modificações na 
estrutura desses Neutrófilos. FORMA CORRETA DE 
AVALIAR SE HÁ OU NÃO ALTERAÇÕES DISPLÁSICAS NA 
SÉRIE ERITRÓIDE (ERITROBLASTOS) E NA SÉRIE 
LEUCOCITÁRIA (PRESENÇA DE PELGER-HUET OU 
PSEUDO-PELGER, HIPOGRANULAÇÃO NEUTROFÍLICA, 
HIPO OU HIPERSEGMENTAÇÃO NEUTROFÍLICA). 
Nós temos Neutrófilos que são chamados de Neutrófilos 
PELGER-HUET, são Neutrófilos com apenas dois lóbulos 
(igual ao Raybann), diferente das outras mudanças 
estruturais, essa mudança não acarreta danos 
funcionais, não tem prejuízo do dano, ele consegue, 
continua fazendo fagocitose como um Neutrófilo com 
 
7 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
mais segmentações. Entretanto, é importante vermos 
esses Neutrófilos já que algumas vezes, o aparelho 
conta ele como Bastão, e te libera um flag porque ele 
não conta Bastão, mas identifica que há algo estranho 
através da liberação do flag, você vai para a lâmina, e vê 
que não é Bastão, e isso tem obviamente implicação 
clínica, já que o Bastonete é um sinal de inflamação, e 
Peuger-Huet é sugestivo de infecção. A única vez que 
pode aparecer Bastão em que não é sugestivo de 
infecção é em bebês prematuros. 
 
PEUGER-HUET SÃO NEUTRÓFILOS COM APENAS 2 
LÓBULOS, NÃO INTERFEREM NA FUNÇÃO DO 
NEUTRÓFILO, MAS SÃO CONFUNDIDOS COM 
BASTÕES 
 
PRESENÇA DE BASTÃO NÃO SUGERE INFECÇÃO EM 
BEBÊS PREMATUROS, BEM COMO 
METAMIELÓCITO E MIELÓCITO 
 
PRESENÇA DE BASTÃO ATÉ METAMIELÓCITOS EM 
GRÁVIDAS, DESDE QUE EM QUANTIDADES 
PEQUENAS, NÃO É SUGESTIVO DE INFECÇÃO 
 
NEUTRÓFILOS HIPERSEGMENTADOS são aqueles que 
tem 5 ou mais lóbulos, que o normal é ter de 2 a 4, 5 ou 
mais é característica de Neutrófilo Hipersegmentado, 
isso é importante, já que, nesse tipo de célula, ocorreu 
um problema na síntese do DNA, por isso, o núcleo se 
tornou diferente, quando ocorre esse defeito, é porque 
houve uma carência de Vitamina B12 e Ácido Fólico, os 
quais estão ligados a Anemia Megaloblástica, já que o 
início da formação das hemácias precisa desses 
nutrientes, e o processo final de formação das hemácias 
precisa de Ferro. Porém, para a síntese de DNA desses 
Neutrófilos, eu também preciso de Vitamina B12 e Ácido 
Fólico, portanto, a deficiência desses nutrientes, dá-se 
um Neutrófilo Hipersegmentado. Ele é um Neutrofilo 
que devido a essa hipersegmentação, ele pede a 
característica de fagocitose, ou pelo menos, perde em 
parte, essa característica de fagocitose. Então, por isso 
é essencial relatarmos, é muito comum esses 
Neutrófilos Hipersegmentados em pacientes com 
Anemia Megaloblástica, já que há uma deficiência de 
Ácido Fólico e Vitamina B12 nesses paciente, e, 
obviamente, vai levar a uma Anemia Megaloblásitca, e 
esses são nutrientes essenciais para uma segmentação 
normal desses Neutrófilos. Neutrófilos 
Hipersegmentados (apesar de em pouca intensidade) 
também podem ser vistos em Inflamações crônicas, 
bem como em pacientes que fazem uso de corticoides 
por tempo prolongado. 
 
NEUTRÓFILOS HIPERSEGMENTADOS TEM 5 OU 
MAIS LÓBULOS. 
INDICAM PROBLEMA NA SÍNTESE DE DNA, 
RELACIONADA A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 E 
ÁCIDO FÓLICO NA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA; 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA; 
USO DE CORTICOIDES POR TEMPO PROLONGADO. 
 
• VISUALIZAÇÃO DE ATIPIAS LINFOCITÁRIAS 
 
 
 ATÍPICOS HIPERSEGMENTADO PELGER-HUET 
 
LINFÓCITOS ATÍPICOS são células que estão reagindo a 
algum vírus, e quando eles estão reagindo a algum vírus, 
ocorre uma mudança na conformação estrutural desses 
Linfócitos. Como ele muda a estrutura/conformação, 
aparecem diferenças nessas células, a célula se torna maior, 
no sentido mesmo de tamanho, e o núcleo começa a ir um 
pouco mais para a extremidade dessas células. Isso porque 
em uma anormalidade, o núcleo ocupa grande parte do 
citoplasma, pouco Citoplasma é visto nesse Linfócito. Por 
conta disso, quando vê-se atipia Linfocitaria ou Linfócito 
Atípico, tem que relatar já que ser é o Linfócito que está 
reagindo a um tipo de microrganismo, por exemplo, um 
vírus, e ele muda a conformação por conta disso, isso está 
refletindo a fase aguda da doença. 
 
DEVE SER LIBERADO PRESENÇA DE ATIPIA 
LINFOCITÁRIA JÁ QUE SINALIZA UM PACIENTE COM 
INFECÇÃO AGUDA 
 
Quantos % forem vistos de Linfócitos Atípicos, deve ser 
também liberado no laudo. Todas essas alterações, tudo que 
é diferente do habitual, vai sempre nas observações do 
laudo, por isso, um laudo quando visto por nós, tem que ser 
analisado em sua totalidade, já que essas anormalidades 
ajudam em um diagnóstico. 
HEMOGRAMA AUTOMATIZADO 
LEUCOMETRIA AUTOMATIZADA:CONTAGEM DIFERENCIAL 
• Nesse laudo, sempre que forem liberar a contagem 
diferencial, é liberado também um gráfico que é dito 
feito por “Citometria de fluxo”. Nesse, eles lançam a 
quantidade de população celular por pontos, e aqui se 
eu tenho o volume da célula no eixo das ordenadas, 
 
8 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
sobre o diferencial dessa célula no eixo das abscissisas, 
eu vou ter volume celular; 
 
 
• Bebês e crianças com menos de 1 ano, tem 
majoritariamente Linfócitos e Monócitos, mas, uma 
criança maior e adulto, são os valores de Neutrófilos os 
mais abundantes dentro da Leucometria; 
• Essa contagem automatizada trará, como dito, algumas 
desvantagens, já que não irá atribuir escalonamento 
(desde o Blasto até a Célula Madura), não vai atribuir 
alterações nos Neutrófilos, como hipersegmentação e 
Pelger-Huet, tem também a hipogranulação, ou seja, 
alguns Neutrófilos tem uma quantidade de grânulos 
menor do que o normal, e esses grânulos são os 
responsáveis por conter as moléculas microbicidas que 
irão destruir patógenos na fagocitose, além disso, esses 
grânulos também aumentam a permeabilidade dos 
Neutrófilos para favorecer a fagocitose, portanto, se eu 
tenho Neutrófilos com poucos grânulos, perco o poder 
fagocítico deles. 
 
MENOS GRÂNULOS 
MENOS CHANCE DOS NEUTRÓFILOS DESTRUIREM O 
MICRORGANISMO FAGOCITÁRIO 
 
• A vantagem da Leucometria Automatizada é que essa 
faz uma contagem muito maior do que quando fazemos 
um esfregaço na lâmina, que contamos 100 células, 100 
Leucócitos, e fazemos a diferenciação em termos de 
porcentagens desses Leucócitos. Se a gente contou em 
100 Leucócitos, 55 Neutrófilos, será liberado 55% de 
Neutrófilos, 25% de Linfócitos, ou seja, o que contamos 
baseado em 100 Leucócitos. A Contagem Automatizada 
pega um volume muito maior do que 100 Leucócitos, 
por isso, obviamente, ele amplia a capacidade de 
precisão dessa diferencial. Em um sangue normal, 
praticamente não muda, dando menos de 10% de 
diferenças. 
• Essa Leucometria Automatizada libera VALORES 
ABSOLUTOS e VALORES RELATIVOS: 
Os VALORES RELATIVOS, são valores em porcentagem. 
Os VALORES ABSOLUTOS são em número real. 
Obviamente, a soma desses valores absolutos, ou seja, a 
soma do valor absoluto do Neutrófilo, com o valor abdoluto 
do Linfócito, com o valor absoluto do Eosinófilo e Monócito, 
chegam a Leucometria Global, que é liberada em valor 
absoluto. 
PERGUNTA: Qual a vantagem do valor absoluto em 
relação ao valor relativo? 
Se eu passo o valor de referência dos valores relativos, 
por exemplo, digo que os Neutrófilos se encontram em 
60 a 70% do organismo. No laudo, saiu 65% de 
Neutrófilo, por esse, parece estar dentro do valor de 
referência, entretanto, vai depender da Leucometria 
Global, já que se essa estiver de, por exemplo, 20 000, 
eu posso ter 65% de Neutrófilo dentro da normalidade, 
mas o valor absoluto, que faz referência ao Valor 
Relativo estará muito mais alto, já que a Leucometria 
Global está elevada. 
 
DEVEMOS SEMPRE NOS REFERIR AO VALOR ABSOLUTO, 
E NÃO AO RELATIVO, A NÃO SER QUE A LEUCOMETRIA 
GLOBAL NÃO ESTEJA ALTERADA 
(*repetiu muito isso) 
 
• Nessa Contagem Diferencial Automatizada, não vai 
avaliar o escalonamento, e, portanto, não vai avaliar as 
alterações displásicas (células imaturas jogadas na 
circulação), confunde Linfócito atípico (Infecções 
Agudas, bem como alguns casos de Leucemia Linfoide) 
com Blasto (Leucemias ou Alterações Mielodisplásicas), 
contam Eritoblastos como Linfócitos, os quais tratam-
se de células imaturas das hemácias, só que por ser uma 
célula grande e ainda com núcleo (hemácia sem núcleo), 
o Eritoblasto por ainda ter núcleo, acaba sendo contato 
como Linfócito, e, com isso, no caso de uma Anemia 
Hemolítica, que está sendo lançado muito Eritoblasto 
na corrente circulatória, ele confudir isso com Linfócito 
e não sinalizar problema algum. 
• Uma das limitações da Leucometria Manual 
Automatizada, é que ela não faz diferença entre 
MONÓCITOS SÃO AS CÉLULAS MAIORES 
LINFÓCITOS SÃO AS CÉLULAS MENORES 
NEUTRÓFILOS E EOSINÓFILOS SÃO CÉLULAS DE 
VOLUME APROXIMADO, PORÉM, TENHO A 
DIFERENCIAL GRANULOCÍTICA, INICIALMENTE, SÃO 
CÉLULAS AGRANULOCÍTICAS, E DEPOIS CÉLULAS 
GRANULOCÍTICAS. COMO EOSINÓFILOS SÃO AS 
CÉLULAS COM MAIS GRÂNULOS VISÍVEIS, ELAS 
APARECEM POR ÚLTIMO NA CITOMETRIA DE 
FLUXO. 
 
9 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
Eritroblasto e Linfocitos, então, acaba contando esses 
Eritroblastos como Linfócitos. Nesse caso, acaba 
superestimando a quantidade de Linfócitos, sugerindo 
muitas vezes uma infecção viral (característica do 
aumento de Linfócito) onde na verdade não existe. 
Tal confusão acontece, já que, quando esse sangue 
chega no aparelho por uma contagem automatizada, 
quando ele detecta essa amostra de sangue, ele lisa a 
célula. Isso se dá, já que primeiro ele irá separar célula 
nucleada de célula anucleada, ou seja, separa as 
Hemácias e Plaquetas dos Leucócitos. Leucócitos são 
células nucleadas, enquanto hemácias são células 
anucleadas. Lisa a célula primeiro para verificar a 
presença de núcleo ou não. Como Eritroblastos, apesar 
de serem os precursores das hamácias, por eles terem 
núcleo, e por serem células de tamanho até mesmo 
semelhante aos Linfócitos, eles acabam contando esses 
Eritroblastos como Linfócitos, e superestimam portanto 
essa contagem Linfocítica. Com isso, superestimam até 
a Leucometria Global, já que essa trata-se da soma de 
todas as diferenciais dos Leucócitos, portanto, se você 
superestima os Linfócitos, obviamente, estou 
interferindo no resultado da minha Leucometria Global. 
Se eu tiver uma população de Eritroblastos muito 
pequena, clinicamente não muda tanto esse valor de 
Leucometria Global, porém, em muitos casos, eles estão 
em números aumentados, e esses valores aumentados 
interferem nessa Leucometria. 
• Iremos aprender a fazer a correção, já que no nosso 
laudo virá liberado que foram vistos x% de Eritroblastos. 
Em alguns laboratórios, fazem a correção, e então 
informam, “foram vistos x% de Eritroblastos, 
Leucometria Global já corrigida”, e então não 
precisamos fazer cálculo algum, porém, alguns 
laboratórios não irão fazer essa correção, então irão 
liberar que foram vistos x% de Eritroblastos sem a 
observação de que a Leucometria já foi corrigida. Nesse 
caso, teremos que saber calcular isso. 
EXEMPLO: No lado de um hemograma, saiu para 
nós uma Leucometria de 17800, só lembrando, 
valor de referência para Leucócitos é de 4000 a 
11000 Leucócitos/mm3, esse valor de referência 
pode mudar um pouco de laboratório para 
laboratório, porque cada um se baseia em alguma 
referência. Se eu libero um laudo com uma 
Leucometria de 17800, obviamente, isso estará 
alterado, já que estamos diante uma Leucometria 
Global elevada, paciente com uma possivel 
infecção. Só que, na observação, está descrito que 
foram encontrados 40 Eritroblastos. Quando fomos 
contar os 100 Leucócitos (como dito que são 
contados na manual), dentre esses, ao longo que eu 
fui passando campo em campo contando 100 
Leucócitos, nesse intervalo, eu vi 40 Eritroblastos, 
então, eu vou anotando se é barato, vou continuar 
contando a minha Diferencial de Leucócitos, vou 
contando quantos Neutrófilos tem, quantos 
Linfócitos tem, quantos Monócitos tem, e vou 
colocando separado quantos Eritroblastos tem. 
Supondo que ao longo desses 100 Leucócitos que 
eu contei, eu vi 40 Eritroblastos, o aparelho contou 
como se fosse 140 Leucócitos, já que ele contou 
aquele Eritroblasto como Linfócito. 
RECAPTULANDO: O que acontece é que, esse 17800 
que saiu no laudo, não corresponde a 100 
Leucócitos, não corresponde proporcionalmente a 
100 células de defesa, já que ao longo dessas, eu 
contei também 40 Eritroblastos, então, esses 
17800, vão fazer referência ao 100 Leucócitos + 40 
Eritroblastos, só que, eu tenho que excluir esses 
Eritroblastos, porque isso não é Leucócito, isso são 
células precursoras de hemácias imaturas. 
Portanto, em 100 Leucócitosque é o que eu tenho, 
e que deveria ser contado, devo usar regra de três 
simples, e então a minha Leucometria passou para 
12000. Ainda sim, o paciente tem uma infecção. 
Agora, em muitas situações, isso pode se reverter 
para um quadro de normalidade, do paciente não 
ter infecção alguma, depois de ter feito essa 
correção. Portanto, em um laudo, se tiver a 
presença de x% de Eritroblastos, e não tiver 
informação de que a Leucometria Global foi 
corrigida, é necessário fazermos a correção para 
avaliar e dar esse diagnóstico. 
 
10 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
• Nessa tabela estão os valores de referência, tanto 
absolutos quanto relativos, que o Oliveira traz. A 
Leucometria Global varia de 4.000 a 11.000 
células/mm3, ao passo que, os Neutrófilos, usam valor 
de referência de 50 a 70%, e está baseado dentro desse 
valor de Leucometria Global, lembrando que o valor 
absoluto é o que deve ser analisado. Visto que, se essa 
Leucometria Global estiver elevada, obviamente, esses 
valores absolutos, por serem a soma de todos eles 
refletidos na Leucometria Global, obviamente, eles 
também estarão alterados. 
 
VALOR NORMAL X VALOR DE REFERÊNCIA 
• Valor de Referência é aquele liberado pelo laudo, tirado 
da literatura. Tenho valor de referência para tudo que 
vou dosar no organismo, tem padrão, uma referência 
que é o que população normal/saudável tem. A 
diferença para Valor Normal, é que, eu posso fazer 
hemograma a minha vida inteira, e o meu resultado de 
Leucometria Global ser 6.500 Leucócitos/mm3. A vida 
inteira fiz hemograma, e a vida inteira aminha 
Leucometria Global foi de 6.500. Um belo dia, eu fui 
fazer um hemograma, e a minha Leucometria Global 
estava de 10.500 Leucócitos/mm3. Nesse caso, está 
dentro da referência, entretanto, para mim NÃO É 
NORMAL. É lógico que, isso é muito difícil, já que, não 
acompanhamos sempre o mesmo paciente. Um 
paciente nosso, temos arquivo das vezes anteriores, 
mas caso seja a primeira vez de um paciente atendido, 
não teremos aqueles laudos anteriores. É claro que, 
nessas situações, sempre o acompanhamento com a 
clínica será fundamental para sugerir algum tipo de 
infecção ou não, até porque o 10.500 não é normal para 
mim, mas está dentro do Valor de Referência, por isso 
devemos averiguar os sintomas. 
• Pacientes OBESOS e FUMANTES, fisiologicamente por 
conta dessa condição, tem níveis de Leucometria maior 
do que não obesos e não fumantes. Se ele fuma, não irá 
parar de fumar para realizar o hemograma, já é uma 
condição dele. Um obeso, não irá emagrecer para fazer 
o hemograma, então, nesse caso, é uma condição 
fisiológica já do obeso e do fumante ter essa 
Leucometria Global maior do que o não obeso e o não 
fumante. Então, devemos ter cuidado ao abordar 
valores normais e de referência, já que o conceito é 
diferente ao abordar essas duas situações. 
 
DEVEMOS TER CUIDADO AO ABORDAR VALORES 
NORMAIS E DE REFERÊNCIA EM PACIENTES OBESOS E 
FUMANTES, JÁ QUE É UMA CARACTERÍSTICA 
FISOLÓGICA DESSES UMA LEUCOMETRIA GLOBAL 
MAIOR 
 
HISTOGRAMA 
No laudo do hemograma, vai sair a Leucometria Global, vai 
sair o Valor Absoluto, e, vai sair o Valor Relativo. Nos laudos 
mais modernos de hematologia, tem sido liberados também 
os Histogramas. Isso facilita muito para aqueles que não 
querem ficar vendo números a toda hora. Esse Histograma 
diz para a gente a população desses Leucócitos. É um 
Histograma que libera o volume da célula no eixo x, em 
relação a quantidade dessas células. Falando de volume, nós 
temos as 5 principais: Linfócitos, Monócitos, Eosinófilos, 
Basófilos e Neutrófilos. 
De todas essas células, os Linfócitos são os menores, em 
relação ao tamanho, em seguida vem, Neutrófilos, Basófilos 
e Eosinófilos, com tamanhos aproximados, e, Monócitos 
seriam as células de maior tamanho. 
 
EM RELAÇÃO AO TAMANHO: 
LINFÓCITO 
(menor) 
NEUTRÓFILO, BASÓFILO e EOSINÓFILOS 
(tamanhos aproximados) 
MONÓCITOS 
(maiores células) 
 
Isso se explica em uma célula íntegra. Entretanto, foi dito 
que o sangue, ao entrar no aparelho, tem um reativo lisante 
que rompe a membrana dessa célula para primeiro avaliar 
se essa célula tem ou não tem núcleo. Quando esse reativo 
age sobre os Monócitos, fazem com que essas células 
diminuam de tamanho, então, fazem com que eles fiquem 
com tamanhos mais próximos de Basófilos e Eosinófilos, e 
os Neutrófilos como se fossem as células maiores. Por isso, 
no histograma, eu tenho primeiro representado por uma 
população Linfocítica, no meio eu tenho Monócitos, 
Eosinófilos e Basófilos, e, por último, os Neutrófilos. Isso é 
um histograma clássico. 
 
NO HISTOGRAMA: 
LINFÓCITO 
(primeira população por trata-se de população com 
volume menor) 
EOSINÓFILOS e BASÓFILOS 
(que deveriam vir junto com os Neutrófilos, porém, 
como o reativo lisou o Monócito, ele fez com que essa 
célula especificamente reduza de tamanho) 
NEUTRÓFILOS 
(maior célula no histograma) 
 
11 
 
DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY 
PERGUNTA: O Histograma mostrado trata-se do 
hemograma de um adulto saudável? 
Não, já que o certo é maior quantidade de 
Neutrófilos, já o mostrado, por ter maior 
quantidade Linfocitária, indica infecção viral. 
Isso facilita muito mais, do que ter que analisar número de 
laudo em laudo, por isso alguns laudos de hemograma 
trazem o histograma acompanhado dos Valores Absolutos e 
Relativos dos Leucócitos. 
OBSERVAÇÕES- LEUCOGRAMA 
 
 e contam com pico central 
aumentado, como ali está 
envolvendo 3 populações 
celulares (Monócitos, Eosinófilos e Basófilos), é lógico que 
teremos que ir para a lâmina analisar qual população está 
aumentada, ou então, olhar para a Diferencial dos 
Leucócitos Automatizada para dizer qual população está 
aumentada. 
 
 é o Histograma que mais se assemelha a um 
adulto normal já que os Neutrófilos são a 
população Leucocitária mais abundante na nossa 
circulação, porém, não se assemelha tanto porque eu tenho 
um pico muito elevado dos Neutrófilos, às custas de uma 
Linfopenia por conta dessa Neutrofilia. 
 eu tenho um aumento de Linfócitos, uma 
Linfocitose. Então, nesse caso, esse aumento de 
Linfócitos não é compatível com o laudo do 
hemograma de um adulto saudável, é sugestivo de infecções 
virais. Linfócitos aumentados são sugestivos de infecções 
virais. 
 
LEUCOGRAMA NA CLÍNICA 
 
EM PREMATUROS OU BEBÊS QUE ACABARAM DE 
NASCER A TERMO EU TENHO POPULAÇÃO DE 
LINFÓCITOS E MONÓCITOS MAIS AUMENTADA QUE 
NEUTRÓFILO, MAS É FISIOLÓGICO. 
EM GRÁVIDAS OS BASTÕES E META PODEM 
AUMENTAR UM POUCO 
 
LEUCOCITOSES 
• AUMENTO ABSOLUTO das contagens de Neutrófilos, 
Linfócitos, Monócitos, Eosinófilos ou Basófilos. 
LEUCOPENIAS 
• DIMINUIÇÃO ABSOLUTA das contagens de Neutrófilos, 
Linfócitos, Monócitos, Eosinófilos ou Basófilos. 
CURVA CENTRAL AUMENTADA: 
IR OU PARA MISCROSCOPIA, OU ENTÃO PARA 
DIFERENCIAL AUTOMATIZADA QUE O APARELHO 
LIBEROU 
1 2 
3 4 
1 2 
3 
4 
Inflamações crônicas
(Ex: Tuberculose, 
Sífilis)
monócitos

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