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Postagem da 2ª etapa do paper - PROJETO DE ENSINO - Metodologia, Resultados e Discussão - NOTA 9

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SEGUNDA PARTE DO TG: METODOLOGIA E CONSIDERAÇÕES FINAIS
DINÂMICA DO ENSINO DE HISTÓRIA
Francis Borba Dias Soares
Prof. Gabriel Pedroso da Fontoura 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
História (HID33) – Projeto De Ensino 
21/11/2019
1 METODOLOGIA
Através de pesquisas realizadas em conteúdos publicados de diversos autores sobre as dinâmicas do ensino de histórias, é possível verificar diversas perspectivas e metodologias a serem utilizadas, tanto para determinação de métodos de docência quanto à métodos avaliativos. O ensino de História remete a transformações diversas e seus conteúdos abrangem muitas informações, afinal trata-se da história da humanidade, onde cada período, cada cultura, cada povo, cada civilização tem a sua contribuição histórica para com a formação da atual sociedade. De acordo com Albuquerque (2007) ao tratar das diferentes funções do conhecimento histórico.
O conhecimento histórico é perspectivista, pois ele também é histórico e o lugar ocupado pelo historiador também se altera ao longo do tempo. Nem sempre se faz a história do mesmo jeito, e ela serviu a diferentes funções no decorrer do tempo. (ALBUQUERQUE, 2007, p.61).
A educação no decorrer da história nos remete a diversas transformações ao longo dos tempos, da mesma forma, a própria historiografia sofreu também vários processos de mudanças ao longo dos anos, de modo que as transformações culturais e sociais envolveram a sociedade como um todo, refletindo tais mudanças também nos valores e no processo de ensino-aprendizagem. MARQUES (1990) aponta algumas destas mudanças no sistema educacional ao longo da história ao tratar da influência nos valores da época e de cada povo, em relação ao processo de ensino-aprendizagem e as metodologias utilizadas.
Dá-se assim, a passagem da educação do senhor guerreiro para a educação do escriba, literato sapiencial e técnico da escrita, funcionário da administração, aspirante à escalada dos cargos oficiais, que caracteriza a educação rememoradora do passado sagrado, própria dos orientais. 
(MARQUES, 1990, p. 63).
SAVIANI (1997) afirma que as transformações, abarcando o todo e atingindo todas as camadas, resultou numa nova perspectiva sobre a educação, de modo que esta passou a ser concebida enquanto instrumento, permitindo o acesso e a todos, independente das diferenças individuais. O autor ressalta ainda que na Pedagogia Tradicional, o processo de ensino-aprendizagem focado no professor, como detentor do conhecimento, diminuía a participação e o envolvimento dos demais agentes participantes do processo, no caso, o educando.
Inicialmente, na perspectiva histórica das teorias em educação, a escola foi concebida para atender aos interesses de uma classe burguesa que se consolidava no poder e que estava preocupada em superar a situação de opressão a que vinha sendo submetida. Para este fim, já no século vinte, no Brasil, contava-se com um professor em cada classe, cabendo-lhe transmitir aos alunos o acervo cultural já constituído ao longo de anos de colonização e mesmo anteriormente a ela. Este modelo de ensino-aprendizagem foi identificado na chamada Escola Tradicional.
(Saviani, 1997, p.)
De acordo com Bittencourt (2008) a sala de aula é um ambiente de promoção de encontros e debates, portanto social, de troca e transformação, de relação interpessoal onde se constroem sentidos. A dever do professor de História vai além de transmitir o conteúdo ao educando e fazê-lo memorizar os acontecimentos do passado, mas de auxiliar o processo de aprendizagem, adquirindo ferramentas que contribuam para a reflexão e compreensão da história. 
O professor de História pode ensinar o aluno a adquirir as ferramentas de trabalho necessárias; o saber fazer, o saber fazer bem, lançar os germes do histórico. Ele é responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade dos pontos de vistas. Ao professor cabe ensinar o aluno a levantar problemas e a reintegrá-los num conjunto mais vasto de outros problemas, procurando transformar, em cada aula de História, temas em problemática. (BITTENCOURT, 2012, p. 57).
Das ferramentas e recursos que tanto o professor pode utilizar, quanto pode apresentar ao educando, os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (2000, p. 05) reforçam as constantes transformações no processo de ensino-aprendizagem e da própria educação, sejam elas voltadas ao ensino médio ou fundamental: “É possível afirmar que, nas próximas décadas, a educação vá se transformar mais rapidamente do que em muitas outras, em função de uma nova compreensão teórica sobre o papel da escola, estimulada pela incorporação das novas tecnologias.” 
Segundo Fonseca (2003) essas transformações já fazem parte do cotidiano do ensino no Brasil, de modo que também se aplica ao ensino de História: 
Grande parte dos artigos publicados em revistas e livros especializados, atualmente, relatam experiências de professores e alunos que, ansiosos por mudança passaram a utilizar diferentes linguagens no processo ensino/aprendizagem. Partindo de um alargamento da noção do que é História, de seus objetos e das formas como se manifestam no social, os professores tem conseguido diversificar as maneiras de produzir história na escola de 1º e 2º grau. As experiências com trabalhos através de músicas, da literatura, do cinema, da fotografia, etc. revelam possibilidades de se substituir ou confrontar a “única” linguagem “oficial” do livro didático com estas outras, que muitas vezes são desprezadas pelo historiador.
(FONSECA, 1989/1990, p. 205).
O debate também é uma das formas de perceber esse nivelamento intelectual dos educandos e de avaliar como está sendo desenvolvido o tema na sala de aula. Conforme consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: 
Introduzir na sala de aula o debate sobre o significado de festas e monumentos comemorativos, de museus, arquivos e áreas preservadas, permeia a compreensão do papel da memória na vida da população, dos vínculos que cada geração estabelece com outras gerações, das raízes culturais e históricas que caracterizam a sociedade humana. Retirar os alunos da sala de aula e proporcionar-lhes o contato ativo e crítico com ruas, praças, edifícios públicos e monumentos constitui excelente oportunidade para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. (PCNEM, 1999, p.306). 
SEVERINO (2001) reforça este pensamento ao afirmar que as propostas metodológicas precisam de mais dinamismo, de modo que a aula se torna um ambiente agradável e prazeroso à prática e ao ensino. O autor ainda afirma que essas reflexões, por parte do professor, devem ser constantes, presentes na prática diária. 
A aula que apenas repassa conhecimento, ou a escrita que somente se define como socializadora de conhecimento, não sai do ponto de partida, e, na prática, atrapalha o aluno, porque o deixa como objeto de ensino e instrução. [...] A aula copiada não constrói nada de distintivo, e por isso não educa mais do que a fofoca, a conversa fiada dos vizinhos, o bate-papo numa festa animada. (SEVERINO, 2001, p. 45).
2 CONSIDERAÇÕES E RESULTADOS
 Através dos resultados obtidos com pesquisas foi possível compreender que o processo de ensino-aprendizagem e toda a sua eficácia, dependem do educando, e do tempo, pois o resultado sempre estão dispostos a longo prazo, principalmente em uma sociedade plural e que promove cada vez mais recursos e tecnologias, com informações sendo trocadas ou mesmo absorvidas diariamente, é evidente que a aplicação das metodologias ou da melhor forma de ensinar se faz através de análise e avaliação do nível intelectual e cognitivo do educando.
No que diz respeito ao processo de ensino aprendizagem a metodologia de ensino tem ponto positivo. A eficiência em sua aplicação depende principalmente do educando, da escolha feita pelo professor e da avaliação de desempenho do educando no dia-a-dia em sala de aula. A escolha em trazê-la para aula e adaptá-la ao universo do educando sendo este último quem vai ditar se o método escolhido paratransmissão do conteúdo está sendo realmente recebido ou não. O objetivo de estabelecer um panorama a respeito das teorias e estudos voltados à metodologias de ensino ao longo da história, a presente pesquisa foi realizada através de análise de obras voltadas à pedagogia, desenvolvimento cognitivo, psicologia comportamental, metodologias de ensino de história, o uso de tecnologias como ferramenta de auxílio na aprendizagem, história da educação, educação no século XXI, métodos e avaliações voltados ao ensino de história, pesquisa no ensino, entre outros temas, sendo ela totalmente escrita, de cunho analítico, sem utilização de dados gráficos, tabelas ou imagens, a fim de debater a respeito de sua eficácia e eficiência em sala de aula, além de propor adaptação e melhorias voltados ao processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE Junior, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Bauru, SP: Udusc, 2007.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
FONSECA, S. Ensino de História: diversificação de abordagens. Revista Brasileira de História, São Paulo, vol. 9, n. 19, p. 197-208, set.1989/fev.1990.
MARQUES, Mário Osório. Pedagogia, a ciência do educador. Ijuí : Editora UNIJUÍ, 1990.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 6. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1997. 
SEVERINO, A. J. O Conhecimento Pedagógico e a Interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: FAZENDA, I. C. A. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2001.
Anexos:

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