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TCC CIENCIAS CONTABEIS

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PESQUISA EXPLORATÓRIA DAS TIPOLOGIAS DE “CONTABILIDADE” E “ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABLAHO” E A IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO DA GESTAO EMPRESARIAL DAS EMPRESAS.
ANDERSON SANTAMARINA
MARINGÁ - FEVEREIRO DE 2020
ANDERSON SANTAMARINA 
PESQUISA EXPLORATÓRIA DAS TIPOLOGIAS DE “CONTABILIDADE” E “ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABLAHO” E A IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO DA GESTAO EMPRESARIAL DAS EMPRESAS.
Artigo científico apresentado ao Curso de Graduação do centro Universitário Cidade Verde, como requisito parcial para obtenção do Diploma em Ciências Contábeis
Prof. Orientador: Esp. Adival José Reinert Junior
MARINGÁ - FEVEREIRO DE 2020
Fevereiro de 2020
FOLHA DE APROVAÇÃO
ANDERSON SANTAMARINA
PESQUISA EXPLORATÓRIA DAS TIPOLOGIAS DE “CONTABILIDADE” E “ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABLAHO” E A IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO DA GESTAO EMPRESARIAL DAS EMPRESAS
Artigo científico apresentado ao Curso de bacharelado em Ciências Contábeis da Centro Universitário Cidade Verde, como requisito parcial para obtenção do Diploma de bacharel em Ciências Contábeis.
__________________________________
__________________________________
Maringá/PR
Fevereiro de 2020
TÍTULO: PESQUISA EXPLORATÓRIA DAS TIPOLOGIAS DE “CONTABILIDADE” E “ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABLAHO” E A IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO DA GESTAO EMPRESARIAL DAS EMPRESAS
AUTOR: Anderson Santamarina
ORIENTADOR: Prof. Esp. Adival José Reinert Junior
RESUMO
Buscou-se neste estudo refletir sobre as funções da contabilidade e do engenheiro de segurança do trabalho e a sua relação com a questão da gestão empresarial e contábil sobre a higiene e saúde ocupacional dentro de uma empresa de alimentos, papel este, que pode ter a colaboração de ambos os profissionais. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica com diversos autores em suas respectivas áreas, abordando a necessidade de interação do engenheiro de Segurança do Trabalho com o profissional Tecnólogo. Conclui-se, portanto a importância de ambos os profissionais no processo de busca contínua pelos processos de gestão, englobando o da segurança do trabalho.
PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade. Engenharia. Segurança do trabalho.
1 INTRODUÇÃO 
O presente artigo trata-se de uma pesquisa exploratória onde será abordada a engenharia de produção como surgiu e em que aspectos são importantes à função dela neste artigo. Para então chegarmos na engenharia de segurança do trabalho.
Serão abordados nas disciplinas de ciências contábeis e contabilidade, mostrando a importância de cada uma dessas no setor de uma empresa, onde serão inseridos também a segurança do trabalho dos funcionários, tudo em um conjunto pensando sempre no bem estar dos colaboradores e na sua qualidade de vida, prezando sempre pela saúde e segurança do mesmo, independente do cargo exercido, visando sempre os direitos de todos os trabalhadores e sempre fornecer um salario justo para todos.
 
2. PESQUISA EXPLORATÓRIA DAS TIPOLOGIAS DE “CONTABILIDADE” E “ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABLAHO” E A IMPORTÂNCIA NO ÂMBITO DA GESTAO EMPRESARIAL DAS EMPRESAS.
2.1 – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
A engenharia de produção surgiu nos Estados Unidos em meio à revolução industrial quando os pioneiros F.W. Taylor, Frank e Lillian Gilbreth entre outros, desenvolveram estudos sobre o aumento da produtividade e métodos de redução de tempos e movimentos dos operários na fabricação de peças, devido à necessidade de um profissional habilitado para solucionar diversos problemas e também aperfeiçoar a produção, as empresas tiveram maior aceitação dos então chamados Industrial Engineers que hoje são conhecidos como engenheiros de produção.
Segundo Castro (2000), o mercado de trabalho para o Engenheiro de Produção, embora instável e dependente da estabilidade econômica (o que vale principalmente em tempos atuais) é extremamente diversificado, e como o Brasil continua em pleno desenvolvimento, poderíamos dizer que tem sido promissor.
Segundo FAYOL (1989) deve-se existir uma preocupação central em aumentar a eficiência da empresa por meio da sua estrutura. O seu enfoque principal reside na estrutura organizacional, na departamentalização e na divisão do trabalho, baseada em vários níveis hierárquicos de supervisão e na unidade de comando.
Na concepção de FAYOL (1989), a empresa pode ser dividida em seis funções básicas: técnicas, comerciais, financeiras, segurança, contábeis e administrativas. Dentro das funções administrativas, ele estabelece os cinco elementos da administração: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Neste contexto insere-se o engenheiro de produção que possui como característica principal a atuação na produção propriamente dita, ou seja, enquanto as outras engenharias trabalham na fase de invenção dos produtos, dos processos e da tecnologia que serão colocados em prática na produção; o engenheiro de produção entra em cena muito mais para reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos sem desprezar as condições básicas da ergonomia, higiene e segurança no trabalho, além de cuidar da distribuição e da gestão dos processos produtivos de forma geral.
Em relação às outras vertentes das engenharias a engenharia de produção é uma habilitação nova e que de acordo com o Internacional Instituto desligado Industrial Engineering (IIIE) e a Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO): A engenharia de produção dedica-se à concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o ambiente e que tem como função promover a expansão do consumo, por meio da redução do custo dos serviços e mercadorias e da maior eficiência dos sistemas produtivos. Para isso, o engenheiro de produção precisa conhecer muito bem o mercado, o estágio de desenvolvimento do país e sua distribuição de renda e também compete ao engenheiro especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente.
A Engenharia de Produção se distingue da engenharia em geral por incorporar mais uma dimensão: a do ser social. Trata-se, agora, de um domínio onde a subjetividade humana está presente não apenas enquanto finalidade posta (que objetivos deve orientar a produção material), mas também enquanto "contexto social" e dimensão social intrínseca à produção, ou seja, onde o próprio homem é um elemento constitutivo: relações sociais, contradições e conflitos, motivações e projetos pessoais passam a integrar o novo objeto de estudo. A Engenharia de Produção ocupa, portanto, uma posição na interface entre o ser natural, ou mais propriamente entre a técnica (causalidade posta) e o ser social. Encontra-se aqui a sua base objetiva. Se às engenharias técnicas interessam os fenômenos naturais e as interações entre fenômenos em dadas condições de contorno (inclusive sociais, sob a forma de critérios de custo, vida útil etc.), à Engenharia de Produção interessam as interações entre tecnologia e individualidades sociais no interior dos sistemas produtivos.
As outras engenharias - elétrica, química, aeronáutica, etc. - são consideradas engenharias “mais técnicas” e apresentam em seu currículo muito pouco conteúdo de gestão.
A Engenharia de Produção possui um conteúdo de gestão bastante significativo na carga horária total do curso, mas também possui um conteúdo tecnológico relacionado a uma ou mais das engenharias “mais técnicas”. Por exemplo: um curso de Engenharia de Produção Mecânica tem o conteúdo tecnológico baseado na Engenharia Mecânica, mas por outro lado, um curso de Engenharia de Produção plena pode ter em seu currículo conteúdo tecnológico baseado em mais que uma área das engenharias técnicas, como por exemplo: materiais, química, mecânica, etc.
É fácil reconhecer que a Engenharia de Produção se distingue das engenharias técnicas, mas é menos visível a fronteira que a separa da economia, da psicologia e da administração. 
A grande capacidade do Engenheiro de Produção em integrar as questões técnicas com as gerenciais tem tornado esse profissionalmuito procurado pelo mercado de trabalho. Sabe-se que grande parte dos problemas enfrentados no dia-a-dia das empresas envolve questões gerenciais, exigindo domínio das áreas técnica e administrativa. É nesse contexto que o Engenheiro de Produção exerce forte atuação e, sobretudo, possui a capacidade de estabelecer a integração necessária entre os diferentes setores das companhias. A engenharia de produção pode ser considerada a engenharia mais abrangente, pois reúnem maiores habilidades e conhecimentos em comparação as outras engenharias.
Quanto à retração do mercado de engenharia no Brasil, o mercado de Engenharia de Produção, mesmo tendo pouco tempo, é o que desfruta da melhor situação. Engenheiros de Produção vêm conseguindo boas colocações no mercado principalmente em função do seu perfil que coincide com o que se está demandando nos dias de hoje: um profissional com uma sólida formação científica e com visão generalista suficiente para encarar os problemas de maneira global.
2.2 – CONTEXTO FILOSÓFICO CONTABILIDADE: 
A contabilidade desenvolve uma própria filosofia em seu ramo que pertence a um determinado grupo de profissionais, ou seja, é a vida do profissional ou de uma empresa onde tem os profissionais desta área, a partir do contador, pois ele é quem conduz o trabalho e foi a partir dele que criaram a profissão de contábil.
	Porém a contabilidade de uma empresa conta com um contexto social usado nesta área onde cabe a cada profissional da área atuar com responsabilidade e assumir os compromissos perante o cliente, empresa e sociedade.
Pois a contabilidade e seus profissionais são marcados na historia com uma marca importante dentro da sociedade onde acabam gerando um impulso nas atividades do contexto da sociedade.
	A contabilidade é em sim o papel do contador como já citado anteriormente dentro do contexto social, onde busca criar um valor na sociedade, onde todos os profissionais tem duas regras primordiais a serem seguidas , sendo elas : o saber em expressar a verdade e em exercer a técnica de contábil. 
Portando o contexto filosófico da contabilidade é um ciência onde esta inserido varias regras e padrões, conceito, normas, órgãos de acordo com suas leis a serem seguidos através da sociedade
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (MARION, 2008, p. 23).
De acordo com ACKOFF (apud BIO, 1985: 123): Para um administrador saber de que informações têm necessidade é preciso que esteja ciente de cada tipo de decisão que deve tomar (e realmente toma) e ter um modelo adequado de cada tipo. Raramente essas condições são satisfatórias. Muitos administradores têm algumas noções de pelo menos alguns dos tipos de decisões que lhes cabe tomar. As suas noções, porém, tendem a ser fundamentalmente deficientes em decorrência de um princípio importante de economia científica: quanto menos se sabe a respeito de um fenômeno, maior é o número de variáveis exigidas para explicá-lo. Portanto, o administrador que não compreende o fenômeno que controla procura proteger-se e, em relação a informações, ele quer “tudo”
 
2.3 – Tecnólogos em ciências contábeis
Ciências contábeis é uma profissão onde o responsável é o contador , pois ele quem organiza a parte financeira da empresa, controlando as receitas, gastos e lucros da empresa.
O tecnólogo de ciências contábeis é bem procurado no mercado de trabalho e segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) , existem mais de 318 mil contadores exercendo o cargo no Brasil .E mais de 200mil técnicos em contabilidade registrados. Para tanto, é uma profissão de boa demanda.
Todo profissional desta área deve ser ético, respeitando todas as legislações, direito e deveres, sempre procurar atender as expectativas do cliente, respeitando a sua equipe de trabalho, visando sempre o crescimento da empresa ,são de extrema importância esses aspectos como profissional.
O profissional de ciências contábeis atua em área tributaria com recursos humanos, onde gerencia a parte contábil de uma empresa sendo ela jurídica ou pericia. Podendo atuar não só em empresas, mas também em escritórios ou órgãos públicos.
O profissional desta área deve ter facilidade em trabalhar com números e também deve sempre estar estudando, pois e uma área profissional que sempre esta com mudanças e atualizações.
2.4 – Importâncias da Qualidade de Vida no Trabalho
O movimento de Qualidade de Vida no Trabalho teve sua origem em 1950 em Londres, com a abordagem sociotécnica estudando formas de melhorar a organização do trabalho com o objetivo de tornar o trabalho dos operários mais agradáveis e satisfatórios.
No início da década de 80, pesquisadores perceberam que começou a haver insatisfação e uma queda do compromisso por parte dos empregados com seus trabalhos, fazendo voltar à tona a QVT especialmente nos Estados Unidos, onde a preocupação com o aumento da competitividade a nível mundial levou os americanos a direcionar a atenção aos novos estilos gerenciais desenvolvidos pelos japoneses, e com a relação entre programas de produtividade centrados no empregado.
Aumentou também a preocupação com as condições de trabalho e preservação da saúde, com o surgimento, em índice crescente, de doenças antes pouco conhecidas, como Lesões por Esforços Repetitivos (LER), entre outras, que tem afastado muitos trabalhadores de seus postos. Além disso, intensificaram-se as campanhas para despertar a consciência para a preservação ecológica, justificadas pela preocupação com a continuidade da vida humana e com o esgotamento de recursos naturais, que necessitam de muito tempo para serem recuperados. A melhoria da qualidade de vida da população se tornou um assunto amplamente discutido pelos órgãos públicos e cobrado pelas entidades organizadas da sociedade. A qualidade de vida também passou a fazer parte das discussões da vida profissional das pessoas no seu local de trabalho, através dos programas de QVT (RECHZIEGEL & VANALLE, 1999).
SILVA & MARCHI (1997, p.10) afirmam que nesta década muitos desafios foram apresentados às empresas, entre eles, dois são considerados universais: "a necessidade de uma força de trabalho saudável, motivada e preparada para a extrema competição atualmente existente (...) e a capacidade de a empresa responder à demanda de seus funcionários em relação a uma melhor qualidade de vida".
NERI (1999) alerta para o aumento das expectativas de vida e as mudanças na legislação previdenciária, que ampliaram o tempo que os trabalhadores deverão permanecer ativos no seu trabalho, retardando o afastamento oficial para a aposentadoria. Isso significa que a idade da aposentadoria será maior e mais trabalhadores envelhecerão nas empresas. Acrescenta ainda, que há perspectivas de que nas próximas décadas as organizações tenham que aprender a conviver e aproveitar a contribuição de pessoas mais velhas, o que é um fenômeno novo no Brasil, mas conhecido por vários países europeus e pelos Estados Unidos.
De acordo com NERI (1999), "os novos paradigmas, os processos de reengenharia e os programas de qualidade, geralmente são associados à velocidade e à precisão, apontadas como capacidades típicas das pessoas mais jovens, o que exclui de imediato a possibilidade de aproveitamento dos mais velhos". Por isso, deve fazer parte das competências da empresa a criação de um ambiente organizacional estimulante e gerador de aprendizagem permanente para as pessoas mais maduras. “Ao criar oportunidades para os” trabalhadores que envelhecem continuarem o seu processo de crescimento profissional, enfrentamento de desafios de qualidade e produtividade, atualização tecnológica e flexibilização de cargos e carreiras, os profissionais de recursos humanos estarão contribuindo para um envelhecimento saudável no ambiente.
2.5 – Engenharia de Segurança do Trabalho
Nos anos 70 no Brasil,devido ao grande número de acidentes do trabalho, estabeleceu um modelo de higiene e saúde no trabalho que, apesar de várias adaptações, ainda está em vigor nos dias atuais através das chamadas NR’s (Normas regulamentadoras). 
Este modelo baseia-se, também, na utilização de profissionais especializados em segurança e saúde, tanto de nível médio como de nível superior. Esses profissionais seriam o instrumento de adequação dos ambientes laborais às necessidades do ser humano, através de técnicas de engenharia de segurança, higiene e medicina do trabalho, sustentadas pela legislação vigente e por uma estrutura de fiscalização de cumprimento das normas, que é feito pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Esses profissionais podem formar serviços especializados em segurança e saúde nas empresas, assim como serem contratados para prestar serviços de assessoria.
2.6 – O Engenheiro de Segurança do Trabalho
Um dos elos mais importantes no processo de melhoria dos ambientes laborais é o profissional Engenheiro de Segurança do Trabalho, profissional que após ter completado o curso de graduação (05 anos) em qualquer uma das áreas da engenharia ou da arquitetura, habilita-se através de um curso de pós-graduação em nível de especialização (Lato Sensu), que o capacitará a desenvolver as várias atividades prevencionistas na área de segurança e saúde do trabalho. Este profissional poderá atuar na área de consultoria às empresas, ser perito judicial e/ou assistente nas questões trabalhistas, fazer parte do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT.
Apesar dos conhecimentos adquiridos na graduação e na pós-graduação, bem como do arcabouço legal existente, a Engenharia de Segurança do Trabalho não tem obtido completo êxito na melhoria dos ambientes e das condições de trabalho. Jackson e Amorim (2001) descrevem as limitações desses profissionais de segurança, tendo em vista sua perspectiva normativa e prescritiva:
Os Engenheiros de Segurança são especialistas que têm como objetivo prevenir a ocorrência de acidentes e doenças dentro da empresa. Externos às situações de trabalho, agem sobre as máquinas e sistemas (projeto de sistemas de proteção), sobre os trabalhadores (treinamentos) e sobre as normas e procedimentos.
Os Engenheiros de Segurança do Trabalho, além das limitações decorrentes da estruturação de sua formação acadêmica, também encontram dificuldades dentro das próprias empresas, que impõem restrições de tempo e orçamento, contribuindo para análises superficiais dos problemas (Garrigou, 1999).
Este isolamento da segurança do trabalho às questões normativas e prescritivas, é também definido por Jackson e Amorim (2001):
A margem de ação dos serviços de segurança é, em boa parte das empresas, extremamente reduzida. Na verdade, possuem pouca influência se suas ações interferem a continuidade da produção e manutenção da qualidade. Em muitos casos, acabem sendo excluídos dos processos de decisão e dos projetos; a lógica da produção domina o funcionamento das empresas.
Jackson e Amorim (2001) alertam ainda para as características prescritivas e normativas da Engenharia de Segurança do Trabalho, onde os profissionais focam suas ações nos projetos de sistemas de proteção, treinamentos de trabalhadores e criação e aplicação de normas de conduta.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelas ações que estes profissionais desenvolvem no âmbito produtivo, pela similariedade de suas funções dentro do lay-out de uma empresa, pelas características de “chão de fábrica” onde ambos trabalham ou aplicam seus conhecimentos técnicos e visando principalmente o crescimento sustentável da empresa e a saúde e segurança do trabalho de seus colaboradores, pode-se facilmente concluir que ambas as profissões tem muito a contribuir para a empresa. Reservada a singulariedade de cada profissão e respeitada as atribuições profissionais que são prerrogativas de engenheiros registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia no âmbito de suas formações, através da Lei Federal 5.194/1996, entende-se claramente a importância do Tecnólogo em Processos Gerenciais dentro e em perfeita sintonia com a Engenharia de Segurança do Trabalho.
4. REFERÊNCIAS
CASTRO, A. M. G. Análise da Competitividade das Cadeias Produtivas. Cadeias Produtivas e Extensão Rural da Amazônia. Suframa. Manaus: Agosto de 2000.
Da Internet BRASIL. MEC. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Acesso em 31 maio 2016, disponível em portal.mec.gov.br/docman/maio-2011-pdf/7931-cat-cur-sup-05-11-pdf
FAYOL, H. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 138p.
GARRIGOU, A. As atividades dos profissionais de prevenção: uma problemática desconhecida. In: Congresso na ABERGO, 1999, Salvador. Anais... Salvador: ABERGO, 1996.
JACKSON FILHO, J. M.; AMORIM, J. L. A introdução de políticas de ergonomia na indústria: missão para os engenheiros de segurança?. In: Congresso Brasileiro da ABERGO, 2001, Granado. Anais... Gramado, ABERGO, 2001.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 14.° ed. São Paulo: Atlas, 2008
EM ENGENHARIA, 2., 1998, Santa Bárbara d'Oeste. Anais... Santa Bárbara d'Oeste-SP: Unimep, 1998. p.80-88.
NERI, A. A. Qualidade de vida no trabalho e as competências para a maturidade profissional. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE GESTÃO DE COMPETÊNCIAS EM QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO, 2., 1999, São Paulo. Anais... São Paulo: FEA/USP, 1999.
RECHZIEGEL, W; VANALLE, R. M. Considerações iniciais acerca da qualidade de vida no trabalho na gestão da qualidade total. In: ENCONTRO DE MESTRANDOS EM ENGENHARIA, 2., 1998, Santa Bárbara d'Oeste. Anais... Santa Bárbara d'Oeste-SP: Unimep, 1998. p.80-88.
SILVA, M. A. D., MARCHI, R. Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997. 181p.

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