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BEHAVIORISMO - TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Ingrid Neves Valentim – F10369-2
Jassalyn Raianne Evaristo – D9697F-4
Leonardo Machado Morro – N5032E-3
Lucas de Freitas Gomes – N458AC-0
Mary Elen Fernandes Faria – F03534-4
Talita Leite Becheli – D93411-2
Vitória Caroline de Oliveira Silveira – N48735-6
O BEHAVIORISMO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PSICOLOGIA
	Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Teorias e Sistemas em Psicologia, sob orientação da Profa. Marisa Silva
 Assis – São Paulo
2019
Ingrid Neves Valentim – F10369-2
Jassalyn Raianne Evaristo – D9697F-4
Leonardo Machado Morro – N5032E-3
Lucas de Freitas Gomes N458AC-0
Mary Elen Fernandes Faria – F03534-4
Talita Leite Becheli – D93411-2
Vitória Caroline de Oliveira Silveira – N48735-6
TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA
Trabalho referente à disciplina de Teorias e Sistemas em Psicologia, orientado pela professora Marisa Silva, no 1º ano do Curso Superior de Psicologia na Universidade Paulista “UNIP”.
Assis — São Paulo
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1. INFLUÊNCIAS ANTERIORES AO BEHAVIORISMO	5
2. PRINCIPAIS TEÓRICOS	7
2.1. JOHN B. WATSON	7
2.2. B. F. SKINNER	8
2.3. ALBERT BANDURA	10
3. CONTRIBUIÇÕES DO BEHAVIORISMO	11
DISCUSSÃO DE DADOS	13
CONCLUSÃO	13
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	14
INTRODUÇÃO 
Apresentação:
Trata-se de trabalho acadêmico apresentado à disciplina Teorias e Sistemas em Psicologia, desenvolvido pelos alunos do 2º semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP/Assis
A temática desenvolvida refere-se ao reconhecimento da Psicologia como um saber científico inscrito na modernidade, através da abordagem de sua escola de pensamento Behaviorismo.
Objetivo:
Ampliar a compreensão sobre o reconhecimento da Psicologia como um saber científico inscrito na história da modernidade, através da abordagem de sua escola de pensamento Behaviorismo.
METODOLOGIA
Trata-se de pesquisa bibliográfica desenvolvida por meio de consultas à literatura disponível sobre o assunto, através de revistas especializadas, artigos científicos e livros específicos.
Utilizou-se para tanto material disponibilizado pela biblioteca da Universidade Paulista – UNIP/Assis, bem como pelas bibliotecas virtuais como a “SCIELO/BRASIL”.
Também foram consultados os materiais didáticos oferecidos através da disciplina Teorias e Sistemas em Psicologia, do curso de Psicologia da UNIP/Assis.
1 – Influências Anteriores ao Behaviorismo
No ano de 1913, surge um movimento nos Estados Unidos denominado Behaviorismo, cujo intuito é estabelecer uma Psicologia objetiva, “uma ciência do comportamento que só lidasse com atos comportamentais observáveis, passíveis de descrição objetiva em termos de estímulo e resposta” (SCHULTZ, 2005, p. 210). A noção de objetividade na Psicologia talvez tenha começado com René Descartes, que tentava explicar o corpo de forma mecânica e objetiva. O Positivismo, movimento fundado pelo filósofo francês Auguste Comte, teve grande importância na história do objetivismo, pois enfatizava o conhecimento positivo, cuja verdade é única e indiscutível. 
Quando Watson decide estudar o Behaviorismo, conceitos como objetivismo, mecanicismo e materialismo dominam o pensamento da época, influenciando fortemente uma psicologia que desconsidera conceitos mentais e subjetivos.
Segundo Watson, “o comportamentalismo é uma consequência direta de estudos sobre o comportamento animal” (1929, apud SCHULTZ, 2005, p. 211), explicitando desta maneira, o seu interesse de desenvolver uma psicologia científica baseada nas descobertas da psicologia animal. 
A teoria evolutiva de Darwin se faz presente com seu caráter funcional, teve papel fundamental para o surgimento da psicologia animal e contribuiu de forma simbólica para a teoria formulada por Skinner. “Coube a Darwin descobrir a ação seletiva do ambiente, assim como cabe a nós completar o desenvolvimentismo da ciência do comportamento com uma análise da ação seletiva do meio” (Skinner, 2006, apud KAULFUSS, 2017, p. 3).
Conforme Schultz (2009), Edward Lee Thorndike foi o pioneiro no estudo da aprendizagem. A sua teoria do Associacionismo parte da concepção de que a aprendizagem se dá em termos de conexões concretas entre estímulos e respostas. 
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Para chegar a tal conclusão, Thorndike realizava experimentos com animais, especificamente com gatos, que consistia na colocação de um gato faminto dentro de uma caixa. Fora dela, era colocada comida, como forma de recompensa de fuga. O gato tentava sair da caixa por meio de uma sucessão de tentativas e erros. Contingentemente, o gato alcançava a tranca e chegava até a recompensa no lado de fora. Depois de algum 
tempo de experimento, o gato já conseguia reproduzir o movimento de abrir a tranca sem reproduzir nenhum erro. 
Concluiu-se então, que a aprendizagem por meio de tentativa e erro consiste na eliminação dos comportamentos que levam ao erro. Thorndike (1905, apud SCHULTZ, 2005, p. 220-221) denominou como Lei do Efeito toda resposta que traz satisfação a um estímulo. “Todo ato que, numa dada situação, produz satisfação fica associado com essa situação, de maneira que, quando a situação se repete, o ato tem mais probabilidade de se repetir do que antes”. 
Interessado nos estudos do sistema digestivo de animais, o fisiologista Ivan Petrovich Pavlov, descobriu acidentalmente à partir de uma pesquisa realizada com as glândulas salivares de cães a existência de reflexos condicionados. Pavlov notou que, o animal não salivava somente quando via a comida, mas também quando a mesma encontrava-se associada a outro estímulo, como, por exemplo, o som de passos do lado de fora da sala. 
Baseando-se em tal fenômeno, Pavlov decidiu iniciar uma série de experimentações com cães. Primeiramente, ele apresentava ao cão um pedaço de pão e, logo após o dava para comer. Com a repetição de tal ato, bastava a visão do alimento para o cão começar a salivar. Pavlov denominou o reflexo salivar como incondicionado, visto que não havia nenhuma forma de aprendizagem para a ocorrência do mesmo. Porém, a secreção expelida com a visão do alimento só ocorria após algumas tentativas. Pavlov denominou este processo Reflexo Condicionado, pois houve de certa forma, aprendizagem ou condicionamento para que o ocorresse. 
A psicologia experimental animal, surgida no final do século XIX, foi a responsável por dar origem ao Behaviorismo, que se propunha a estabelecer bases científicas da psicologia. 
2- Principais Teóricos
2.1 – John B. Watson
John B. Watson (1878 - 1958) foi o fundador da escola de pensamentos conhecida como behaviorismo, especificadamente falando, a vertente behaviorismo metodológico. No ano de 1908, Watson escreveu uma dissertação sobre a maturação de um rato branco, deixando evidente seu interesse pelo uso de animais em seus trabalhos. Tempos depois, em 1913, publicou o artigo “Psychology as the Behaviorist Views It”, que rapidamente foi tomado como manifesto do incipiente behaviorismo. Guiado pela psicologia objetiva, Watson articulou a crescente insatisfação dos psicólogos com a introspecção e a analogia como métodos.
Os psicólogos se emaranharam nesses esforços infrutíferos, argumentou Watson, porque definiram a psicologia como ciência da consciência. Essa definição era responsável pelos métodos pouco confiáveis e pelas especulações infundadas. Era responsável pela incapacidade da psicologia se tornar uma verdadeira ciência. (BAUM, 1998, p. 27).
Sua metodologia incluía observação com e sem o uso de instrumentos, método de teste, o método de relato verbal e o método de reflexo condicional. Seus principais objetos de estudo eram os elementos do comportamento, sendo eles os movimentos musculares do corpo, e, as secreções glandulares. Somente atos que poderiam ser descritos de maneira objetiva eram validados, não levando em conta a terminologia subjetiva, ou, mentalista.
Watson no ano de 1925 invalidou o conceito de instinto, alegando que, tais comportamentos eramna realidade respostas condicionadas socialmente, um dos seus mais conhecidos experimentos foi com Albert, uma criança de onze meses. O garoto era saudável, e, quando colocado diante a um rato branco não expressava nenhum sinal de medo. Porém, após algumas sessões onde o rato era apresentado junto a um som alto, Albert começou a apresentar medo do animal e de objetos semelhantes ao mesmo. 
O behaviorista metodológico enviava reforços para compreender o comportamento do organismo em sua totalidade, tal conceito ficou conhecido como “Estimulo e Resposta” (E&R).
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O mais conhecido behaviorista pós-Watson é B. F. Skinner (1904-1990). Suas ideias a respeito de como chegar a uma ciência do comportamento mostram um nítido contraste com a visão da maior parte dos outros behavioristas.
2.2 – B. F. Skinner
No final do século XIX, os modelos físicos estavam passando por grandes transformações, período que ficou conhecido como a crise da física clássica, onde estavam ocorrendo mudanças na forma de pensar a ciência em todas as suas áreas, o sistema de causa e efeito (sistema mecanicista/newtoniano) estava perdendo espaço para as descrições funcionais entre os fatos, como a Teoria da Relatividade de Einstein, por exemplo.
B. F. Skinner é influenciado por essa nova concepção e propõe um sistema onde as explicações sobre os comportamentos são baseadas nas relações funcionais entre as alterações do meio ambiente e o comportamento. Para Skinner, o comportamento dos seres não seria baseado apenas por alterações ambientais, mas também por suas consequências. Um organismo, ao comportar-se, produz modificações no ambiente que, por sua vez, alteram a forma como o indivíduo se comporta (JACÓ-VILELA, 2005, p.184).
Em 1937, Skinner publica o artigo “Dois tipos de reflexo condicionado: uma resposta a Konorski e Miller”, onde é proposto o conceito de operante, marcando uma distinção de uma psicologia ligada as teorias estímulo-resposta e a noção mecanicista. 
A noção de comportamento operante diz respeito a ação do organismo sobre o meio, do qual as consequências do seu último comportamento aparecem. Entretanto, ao tratar-se de seres humanos, deve-se considerar um comportamento operante diferente no qual age de maneira indireta sobre o ambiente, ou seja, ele primeiramente age com os outros seres humanos.
A obra Origem das espécies de Charles Darwin foi utilizada por Skinner para traçar um paralelo entre os princípios da seleção natural e o comportamento. O fenômeno da seleção natural que foi desenvolvido por Darwin para a explicação da evolução das espécies também pode se aplicar a análise do comportamento do indivíduo. Segundo Skinner, o comportamento humano é selecionado não apenas para servir as necessidades imediatas, mas também para adaptar-se a situações futuras, ou seja, as consequências ocorridas no passado determinam a probabilidade deste comportamento ocorrer novamente no futuro.
Skinner em seu estudo para compreender o comportamento humano elaborou o que ele denominou de contingências, entender a Tríplice Contingência de Reforçamento é compreender a base do behaviorismo radical. Segundo o behaviorista, o homem está em constante mudança, pois ele está sujeito em sua trajetória de vida a vários ambientes que podem influenciar o seu comportamento.
O psicólogo descreve três níveis de atuação das contingências, defendendo que o comportamento humano é fruto da ação integrada e inseparável destes três níveis, são eles: filogenético, ontogenético e fator cultural. O primeiro nível compreende a seleção de comportamentos característicos de uma espécie ao longo de seu processo evolutivo; o segundo, diz respeito ao histórico de reforçamento deste comportamento, ou seja, este é relativo de cada indivíduo; e o terceiro é relativo aos comportamentos selecionados ao longo do tempo pelo indivíduo considerando-se o ambiente em que vive.
Segundo Skinner, para sua investigação os pontos importantes seriam: a busca pelo controle e a simplificação de suas condições, o encontro das descrições quantitativas das relações, em grande parte nos termos de frequência e probabilidade, e um dos pontos mais importantes seria a ética da prática científica.
Esquemas de Reforço
Skinner demonstrou em um teste inicial onde um rato, dentro de uma caixa, tinha seu comportamento reforçado toda vez que ele apertava uma barra, pois ele recebia alimento ao fazer isso.
Porém, no mundo real, o esquema de reforço nem sempre é tão simples e consistente, já que existe uma gama de variáveis para cada situação. Com isso, Skinner desejava saber de que maneira o reforço variável influencia no comportamento.
Durante seus estudos, Skinner investigou vários sistemas de reforço com os ratinhos, comparou os resultados daqueles que recebiam um reforço por respostas após um intervalo variável e outros após um intervalo fixo.
Skinner também apresentou um método de aproximação sucessiva ou modelagem. O procedimento experimental em si explica o termo “aproximação sucessiva”. O organismo é reforçado a medida em que seu comportamento ocorra em fases sucessivas ou consecutivas para se aproximar do comportamento final desejado (SCHULTZ & SCHULTZ, 2011, p.301)
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Modificação do Comportamento
O controle ou modificação de comportamento de pessoas individuais ou pequenos grupos é amplamente aceito. A modificação de comportamento funciona com as pessoas da mesma maneira que se altera o comportamento de ratos e pombos com o condicionamento operante, reforçando o comportamento desejado e não reforçando o indesejado.
2.3 – Albert Bandura
Após o behaviorismo radical de Skinner ter conquistado o carinho do público, movimentos de insatisfação contra sua proposta foram surgindo no final dos anos 60, as críticas eram direcionadas ao fato do estudo do comportamento skinneriano não levar em conta os processos mentais. Assim, este movimento resultou a consolidação da abertura da ciência do comportamento aos fatores cognitivos, e a revolução cognitiva deu lugar a abordagem sociobehaviorista, sendo seus seguidores em princípio behavioristas, no qual tem como seu representante o psicólogo Albert Bandura.
A proposta do psicólogo canadense não deixa de ser behaviorista, entretanto, se caracteriza por ser um behaviorismo menos radical como o de Skinner. Ele desenvolveu a Teoria Social Cognitiva, fundamentada na aprendizagem social através da observação dos indivíduos, inclusive na crença da mudança de comportamentos sem que seja necessário o reforço de condicionamento; mediante a esta observação e suas consequências o indivíduo decidirá se é oportuno agir ou não da mesma maneira, sendo assim, propriamente definido por Bandura como reforço vicário. “noção de Bandura de que o aprendizado pode ocorrer por observação dos comportamentos de outras pessoas e das consequências deles decorrentes e não apenas o reforço diretamente” (SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ S., 2011, p. 307).
Segundo Bandura, a aprendizagem ocorre por meio de “modelos”, no qual temos a tendência em imitar comportamentos de nossos semelhantes por meio da observação, envolvendo atenção, julgamento sobre o modelo e as consequências deste comportamento. “Nos grupos sociais, estamos constantemente imitando atitudes de algumas pessoas e, ao mesmo tempo, somos modelo para outras” (JACÓ-VILELA, 2013, p. 204).
A abordagem sociobehaviorista também teve notória participação do psicólogo Julian Rotter, no qual apresentou sua pesquisa a respeito de um Locus de Controle interno e externo, que se concentrará na busca da origem do reforço. Para ele, o reforço dependente do comportamento seria o Locus de controle interno, no entanto, o reforço que dependesse das atitudes de outros indivíduos seria o locus de controle externo. Sua pesquisa demonstrou que pessoas com a saúde física e mental estável e com autoestima elevada seriam pessoas com locus de controle interno. Assim sendo, apesar da semelhança com Bandura, Rotter desenvolveu um behaviorismo no qual os processos cognitivos foram mais enfatizados, porém, ambos foram impactantes ao BehaviorismoCognitivo.
3 – Contribuições do Behaviorismo 
John B. Watson 
Apesar de sua carreira na psicologia ter durado pouco menos de 20 anos, Watson trouxe para esta ciência, diversas mudanças que contribuíram para o desenvolvimento da psicologia. O behaviorismo de Watson defendia o lado da psicologia onde o objeto de estudo deveria ser mais objetivo e mais experimental, visto que na época o foco dos estudos estava na mente, nas análises psicológicas e o método utilizado era a introspecção. Com os avanços científicos da época, foi possível à Watson a inserção da objetividade na metodologia e na terminologia da psicologia, de modo que o comportamento humano pudesse ser estudado, ignorando a consciência, os sentimentos e os estados mentais, a fim de prever e controlar o comportamento de qualquer indivíduo. 
B. F. Skinner
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Sendo o maior influente da psicologia comportamental americana, Skinner exerceu grande impacto no desenvolvimento da psicologia e consequentemente nos estudantes de sua época. O behaviorismo radical procurava, através das teorias do reforçamento positivo e do condicionamento operante, descrever o comportamento, e não entendê-lo. Com uma visão de benevolência sobre a sociedade, Skinner esperava poder melhorar a qualidade de vida da sociedade, a fim de que os cidadãos pudessem ter 
uma vida mais saudável de acordo com a linha comportamental. Contribuiu para o fortalecimento da psicologia como uma área do conhecimento cientifico e também favoreceu para que o objeto de estudo do behaviorismo ficasse mais claro e objetivo, sendo definido como ciência da análise comportamental. 
Albert Bandura
Embora tenha poucas obras traduzidas no Brasil, Bandura é um dos dez psicólogos vivos mais citados no mundo, fez contribuições em várias áreas, sendo algumas delas na pedagogia, psicoterapia, psicologia social e psicologia cognitiva. Sua principal contribuição foi na psicopedagogia com a Teoria Social Cognitiva (ou Teoria de Aprendizagem Social), que visava um novo método de aprendizagem onde a criança não aprendia pela tentativa-erro ou pelo condicionamento e reforço, mas sim pela observação, além do mais, ele propõe que o meio social é um dos fatores pelo qual o aprendizado da criança pode ser positivo ou negativo. Desta forma, o indivíduo passa a ser formado pelo meio social em que vive, podendo se adaptar as mudanças do mesmo. 
DISCUSSÃO DE DADOS 
Após análise dos dados coletados nos livros História da Psicologia Moderna, e, Compreender o Behaviorismo: Ciência, comportamento e cultura, observamos em Watson em e sua teoria alguns pontos convergentes e divergentes. 
Em comum, ambos trazem o fato de que Watson é o fundador da psicologia do comportamento como ciência, em contrapartida, o livro História da Psicologia Moderna em sua conclusão define Watson e Skinner como behavioristas radicais, enquanto, o livro de Baum trata de Watson apenas como behaviorista metodológico, e, em seguida menciona Skinner como sendo behaviorista radical.
CONCLUSÃO
	Podemos concluir que, Watson teve papel fundamental para o surgimento da linha comportamental na área da Psicologia. Seguindo os moldes positivistas, constituiu bases experimentais e objetivas para a criação desta nova ciência, que foi bem recepcionada pelo público na época. Skinner, sendo o maior precursor do behaviorismo, deu continuidade ao pensamento watsoniano, expandindo o movimento e pensamento behaviorista mundo a fora ao criar uma teoria com caráter consistente e bases bem estabelecidas, sua contribuição para a ciência é indubitável. 
	Bandura, por outro lado, teve grande impacto com a sua teoria da aprendizagem social, uma abordagem que se distanciava do behaviorismo radical de Skinner, e que enfocava no estudo do comportamento embasado nos processos cognitivos. Teve forte contribuição nas áreas da pedagogia, psicoterapia, psicologia social e psicologia cognitiva. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AZZI, R. G. Mídias, Transformações Sociais e Contribuições da Teoria Social Cognitiva. Psico, Porto Alegre, PUCRS, v. 41, n. 2, pp. 252-258, abr./jun. 2010.
BAHLS, S-C; NAVOLAR, A. Terapia Cognitivo-Comportamentais: Conceitos e Pressupostos Teóricos. PsicoUTPOnline, n. 4, Curitiba, jul. 2004. 
BAUM, W. Compreender o Behaviorismo: Ciência, comportamento e cultura. 1ª ed. Artmed, 1998.
JACÓ-VILELA, A. M.; et al. História da Psicologia: Rumos e Percursos. Rio de Janeiro: Ed. Nau, 2006.
_______________________. História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Nau, 2013.
KAULFUSS, M. Behaviorismo: Conceitos e Preconceitos. Rev. Científica Eletrônica de Ciências Aplicadas da FAIT. 6ª ed., nov. 2015.
SAMPAIO, A. Skinner: sobre ciência e comportamento humano. Psicol. Cienc. Prof., vol. 25, n°3, Brasília 2005.
SCHULTZ, D.; SCHULTZ, S. História da Psicologia Moderna. 5ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2005.
__________________. História da Psicologia Moderna. 9ª ed.: Cengage Learning, 2009.
__________________. História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2011. 
WEBGRAFIA 
DOCSITY. Disponível em:
https://www.docsity.com/pt/albert-bandura-4/4897844/
Acesso em: 03 set 2019.
A MENTE É MARAVILHOSA. Disponível em:
https://amenteemaravilhosa.com.br/aprendizagem-social-albert-bandura-2/
Acesso em: 03 set 2019.

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