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vigitel-brasil-2018

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1996 1998 2000 2002 2004
36,00
34,00
32,00
30,00
28,00
26,00
24,00
Ta
xa
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or
 1
00
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il 
ha
b.
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
VIGITEL BRASIL 2018
VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS 
CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Brasília, DF • 2019
ESTIMATIVAS SOBRE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO 
SOCIODEMOGRÁFICA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO 
PARA DOENÇAS CRÔNICAS NAS CAPITAIS DOS 26 ESTADOS 
BRASILEIROS E NO DISTRITO FEDERAL EM 2018
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Análise em Saúde e Vigilância 
de Doenças Não Transmissíveis
Brasília, DF • 2019
VIGITEL BRASIL 2018
VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS 
CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO
ESTIMATIVAS SOBRE FREQUÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO 
SOCIODEMOGRÁFICA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO 
PARA DOENÇAS CRÔNICAS NAS CAPITAIS DOS 26 ESTADOS 
BRASILEIROS E NO DISTRITO FEDERAL EM 2018
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2019 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total 
desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério 
da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.
Tiragem: 1ª edição – 2019 – 500 exemplares
Elaboração, edição e distribuição:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças 
não Transmissíveis 
SRTVN 701, Via W5 Norte. Edifício PO700, 6º Andar – DASNT
CEP: 70.723-040 Brasília-DF
Site: www.saude.gov.br/svs
E-mail: svs@saude.gov.br
Organização:
Carlos Augusto Monteiro, Rafael Moreira Claro, 
Maria de Fatima Marinho de Souza, Eduardo Marques 
Macário, Marta Roberta Santana Coelho, Naiane de Brito 
Francischetto, Sheila Rizzato Stopa, Paulo da Fonseca 
Valença Neto, Roberta de Oliveira Santos, Fabiana Cristina 
Ribeiro de Barros, Vera Lúcia Tierling, Luiza Eunice Sá da 
Silva, Emanuella Gomes Maia, Fernanda Serra Granado, 
Thais Cristina Marquezine Caldeira, Deborah Carvalho Malta, 
Ísis Eloah Machado, Alanna Gomes da Silva, Regina Tomie 
Ivata Bernal, Regina Rodrigues.
Colaboração:
Juliano Ribeiro Moreira, Amanda Dias Oliveira,
Danila Dias dos Santos, Fernando Henrique Tavares Silva, 
Richard Costa Castelo Branco, Tiago Souza de Paula.
Coleta de dados:
Expertise Inteligência e Pesquisa de Mercado Ltda.
Produção:
Capa e projeto gráfico: Assessoria Editorial/SVS/MS
Diagramação: Fred Lobo
Equipe Editorial:
Normalização: Editora MS/CGDI
Revisão: Naiane de Brito Francischetto
Os quadros, tabelas e figuras constantes na publicação, 
quando não indicados por fontes externas, são de autoria da 
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças 
 não Transmissíveis.
Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas 
sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 
estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de 
Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
132.: il.
Modo de acesso: 
World Wide Web: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2018 _vigilancia_fatores_risco.pdf
ISBN 978-85-334-2705-1
1. Doença crônica. 2. Fatores de risco. 3. Vigilância sanitária de serviços de saúde. I. Título.
CDU 616.039.33
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2019/0085
Título para indexação:
Vigitel Brazil 2018: surveillance of risk and protective factors for chronic diseases by telephone survey: estimates of 
frequency and sociodemographic distribution of risk and protective factors for chronic diseases in the capitals of the 26 
Brazilian states and the Federal District in 2018
Agradecimentos
A implantação e manutenção da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para 
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), desde 2006, em todas as capitais 
dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, tem sido um processo de construção 
coletiva, envolvendo diversas instituições, parceiros, dirigentes e técnicos.
Nesta publicação, que divulga resultados do décimo terceiro ano de operação do 
sistema, gostaríamos de agradecer às empresas telefônicas Oi S.A., Global Village 
Telecom Ltda., Telefônica Brasil S.A. e Instituto Embratel Claro pela colaboração 
prestada no sorteio e extração das amostras probabilísticas das linhas telefônicas 
sorteadas em cada cidade. Agradecemos também ao Grupo Técnico Assessor do 
Vigitel, que tem contribuído na revisão dos questionários e na discussão metodológica 
para o aperfeiçoamento deste sistema, e aos técnicos e entrevistadores comprometidos 
com a qualidade na coleta das informações.
Finalmente, agradecemos aos mais de 52 mil brasileiros que, com sua aquiescência 
em participar das entrevistas telefônicas e com a atenção e o tempo que dedicaram a 
responder ao questionário do Vigitel, permitiram a continuidade de um sistema de 
monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas de grande importância para 
a Saúde Pública brasileira.
Equipe de elaboração e organização do Vigitel
Lista de tabelas
Tabela 1 Percentual de adultos (≥ 18 anos) fumantes, por sexo, segundo as capitais 
dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
28
Tabela 2 Percentual de fumantes no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das 
capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade 
e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
30
Tabela 3 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que fumam 20 ou mais cigarros por dia, 
por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
31
Tabela 4 Percentual de indivíduos que fumam 20 ou mais cigarros por dia no conjunto 
da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros 
e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. 
Vigitel, 2018.
33
Tabela 5 Percentual de adultos (≥ 18 anos) fumantes passivos no domicílio, por sexo, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
34
Tabela 6 Percentual de fumantes passivos no domicílio no conjunto da população 
adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, 
por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
36
Tabela 7 Percentual de adultos (≥ 18 anos) fumantes passivos no local de trabalho, 
por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
37
Tabela 8 Percentual de fumantes passivos no local de trabalho no conjunto da 
população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e do Distrito 
Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
39
Tabela 9 Percentual de adultos (≥ 18 anos) com excesso de peso (IMC ≥ 25 kg/m2), 
por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
40
Tabela 10 Percentual de indivíduos com excesso de peso (IMC ≥ 25 kg/m2) no conjunto 
da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros 
e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. 
Vigitel, 2018.
42
Tabela 11 Percentual de adultos (≥ 18 anos) com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2), 
por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
43
Tabela 12 Percentual de indivíduos com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2) no conjunto da 
população adulta (≥ 18 anos) das capitaisdos estados brasileiros e do Distrito 
Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
45
Tabela 13 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que consomem frutas e hortaliças em cinco 
ou mais dias da semana, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros 
e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
46
Tabela 14 Percentual de indivíduos que consomem frutas e hortaliças em cinco ou mais 
dias da semana no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais 
dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos 
de escolaridade. Vigitel, 2018.
48
Tabela 15 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que consomem cinco ou mais porções 
diárias de frutas e hortaliças, por sexo, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
50
Tabela 16 Percentual de indivíduos que consomem cinco ou mais porções diárias de 
frutas e hortaliças no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais 
dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos 
de escolaridade. Vigitel, 2018.
52
Tabela 17 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que consomem refrigerantes em cinco ou 
mais dias da semana, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e 
o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
53
Tabela 18 Percentual de indivíduos que consomem refrigerantes em cinco ou mais dias 
da semana no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos 
estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de 
escolaridade. Vigitel, 2018.
55
Tabela 19 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que praticam atividades físicas no tempo 
livre equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade 
moderada por semana, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros 
e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
57
Tabela 20 Percentual de indivíduos que praticam atividades físicas no tempo livre 
equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade 
moderada por semana no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das 
capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade 
e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
59
Tabela 21 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que praticam atividades físicas no 
deslocamento equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de 
intensidade moderada por semana, por sexo, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
60
Tabela 22 Percentual de indivíduos que praticam atividades físicas no deslocamento 
equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade 
moderada por semana no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das 
capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade 
e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
62
Tabela 23 Percentual de adultos (≥ 18 anos) com prática insuficiente de atividade física, 
por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
64
Tabela 24 Percentual de indivíduos com prática insuficiente de atividade física no 
conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros 
e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. 
Vigitel, 2018.
66
Tabela 25 Percentual de adultos (≥ 18 anos) fisicamente inativos, por sexo, segundo as 
capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
67
Tabela 26 Percentual de indivíduos fisicamente inativos no conjunto da população 
adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, 
por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
69
Tabela 27 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que despendem três ou mais horas do 
seu tempo livre assistindo televisão ou usando computador, tablet ou celular, 
por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
70
Tabela 28 Percentual de indivíduos que despendem três ou mais horas do seu tempo livre 
assistindo televisão ou usando computador, tablet ou celular, no conjunto da 
população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e do Distrito 
Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
72
Tabela 29 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que, nos últimos 30 dias, consumiram 
quatro ou mais doses (mulher) ou cinco ou mais doses (homem) de bebida 
alcoólica em uma mesma ocasião, por sexo, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
73
Tabela 30 Percentual de indivíduos que, nos últimos 30 dias, consumiram quatro ou 
mais doses (mulher) ou cinco ou mais doses (homem) de bebida alcoólica 
em uma mesma ocasião no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das 
capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade 
e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
75
Tabela 31 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que referiram conduzir veículos 
motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica, por 
sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 
2018.
76
Tabela 32 Percentual de indivíduos que referiram conduzir veículos motorizados após 
consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica no conjunto da 
população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e do Distrito 
Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
78
Tabela 33 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que avaliaram negativamente o seu estado 
de saúde, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito 
Federal. Vigitel, 2018.
79
Tabela 34 Percentual de indivíduos que avaliaram negativamente o seu estado de 
saúde no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos 
estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de 
escolaridade. Vigitel, 2018.
81
Tabela 35 Percentual de mulheres (50 a 69 anos de idade) que realizaram mamografia 
em algum momento de suas vidas e nos últimos dois anos, segundo as 
capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
82
Tabela 36 Percentual de mulheres (50 a 69 anos de idade) que realizaram mamografia 
em algum momento de suas vidas e nos últimos dois anos no conjunto das 
capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, segundo idade e anos de 
escolaridade. Vigitel, 2018.
83
Tabela 37 Percentual de mulheres (25 a 64 anos de idade) que realizaram exame de 
citologia oncótica para câncer de colo do útero em algum momento de suas 
vidas e nos últimos três anos, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
84
Tabela 38 Percentual de mulheres (25 a 64 anos de idade) que realizaram exame de 
citologia oncótica para câncer de colo do útero em algum momento de suas 
vidas e nos últimos três anos no conjunto das capitais dos estados brasileiros 
e do Distrito Federal, segundo idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
86
Tabela 39 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de 
hipertensão arterial, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
87
Tabela 40 Percentual de indivíduos que referiram diagnóstico médico de hipertensão 
arterial no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos 
estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de 
escolaridade. Vigitel, 2018.
89
Tabela 41 Percentual de adultos com hipertensão arterial (≥ 18 anos) que referiram 
tratamento medicamentoso da doença, por sexo, segundo as capitais dos 
estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
90
Tabela 42 Percentual de indivíduos com hipertensão que referiram tratamento 
medicamentoso para a doença no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) 
das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo 
idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
92
Tabela 43 Percentual de adultos (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de 
diabetes, por sexo, segundo as capitais dos estadosbrasileiros e o Distrito 
Federal. Vigitel, 2018.
93
Tabela 44 Percentual de indivíduos que referiram diagnóstico médico de diabetes no 
conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros 
e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. 
Vigitel, 2018.
95
Tabela 45 Percentual de adultos com diabetes que referiram realizar tratamento 
medicamentoso para a doença, por sexo, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
96
Tabela 46 Percentual de indivíduos com diabetes que referiram tratamento 
medicamentoso para a doença no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) 
das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo 
idade e anos de escolaridade. Vigitel, 2018.
98
Lista de quadros
Quadro 1 Linhas telefônicas sorteadas, linhas telefônicas elegíveis e entrevistas 
realizadas nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
17
Quadro 2 Frequência anual dos indicadores do Vigitel que apresentaram variação 
temporal estatisticamente significativa. População adulta (≥ 18 anos) de 
ambos os sexos das capitais dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal 
(2006-2018).
100
Quadro 3 Variação anual média (e IC 95%) dos indicadores do Vigitel que apresentaram 
variação temporal significativa em todo o período de estudo do indicador e/
ou no período mais recente. População adulta (≥ 18 anos) de ambos os sexos 
das capitais dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal (2006-2018).
101
Quadro 4 Indicadores do Vigitel que apresentaram variação temporal estatisticamente 
significativa no período, por sexo. População adulta (≥ 18 anos) das capitais 
dos estados brasileiros e do Distrito Federal (2006-2018).
103
Quadro 5 Variação anual média (e IC 95%) para os indicadores do Vigitel que 
apresentaram variação temporal estatisticamente significativa no período, 
por sexo. População adulta (≥ 18 anos) das capitais dos estados brasileiros e 
do Distrito Federal (2006-2018).
104
Lista de figuras
Figura 1 Percentual de homens (≥ 18 anos) fumantes, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
29
Figura 2 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) fumantes, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
29
Figura 3 Percentual de homens (≥ 18 anos) que fumam 20 ou mais cigarros por dia, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
32
Figura 4 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que fumam 20 ou mais cigarros por dia, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
32
Figura 5 Percentual de homens (≥ 18 anos) fumantes passivos no domicílio, segundo as 
capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
35
Figura 6 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) fumantes passivas no domicílio, segundo as 
capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
35
Figura 7 Percentual de homens (≥ 18 anos) fumantes passivos no local de trabalho, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
38
Figura 8 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) fumantes passivas no local de trabalho, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
38
Figura 9 Percentual de homens (≥ 18 anos) com excesso de peso (IMC ≥ 25 kg/m2), 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
41
Figura 10 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) com excesso de peso (IMC ≥ 25 kg/m2), 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
41
Figura 11 Percentual de homens (≥ 18 anos) com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2), segundo as 
capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
44
Figura 12 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2), segundo 
as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
44
Figura 13 Percentual de homens (≥ 18 anos) que consomem frutas e hortaliças em cinco 
ou mais dias da semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
47
Figura 14 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que consomem frutas e hortaliças em 
cinco ou mais dias da semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
47
Figura 15 Percentual de homens (≥ 18 anos) que consomem cinco ou mais porções diárias 
de frutas e hortaliças, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito 
Federal. Vigitel, 2018.
51
Figura 16 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que consomem cinco ou mais porções 
diárias de frutas e hortaliças, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
51
Figura 17 Percentual de homens (≥ 18 anos) que consomem refrigerantes em cinco ou 
mais dias da semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito 
Federal. Vigitel, 2018.
54
Figura 18 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que consomem refrigerantes em cinco 
ou mais dias da semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
54
Figura 19 Percentual de homens (≥ 18 anos) que praticam atividades físicas no tempo livre 
equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada 
por semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
58
Figura 20 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que praticam atividades físicas no tempo livre 
equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada 
por semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
58
Figura 21 Percentual de homens (≥ 18 anos) que praticam atividades físicas no deslocamento 
equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada 
por semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
61
Figura 22 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que praticam atividades físicas no 
deslocamento equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade 
moderada por semana, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito 
Federal. Vigitel, 2018.
61
Figura 23 Percentual de homens (≥ 18 anos) com prática insuficiente de atividade física, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
65
Figura 24 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) com prática insuficiente de atividade física, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
65
Figura 25 Percentual de homens (≥ 18 anos) fisicamente inativos, segundo as capitais dos 
estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
68
Figura 26 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) fisicamente inativas, segundo as capitais 
dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
68
Figura 27 Percentual de homens (≥ 18 anos) que despendem três ou mais horas do seu 
tempo livre assistindo televisão ou usando computador, tablet ou celular, segundo 
as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
71
Figura 28 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que despendem três ou mais horas do 
seu tempo livre assistindo televisão ou usando computador, tablet ou celular, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
71
Figura 29 Percentual de homens (≥ 18 anos) que, nos últimos 30 dias, consumiram cinco 
ou mais doses de bebida alcoólica em uma mesma ocasião, segundo as capitais 
dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
74
Figura 30 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que, nos últimos 30 dias, consumiram quatro 
ou mais doses de bebida alcoólica em uma mesma ocasião, segundo as capitais 
dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
74
Figura 31 Percentual de homens (≥ 18 anos) que referiram conduzir veículos motorizados 
após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica, segundo as capitaisdos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
77
Figura 32 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que referiram conduzir veículos motorizados 
após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica, segundo as capitais 
dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
77
Figura 33 Percentual de homens (≥ 18 anos) que avaliaram negativamente o seu estado 
de saúde, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
80
Figura 34 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que avaliaram negativamente o seu estado 
de saúde, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018. 
80
Figura 35 Percentual de mulheres (50 a 69 anos de idade) que realizaram mamografia 
pelo menos uma vez nos últimos dois anos, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
83
Figura 36 Percentual de mulheres (25 a 64 anos de idade) que realizaram exame de 
citologia oncótica para câncer de colo do útero pelo menos uma vez nos últimos 
três anos, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. 
Vigitel, 2018.
85
Figura 37 Percentual de homens (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de 
hipertensão arterial, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito 
Federal. Vigitel, 2018.
88
Figura 38 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de 
hipertensão arterial, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito 
Federal. Vigitel, 2018.
88
Figura 39 Percentual de homens com hipertensão arterial (≥ 18 anos) que referiram 
tratamento medicamentoso para a doença, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018. 
91
Figura 40 Percentual de mulheres com hipertensão arterial (≥ 18 anos) que referiram 
tratamento medicamentoso para a doença, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
91
Figura 41 Percentual de homens (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de diabetes, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
94
Figura 42 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que referiram diagnóstico médico de 
diabetes, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 
2018.
94
Figura 43 Percentual de homens com diabetes (≥ 18 anos) que referiram tratamento 
medicamentoso para a doença, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018. 
97
Figura 44 Percentual de mulheres com diabetes (≥ 18 anos) que referiram tratamento 
medicamentoso para a doença, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
97
APRESENTAÇÃO 13
1 INTRODUÇÃO 15
2 ASPECTOS METODOLÓGICOS 16
2.1 Amostragem 16
2.2 Inferência de estimativas para o total da população 
adulta de cada cidade
18
2.3 Coleta de dados 19
2.4 Indicadores 20
2.5 Imputação de dados de peso e altura 25
2.6 Estimativas de indicadores para 2018 26
2.7 Estimativas da variação temporal de indicadores (2006-2018) 26
2.8 Aspectos éticos 26
3 ESTIMATIVAS DE INDICADORES PARA 2018 27
3.1 Tabagismo 27
3.2 Excesso de peso e obesidade 39
3.3 Consumo alimentar 45
3.4 Atividade física 56
3.5 Consumo de bebidas alcoólicas 72
3.6 Condução de veículo motorizado após consumo de 
bebidas alcoólicas
75
3.7 Autoavaliação do estado de saúde 78
3.8 Prevenção de câncer 81
3.9 Morbidade referida 86
4 ESTIMATIVAS DA VARIAÇÃO TEMPORAL DE INDICADORES 
(2006-2018)
99
REFERÊNCIAS 105
ANEXOS 109
Anexo A: Questionário do Vigitel 2018 111
Anexo B: Estimativas da distribuição sociodemográfica da 
população adulta (≥ 18 anos) total e com telefone das capitais 
dos estados brasileiros e do Distrito Federal (2018)
129
Sumário
VIGITEL Brasil 2018
13
Apresentação 
Desde 2006, implantado em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito 
Federal, o Vigitel vem cumprindo, com grande eficiência, seu objetivo de monitorar 
a frequência e a distribuição dos principais determinantes das doenças crônicas não 
transmissíveis (DCNT) por inquérito telefônico. O Vigitel compõe o sistema de 
Vigilância de Fatores de Risco de DCNT do Ministério da Saúde e, conjuntamente com 
outros inquéritos, como os domiciliares e em populações escolares, vem ampliando o 
conhecimento sobre as DCNT no País.
Além de atualizar a frequência e a distribuição dos principais indicadores do Vigitel 
para o ano de 2018, a presente publicação descreve a evolução anual desses indicadores 
desde 2006. Com isto, o Ministério da Saúde cumpre a tarefa de monitorar os principais 
determinantes das DCNT no Brasil, contribuindo na formulação de políticas públicas 
que promovam a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Os resultados 
desse sistema subsidiam o monitoramento das metas propostas no Plano de Ações 
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no 
Brasil, 2011–2022 (Brasil, 2011a), o Plano Regional (OPAS, 2014), o Plano de Ação 
Global para a Prevenção e Controle das DCNT, da Organização Mundial da Saúde 
(WHO, 2013), bem como das metas de DCNT referentes à agenda 2030 dos Objetivos 
do Desenvolvimento Sustentável (UN, 2015).
VIGITEL Brasil 2018
15
1 INTRODUÇÃO
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um dos maiores problemas de 
saúde pública da atualidade. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) 
indicam que as DCNT são responsáveis por 71% de um total de 57 milhões de 
mortes ocorridas no mundo em 2016 (WHO, 2018a, 2018b). No Brasil, as DCNT são 
igualmente relevantes, tendo sido responsáveis, em 2016, por 74% do total de mortes, 
com destaque para doenças cardiovasculares (28%), as neoplasias (18%), as doenças 
respiratórias (6%) e o diabetes (5%) (WHO, 2018c). 
De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela 
grande maioria das mortes por DCNT e por fração substancial da carga de doenças 
devido a essas enfermidades. Entre esses, destacam-se o tabagismo, o consumo 
alimentar inadequado, a inatividade física e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas 
(WHO, 2014).
Devido à relevância das DCNT na definição do perfil epidemiológico da população 
brasileira, e pelo fato de que grande parte de seus determinantes são passíveis de 
prevenção, o Ministério da Saúde implantou, em 2006, a Vigilância de Fatores de 
Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) (Malta et 
al, 2006). Essa implantação se fez por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde 
(SVS), contando com o suporte técnico do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em 
Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP).
Nesta publicação são apresentados resultados referentes ao décimo terceiro ano 
de operação do Vigitel (2018). Esses resultados, somados àqueles divulgados nos 
anos anteriores (Brasil, 2007; 2008; 2009; 2010; 2011b; 2012; 2013; 2014; 2015, 2016b, 
2017 e 2018), dotam todas as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal de 
informações atualizadas sobre a frequência, distribuição e evolução dos principais 
fatores que determinam as doenças crônicas em nosso meio. 
A atualização contínua desses indicadores torna-se imprescindível para o 
monitoramento das metas previstas no Plano de Ações Estratégicas para o 
Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, 2011-2022 (Brasil, 
2011a) e também no Plano Regional (OPAS, 2014), no Plano de Ação Global para a 
Prevenção e Controle das DCNT da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2013), 
bem como no monitoramento de metas de DCNT da agenda 2030 dos Objetivos do 
Desenvolvimento Sustentável (UN, 2015). 
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
16 
2 ASPECTOS METODOLÓGICOS 
2.1 Amostragem
Os procedimentos de amostragem empregados pelo Vigitel visam obter, em cada uma 
das capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, amostras probabilísticas da 
população de adultos (≥ 18 anos de idade) que residem em domicílios servidos por, ao 
menos,uma linha telefônica fixa. O sistema estabelece um tamanho amostral mínimo 
de, aproximadamente, 2 mil indivíduos em cada cidade para estimar, com coeficiente 
de confiança de 95% e erro máximo de dois pontos percentuais, a frequência de 
qualquer fator de risco na população adulta. Erros máximos de três pontos percentuais 
são esperados para estimativas específicas, segundo sexo, assumindo-se proporções 
semelhantes de homens e mulheres na amostra (WHO, 1991). Amostras menores 
são aceitas nas localidades em que a cobertura de telefonia fixa seja inferior a 40% 
dos domicílios e onde o número absoluto de domicílios com telefone seja inferior 
a 50 mil. Neste caso, as estimativas para a população adulta terão erro máximo de 
três pontos percentuais, sendo de quatro pontos percentuais o mesmo erro para as 
estimativas específicas por sexo (WHO, 1991).
A primeira etapa da amostragem do Vigitel consiste no sorteio de, no mínimo, 
5 mil linhas telefônicas por cidade. Este sorteio, sistemático e estratificado por 
código de endereçamento postal (CEP), é realizado a partir do cadastro eletrônico 
de linhas residenciais fixas das empresas telefônicas. A seguir, as linhas sorteadas 
em cada cidade são ressorteadas e divididas em réplicas de 200 linhas, cada réplica 
reproduzindo a mesma proporção de linhas por CEP do cadastro original. A divisão 
da amostra integral em réplicas é feita, essencialmente, em função da dificuldade em 
estimar, previamente, a proporção das linhas do cadastro que serão elegíveis para o 
sistema (linhas residenciais ativas). No ano de 2018, a partir dos cadastros telefônicos 
das quatro maiores empresas (Telefônica, OI, GVT e Embratel Claro) servindo as 26 
capitais e o Distrito Federal, foram, inicialmente, sorteadas 189.000 linhas telefônicas 
(7 mil por cidade, compondo 35 réplicas). Para conseguir alcançar o número mínimo 
de cerca de 2 mil entrevistas em cada capital, foram utilizadas, em média, 31 réplicas 
por cidade, variando entre 24 réplicas em Belo Horizonte, Boa Vista e Campo Grande 
e 54 réplicas em Palmas.
A segunda etapa da amostragem do Vigitel consiste no sorteio de um dos adultos 
(≥ 18 anos de idade) residentes no domicílio sorteado. Essa etapa é executada após a 
identificação, entre as linhas sorteadas, daquelas que são elegíveis para o sistema. Não 
são elegíveis para o sistema as linhas que: correspondem a empresas, não mais existem 
ou se encontram fora de serviço, além das linhas que não respondem a seis tentativas de 
chamadas feitas em dias e horários variados, incluindo sábados e domingos e períodos 
noturnos, e que, provavelmente, correspondem a domicílios fechados. No ano de 2018, 
no conjunto das 26 capitais e Distrito Federal, o Vigitel fez ligações para 172.800 linhas 
telefônicas distribuídas em 853 réplicas, identificando 73.648 linhas elegíveis. Ao final, 
foram completadas 52.395 entrevistas, o que indica uma taxa de sucesso do sistema de 
71,1%, variando entre 66,4% em Macapá e 75,0% em Cuiabá. O Quadro 1 sumariza o 
desempenho do sistema Vigitel em cada uma das cidades estudadas.
VIGITEL Brasil 2018
17
Quadro 1 Linhas telefônicas sorteadas, linhas telefônicas elegíveis e entrevistas realizadas nas capitais 
dos estados brasileiros e no Distrito Federal. Vigitel, 2018.
Capitais/DF 
Número de linhas 
telefônicas* Número de entrevistas realizadas
Sorteadas** Elegíveis Total Homens Mulheres
Aracaju 6.200 2.820 2.001 668 1.333
Belém 6.400 2.766 2.000 706 1.294
Belo Horizonte 4.800 2.858 2.072 772 1.300
Boa Vista 4.800 1.619 1.200 468 732
Campo Grande 4.800 4.800 2.000 725 1.275
Cuiabá 8.200 2.694 2.010 797 1.213
Curitiba 5.200 2.870 2.058 736 1.322
Florianópolis 6.800 2.800 2.005 762 1.243
Fortaleza 5.800 2.947 2.075 708 1.367
Goiânia 5.400 2.867 2.047 717 1.330
João Pessoa 7.800 2.776 2.002 638 1.364
Macapá 6.400 2.009 1.333 496 837
Maceió 6.600 2.922 2.051 704 1.347
Manaus 7.400 2.225 1.601 575 1.026
Natal 8.200 2.921 2.048 739 1.309
Palmas 10.800 2.872 2.018 872 1.146
Porto Alegre 5.600 2.910 2.040 668 1.372
Porto Velho 8.000 2.917 2.048 832 1.216
Recife 6.000 2.948 2.066 712 1.354
Rio Branco 5.800 2.044 1.461 524 937
Rio de Janeiro 5.000 2.944 2.062 767 1.295
Salvador 5.000 2.863 2.030 729 1.301
São Luís 7.000 2.827 2.004 732 1.272
São Paulo 5.000 2.826 2.052 766 1.286
Teresina 6.200 2.867 2.017 754 1.263
Vitória 6.400 2.849 2.002 690 1.312
Distrito Federal 5.000 2.877 2.092 782 1.310
Total 172.800 73.648 52.395 19.039 33.356
*Sete mil linhas foram, inicialmente, sorteadas em cada cidade e divididas em réplicas de 200 linhas. São sumarizadas, 
aqui, apenas as linhas pertencentes às réplicas efetivamente utilizadas no Vigitel 2018.
**Apenas aquelas pertencentes às réplicas efetivamente utilizadas no Vigitel 2018.
Cerca de 40% das linhas para as quais não houve entrevista corresponderam a 
situações em que não foi possível o contato telefônico inicial com seus usuários (linhas 
permanentemente ocupadas, sem resposta ou conectadas à secretária eletrônica) ou 
quando não foi possível encontrar o indivíduo sorteado no domicílio mesmo após várias 
tentativas de aprazamento e depois de seis ligações feitas em dias e horários variados. 
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
18 
Recusas em participar do sistema de monitoramento no contato inicial com o domicílio 
ou após o sorteio do indivíduo a ser entrevistado foram observadas em 4,4% das linhas 
elegíveis, variando de 3,0%, como em Campo Grande, a 7,0%, como em Belém. O total 
de ligações telefônicas feitas pelo Vigitel em 2018 foi de 1.009.074, o que corresponde a 
cerca de 19,3 ligações por entrevista completa. O tempo médio de duração das entrevistas 
realizadas pelo sistema em 2018 foi de, aproximadamente, 11 minutos, variando entre 4 
e 59 minutos.
2.2 Inferência de estimativas para o total da população adulta de 
cada cidade
Uma vez que a amostra de adultos entrevistados pelo Vigitel foi extraída a partir do 
cadastro das linhas telefônicas residenciais existentes em cada cidade, ela só permite, 
rigorosamente, inferências populacionais para a população adulta que reside em 
domicílios cobertos pela rede de telefonia fixa. A cobertura dessa rede, embora crescente, 
não é evidentemente universal, podendo ser particularmente baixa em cidades 
economicamente menos desenvolvidas e nos estratos de menor nível socioeconômico. 
Estimativas do Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE) em 2010 indicam que 60,8% dos domicílios existentes no conjunto 
das 26 capitais e do Distrito Federal estudados pelo Vigitel eram servidos por linhas 
telefônicas fixas, variando entre 28,5% em Palmas e 74,2% no Rio de Janeiro.
Quando dados individuais de um inquérito populacional são utilizados sem pesos, 
todos os indivíduos estudados contribuem da mesma forma para as estimativas geradas 
pelo inquérito. Este procedimento se aplica quando cada indivíduo estudado tenha 
tido a mesma probabilidade de ser selecionado para o estudo e quando as taxas de 
não cobertura do cadastro populacional empregado e as taxas de não participação no 
inquérito sejam iguais em todos os estratos da população. Quando essas situações não são 
observadas, como no caso do Vigitel, a atribuição de pesos para os indivíduos estudados 
é recomendada.
O peso atribuído inicialmente a cada indivíduo entrevistado pelo Vigitel em cada 
uma das 26 capitais e no Distrito Federal leva em conta dois fatores. O primeiro desses 
fatores é o inverso do número de linhas telefônicas no domicílio do entrevistado. Este 
fator corrige a maior chance que indivíduos de domicílios com mais de uma linha 
telefônica tiveram de ser selecionados para a amostra. O segundo fator é o número de 
adultos no domicílio do entrevistado. Este fator corrige a menor chance que indivíduos 
de domicílios habitados por mais pessoas tiveram de ser selecionados para a amostra. 
O produto desses dois fatores fornece um peso amostral que permite a obtenção de 
estimativas confiáveis para a população adulta com telefoneem cada cidade.
O peso final atribuído a cada indivíduo entrevistado pelo sistema Vigitel, 
denominado pós-estratificação, objetiva a inferência estatística dos resultados do 
sistema para a população adulta de cada cidade. Em essência, o uso deste peso 
iguala a composição sociodemográfica estimada para a população de adultos com 
telefone a partir da amostra Vigitel em cada cidade à composição sociodemográfica 
que se estima para a população adulta total da mesma cidade no mesmo ano de 
realização do levantamento. 
VIGITEL Brasil 2018
19
As variáveis consideradas na composição sociodemográfica da população total e 
da população com telefone são: sexo (feminino e masculino), faixa etária (18-24, 25-
34, 35-44, 45-54, 55-64 e 65 e mais anos de idade) e nível de instrução (sem instrução 
ou fundamental incompleto, fundamental completo ou médio incompleto, médio 
completo ou superior incompleto e superior completo).
O peso pós-estratificação de cada indivíduo da amostra Vigitel foi calculado pelo 
método Rake (Graham, 1983), utilizando rotina específica do programa SAS (Izrael et 
al., 2000). Este método utiliza procedimentos interativos que levam em conta sucessivas 
comparações entre estimativas da distribuição de cada variável sociodemográfica na 
amostra Vigitel e na população total da cidade. Essas comparações resultam no encontro 
de pesos que, aplicados à amostra Vigitel, igualam sua distribuição sociodemográfica à 
distribuição estimada para a população total da cidade (Battaglia et al., 2009). 
A distribuição de cada variável sociodemográfica estimada para cada cidade em 
2018 foi obtida a partir de projeções que levaram em conta a distribuição da variável 
nos Censos Demográficos de 2000 e 2010 e sua variação anual média (taxa geométrica) 
no período intercensitário. 
O peso pós-estratificação é empregado para gerar todas as estimativas fornecidas 
pelo sistema para cada uma das 26 capitais e Distrito Federal e para o conjunto da 
população residente nas 27 cidades.
2.3 Coleta de dados
As entrevistas telefônicas realizadas pelo Vigitel no ano de 2018 foram feitas entre os 
meses de janeiro e dezembro de 2018 e, como nos anos anteriores, foram realizadas 
por uma empresa especializada. A equipe responsável pelas entrevistas, envolvendo 
aproximadamente 40 entrevistadores, quatro supervisores e dois coordenadores, 
recebeu treinamento prévio e foi supervisionada, durante a operação do sistema, 
por pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição em Saúde 
(Nupens/USP), do Grupo de Estudos, Pesquisas e Práticas em Ambiente Alimentar 
e Saúde (GEPPAAS/UFMG) e por técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do 
Ministério da Saúde.
O questionário do Vigitel (Anexo A) foi construído de modo a viabilizar a 
opção do sistema pela realização de entrevistas telefônicas feitas com o emprego de 
computadores, ou seja, entrevistas cujas perguntas são lidas diretamente na tela de um 
monitor de vídeo e cujas respostas são registradas direta e imediatamente em meio 
eletrônico. Este questionário permite, ainda, o sorteio automático do membro do 
domicílio que será entrevistado, o salto automático de questões não aplicáveis em face 
de respostas anteriores, a crítica imediata de respostas não válidas e a cronometragem 
da duração da entrevista, além de propiciar a alimentação direta e contínua no banco 
de dados do sistema. 
As perguntas do questionário Vigitel 2018 abordam: a) características 
demográficas e socioeconômicas dos indivíduos (idade, sexo, estado civil, raça/cor, 
nível de escolaridade, número de pessoas no domicílio, número de adultos e número 
de linhas telefônicas); b) características do padrão de alimentação e de atividade 
física associadas à ocorrência de DCNT (por exemplo: frequência do consumo de 
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
20 
frutas e hortaliças e de refrigerantes e frequência e duração da prática de exercícios 
físicos e do hábito de assistir televisão); c) peso e altura referidos; d) frequência do 
consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas; e) autoavaliação do estado de saúde 
do entrevistado, referência a diagnóstico médico anterior de hipertensão arterial e 
diabetes e uso de medicamentos; f) realização de exames para detecção precoce de 
câncer em mulheres; g) posse de plano de saúde ou convênio médico; e h) questões 
relacionadas a situações no trânsito. O processo de construção do questionário do 
sistema levou em conta vários modelos de questionários simplificados utilizados por 
sistemas de monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas (Remington et 
al., 1988; WHO, 2001), a experiência acumulada em testes de implantação do sistema 
realizados, em 2003, no município de São Paulo (Monteiro et al., 2005), em 2004, no 
município de Botucatu, interior de São Paulo (Carvalhaes et al., 2008), e, em 2005, em 
cinco capitais de estados brasileiros pertencentes às regiões Norte, Nordeste, Sudeste, 
Sul e Centro-Oeste (Belém, Salvador, São Paulo, Florianópolis e Goiânia) (Monteiro 
et al., 2007), além da experiência adquirida pelo sistema desde 2006. 
2.4 Indicadores
A seleção dos indicadores apresentados neste relatório considerou sua importância 
para a determinação da carga total de doença estimada pela OMS para a região das 
Américas (WHO, 2014). Entre os fatores de risco foram incluídos o hábito de fumar, 
o excesso de peso, o consumo de refrigerantes, a inatividade física e o consumo de 
bebidas alcoólicas, além da referência ao diagnóstico médico de hipertensão arterial e 
diabetes. Entre os fatores de proteção foram incluídos a prática de atividade física no 
tempo livre e no deslocamento para o trabalho, curso ou escola, o consumo de frutas 
e hortaliças e a realização de exames para detecção precoce de tipos comuns de câncer 
em mulheres (mamografia e citologia oncótica para câncer de colo de útero). 
O exame detalhado do questionário do Vigitel (Anexo A) evidencia que os fatores 
de risco ou proteção para doenças crônicas focalizados nesta publicação representam 
apenas uma fração das informações que o sistema propicia. Outras informações 
geradas pelo sistema podem ser acessadas na página do Ministério da Saúde 
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vigitel
Os indicadores apresentados, organizados por blocos, são definidos a seguir.
Tabagismo
Percentual de fumantes: número de indivíduos fumantes/número de indivíduos 
entrevistados. Foi considerado fumante o indivíduo que respondeu positivamente à 
questão “Atualmente, o(a) Sr.(a) fuma?”, independentemente do número de cigarros, 
da frequência e da duração do hábito de fumar.
Percentual de adultos com consumo de 20 ou mais cigarros por dia: número de 
indivíduos que fumam 20 ou mais cigarros por dia/número de indivíduos entrevistados, 
conforme resposta à questão: “Quantos cigarros o(a) Sr.(a) fuma por dia?”.
VIGITEL Brasil 2018
21
Percentual de fumantes passivos no domicílio: número de indivíduos não fumantes 
que relatam que pelo menos um dos moradores do seu domicílio costuma fumar dentro 
de casa/número de indivíduos entrevistados, conforme resposta à questão: “Alguma das 
pessoas que moram com o(a) Sr.(a) costuma fumar dentro de casa?”.
Percentual de fumantes passivos no local de trabalho: número de indivíduos não 
fumantes que relatam que pelo menos uma pessoa costuma fumar no seu ambiente de 
trabalho/número de indivíduos entrevistados, conforme resposta à questão: “Algum 
colega do trabalho costuma fumar no mesmo ambiente onde o(a) Sr.(a) trabalha?”.
Excesso de peso e obesidade
Percentual de adultos com excesso de peso: número de indivíduos com excesso de 
peso/número de indivíduos entrevistados. Foi considerado com excesso de peso o 
indivíduo com índice de massa corporal (IMC) ≥ 25 kg/m2 (WHO 2000), calculado 
a partir do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros, ambos 
autorreferidos, conforme as questões: “O(a) Sr.(a) sabe seu peso (mesmo que seja valor 
aproximado)?”, “O(a) Sr.(a) sabe sua altura?”.
Percentualde adultos com obesidade: número de indivíduos com obesidade/
número de indivíduos entrevistados. Foi considerado com obesidade o indivíduo 
com índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 (WHO 2000), calculado a partir do 
peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros, ambos autorreferidos, 
conforme as questões: “O(a) Sr.(a) sabe seu peso (mesmo que seja valor aproximado)?”, 
“O(a) Sr.(a) sabe sua altura?”.
Consumo alimentar
Percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente: número de 
indivíduos que consomem frutas e hortaliças em cinco ou mais dias da semana/número de 
indivíduos entrevistados. O consumo desses alimentos foi estimado a partir de respostas 
às questões: “Em quantos dias da semana o(a) Sr.(a) costuma comer frutas?”, “Em quantos 
dias da semana o(a) Sr.(a) costuma tomar suco de frutas natural?” e “Em quantos dias da 
semana o(a) Sr.(a) costuma comer pelo menos um tipo de verdura ou legume (alface, tomate, 
couve, cenoura, chuchu, berinjela, abobrinha – não vale batata, mandioca ou inhame)?”.
Percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças conforme recomendado: 
número de indivíduos com consumo recomendado de frutas e de hortaliças/número de 
indivíduos entrevistados. A recomendação para o consumo de frutas e hortaliças é de 
cinco porções diárias. Dada a dificuldade em se transmitir aos entrevistados o conceito 
de porções de alimentos, considerou-se o consumo de uma fruta ou de um suco de fruta 
como equivalente a uma porção, limitando-se em três o número máximo de porções 
diárias computado para frutas e em um o número máximo computado para sucos. 
No caso de hortaliças, computou-se um número máximo de quatro porções diárias, 
situação que caracteriza indivíduos que informam o hábito de consumir saladas de 
hortaliças cruas no almoço e no jantar e verduras e legumes cozidos também no almoço 
e no jantar. A recomendação para o consumo de frutas e hortaliças foi considerada 
alcançada quando o indivíduo referia o consumo desses alimentos em pelo menos 
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
22 
cinco dias da semana e quando a soma das porções consumidas diariamente desses 
alimentos totalizava pelo menos cinco. As questões relacionadas ao número de porções 
são as seguintes: “Em quantos dias da semana, o(a) Sr.(a) costuma comer salada de alface 
e tomate ou salada de qualquer outra verdura ou legume cru?” e “Num dia comum, o(a) 
Sr.(a) come este tipo de salada: no almoço, no jantar ou no almoço e no jantar?”, “Em 
quantos dias da semana o(a) Sr.(a) costuma comer verdura ou legume cozido junto com 
a comida ou na sopa, como, por exemplo, couve, cenoura, chuchu, berinjela, abobrinha, 
sem contar batata, mandioca ou inhame?” e “Num dia comum, o(a) Sr.(a) come verdura 
ou legume cozido: no almoço, no jantar ou no almoço e no jantar?”, “Num dia comum, 
quantas copos o(a) Sr.(a) toma de suco de frutas natural?” e “Num dia comum, quantas 
vezes o(a) Sr.(a) come frutas?”.
Percentual de adultos que consomem refrigerantes em cinco ou mais dias da 
semana: número de indivíduos que costumam consumir refrigerante (ou refresco/suco 
artificial) em cinco ou mais dias por semana/número de indivíduos entrevistados, em 
resposta à questão: “Em quantos dias da semana o(a) Sr.(a) costuma tomar refrigerante 
ou suco artificial?”, independentemente da quantidade e do tipo.
Atividade física
Percentual de adultos que praticam atividades físicas no tempo livre equivalentes 
a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana: 
número de indivíduos que praticam pelo menos 150 minutos semanais de atividade 
física de intensidade moderada ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física 
de intensidade vigorosa/número de indivíduos entrevistados. Atividade com duração 
inferior a 10 minutos não é considerada para efeito do cálculo da soma diária de minutos 
despendidos pelo indivíduo com exercícios físicos (Haskell et al., 2007; WHO, 2010). 
Caminhada, caminhada em esteira, musculação, hidroginástica, ginástica em geral, 
natação, artes marciais e luta, ciclismo, voleibol/futevôlei e dança foram classificados 
como práticas de intensidade moderada; corrida, corrida em esteira, ginástica aeróbica, 
futebol/futsal, basquetebol e tênis foram classificados como práticas de intensidade 
vigorosa (Ainsworth et al., 2000). Este indicador é estimado a partir das questões: “Nos 
últimos três meses, o(a) Sr.(a) praticou algum tipo de exercício físico ou esporte?”, “Qual o 
tipo principal de exercício físico ou esporte que o(a) Sr.(a) praticou?”, “O(a) Sr.(a) pratica o 
exercício pelo menos uma vez por semana?”, “Quantos dias por semana o(a) Sr.(a) costuma 
praticar exercício físico ou esporte?” e “No dia que o(a) Sr.(a) pratica exercício ou esporte, 
quanto tempo dura esta atividade?”.
Percentual de adultos que praticam atividades físicas no deslocamento 
equivalentes a pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada 
por semana: número de indivíduos que se deslocam para o trabalho ou escola 
de bicicleta ou caminhando e que despendem pelo menos 30 minutos diários no 
percurso de ida e volta/número de indivíduos entrevistados. São consideradas as 
questões sobre deslocamento para trabalho e/ou curso e/ou escola, conforme a 
seguir: “Para ir ou voltar ao seu trabalho, faz algum trajeto a pé ou de bicicleta?”, 
“Quanto tempo o(a) Sr.(a) gasta para ir e voltar neste trajeto (a pé ou de bicicleta)?”, 
“Atualmente, o(a) Sr.(a) está frequentando algum curso/escola ou leva alguém em 
VIGITEL Brasil 2018
23
algum curso/escola?”, “Para ir ou voltar a este curso ou escola, faz algum trajeto a 
pé ou de bicicleta?” e “Quanto tempo o(a) Sr.(a) gasta para ir e voltar neste trajeto 
(a pé ou de bicicleta)?”.
Percentual de adultos (≥ 18 anos) com prática insuficiente de atividade física: 
número de indivíduos cuja soma de minutos despendidos em atividades físicas no 
tempo livre, no deslocamento para o trabalho/escola e na atividade ocupacional não 
alcança o equivalente a pelo menos 150 minutos semanais de atividades de intensidade 
moderada (ou pelo menos 75 minutos semanais de atividades de intensidade vigorosa)/
número de indivíduos entrevistados. Atividades físicas com duração inferior a 10 
minutos não são consideradas para efeito do cálculo da soma semanal de minutos 
despendidos (Haskell et al., 2007; WHO, 2010). Este indicador é estimado a partir das 
questões já mencionadas sobre atividades físicas no tempo livre e no deslocamento e 
de questões sobre a atividade ocupacional do indivíduo: “Nos últimos três meses o(a) 
Sr.(a) trabalhou?”, “No seu trabalho, o(a) Sr.(a) carrega peso ou faz outra atividade 
pesada?”, “Em uma semana normal, em quantos dias o(a) Sr.(a) faz essas atividades no 
seu trabalho?” e “Quando realiza essas atividades, quanto tempo costuma durar?”.
Percentual de adultos fisicamente inativos: número de indivíduos fisicamente 
inativos/número de indivíduos entrevistados. Foi considerado fisicamente inativo o 
adulto que não praticou qualquer atividade física no tempo livre nos últimos três meses 
e que não realizou esforços físicos intensos no trabalho, não se deslocou para o trabalho 
ou curso/escola caminhando ou de bicicleta perfazendo um mínimo de 20 minutos 
no percurso de ida e volta e não foi responsável pela limpeza pesada de sua casa. Este 
indicador é construído com base nas questões já mencionadas sobre atividades físicas 
no tempo livre, no deslocamento, na atividade ocupacional e em questões sobre 
atividades físicas na limpeza da própria casa: “Quem costuma fazer a faxina da sua 
casa?” e “A parte mais pesada da faxina fica com:”.
Percentual de adultos que despendem três ou mais horas diárias do tempo livre 
vendo televisão ou usando computador, tablet ou celular: número de indivíduos que 
referem o hábito de ver ou utilizar televisão, computador, tablet ou celular por três ou mais 
horas por dia/número de indivíduos entrevistados. Este indicador leva em conta a resposta 
dada para as questões “Emmédia, quantas horas por dia o(a) Sr.(a) costuma ficar assistindo 
televisão?” e “Em média, quantas horas do seu tempo livre (excluindo o trabalho), este uso do 
computador, tablet ou celular ocupa por dia?”. 
Consumo abusivo de bebidas alcoólicas
Percentual de adultos que consumiram bebidas alcoólicas de forma abusiva: 
número de adultos que consumiram bebida alcoólica de forma abusiva/número de 
entrevistados. Foi considerado consumo abusivo de bebidas alcoólicas cinco ou mais 
doses (homem) ou quatro ou mais doses (mulher) em uma única ocasião, pelo menos 
uma vez nos últimos 30 dias, conforme resposta à questão “Nos últimos 30 dias, o 
Sr. chegou a consumir 5 ou mais doses de bebida alcoólica em uma única ocasião?” 
para homens ou “Nos últimos 30 dias, a Sra. chegou a consumir 4 ou mais doses de 
bebida alcoólica em uma única ocasião?” para mulheres. Uma dose de bebida alcoólica 
corresponde a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de cachaça, whisky 
ou qualquer outra bebida alcoólica destilada.
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
24 
Condução de veículo motorizado após consumo de qualquer quantidade 
de bebidas alcoólicas
Percentual de adultos que referiram conduzir veículo motorizado após consumo 
de qualquer quantidade de bebida alcoólica: número de adultos que referiram 
conduzir veículo motorizado após consumo de qualquer quantidade de bebida 
alcoólica/número de entrevistados. Essa condição inclui os indivíduos que, nos 
últimos 30 dias, conduziram veículo motorizado depois de beber abusivamente 
(indivíduos que responderam positivamente à questão “Neste dia (ou em algum destes 
dias), o(a) Sr.(a) dirigiu logo depois de beber?”) e todos os indivíduos que responderam 
sempre, algumas vezes ou quase nunca à questão “Independente da quantidade, o(a) 
Sr.(a) costuma dirigir depois de consumir bebida alcoólica?”. 
Autoavaliação do estado de saúde
Percentual de adultos que avaliaram negativamente o seu estado de saúde: número 
de adultos que avaliaram seu estado de saúde como ruim ou muito ruim/número de 
entrevistados, conforme resposta dada à questão: “O(a) Sr.(a) classificaria seu estado 
de saúde como: muito bom, bom, regular, ruim ou muito ruim?”.
Realização de exames de detecção precoce de câncer em mulheres
Percentual de mulheres (50 a 69 anos) que já realizaram alguma vez exame de 
mamografia: número de mulheres entre 50 e 69 anos de idade que realizaram mamografia 
alguma vez na vida/número de mulheres entre 50 e 69 anos de idade entrevistadas, 
conforme resposta à questão: “A Sra. já fez alguma vez mamografia, raio x das mamas?”.
Percentual de mulheres (50 a 69 anos) que realizaram exame de mamografia nos 
últimos dois anos: número de mulheres entre 50 e 69 anos de idade que realizaram 
mamografia nos últimos dois anos/número de mulheres entre 50 e 69 anos de idade 
entrevistadas, conforme resposta às questões: “A Sra. já fez alguma vez mamografia, 
raio x das mamas?” e “Quanto tempo faz que a Sra. fez mamografia?”.
Percentual de mulheres (25 a 64 anos) que realizaram alguma vez exame de 
citologia oncótica para câncer de colo do útero: número de mulheres entre 25 e 
64 anos de idade que realizaram exame de citologia oncótica alguma vez na vida/
número de mulheres entre 25 e 64 anos de idade entrevistadas, conforme resposta 
para a questão: “A Sra. já fez alguma vez exame de papanicolau, exame preventivo de 
câncer de colo do útero?”. Em função da alteração nas diretrizes do Ministério da Saúde 
para rastreamento de câncer de colo de útero, foi ampliada a faixa etária de cobertura 
do exame de citologia oncótica uterina para 25 a 64 anos (Brasil, 2016a).
Percentual de mulheres (25 a 64 anos) que realizaram exame de citologia 
oncótica para câncer de colo do útero nos últimos três anos: número de 
mulheres entre 25 e 64 anos de idade que realizaram exame de citologia 
oncótica nos últimos três anos/número de mulheres entre 25 e 64 anos de idade 
entrevistadas, conforme resposta dada para as questões: “A Sra. já fez alguma vez 
exame de papanicolau, exame preventivo de câncer de colo do útero?” e “Quanto 
tempo faz que a Sra. fez exame de papanicolau?”. Em função da alteração nas 
VIGITEL Brasil 2018
25
diretrizes do Ministério da Saúde para rastreamento de câncer de colo de útero, 
foi ampliada a faixa etária de cobertura do exame de citologia oncótica uterina 
para 25 a 64 anos (Brasil, 2016a).
Morbidade referida
Percentual de adultos que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial: 
número de adultos que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial/número 
de indivíduos entrevistados, conforme resposta dada para a questão: “Algum médico 
já lhe disse que o(a) Sr.(a) tem pressão alta?”.
Percentual de adultos com hipertensão arterial que referem tratamento 
medicamentoso para a doença: número de adultos que referem diagnóstico médico, 
indicação de tratamento e estar em uso de medicamento para controlar a pressão 
alta/número de adultos entrevistados que referem diagnóstico médico de hipertensão 
arterial, conforme respostas dadas para as questões: “Algum médico já lhe disse que 
o(a) Sr.(a) tem pressão alta?”, “Algum médico já lhe receitou algum medicamento 
para pressão alta?” e “Atualmente, o(a) Sr.(a) está tomando algum medicamento para 
controlar a pressão alta?”.
Percentual de adultos que referem diagnóstico médico de diabetes: número 
de adultos que referem diagnóstico médico de diabetes/número de indivíduos 
entrevistados, conforme resposta dada para a questão: “Algum médico já lhe disse que 
o(a) Sr.(a) tem diabetes?”.
Percentual de adultos com diabetes que referem tratamento medicamentoso 
para a doença: número de adultos que referem diagnóstico médico, indicação de 
tratamento e estar em tratamento medicamentoso para diabetes com medicamento 
oral e/ou insulina/número de adultos entrevistados que referem diagnóstico médico 
de diabetes, conforme respostas dadas para as questões: “Algum médico já lhe disse 
que o(a) Sr.(a) tem diabetes?”, “Algum médico já lhe receitou algum medicamento para 
diabetes?”, “Atualmente, o(a) Sr.(a) está tomando algum comprimido para controlar o 
diabetes?” e “Atualmente, o(a) Sr.(a) está usando insulina para controlar o diabetes?”. 
2.5 Imputação de dados de peso e altura
No caso de desconhecimento dos entrevistados sobre o seu peso ou sua altura, valores 
imputados dessas medidas foram utilizados (para efeito de comparação da tendência, 
para todos os anos da série histórica 2006-2017 procedeu-se a imputação dos dados). A 
imputação de valores foi feita mediante uso da técnica Hot Deck, a mesma empregada pelo 
IBGE na análise de inquéritos nacionais como a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). 
O procedimento de imputação Hot Deck compreende várias etapas. Na primeira etapa, 
identificam-se as variáveis associadas à ausência de resposta. Para tanto, investigou-se 
a associação entre a ausência de resposta e as variáveis idade, sexo, escolaridade e raça/
cor. O modelo resultante desta investigação permite criar grupos de respondentes e não 
respondentes com características semelhantes para as variáveis preditoras da condição 
de não resposta. Por fim, em cada capital, seleciona-se, aleatoriamente, dentro de cada 
grupo, uma pessoa com informações conhecidas que “doará” seus valores de peso ou 
altura para o não respondente pertencente ao mesmo grupo. 
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
26 
2.6 Estimativas de indicadores para 2018
Neste relatório do Vigitel, relativo às entrevistas realizadas pelo sistema em 2018, são 
apresentadas estimativas para a frequência (e correspondente intervalo de confiança de 
95%) de fatores selecionados de risco ou proteção para doenças crônicas. A frequência 
desses fatores é apresentada segundo sexo para cada uma das capitais incluídas no 
Vigitel e para o Distrito Federal e ainda segundo faixa etária e nível de escolaridade para 
o conjunto da população das 26 capitais de estado e do Distrito Federal.
Todas as estimativas são ponderadas pararepresentar a composição 
sociodemográfica (sexo, idade e nível de escolaridade) estimada em 2018 para a 
população adulta de cada uma das cidades cobertas pelo sistema e para o conjunto 
das 27 cidades, conforme descrito anteriormente.
2.7 Estimativas da variação temporal de indicadores (2006-2018)
Como nos relatórios anteriores do sistema, este relatório descreve a variação temporal 
de indicadores do Vigitel para o conjunto da população adulta das 27 cidades.
Os indicadores descritos incluem aqueles que mostraram tendência de variação anual 
(aumento ou diminuição) estatisticamente significativa ao longo de todo o período 
estudado, desde que o indicador esteja disponível por um período mínimo de seis anos e/
ou no período mais recente (2013-2018). O significado estatístico da tendência temporal 
do indicador foi avaliado por meio de modelo de regressão linear, tendo como desfecho 
(variável dependente) o valor do indicador (por exemplo, o percentual de fumantes no ano) 
e como variável explanatória o ano do levantamento, expresso como variável contínua. O 
coeficiente de regressão do modelo indica a taxa média anual, expressa em pontos percentuais 
ao ano, de aumento ou diminuição do indicador no período. Considerou-se significativa a 
variação correspondente a um coeficiente de regressão estatisticamente diferente de zero (p 
valor ≤ 0,05). As estimativas do Vigitel relativas a indicadores antropométricos (percentual 
de indivíduos com excesso de peso ou obesidade) foram calculadas após imputação dos 
valores faltantes de peso e altura por meio da técnica Hot Deck já mencionada.
Todos os indicadores do sistema foram ponderados para representar, em cada ano, 
a composição sociodemográfica da população adulta residente no conjunto das 27 
cidades (procedimento iniciado no relatório do Vigitel relativo a 2012). Para tanto, pesos 
pós-estratificação, calculados pelo método Rake, foram obtidos para os indivíduos 
da amostra Vigitel estudados em cada um dos anos do período 2006-2018. Antes de 
2012, a ponderação das estimativas dos indicadores levava em conta a composição 
sociodemográfica da população de cada cidade no ano de 2000 (Bernal, et al. 2017). 
O aplicativo Stata, versão 13.1 (Stata Corp, 2013), foi utilizado para processar 
os dados gerados pelo Vigitel e para executar todas as análises apresentadas 
neste relatório.
2.8 Aspectos éticos
O consentimento livre e esclarecido foi obtido oralmente no momento do contato 
telefônico com os entrevistados. O projeto Vigitel foi aprovado pela Comissão 
Nacional de Ética em Pesquisa para Seres Humanos do Ministério da Saúde (CAAE: 
65610017.1.0000.0008).
VIGITEL Brasil 2018
27
3 ESTIMATIVAS DE INDICADORES PARA 2018
A seguir, são apresentadas estimativas do Vigitel para a população adulta de cada 
uma das capitais dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal e para o conjunto da 
população adulta dessas 27 cidades. Essas estimativas fornecem a frequência de fatores 
de risco ou proteção para doenças crônicas, agrupados por temas que envolvem: 
tabagismo, excesso de peso e obesidade, padrões de alimentação, padrões de atividade 
física, consumo de bebidas alcoólicas, autoavaliação do estado de saúde, prevenção 
de câncer e morbidade referida. As estimativas para o conjunto da população das 27 
cidades são também apresentadas segundo sexo, faixa etária e nível de escolaridade.
3.1 Tabagismo
O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para 
o desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, tais como câncer, doenças 
pulmonares e doenças cardiovasculares, de modo que o uso do tabaco continua sendo 
líder global entre as causas de mortes evitáveis (WHO, 2009; 2011). 
Nesta publicação, apresenta-se estimativa referente à frequência de fumantes, 
considerando fumante todo indivíduo que fuma, independentemente da frequência 
e intensidade do hábito de fumar. Apresenta-se ainda a frequência de indivíduos que 
declararam fumar 20 ou mais cigarros por dia. Finalmente, é apresentada a frequência de 
fumantes passivos no domicílio ou no local de trabalho. A condição de fumante passivo no 
domicílio foi atribuída a todo indivíduo não fumante que informou que pelo menos um 
dos moradores do domicílio tem o hábito de fumar dentro de casa. A condição de fumante 
passivo no trabalho foi atribuída a não fumantes que informaram que pelo menos uma 
pessoa possui o hábito de fumar no seu ambiente de trabalho.
Frequência de fumantes
A frequência de adultos que fumam variou entre 4,8% em Salvador e São Luís e 
14,4% em Porto Alegre. As maiores frequências de fumantes foram encontradas, 
entre homens, em Porto Alegre (17,3%), Campo Grande e São Paulo (15,6%) e, entre 
mulheres, em Porto Alegre (11,9%), São Paulo (9,8%) e Curitiba (9,5%). As menores 
frequências de fumantes, no sexo masculino, ocorreram em Salvador (6,5%), Belém 
(6,7%) e Macapá (7,1%) e, no sexo feminino, em São Luís (2,8%), Maceió (3,0%), 
Aracaju e Salvador (3,3%) (Tabela 1 e Figuras 1 e 2).
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
28 
Tabela 1 Percentual* de adultos (≥ 18 anos) fumantes, por sexo, segundo as capitais dos estados 
brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
 Sexo
Capitais/DF Total Masculino Feminino
 % IC 95% % IC 95% % IC 95%
Aracaju 5,6 3,7 - 7,5 8,4 4,6 - 12,2 3,3 1,9 - 4,7
Belém 4,9 3,5 - 6,3 6,7 4,1 - 9,3 3,4 1,9 - 4,8
Belo Horizonte 10,8 9,0 - 12,6 14,9 11,6 - 18,1 7,4 5,5 - 9,2
Boa Vista 7,2 4,4 - 9,9 9,8 4,6 - 15,1 4,7 2,9 - 6,5
Campo Grande 10,8 8,6 - 13,1 15,6 11,4 - 19,8 6,6 4,8 - 8,4
Cuiabá 7,5 5,9 - 9,0 9,7 7,0 - 12,4 5,4 3,8 - 7,0
Curitiba 11,4 9,3 - 13,5 13,6 10,1 - 17,1 9,5 7,1 - 12,0
Florianópolis 11,2 9,3 - 13,1 15,4 12,0 - 18,7 7,4 5,5 - 9,4
Fortaleza 5,7 4,2 - 7,3 7,5 4,7 - 10,3 4,3 2,7 - 5,8
Goiânia 8,8 6,9 - 10,6 12,6 9,1 - 16,0 5,4 3,7 - 7,2
João Pessoa 7,1 5,1 - 9,2 11,2 7,1 - 15,3 3,8 2,4 - 5,2
Macapá 5,5 3,2 - 7,8 7,1 3,2 - 11,0 4,1 1,6 - 6,5
Maceió 6,9 4,4 - 9,4 11,6 6,5 - 16,8 3,0 1,7 - 4,3
Manaus 6,4 4,2 - 8,6 9,6 5,5 - 13,8 3,4 1,6 - 5,3
Natal 7,2 5,0 - 9,4 11,6 7,3 - 16,0 3,4 2,2 - 4,7
Palmas 6,5 4,5 - 8,5 9,1 5,4 - 12,8 4,1 2,5 - 5,7
Porto Alegre 14,4 11,8 - 16,9 17,3 12,8 - 21,9 11,9 9,2 - 14,6
Porto Velho 8,7 6,2 - 11,1 11,5 7,4 - 15,6 5,6 3,1 - 8,1
Recife 7,2 5,6 - 8,8 10,0 6,9 - 13,0 4,9 3,3 - 6,6
Rio Branco 9,0 5,8 - 12,2 9,6 4,9 - 14,4 8,3 4,0 - 12,6
Rio de Janeiro 10,0 8,0 - 12,0 12,3 8,7 - 15,9 8,2 6,1 - 10,2
Salvador 4,8 3,4 - 6,1 6,5 4,1 - 8,9 3,3 1,9 - 4,8
São Luís 4,8 3,3 - 6,3 7,3 4,5 - 10,1 2,8 1,5 - 4,2
São Paulo 12,5 10,4 - 14,5 15,6 12,0 - 19,2 9,8 7,7 - 11,9
Teresina 5,5 3,8 - 7,1 8,0 4,9 - 11,1 3,4 1,8 - 5,0
Vitória 7,6 6,1 - 9,2 9,5 6,8 - 12,1 6,1 4,3 - 7,9
Distrito Federal 8,3 6,6 - 9,9 11,0 8,1 - 14,0 5,8 4,3 - 7,4
*Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra Vigitel à distribuição da população 
adulta da cidade projetada para o ano de 2018 (ver Aspectos Metodológicos).
Nota: IC: Intervalo de confiança.
VIGITEL Brasil 2018
29
Figura 1 Percentual de homens (≥ 18 anos) fumantes, segundo as capitais dos estados brasileiros e o 
Distrito Federal. Vigitel, 2018.
7 7 7 
7 8 
8 8 
9 9 10 10 10 
10 10 
11 11 11 12 12 
12 13 
14 
15 15 
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% 
Figura 2 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) fumantes, segundo as capitais dos estados brasileiros e 
o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
3 3 3 3 3 3 3 3 
4 4 4 4 
5 5 
5 5 6 6 
6 7 
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% 
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30 
No conjunto das 27 cidades, a frequência de adultos fumantes foi de 9,3%, sendo 
quase duas vezes maior no sexo masculino (12,1%) do que no feminino (6,9%). No 
total da população, a frequência de fumantes tendeu a ser menor entre os adultos 
jovens (antes dos 25 anos de idade) e entre os adultos com 65 anos e mais. A frequência 
do hábito de fumar diminuiu com o aumento da escolaridade e foi particularmente 
alta entre homens com até oito anos de estudo (17,0%) (Tabela 2).
Tabela 2 Percentual* de fumantes no conjunto da população adulta (≥ 18 anos) das capitais dos 
estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade. 
Vigitel, 2018.
 Sexo
Variáveis Total Masculino Feminino
 % IC 95% % IC 95% % IC 95%
Idade (anos) 
18 a 24 6,7 5,2 - 8,3 8,8 6,4 - 11,1 4,2 2,3 - 6,1
25 a 34 9,4 7,7 - 11,1 12,7 9,7 - 15,7 6,2 4,5 - 7,9
35 a 44 9,1 7,8 - 10,5 13,7 11,2 - 16,2 5,5 4,2 - 6,9
45 a 54 11,1 9,7 - 12,5 13,4 11,0 - 15,8 9,3 7,7 - 10,9
55 a 64 12,3 10,9 - 13,8 15,2 12,4 - 18,0 10,2 8,7 - 11,7
65 e mais 6,1 5,3 - 6,9 7,2 5,8 - 8,7 5,4 4,5 - 6,2
Anos de escolaridade 
0 a 8 13,0 11,7 - 14,4 17,0 14,6 - 19,3 9,7 8,3 - 11,0
9 a 11 8,8 7,7 - 9,9 10,9 9,0 - 12,8 6,9 5,8 - 8,1
12 e mais 6,2 5,4 - 7,1 8,8 7,3 - 10,4 4,2 3,4 - 4,9
Total 9,3 8,6 - 9,9 12,1 11,0 - 13,2 6,9 6,2 - 7,5
*Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra Vigitel à distribuição da população 
adulta de cada cidade projetada para o ano de 2018 (ver Aspectos Metodológicos).
Nota: IC: Intervalo de confiança.
Frequência do consumo de 20 ou mais cigarros por dia
A frequência de indivíduos que declararam fumar 20 ou mais cigarros por dia 
variou entre 0,4% em Macapá e 5,3% em Porto Alegre. Entre os homens, as maiores 
frequências foram observadas em Porto Alegre (8,5%), Goiânia (6,1%) e Maceió 
(5,2%) e, entre as mulheres, no Rio de Janeiro (3,1%), em Porto Alegre (2,7%) e em 
São Paulo (2,4%). As menores frequências do consumo intenso de cigarros, entre os 
homens, foram observadas em Macapá (0,7%), São Luís (1,0%) e Boa Vista (1,2%). 
Entre as mulheres, as menores frequências ocorreram em Manaus (0,0%), Macapá e 
São Luís (0,1%) (Tabela 3 e Figuras 3 e 4).
VIGITEL Brasil 2018
31
Tabela 3 Percentual* de adultos (≥ 18 anos) que fumam 20 ou mais cigarros por dia, por sexo, 
segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
 Sexo
Capitais/DF Total Masculino Feminino
 % IC 95% % IC 95% % IC 95%
Aracaju 1,5 0,8 - 2,3 2,3 1,1 - 3,6 0,8 **
Belém 0,8 0,1 - 1,5 1,3 ** 0,4 0,1 - 0,8
Belo Horizonte 1,9 1,1 - 2,7 2,7 1,2 - 4,3 1,2 0,6 - 1,9
Boa Vista 1,1 0,5 - 1,6 1,2 0,3 - 2,1 0,9 0,2 - 1,7
Campo Grande 2,6 1,4 - 3,7 4,1 1,9 - 6,2 1,2 0,3 - 2,0
Cuiabá 1,4 0,7 - 2,1 2,2 0,8 - 3,6 0,6 0,2 - 1,0
Curitiba 2,7 1,7 - 3,8 4,6 2,5 - 6,7 1,1 0,6 - 1,6
Florianópolis 3,2 2,1 - 4,2 4,8 2,8 - 6,8 1,6 0,9 - 2,4
Fortaleza 1,7 0,7 - 2,7 2,7 0,8 - 4,7 0,9 0,1 - 1,7
Goiânia 3,8 2,3 - 5,2 6,1 3,3 - 8,8 1,8 0,5 - 3,0
João Pessoa 1,4 0,6 - 2,2 1,8 0,4 - 3,2 1,1 0,2 - 2,0
Macapá 0,4 0,0 - 0,7 0,7 0,0 - 1,3 0,1 0,0 - 0,2
Maceió 2,7 0,9 - 4,4 5,2 1,3 - 9,1 0,6 0,3 - 1,0
Manaus 0,6 0,1 - 1,1 1,3 0,2 - 2,4 0,0 0,0 - 0,0
Natal 1,3 0,5 - 2,1 2,2 0,6 - 3,9 0,5 0,1 - 0,9
Palmas 1,4 0,6 - 2,1 2,3 0,9 - 3,8 0,5 0,1 - 0,9
Porto Alegre 5,3 3,5 - 7,1 8,5 5,0 - 12,0 2,7 1,4 - 4,0
Porto Velho 2,0 0,7 - 3,4 2,8 0,6 - 5,0 1,2 **
Recife 1,7 0,9 - 2,4 2,4 0,9 - 3,8 1,1 0,4 - 1,8
Rio Branco 2,8 0,7 - 5,0 4,9 0,5 - 9,3 1,0 0,1 - 1,8
Rio de Janeiro 2,8 2,0 - 3,7 2,5 1,3 - 3,6 3,1 1,9 - 4,3
Salvador 1,1 0,4 - 1,7 1,5 0,4 - 2,6 0,7 **
São Luís 0,5 0,0 - 1,0 1,0 ** 0,1 0,0 - 0,2
São Paulo 3,6 2,3 - 4,9 5,1 2,5 - 7,6 2,4 1,3 - 3,5
Teresina 1,0 0,2 - 1,9 2,1 0,3 - 3,8 0,2 **
Vitória 1,5 0,8 - 2,2 1,8 0,7 - 2,9 1,3 0,4 - 2,2
Distrito Federal 1,6 1,0 - 2,3 2,0 0,8 - 3,2 1,3 0,7 - 2,0
*Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra Vigitel à distribuição da população 
adulta da cidade projetada para o ano de 2018 (ver Aspectos Metodológicos).
**Número de casos insuficiente para determinar IC 95%.
Nota: IC: Intervalo de confiança.
Secretaria de Vigilância em Saúde | MS
32 
Figura 3 Percentual de homens (≥ 18 anos) que fumam 20 ou mais cigarros por dia, segundo as 
capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
1 1 
1 1 1 1 
2 2 2 2 
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Figura 4 Percentual de mulheres (≥ 18 anos) que fumam 20 ou mais cigarros por dia, segundo as 
capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Vigitel, 2018.
0 0 0 0 
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% 
VIGITEL Brasil 2018
33
No conjunto das 27 cidades, a frequência de adultos que declararam fumar 20 ou 
mais cigarros por dia foi de 2,4%, sendo duas vezes maior no sexo masculino (3,4%) 
do que no sexo feminino (1,6%). No total da população, a frequência de fumantes 
tendeu a ser menor entre os adultos jovens (até 34 anos de idade) e entre os adultos 
com 65 anos e mais. Para o total da população e em ambos os sexos, essa prevalência 
diminuiu fortemente com o aumento do nível de escolaridade (Tabela 4).
Tabela 4 Percentual* de indivíduos que fumam 20 ou mais cigarros por dia no conjunto da população adulta (≥ 
18 anos) das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de 
escolaridade. Vigitel, 2018.
 Sexo
Variáveis Total Masculino Feminino
 % IC 95% % IC 95% % IC 95%
Idade (anos) 
18 a 24 1,2 0,5 - 1,9 1,6 0,5 - 2,6 0,8 **
25 a 34 2,0 0,9 - 3,1 2,8 0,8 - 4,9 1,2 0,4 - 2,1
35 a 44 2,7 2,0 - 3,5 4,3 2,9 - 5,7 1,5 0,7 - 2,2
45 a 54 3,2 2,4 - 3,9 4,3 3,0 - 5,5 2,3 1,4 - 3,2
55 a 64 3,7 2,8 - 4,5 5,3 3,5 - 7,1 2,4 1,8 - 3,1
65 e mais 1,9 1,4 - 2,3 2,3 1,4 - 3,2 1,6 1,0 - 2,1
Anos de escolaridade 
0 a 8 3,3 2,7 - 3,9 4,6 3,5 - 5,7 2,1 1,5 - 2,7
9 a 11 2,4 1,6 - 3,1 3,0 1,6 - 4,5 1,8 1,2 - 2,4
12 e mais 1,7 1,3 - 2,2 2,6 1,8 - 3,4 1,0 0,5 - 1,5
Total 2,4 2,1 - 2,8 3,4 2,7 - 4,1 1,6 1,3 - 2,0
*Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra Vigitel à distribuição da população 
adulta de cada cidade projetada para o ano de 2018 (ver Aspectos Metodológicos).
**Número de casos insuficiente para determinar IC 95%.
Nota: IC: Intervalo de confiança.
Frequência de fumantes passivos no domicílio
A frequência de fumantes

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