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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO 
SUPERIOR
CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA ASCES/UNITA
CURSO: DIREITO
ALUNA: Wesllany Freitas de Almeida
DIREITOS HUMANOS E PERCEPÇÃO DE JUSTIÇA
CARUARU 
2019.1
1. Wesllany Freitas de Almeida
POR QUE OS DIREITOS HUMANOS NÃO ESTÁ PARA AS VÍTIMAS, COMO ESTÁ PARA OS QUE COMETEM CRIMES?
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à FACULDADE ASCES, como requisito parcial, para a obtenção do grau de bacharel em Direito, sob a orientação do Professor Armando Morais Correia de Melo Filho.
CARUARU
2019.1
1. INTRODUÇÃO
Durante este estudo iremos analisar o que de fato tem na Declaração Mundial de Direitos Humanos, e como ele é executada em nosso país, vendo que existe uma distorção de valores a respeito de quem realmente tem esse direito ou melhor esse suporte que deveria ser para todos os humanos; a função dos Direitos Humanos é agir contra arbitrariedades do Estado, sabe-se que quem deve da suporte e auxilio para familiares e vitimas é o Estado, mas é sabido que isso é notoriamente quase impossível de acontecer.
Onde temos um forma atuante dos Direitos Humanos, na busca de saber se o individuo que cometeu o delito está tendo seus direitos resguardos conforme a Constituição que por vezes se coloca como uma afronta as vitimas desse individuo, tendo sido ceifado também de seus direitos que constam na Constituição, sendo assim uma forma de seletividade de assistência social e jurídica, para que a vitima tenha esse suporte tem que procurar o Estado e se não conseguir, nem sabe a quem pode recorrer.
Que no entanto seria os Direitos Humanos, pois é o mesmo que esta para combater a ausência de suporte do Estado para os humanos, mas lembrando que a prioridade está na “vitmias da Sociedade”; mas quem são as verdadeiras vítimas? Aquele que por escolha própria decidiu entrar na vida do crime, por muitas vezes para sustentar seus vícios em drogar, bebidas e prostituição, lembrando que foi escolha do próprio, por ser mais fácil e não querer enfrentar a vida e os obstáculos que todos enfrentam; de um outro lado estão as vitimas essas que acordam cedo para trabalhar.
Conseguir uma situação melhor com todo sacrifício, batalhar cada dia para ter o seu pão de cada dia honestamente, onde não se coloca como vitima da sociedade, e sim como protagonista de seus idéias, realizações e batalhas, é nesse ponto que chegamos ao livre arbítrio da escolha, em querer o difícil e ter que trabalhar todos os dias e conseguir com todo sacrifício vencer; ou fazer do jeito mais fácil tirar daquele que batalhou para conseguir, dessa forma consigo o que eu quero, sem fazer muito esforço, roubando, matando para conseguir o que quer.
Abaixo temos uma reportagem sobre a expressão Vítima da sociedade por Mario Junior:
Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/as-vitimas-da-sociedade-brasileira/
As vítimas da sociedade brasileira
por Mário Lima Jr.
Quando um jovem de 17 anos, de origem pobre, arranca do pescoço de uma senhora seu cordão folheado a ouro e a derruba no chão, qual é a maior vítima nessa história? O jovem pobre, cuja infração deve ser tratada de acordo com a Lei. A senhora é vítima, lamentável, do crime. Já a criança nascida na miséria, o negro e o índio são as principais vítimas da organização preconceituosa da sociedade brasileira.
Mais de 10 milhões de negros e índios, somados, foram assassinados desde o início do período colonial (Darcy Ribeiro, O povo brasileiro). E o ataque racista continua: 71% das pessoas assassinadas no Brasil são negras. Cento e dezoito índios foram mortos em 2016, segundo levantamento do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). As conseqüências da exploração humana são tão graves que nos levam a preferir que não houvesse colonização, deixando o Brasil nas mãos do comunismo indígena.
Embora o massacre da escravidão tenha marcado o passado, vivemos em um país de cultura riquíssima e natureza exuberante. Gilberto Freyre escreveu, no capítulo III de Casa Grande & Senzala, que a escravidão foi uma ferramenta indispensável para a colonização portuguesa no Brasil diante do tamanho gigantesco e das adversidades do território contra a escassez de recursos humanos e materiais do colonizador (a afirmação sociológica de Freyre não significa aprovação pessoal do regime escravagista).
O sofrimento do brasileiro de hoje, causado pela pobreza, deve ser resolvido com honestidade política e cidadania. Uma estimativa do Banco Mundial aponta que 19,8 milhões de pessoas tentarão sobreviver com menos de R$ 140 por mês até o fim desse ano. Quase 20 milhões de brasileiros procurando o que comer todos os dias, logo ao acordar, grande parte deles formada por crianças e adolescentes.
Além da pobreza, a falta de segurança prejudica os menores de idade da cidade do Rio de Janeiro, ex-capital do Império. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, desde o início do ano letivo (2 de fevereiro) até o mês de setembro, 418 escolas fecharam na cidade por causa da violência e impediram o aprendizado de 150 mil estudantes (Agência Brasil).
Sabemos que evasão escolar e criminalidade na adolescência estão diretamente relacionadas. Para reduzir as chances de ser recrutada pelo crime, a juventude precisa estudar. Segundo uma pesquisa de 2015 encomendada pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), para onde são levados os menores que cometem atos inflacionais no Rio, 95% dos jovens internados não haviam concluído o Ensino Fundamental e nenhum deles completara o Ensino Médio. A responsabilidade sobre a formação dos jovens é nossa enquanto sociedade.
A influência do tráfico de drogas sobre crianças e adolescentes do estado fluminense se agravou tanto que, nas escolas localizadas em regiões dominadas por facções criminosas, bandidos decidem quais alunos serão matriculados baseados no endereço. Quem mora em comunidade pertencente a facções rivais não tem direito de estudar. Não é difícil encontrar o nome de facções pichado dentro das salas de aula.
Desconhecem o sentido do Brasil e a história da sua formação aqueles que propõem a redução da maioridade penal, o armamento da Guarda Municipal ou incentivam a posse de armas pela população. O ódio, que existe no país há tantos séculos, cria sociedades onde menores de idade assaltam idosos na rua. Distribuição de renda e desenvolvimento social recuperam.
Entendemos a necessidade de fiscalizar os excessos do Estado, mas não somente para os cometem crimes de quaisquer natureza, na esfera penal, lembrando que o Estado não só deixa de oferecer os direitos para quem comete crimes e a sociedade em geral fica a mercê, de falta de saúde, educação, segurança de qualidade, moradia; mas sabemos que mesmo com essas ausência do Estado temos o livre arbítrio de escolha em ser um indivíduo de bem que trabalha e corre atrás de seus ideais e objetivos por mais difíceis que seja. 
 Os direitos são iguais para todos os humanos, no qual temos uma constante visibilidade que só quem comete crimes em nosso país tem assistência dos Direitos Humanos, e que deveria ser com a mesma eficácia a fiscalização junto ao Estado sobre a assistência social e jurídica as vítimas e seus familiares; como em contraposto os familiares de indivíduos que cometem crimes, ficam por muitas vezes sem saber o andamento do processo em que se encontra.
Temos um exemplo de suporte aos familiares de policiais mortos no Rio de Janeiro, onde a então Vereadora Marielle Franco ao assumir a secretaria de Direitos Humanos da ALERJ, intensificou essa assistência aos familiares, que ficam órfão do Estado e sem nenhuma proteção ou orientação como proceder, como reportagem abaixo, sobre Rose mãe de policial assassinado e teve o apoio fundamental dos Direitos Humanos, que poderia ser executado em todo o pais:
Fonte:https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/mae-de-policial-assassinado-relembra-ajuda-de-marielle-franco-no-caso-foi-imbativel.ghtml
Mãe de policial assassinado relembra ajuda de Marielle Franco no caso: 'Foi imbatível'
Rose Vieira recebeu auxílio da Comissão deDireitos Humanos da Alerj, da qual a socióloga foi assessora. 'Ela fez por muita gente, para família de policiais'.
Por Gabriel Barreira, G1 Rio
17/03/2018 07h00  Atualizado há um ano
Marielle Franco, vereadora do PSOL, na Câmara do Rio em foto de 2017 — Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio
O filho de Rose Vieira, o policial civil Eduardo Oliveira, morreu numa sexta-feira de abril de 2012. "Nem vivi o luto. Na segunda-feira já fui buscar justiça". Aconselhada a procurar a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, a mãe do agente se espantou: "Falei: 'Direitos Humanos? Não fazem nada por policiais'".
Ainda desconfiada, Rose Oliveira conheceu Marielle Franco, à época assessora do comitê na Assembleia Legislativa. "Entrei no gabinete e tive outra impressão". Seis anos depois, ao relembrar da mulher que se tornou amiga e acabou assassinada, fala com tom de gratidão.
"A Marielle foi imbatível, foi muito importante no caso do meu filho", recorda-se.
Eduardo havia sido morto e sua mãe, Rose, foi às ruas pedir socorro. "Até a (ex-presidente) Dilma Rousseff eu encontrei". Na tentativa de esclarecer o crime, o convívio de Rose com a então assessora Comissão de Direitos Humanos, Marielle, se tornou frequente.
Marielle era lotada no gabinete do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), com quem trabalhou por 10 anos prestando auxílio jurídico e psicológico a familiares de vítimas de homicídios ou policiais vitimados. Partiu dela o apoio fundamental, segundo a mãe da vítima.
"Ela resolveu o meu caso. Resolver não, porque quem resolve é a Justiça. Mas me ajudou. Registrou todo o caso, pegou o número do inquérito que virou processo. Ajudou com um abraço, uma palavra amiga, o acolhimento, a preocupação com a família", recorda.
Naquele momento, a investigação ainda apontava que Eduardo havia sido morto em um suposto assalto. Com o recomeço dos trabalhos, a perícia concluiu que o tiro provavelmente havia partido de cima para baixo e acertado a cabeça do policial. Um colega se tornou o principal suspeito.
O júri popular, que já tinha até sido marcado, foi cancelado com a mudança da linha de investigação. O novo julgamento ainda não tem data, mas uma das audiências ficou guardada na memória de Rose. Marielle chegou esbaforida ao fórum.
"Só para você ter uma ideia, a Marielle não tinha carro nessa época. Nem era vereadora. Chegou de trem. Não posso falar hoje que essa pessoa não me ajudou. Quem é que vai até Duque de Caxias, uma outra cidade, de trem só para ajudar? Só a Marielle".
Na última quinta-feira, Rose prestou sua homenagem à vereadora do PSOL no velório. Pelas redes sociais, tem acompanhado as investigações e se ressente do que tem lido: acusações de que a ex-assessora da comissão não se importava com a morte de policiais.
Evangélica, a mãe de Eduardo Oliveira rebate e pede orações por aqueles que a criticam.
"Tenho pena por escreverem esse absurdo. Deveriam orar mais para que não aconteçam com elas. É triste ver o que a pessoa fez por outras e não ter reconhecimento. 'Ah porque não fez para X, Y, Z'. Ela fez por muita gente, para família de policiais. Porque eu sou de família de policial. Fico muito triste com o que escrevem, não era nem para levar a sério".
Quem trabalha na Comissão de Direitos Humanos lamenta que não haja estrutura para ajudar todas as vítimas. No ano passado, foram mais de 100 policiais mortos — sem contar o auxílio prestado às vítimas civis. No grupo, não há nem 15 funcionários.
"É uma ajuda que deveria partir do Executivo, da secretaria por exemplo. A Comissão de Direitos Humanos da Alerj ajuda como pode. Às vezes, precisamos pegar o contato com familiares de vítima com a imprensa porque não sabem nem que existimos. A polícia, os bombeiros, as instituições que deveriam ajudar são todas ligadas ao Executivo e não ao Legislativo. Fazemos o que podemos", diz um dos membros do grupo.
'É uma bobagem dizer que não defendia policiais', diz ex-chefe da PM
Ex-comandante da Polícia Militar, Íbis Pereira trabalhou diretamente com Marielle. Quando ainda era chefe de gabinete do comando, trocava informações com ela sobre policiais mortos.
"Ela fazia essa ponte para que a comissão pudesse auxiliar as famílias. Um trabalho muito grande no amparo, procurando agilizar na recepção de proventos, benefícios ou aposentadoria. É um trabalho silencioso e muito bonito que as pessoas, na maioria, ignoram", opina.
Para ele, também não é verdade que Marielle e a comissão não ajudem seus colegas de farda.
"É uma bobagem dizer que não defendia policiais. Esse aspecto de bandido bom é bandido morto ou dizer que 'direitos humanos é para bandido' é um retrato da nossa miséria e indigência política e intelectual. Mostra o desconhecimento completo do que é direitos humanos e da importância dele para construção de uma sociedade civilizada. Por trás disso há um ódio secular a pobre, tem ignorância e nossas misérias", afirma.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar, o tamanho da divergência que temos na realidade ao constatar os fatos, uma ausência de assistência social e jurídica sobre de suporte adequado as vitimas e seus familiares, diante dos mesmos esforços em fiscalizar o Estado, os direitos dos indivíduos que cometem crimes.
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
a) Identificar os problemas causados pela ausência de assistência social e jurídica:
b) Reconhecer a dificuldade da sociedade no acesso aos Direitos Humanos previstos na Declaração Universal e Constituição do nosso País;

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