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Art 333 CP - Corrupção Ativa - Análise Breve

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Corrupção Ativa
CORRUPÇÃO ATIVA
Art. 333 – Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
OBJETO JURÍDICO
Administração Pública.
Especialmente a moralidade.
Damásio – cita o prestígio dos agentes.
SUJEITO ATIVO
- Qualquer pessoa.
Crime comum.
SUJEITO PASSIVO
- O Estado.
CONDUTAS:
1 – Oferecer: qualquer forma, mas tem que ser inequívoca.
2 – Prometer: garantir dar alguma coisa
OBJETO MATERIAL
A vantagem indevida (é a que a lei não autoriza).
DUAS POSIÇÕES:
1ª – (Nelson Hungria) – Tem que ser patrimonial ou outra vantagem material.
2ª – (Heleno Fragoso) – Qualquer espécie de benefício ou satisfação de desejo. 
As condutas devem atingir funcionário público que deve: determiná-lo a praticar, omitir ou retardar. 
Se houve imposição do funcionário público para o oferecimento ou promessa – não cabe o art. 333, mas sim concussão (art. 316).
Nos casos de oferecer ou prometer vantagem para livrar-se de ato ilegal do funcionário público ou para que este pratique ato que não é de sua competência – não existe o crime do art. 333.
ELEMENTO SUBJETIVO
Dolo específico.
Com o especial fim de determiná-lo a: 
-praticar; 
- omitir; 
- retardar.
Não há forma culposa.
CONSUMAÇÃO
Quando o oferecimento ou promessa chega ao conhecimento do funcionário (ainda que ele recuse). 
É crime formal.
Para alguns de mera conduta.
Tem consumação mesmo que o funcionário recuse o suborno. 
TENTATIVA
É admissível (Teoricamente). 
Se o suborno é exigido pelo funcionário o crime é de concussão (art. 316).
CONCURSO DE PESSOAS
Pode existir.
Não existe entre corrupto e corruptor. Cada um responde por um crime. 
Corrupto – art. 317 – Corrupção passiva.
Corruptor – art. 333 – Corrupção ativa.
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Exceção pluralista do princípio unitário ou monista. 
AÇÃO PENAL
Ação penal pública incondicionada. 
É possível corrupção passiva sem a ativa.
O comportamento do sujeito ativo tem que ser espontâneo (pode haver sugestão do funcionário público).
Pedido de “jeitinho” sem oferta não é crime.
ESPÉCIES:
- CORRUPÇÃO PRÓPRIA: quando o ato funcional é lícito.
- CORRUPÇÃO IMPRÓRIA: quando o ato funcional é ilícito.
CORRUPÇÃO ELEITORAL
Art. 229, Código eleitoral.
Outra corrupção – art. 342. 
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: 
 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
 
§ 1º As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
§ 2º O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

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