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Habilidades Clínicas - 3° Módulo Sumário: Habilidades Clínicas - 3° Módulo Frequência Respiratória: TEMPERATURA CORPORAL Temperatura axilar Técnica para medição da temperatura axilar Febre Hipotermia Antropometria: Altura/Estatura: Altura do Joelho: Envergadura ou semienvergadura do braço: Altura recumbente Peso: Circunferência da cintura Biotipo: Pulso: Pulso Radial: Pulso Periférico: PRESSÃO ARTERIAL Técnica Frequência Respiratória: - Sucessões regulares. - Movimentos respiratórios. - Frequência de 16 a 20 por minuto. - Amplitude e profundidade similares - Eupneia: ritmo normal As principais alterações de ritmo e frequência respiratórios são: ◗ Apneia: parada da respiração ◗ Dispneia: sucessão de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis para o paciente ◗ Ortopneia: dificuldade para respirar na posição deitada, o que obriga o paciente a ficar sentado ou semissentado ◗ Dispneia periódica ou respiração de Cheyne-Stokes: incursões respiratórias que vão ficando cada vez mais profundas até atingirem amplitude máxima, seguindo-se movimentos respiratórios de amplitude progressivamente menor, podendo chegar à apneia ◗ Respiração de Kussmaul: amplas e rápidas inspirações interrompidas por curtos períodos de apneia. Comparada à “respiração de peixe fora d’água” ◗ Respiração de Biot: movimentos respiratórios de diferentes amplitudes e com intervalos variáveis ◗ Taquipneia: em adultos, frequência respiratória acima de 20 respirações por minuto ◗ Bradipneia: em adultos, frequência respiratória abaixo de 16 respirações por minuto. TEMPERATURA CORPORAL - Registro de temperatura ao longos dos dias. - Construção da curva térmica. - Parte interna do corpo: temperatura constante. - Parte externa no corpo: temperatura variável. - Valores mais baixos pela manhã - Valores mais altos durante o dia. Há diferentes locais para se medir a temperatura corporal: ◗ Temperatura axilar: termômetro colocado no oco axilar ● Temperatura Timpânica ◗ Temperatura bucal: termômetro colocado sob a língua, posicionando-o no canto do lábio. A verificação bucal é contraindicada em crianças, idosos, pacientes graves, inconscientes, portadores de doença mental, portadores de alterações orofaríngeas, após fumar e após ingestão de alimentos quentes ou gelados ◗ Temperatura retal: utiliza-se um termômetro especial, de maior calibre e bulbo arredondado. É utilizada em situações especiais. Os valores normais para a temperatura corporal são os seguintes: ✓Temperatura axilar: 35,5 a 37°C, em média de 36 a 36,5°C ✓Temperatura bucal: 36 a 37,4°C ✓Temperatura retal: 36 a 37,5°C (0,5°C maior que a axilar). As alterações da temperatura corporal são: ◗ Hipotermia: valores abaixo dos normais ◗ Febre: valores acima dos normais ◗ Hipertermia: valores acima dos normais com presença de fatores ambientais (insolação, vestimentas inadequadas para a temperatura ambiental, atividade física extenuante). Temperatura axilar Técnica para medição da temperatura axilar ◗ Desinfectar o termômetro de mercúrio com algodão embebido em álcool ◗ Observar se a coluna de mercúrio está igual ou inferior a 35°C; fazer manobras para abaixar a coluna de mercúrio até este nível, se necessário ◗ Secar a região axilar do paciente, se necessário ◗ Colocar o bulbo do termômetro exatamente no oco axilar, posicionando seu braço sobre o peito ◗ Manter o termômetro por aproximadamente 5 min, aproveitando esse período para observar os outros sinais vitais ◗ Retirar o termômetro segurando pelo lado oposto ao bulbo ◗ Realizar a leitura da temperatura ◗ Por meio de manobras adequadas, abaixar novamente a coluna de mercúrio ◗ Os termômetros digitais dependem de bateria. São mais sensíveis, bastando a permanência de 1 min na região axilar. Febre ◗ Febre leve ou febrícula: até 37,5°C ◗ Febre moderada: 37,6 a 38,5°C ◗ Febre alta ou elevada: acima de 38,6°C - A intensidade da febre depende da causa e da capacidade de reação do organismo. Pacientes em mau estado geral, indivíduos em estado de choque, pessoas idosas e diabéticos podem não apresentar febre ou ter apenas febre leve, quando acometidos por processos infecciosos. - O registro da temperatura em uma tabela, dividida no mínimo em dias, subdivididos em 4 ou 6 horários, compõe o gráfico ou quadro térmico, elemento fundamental para se estabelecer o tipo de evolução da febre. - Unindo-se por uma linha os valores da temperatura fica inscrita a curva térmica do paciente, que permite uma visão evolutiva da temperatura. ✓Febre contínua: a temperatura permanece sempre acima do normal com variações de até 1°C ✓Causas: pneumonia, endocardite infecciosa, erisipela, hepatite infecciosa, tuberculose, salmonelose, esquistossomose, lúpus eritematoso sistêmico, tromboflebite, arterite temporal, sarcoidose, lesões cerebrais, viroses ✓Febre irregular ou séptica: registram-se picos muito altos intercalados por temperaturas baixas ou períodos de apirexia (ausência de febre) ✓Causas: septicemia, abscesso pulmonar, empiema vesicular, tuberculose, fase inicial da malária, infecções urinárias, lesões cerebrais, neoplasias malignas (linfomas, nefroma, carcinoma broncogênico e do fígado), osteomielite ✓Febre remitente: há hipertermia diária com variações de mais de 1°C, porém sem períodos de apirexia ✓Causas: septicemia, pneumonia, tuberculose, abscesso pulmonar, abscesso hepático ✓Febre intermitente: intercalam-se períodos de temperatura elevada com períodos de apirexia ✓Causas: malária, infecções urinárias, septicemia, linfomas ✓Febre recorrente ou ondulante: temperatura elevada durante alguns dias interrompida por período de apirexia que dura dias ou semanas ✓Causas: linfomas, brucelose. Hipotermia - Temperatura retal menor que 35°C - Não é adequado utilizar a temperatura axilar(porém abaixo de 35,5 procura-se hipotermia) - Calafrios, confusão mental, taquicardia, delírio, hipotensão arterial, cianose, rigidez muscular, torpor e coma. Antropometria: Altura/Estatura: - Quando o paciente é capaz de ficar em posição ortostática, a altura é aferida em balança com estadiômetro ou com fita métrica inextensível com precisão de 0,1 cm, afixada em superfície lisa, vertical e sem rodapé. - Para uma medida precisa é importante que cinco pontos anatômicos estejam próximos à parede ou ao estadiômetro: calcanhares, panturrilha, glúteos, escápulas e ombros. - Os joelhos devem estar esticados, os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. A cabeça deve estar erguida, formando um ângulo de 90° com o solo, e os olhos mirando um plano horizontal à frente. Em seguida, o estadiômetro é baixado até que encoste na cabeça, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. (O cabelo não pode estar preso por tiaras ou outros adornos, pois podem comprometer a acurácia da medida.) - Em crianças até 2 anos de idade, recomenda-se medir a altura (comprimento) com ela deitada, utilizando uma régua antropométrica que possui uma base fixa no zero e um cursor. Após essa faixa etária, mede-se a altura (estatura) da criança em pé, comparado-se a altura obtida com tabelas pediátricas para a idade e sexo - Nos primeiros anos de vida é muito importante verificar se a criança está atingindo o padrão de crescimento esperado para idadee sexo. Deve-se marcar o ponto na curva de crescimento que existe na caderneta de saúde da criança, que está disponível no site do Ministério da Saúde e também nas unidades de saúde do SUS e nas maternidades Altura do Joelho: - A estimativa da estatura por meio da altura do joelho é a forma mais utilizada, pois não se altera com o aumento da idade - O paciente deve estar sentado, com os pés no chão. - A medida é realizada tomando como referência o ponto ósseo externo, logo abaixo da rótula (cabeça da tíbia), até a superfície do chão ou colchão. Preferencialmente a medida deve ser realizada na parte interna da perna - Após a mensuração da altura do joelho, pode-se estimar a altura do paciente usando as formula. - fórmulas de Chumlea. População Sexo masculino Sexo feminino Crianças 64,19 – (0,04 × id) + (2,02 × AJ) 84,88 – (0,24 × id) + (1,83 × AJ) Adultos brancos (18 a 60 anos) 71,85 + (1,88 × AJ) 70,25 + (1,87 × AJ) – (0,06 × id) Adultos negros (18 a 60 anos) 73,42 + (1,79 × AJ) 68,10 + (1,86 × AJ) – (0,06 × id) Idosos brancos 78,31 + (1,94 × AJ) – (0,14 × idade) 82,21 + (1,85 × AJ) – (0,21 × idade) Envergadura ou semienvergadura do braço: - Paciente de estar sem vestimentas. - Com o paciente de frente para o avaliador, em posição ereta, recostado na parede, tronco reto, ombros nivelados, braços abertos em abdução de 90°, mede-se a semienvergadura com uma fita métrica inextensível paralelamente à clavícula, verificando a distância entre o ponto médio do esterno e a falange distal do terceiro quirodáctilo - Fórmula de Rabito: ● Altura (cm) = 63,525 – (3,237 × sexo*) – (0,06904 × idade) + (1,293 × SE) ● *Fator de multiplicação de acordo com o sexo: 1 para o sexo masculino e 2 para o sexo feminino. SE = semienvergadura. Medidas antropométricas. PV = distância pubovértice; PP = distância puboplantar; EE = envergadura. Altura recumbente - Embora a altura recumbente possa superestimar a altura real (aproximadamente 3 cm no sexo masculino e 4 cm no sexo feminino), essa é uma opção para pacientes acamados em virtude de politrauma ou outras condições que inviabilizam a medida da altura do joelho e/ou da semienvergadura ou da envergadura - Com o paciente em posição supina, o leito em posição horizontal completa, a cabeça em posição reta, realizam-se as medidas pelo lado direito do corpo por meio da marcação no lençol na altura do topo da cabeça e da base do pé (pode ser utilizado um triângulo). - Em seguida, mede-se o comprimento entre as duas marcas com fita métrica inextensível. Peso: - Utiliza balança. - Paciente descalço - Menor quantidade de roupa possível. - Crianças: ● Sem fraldas( qualquer pequeno valor altera) ● balança pediátrica ● peso superior a 2,5 kg ( no termo) ● Curva de peso para idade da criança - Peso habitual/usual: Peso que mantém por maior período de tempo. - Peso ideal/desejável/teórico: Idade, biotipo, sexo e altura ● Peso ideal = altura² × IMC médio ● Peso Ideal: 1,60 => 60-5%= peso ideal ● IMC ideal: homens: 22 kg/m²; mulheres: 21 kg/m². - Peso ajustado: PA(peso atual), PI (Peso Ideal): ● Obesidade:Peso ajustado = (PA – PI) × 0,25 + PI ● Desnutrição:Peso ajustado = (PI – PA) × 0,25 + PA - Peso Corrigido: paciente amputados. - Peso Estimado: - Peso seco: peso descontado de edema e ascite. - Índice de massa corporal (IMC): ● Indicador de estado nutricional ● peso (kg)/ altura ² (m) ● Não distingue massa gordurosa de massa magra. ● Deve ser considerado o biotipo do paciente. ● Após a fase do estirão Circunferência da cintura - Diagnóstico de obesidade abdominal - Gordura visceral - Associada às síndrome metabólicas e às doenças cardiovasculares. - homem: 102 cm - mulher: 88 cm - relação cintura-quadril (RCQ) ● mulher: RCQ < 0,8 ● homem: RCQ< 0.9 -OBESIDADE CENTRAL: ● No homem, a gordura armazena-se na região abdominal. ● obesidade do tipo androide ou central ● “pneu” ou corpo em forma de maçã. - OBESIDADE PERIFÉRICA: ● Na mulher, o acúmulo é maior nas coxas e quadris. ● obesidade do tipo ginecoide ou periférica ● forma de pera. - acúmulo da gordura visceral pode está ligada a distúrbios metabólicos. ● dislipidemia, tolerância reduzida á glicose, síndrome metabólica. - Biotipo: - Brevilíneo: é o indivíduo baixo e forte, com o tronco prevalecendo sobre os membros. - Longilíneo: é o indivíduo alto e magro, com os membros prevalecendo sobre o tronco. - Normilínio: é o indivíduo atlético que mostra proporções intermediárias entre os dois tipos referidos. Somatotipo X Biotipo ( Sinônimo ) Pulso: Pulso Radial: - A artéria radial situa-se entre a apófise estiloide do rádio e o tendão flexores. - Deve ser caracterizado: ● estado da parede arterial. ● frequência ● ritmo ● amplitude ou magnitude ● tensão ou dureza ● tipos de ondas ● comparação com o lobo homólogo - Estado da parede arterial: ● Em condições normais deve está com as paredes lisas, sem tortuosidades e que se deprimem facilmente ● Arteriosclerose: rígida, irregular e tortuosa. ● Mediosclerose: esclerose na camada média da artéria. - pseudo-hipertensão em pessoas idosas. ● Manobra de Osler: - artéria permanente mas sem pulso - Palpação da artéria radial após insuflação do manguito acima da pressão sistólica. - Frequência: ● número do pulsações por minuto. ● 60 a 100 batimentos por minuto, em repouso. ● Normisfigmia. ● taquisfigmia - alguma condições pode tornar isso comum, como gravidez e hipertireoidismo. ● bradisfigmia - febre tifoide ou viroses - lesão no sistema excito-condutor ● Déficit de pulso: - Número de batimentos caídos é maior que o número de pulsações. - extrassistolia ventricular e fibrilação atrial são as principais causas. - Ritmo: ● sequência de pulsações. ● intervalos iguais = ritmo regular ● intervalos variáveis = ritmo irregular ● arritmia ● Arritmia sinusal: - Na inspiração, as pulsações sucedem mais rapidamente. Ritmo do pulso: ritmo regular (A) taquicardia (B) bradicardia (C) extrassístole traduzida apenas pela pausa compensadora (D) extrassístole com percepção de uma onda prematura (E) fibrilação atrial (F) bigeminismo extrassistólico (G). ● Extrassistolia: - No pulso radial são falhas na sequência de pulsação. - Pausas compensatórias que se segue às contrações prematuras. ● Fibrilação Atrial: - pulsações variam de uma para a outra. - amplitudes das ondas mudam constantemente - alta frequência cardíaca ● Bloqueio cardíaco: - bloqueio atrioventricular - estímulos sinoviais bloqueados, pulso lento, porém regular. - nó atrial não alcançam os ventrículos, o que determina falhas na sequência das pulsações, semelhantes às pausas compensatórias das extrassístoles. - Amplitude e magnitude: ● sensação captada em cada pulso. ● grau de enchimento em cada sístole e esvaziamento na diástole. ● pulso cheio ou fino. ● amplo, mediano e pequeno. - Tensão ou dureza: ● avalia pela compressão da artéria. ● forte pressão = pulso duro ● pouca pressão = pulso mole ● intermediário = pulso de tensão mediana - Tipo de onda: ● A) Onda de pulso normal ● B) Pulso célere ou em martelo d’água: - aparece e some com rapidez. - o braço do paciente é levantado acima de sua cabeça, tendo sua ao segura pela mão esquerda do examinador, enquanto a face anterior do punho do paciente é envolvida pela mão direita do médico. - O polegar fecha a pinça, apoiando-se no dorso do punho. Nessa técnica, a percepção do pulso não se faz com as polpas digitais, mas, sim, com toda a face ventral dos dedos e a partepalmar da mão. ● C) Pulso pequeno ou parvus: - pequeno fraco e contraído. ● D) Pulso filiforme: - pequena amplitude e mole, não confundir com pequeno. ● E) Pulso Alternante: - onda ampla seguida de onda mais fraca ● F) Pulso Paradoxal: - Acentuada redução da amplitude do pulso - redução da pressão sistólica na inspiração - Comparação com lado homólogo Pulso Periférico: - Pulso carotídeo: ● O pulso carotídeo direito é sentido pela polpa do polegar esquerdo que afasta a borda anterior ou medial terço médio inferior do esternocleidomastóideo. - Não realizar a avaliação da tensão pois caso se houver trombo, ou isquemia, pode ocorrer. - Pulso temporal: ● As artérias temporais são facilmente localizáveis na região frontal, logo acima da arcada supraorbitária, e devem ser palpadas com as polpas dos dedos indicador e médio. - Pulso Subclávio: ● A artéria subclávia é palpada com o paciente sentado, fazendo leve flexão da cabeça para o lado a ser examinado. O médico posiciona-se à frente, ao lado ou atrás do paciente e procura sentir a subclávia com os dedos indicador, médio e anular, na fossa supraclavicular, profundamente e posterior à clavícula. - Pulso axilar: ● é obtida afundando-se a mão no oco axilar. Para palpar a artéria axilar direita, o examinador emprega a mão esquerda; a axilar esquerda é examinada com a mão direita. - Pulso cubital: ● As artérias cubitais são palpadas com o paciente sentado ou em decúbito dorsal. O médico posiciona-se na frente ou ao lado do paciente, conforme ele esteja sentado ou deitado. ● Com a mão homolateral, segura a mão do paciente, fazendo leve flexão nela, e, com os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral, procura sentir as pulsações da artéria, situada entre os músculos flexor superficial dos dedos e o flexor ulnar do carpo, utilizando o polegar como ponto de apoio no dorso do punho - Pulso braquial: ● paciente em decúbito dorsal ou sentado. ● com a mão direita, o examinador sustenta a mão direita do paciente ao mesmo tempo em que o braço é levantado e mantido em leve flexão. A mão esquerda do examinador abarca a parte média do braço imediatamente abaixo do músculo deltoide. ● O polegar funciona como ponto de fixação, enquanto as pontas dos dedos médio e indicador se insinuam por baixo do bíceps até encontrarem a artéria braquial. ● sulco cubital medialmente do tendão do bíceps braquial - Pulso aórtico abdominal: ● paciente em decúbito dorsal. ● Entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical. ● com as duas mãos apalpa. - Pulso da artéria ilíaca externa e comum: ● paciente em decúbito dorsal. ● dedos indicador, médio e anular da mão do mesmo lado, comprime a parede abdominal ao longo da linha que vai da cicatriz umbilical à parte média do ligamento inguinal. - Pulso femoral: ● região inguinal. ● logo abaixo do ligamento inguinal ● Usam-se as polpas dos dedos indicador, médio e anular. A mão que palpa repousa na raiz da coxa - Pulso Popitídeo: ● polpas digitais das duas mãos na linha média por trás do joelho e realiza-se uma compressão profunda para dentro da fossa poplítea. ● Na segunda técnica, o paciente adota a posição de decúbito ventral com a perna semifletida para a palpação da poplítea direita. Enquanto o polegar de sua mão direita se aprofunda no oco poplíteo para a palpação da artéria, a pinça é fechada pelos outros dedos que se fixam na face anterior da coxa - Pulso Tibial anterior: ● no terço distal da perna ● dorsiflexão ● Com os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral, procura sentir as pulsações da artéria. - Pulso Pedioso: ● para a pediosa direita, o examinador usa a mão esquerda, fixando o polegar na planta do pé, enquanto as polpas dos dedos indicador, médio e anular procuram no dorso do pé e artéria ali situada. ● entre ao tendão extensor no hálux e ao longo dos dedos Pressão Arterial Método para aferir pressão - método direto ou indireto. - uma hora depois de exercício físico - pés colocados no chão - na primeira consulta aferir os dois braços - evitar utilizar antes ( 30min) cafeína, álcool, fumar, alimentação - evitar a bexiga está cheia - posição deitado, em pé ou sentado. - braço relaxado na altura do coração e espalmada - pulso braquial: medialmente ao tendão do bíceps braquial, na fossa cubital. TÉCNICA: - Repouso ( 3 min ) - Local tranquilo. - deve-se manter a artéria braquial ao nível do coração (4o espaço intercostal) - braço ligeiramente flexionado. - sempre precedida de palpação dos pulsos periféricos. - gestantes: preferir o decúbito lateral esquerdo ou o decúbito dorsal. - Procedimento: ● Localizar as pulsações da artéria braquial ● Colocar o manguito 2 cm acima da fossa cubital ( 3 dedos acima da dobra do cotovelo) ( um dedo ) ● Palpar o pulso radial (pode também ser feito na artéria braquial) ● Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso radial; em seguida, desinsuflar o manguito lentamente. Quando reaparecer o pulso, será obtido o valor da pressão sistólica ● Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial e insuflar o manguito cerca de 30 mmHg acima do valor encontrado para a pressão sistólica pelo método palpatório ● Soltar o ar, de maneira contínua, à razão de 2 a 3 mmHg/segundo, até o completo esvaziamento da câmara ● Caso os ruídos estejam sendo percebidos com dificuldade, aumentar o ângulo entre o braço e o tórax, retificando a artéria, pois isso pode facilitar a ausculta dos sons. DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL: - Pressão arterial sistólica: aparecimento do primeiro ruído (fase I) - Pressão arterial diastólica: desaparecimento dos sons (fase V). Esquema mostrando a escala de Korotkoff normal (A) e quando ocorre o hiato auscultatório (B), representado pela ausência da fase II, que é substituída por um intervalo silencioso.4
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