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portugues para concurso - atualizada

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PORTUGUÊS 
 
Professor Corretor: Roberto Alves 
Realização: Academia do Concurso 
Supervisão: Carla Diniz 
Material de Consulta 
 
 
 Português 
 
www.academiadoconcurso.com.br 
 
ÍNDICE 
Parte 1 - Capítulo I: Fonologia ....................................................................................................1 
Parte 1 - Capítulo II: - Funções Morfossintáticas ........................................................ 27 
Parte 1 - Capítulo III: Ortografia .......................................................................................... 43 
Parte 1 - Capítulo IV: Acentuação ........................................................................................ 63 
Parte 2 - Capítulo I: Estrutura Morfológica e Formação das Palavras........... 80 
Parte 2 - Capítulo II: - As Classes de Palavras ................................................................ 95 
Parte 2 - Capítulo III: Verbo .................................................................................................. 105 
Parte 2 - Capítulo IV: Substantivo ..................................................................................... 128 
Parte 2 - Capítulo V: Artigo ............................................................................................... 144 
Parte 2 - Capítulo VI: - Adjetivo ........................................................................................ 155 
Parte 2 - Capítulo VII: Advérbio ......................................................................................... 170 
Parte 2 - Capítulo VIII: Pronome ..................................................................................... 183 
Parte 2 - Capítulo IX: Numeral ........................................................................................... 207 
Parte 2 - Capítulo X: Preposição......................................................................................... 221 
Parte 2 - Capítulo XI: Conjunção ....................................................................................... 235 
Parte 2 - Capítulo XII: Interjeição ...................................................................................... 264 
Parte 3 - Capítulo I: Frase, Oração e Período .......................................................... 271 
Parte 3 - Capítulo II: - Crase .................................................................................................. 280 
Parte 3 - Capítulo III: Pontuação ........................................................................................ 301 
Parte 3 - Capítulo IV: Período Composto por Coordenação............................. 325 
 
 Português 
 
www.academiadoconcurso.com.br 
 
Parte 3 - Capítulo V: Período Composto por Coordenação ............................. 347 
Parte 3 - Capítulo VI: Concordância Verbal- Nominal ....................................... 373 
Parte 3 - Capítulo VII: Predicação Verbal ................................................................... 393 
Parte 3 - Capítulo VIII: Vozes Verbais ......................................................................... 422 
Parte 4 - Capítulo I: Figuras de Linguagens Estilísticas ........................................ 441 
Parte 4 - Capítulo II: - Interpretação de Texto............................................................ 458 
Parte 4 - Capítulo III: Coesão e Coerência ................................................................ 474 
Parte 4 - Capítulo IV: Suplemento - Redação Oficial ........................................... 490 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Português 
www.academiadoconcurso.com.br 
 
 
Parte 1 - Capítulo I 
Fonologia 
NOÇÕES GERAIS 
 
A Fonologia é o estudo dos sons de um idioma, pois a pessoa, ao falar, emite sons linguísticos. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SONS LINGUÍSTICOS 
 
Os Sons Linguísticos podem ser classificados em: 
 
 
 
 
 Vogais: São sons produzidos pela livre passagem do ar pela boca que estiver aberta ou entreaberta. 
As vogais serão sempre centro da sílaba. 
 Consoantes: Há sempre um obstáculo na cavidade à passagem do ar pela cavidade bucal, ao 
contrário do que ocorre nas vogais. 
 Semivogais: São situadas entre vogais e consoantes, que são quando os fonemas /i/ e /u/ junto à 
consoante formam uma sílaba, todavia não desempenham a função de núcleo silábico. 
 
As vogais podem ser classificadas com fundamentação articulatória quanto à articulação (anteriores ou 
palatais, centrais ou médias, posteriores ou velares), quanto ao grau de abertura (abertas, semiabertas, 
semifechadas e fechadas) e quanto ao papel das cavidades bucal e nasal (orais e nasais). 
SONS 
LINGUÍSTICOS 
Vogais 
Consoantes Semivogais 
1
 Português 
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Em relação à base acústica, podem ser classificadas em: 
 
 
 
 
Intensidade e Acento 
 
A Intensidade, como o próprio nome diz, é a emissão de um dependente da amplitude das cordas vocais, 
ou seja, a intensidade ocorre quando existe força expiratória. 
A Intensidade recebe a classificação de tônica quando a pronúncia da vogal nas sílabas possui maior 
intensidade, que é quando utilizamos o acento tônico, enquanto que as vogais que não possuem esse 
acento são chamadas de átonas. 
 
Vogais Orais e Nasais 
 
As Vogais Orais são aquelas em que a passagem da corrente de ar somente passa pela boca, enquanto que 
as nasais passam tanto pela boca, quanto pelas fossas nasais. 
Exemplos de vogais orais: Rato, pato, pôs , etc. 
 
Quanto à região 
de articulação 
Anteriores ou 
Palatais 
Centrais ou 
Médias 
Posteriores ou 
Velares 
Quanto ao grau 
de abertura 
Abertas 
Semiabertas 
Fechadas 
Semifechadas 
Quanto ao papel 
das cavidades bucal 
e nasal 
Orais 
Nasais 
Quanto à intensidade 
Tônicas 
Átonas 
2
 Português 
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Vogais Tônicas Orais 
 
Nas Vogais Tônicas, encontramos o acento principal da palavra, sendo a única vogal considerada realmente 
aberta. 
 
Vogais Tônicas Nasais 
 
As vogais nasais podem ser classificadas da seguinte maneira: 
 
 
 
As Vogais Nasais serão sempre Semifechadas ou Fechadas na Língua Portuguesa. 
 
Vogais Átonas Orais 
 
As Vogais Átonas não são acentuadas, que poderão ser: a, e, i, o, u. 
As vogais átonas podem ser localizadas antes das tônicas (pretônicas) ou podem estar localizadas após as 
vogais tônicas (postônica). 
Ex.: Ligar, avisar, avó, lugar, etc. 
 
Classificação das Consoantes 
 
As Consoantes podem ser classificadas quanto ao modo de articulação, quanto ao ponto de articulação e 
quanto ao papel das cordas vocais. 
 
Modo de Articulação 
 
É o modo pelo qual as consoantes são articuladas, podendo ser classificadas da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abertas: [a]- 
Médias ou 
Centrais. 
Ex.: Pá, má e 
outras. 
Fechadas: [i]- 
Anteriores ou 
Palatais; [u]-
Posteriores ou 
Velares. 
Ex.: Vi, li , etc. 
Semiabertas: [ɔ]-
Posteriores ou 
Velares, [ɛ]-
Anteriores ou 
Palatais. 
Ex.: Pé. 
Semifechadas: [e]-
Anteriores ou 
Palatais, [o]-
Posteriores ou 
Velares. 
 Ex.: Corro. 
Fechadas: [~i]-Anteriores ou Palatais, [~u]- 
Posteriores ou Velares. 
Ex.: Vim. 
Semifechadas: [~e]-Anterioresou Palatais, [ã]- 
Média ou Central, [õ]-Posteriores ou Velares. 
Ex.: Lã. 
Quanto ao Modo de 
Articulação: 
Oclusivas: Ocorre o bloqueio total do 
ar. São elas: [p], [b], [d], [k], [g], [t]. 
Constritivas: Ocorre o 
bloqueio parcial do ar. 
Fricativas: [f], [v], [IsI], [IzI], [lx], [j]. 
Laterais: [ʎ], [l]. 
Vibrantes: [r], [~r] ou [R]. 
3
 Português 
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Ponto ou Zona de Articulação 
 
Classificam-se em: 
 
 
O Papel das Cordas Vocais 
 
Podem ser classificados da seguinte maneira: 
 
 
O Papel das Cavidades Bucal e Nasal 
 
As consoantes podem ser orais ou nasais. Sendo assim, quanto ao papel das cavidades bucal e nasal, 
podem ser classificadas da maneira que segue abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto ao Ponto de Articulação 
Bilabiais: [p], [b], [m]. 
Labiodentais: [f], [v]. 
Linguodentais: [s], [z], [d], [t]. 
Alveolares: [l], [r], [n], [~r]. 
Palatais: [ʎ], [ɲ], [l]. 
Velares: [k], [r], [g]. 
Quanto ao Papel das Cordas 
Vocais 
Surdas: [p], [t], [k], [f], [v], [s], [x]. 
 Sonoras: [d], [b], [g], [z], [l], [r], [~r], [m], [n] e outros. 
Quanto ao papel das cavidades 
bucal e nasal 
Orais: Todas que não são nasais. 
Nasais: [n], [m] e [ɲ]. 
4
 Português 
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Encontros Vocálicos 
 
 Ditongo: É o encontro de uma vogal com uma semivogal, ou vice versa, que são pronunciadas na 
mesma sílaba. 
 
ou 
 
 
 
Os Ditongos podem ser classificados em decrescentes e crescentes, orais e nasais, conforme estudaremos a 
seguir: 
 
 
 
 Hiatos: É quando ocorre o encontro de duas vogais. 
 
 
 
 
 Ex.: Pior, leal, juízo, etc. 
 
 
Vogal Semivogal Ditongo 
Semivogal Vogal Ditongo 
• É quando a vogal está em primeiro lugar. É quando 
ocorre o encontro de vogal + semivogal. 
Ex.: Muito, mão, cai, cuidado , etc. 
Ditongos Descrescentes 
• A sua formação ocorre por semivogal + vogal. 
Ex.: Glória, igual, céu , etc. Ditongos Crescentes 
• É quando é pronunciado oralmente, ou seja, 
somente quando ocorrer a pronúncia pela boca. 
Ex.: Véu, céu e boi. 
Ditongos Orais 
Ditongos Nasais 
 É quando é pronunciado tanto pela boca quanto pelas 
fossas nasais. 
Ex.: Quem, mãe, anão , etc. 
Vogal Vogal Hiato 
5
 Português 
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 Tritongos: Os tritongos podem ser classificados quanto a sua natureza em: Tritongos Orais e 
Nasais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os encontros vocálicos podem acontecer entre dois vocábulos ou no interior do vocábulo, podendo ser 
Intraverbais ou Interverbais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Encontros Consonantais 
 
O encontro consonantal são os argumentos formados por mais de uma consoante sem vogal intermediária. 
Há dois tipos de encontros consonantais: 
 Quando são formados por duas consoantes que pertencem a sílabas diversas. 
Ex.: Porta, advogar etc. 
 Quando são formados do contato da consoante +l ou r, que ocorre na mesma sílaba. 
Ex.: Brisa, bloco, claro , etc. 
 
Dígrafos 
 
É representado por apenas um som, pois é decorrente de duas letras que representam um único fonema. 
 
Ex.: Ficha. 
 
Existem dois tipos de dígrafos na Língua Portuguesa, que são: Dígrafos Consonantais e Dígrafos Vocálicos. 
Semivogal Vogal Semivogal Tritongo 
• É quando as vogais são totalmente orais. 
• Ex.: Uruguai. Tritongos Orais 
• É quando o tritongo é pronunciado em parte pelas 
fossas nasais. 
•Ex.: Saguão, quão, delinquem , etc. 
Tritongos Nasais 
Intraverbais:São intravocabulares. É 
quando ocorre o encontro vocálico no 
interior da palavra. 
Interverbais: São intervocabulares. Ocorre 
quando há encontros vocálicos entre duas 
ou mais palavras. 
6
 Português 
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Dígrafos Consonantais 
 
Letras Fonemas Exemplos 
ch [xe] Chile, chuva 
nh [ɲ] Ninho, banho 
lh [lhe] Molho, alho 
rr [r] Carro, barra 
ss [s] Assistir, passo 
sc [s] Descer, crescer 
sç [s] Desço 
xc [s] Exceção 
gu [g] Águia, guerra 
qu [k] Aqui, queijo 
 
Dígrafos Vocálicos 
 
Letras Exemplos 
am Rampa, campo, etc. 
an Antigo, planta, etc. 
en Dente 
im Limpo 
om Computador, ombro 
on Onda, ponta 
um Nenhum, jejum , etc. 
un Nunca, mundo, etc. 
em Sempre 
 
Observação: No fim de palavras, -am, -em, não são dígrafos, pois, foneticamente, representam dois 
fonemas, formando, portanto, um ditongo nasal. 
Ex.: Belém, bem, cantam 
Sílaba 
 
É o fonema ou conjunto de fonemas que são pronunciados em um só impulso expiratório. 
Ex.: Pá, pé , etc. 
7
 Português 
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Classificação dos vocábulos quanto ao número de sílabas
 
Acento Tônico 
 
O acento Tônico é a maior ênfase de voz na sílaba. No entanto, nem todas as sílabas tônicas são 
acentuadas. 
 
São pretônicas quando estiverem antes da tônica e postônicas as que se posicionam após a tônica. 
Há também a sílaba subtônica, que é correspondente à tônica da palavra primitiva, sendo que ocorre 
normalmente nas palavras derivadas. 
 
Vocábulos de mais de uma sílaba 
 
 
Separação Silábica 
 
A separação silábica deve ser realizada por soletração. 
 
 Os dígrafos (rr, xc, ss, xc, sc, sç) devem ser separados: Ex.: Bar-ra, ex-ce-to. 
 As vogais do hiato devem ser separadas. Ex.: Ra-i-nha. 
 As sílabas devem ser separadas quando houver consoante interna que não for seguida de vogal, 
devendo ficar na sílaba anterior. Ex.: Es-tre-la, af-ta, rap-to. 
As sílabas não podem ser separadas nos seguintes casos: 
Monossílabos 
Apresentam 
apenas uma vogal. 
Ex.: Pé 
Dissílabos 
Apresentam duas 
vogais. 
Ex.: Ra-to e pa-pel, 
Trissílabos 
Apresentam três 
vogais 
Ex.: Ca-de-la, 
es-co-la 
e outros. 
Polissílabos 
Apresentam quatro ou 
mais vogais. 
Ex.: A-mi-ga-vel-men-te. 
Vócabulos de 
mais de uma 
sílaba: 
Oxítonos: É quando a última sílaba é tônica. 
Ex.: Pa-le-tó, vo-cê , etc. 
Proparoxítona: É quando a sílaba tônica encontra-se na 
antepenúltima sílaba. 
Ex.: Ô-ni-bus. 
Paroxítona: É quando a sílaba tônica encontra-se na 
penúltima sílaba. 
Ex.: Ga-to 
8
 Português 
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Prosódia e Ortoépia 
 
 
Veja alguns exemplos de prosódia abaixo. 
 
Pronúncia Correta (Norma culta) Pronúncia Errada (Língua Coloquial) 
Ínterim interim 
Nobel nóbel 
Recorde récorde 
Refém réfem 
Fortuito fortuíto 
Gratuito 
 
Gratuíto 
 
 
Pronúncia correta (Norma culta) Pronúncia errada (Língua coloquial) 
mister míster 
mendigo mendingo 
mortadela mortandela 
Prazerosamente prazeirosamente 
advogado adevogado 
 
 
 
• É a pronúncia correta das palavras, considerando a posição 
da sílaba tônica. 
Prosódia•É a pronúncia correta das palavras, o que normalmente 
interfere na maneira de escrever Ortoépia 
Casos em que as sílabas não se separam Exemplo 
 
Quando os fonemas forem semivogais, 
representando ditongo ou tritongo. 
 
 
PA-RA-GUAI 
Letras dos dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. NI-NHO, TRA-BA-LHO 
 
 
 
9
 Português 
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Parte 1 - Capítulo I 
 QUESTÕES 
1 - IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor 
 LETRAMENTOS E EDUCAÇÃO 
 Com as novas tecnologias, a comunicação mudou e muitos são os desafios colocados para a escola. Os 
principais são tornar o aluno um produtor de conteúdo (considerando toda a diversidade de linguagem) e 
um ser crítico. Vídeos que mostram um acontecimento, como a queda de um meteorito na Terra, ou que 
transmitem em tempo real uma posse presidencial. Fotos que revelam a cultura de um povo. Áudios que 
contam as notícias mais importantes da semana. A sociedade contemporânea está imersa nas novas 
linguagens (algumas não tão novas assim). As informações deixaram de chegar única e exclusivamente por 
texto. Tabelas, gráficos, infográficos, ensaios fotográficos, reportagens visuais e tantas outras maneiras de 
comunicar estão disponíveis a um novo leitor. O objetivo maior da informação, seja para fins educacionais, 
informativos ou mesmo de entretenimento, é atingir de maneira eficaz o interlocutor. 
 
 Às práticas letradas que fazem uso dessas diferentes mídias e, consequentemente, de diversas 
linguagens, incluindo aquelas que circulam nas mais variadas culturas, deu-se o nome de multiletramentos. 
Segundo a professora Roxane Rojo, esses recursos são “interativos e colaborativos; fraturam e transgridem 
as relações de poder estabelecidas, em especial as de propriedade (das máquinas, das ferramentas, das 
ideias, dos textos), sejam eles verbais ou não; são híbridos, fronteiriços e mestiços (de linguagens, modos, 
mídias e culturas)". 
 
 Assim como na sociedade, os multiletramentos também estão presentes nas salas de aula. O papel da 
instituição escolar, diante do contexto, é abrir espaços para que os alunos possam experimentar essas 
variadas práticas de letramento como consumidores e produtores de informação, além de discuti-la 
criticamente. “Vivemos em um mundo em que se espera (empregadores, professores, cidadãos, dirigentes) 
que as pessoas saibam guiar suas próprias aprendizagens na direção do possível, do necessário e do 
desejável, que tenham autonomia e saibam buscar como e o que aprender, que tenham flexibilidade e 
consigam colaborar com a urbanidade", enfatiza Roxane. (V3_CADERNOS IFT_Multiletramentos.indd). 
 
Justificam-se as acentuações das palavras “gráficos”, “híbridos” e “críticos” porquê: 
 
a)São proparoxítonas diferentemente das palavras “vídeos” e “mídias”, paroxítonas terminadas em 
ditongos. 
b)São oxítonas como as palavras “vídeos” e “mídias”, paroxítonas terminadas em ditongos. 
c)São paroxítonas e todas as palavras paroxítonas em português são acentuadas. 
d)São proparoxítonas como as palavras “possível” e “ideias”. 
e)São oxítonas assim como as palavras “possível” e “ideias”. 
 
2 - Makiyama - 2015 - Banestes - Técnico Bancário 
 
Food truck: saiba como surgiu essa moda 
Redação Super 13 de março de 2015 
Por Anna Carolina Aguiar 
10
 Português 
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Se o raio gourmetizador já atingiu os restaurantes da sua cidade, é bem possível que a moda dos food 
trucks também tenha chegado junto. Coloridos e modernos, os veículos (que são móveis, mas que 
geralmente ficam permanentemente estacionados num lugar só) oferecem ao consumidor comidas bem 
variadas: hambúrgueres, massas, coxinhas, brigadeiros, tapiocas, vinhos, wraps, comidas regionais típicas e 
outras especialidades gastronômicas. Quem vê até pensa que essa moda surgiu agora, com essa história de 
chefs de cozinha virarem estrelas de reality shows e a alta culinária ficar mais acessível. Mas o conceito do 
food truck veio bem antes da primeira temporada de MasterChef na TV. 
 
“Claro, ué! Lá na minha rua tem um carrinho de cachorro-quente estacionado há 30 anos, bem antes da 
moda gourmet". É verdade. Mas a gente garante que a história do primeiro food truck também apareceu 
antes do seu hamburgão de esquina favorito. 
 
Em 1872, o americano Walter Scott vendia tortas, sanduíches e cafés em uma carroça. Seus clientes eram 
os trabalhadores de jornais de Providence, no estado de Rhode Island, Estados Unidos. O modelo foi muito 
copiado e se espalhou para outras regiões dos EUA. No final da década seguinte, um sujeito chamado 
Thomas H. Buckley começou a fabricar carroças preparadas especialmente para servir comidas, com ímãs, 
refrigeradores e até fogões acoplados. Os modelos eram muito coloridos e chamativos. 
 
Após a Segunda Guerra Mundial, caminhões de comida móveis alimentavam os trabalhadores dos 
subúrbios nos EUA, regiões que tinham poucos restaurantes e uma população cada vez maior. Nessa época, 
os food trucks eram sinônimo de comida barata, sem muita preocupação com a qualidade. E foi mais ou 
menos assim durante todo o século 20. 
 
Até que veio a crise de 2008, que derrubou a economia americana e levou junto muitos restaurantes 
tradicionais. Quando os EUA começaram a se recuperar, alguns empreendedores tiveram a ideia de levar 
comida de qualidade pra rua investindo pouco. Outra vantagem dos carrinhos e trailers era a possibilidade 
de mudar de lugar de acordo com a demanda da população. Pronto, estava aí a solução. Essa coisa meio 
amadora, dos carrinhos de comida, foi incorporada ao conceito e os donos de food trucks resolveram 
incrementar o cardápio, com itens gourmet. 
 
A moda chegou ao Brasil em 2012, quando os primeiros food trucks gourmet surgiram em São Paulo. 
Agora, os parques de food truck já fazem parte do roteiro turístico das grandes cidades brasileiras e da 
paisagem urbana. Deu tão certo que a moda gourmet fez surgir uma outra tendência da ~alta gastronomia~ 
acessível: a das paletas mexicanas, que não existem no México. Mas isso é assunto para outro post. 
 
 Adaptado de:< http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/page/2/> 
Quanto à acentuação da sílaba tônica, são proparoxítonas encontradas no texto, EXCETO a apresentada 
em: 
 
a)gastronômicas 
b)sanduíches 
c)sinônimo 
d)veículos 
e)típicas 
 
 
 
 
11
 Português 
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3 - Makiyama - 2015 - Banestes - Técnico Bancário 
Em qual das palavras a seguir NÃO HÁ dígrafo consonantal? 
 
a)Ninho 
b)Prova 
c)Queijo 
d)Piscina 
e)Assado 
 
4 - CESPE - 2015 - DEPEN - Agente Penitenciário 
Texto II 
 
Internet: <www.joaoluizpinaud.com> (com adaptações). 
 
Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto II. 
As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais 
diferentes. 
 ( )Certo ( )Errado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
 Português 
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5 - IADES - 2015 - ELETROBRAS - Leiturista 
 
Considerando as orações com dicas apresentadas no texto, assinale a alternativa correta. 
 
a)No período “Furtar energia é crime e um grande risco de morte.”, o antônimo de “Furtar” é afanar. 
b)De acordocom as regras de colocação pronominal, na oração “Divirta-se com pipas, mas longe dos fios.”, 
é correto deslocar o pronome “se” para antes do verbo. 
c)Na oração “Cuidado ao usar máquinas agrícolas perto da rede elétrica.”, as palavras “máquinas” e 
“elétrica” são acentuadas por motivos diferentes. 
d)Em “Nunca construa perto da rede elétrica.”, os vocábulos sublinhados pertencem à mesma classe de 
palavras. 
e).Em “Atenção ao instalar antenas.”, o termo sublinhado é uma conjunção. 
 
6 - IADES - 2015 - ELETROBRAS - Leiturista 
 
 
13
 Português 
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Acerca de vocábulos do texto, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma palavra 
paroxítona e uma proparoxítona. 
 
a)“América” (linha 3) e “regiões” (linha 6). 
b)“País” (linha 8) e “participações” (linha 10). 
c)“transmissão” (linha 8) e “elétrico” (linha 2). 
d)“geração” (linha 7) e “território” (linha 5) 
e)“responsável” (linha 3) e “elétrica” (linha 9). 
 
7 - INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Técnico em Citopatologia 
 
 
 Sobre a Ansiedade 
 
 por Karin Hueck 
 [...] 
 Processar os dados 
 
 [...] se há um fator gerador de ansiedade que seja típico dos nossos tempos, esse é a informação. Sim, 
são as coisas que você lê todos os dias nos jornais, recebe por email e aprende na SUPER. Diariamente, há 
notícias de novos alimentos que causam câncer, de novos vírus mutantes que atacam o seu computador, 
de novos criminosos violentos que estão à solta por aí. É ou não é de enlouquecer? 
 A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos 
ainda não sabem lidar – e muito menos aprenderam a filtrar. Já foram cunhados até alguns termos para 
definir a ansiedade trazida pelos novos meios de comunicação: technologyrelated anxiety (ansiedade que 
surge quando o computador trava, que afeta 50% dos trabalhadores americanos), ringxiety (impressão de 
que o seu celular está tocando o tempo todo) e a ansiedade de estar desconectado da internet e não saber 
o que acontece no mundo, que já contaminou 68% dos americanos. 
 [...] 
 Poucas coisas mudaram tão rapidamente como a troca de informações. Em 1801, a notícia de que 
Portugal e Espanha estavam em guerra demorou 3 meses para chegar ao Rio Grande do Sul. Quando 
chegou, o capitão de armas do estado declarou guerra aos vizinhos espanhóis, sem saber que a batalha na 
Europa já tinha terminado. Em 2004, quando um tsunami devastou o litoral do Sudeste Asiático, os 
primeiros blogs já estavam dando detalhes da destruição em menos de duas horas. 
 Hoje em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques terroristas e todos os 
acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que 
isso, nos sentimos incapazes se não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o 
acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que não sabemos de tudo um 
pouco? Essa avalanche de informação também causa outro tipo de neurose. 
 O tempo todo, as TVs e revistas do mundo exibem corpos esculturais, executivos milionários e atletas de 
alto rendimento. Na comparação com essas pessoas, nós, reles mortais, sempre saímos perdendo. “Claro 
que nos comparamos com quem é bem sucedido e maravilhoso. Infelizmente, não estamos preparados 
para viver com um grupo de comparação tão grande, e o resultado é que ficamos ansiosos e com baixa 
autoestima", diz o filósofo Perring. O que ele quer dizer é que o ser humano sempre funciona na base da 
comparação. Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se 
sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz 
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e bem sucedida, você vai se sentir infeliz. Quer dizer, podemos não sofrer mais com a falta de comida ou 
com doenças, mas sofremos porque não somos todos iguais ao Brad Pitt e a Angelina Jolie. 
 
 Adaptado de http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-447836.shtml 
Assinale a alternativa correta. 
 
a)“Revistas” é uma palavra dissílaba. 
b)A palavra “guerra” apresenta dois dígrafos. 
c)“Milionários” é um monossílabo. 
d)A palavra “preparados” apresenta um dígrafo. 
e)“Bonita” é uma palavra polissílaba. 
 
8 - INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Nutricionista 
 
A lista de desejos 
 
 Rosely Sayao 
 
 Acabou a graça de dar presentes em situações de comemoração e celebração, não é? Hoje, temos listas 
para quase todas as ocasiões: casamento, chá de cozinha e seus similares – e há similares espantosos, 
como chá de lingerie –, nascimento de filho e chá de bebê, e agora até para aniversário. 
 
 Presente para os filhos? Tudo eles já pediram e apenas mudam, de vez em quando ou frequentemente, 
a ordem das suas prioridades. Quem tem filho tem sempre à sua disposição uma lista de pedidos de 
presentes feita por ele, que pode crescer diariamente, e que tanto pode ser informal quanto formal. 
 
 A filha de uma amiga, por exemplo, tem uma lista na bolsa escrita à mão pelo filho, que tem a liberdade 
de sacá-la a qualquer momento para fazer as mudanças que ele julgar necessárias. Ah! E ela funciona tanto 
como lista de pedidos como também de “checklist" porque, dessa maneira, o garoto controla o que já 
recebeu e o que ainda está por vir. Sim: essas listas são quase uma garantia de conseguir ter o pedido 
atendido. 
 
 Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um conhecido, para um colega de 
trabalho, para alguma criança e até amigo. Sabe aquele esforço de pensar na pessoa que vai receber o 
presente e de imaginar o que ela gostaria de ganhar, o que tem relação com ela e seu modo de ser e de 
viver? Pois é: agora, basta um telefonema ou uma passada rápida nas lojas físicas ou virtuais em que as 
listas estão, ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa, e pronto! Problema resolvido! 
 
 Não é preciso mais o investimento pessoal do pensar em algo, de procurar até encontrar, de bater perna 
e cabeça até sentir-se satisfeito com a escolha feita que, além de tudo, precisaria estar dentro do 
orçamento disponível para tal. Hoje, o presente custa só o gasto financeiro e nem precisa estar dentro do 
orçamento porque, para não transgredir a lista, às vezes é preciso parcelar o presente em diversas 
prestações... 
 
 E, assim que os convites chegam, acompanhados sem discrição alguma das listas, é uma correria dos 
convidados para efetuar sem demora sua compra. É que os presentes menos custosos são os primeiros a 
serem ticados nas listas, e quem demora para cumprir seu compromisso acaba gastando um pouco mais do 
que gostaria. 
 
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 Se, por um lado, dar presentes deixou de dar trabalho, por outro deixou também totalmente excluído 
do ato de presentear o relacionamento entre as pessoas envolvidas. Ganho para o mercado de consumo, 
perda para as relações humanas afetivas. 
 
 Os presentes se tornaram impessoais,objetos de utilidade ou de luxo desejados. Acabou-se o que era 
doce no que já foi, num passado recente, uma demonstração pessoal de carinho. 
 
 Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de um pequeno susto que insiste em se 
expressar, apesar da vontade de querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo? Ou 
aquela frase transparente de criança, que nunca deixa por menos: “Eu não quero isso!"? Tudo isso acabou. 
Hoje, tudo o que ocorre é uma operação mental dupla. Quem recebe apenas tica algum item da lista 
elaborada, e quem presenteia dá-se por satisfeito por ter cumprido seu compromisso. 
 
 Que tempos mais chatos. Resta, a quem tiver coragem, a possibilidade de transgredir essas tais listas. 
Assim, é possível tornar a vida mais saborosa. 
 
 Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ 
 roselysayao/2014/07/1489356-a-lista-de-desejos.shtml 
Assinale a alternativa correta quanto à grafia dos pares. 
 
a)Excluído – excluzão. 
b)Doce – dossura. 
c)Presente – presenssa. 
d)Transparente – transparência. 
e)Insiste – insistênscia. 
 
 
9 - INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Médico - Diagnóstico por Imagem 
 
Unesco: mundo precisará mudar consumo para garantir 
 abastecimento de água 
 20/03/15 
 
 Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostra 
que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, “mas não sem 
uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento". Segundo o documento, a crise 
global de água é de governança, muito mais do que de disponibilidade do recurso, e um padrão de 
consumo mundial sustentável ainda está distante. 
 De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que 
a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050. Mantendo os atuais padrões de 
consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%. Os dados estão no 
Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um 
Mundo Sustentável. 
 O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas 
agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima 
que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água 
no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à 
metade da população mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação. 
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 Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80 milhões de pessoas 
por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3 bilhões em áreas urbanas. A 
agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a mais nos países em desenvolvimento até 2050. 
A demanda por água na indústria manufatureira deverá quadruplicar no período de 2000 a 2050. 
 Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara, integrante do Programa 
Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que participou da elaboração do relatório, a 
intenção do documento é alertar os governos para que incentivem o consumo sustentável e evitem uma 
grave crise de abastecimento no futuro. “Uma das questões que os países já estão se esforçando para 
melhorar é a governança da água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar 
medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir que 
faz parte da solução." 
 Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda mudanças na 
administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação. “Grande parte dos problemas 
que os países enfrentam, além de passar por governança e infraestrutura, passa por padrões de consumo, 
que só a longo prazo conseguiremos mudar, e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de 
Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão. 
 No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste. Antes 
disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no Nordeste. Ary Mergulhão diz que 
o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em um diagnóstico para saber como está em 
termos de política de consumo, atenção à população e planejamento. “É um trabalho contínuo. Não quer 
dizer que o país que tem mais ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a 
situação. 
 O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água 
(22). O documento foi escrito pelo WWAP e produzido em colaboração com as 31 agências do sistema das 
Nações Unidas e 37 parceiros internacionais da ONU-Água. A intenção é que a questão hídrica seja um dos 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que vêm sendo discutidos desde 2013, seguindo orientação da 
Conferência Rio+20 e que deverão nortear as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 
anos. 
 Texto adaptado - Fonte: http://afolhasaocarlos.com.br/noticias/ver_noticia/5215/controler:noticias 
Qual das palavras a seguir NÃO apresenta dígrafo? 
 
a)Prazo. 
b)Crescimento. 
c)Grande. 
d)Ferramenta. 
e)Questões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 - CESPE - 2015 - FUB - Nível Médio 
 
Com relação às ideias e às estruturas do texto acima, julgue o item que se segue. 
Os acentos gráficos das palavras “bioestatística" e “específicos" têm a mesma justificativa gramatical. 
 ( )Certo ( )Errado 
 
11 - CESPE - 2015 - MPU - Técnico do Ministério Público 
 
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue o item que se segue. 
A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego de 
acento em amável e útil. 
 ( )Certo ( )Errado 
 
 
 
 
 
 
 
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12 - CONSULPLAN - 2015 - HOB - Agente Administrativo 
 Repolhos iguais 
 Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é 
defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda. Alguém 
é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa 
amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar 
de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se 
preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido). 
 
 Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, 
os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a 
força estão na diversidade. Narizesiguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais. Não se pode 
mais reprovar crianças e jovens na escola, pois são todos iguais. Serão? É feio, ou vergonhoso, ter mais 
talento, ser mais sonhador, ter mais sorte, sucesso, trabalhar mais e melhor. 
 
 Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser 
controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada. Não todos - deixo sempre aberto o 
espaço da exceção para ser realista, e respeitando o fato de que para muitos os remédios são uma 
necessidade -, mas uma parcela crescente da população é habitualmente medicada. Remédios para pressão 
alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter 
um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. Faz alguns 
anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças. Não sou 
psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou 
distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. Fala-se não sei em que lugar deste 
mundo louco, em botar Ritalina na merenda das escolas públicas. Tal fúria de igualitarismo esconde uma 
ideologia tola e falsa. 
 
 Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos 
todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o 
guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio. 
 
 Então, quem sabe, querer apaziguar todas as crianças e jovens com medicamentos para que não 
estorvem os professores já desesperados por falta de estímulo e condições, ou para permitir aos pais se 
preocuparem menos, ou ajudar as babás enquanto os pais trabalham ou fazem academia ou simplesmente 
viajam, nem valerá a pena. Teremos mais crianças e jovens aturdidos, crianças e jovens mais violentos e 
inquietos quando a medicação for suspensa. Bastam, para desatenção, agitação e tantas dificuldades 
relacionadas, as circunstâncias da vida atual. [...] 
 
 Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, 
contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com 
nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos 
iguais. 
 ( LUFT, Lya. Revista Veja - 07 de maio de 2014.) 
 
Assinale a alternativa em que todas as palavras foram acentuadas pelo mesmo motivo. 
 
a) saúde – boné – distraídas. 
b)remédio – possível – fúria. 
c)alguém – homogêneo – número. 
d)músculos – diagnóstico – públicas. 
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13 - CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Técnico de Administração e Controle Júnior 
 
No trecho “Em um plano, temos o tão celebrado ‘futebol--arte’ glorificado como a forma genuína de nosso 
suposto estilo de jogo” (l 3-5), a palavra destacada é acentuada graficamente pelo mesmo motivo pelo qual 
se acentua a palavra 
 
a)além 
b)declínio 
c)ídolo 
d)países 
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e)viés 
 
14 - AOCP - 2015 - EBSERH - Médico cardiologista 
Assinale a alternativa correta quanto à acentuação dos pares. 
 
a)Científica – ciência. 
b)Impossível – impossibilidáde. 
c)Romântica – românce. 
d)Público – publicidáde. 
e)Aparência – aparênte. 
 
15 - CESPE - 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
 
 
Com referência às estruturas linguísticas do texto III, julgue o item a seguir. 
Na linha 20, o sujeito da forma verbal “elegia" é o termo “o Tribunal Superior". 
 ( )Certo ( )Errado 
16 - CETRO - 2015 - AMAZUL – Advogado 
Caçada por submarino evoca tempos da Guerra Fria para Suécia e Rússia 
 
Suecos lançaram operação para localizar embarcação invasora em suas águas; russos negam envolvimento 
no caso e apontam para a Holanda 
 
Um submarino estrangeiro detectado no arquipélago de Estocolmo provocou a maior mobilização militar 
na Suécia desde a Guerra Fria, envolvendo o deslocamento emergencial de soldados, embarcações e 
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helicópteros. Nesta segunda-feira, uma zona fechada para voos foi declarada na área de buscas. 
 
Os primeiros alertas começaram a soar na sexta-feira e a suspeita logo recaiu sobre a Rússia, que negou 
envolvimento no caso e ainda apontou para a Holanda. “É um submarino de propulsão diesel-elétrica 
holandês Bruinvis que, na semana passada, realizava exercícios bem perto de Estocolmo”, afirmou uma 
fonte do Ministério da Defesa russo. 
 
Só que o porta-voz do ministério holandês da Defesa, Marnoes Visser, também negou sua participação. “O 
submarino holandês não está envolvido e nós não estamos envolvidos nas operações de busca lançadas 
pelas forças suecas”, declarou. “Participamos em manobras com a Suécia e outros navios, mas elas 
terminaram na terça-feira da semana passada”. 
 
Nas últimas semanas, a Suécia vem apontando uma série de invasões ao seu espaço aéreo por parte de 
aviões russos, esfriando as relações entre os dois países. Sobre o submarino, especificamente, as 
autoridades suecas limitaram-se a afirmar que receberam um alerta sobre “atividade submarina 
estrangeira” no litoral. O primeiro-ministro Stefan Löfven disse que, por enquanto, as missões lançadas 
pela Marinha são apenas para “coletar informações”. 
 
Segundo uma reportagem do jornal Svenska Dagbladet publicada no fim de semana, o serviço secreto 
sueco interceptou frequências de rádio em uma área entre o litoral de Estocolmo e o enclave russo de 
Kaliningrado, onde está localizada grande parte da frota russa no Mar Báltico. 
 
situação expõe a preocupação crescente sobre as intenções de Vladimir Putin na região. Em pouco mais de 
um mês, surgiram informações sobre um agente de inteligência da Estônia que teria sido levado por forças 
russas, a Finlândia reclamou da interferência de Moscou em um de seus navios de pesquisa e a Suécia fez 
um protesto formal sobre uma “grave violação” quando caças russos entraram em seu espaço aéreo. 
 
“Isso pode se tornar um divisor de águas para a segurança em toda a região do Mar Báltico”, escreveu o 
chanceler letão, Edgars Rinkevics, em sua conta em uma rede social. Autoridades da Letônia apontaram um 
aumento na presença de submarinos e navios russos perto de suas águas territoriais. 
 
Histórico - Não é a primeira vez que um submarino provoca um estranhamento nas relações entre a Rússia 
e a Suécia. A caçada desta semana ao submarino misterioso evoca as rotineiras invasões das águas 
territoriais suecas por embarcações soviéticas durante os anos da Guerra Fria. 
 
No incidente mais notável, ocorrido em outubro de 1981, um submarino a diesel soviético acabou 
encalhando acidentalmente em uma praia sueca próxima de Karlskrona, onde está localizada a maior base 
naval da Suécia. No momento mais tenso do episódio, navios de guerra soviéticos tentaram forçar 
passagem entre a marinha sueca para resgatar o submarino. No final, os esforços de intimidação não 
funcionaram e os soviéticos retrocederam. O episódio só acabou depois de dez dias de tensão, quando 
rebocadores suecos acabaram levando o submarino para águas internacionais, onde ele foi entregue aos 
soviéticos. 
Houve também alarmes falsos, ocasiões em que aSuécia pensou ter detectado submarinos quando, na 
verdade, os sinais haviam sido emitidos por lontras. 
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/cacada-por-submarino-provoca- queda-de-braco-entre-russia-e-
suecia 
 
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à acentuação, assinale a alternativa em que 
as palavras devam ser acentuadas, respectivamente, de acordo com as mesmas regras de acentuação das 
palavras apresentadas abaixo. 
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Arquipélago/ notável/ inteligência 
 
a)Sofa/ tambem/ violencia 
b)Cronica/ acaraje/ pes 
c)Armazem/ torax/ facil 
d)Lagrima/ agradavel/ proverbio 
e)Album/ pro/ jiló 
 
17 - COSEAC - 2015 - CLIN - Gari 
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede. 
 
Existe no Oceano Pacífico uma ilha feita de duas montanhas. É como se alguém tivesse colado dois grandes 
montes de terra no meio do mar. A maior chama-se Tristeza e a menor, Alegria. 
 
Dizem que há muitos anos atrás a Alegria era maior e mais alta que a Tristeza. Dizem também que, por 
causa de um terremoto, parte da Alegria caiu no mar e afundou, deixando a montanha do jeito que está 
hoje. 
 
Ninguém sabe se isso é mesmo verdade. Verdade é que ao pé desses dois cumes, exatamente onde eles se 
encontram, moram uma menina chamada Aleteia e sua avó. 
 
Aleteia e a avó são como as montanhas: duas pessoas que estão sempre juntas. 
 
Hoje Aleteia é menor, mais baixa que sua avó; acontece que daqui a algum tempo, ninguém sabe quando, 
Aleteia vai acordar e estará mais alta que a avó. Aleteia vai crescer e eu acho que, quando esse dia chegar, 
elas ainda estarão juntas. Igual às montanhas da ilha. 
 
Um dia Aleteia perguntou: “Vovó, quem fez o mundo?”, e sua avó respondeu: “Deus”. 
 
- Todo ele? 
- Sim, todo. 
- Sozinho? 
- Sim, sozinho. 
 
Aleteia saiu da sala com aquela conversa na cabeça. Não estava convencida. Pensou muito a respeito do 
assunto. Para raciocinar melhor, saiu para caminhar e caminhou muito pela ilha. Pensava sozinha, pensava 
em voz alta e começou a dividir seus pensamentos com as coisas que lhe apareciam pelo caminho: folhas, 
árvores, pedras, formigas, grilos, etc. Deus tinha criado o mundo sozinho? 
 
(KOMATSU, Henrique. A menina que viu Deus. p.3-6, formato eletrônico, fragmento.) 
No trecho “Existe no Oceano Pacífico uma ilha feita de duas montanhas.”, a palavra grifada segue a mesma 
regra de acentuação que: 
 
a)árvores. 
b)vovó. 
c)também. 
d)estará. 
 
 
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18 - CESPE - 2014 - Polícia Federal - Agente de Polícia 
 
 
Julgue o seguinte item, relativo às ideias e às estruturas 
linguísticas do texto acima. 
Os termos “série” e “história” acentuam-se em conformidade com a mesma regra ortográfica. 
 ( )Certo ( )Errado 
 
 
19 - FCC - 2014 - TJ-AP - Técnico Judiciário - Judiciária e Administrativa 
 Uma história em comum 
 
 Os povos indígenas que hoje habitam a faixa de terras que vai do Amapá ao norte do Pará possuem uma 
história comum de relações comerciais, políticas, matrimoniais e rituais que remonta a pelo menos três 
séculos. Essas relações até hoje não deixaram de existir nem se deixaram restringir aos limites das 
fronteiras nacionais, estendendo-se à Guiana-Francesa e ao Suriname. 
 Essa amplitude das redes de relações regionais faz da história desses povos uma história rica em ganhos 
e não em perdas culturais, como muitas vezes divulgam os livros didáticos que retratam a história dos 
índios no Brasil. No caso específico desta região do Amapá e norte do Pará, são séculos de acúmulo de 
experiências de contato entre si que redundaram em inúmeros processos, ora de separação, ora de fusão 
grupal, ora de substituição, ora de aquisição de novos itens culturais. Processos estes que se somam às 
diferentes experiências de contato vividas pelos distintos grupos indígenas com cada um dos agentes e 
agências que entre eles chegaram, dos quais existem registros a partir do século XVII. 
 
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 É assim que, enquanto pressupomos que nós descobrimos os índios e achamos que, por esse motivo, eles 
dependem de nosso apoio para sobreviver, com um pouco mais de conhecimento sobre a história da região 
podemos constatar que os povos indígenas dessa parte da Amazônia nunca viveram isolados entre si. E, 
também, que o avanço de frentes de colonização em suas terras não resulta necessariamente num processo 
de submissão crescente aos novos conhecimentos, tecnologias e bens a que passaram a ter acesso, como à 
primeira vista pode nos parecer. Ao contrário disso, tudo o que esses povos aprenderam e adquiriram em 
suas novas experiências de relacionamento com os não-índios insere-se num processo de ampliação de suas 
redes de intercâmbio, que não apaga - apenas redefine - a importância das relações que esses povos 
mantêm entre si, há muitos séculos, “apesar” de nossa interferência. 
(Adaptado de: GALLOIS, Dominique Tilkin; GRUPIONI, Denise Fajardo. Povos indígenas no Amapá e Norte 
do Pará: quem são, onde estão, quantos são, como vivem e o que pensam? São Paulo: Iepé, 2003, p.8-9) 
 
Acentuam-se devido à mesma regra os seguintes vocábulos do texto: 
 
a)também, mantêm, experiências. 
b)indígenas, séculos, específico. 
c)acúmulo, importância, intercâmbio. 
d)políticas, história, Pará. 
e)até, três, índios. 
 
20 - FGV - 2014 - TJ-RJ - Tecnico de Atividade Judiciária 
TEXTO 3 – QUANTO FALTA PARA O DESASTRE? 
 
Verão de 2015. As filas para pegar água se espalham por vários bairros. Famílias carregam baldes e 
aguardam a chegada dos caminhões-pipa. Nos canos e nas torneiras, nem uma gota. O rodízio no 
abastecimento força lugares com grandes aglomerações, como shopping centers e faculdades, a fechar. As 
chuvas abundantes da estação não vieram, as obras em andamento tardarão a ter efeito e o desperdício 
continuou alto. Por isso, São Paulo e várias cidades vizinhas, que formam a maior região metropolitana do 
país, entram na mais grave crise de falta d’água da história. (Época, 16/06/2014) 
 
A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na redação de um texto; a opção 
que apresenta um vocábulo do texto 3 que é acentuado graficamente por razão distinta das demais é: 
 
a)famílias; 
b)país; 
c)rodízio; 
d)água; 
e)desperdício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
1 - A 2 - B 3 - B 4 - E 5 - D 
6 - E 7 - B 8 - D 9 - A 10 - C 
11 - C 12 - D 13 - E 14 - A 15 - C 
16 - D 17 - A 18 - C 19 - B 20 - B 
 
 
 
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Funções Morfossintáticas 
Parte 1 – Capítulo II 
Morfossintaxe 
 
A morfossintaxe decorre da união da morfologia e da sintaxe. 
Importante destacar que a morfologia é o estudo individual das palavras, independentemente da sua 
ligação com as orações ou frases da qual fazem parte, enquanto que a sintaxe é o estudo das palavras no 
contexto das orações. 
 
Sintaxe 
O conceito de sintaxe já foi estudado acima, todavia se faz necessário dar ênfase à classificação das frases 
quanto aos seus elementos constituintes,podendo ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Frases 
 
Além das classificações das frases realizadas em decorrência de seus elementos constituintes, as frases 
também podem ser classificadas quanto ao seu sentido global em: frases interrogativas, imperativas, 
exclamativas e declarativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• São as frases que apresentam verbo. Frase Verbal 
• É a frase que não possui verbo, sendo formada por 
nomes. 
Ex.: Árvore grande. 
Frase Nominal 
• São frases insustentáveis por si mesmas, sendo 
necessário o conhecimento de fatores externos. 
Ex.: Silêncio (numa biblioteca). 
Frase de Contexto ou 
Situação 
Frases 
Interrogativas 
• É quando o emissor 
da mensagem faz 
uma pergunta. É 
utilizada para adquirir 
alguma informação. 
Ex.: Trício já saiu? 
Frases 
Imperativas 
• É quando o emissor 
da mensagem dá uma 
ordem, uma 
mensagem ou faz um 
pedido com a 
utilização do verbo no 
modo imperativo. 
Ex.: Dê-me uma ajuda 
com isso! 
Frases 
Exclamativas 
• Ocorre quando o 
emissor exterioriza 
um estado afetivo. 
Possuem uma 
entonação 
ligeiramente 
prolongada. 
Ex.: Que trabalho 
difícil. 
Frases 
Declarativas 
• O emissor constata 
um fato. 
Ex.: Fizeram-na 
estudar. 
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Oração 
 
É formada normalmente por dois termos (sujeito e predicado). A oração sempre possui verbos, porém, 
algumas vezes, não há sujeito. 
Ex.: Eu fui aprovada em primeiro lugar no concurso público. (Sujeito: Eu - Predicado: Fui aprovada em 
primeiro lugar no concurso público). 
 
Observe que os termos da oração podem ser divididos em: Essenciais, Integrantes e Acessórios. 
 
 
 
Termos Essenciais da Oração 
 
 Sujeito: É o termo sobre o qual se declara algo, podendo ser simples, composto, indeterminado e 
inexistente. 
 
Observe com atenção a classificação do sujeito e seus respectivos conceitos, pois é de suma importância tal 
conhecimento para realização de concurso público. 
 
 
 
Os substantivos, pronomes pessoais, pronomes substantivos, numerais e palavras substantivadas 
podem ser núcleos de sujeito. 
Essenciais 
 
 SUJEITO 
 
PREDICADO 
Integrantes 
OBJETO DIRETO 
OBJETO INDIRETO 
COMPLEMENTO 
NOMINAL 
AGENTE DA 
PASSIVA 
PREDICATIVO DO 
SUJEITO 
PREDICATIVO DO 
OBJETO 
Termos Acessórios 
ADJUNTO 
ADNOMINAL 
ADJUNTO 
ADVERBIAL 
APOSTO 
Vocativo 
SUJEITO SIMPLES: 
QUANDO HOUVER 
SOMENTE UM 
NÚCLEO. 
EX.: MARIA FOI AO 
BAILE. 
SUJEITO 
COMPOSTO: 
POSSUI MAIS DE 
UM NÚCLEO. 
EX.: JUÇARA E 
MÉLVIO ESTÃO 
APAIXONADOS. 
SUJEITO 
INDETERMINADO: 
 EXISTE SUJEITO, 
MAS NÃO É 
POSSÍVEL 
IDENTIFICÁ-LO . 
EX.: PEGARAM 
MINHA MALA. 
SUJEITO INEXISTENTE: 
ORAÇÃO SEM SUJEITO. 
ESSAS ORAÇÕES 
POSSUEM VERBOS 
IMPESSOAIS E SOMENTE 
HAVERÁ PREDICADO 
NELAS. 
EX.: ESTÁ CHOVENDO. 
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Ex.: Elas já chegaram. 
 Predicado: É tudo que informa algo sobre o sujeito quando ele existe. 
Ex.: Maria passou no concurso público. 
 Sujeito Predicado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Predicativo do Sujeito: Ocorre quando o termo informa uma qualidade ou estado do sujeito. 
 Ex.: O Mélvio estava feliz. 
 V.L P.S 
 
 Predicativo do Objeto: Expressa algo referente ao objeto. 
 Ex.: O professor considera os alunos estudiosos. 
 
Termos Integrantes da Oração 
 
 Objeto Direto: Complemento verbal, sem a necessidade de preposição obrigatória. 
 Ex.: Maria comprou um velho armazém. (Quem compra, compra alguma coisa). 
 (V.T.D) (O.D) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há casos em que o objeto direto pode ser 
preposicionado, são eles: Quando se quer dar 
ênfase ao objeto, quando o objeto indica a parte 
de um todo, para evitar ambiguidade, e quando 
o objeto é representado por um pronome 
pessoal obliquo tônico. 
CLASSIFICAÇÃO 
DO 
PREDICADO 
Nominal: Um verbo de ligação + Um predicativo do 
sujeito, que é seu núcleo. Ex.: Maria está ansiosa. 
Verbal: Formado por um verbo transitivo ou 
intransitivo. 
Ex.: Tício brinca no parque Moscoso. 
Verbo- nominal: Formado por um verbo transitivo ou 
intransitivo + Um predicativo do sujeito ou do objeto. 
Ex.: Paulo encontrou Regina aborrecida. 
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 Objeto Indireto: Complemento verbal introduzido obrigatoriamente por preposição. 
Ex.: Tércio gosta de vatapá. Sujeito: (Tércio/Verbo Transitivo Indireto: gosta/Objeto indireto: 
de vatapá) 
 Complemento Nominal: É o termo com preposição que completa o sentido de nomes (substantivo, 
adjetivo ou advérbio) . 
Ex.: Esta prova foi útil aos alunos. (Adjetivo: útil / complemento nominal: aos alunos). 
 Agente da Passiva: É o termo preposicionado que pratica a ação na voz passiva. 
Ex.: O exame foi realizado por ela. (Sujeito paciente: o exame/ Agente da passiva: por ela). 
 Adjunto Adnominal: É o termo que possui função de adjetivo, pois modifica o substantivo. Pode ser 
exercido por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, numerais, pronomes adjetivos e orações adjetivas. 
Ex.: O alegre espetáculo começou tarde. 
 Adjunto Adverbial: Modifica o sentido do verbo, adjetivo ou de outro advérbio. 
Ex.: O tablet é muito legal. (muito é adjunto adverbial de intensidade) 
 Aposto: É o termo ou expressão que se junta a um substantivo com a finalidade de esclarecer, explicar, 
desenvolver ou resumir esse. 
Ex.: Tiago de Mello, o maior escritor nortista, nasceu em Manaus. 
O terremoto causou muitas mortes, coisa já esperada. 
“O ouro, os diamantes e as pérolas, tudo é terra e da terra.” 
O mês de dezembro é repleto de comemorações. 
 Vocativo: Termo ou expressão que possui valor exclamativo utilizado para interpelar ou chamar alguém 
ou alguma coisa. Não pertence nem ao predicado, nem ao sujeito, ou seja, é independente da estrutura 
sintática da frase. 
Note que o vocativo é sempre acompanhado de vírgula, conforme será verificado no exemplo abaixo: 
Ex.: Ó irmão, reza por ela! 
Funções da partícula SE e QUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pronome Apassivador ou Partícula Apassivadora 
Conjunção Subordinativa Integrante 
Partícula Expletiva ou de Realce 
Parte Integrante do Verbo 
Conjunção Subordinativa Condicional 
Substantivo 
Símbolo ou Índice de Indeterminação do Sujeito 
Pronome Reflexivo 
Palavra Se 
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Palavra SE 
 
Agora, estudaremos as funções da palavra se. São elas: 
 
 Pronome Apassivador: Ocorre com verbos transitivos diretos ou diretos e indiretos na voz 
passiva sintética. É admitida a alteração para voz passiva analítica. 
Ex.: Entregou-se o dinheiro ao aluno que obteve melhor comportamento. 
 
 Símbolo ou Índice de Indeterminação do Sujeito: Ocorre quandohá verbos transitivos 
indiretos, intransitivos ou de ligação. O verbo é sempre conjugado na 3ª pessoa do 
singular. 
Ex.: Necessita-se de doces de batata. 
 
Pronome Relativo 
Preposição Acidental 
Interjeição 
Partícula Expletiva ou de Realce 
Conjunção Coordenativa Explicativa e Adversativa. 
Conjunção Subordinativa Comparativa, Concessiva, 
Causal, Final e Integrante. 
Pronome Indefinido 
Advérbio de Intensidade 
Pronome Interrogativo 
Substantivo 
Palavra Que 
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 Pronomes Reflexivos: É usado quando o sujeito praticar e sofrer uma ação verbal sobre ele 
próprio, ou seja, é utilizado para formar a voz reflexiva. Esse pronome também pode ser: 
sujeito de infinitivo, objeto direto, objeto indireto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Substantivo: Aparece depois de determinante (artigo, pronome e outros). 
 
 Ex.: O se está bem colocado no texto. 
 
 Conjunção: A palavra se é sempre conjunção subordinativa, quando for utilizada como 
conjunção. Podendo o se ser conjunção subordinativa condicional e subordinativa 
integrante. Sendo assim, estudaremos cada uma delas a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Parte integrante do verbo: Quando a palavra SE faz parte dos verbos, ou seja, é quando a 
conjugação do verbo é realizada juntamente com o pronome, mas o SE não funciona como seu 
complemento. 
Ex.: O professor orgulhava-se com a aprovação do aluno. 
 
 Partícula de realce ou expletiva: É quando a palavra encontra-se ligada a verbo intransitivo, 
enfatizando um movimento ou atitude do sujeito. 
Ex.: Os doentes já se foram para o hospital. 
Sujeito do Infinitivo: 
Ex.: A garota deixou-se 
levar pela turbulência. 
Objeto Direto: 
Ex.: Mario se arrumou. 
Objeto Indireto: 
Ex.: Maria se atribui pouco valor. 
Conjunção Se 
Conjunção subordinativa condicional: Introduz uma 
oração subordinada adverbial condicional. 
Ex.: Se meu pai deixar, eu viajarei. 
Conjunção subordinativa integrante: Ocorre quando 
o se inicia uma oração subordinada substantiva. 
Ex.: Observe se as alunas já estudaram. 
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Palavra QUE 
A palavra que possui vários valores e funções sintáticas, todavia estudaremos algumas delas 
abaixo. 
 Pronome Relativo: Quando a palavra QUE introduz uma oração subordinada adjetiva, 
podendo ser substituída por O qual e suas flexões. 
Ex.: O macaco que pulou naquela árvore está doente. 
 Pronome Indefinido: A palavra QUE é utilizada em frases exclamativas, contudo é unida a um 
substantivo. Possui função de adjunto adnominal. 
Ex. Que roupa vulgar! 
 Advérbio de Intensidade: É quando modifica um adjetivo nas frases exclamativas. Possui 
função de adjunto adverbial de intensidade. 
Ex.: Que perto você trabalha. 
 Pronome Interrogativo: É utilizado na frase para formar perguntas interrogativas diretamente 
ou indiretamente. 
Ex.: Que queres aqui? 
 Conjunção: Pode ser subordinativa ou coordenativa. É o conectivo entre as orações de um 
período, podendo ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conjunção Subordinativa Consecutiva: Ocorre quando introduz 
Oração Adverbial Consecutiva. 
Ex.: Chorou tanto que dormiu. 
Conjunção Subordinativa Integrante: A palavra que inicia Oração 
Subordinada Substantiva. 
Ex.: Espero que Maria venha. 
Conjunção Subordinativa Causal: A palavra QUE introduz uma 
Oração Adverbial Causal. Tem valor de porque. 
Ex.: Saímos todos, que o ambiente não estava bom. 
Conjunção Subordinativa Comparativa: Inicia uma Oração Adverbial 
Comparativa. 
Ex.: O gorila é maior que o macaco. 
Conjunção Subordinativa Concessiva: A palavra QUE introduz uma 
Oração Subordinada Adverbial Concessiva. Pode ser substituído por 
embora. 
Ex.: Que nos tirem a roupa do corpo, continuaremos brigando. 
Conjunção Subordinativa Final: A palavra QUE inicia uma Oração 
Subordinada Adverbial Final. É equivalente a para que. 
Ex.: Faço votos que Maria passe no concurso da magistratura. 
QUE 
como Conjunção 
Subordinativa 
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 Partícula Expletiva ou de Realce: Ocorre quando o QUE pode ser tirado da frase, entretanto 
seu sentido não é alterado. 
Ex.: Há dois meses que ele não dorme. 
 
 Preposição Acidental: A palavra QUE é equivalente a outra preposição, normalmente pode ser 
substituído por DE. 
Ex.: Tenho que afagar a onça. 
 
 Interjeição: A palavra QUE vem sempre acompanhada de acento circunflexo e ponto de 
exclamação. 
Ex.: Quê! Mélvio teve coragem? 
 
 Substantivo: Quando a palavra QUE exercer classe gramatical de substantivo, sendo que na 
frase é definida por um termo qualquer. 
Ex.: O rapaz tem um quê de prepotência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A palavra que, sempre que exercer 
classe gramatical de substantivo, 
deverá ser acentuada. 
QUE 
como Conjunção 
Coordenativa 
Explicativa 
Conjunção Coordenativa Explicativa: Quando o 
QUE inicia uma oração coordenada sindética 
explicativa, podendo ser substituído por pois. 
Normalmente, encontra-se após um verbo no 
imperativo. 
Ex.: Vamos dormir, que estou morrendo de sono. 
Conjunção coordenativa adversativa: Quando o 
QUE introduz uma oração coordenada sindética 
adversativa. É equivalente a MAS. 
Ex.: Outro candidato, que não eu, foi reprovado no 
psicotécnico. 
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 QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
 
1-Noroeste Concursos - 2014 - CPOS - Eletrotécnico 
“Alugam-se quartos.” Nessa oração, a partícula ‘se’ exerce função de pronome. 
 
a) indefinido. 
b) apassivador. 
c) reflexivo. 
d) pessoal recíproco. 
 
2-FGV -2014 - TJ-GO - Médico ortopedista e traumatologista 
 
Texto 4 – Uma ideia simples 
Elio Gaspari, Folha de São Paulo, 27/8/2014 
 
Todos os candidatos prometem crescimento e austeridade. Entre os chavões mais batidos vem sempre a 
reforma tributária, tema complexo, chato mesmo, acaba sempre em parolagem. Promete-se a simplificação 
das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados. Uma coletânea da legislação 
brasileira pesa seis toneladas. Aqui vai uma contribuição, que foi trazida pelo Instituto Endeavor. Relaciona-
se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões 
por ano (R$ 300 mil por mês). É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões 
de empresas ativas. 
 
(1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.” 
(2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até 
R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).” 
(3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.” 
Nesses segmentos do texto 4 ocorre a presença do vocábulo SE; quanto à classificação desse vocábulo nos 
três segmentos, pode- se afirmar corretamente que possuem: 
 
a) a mesma classe em 1, 2 e 3; 
b) diferentes classes em 1, 2 e 3; 
c) a mesma classe em 1 e 2; 
d) a mesma classe em 1 e 3; 
e) a mesma classe em 2 e 3. 
 
3-FUNRIO - 2014- IF-PI - Administrador 
O cidadão se dirigiu à autoridade e perguntou: – Por que não se fez nada antes? 
 
Nessa pergunta foi empregado o pronome SE com o mesmo valor morfossintático que ocorre na seguinte 
frase: 
a) Por que não se pensou nisso antes? 
b) Por que não se falou nele antes? 
c) Por que não se acreditou nela antes? 
d) Por que não se esteve no local antes? 
e) Por que não se contratou ninguém antes? 
 
Parte 1 – Capítulo II 
Questões 
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4-FJG - RIO - 2014 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Assistente Técnico 
 
 
 
Em “... o feitiço indecente que solta a gente”, a palavra em negrito é um pronome relativo; idêntica é a 
classificação do termo destacado em: 
 
a) Os sambistas é que conseguiram a popularização do samba. 
b) Precisamos dormir cedo, que amanhã é dia de trabalho. 
c) O samba brasileiro, que foi duramente perseguido, sobreviveu. 
d) Desejamos que a importância do samba seja reconhecida. 
 
5-Noroeste Concursos - 2014 - CPOS - Eletrotécnico 
“Que rapaz estudioso era José!” Qual a função da partícula ‘que’ na oração? 
a) Preposição. 
b) Partícula expletiva. 
c) Advérbio de modo. 
d) Advérbio de intensidade. 
 
6-FGV - 2014 - PROCEMPA - Técnico Administrativo 
“As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se podem ver nem tocar. Elas devem ser sentidas com o 
coração. Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam, e do caos nascem as estrelas. 
 
Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do 
homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.” 
 
(Charles Chaplin) 
 
Das frases abaixo, assinale aquela que possui um sujeito posposto. 
a) “As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se podem ver nem tocar.” 
b) “Elas devem ser sentidas com o coração.” 
c) “Não devemos ter medo dos confrontos.” 
d) “Até os planetas se chocam.” 
e) “...do caos nascem as estrelas.” 
 
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7-FGV - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Administrador 
TEXTO 1 – DIREITO AFETIVO 
João Paulo Lins e Silva, O Globo, 09/10/2014 
 
Acompanhamos recentemente notícias na imprensa sobre registros de nascimento de menores com a 
inclusão de duas mães e um pai. Três atos distintos ocorreram; um em Minas Gerais e dois no Rio Grande 
do Sul. Por maior semelhança, carregam os registros características peculiares, mas que trazem e 
antecipam uma forte tendência, com a visão da família multiparental, ou seja, a capacidade de uma pessoa 
possuir, simultaneamente, mais de um pai ou de uma mãe em seu registro de nascimento. O que poderia 
soar absurdo ou, no mínimo, estranho antigamente, a evolução do formato da família brasileira força a 
necessidade de uma adequação de nossa legislação notarial. 
 
A frase abaixo em que o sujeito do verbo sublinhado aparece posposto é: 
 
a) “acompanhamos recentemente notícias na imprensa”; 
b) “três atos distintos ocorreram”; 
c) “por maior semelhança, carregam os registros características peculiares”; 
d) “mas que trazem e antecipam uma forte tendência”; 
e) “a evolução do formato da família brasileira força a necessidade de uma adequação”. 
 
8-INSTITUTO INEAA - 2014 - CREA-GO - Analista - Advocacia 
Observe o início do Hino Nacional Brasileiro: 
 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heroico o brado retumbante... 
 
Na oração acima, o sujeito é: 
a) indeterminado. 
b) um povo heroico. 
c) inexistente. 
d) as margens plácidas do Ipiranga. 
e) o brado retumbante. 
 
9-INSTITUTO INEAA - 2014 - CREA-GO - Analista - Advocacia 
Assinale a alternativa constante de oração sem sujeito: 
 
a) Ouve-se o relógio de hora em hora. 
b) Houve por improcedente o pedido do funcionário. 
c) Faltavam quatro dias para o casamento. 
d) Há de conseguir a aprovação nos exames. 
e) Houve aulas no final de semana. 
 
10-INSTITUTO INEAA - 2014 - CREA-GO - Analista - Advocacia 
Assinale a opção em que é indeterminado o sujeito da oração: 
 
a) Trata-se definitivamente de versões infundadas. 
b) Ouviram do Ipiranga as margens plácidas. 
c) Não se dê atenção aos maledicentes. 
d) Muito se discute atualmente a redução da maioridade penal. 
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e) Aqui outrora retumbaram hinos. 
11-FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico 
“Pouco importa que a prisão por dívidas represente um retrocesso de 2600 anos – uma das reformas de 
Sólon que facilitou a introdução da democracia em Atenas foi justamente o fim da servidão por dívidas – e 
que é quase certo que, encarcerado, o pai da criança terá muito menor probabilidade de honrar seus 
compromissos financeiros”. 
 
A alternativa em que a afirmação sobre um elemento do texto mostra adequação é: 
a) o termo “por dívidas” traz uma ideia de consequência. 
b) o adjetivo “encarcerado” contém uma ideia de tempo. 
c) os travessões separam uma informação sobre quem foi Sólon. 
d) o termo “da democracia” é complemento nominal de “introdução”. 
e) o possessivo “seus” se refere a “criança”. 
 
12-INSTITUTO AOCP - 2014 - UFGD - Advogado 
Em “...qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana...”, a expressão destacada funciona, 
sintaticamente, como: 
a) objeto indireto. 
b) complemento nominal. 
c) adjunto adnominal. 
d) aposto. 
e) predicativo do sujeito. 
 
13-INSTITUTO AOCP - 2014 - UFGD - Técnico em Informática 
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das expressões destacadas. 
 
a) Em “Também se matou, aos 20 anos...” indica acréscimo de informação. 
b) Em “...morrem anualmente por essa causa.”, indica a causa das mortes. 
c) Em “No Brasil, porém, persiste a falta...”, indica contraste entre ideias. 
d) Em “...31 artigos científcos sobre suicídio...”, indica o assunto dos artigos. 
e) Em “...chances de chegar às pessoas...”, funciona como objeto indireto. 
 
14-CESPE - 2015 - TRE-GO - Técnico Judiciário - Área Administrativa ; 
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Com referência às estruturas linguísticas do texto III, julgue o item a seguir. Na linha 20, o sujeito da forma 
verbal “elegia" é o termo “o Tribunal Superior". 
( )Certo ( )Errado 
15-FGV - 2014 - SEDUC-AM - Professor - Língua Portuguesa 
Assinale a opção em que a construção frasal com objeto direto ou indireto pleonástico apresenta erro. 
 
a) Esta boneca, trouxe-a ontem. 
b) Eu o comprei, o dicionário pretendido. 
c) A mim me parece que o tempo vai mudar. 
d) A mim parece-me que nada vai mudar. 
e) Eram estas as atitudes que você devia toma-las 
 
16-CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Advocacia 
Estariam mantidos a correção gramatical e os sentidos do texto se, na oração “aumenta-se o grau 
de indefinições e incertezas” (L.6-7), a forma verbal estivesse flexionada no plural, desde que 
suprimida a partícula “-se”. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
17-CESPE - 2013 - PC-BA - Delegado de Polícia 
No trecho “não só se atendo aos limites inerentes ao Estado democrático de direito” (L.25-26), a 
partícula “se”, cujo referente é “A polícia democrática” (L.21), exerce a função de complemento da 
forma verbal “atendo”. 
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