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Testes Especiais Fisioterapia 04

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Prévia do material em texto

Curso de Testes Especiais em 
Fisioterapia 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
104 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
A postura ideal envolve uma quantidade mínima de esforço e sobrecarga, 
conduzindo a um melhor aproveitamento do corpo. No momento do profissional 
verificar e analisar a postura de um paciente, uma importante atitude é ser 
extremamente ético, cuidadoso e detalhista. 
O profissional procederá à avaliação postural em um ambiente claro e 
tranqüilo e, deverá permitir que o paciente fique o mais calmo e relaxado para 
colaborar com a avaliação. 
Cada indivíduo apresenta características individuais de postura, que podem 
vir a ser influenciadas por vários fatores tais como: anomalias congênitas e/ou 
adquiridas, má postura do dia-a-dia, obesidade, atividade física inadequada e sem 
orientação, distúrbios respiratórios, desequilíbrios musculares, frouxidão ligamentar 
e doenças psicossomáticas. 
O terapeuta deverá ser prático e objetivo para não deixar o paciente muito 
tempo exposto, o que poderá gerar cansaço e não colaboração. A utilização de um 
posturógramo ou simetrógrafo será muito útil no momento da avaliação postural, 
além de imagens radiológicas, que poderão auxiliar o terapeuta na análise e na 
posterior orientação postural de cada indivíduo. 
O terapeuta ficará atento aos desequilíbrios posturais, que jamais se 
apresentam isoladamente, pois adaptações morfológicas e funcionais sempre 
ocorrerão. Os segmentos que não estiverem compatíveis com o eixo perpendicular 
ao solo estarão em desequilíbrio. 
Reconhecemos que ninguém é perfeitamente simétrico, portanto, pequenas 
variações são consideradas normais. 
Inicialmente o terapeuta instrui ao paciente para permanecer em uma 
postura o mais natural possível, olhando para um ponto fixo no horizonte, com o 
mínimo de vestimenta e de preferência descalço. O terapeuta começa a analisar, de 
forma sistemática e organizada, toda a estrutura musculoesquelética, procurando 
 
 
 
 
 
anotar os desvios existentes, lesões, atrofias, edemas e outras alterações tróficas 
visíveis. 
Para avaliar determinadas estruturas, o terapeuta poderá requisitar ao 
paciente para realizar movimentos que possibilitarão identificar as relações 
harmônicas entre as partes como, por exemplo, quando estamos avaliando a cintura 
escapular do paciente. 
Ao final deste módulo, apresentaremos uma sugestão de ficha de avaliação 
postural e uma ficha de avaliação fisioterápica em ortopedia. 
 
VISTA ANTERIOR 
 
 
 
Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
 
105 
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Em uma visão anterior, o terapeuta estará atento aos desequilíbrios no plano 
frontal, separando o corpo em dois dimídios corporais, por meio de uma linha 
imaginária que recairá entre as sobrancelhas, entre os mamilos, passando pelo 
púbis e terminando entre os maléolos mediais. 
Para uma melhor análise, o terapeuta poderá optar em começar a avaliação 
pela cabeça ou pelos pés do paciente. 
Começando pela análise da cabeça, devemos imaginar uma linha horizontal 
que perpassa os olhos e outra linha ao final do queixo do paciente para verificarmos 
se há alguma inclinação ou rotação da cabeça. Em situações como espasmo, 
contratura ou torcicolo do músculo esternocleidomastóide é comum à presença de 
uma inclinação da cabeça para o lado da contratura e uma rotação no sentido 
oposto ao músculo contraturado conforme a figura demonstrada abaixo: 
 
 
 
 
Espasmo do músculo Esternocleidomastóide 
Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
 
Continuando a avaliação, olhamos para uma linha imaginária que recai 
sobre os ombros do paciente. Vamos verificar se há simetria na altura dos ombros, 
caso ocorra alguma assimetria (direito ou esquerdo mais elevado) é provável que o 
106 
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paciente seja portador de alguma escoliose ou que esteja assumindo uma postura 
viciosa decorrente de uma atividade laboral ou de lazer. 
Seguindo a linha da gravidade que divide o corpo, analisaremos a linha alba, 
que estará alinhada ou seguindo o lado da curvatura da escoliose, assim como a 
cicatriz umbilical que poderá estar desviada ou alinhada. 
Na visão ântero-posterior o terapeuta analisará o triângulo de Talles formado 
entre o tórax e o antebraço. Caso esse triângulo apresente-se maior em um dos 
lados poderá significar uma escoliose com a concavidade voltada para o mesmo, ou 
um valgo acentuado do cotovelo o chamado “cubitus valgus”. 
Abaixo, visualizaremos o Triângulo formado entre o braço e o tronco do 
paciente, o qual se apresenta maior à esquerda. 
 
 
 
 
Triângulo de Talles maior à E 
Fonte: (Barros Filho & Lech, 2001) 
 
 
Devemos lembrar que no caso de uma translação do tronco, o triângulo de 
Talles apresentar-se-á diminuído do lado da translação. 
O terapeuta verificará a caída dos braços do paciente e a altura das mãos e 
sua orientação. Caso apresente alguma assimetria na caída dos braços, poderá ser 
sinal de uma escoliose ou um encurtamento da cadeia muscular anterior do braço. 
Em caso da mão estar voltada posteriormente, poderá ser indicação de alguma 
107 
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108 
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contratura ou encurtamento da cadeia ântero-interna do ombro (postura de ombros 
enrolados). 
Alinhando os olhos na altura da crista ilíaca do paciente, o terapeuta irá 
verificar se há alguma assimetria quanto à altura. Em caso afirmativo, será uma 
possível escoliose com báscula da pelve ou ainda, uma discrepância de membros 
inferiores. Seguindo a crista ilíaca, palpe com os seus polegares as espinhas ilíacas 
ântero-superiores para verificar o seu possível desnível que, certamente será um 
sinal de uma anteriorização ou posteriorização de uma hemipelve. 
Descendo os olhos, vamos verificar se há presença de varismo ou valgismo 
dos joelhos. No plano frontal o ângulo formado entre a diáfise femoral e a diáfise da 
tíbia está em torno de 170º, caso esse ângulo fique inferior a 170º chamamos de 
genu valgum ou simplesmente joelho em valgo, e caso o ângulo seja superior a 170º 
denomina-se genu varum, ou seja, joelho em varo. No varismo, o paciente ao 
aproximar os membros inferiores não conseguirá encostar os côndilos femorais e, no 
valgismo, o paciente toca os joelhos e não encosta os maléolos mediais. Não 
devemos esquecer-nos de observar se as patelas estão convergentes ou 
divergentes ou normais. Nos pés, deve-se ainda verificar a presença de pés planos, 
achatados ou cavos como veremos nas páginas seguintes. 
 
 
 
 
 
 
VISTA LATERAL 
 
 
Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
 
Na vista lateral o terapeuta imaginará uma linha de referência vertical, que 
dividirá o corpo em secções anterior e posterior de igual peso. O ponto de referência 
fixo é levemente anterior ao maléolo externo e representa o ponto básico do plano 
médio-coronal do corpo em alinhamento ideal. 
Iniciandoa avaliação pela cabeça observamos se esta se apresenta 
anteriorizada ou posteriorizada. Neste plano sagital, as curvaturas da coluna ficam 
mais evidentes para uma avaliação mais criteriosa. Começando pela coluna cervical 
e sua lordose, que não poderá estar aumentada demais caracterizando uma 
hiperlordose ou com a curvatura diminuída evidenciando uma retificação. Ao avaliar 
o dorso, verifica-se se é plano ou é curva (cifótico), uma postura muito adotada por 
109 
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alguns jovens e pessoas que passam horas sentadas à frente do computador. 
Podemos ver na figura abaixo essa postura muito freqüente nos pacientes jovens. 
 
 
 
Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
 
Na região lombar verificaremos o grau de lordose lombar. Se o exame da 
lordose lombar demonstrar uma anteroversão pélvica, examinaremos se a curva 
desaparece durante a flexão do quadril estando o paciente em decúbito dorsal. Caso 
a hiperlordose lombar desapareça com a flexão dos quadris (o paciente abraça os 
seus joelhos) será um sinal de compensação a um processo ascendente. Por outro 
lado, se a curvatura não desaparecer com a flexão do quadril será uma hiperlordose 
primária por um processo descendente. Se na avaliação, o paciente apresentar uma 
retificação da lordose lombar e uma retroversão pélvica, deve examinar se a 
retificação lombar desaparece com os membros em extensão, quando o paciente 
está em decúbito dorsal. Se isso ocorrer, será uma retificação compensatória por um 
processo ascendente. No caso da retificação permanecer, quando o paciente realiza 
110 
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a extensão dos membros inferiores, será por um processo descendente, ou seja, 
uma retificação primária. 
Voltamos à atenção para o ombro e analisaremos se é anteriorizado, protuso 
(anteriorizado e para cima) ou retraído. O terapeuta também poderá notar a 
presença de um abdômen protuso ou uma ligeira ptose abdominal. 
Voltando a atenção para a pelve, verificar se ela está antevertida, 
retrovertida ou normal. Para isso posicione-se junto ao plano horizontal e coloque 
um dos dedos indicadores sobre a Espinha Ilíaca Ântero-superior (EIAS) e outro 
dedo indicador sobre a Espinha Ilíaca Postero-Inferior (EIPI) como demonstrado na 
figura abaixo: 
 
 
Fonte: (Santos, 2001) 
Posição para analisar o alinhamento da pelve. 
 
 
Essa linha imaginária entre as duas espinhas deverá descrever uma reta. 
Caso a EIAS esteja mais abaixo da EIPI é sinal de uma anteversão pélvica com 
tendência para o aumento da lordose lombar. Caso a EIAS esteja mais acima da 
EIPI é sinal de uma retroversão pélvica e uma tendência de retificação da lordose 
lombar. Essa disposição das espinhas ilíacas permite inferir o ângulo lombossacro 
de forma indireta, já que o ideal seria uma radiografia de perfil. Normalmente o 
ângulo sacral formado pela superfície superior do osso sacro forma com a linha 
horizontal um ângulo de cerca de 30 a 35 graus, conforme a figura abaixo. Assim, as 
posições do osso ilíaco condicionarão a posição do osso sacro. 
 
111 
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Ângulo Lombossacral 
Fonte: (Santos, 2001) 
 
 
Ainda na região da pelve, podemos avaliar se o indivíduo apresenta 
antepulsão (tronco à frente do fio de prumo ou do eixo da gravidade) ou retropulsão 
(tronco posterior ao fio de prumo ou do eixo da gravidade). 
Na altura dos joelhos, veremos se esses apresentam “recurvatum”, 
geralmente causados por um encurtamento do músculo solear, fletidos em posição 
de contratura ou normais. 
Na região do tornozelo a atenção deverá ser dada ao ângulo tíbio-társico 
que poderá estar aumentado, em virtude de um encurtamento do músculo tríceps 
sural, limitando o movimento de dorsiflexão plantar. 
Verificar os bordos dos pés e a saliência do sustentáculo do Talo que, em 
caso de desabamento do arco longitudinal do pé. O sustentáculo estará em 
evidência e a linha de Feiss não apresentará uma linha retilínea. 
 
 
 
 
112 
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Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
 
A linha de Feiss é uma linha que une o maléolo medial até a primeira 
articulação metatarsofalângica e passa sobre a tuberosidade do navicular e pelo 
sustentáculo do Talus e determina a presença de um pé plano ou cavo. 
Caso o terapeuta tenha a sua disposição um podoscópio ou um aparelho de 
escanner plantar digital (por exemplo, um sistema f-scan) será possível analisar a 
distribuição da descarga plantar a fim de localizar as regiões que mais recebem 
pressão e também classificar o tipo de pé, como visto na figura abaixo: 
 
 
Fonte: (Santos, 2001) 
 
 
Analisando a figura observamos a distribuição de carga de um pé normal, pé 
plano e pé cavo respectivamente. 
 
113 
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VISTA POSTERIOR 
 
 
Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
 
Na vista posterior, a linha imaginária do eixo gravitacional parte da base 
occipital, segue a linha da coluna vertebral, passa entre os glúteos e termina entre 
os calcanhares. 
Iniciando a nossa avaliação pela cabeça do paciente, devem-se confrontar 
os achados póstero-anteriores com a avaliação realizada na vista ântero-posterior. 
Inclinações e rotações no plano frontal apontam desequilíbrios funcionais ou 
estruturais do pescoço. 
Verificar novamente a altura dos ombros e o triângulo de Talles. 
Na visão posterior, especial atenção deverá ser dispensada para a região da 
cintura escapular. 
Analisaremos a posição da escápula e veremos se há uma abdução 
(afastamento da coluna vertebral), adução (aproximação da coluna vertebral), 
rotação superior ou inferior e, ainda, se apresenta escápula alada decorrente de 
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uma fraqueza do músculo serrátil anterior ou paralisia do nervo torácico longo. 
Alterações na região escapular como atrofias poderão significar possíveis lesões nos 
músculos do manguito rotador. 
 
 
 
Escápula Alada 
115 
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Fo ) 
 
m determinado momento da avaliação postural, tanto na vista anterior 
como n
nte: (Reider, 2001
 
E
a posterior, o terapeuta solicitará ao paciente que realize uma inclinação do 
tronco para frente, deixando seus braços pendentes (teste de Adams). Nesse 
momento o terapeuta deverá verificar o alinhamento dos processos espinhosos e 
determinar se há algum desvio lateral demonstrando uma escoliose. Para denominar 
a escoliose o terapeuta verifica o lado da gibosidade no teste de Adams, 
demonstrado na figura logo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Adams 
Fonte: (Reider, 2001) 
 
 
No teste de Adams, o terapeuta atrás do paciente se posiciona de forma a 
olhar o lado da giba, que é o mesmo lado da convexidade. Exemplo: se o lado direito 
da região torácica for mais saliente, a escoliose denomina-se: escoliose destro-
convexa, mas se for mais saliente do lado esquerdo será denominada de escoliose 
levo-convexa ou sinistro-convexa. 
Aproveitando esse momento da avaliação, o terapeuta poderá analisara 
quantidade de flexão lombossacra e principalmente verificar se o paciente apresenta 
uma limitação de amplitude que poderá ser sinal de Espondilite Anquilosante. Para a 
realização do teste denominado Teste de Schober Modificado, o terapeuta marcará 
dois pontos, sendo 10 cm acima e 5 cm abaixo da junção lombossacra da coluna do 
paciente na posição em extensão. Logo após, o terapeuta solicita ao paciente para 
realizar uma flexão do tronco e, a seguir, mensura-se novamente a distância entre 
os mesmos dois pontos. Em condições normais, o comprimento aumentará em cerca 
de 6 cm, mas caso o paciente apresente uma espondilite anquilosante essa 
distância será inferior à 6 cm. 
 
116 
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Teste de Schober Modificado 
Fonte: (Reider, 2001) 
 
 
Continuando a avaliação postural, localizam-se as Espinhas Ilíacas Póstero-
Superiores para verificar o seu nivelamento horizontal. Logo abaixo, verifica-se o 
alinhamento das pregas glúteas e a linha da fossa poplítea que poderão apresentar 
alguma alteração por uma discrepância de membros inferiores. Nos côndilos 
femorais internos verifica-se se há alguma rotação interna dos mesmos. 
Por fim, avalia-se o tendão do calcâneo do paciente para verificar se há um 
varismo ou valgismo e a análise da altura dos maléolos mediais que também podem 
indicar alguma discrepância de membros inferiores. 
Caso o terapeuta desconfie de uma discrepância dos membros inferiores, 
este poderá proceder da seguinte maneira: posicione o paciente em decúbito dorsal 
e realize a medida do comprimento real que vai da Espinha Ilíaca Ântero-Superior 
até o maléolo interno, conforme a figura abaixo: 
 
117 
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Medida de comprimento real dos membros inferiores. 
Fonte: (Reider, 2001) 
 
 
Além dessa medida, o terapeuta poderá realizar a medida do comprimento 
aparente dos membros inferiores que vai da cicatriz umbilical até o maléolo medial 
caso o paciente apresente alterações ao nível da pelve. Outra medida a ser tomada 
pelo terapeuta consiste em instruir ao paciente para que aproxime os membros 
inferiores e flexione os joelhos a 90º. Nessa posição o terapeuta deverá avaliar a 
altura da tíbia no plano frontal e, no plano sagital, olhar ao lado do paciente, o 
comprimento do fêmur, conforme a figura abaixo: 
 
 
 
Avaliação subjetiva de discrepância entre os membros inferiores. 
Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 
 
118 
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119 
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O terapeuta constatando a discrepância dos membros inferiores, conforme 
demonstrado nessas figuras deverá proceder com as medidas segmentares e 
requisitar um exame mais detalhado chamado escanometria, onde poderá definir 
com maior precisão o comprimento dos membros para melhor definir a variação em 
centímetros dos comprimentos ósseos e estabelecer um possível prognóstico. 
A seguir estamos apresentando uma ficha de avaliação postural e uma ficha 
de avaliação em fisioterapia ortopédica a fim de orientar o aluno para uma correta e 
precisa anamnese. 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
Nome: 
Sexo: ( ) masculino ( ) feminino 
Idade: 
Endereço: 
Profissão: 
Lateralidade: ( ) destro ( ) canhoto 
Peso: 
Altura: 
IMC: 
Escolaridade: 
 
VISTA ANTERIOR 
 
CABEÇA: ( ) Alinhada ( ) Rodada à D ( ) Rodada à E ( ) Inclinada à E 
( ) Inclinada à D. 
 
ALTURA DOS OMBROS: ( ) Nivelados ( ) Esquerdo mais elevado ( ) 
Direito mais elevado 
 
CLAVÍCULA: ( ) Simétricas ( ) Oblíquas para baixo 
 
 
 
 
 
120 
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LINHA ALBA ( ) Retilínea ( ) Desvio à E ( ) Desvio à D 
 
TRIÂNGULO DE TALLES ( ) Simétricos ( ) Maior à D ( ) Maior à E 
 
TESTE DE ADAMS ( ) Sem giba ( ) Gibosidade à E ( ) Gibosidade à D 
 
ALTURA DAS MÃOS ( ) Simétricos ( ) D mais alta ( ) E mais alta 
 
CRISTA ILÍACAS ( ) Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta 
 
ESPINHA ILÍACA ANTERO-SUPERIOR (EIAS) ( ) Simétricas ( ) D mais 
alta ( ) E mais alta 
 
JOELHOS ( ) Valgo ( ) Varo ( ) Normal 
 
PATELAS ( ) Convergentes ( ) Divergentes ( ) Normais 
 
PÉS ( ) Planos ( ) Cavos ( ) Normais 
 
HÁLUX ( ) Hálux Valgus ( ) Alinhado 
 
 
VISTA LATERAL 
 
CABEÇA: ( ) Anteriorizada ( ) Posteriorizada ( ) Normal 
 
CERVICAL: ( ) Hiperlordose ( ) Retificada ( ) Normal 
 
OMBRO: ( ) Protusos ( ) Anteriorizado ( ) Posteriorizados ( ) Normais 
 
MÃOS: ( ) Anterior à Coxa ( ) Posterior à Coxa ( ) Alinhadas 
 
 
 
 
 
121 
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DORSO: ( ) Curvo ( ) Plano ( ) Normal 
 
ABDOMEN: ( ) Protuso ( ) Ptose ( ) Normal 
 
LOMBAR: ( ) Hiperlordose ( ) Retificada ( ) Normal 
 
PELVE: ( ) Anteversão ( ) Retroversão ( ) Normal 
 
TRONCO: ( ) Antepulsão ( ) Retropulsão ( ) Normal 
 
JOELHOS: ( ) Recurvatum ( ) Fletidos ( ) Normal 
 
VISTA POSTERIOR 
 
CABEÇA: ( ) Alinhada ( ) Rodada à D ( ) Rodada à E ( ) Inclinada à E 
( ) Inclinada à D. 
 
ALTURA DOS OMBROS: ( ) Nivelados ( ) Esquerdo mais elevado ( ) 
Direito mais elevado 
 
ESCÁPULAS: ( ) D mais alta ( ) E mais alta ( ) Rotação Superior à D 
( ) Rotação Superior à E ( ) Rotação Inferior à D ( ) Rotação Inferior à E 
( ) Escápulas Abduzidas ( ) Escápulas Aduzidas ( ) Escápula Alada à D ( ) 
Escápula Alada à E ( ) Simétricas. 
 
TESTE DE ADAMS: ( ) Convexidade à D ( ) Convexidade à E 
Local: ( ) LOMBAR ( ) TORÁCICA ( ) CERVICAL ( ) EM “s” 
 
EIPIs: Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta 
 
PREGA GLÚTEA: ( ) Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta 
 
 
 
 
 
122 
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LINHA POPLÍTEA: ( ) Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta 
 
CALCÂNEO: ( ) Simétricos ( ) Valgo ( ) Varo 
 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA EM ORTOTRAUMATOLOGIA 
 
1) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
Nome: 
Sexo: 
Endereço: 
Idade: 
IMC (Peso/Altura2): 
Profissão 
Fone: 
Data da Avaliação: 
Encaminhamento: 
Diagnóstico Médico: 
Diagnóstico Cinético-Funcional: 
 
2) AVALIAÇÃO 
 
Queixa Principal: 
 
História da Doença Atual (HDA): 
 
História da Doença Pregressa: 
 
Outras Patologias: 
 
 
 
 
 
 
123 
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História de Doenças Familiares: 
 
3) AVALIAÇÃO OBJETIVA 
 
Qualidade da Marcha: 
 
Inspeção Geral: 
 
Palpação Superficial e Profunda: 
 
PERIMETRIA: 
 
GONIOMETRIA ATIVA: 
 
GONIOMETRIA PASSIVA: 
 
TESTES ESPECIAIS: 
 
 
4) EXAMES COMPLEMENTARES 
 
5) OBSERVAÇÕES 
 
6) OBJETIVOS E PROPOSTA DE TRATAMENTO FISIOTERÁPICO 
 
NOME DO AVALIADOR: 
 
 
----------FIM DO MÓDULO IV----------- 
 
 
 
 
 
 
124 
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BIBLIOGRAFIACONSULTADA 
 
 
BARROS FILHOS, T. E. P.; LECH, O. Exame Físico em Ortopedia. 2. ed. São 
Paulo: Sarvier, 2001. 
 
FREDERICSON, M; WILLIAM, M; MARC, G; BEAULIEU, C. Higt Hamstring 
tendinopathy in Runners. The Physician and Sportsmedicine Journal. New York, 
E.U.A, v. 33, n.5, mai, 2005. Disponível em: <http:www. 
http://www.physsportsmed.com/issues/2005/0505/fredericson.htm> . Acesso em: 12 
jan. 2008. 
 
GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesquelético. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
 
GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesquelético. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
 
KONIN, G; WIKSTEN, D; ISEAR, J. Testes especiais para exames ortopédicos. 
São Paulo: Pacast, 2001. 
 
KONIN, G; WIKSTEN, D;ISEAR, J. Testes especiais para exames ortopédicos. São 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 
 
REIDER, Bruce. O Exame Físico em Ortopedia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2001. 
 
SANTOS, Angela. Diagnóstico Clínico Postural: um guia prático. São Paulo: 
Summus, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-------------------- FIM DO CURSO! -------------------- 
	 
	FICHA DE AVALIAÇÃO POSTURAL

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