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AD1 de IDPP (2019.2) Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação a Distância 1 – AD1 Período - 2019/2º Disciplina: Instituições de Direito Público e Privado Coordenador: Prof. Afranio Faustino de Paula Filho Data-limite para entrega: 24/08/2019 (até 23:55h) Conteúdo: Aulas 1 a 4 Total de Pontos: 10,0 (Dez) Após estudar as aulas 1 a 4 desta disciplina, escreva um texto on-line, respondendo às questões que se seguem: 1. Elabore um quadro comparativo em que fiquem evidentes as diferenças entre o DIREITO POSITIVO e o DIREITO NATURAL. (25 pontos) DIREITO NATURAL DIREITO POSITIVO Definição Direito nato, Instinto humano Direito escrito, são todas as regras e leis da sociedade Características principais Atemporal Temporal (Existe em determinada época) Informal Formal (Depende de formalidades para sua existência) É universal (Independe de local) Dimensão espacial (vigência em local definido. Varia de sociedade para sociedade) Existe antes do homem Criado pelo homem Não escrito Escrito (Códigos, leis, jurisprudência) Imutável Mutável (Altera-se mediante a vontade do homem) 2. Por que os Estados do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e todos os outros são denominados Estados Autônomos? De modo sintético, mostre as principais diferenças entre um Estado que tenha autonomia e outro que tenha soberania. (25 pontos) Os estados membros da federação brasileira, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo são consideradas regiões que não existem regiões administrativas autônomas, sem nenhuma espécie de desconcentração ou descentralização da administração e da jurisdição. A administração desses Estados Autônomos é com o poder centralizado num único órgão central. Esse modelo é conhecido como Estado Unitário Simples e está hoje quase completamente superado, em função da dificuldade de centralizar a administração e em função das decisões acabarem se tornando distantes das realidades de cada local. O Estado que possui soberania é o Estado que possui uma autoridade suprema, sobre todas as outras, tendo o poder de se organizar, tendo o exercício efetivo de todos os poderes ligados à sua personalidade jurídica, sem influências externas, fazendo valer suas decisões dentro do seu território. Apenas um Estado que possui soberania pode estabelecer a autonomia de outros Estados. A autonomia é a liberdade de operar e exercer um determinado poder sobre si, com relação a uma determinada função. A autonomia pode ser absoluta ou relativa. Na autonomia absoluta, não há nada que possa limitar a ação de quem a tem. Já na autonomia relativa, ela está diretamente subordinada às limitações da vontade ou das determinações da entidade que mantém a autonomia absoluta ou soberana. Um exemplo de Estado soberado é o Brasil e só ele pode estabelecer os limites da autonomia do Estado de Minas Gerais. 3. Identifique os diversos tipos de maioria praticados pelo Congresso Nacional brasileiro, em razão de previsão na nossa Constituição Brasileira e, em um máximo de 25 linhas, discorra sobre cada uma delas. (25 pontos) O Congresso Nacional é o órgão federal que desempenha as funções do poder legislativo elaborando, debatendo, aperfeiçoando e aprovando as leis. O Congresso é formado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, sendo o Senado integrado por 81 senadores que representam as unidades federativas e a Câmara dos Deputados integrada por 513 deputados federais, que representam o povo. Quando uma lei é aprovada na Câmara, o Senado revisa o projeto de lei, assim como, se uma lei é aprovada pelos senadores é preciso passar pelos deputados para uma votação antes de ser sancionada pela Presidência e virar oficialmente lei. No entanto, para que a votação dessa lei seja válida, é necessário ter um número mínimo de pessoas no plenário no momento da votação, assim como é preciso ter um número mínimo de votos a favor para que essa lei seja aprovada. Esse número mínimo de pessoas é denominado “Quorum” ou “Maioria” e são divididas em Maioria simples, Maioria Absoluta e Maioria Qualificada. A Maioria absoluta é definida pelo número que equivale a mais metade da assembleia. Por exemplo, em uma assembleia com 501 deputados terá maioria absoluta com 251 deputados. Já a maioria simples, ou relativa, exige que para a lei ser aprovada é necessário ter o maior número de votos total para aprovação da lei, desde que estejam presentes no plenário, da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, mais da metade dos parlamentares (Sua maioria absoluta). Por exemplo, estão presentes a 251 deputados onde 100 votaram ‘sim’, 94 votaram ‘não’ e 60 se abstiveram. Prevalecerá a vontade dos 100, que são definidos de maioria simples. E a Maioria Qualificada refere- se a um número fracionário. Por exemplo, para modificar o texto da Constituição é preciso que ocorra votação e aprovação por, no mínimo, maioria qualificada de 3/5 (três quintos) dos parlamentares do Congresso. Se a Câmara dos Deputados tem 513 deputados federais, são necessários 308 votos para que haja modificação. 4. Na evolução histórica do Estado, identificamos no caderno didático, na aula 03, os seguintes estados: Antigo, Grego, Romano, Medieval e Moderno. Assim sendo, discorra sobre o ESTADO GREGO e suas características. (25 pontos) O Estado Grego foi onde se iniciou uma intensa divisão do Estado, deixando de ser um único, e organização do Território em Cidades-Estado. A estreita relação entre o Estado e a divindade se rompeu passando a não ser mais conferido o caráter divino às autoridades, assim como, a religião passou a ser politeísta tendo a aceitação de várias divindades. Cada Estado desenvolveu seu próprio sistema de governo, suas leis, seus calendários e suas moedas, mas conservavam a tradição de uma origem comum mantendo, por exemplo, as mesmas instituições religiosas e sociais. Apesar de auto- suficientes as cidades-Estado faziam alianças temporárias entre si e às vezes confrontavam-se buscando se sobrelevar umas sob às outras. Os cidadãos das cidades- estado podiam participar das decisões que diziam respeito ao governo da cidade discutindo a Polis (Política), tendo assim uma igualdade de todos perante a lei. Porém, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos, tendo pouca mobilidade social do indivíduo.
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