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ABNTAssocia~$iO Braslleira de Normas Tknicas LicenGa de use exclusiva para Petrobrk S.A. NBR 12131 NOV.11991 1 MB-3472 Estacas - Prova de carga esthtica M&do de ensaio Origem: Projeto 02:004.11-001/90 CB-02 CornitS Brasileiro de Constru@o Civil CE-02:004.11 - Comissk de Estudo de Execu@o de Prow de Estacas MB-3472 - Pile load test Method of test Esta Norma cancela e substitui a NB-20/S Palavras-chave: Estaca. Prova de carga 4 piginas 1 Objetlvo 2.13 0 macaco ou tnxams utilizados devem tercapackJade, ao msnos, 10% maior que o mkimo carregamentc do 1.1 EstaNorm prescreveo mktodode provadecargaem estacas, que visa fornecer elementos para avaliar seu comportamento carga x deslocamento e estimar was caracteristicas de capacidade de carga. ensaic e curso de embob compativel mm OS deslccamsntos m6ximos esperados entre o top0 da estaca e o sistema de rea@o. 1.2 ,4 prova de carga consiste, basicamente, em aplicar esforqos estititicos crescentes i estaca e registrar os deslocamentos correspondentes. OS esforpx apli- cados podem ser axiais de tra@o ou COmpreSSk3, ou transversais. 1.3 Esta Norma se aplica a todos OS tipos de estacas, verticzis ou inclinadas, independente do pro~esso de execu@o e de instala~~o no terreno, inclusive a tubuldes, que a elas se assemelham. 21.4 0 sktema de rea@c para provas de carga B compress&, pode ser: a) platafOrma carregada (cargueira), desde que: - a plataforma seja sustentada por cavaletes ou “fogueiras”, projetadas de forma a garantir wndiySs adequadas de seguranp; - a plataforma seja carregada corn mate- rial cuja massa total permita superar a car- ga msxima prevista para a prows em, a0 2 Aparelhagem menos, 15%; 2.1 Disporltivo de aplica+o de carga - a seguran$a do sistema seja verificada durante toda a realiza@o da prova de carga; 2.1 .I 0 dispositivo de aplica@o de carga 6 constkuido par umou mais macacos hidtiulicos alimentados porbombas &tricas ou manuais. atuando contra urn sistema de rea& estivel. 2.1.2 0 conjunto dew? ser projetado. montado e utilizado de forma que a carga aplicada atue na dire@0 desejada, sem produzir choques ou vibra@es. Quando for utilizado mais de urn macaco hidr&Aico dew ser feita uma programs@.o de carregamento de mod0 a garantir a dire+ e o ponto de aplica@o da carga. b) estruturas fixadas ao terreno atrav& de elementos tracionados, projetados e executados em ntin-erc suficiente para que 0 conjunto permane~a estsvel sobascargasm&imasdoensaio. Esteselementos tracionados pudem ser: - conjunto de estacas definitivas ou executadas apenas para atender B realiza@o do ensaio, projetadas corn capacidade de carga A tra@o, ao menos, 1,5 vez maior que a mkima catga LicenGa de use exclusiva para Patrobrk S.A. 2 MB-3472/I 991 prevista para a prova. Por segurafya. 0 comportamento das estacas de rea@o deve ser verificado durante todo o desenrolar da pPWa; - conjunto de tirantes ancorados no terreno. previamente ensaiados corn, polo menos, 1,2 vez a m&=zima carga prevista pare cada tirante; c) a pkpria estrutura, devidamente veriiicada. ~.t.sNasprovasdecargacomcarregamentostfansversais ousxiaisBtra~&o, a rea@iopodeserobtidanoterreno, nas estruturas existentes ou em outras estacas. 0 sistema deve ser projetado de mode a garantir ooeficiente de seguren@ minimo de I,5 ZI.S Para provas de carga corn esfoqos simultineos, em estacas inclinadas e em obras dentro d’bgua, exige-se a apresenta@o de pmjeto especifico e memorial justificativo z.t.7 Entre o sistema de rea@o e a estaca ens&da, quartdo esta tiver se@o tmnsvenal circular, deve haver uma distkzia livre minima de trk vezes o diimetro da maior se@ transversal da estaca ou ao menos 1,5m. Esta distincia livre B medida do eixo da estaca ao ponto mais prkimo do eixo do bulbo dos tirantes ou estacas trecionadas ou, no case de rea+io contra a estwtura ou cargueiras, do eixo da estaca at6 o ponto mais pr6xinw do apoio do sistema de rea@o. Para o case de estacas de se@o transversal n80 circular, a distincia livre minima deve ser 2.5 vezes a menor dimenseo da maior se@o transversal, medida de qualquer ponto do menor poligono que circunscreve esta se@o at& o ponto mais prkimo do eixo do bulba dos tirantes ou estecas da rea@o, ou ainda, do ponto mais pr6ximo do apoio do sistema de rea@o, nos c.ssos em que este seja a estrutura ou cargueiras. 2.1.8 A distencia minima especificada em 2.1.7 dew ser majorada 1~3s seguintes cases: a) quando o processo executive do sistema de rea@o e a natureza do terreno puderem influenciar o comportamento da estaca a ser ensaiada; b) quando as estacas Werem mmprimentos superiires a 20m e n&o haja garentia da sua sxklidade. 2.2 Disposltivcs de medidas zz.t Na prova de oarga s&o, obrigatoriamente, realizadas medidas das cargas aplicadas, dos deslocementos axiais (ensaio corn carregamento axial) ou transversais (ensaios corn carregamsnto transversal) do topo da estaca e do tempo da realiza@o de cada medida. Eventualmente. podem ser medidos OS deslocamentos e defomnwes ao lot-go da estac?~ ens&da, visando aonhscer a trensfer&zie de carga. zx? As cargas aplicadas no top0 da estaca sgo medidas corn manBmetro instalado no sistema de alimenta@o do macaco hiiriullco ou par “ma c&b de carga 0 mstin-&iu a ser utilizado dew ter uma leitura m&k que MO ultrapasse 25% g m&dms prevista na prows de carga. 0 use da cClula nas proves de carga permititi “ma maior precis.?,o dos resultados. z2.s 0 conjunto mxaco hidr~ulico-bomba-man6metro dew? esw calibrado e ter certiido de calibra@o atualiiado anualmente. 2.2.4 OS deslocan-entos verticais do topa da estaca szio mdkdos simultaneamente atravk de quatro exte&metros meckws instalados em dois eixos ortogonais. 0s extens&netrosdevempermitirkiturasdiretasde0,01mm. 2.2.5 No case de catregamentos transversais OS deslocamentos s& msddos pordois ou maiS extens&r&ms dispostos no piano ortogonal ao eixo da estaca, simetrkamente posicionados em rela@io ao plano vertical quecont6macargae nadire@odesta. Csextens6metros devem permitir leituras diretas de 0,Olmm. 2z.s PorseguranGa, em ens&s corn carregamento axial, OS rtnvimentos laterais da estaca devem ser wntinuamente acompanhados para identificar a introdu@o de esforqos adicionais. 2.2.7 OS extendmetros ficam apoiados ou fixados em vigas de refer&ncia corn as seguintes caracteristicas: a) rgtiez compativel corn a sensibilidade das medldas; b) irdeperd&xia de eventUs movimentos do terww Paratanto,s~osimplesmenteapoiadasemambas as etiremidades, em pegs fledas ao solo distentes, quando as estacas forem de se@o transversal circular, cincu dtimetros da msior se@o trarwerw ou 1,5m, no minima. do eixo da estaca ens&da, so eixo dos tirantes ou estacas tracionadas ou do pontomsisprOxinwdoapoiodosistemaderea@o. Parses estacas de se@o transversal nso circular, a distincia dew ser4,5 vezes a menordimensao da maior se@o transversal da estaca ou 1.5m, ao I-IWWS, medkios de qualquer ponto das faces do menor poligono que circunscreve a se@o; c) 0s efeiios extemm, tais con-0 0 vent0 e a tempersturs sobre a viga de referkcia, devem serconsideredos quando OS deslocamentos par eles provocados forem significativos. 228 Nce cases em qw bower dtides quanta a imobiklade do sistema de refer&Ma, dew haver controle atraw& de instrument0 6ti de precisZ~ e referential de nivel pmfwdo situado a “ma di&ncia minima de 30 dlmetros ou 1 Om do eixo da estaos ensaiada. Para as estacas de se@o transversal n80 circular, a distincia deve ser 295 vezes a menor dimensao da maior se@o transversal da estaca medidos de qualquer ponto das faces do menor poligono que circunscreve a se@o. 2.2.9 OS dispositivos de medida aparelhos e vigas de refe&ncia devem estar convenientemente abrigados de intempkies. Outras interfer&xias. tais coma vibra@es, devem ser evitadas durante todo o transcorrer da prova. 3 Exacu@o do ensaio 3.1 Prepara@o da prow de csrga3.1.1 A realiz.s@o da prow de carga deve ser comunicada ao executante da e~taca e ao solicitante dos ensaios, devendo sergarantido seu acesso em todas as fases da execu@o do ensaio. LicenGa de us.o exclusiva para Petrobrk S.A. MB-347211 991 3 5.1.~ A estaca a ser ensaiada deve ser suficientemente documentada. Estes registros devem incluir, detalha- damente, sua geometria, seu m&do de execu@~o e as proprkdades dos materiais c=xntitutivos. Quando for o cam se& fomecidos pat&netos de cwa@o, escava@o ou in&& e a descri@o de incidentes de qualqwr vatureza ~.~.~Os~kolo onde estiver instaladaaestacasubmetkfa ~pprovadecargadeveestarreconhecidopormeiodeson- dagensdesimplesremnhecimento~~rcuss~o.Aestaca deveestarsituadadentrodagreadeabrang~nciadason- dagemmaisprirxima. Aprofundidadeatingidapelasonda- gem dew ser superior B atingida pela ponta da estaca Quando neces&io, acrit6rio do projetista, as sondagens devem ser complementadas par novas sondagens ou outros ens&s geotkcnicos de campa ou de laboratkio. at.4 Pam a realiza@o da prow de carga o topo da estaca deve ser convenientemente preparado, de tal man&a que OS esfalr;os apliics Mm compmmetam sua integrkfade estrutural. Ness?. prepam& deve-se remover o trecho do topo da estaca eventualmente danificado ou 0 material de mti qualidade. refazendo-o de mode a adequ&lo Bs condi@es do ensaio. 3.2 Moment0 do inicio do ensaio a.zt EnWe a ik.tala@o da es&a e o inicio do carregamento da prova de carga dew ser respeitado urn prazo minima de t& dias, no case de solos corn comportamento n8o coesivo e dez dias, no case de solos corn comportamento CoesIvo. .w.2 Nocaso de estacas moldadas no solo, al6mdofixado em 32.1, dew-se garantir urn prazo minim, para que a resist&v& do elemento estrutural seja compativel corn a carga mtiima do ens.&. A resist&& caracteristica do concrete deve ser certificada par meio de ensaios pertinentes. 3.2.3 OS prazos fixados em 3.2.1 podem ser modificados cascn haja interesse em observar o compwtamento da estaca a.0 longo do tempo (cases de recupera@o ou perda de resist&v& do solo ao long0 do tempo, atriio negative, etc.). S.&I Naexecu~8odapro”adecarga.aestacaCcarregada at& a ruptura ou. ao mews, at8 duas vezes o valor previsto parasuacargadetrabalho. Acdtkiodo projetista o ensaio pode ser realizado: a) corn carregamento lento; b) corn carregamento rdpido. As deforma@es correspondentes a estes dois tipos de ensaios podem ser diferentes e sua interpreta& dew considerar o tipo de carregamento empregado. XG! 0 ensaio knto B realizado Segundo as seguintes prescripks: a) 0 carregamento 6 feito em estigios iguais e suc=sssivos, obsewando-se que: - acargaaplicadaemcadaestegionsodeveser superior a 20% da carga de trabalho prevista pam a estaca ensaiada; - em cada est&gio a carga dew ser mantida at6 a estabiliza@o dos de&came&s e, IX) minimo, par 30min; b) emcadaest~gioosdeslocamentosdevemserlidos imediatamente ap6s a aplica+ da carga oorrespondente. seguindo-se leituras decorridos 2min, 4min, Bmin, 15min e 30min contados a partir doiniciodoestigioe posteriormenteacada3Omin. at6 se atingir a estabiliza@o; c) a estabiliza@o dos deslocamentos C determinada atravk da avalia@o do desempenho da cutva tempo x deslocamento, sendo admitida quando a difereya entre as leituras realizadas nos tempos t e t/2 comsprdera, rm ndximo, 5% do deslocamento havido no mesmo estegio (entre o deslocanento da estabiliza@o do est$gio anteriire o atual); d) nk sendo atingida a ruptura da estaca, a carga mkima do ensaio dew ser mantida durante urn tempo minim0 de 12h entre a estabiliza$Bo dos recalques e o inicio do descarregamento; e) o descarregamento dew serfeito em, no minimo, quatroestigios. Cadaestegio6 mantidoatGaesta biliza~oddosdeslocamentoscomregistrosegundo OS critCrios estabelecidos em 3.3.2b e 3.3.2~. 0 tempo minimo de cada estigio B de 15min; fJ a.pb 0 dewarregamento total, as leituras dos deslo- camentosdevemcontinuarateasuaestabiliza~o, xx.3 0 ensaio rApid B realizado Segundo as seguintes prescri@es: a) 0 carregamento 6 feito em estigios iguais e sucessivos. observando-se que: - a carga aplicada em cada estigio IGO dew ser superior a 10% da carga de trabalho prevista para a estaca ensaiada; - em cada estigio a carga dew ser mantida duante 5min, independente da estabiliza$so dos deslocamentos; b) em cada estegio OS deslocamentos sk lidos obrigatoriamente no inicio e no final do estigio; c) atingida a carga mkkna do ens&, o descarrega- mento deve serf&to em quatro estigios, cada um mantido par 5min, corn a leitura dos respectivos deslocamentos; d) ap& 10min do descarregamento total, dew ser feita uma leitura final. x+.4Outrosprocedimentosdeensaiopodemseradotados, desde que previamente justificados pelo pmjetista. Neste case. Csempreexigido, parafinsde compara@o, que pelo me”os “ma das pmvas de carga da obra seja executada conforme 3.3.2 ou 3.3.3. 5.5.5 Provas de carga para solicita@s combinadas, corn0 Licenp de use exclusiva para Petrobrhs S.A. 4 M0-347211991 compress& mm esforp transversal, etc., devem okdecer, noquecouber, a3.3.1. Nestecaso. B indispe&velqueos dis+nskivos de rea@o e de aplica@o de saga reproduzam as condi@es reais de trabalho da estaca s.s.~ Nas provas de carga interrompidas par acidente adota-se urn dos seguintes procedimentos: a) acidente no sistema de refer&x% ou de leitum nosensaioslentosaestaca8desca~egadaatB oest$~gioanterior. refazendo-seimediatamente o sistema de refe&xia e de kiturn e retomxdo- se. a patir dai, a prova de carga, adotanda-se corn0 nova leitura initial o deslocamento de estabiliza@.o do estsgio anterior; mx emalos tiptios a estaca dew ser totalmente descanegada e o ensaio reiniciada; b) anormalidade rw slstema de rea@.o ou de aplka@o da carga - neste case, a estaca dew ser totalmente descarregada e a prova de carga reiniciada dentro de urn prazo a ser definido peio projetista. 4 Resultados a.1 05 resultados da pmva de cwja devem ser afxesentados em relat6rio contendo, pelo mews, as seguintes informa@es: a) descri$Bo gem do ensaio realizado. incluindo - identifica@o do ensaio e sua localiza@o; - data e hors do inicio e fim da prova; - plantade loca@o, indicando a estaca ensaiada e OS pontos de realizagk dos ensaios de campo para a caractetiza@o do solo: . representa+o das caracteristicas do terreno atrav& da perfil geotknico do local do ensaio. obtido na sondagem man ptixima; planta e torte da no&gem da prova de carga, mostrandoossistemasderea~go. deaplica@o de carga e as dspositivos de kitura e refer&%: b) tips e caracteristicas da estaca ensaiada, tais COIllO: - din-et-&es geom&kas (o comprimento, a se@c transvenal. o volume de base, se houver. e, eventualmente. inclina@o); cotas do top0 e da ponta da estaca; data de execu$rio, moidagem ou crava~80; - caracteristicas estruturais da estaca (armadura, concrete, etc.); c) dados de instala@o da estaca, como: dados do equipamentode execu@o, conforme o tipo da estaca; infotma~des refetentes a eventuais ocorr& ciao anormais durante a execu$Ao, conforme 3.1.1; d) refer~nciaaosdispositivosde aplica@odecarga e de medi@o das defomydes, inclusive nljmero e localiza~~odosextens~metrosedadosde afeti+o do conjunto macaco-bomba-man~metro; e) ocorrh5as excepcionais durante o ensaio, tais COKIO: pefturba@es dos dispositivos de carga e de medi@o; modifica@es na superficie do ter;eno contiguo B estaca; - eventuais altera@es nos pontos de fixa+ das refercncias de leituras; desaprumos do dispositivo de carga; - deformacdes excessivas dos tirantes; outras inobsew$ncias da Norma devidas a contingkcias locais; f) t&&s das leih~ras tempo-recalque e carga-recalque de todos OS esttigios; g) curvacargaxdeslocamentosalientandoostempos de inicio e fim de cada est6gio adotando-se uma escala tal que a reta ligando a origem e o ponto da curva anespordenteA carga estimada de trabalho resulte numa inclina@ode (ZO* 5)“comoeixo das cargas. 42 bdiikdmente, em pmvas de carga am instrumenta+ ao bngo do mmptirrento da estaca. devem serapresenkdos a descri@o detalhada dos instrumentos utilizados, sua loca@o e OS resultados obtidos, em forma de tabeia, corn leituras, a formula@o usada para a interpreta@o dos dados e a interpret@0 grifica da aklise.
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