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TRABALHO RECREAÇÃO -LAZER LOCAIS, CIRCUITO DE LAZER, LAZER E ESPAÇO, LAZER E DIREITO E LAZER PÚBLICO

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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA OBEJTIVO - IEPO
CURSO DE RECREAÇÃO
VALDEMIR RODRIGUES AZEVEDO JUNIOR
MARCELO JÚNIOR SOARES DE SÁ
LAZER LOCAIS, CIRCUITO DE LAZER, LAZER E ESPAÇO, LAZER E DIREITO E LAZER PÚBLICO
PALMAS 
2019
VALDEMIR RODRIGUES AZEVEDO JÚNIOR
MARCELO JÚNIOR SOARES DE SÁ
LAZER LOCAIS, CIRCUITO DE LAZER, LAZER E ESPAÇO, LAZER E DIREITO E LAZER PÚBLICO
Trabalho apresentado ao Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO para obtenção de nota parcial na matéria de Recreação.
Professora: Jefferson F. Candido
PALMAS
2019
Lazer locais
Confira os lugares ideais para a pratica do lazer:
Praia: é um local que você pode praticar diversas atividades num mesmo ambiente, por exemplo: frescobol; vôlei; corrida; caminhada; entre outros. Quem está em Fortaleza, pode aproveitar para fazer tudo isso na Avenida Beira-Mar também.
Parques e praças: geralmente há prática de caminhada; skate; patins, aulas de dança, bicicletas, etc.
“Numa cidade grande existem muitas opções de lazer como, por exemplo: shoppings, parques de diversões, jogo de futebol, corrida automobilística, boates entre outros, mas um dos problemas para a prática desse tipo de lazer é a localização, pois geralmente em uma cidade grande são todos distantes uns dos outros. Isso acaba dificultando o acesso, acontecendo muitas vezes pelo crescimento desordenado das cidades, tornando-se difícil para algumas pessoas que querem praticar um lazer diferente do que já estão acostumados.” (MARCELINO, 2002).
Parque Cesamar, Palmas-TO
Circuito de Lazer
Circuito de Lazer visa promover o desenvolvimento do esporte, com o intuito de reunir e desenvolver o esporte na comunidade e promover ações de lazer para crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência, de forma a explorar os espaços públicos.
Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
Lazer e Espaço
 A compreensão do espaço no início das produções científicas, segundo Elias (1994), era concebida apenas pela forma concreta, definida pela largura, profundidade e altura. No entanto, com o avanço dos estudos, esse conceito foi ampliado e associado à categoria tempo. Segundo o autor, a localização de um fato em um espaço não é possível a menos que ela esteja acompanhada de sua localização no tempo. Nessa perspectiva, os acontecimentos devem estar situados não só no espaço, mas também no tempo para que tenham sentido. Conforme Santos (1988), é a própria sociedade que se faz e se pensa espacialmente. Nas palavras do autor, 
“O espaço não é um pano de fundo impassível e neutro. Assim, este não é apenas um reflexo da sociedade nem um fato social apenas, mas um condicionante condicionado, tal como as demais estruturas sociais. O espaço é uma estrutura social dotada de um dinamismo próprio e revestida de uma certa autonomia, na medida em que a evolução se faz segundo leis que lhe são próprias. Existe uma dialética entre forma e conteúdo, que é responsável pela própria evolução do espaço.” (Santos, 1988, p. 14)
 Dessa maneira, o espaço deve ser considerado um conjunto indissociável em que participam objetos geográficos, naturais e sociais, bem como a sociedade em movimento. Ou seja, o espaço deve ser considerado como fator social, instância da sociedade, e não um reflexo social. Para Santos (2006), os espaços são reflexos dos acontecimentos, fenômenos, ações e relações realizadas pelos sujeitos que os planejam, constroem, e que deles se apropriam. O espaço deve ser visto como um importante instrumento para a compreensão da realidade e não como um “palco inerte”2 onde os indivíduos executam suas ações.
 Nesse âmbito, Luchiari (1996) afirma que as sociedades se articulam no espaço e no tempo, sendo que no espaço elas se inscrevem criando lugares singulares, produtos de desenvolvimentos e processos sociais desiguais. O espaço, concomitante com o tempo e o ser social, para Luchiari (1996), é composto por dimensões existenciais abstratas que são dotadas de vida como uma construção social, bem como moldam a realidade empírica e são simultaneamente moldadas por ela.
 Atrelado ao conceito de espaço, é importante destacar o conceito de lugar. Espaço e lugar são componentes básicos do mundo vivo. O que inicia como espaço indiferenciado, transforma-se em lugar conforme o conhecemos melhor e o dotamos de valor. No âmbito dessa discussão, é necessário inserir o conceito de “espaço público”, o qual pode ser conceituado como o local onde as afinidades sociais e as diferenças são vivenciadas (Gomes, 2014). O autor delimita o espaço público como aquele que apresenta ligação com a vida pública, que estabelece uma presença conjunta de indivíduos, com capacidade de estabelecer diálogos e exprimir opiniões.
 Os principais espaços públicos de uma cidade constituem lugares de sociabilidade, como espaços-síntese da vida coletiva. A utilização e a apropriação dos espaços públicos, no entanto, só se mantêm conforme o significado que a comunidade lhes atribui. Tal significado diversas vezes está relacionado com as maneiras de apropriação e utilização na esfera da vida cotidiana do sujeito, geradas ao longo do tempo, tornando-se referencial para o lugar.
 Pode-se afirmar, então, que o processo da produção da vida ocorre através das formas de apropriação do espaço. E seu uso envolve o indivíduo e seus sentidos, seu corpo. É por meio dele que o sujeito marca sua presença, que constrói e se apropria do espaço. A análise da vida cotidiana abarca o uso do espaço pelo corpo, o espaço imediato da vida, das relações cotidianas mais finas: as relações de vizinhança, o ato de ir às compras, os jogos, o caminhar, as brincadeiras, o encontro. As práticas cotidianas compostas por pequenos atos corriqueiros, e aparentemente sem sentido, criam laços profundos de identidade, habitante-habitante, e habitante-lugar, marcadas pela presença.
 As relações sociais se materializam enquanto relações espaciais, ou seja, a vida cotidiana se realiza num espaço/tempo passível de ser apropriado, vivido, representado. O espaço se transforma ao longo do tempo, determinando e sendo determinado pela realização da vida social no território, revelando, assim, em suas transformações, modificações importantes na sociedade.
 A produção do espaço é condição, meio e produto da reprodução da sociedade. E assim como a própria sociedade, pode ser definido como um processo/movimento em constituição. A cidade, nesse âmbito, é fruto de um contexto social, caracterizando-se pelas relações de uso e apropriação dos espaços construídos.
Crianças aproveitam novo espaço em comunidade (Foto: Secom PMS)
Lazer e Direito Social
O direito social ao lazer tem a finalidade de favorecer a todos e especialmente os mais fracos, realizando plenamente a isonomia e a felicidade. O direito ao lazer busca melhorar a vida humana. Por via transversa, melhorar também a saúde. Aliás, o lazer serve de essência para a transformação, efetividade e realização de inúmeros outros direitos fundamentais.
O lazer é o direito de distração e uso do tempo de descanso como bem aprouver ao trabalhador, aposentado ou não, ou aprouver a todos os estrangeiros e nacionais no país, natos ou naturalizados. É direito de acesso a qualidade de vida. É direito, também, ao meio ambiente equilibrado.
É, também, o ócio juridicamente protegido!
Meu lazer pode ser apenas e tão-somente o ócio. O ócio é um direito. Há pequenos momentos na vida em que temos o direito subjetivo de fazer absolutamente nada! Há, todavia, um detalhe interessante: eu posso decidir escrever um artigo durante meu ócio, um artigo sobre direito constitucional ao lazer em meu blog. Neste caso, estaríamos diante do ócio produtivo, que mesmo assim não se confunde com trabalho. Apenas a título de exemplo, algumas ideias que mudaram o mundo surgiram deste ócio produtivo...
Momento de ócio 
Temos também o direito ao esporte como lazer. Não o esporte como prática esportiva profissional, mas o esporte-lazer e, também, o brinquedo-lazer, para as crianças. Lazer abrangenão só o descanso, mas o divertimento.
Esporte, lazer e integração 
Lazer Público 
Dentre os livres, destacam-se quatro categorias:
· Espaços de circulação (como uma rua ou uma praça);
· Espaços de lazer e recreação (como um parque, playground, pista de skate)
· Espaços de contemplação (um jardim público, um monumento)
· Espaços de preservação e conservação (uma reserva ecológica, um prédio tombado)
Dentre os com restrição de acesso, estão os que demandam horários de entrada e saída, traje, regras de conduta, porém continuam sendo de acesso a todos. Por exemplo: igrejas, museus, hospitais, bibliotecas, edifícios públicos, etc.
Nos espaços públicos livres, o direito de ir e vir é total e garantido a todos, sem qualquer tipo de diferenciação, exceto quando uma autoridade pública ou seu representante restringe esse acesso visando a segurança e a convivência de todos em harmonia.
Não é porque uma avenida é ocupada em sua maioria por ônibus, caminhões e carros, que motos e bicicletas não têm direito de compartilhar esse espaço. Muitos veem a presença desses meios como inadequada e impraticável, mas ela é legítima, garantida por lei e demanda aceitação e respeito.
Da necessidade cada vez maior de convivência entre todos os que usufruem do espaço público, surgiu o termo “shared spaces”. Criado por Ben Hamilton-Bailie em 2003, a ideia foi lançada e promovida por Hans Monderman.
O conceito defende uma quebra da segregação entre veículos, pedestres e outros usúarios do espaço público. A base disso é um novo sistema de gestão que aposta num espaço sem faixas exclusivas, linhas, cortes, símbolos para esse ou aquele grupo. O espaço compartilhado acredita na informação e na sinalização integrada, que procuram fazer com que todas as pessoas compreendam que o espaço público é direito de todos.
A negociação das áreas comuns é feita com atenção às velocidades adequadas de cada via e a consideração, respeito e tolerância de cada usuário para com todos os outros usuários que estão ao seu redor.
Segundo publicação do Shared Space Institute, a principal característica de uma rua projetada com essa filosofia é a ausência de marcas rodoviárias tradicionais, placas, sinais de trânsito e a distinção entre a “via” e a “calçada”. O comportamento do usuário torna-se influenciado e controlado por interações humanas naturais ao invés de regulação artificial.
Para alguns um espaço público sem sinalização e limites pode ser sinônimo de caos. Não é o que defendem os criadores do conceito e o que mostra a experiência colocada em prática em sete cidades europeias com o apoio da União Europeia. “Quando há separação, as pessoas pensam: esse espaço é meu. Sendo compartilhado, têm a consciência de dividir o espaço”, diz Hans Monderman.
Espaço Público – Idosa passeando de bicicleta
Para ser posto em prática, o projeto exigiu uma diferenciação bem clara entre “estradas” (vias de alta velocidade) e “espaço público” (demais vias). No espaço público o direito de ir e vir é total e é baseado no respeito qualquer que seja o modal de transporte e a atividade realizada: lazer, trabalho, deslocamento, compras, estudo, interação social. A regra principal é: respeitar o ser humano. Dar preferência ao pedestre, seguido dos ciclistas, veículos leves, motociclistas e assim por diante.
REFERÊNCIAS:
CIRCUITO DE LAZER E ATIVIDADE FÍSICA ORIENTADA EM ESPAÇOS PÚBLICOS. Disponível em: < http://www.brasilia.df.gov.br/realizacao-do-circuito-de-lazer-e-atividade-fisica-orientada-em-espacos-publicos/> Acesso em: 10 de Outubro de 2019
Lugares para praticar atividade física ao ar livre. Disponível em: <http://blog.beachpark.com.br/blog/2014/10/07/lugares-para-praticar-atividade-fisica-ao-ar-livre/> Acesso em: 10 de Outubro de 2019
O lazer no contexto do espaço público: algumas aproximações. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd216/o-lazer-no-contexto-do-espaco-publico.htm> Acesso em: 10 de Outubro de 2019
Direito constitucional ao lazer: como anda o seu?. Disponível em: https://antoniopires.jusbrasil.com.br/artigos/121940598/direito-constitucional-ao-lazer-como-anda-o-seu> Acesso em: 10 de Outubro de 2019

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