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Problema 01 M03 
1) Compreender alterações hormonais na puberdade e ambos os sexos: 
Durante a puberdade, eleva-se a secreção de três hormônios: os esteróides sexuais, o hormônio de 
crescimento (GH, growth hormone) e o IGF-1. A seqüência de intervenção de cada um deles na 
aceleração estatural não está bem esclarecida. Há um aumento na amplitude dos picos de GH e da 
quantidade total de GH secretado, sem modificação na freqüência desses picos (7). O mecanismo 
pelo qual os esteróides sexuais aumentam a secreção de GH é impreciso. Em adolescentes com 
atraso puberal, a diminuição na secreção de GH parece resultar da diminuição do seu estimulador 
hipotalâmico, o GHRH (GH releasing hormone) (8). Normalmente, a secreção de GHRH aumenta 
durante a puberdade, enquanto a de somatostatina se mantém estável. Os níveis plasmáticos de 
GHBP (growth hormone binding protein) parecem não se modificar durante a puberdade (9), mas os 
níveis de IGF-1 e IGFBP-3 (insulin growth factor binding protein 3) se alteram consideravelmente. O 
IGF-1 começa a aumentar e tem seu pico de secreção aos 11 e 13,5 anos nas meninas e aos 12 e 
14 anos nos meninos. Esse incremento corresponde ao dobro dos níveis detectados antes da 
puberdade (10). 
http://www.scielo.br/pdf/abem/v47n4/a14v47n4.pdf 
 
Durante a infância, há duas hormonas responsáveis pela regulação do ​crescimento​: a hormona 
tiroideia e a hormona do crescimento, mas durante ​a adolescência entram em jogo as chamadas 
hormonas sexuais: os androgénios, os estrogénios e a progesterona. Existem muitas alterações 
hormonais na adolescência. 
Na parte baixa do cérebro encontram-se dois órgãos estreitamente relacionados: o hipotálamo, que é 
o centro de regulação e de controlo, e a hipófise, que é o diretor de todo o sistema hormonal. A partir 
dos 8 anos, aproximadamente, a hipófise, estimulada pelo hipotálamo, começa a funcionar e segrega 
duas hormonas, a hormona folículo-estimulante (FSH) e a hormona luteinizante (LH). Num primeiro 
momento, esta secreção hormonal não se manifesta exteriormente. 
Com o tempo, a presença de FSH e LH aumenta progressivamente, fazendo com que os ovários 
entrem em funcionamento. Assim, os ovários estimulados segregarão os estrogénios e outras 
hormonas sexuais. As alterações hormonais na adolescência são profundas. 
https://www.evaxtampax.pt/pt-pt/artigos-de-evax-y-tampax/puberdade-e-adolescencia/alteracoes-hor
monais-na-adolescencia 
Mudanças hormonais: 
Hipófise: é uma glândula localizada no cérebro, que produz hormônio do crescimento (que vai 
determinar a sua estatura) e a gonadotrofina (que estimula os ovários e os testículos). 
Ovários: produzem estrogeno e progesterona, que vão determinar o ciclo menstrual. 
testículos: produzem a testosterona, que leva ao desenvolvimento dos caracteres sexuais 
masculinos. 
https://www.fazfacil.com.br/saude/sexualidade-puberdade/ 
 
 
 
http://www.scielo.br/pdf/abem/v47n4/a14v47n4.pdf
https://www.evaxtampax.pt/pt-pt/artigos-de-evax-y-tampax/puberdade-e-adolescencia/mudancas-fisicas-na-adolescencia
https://www.evaxtampax.pt/pt-pt/artigos-de-evax-y-tampax/puberdade-e-adolescencia/acne-e-pilosidade-na-adolescencia
https://www.evaxtampax.pt/pt-pt/artigos-de-evax-y-tampax/puberdade-e-adolescencia/alteracoes-hormonais-na-adolescencia
https://www.evaxtampax.pt/pt-pt/artigos-de-evax-y-tampax/puberdade-e-adolescencia/alteracoes-hormonais-na-adolescencia
https://www.fazfacil.com.br/saude/sexualidade-puberdade/
2) Citar características corporais e psicológicas da puberdade: 
Quando a criança entra na puberdade, várias alterações ocorrem no corpo de forma gradativa. A 
primeira modificação aparente da puberdade é o aumento do tamanho dos seios nas meninas e do 
pênis e dos testículos nos meninos.Ambos crescem em altura, aumentam sua estrutura muscular, 
alteram o tom da voz e começam a apresentar pelos nas axilas e ao redor dos órgãos sexuais. Nos 
rapazes surgirão, ainda, barba e bigode.Uma das características deste período é o aparecimento de 
acne. É que por ação dos hormônios, o organismo começa a fabricar uma quantidade maior de 
ácidos graxos (gordura), o que favorece a formação de uma capa lubrificante na pele.Quando os 
hormônios sexuais atingem um nível específico, acontece o marco mais importante desta fase: para 
as garotas, a menarca, a primeira menstruação. Para os garotos, a semenarca, primeira ejaculação, 
o início da produção de sêmen.No menino, a primeira ejaculação costuma ocorrer enquanto está 
dormindo. É a chamada polução noturna, um mecanismo do qual o organismo se utiliza para 
esvaziar a ampola que armazena o sêmen e dar lugar para novos espermatozoides. Este 
acontecimento independe da vontade do garoto.Neste período repleto de transformações, os 
adolescentes costumam se dar conta, também, do principal atributo sexual, que é a capacidade 
orgástica, isto é, a percepção das sensações eróticas e de obter prazer através do sexo.Esta 
descoberta, associada aos estímulos hormonais, que estão a pleno vapor, acentuam o impulso 
sexual e favorecem o interesse pelo sexo. Tanto no sentido de conquistar parceiros, ficar e namorar, 
como em relação às descobertas das sensações sexuais por meio da masturbação e de carícias, 
conclui. 
https://www.qualicorp.com.br/qualicorp/ecp/comunidade.do?app=portalbemestar&idNoticia=30988&vi
ew=interna 
Mudanças físicas: 
• Meninas: aumento das mamas e quadris, crescimento de pêlos na região genital e axilar, 
afinamento da cintura, alteração da voz e aumento da estatura. 
• Meninos: aumento da largura dos ombros, crescimento do escroto e pênis, crescimento dos pêlos 
na região genital, axilas e barba, alteração da voz, ejaculação durante a noite e aumento da estatura. 
Mudanças psico-sociais: 
• Você começa a desenvolver sua identidade, personalidade. 
• Você começa a desenvolver seus conceitos e idéias próprias. 
• Você começa a fazer comparações com os amigos/as, geralmente, comparações físicas. 
• Você começa a se preocupar com o futuro. 
• Começam alguns conflitos entre pais e filhos: idéias opostas e discordâncias de atitudes. 
• Você encontra amizades mais íntimas, geralmente, do mesmo sexo. 
• Você vai começar a ter interesse sexual e com o tempo, vai ter a sua primeira relação sexual. 
• Você começa a ter os sentimentos afetivos: amor, paixão, desejo, frustração, tesão e sedução. 
• Você busca sua realização pessoal 
https://www.fazfacil.com.br/saude/sexualidade-puberdade/ 
 
 
https://www.qualicorp.com.br/qualicorp/ecp/comunidade.do?app=portalbemestar&idNoticia=30988&view=interna
https://www.qualicorp.com.br/qualicorp/ecp/comunidade.do?app=portalbemestar&idNoticia=30988&view=interna
https://www.fazfacil.com.br/saude/sexualidade-puberdade/
 
 
 
 
3) Explicar estagiamento de maturação sexual. 
O estagiamento de Tanner é instrumento da prática diária do profissional que lida com adolescentes, 
sendo muito útil na determinação do estágio puberal em que se encontra o paciente e permitindo 
relacionar tal informação com a clínica. O objetivo do presente estudo foi avaliar a confiabilidade, 
pelo coeficiente kappa, dos relatos de adolescentes quando se auto-referem no quadro que retrata as 
diversas fases do estagiamento de Tanner em comparação com a classificação feita por médicos 
especialistas durante o exame físico. A confiabilidade encontrada quanto ao estagiamentode Tanner 
referido pelo paciente é pobre em ambos os sexos, sendo recomendado que essa avaliação seja 
realizada pelo médico durante o exame físico detalhado. 
A monitorização do desenvolvimento puberal é feita pela classificação de Tanner, que estudou e 
sistematizou a seqüência dos eventos puberais em ambos os sexos, em cinco etapas, considerando, 
quanto ao sexo feminino,o desenvolvimento mamário e a distribuição e a quantidade de pêlos; e no 
masculino, o aspecto dos órgãos genitais e também a quantidade e a distribuição dos pêlos 
pubianos(4). A representação gráfica do estagiamento de Tanner para mamas no sexo feminino 
encontra-se na Figura 1. 
• M1 – mama infantil. 
• M2 (8-13 anos) – fase de broto mamário, com elevação 
da mama e aréola como pequeno montículo. 
• M3 (10-14 anos) – maior aumento da mama, 
sem separação dos contornos. 
• M4 (11-15 anos) – projeção da aréola e das papilas 
para formar montículo secundário por cima 
da mama. 
• M5 (13-18 anos) – fase adulta, com saliência somente 
nas papilas. 
 
Na Figura 2 podemos observar as diversas fases de desenvolvimento puberal, levando-se em 
consideração os pêlos pubianos em ambos os sexos e a genitália no sexo masculino. 
Sexo feminino 
• P1 – fase de pré-adolescência (não há pelugem). 
• P2 (9-14 anos) – presença de pêlos longos, macios e ligeiramente pigmentados ao longo dos 
grandes lábios. 
• P3 (10-14,5 anos) – pêlos mais escuros e ásperos sobre o púbis. 
• P4 (11-15 anos) – pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é consideravelmente menor que a do 
adulto. 
• P5 (12-16,5 anos) – pelugem do tipo adulto, cobrindo todo o púbis e a virilha. 
Sexo masculino 
• P1 – fase de pré-adolescência (não há pelugem). 
• P2 (11-15,5 anos) – presença de pêlos longos, macios e ligeiramente pigmentados na base do 
pênis. 
• P3 (11,5-16 anos) – pêlos mais escuros e ásperos sobre o púbis. 
• P4 (12-16, 5 anos) – pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é consideravelmente menor que a 
do adulto. 
• P5 (15-17 anos) – pelugem do tipo adulto, estendendo-se até a face interna das coxas. 
Genitália (sexo masculino) 
• G1 (9,5-13,5 anos) – pré-adolescência (infantil). 
• G2 (10-13,5 anos) – crescimento da bolsa escrotal e dos testículos, sem aumento do pênis. 
• G3 (10,5-15 anos) – ocorre também aumento do pênis, inicialmente em toda a sua extensão. 
• G4 (11,5-16 anos) – aumento do diâmetro do pênis e da glande, crescimento dos testículos e do 
escroto, cuja pele escurece. 
• G5 (12,5-17 anos) – tipo adulto. 
 
 
 
 
 
4) Descrever o processo da espermatogênese e composição do sêmen. 
A espermatogênese é o processo de formação e desenvolvimento dos ​espermatozóides​. Os 
espermatozóides são células sexuais especializadas que possuem metade dos ​cromossomos 
paternos, graças à ​meiose​.A espermatogênese ocorre nos ​testículos e se refere aos eventos em que 
as espermatogônias se transformam em espermatozóides.As espermatogônias são encontradas nos 
túbulos seminíferos​. Durante a puberdade o número de espermatogônias começa aumentar e sofrer 
várias ​mitoses​, crescendo e sofrendo mutações, com o objetivo de se transformarem em 
espermatócitos primários. Este desenvolvimento é estimulado pelo hormônio folículo-estimulante 
(FSH). Tanto as espermatogônias como os espermatócitos primários são células diplóides. 
Em seu período de maturação, cada espermatócito primário sofre uma divisão redutora ou 1ª divisão 
meiótica, formando dois espermatócitos secundários, que são haplóides e com aproximadamente 
metade do tamanho da célula-mãe. Como em toda meiose, ocorrem duas divisões sucessivas, os 
espermatócitos secundários sofrem outra meiose, formando quatro células haplóides, as 
espermátides, com metade do tamanho das células-mãe. Após este período de maturação, as 
espermátides se diferenciam em espermatozóides, processo chamado de espermiogênese, ou 
período de diferenciação. A espermiogênese pode levar até 64 dias. 
https://www.infoescola.com/biologia/espermatogenese/ 
O sêmen é um líquido corporal que seja segregado pelas gônada dos animais masculinos. Contém 
os espermatozóides e a fructose e as outras enzimas que ajudam o esperma a sobreviver e facilitar à 
https://www.infoescola.com/reproducao/espermatozoide/
https://www.infoescola.com/biologia/cromossomos/
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/testiculos/
https://www.infoescola.com/sistema-reprodutor/tubulos-seminiferos/
https://www.infoescola.com/biologia/mitose/
https://www.infoescola.com/biologia/espermatogenese/
fecundação bem sucedida. Durante o processo de ejaculação, o sêmen é ejaculado da vesícula 
seminal na pelve, que é o lugar onde é produzida. 
COMPOSIÇÃO DO SÊMEN: 
O sêmen passa através dos canais ejaculatórios e mistura com os líquidos das vesículas seminais, 
das glândulas prostrados, e bulbourethral. As vesículas seminais produzem um líquido viscoso, 
fructose-rico. Isto forma ao redor 65-70% da base do sémen. A cor branca do sémen é devido à 
secreção das glândulas de próstata que contêm enzimas, o ácido cítrico, os lipidos, e a fosfatase 
ácida. Isto forma ao redor 25-30% da base do sémen. Em cada ejaculação em torno de 200-500 
milhão espermatozóides são liberados pelos testículos. Isto forma aproximadamente 2-5% da 
composição do sémen. 
As glândulas bulbourethral produzem uma secreção clara. Isto ajuda na mobilidade das pilhas de 
esperma na vagina e na cerviz. Além, esta secreção clara reduz a espessura do canal que as pilhas 
de esperma nadam completamente e adicionam um coesivo, geléia-como a consistência ao sémen. 
A secreção das glândulas' contribui menos de 1% à composição total do sémen. O sémen igualmente 
contém mais de 50 compostos diferentes que incluem hormonas, endorphins, neurotransmissor e 
imunossupressores. ​Outras substâncias actuais no sémen incluem o seguinte: fructose, ácido 
ascórbico, zinco, colesterol, proteína, calcio, cloro, antígenos do grupo sanguíneo, ácido cítrico, 
ADN, magnésio, vitamina B12, fósforo, sódio, potássio, ácido úrico, ácido láctico, nitrogênio, vitamina 
C. O sémen igualmente consiste em uma variedade de proteínas que têm a actividade antimicrobial 
contra as bactérias, os vírus e os fungos. 
https://www.news-medical.net/health/Swallowing-Semen-(Portuguese).aspx 
5) Entender o conceito, diagnóstico, causas, tratamento da ginecomastia. 
​Ginecomastia é definida como o aumento do tecido mamário em homens. O critério para diagnóstico 
de Ginecomastia varia de acordo com o autor; alguns consideram um disco glandular maior que 0,5 
cm, e outros, maior que 2 cm de diâmetro. Trata-se de uma afecção comum que pode acometer 
homens em todas faixas etárias e é um achado relativamente comu​m. 
A Ginecomastia decorre de um desbalanço entre a ação estrogênica e androgênica sobre o tecido 
mamário masculino. No desenvolvimento normal, existem situações em que esse desbalanço é 
considerado fisiológico, como ocorre no período neonatal, na puberdade e na senilidade. Distinguir 
essas situações fisiológicas de condições patológicas (algumas graves, como as neoplasias) é o 
principal desafio do clínico diante de um caso de Ginecomastia. A tabela 1 lista as principais causas 
de Ginecomastia. 
 
https://www.news-medical.net/health/Swallowing-Semen-(Portuguese).aspxhttp://www.medicinanet.com.br/pesquisas/ginecomastia.htm
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA GINECOMASTIA 
Todo paciente que se apresenta com Ginecomastia deve ser submetido a história e exame físico com 
particular atenção ao uso de medicamentos, drogas e álcool. Sinais e sintomas das doenças 
sistêmicas, como hipertiroidismo, Hipogonadismo, insuficiência renal ou hepática, devem ser 
pesquisados ativamente. A idade de instalação e a velocidade de progressão do quadro podem 
auxiliar no diagnóstico diferencial. Progressão rápida da Ginecomastia geralmente se associa a um 
excesso na produção hormonal. O exame físico deve ser feito com o paciente deitado em posição 
supina e palpação da periferia para o centro. O tecido mamário deve ser medido no seu diâmetro 
transverso. A avaliação testicular é necessária à procura de atrofia testicular (sugere Hipogonadismo) 
ou massa testicular (sugere neoplasia). 
 ​Ginecomastia Fisiológica 
Como foi mencionado, a Ginecomastia é considerada fisiológica no período neonatal, na puberdade 
e na senilidade. 
 ​Ginecomastia Neonatal 
Decorre dos altos níveis de estradiol e progesterona transferidos da mãe ao recém-nascido pela 
placenta. Alguns neonatos apresentam uma descarga papilar discreta, o chamado “leite-de-bruxas”. 
A Ginecomastia neonatal é bilateral, pode acometer até mais de 90% dos recém-nascidos, e não 
implica tratamentos específicos, uma vez que é autolimitada e deve regredir até o sexto mês de vida. 
 ​Ginecomastia Puberal 
É o segundo período do desenvolvimento em que a Ginecomastia ocorre fisiologicamente. Tecido 
mamário maior que 0,5 cm pode ser palpado em até 50% dos meninos entre 10 e 16 anos. 
Ginecomastia mais pronunciada, passível de detecção em exame geral, é notado em menos de 10% 
dos meninos. A Ginecomastia puberal tem pico de incidência por volta dos 14 anos, e na maioria dos 
casos é bilateral. Entretanto, o acometimento glandular pode ser assincrônico ou assimétrico. Uma 
variante incomum da Ginecomastia puberal é a macroginecomastia. Nesse caso, o tecido mamário é 
maior que 5 cm em seu diâmetro, e dificilmente tem regressão espontânea. A fisiopatologia da 
Ginecomastia puberal parece residir na diminuição da relação andrógenos/estrógenos na puberdade, 
como evidenciado por alguns estudos. 
 ​Ginecomastia Senil 
A Ginecomastia que ocorre com o envelhecimento também é considerada fisiológica. Embora o exato 
mecanismo responsável pela Ginecomastia no homem adulto não esteja completamente elucidado, 
alguns elementos parecem participar, como a redução dos níveis séricos de testosterona e o 
aumento da aromatização periférica secundário ao do tecido adiposo e da atividade da aromatase, 
resultando em maior produção de estrógeno. Esses processos se acompanham de elevação dos 
níveis de proteína ligadora de hormônios sexuais (SHBG), a qual tem maior afinidade pela 
testosterona do que pelo estradiol, levando, em última análise, à redução da relação 
testosterona/estradiol. É difícil estimar a verdadeira prevalência de Ginecomastia nos adultos porque 
sua distinção de lipomastia é difícil, principalmente em obesos. Alguns estudos apontam para 
prevalência de até 40% em homens saudáveis, chegando a até 65% em homens hospitalizados. 
 ​Ginecomastia Patológica 
São inúmeras as causas de Ginecomastia patológica. Assim, ela deve ser considerada um sinal 
clínico comum a diversas doenças, algumas das quais com potencial de letalidade. O clínico deve 
estar atento para esse fato, e deve procurar outras características clínicas ou laboratoriais que 
sugiram alguma doença sistêmica que curse com Ginecomastia. As principais causas de 
Ginecomastia patológica serão abordadas a seguir. 
 ​Tumores Testiculares 
Podem causar Ginecomastia por produção de estrógeno, produção de andrógenos com posterior 
aromatização ou por secreção de gonadotropinas que estimulam as células de Leydig normais. Os 
tumores testiculares secretores de estrógeno são o tumor de células de Leydig, o tumor de células de 
Sertoli e o tumor de células da granulosa. 
Os ​tumores de células germinativas​, que compreendem os seminomas e os não-seminomas, são 
capazes de produzir ß-HCG, que tem ação análoga à do hormônio luteinizante (LH) sobre as células 
de Leydig, causando aumento da secreção de estrógeno por essas células. 
Os tumores da célula de Leydig constituem 1% a 3% dos tumores testiculares. Ocorrem em homens 
com idade entre 20 e 60 anos e se caracterizam por massa testicular palpável. A Ginecomastia 
ocorre em aproximadamente 30% dos pacientes, e decorre de aumento de síntese de estrógenos 
pelo tumor. 
Os tumores da célula de Sertoli constituem 1% dos tumores testiculares, ocorrendo em todas as 
idades, sendo um terço em menores de 13 anos, geralmente em menores de 6 meses de idade. 
Ginecomastia ocorre em um terço dos casos. 
 ​Tumores Extra-testiculare 
Tumores broncogênicos, hepáticos e carcinomas gástricos também podem produzir ß-HCG, 
causando estimulação das células de Leydig de maneira análoga ao que ocorre nos tumores 
testiculares de células germinativas. 
Os tumores adrenais podem secretar DHEA, DHEAS e androstenediona, que são aromatizados 
perifericamente a estradiol. Em raros casos, adenocarcinomas adrenais secretam estradiol e estrona. 
Esses tumores são raros e altamente malignos, com prognóstico reservado. 
Os carcinomas hepato-celulares podem causar Ginecomastia por aumento da aromatização dos 
andrógenos. 
 ​Hipogonadismo 
Quando ocorre na infância, apresenta-se com atraso da puberdade. Quando ocorre na idade adulta, 
as manifestações clínicas são redução da libido, disfunção erétil, fraqueza, cansaço, infertilidade, 
perda de pêlos corporais e de massa muscular. A redução da secreção de andrógenos e a maior 
produção de estrogênio (pela maior aromatização decorrente do aumento de tecido adiposo 
característico do Hipogonadismo) são as causas da Ginecomastia. As principais causas de 
Hipogonadismo primário (lesão testicular) são síndrome de Klinefelter (cariótipo XXY), anorquia 
congênita, orquite viral ou bacteriana, trauma, radiação testicular e lesão raquimedular. A 
Ginecomastia vista em 50% dos pacientes com insuficiência renal dialítica decorre do 
Hipogonadismo que eles apresentam. 
 
 
 
 
 ​Excesso de Aromatização 
Existem casos de Ginecomastia familiar cuja causa está relacionada ao aumento da atividade da 
aromatase extragonadal. Obesidade e hipertiroidismo também estão relacionados ao aumento da 
atividade da aromatase. Sabe-se que ocorre Ginecomastia na realimentação após períodos de 
inanição. A causa não está bem esclarecida, mas provavelmente se relaciona à redução da 
depuração hepática de andrógenos, com conseqüente aumento da aromatização periférica. O 
mesmo mecanismo está envolvido na Ginecomastia relacionada à hepatopatia. A hiperplasia 
congênita de adrenal caracteriza-se pela deficiência na síntese adrenal de corticosteróides. A causa 
http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/tumores_de_celulas_germinativas.htm
mais comum é a deficiência da enzima 21-hidroxilase. A falta de produção de cortisol leva ao 
aumento da liberação de ACTH, com conseqüente superprodução de andrógenos que 
posteriormente podem ser aromatizados, causandoGinecomastia. 
 ​Droga 
Diversas drogas estão implicadas na patogênese da Ginecomastia pelos seguintes mecanismos: 
ação similar aos estrogênios; aumento da produção endógena de estrógeno, bem como dos 
precursores do estrógeno, que posteriormente são aromatizados; diminuição da produção ou ação 
dos andrógenos ou liberação do estrógeno da sua proteína transportadora. Ginecomastia pode 
ocorrer quando há contato incidental com produtos que contenham estrogênio, como creme para 
pele, cremes vaginais, por relação sexual, ingestão de leite ou carne de animais tratados com 
estrogênios (tabelas 2 e 3). 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1287/ginecomastia.htm 
Classificação 
A ginecomastia mostra uma gradação de tipos clínicos que variam de protrusão areolar simples a 
mamas com aparência feminina. As principais características clínicas que caracterizam a 
ginecomastia são edema mamário, aumento do diâmetro areolar, presença de sulco inframamário 
anômalo, ptose glandular e redundância cutânea. Essa classificação clínica é simples e rigorosa e 
leva em consideração as diferentes relações entre os componentes estruturais da mama, em 
particular, o sulco inframamário e o CAP, que é o divisor de águas entre formas leves e formas 
graves. 
Sinais e sintomas: ​A ginecomastia é geralmente bilateral, mas os pacientes podem apresentar 
achados assimétricos ou unilaterais .À palpação encontramos um tecido endurecido retro mamário e 
mável. Importante o diagnóstico diferencial com câncer de mama. Suspeita de câncer de mama em 
homens são: aumento unilateral, tecido mamário duro ou irregular, aumento rápido, início recente, 
massa fixa ou anormalidades na pele, tamanho > 5 cm, linfadenopatia axilar. 
Tratamento: ​O tratamento da ginecomastia nem sempre é necessário. Depende de sua causa, 
duração e gravidade e se causa dor ou desconforto. Como a ginecomastia transitória ocorre durante 
a puberdade, geralmente se resolve sozinha sem tratamento dentro de 3 anos em 90% dos casos, 
nenhum tratamento ativo é necessário. No entanto, mamas com mais de 4 cm de diâmetro podem 
não regredir completamente. Se os medicamentos são a causa da ginecomastia, interromper a droga 
agressora pode ser eficaz na redução da ginecomastia. O tratamento de qualquer condição médica 
subjacente também é importante. Ambos, medicamentos e cirurgia são utilizados com sucesso para 
tratar a ginecomastia dependendo da etiologia. 
https://pebmed.com.br/como-e-a-abordagem-da-ginecomastia/ 
 
 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1287/ginecomastia.htm
https://pebmed.com.br/como-e-a-abordagem-da-ginecomastia/

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