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Farmacologia - Anti-hipertensivos (resumo)

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Mikaelle Teixeira Mendes – MED 33 
Farmacologia 
Anti-hipertensivos 
 
Hipertensão 
à Hipertensão: 
Principal consequência é a perfusão inadequada dos tecidos. 
Risco aumentado de: AVC, coronariopatias e insuficiência renal. 
 
• Hipertensão primária: quando não possui causas específicas 
↪ Fatores genéticos 
↪ Estresse psicológico 
↪ Hábitos e costumes (dieta, álcool, tabagismo) 
• Hipertensão secundária: tem causas específicas (±10%) 
↪ Hiperaldosteronismo primário 
↪ Feocromocitoma 
 
Anti-hipertensivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Diuréticos*: bumetanida, clortalidona, furosemida*, 
hidroclorotiazida, espironolactona*, triamtereno 
2. Beta-bloqueadores: atenolol*, labetalol, propanolol*, timolol, 
metropolol, naldolol 
3. Inibidores de ECA: captopril*, enalapril, fosonopril, ramipril, 
lisinopril 
4. Antagonistas de Angiotensina II: losartan*, valsartan, 
candersartan 
5. Bloqueadores de canais de cálcio*: amlodipina, diltiazem, 
felodipina, nifedipina, verapamil, fendilina, nitrendipina 
6. Alfa-bloqueadores: prazosina, terazocina 
7. Outros: nitroprussiato de sódio*, alfa-metildopa, clonidina, 
hidralazina, monoxidina 
 
à Diuréticos: depleção de sódio e redução da volemia (�DC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Diuréticos de alça: furosemida e bumetanida 
• Local de ação: porções medulares e corticais do ramo 
ascendente espesso da alça de Henle 
↪ Inibindo seletivamente a reabsorção de NaCl no local 
• Mecanismo de ação: promovem diurese intensa e rápida 
com contração do volume plasmático, com redução da 
PA e também potencializa a ação de outros hipotensores. 
Produzem hipovolemia mais acentuada que os tiazídicos. 
↪ Alta reabsorção de sódio 
• Efeitos colaterais: ototoxicidade, hiperuricemia, 
hipomagnesemia (�excreção) e reações alérgicas 
• Indicações: situações de emergência 
� Insuficiência renal 
� Estados edematosos 
� Edema agudo de pulmão 
� Hipertensão resistente 
 
2. Tiazídicos: hidroclorotiazida, clortalidona, inadapamida 
• Local de ação: porção convoluta do túbulo contorcido 
distal (inibindo reabsorção de NaCl) 
• Mecanismo de ação: 
↪ Inicial (1ª semana): 
� �Volume plasmático (15-20%) 
� �DC 
� �Resistência periférica 
� �Atividade da renina plasmática (devido à 
hipovolemia) 
� �PA 
↪ Posteriormente: 
� Volume plasmático praticamente volta ao 
normal 
� DC praticamente volta ao normal 
� Atividade da renina plasmática praticamente 
volta ao normal 
� E a PA continua diminuindo devido: 
 
a. �Resistência periférica (às custas de vasodilatação) 
b. Na HA ocorre maior deposição de mucopolissacarídeos 
no espaço subendotelial � edema na parede do vaso � 
�resistência � �PA. Os diuréticos �edema da parede do 
vaso 
c. A reatividade vascular aos vasoconstritores também 
diminui com o uso de diuréticos 
d. Vasodilatação direta (duvidosa) 
 
• Efeitos colaterais: tontura, fraqueza, câimbras, ansiedade, 
parestesia, peso nas pernas, alterações do sono 
impotência e reações alérgicas (as vezes); 
↪ Alterações metabólicas (dose-dependentes): 
hiperlipidemia, hipocalemia, hiperglicemia, �LDL e 
hiperuricemia. 
ǃ OBS: todas essas alterações diminuem com o 
uso de doses baixas de tiazidas (25mg) 
 
3. Poupadores de potássio: espironolactona (inibidor competitivo 
específico da aldosterona), amilorida e triantereno 
• Local de ação: inativação das ações da aldosterona nos 
ductos coletores; 
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
Normal £120 £80 
Pré-hipertenso 121-139 81-89 
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99 
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109 
Hipertensão estágio 3 ³180 ³110 
Mikaelle Teixeira Mendes – MED 33 
• Mecanismo de ação: reduzem a troca Na+ pelo K+ no 
túbulo coletor 
↪ São utilizados associados a outros diuréticos para 
prevenir hipocalemia 
↪ Eliminação por via biliar (via renal é secundária) 
1. Antagonismo dos receptores da aldosterona (inibe a 
saída de potássio) 
2. Bloqueio dos canais de sódio abertos em resposta à 
ação da aldosterona 
• Efeitos colaterais: 
1. Espironolactona* e esplerenona: hiperpotassemia, 
ginecomastiaa* e impotência; 
2. Triantereno* e amilorida: hiperpotassemia, 
insuficiência renal* (hipercalemia) e litíase urinária*. 
 
à Beta-bloqueadores: “antagonistas beta b-adrenérgicos” 
• Modo de ação: tem varias ações no sistema cardiovascular 
(�mobidade e �mortalidade), a ação anti-hipertensiva não 
está bem estabelecida 
↪ Diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas 
� Inibição dos receptores b pré-sinápticos � < 
liberação de noradrenalina 
↪ �Secreção de renina e �DC 
↪ Modulação da regulação da PA no SNC 
↪ Readaptação dos barorreceptores 
(pressorreceptores) � < influxo eferente simpático 
 
• Contraindicações: 
a. Asma brônquica, ICC, DPOC, choque cardiogênico, 
bradicardias, BAV 2º e 3º grau, arteriopatia periférica, 
Reynaud 
b. Não usar com Verapamil 
c. Usar com cuidado no diabetes (mascara a 
hipoglicemia) 
 
• Efeitos colaterais: na suspensão brusca pode ocorrer 
hiperatividade simpática que resulta em uma isquemia 
miocárdica 
↪ Metabólicos: �triglicerídeos (ASI) – �HDL; intolerância 
à glicose (hipoglicemia, hipertrigliceridemia e dislipidemia) 
↪ Outros: �tolerância ao exercício, insônia/pesadelos, 
fadiga, bradicardia (<50 bpm), depressão, vasoconstrição 
periférica, broncoespasmo e disfunção sexual. 
 
• Vantagens: eficácia comprovada; prevenção secundária 
do IAM; preço acessível; boa tolerabilidade 
• Principais indicações: 
� HA com estresse, ansiedade 
� 1ª opção em HAS com arritmias 
� Hipertensão em jovens 
� Coronariopatia 
� Taquicardia 
� Tremores 
� Cefaleia de origem vascular 
� IAM 
 
à Inibidores de ECA: “inibidores da enzima conversora de 
angiotensina” - IECA 
• Mecanismo de ação: atuam, principalmente, por diminuir a 
formação de angiotensina II, �DC e também por reduzir a 
degradação de bradicinina promovendo o seu aumento e 
a consequente vasodilatação dos vasos. 
• Efeitos colaterais: tosse (5-8% dos casos – tosse seca – 
devido acúmulo de bradicinina nas vias aéreas); reações de 
hipersensabilidade cutânea; hiperpotassemia em pacientes 
com IRC; hipercalemia (quando existe insuficiência renal); 
urticária; neutropenia (em doses altas); com diuréticos 
podem causar hipotensão postural; angioderma (raro) 
↪ Contraindicação absoluta na gestação; evitar em 
negros 
 
• Vantagens: 
� Bom perfil hemodinâmico e tolerabilidade; 
� Reduz hipertrofia ventricular esquerda e dos vasos 
de resistência; 
� Eficazes na proteção renal (reduzem nefropatia 
diabética e hipertensiva); 
� Úteis na ICC (pois não agem no ©) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Antagonistas de Angiotensina II: “ARA II” 
• Mecanismo de ação: bloqueador do receptor do subtipo 
AT1 de angiotensina II � provoca vasodilatação das artérias 
e bloqueio da secreção da aldosterona 
↪ Possuem vantagens sobre os IECA, pois não 
aumentam a bradicinina e os efeitos colaterais que ela 
acarreta (tosse e broncoespasmo) 
• Reações adversas: hipotensão arterial, piora da função 
renal, hiperpotassemia (não reabsorve sódio então não 
secreta potássio), angioderma e tosse (menos frequente, 
devido acúmulo de PGs) 
• Contraindicações: pacientes com hiperpotassemia, com 
estenose de artéria renal bilateral. 
 
à Bloqueadores de canais de cálcio: 
• Mecanismo de ação: agem como antagonista, impedindo 
a passagem/influxo de Ca²+ para dentro das células 
musculares (e também impedindo a liberação do cálcio 
das organelas intracelulares) se ligando aos canais de Ca²+ 
que ficam no coração e na musculatura lisa das artérias. 
↪ Resultado: �cálcio citosólico com menor ligação 
Ca²+/calmodulina � relaxamento da musculatura lisa dos 
vasos, dilatando as arteríolas periféricas � �PA 
ǃ OBS: a passagem normal de Ca²+ para o interior 
da célula favorece a contração da musculatura 
Mikaelle Teixeira Mendes – MED 33 
lisa do miocárdio e aumento da pressão 
sanguínea. 
↪ A inibição do influxo de cálcio também tem efeitos 
antianginosos e antiarrítmicos. 
 
a. Verapamil – coração (�FC) 
b.Diltiazem – intermediário 
c. Diidropiridinas – musculo liso dos vasos 
(hipotensão postural e taquicardia reflexa) 
 
• Efeitos farmacológicos: 
� �Tônus vascular arterial = vasodilatação (�pós-carga 
e �sobrecarga cardíaca) 
� Vasodilatação coronariana (fluxo coronariano – pouca 
relevância) 
� �Pré-carga (�retorno venoso) por ação das vênulas; 
� �Contratilidade do miocárdio (�demanda de O2 
miocárdio) 
� �Frequência cardíaca (�demanda de O2 miocárdio) 
� �Demanda cardíaca (consumo de oxigênio pelo 
miocárdio): 
» �Pós-carga (vasodilatação arteriolar periférica); 
» �Pré-carga (�retorno venoso) por ação das vênulas; 
» �FC e força 
� �Suprimento de oxigênio cardíaco (menos 
importância) 
� Dilatação de artérias coronárias; 
� �Fluxo sanguíneo em regiões epicárdicas 
 
• Efeitos adversos: edema de tornozelo (15-20%), 
hipotensão postural, tontura, cefaleia, taquicardia reflexa 
(usar beta), rubor facial e sensação de fadiga provocada 
pela diminuição da pressão sanguínea. 
↪ Verapamil e Diltiazem – bradicardia � não devem ser 
administrados com bloqueadores b-adrenérgicos 
 
• Vantagens: os bloqueadores de canais de calcio reduzem 
a PA sem interferir com a função renal e não causam 
retenção de sódio, ao contrario tem ação natriurética. 
↪ Não causam aumento de lipides, da glicemia e do ácido 
úrico. Reduzem a hipertrofia ventricular esquerda. 
• Principais indicações: hipertensão sistólica isolada do idoso; 
angina de peito; disritmias (taquicardia atrial – verapamil e 
diltiazem) 
 
 
 
 
 
 
 
à Alfa-bloqueadores: “simpaticolíticos de ação periférica” ou 
“bloqueadores a-adrenérgicos” 
• Modo de ação: são drogas que bloqueiam, de forma 
competitiva, a ativação dos receptores a1 periféricos pós-
sinápticos pela noradrenalina, causando dilatação nos vasos 
de resistência e capacitância (relaxamento da musculatura 
lisa das artérias e das veias � �PA). Ocasiona queda da 
resistência periférica sem grandes mudanças no débito 
cardíaco (em parte). 
• Efeitos colaterais: cefaleia, fraqueza, tontura, palpitações, 
taquicardia reflexa, hipotensão postural (geralmente nas 1ªs 
doses), impotência sexual (bloqueia ejaculação), obstrução 
nasal, retenção de líquido (�volemia), diarreia (efeito direto) 
• Vantagens: bom perfil hemodinâmico, �níveis de HDL-
colesterol, não apresentam alterações metabólicas 
adversas 
• Desvantagens: taquifilaxia, efeitos colaterais 
 
à Simpaticolíticos de ação central: trata hipertensão 
moderada em pacientes que não respondem aos diuréticos 
↪ Desvantagens: menor eficiência como monoterapia; efeitos 
colaterais; efeito rebote da clonidina. 
 
• Alfa-metildopa: por ação da DOPA descarboxilase 
transforma-se em alfa metilnoradrenalina que atua no 
cérebro, em receptores a2 adrenérgicos inibindo o efluxo 
neuronal adrenérgico do tronco cerebral – sendo este 
efeito o principal responsável por sua ação anti-
hipertensiva. Efeito agonista parcial. 
↪ Ações: 
� Reduz a PA por reduzir a RVP 
� Pouco efeito sobre DC e FC 
� Inibe a secreção de renina (sem importância p/ 
�PA) 
� Causa redução da resistência vascular renal � 
pacientes com insuficiência renal 
� Pouca hipotensão postural 
↪ Efeitos colaterais: sedação fraca, sonolência/pesadelos, 
ressecamento da boca, �libido e visão embaçada. A longo 
prazo pode haver cansaço mental persistente e 
diminuição da concentração. Pode precipitar bradicardia 
em pacientes com disfunção do nó sinusal. Anemia 
hemolítica (raro). 
↪ Pode ser usada na gravidez 
↪ Seu uso deve ser associado a diuréticos 
 
• Clonidina/Guanabenzo/Guanfacina: atuam como agonistas 
parciais a2 adrenérgicos no tronco cerebral reduzindo o 
efluxo simpático do SNC – efeito hipotensivo está 
diretamente relacionado à redução plasmática de 
catecolaminas. 
↪ Ações: age em a2 pré e pós-sináptico 
� Efeito hipotensor: 
» Ativação central de R. a2 
» Reduz o tônus simpático e aumenta o 
parassimpático 
� Redução da PA devido: �FC; relaxamento de 
vasos de capacitância; �RVP principalmente em 
posição ereta 
� Fluxo sanguíneo renal é mantido 
� Há retenção de sais e líquidos � associar com 
diuréticos 
↪ Farmacocinética: boa absorção VO (lipossolúvel); 
½vida 12h; conc plasmática e efeito máx 1-3h(VO); 
emplastros de liberação trandérmica (reduz a PA por 7 
dias) 
↪ Efeitos colaterais: sedação, depressão, boca seca, 
secura da mucosa nasal, impotência, tonturas. A 
interrupção súbita dessas drogas causa síndrome de 
abstinência – efeito rebote/crise hipertensiva (cefaleia, 
apreensão, tremores, sudorese, taquicardia e elevação da 
PA); Interação com antidepressivos tricíclicos (bloq a) 
↪ Descongestionante nasal 
↪ Clonidina não deprime o fluxo sanguíneo e nem a taxa 
de filtração glomerular 
 
Mikaelle Teixeira Mendes – MED 33 
à Vasodilatadores diretos: monoxidina, rilmenidina (menos 
efeitos sedativos e baixa afinidade por a2) 
↪ Hipotensão postural pode não ocorrer 
↪ Disfunção sexual não ocorre 
↪ Efeito anti-hipertensivo melhor quando combinados a outros 
que contrapõem mecanismos compensatórios cardiovasculares. 
 
• Mecanismos de ação variados: 
1. Liberação de oxido nítrico (fármaco ou endotélio) 
↪ Nitroprussiato de sódio e hidralazina 
2. Abertura de canais de K e hiperpolarização da 
membrana da célula muscular lisa 
↪ Minoxidil (VO) e diazóxido (parenteral) 
3. Ativação de receptores dopaminérgicos 
↪ Fenoldopam 
 
• Efeitos adversos: reações compensatórias (estímulos 
reflexos do coração), aumento da contratilidade do 
miocárdio, frequência cardíaca resultando em IAM e 
insuficiência cardíaca em indivíduos predispostos. 
↪ OBS: aumentam a concentração de renina, resultando 
na retenção de sódio e água � a solução é o uso 
concomitante de diurético ou b-bloqueadores. 
↪ Contraindicações: insuficiência coronária, dissecção de 
aorta, LES e enxaqueca. 
 
• Hidralazina: faz dilatação arteriolar, tem ação direta 
sobre a musculatura lisa dos vasos de resistência, 
produzindo vasodilatação, queda da resistência 
periférica e da PA. Como consequência da vasodilatação 
direta ocorre liberação de catecolaminas, de renina e 
taquicardia reflexa. Geralmente utilizada como droga de 
2ª ou 3ª escolha associada à diuréticos ou b-
bloqueadores para evitar taquifilaxia. 
↪ Efeitos colaterais: 
� Retenção hídrica, cefaleia, náuseas, anorexia, 
palpitações, sudorese, flushing 
� Taquicardia, angina e arritmias em pacientes 
com doença cardíaca (ativação do SNAS) 
� Síndrome lúpica (reversível, sem 
envolvimento renal) 
� Neuropatia periférica, febre e hipotensão 
postural. 
 
• Minoxidil: faz dilatação arteriolar, tem ação direta sobre a 
musculatura lisa dos vasos de resistência, modulando os 
canais de K+ na musculatura lisa dos vasos. É mais potente 
que hidralazina. É droga de 4ª escolha em hipertensão 
severa. É usado na HA grave em associação com 
simpatolítico (beta) e/ou diuréticos. 
↪ Efeitos colaterais: hirsutismo, retenção hídrica e 
edema, taquicardia, cefaleia, sudorese, angina e arritmias, 
retenção hídrica e edema (evitados pela associação com 
diuréticos); e hipertricose. 
 
↪ Os bloqueadores de neurônios adrenérgicos, guanetidina, 
guanadrel e reserpina promovem depleção de noradrenalina nas 
terminações simpáticas. 
 
• Reserpina: 
↪ Ações: 
� �RVP e DC - �PA 
� �FC e secreção de renina 
� Hipotensão postural leve, sedação, distúrbios do 
sono, depressão, diarreia e aumento da 
secreção ácida gástrica 
 
• Guanetidina: 
↪ Ações: 
� Dilatação venosa e inibição simpática cardíaca - 
�DC 
� Inibição da resposta arterial reflexa 
� Sem efeito sobre a secreção de renina 
� Retenção de sais e líquidos; efeito periférico 
� Pouco uso clinico, maior uso em laboratório 
↪ Efeitos colaterais: hipotensão - não há compensação 
simpática; ejaculação retardada; diarreia (predominância 
parassimpática); interação com antidepressivos tricíclicos e 
similares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Emergência hipertensiva: reduz imediatamente a pressão 
sanguínea 
• Nitroprussiato de sódio: promove vasodilatação arteriolare 
venosa imediata. Reduz a pressão sanguínea em qualquer 
paciente independente da causa da hipertensão (usado 
em IC grave) 
↪ É um vasodilatador direto e um nitrato orgânico – que 
estimulam a liberação de NO - estimula a maior atividade 
de GMPc, gerando por consequência uma diminuição da 
resistência vascular total e o retorno venoso (diminuindo a 
pré-carga e pós-carga, diminuindo a pressão). 
 
↪ Efeitos adversos: 
� Hipotensão ortostática (severa); 
� Taquicardia reflexa; 
� Intoxicação por cianeto (acidose metabólica, 
arritmias e hipotensão) e cefaleia; 
� Tolerância (enzimas que metabolizam os nitratos 
para formar NO entram em exaustão); 
� Acumulo de tiocianato (metabolização do cianeto 
� toxicidade muscular e neurológica) 
 
Os nitratos orgânicos são metabolizados formando o NO que entra 
no musculo liso � ativação da GC � aumento do GMPc � inibição 
dos canais de cálcio (redução do cálcio intracelular) � vasodilatação. 
 
• Diazóxido: promove vasodilatação arteriolar (pouco usado) 
↪ Efeitos adversos: hipotensão grave e suas 
consequências (IM); angina (�SNAS); IC; inibição da liberação 
de insulina. 
 
• Fenoldopam: dilatação arteriolar (agonista de receptor 
dopaminérgico D1), usado em emergências hipertensivas e 
hipertensão perioperatória. 
↪ Efeitos adversos: taquicardia reflexa, cefaleia, flushing 
(vermelhidão) e aumento da pressão intraocular.
Mikaelle Teixeira Mendes – MED 33

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