Buscar

Farmacologia - Insuficiência cardiaca (resumo)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Mikaelle Teixeira Mendes – MED 33 
Farmacologia 
Insuficiência Cardíaca 
 
Insuficiência cardíaca: 
É uma condição em que o coração não consegue bombear o 
sangue de acordo com a demanda tecidual, ou só o faz à custa de 
aumento da pressão de enchimento (pr. diastólica final: pré carga). 
� ICD: congestão das vísceras e tecidos periféricos 
� ICE: acometimento pulmonar (trocas gasosas) 
 
à Fisiopatologia: 
• Sinais e sintomas primários da IC: 
� Taquicardia 
� Redução da tolerância a exercícios 
� Falta de ar 
� Edema periférico e pulmonar 
� Cardiomegalia 
 
• Causas da IC: 
� Miocardiopatia isquêmica 
� Hipertensao arterial 
� Doença valvular 
� Infecciosa 
� Metabólica 
� Outras (congênita, infecciosa etc) 
 
• Classificação Funcional da Insuficiência Cardíaca: 
o Tipo I: assintomático em atividades físicas habituais; 
o Tipo II: assintomático em repouso; sintomas são 
desencadeados pela atividade física habitual; 
o Tipo III: assintomático em repouso; em atividades menores 
que a habitual manifesta sintomas; 
o Tipo IV: paciente sintomático (dispneia, palpitações e 
fadiga) ocorrendo às menores atividades físicas e mesmo 
em repouso (é indicado transplante). 
 
Tratamento da ICC: 
Objetivos: 
� Aumentar a força contrátil* 
� Reduzir o trabalho cardíaco 
� Reduzir a retenção de sal e água 
 
Agentes Inotrópicos Positivos: aumentam força de contração 
↪ Digitálicas: digoxina, digotoxina*, lanatosídio C 
↪ Não digitálicas: agonistas b-adrenérgicos e inibidores da 
fosfodiesterase. 
 
à Digitálicos: ou “glicosídeos cardíacos” �simpático. Eles 
melhoram a função cardíaca através: 
a. Do aumento da força e da potência da contração cardíaca 
(efeito mecânico dos digitálicos); 
b. Da diminuição da atividade do nodo sinoatrial e da 
condução através do nodo atrioventricular (efeitos 
elétricos dos digitálicos), o que reduz a frequência cardíaca 
e aumenta o tempo de enchimento diastólico 
 
• Mecanismo de ação: inibe a bomba de Na/K/ATPase na 
membrana do miócito; �(Na+)i, �disponibilidade de (Ca++) e 
�contrabilidade das miofibrilas. 
• Ações farmacológicas: �automaticidade; �velocidade de condução 
AV; �período refratário 
• Efeitos cardíacos indiretos: �tônus vagal e �estimulação 
simpática; cronotropismo negativo; �FC ventricular e �DC 
↪ Outros efeitos: �tônus musc lisa arterial; �diurese pela inibição 
da bomba de Na+ (efeito renal direto) 
 
• Fármacos: 
� Digoxina: interage com vários medicamentos*; indicada em 
ICC sistólica e acompanhada de fibrilação atrial 
↪ Dose: VO, pico em 5 horas 
� Digitoxina: contraindicada na gravidez e lactação 
 
• Usos terapêuticos: 
o ICC com arritmias supraventriculares 
o Fibrilação atrial 
o Taquicardia supraventricular 
o ICC e falência VE crônica. 
 
• Efeitos adversos: 
� Overdose aguda (arritmias cardíacas – bloqueio de 
condução) 
� Efeitos potencialmente letais (intoxicação digitálica – 90% 
arritmia) 
 
• Intoxicação digitálica: 
↪ Sinais e sintomas: 
o Extra cardíacas: anorexia, náuseas, dor abdominal, 
delírio, fadiga, mal-estar, confusão, alteração na 
percepção de cores, fotofobia; 
o Manifestações cardíacas: efeitos arritmogênicos 
↪ Tratamento: retirar a droga – repor potássio – uso de 
anticorpos antidigitálicos (contra a digoxina) 
 
à Agonistas Beta-adrenérgicos: 
 
 
 
 
 
 
• Dopamina: 
� Mecanismo de ação: age em b1 � �contralidade; 
indiretamente libera NA nas terminações nervosas 
� Ações farmacológicas: 
↪ Receptores b1: efeito inotrópico positivo 
↪ Receptores dopaminérgicos renais: �perfusão, 
�produçao de urina e natriurese 
↪ Receptores dopaminérgicos (D1 e D2): vasodilataçao 
secundária (SNC e periférico) 
� Desvantagem: possui uma meia vida baixa; é degradada 
pela MAO e pela COMT 
 
• Dobutamina: 
� Ações farmacológicas: estimulação b-adrenérgica (“b1 
seletiva”) – poucos efeitos em b2; �contralidade 
� Usos: para aumentar DC em paciente com edema 
pulmonar secundário à IAM 
� Efeitos adversos: arritmias ventriculares, tolerância, 
taquicardia sinusal, suspensão abrupta (sudorese, 
taquicardia e vertigem); 
Mikaelle Teixeira Mendes – MED 33 
à Inibidores da fosfodiesterase: A fosfodiesterase é uma 
enzima que degrada AMPc e GMPc 
 
• Mecanismo de ação: inibe a degradaçao de AMPc pela 
fosfodiesterase III; atuam no musculo cardíaco e na musculatura 
lisa vascular; �contralidade e vasodilatação 
• Fármacos: milrinona, anrinona e vesnarinona 
 
à Agentes sem efeitos inotrópicos positivos: 
� Diuréticos: (antagonistas do receptor de aldosterona, 
poupadores de K+ ex: espironolactona) 
� Inibidores da ECA: captopril e enalapril 
� Bloqueadores do receptor de angiotensina: (candesartana 
e losartana) 
� Vasodilatadores (nitratos) 
� Betabloqueadores (carvedilol e metoprolol) 
 
OBS: Usar furosemida se houver edema de alça 
 
.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes