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Tipos, gêneros e suportes textuais

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Prévia do material em texto

Secretaria Municipal de Educação e Cultura 
Itaúna – Minas Gerais 
TIPOS, 
GÊNEROS 
E SUPORTES 
TEXTUAIS 
 
 
 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na fase do aprendizado, o meio deve proporcionar à criança toda 
ajuda para utilizar textos verdadeiros e não simplificar os textos para 
adaptá-los às possibilidades atuais do aprendiz. Não se aprende 
primeiro a ler palavras, depois frase, mais adiante textos, e, 
finalmente, textos dos quais se precisa. (FOCAMBERT, 1994, p. 31) 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 Este trabalho reúne concepções importantes do eixo Compreensão e Valorização 
da Cultura Escrita e também alguns exemplos que clarificam a descrição de tipo, gênero e 
suporte textual garimpados em sites, livros e blogs diversos. 
Utilizamos variados textos das práticas sociais com os quais as crianças lida 
cotidianamente. Cabe ao professor investigar essas práticas sociais antes de propor 
atividades com os gêneros textuais, pois ao ingressarem na escola, esses alunos trazem 
consigo conhecimentos, habilidades e experiências de vida resultantes da convivência em 
sociedade. 
Lista de compras, email, receita culinária, carta, bilhete, notícia de jornal, 
conversa ao telefone são exemplos de textos que, apesar de algumas variações, 
apresentam certas características (padrões) que nos permitem identificá-los. A estrutura 
da carta, por exemplo, é inconfundível: lugar e data; vocativo inicial; cumprimento, 
desenvolvimento; despedida, assinatura. 
 Entretanto, pode haver uma confusão por parte dos alunos no que diz respeito aos 
conceitos “tipo textual” e “gênero textual”. Se perguntarmos para alguns deles que gênero 
textual é a história “Branca de Neve e os Sete Anões” é bem provável que a maioria 
afirme tratar-se de uma narração e não de um conto clássico. 
 Para discutir sobre gênero, tipo e suporte textual recorremos a alguns autores, 
especialmente a Luiz Antônio Marcuschi cuja abordagem consideramos mais completa e 
sem a pretensão de ser conclusiva. Marcuschi defende algumas posições a respeito dos 
gêneros: a classificação: dos gêneros, a análise da forma e da estrutura destes não são 
prioridade; há gêneros textuais mais estáveis que outros; o ensino com base em gêneros 
deve orientar-se a partir da realidade dos alunos. 
Segundo o autor, os tipos textuais são sequências de textos com determinados 
traços lingüísticos e marcadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempos 
verbais, etc. São cinco os tipos textuais: narrativo, argumentativo, expositivo, descritivo e 
injuntivo. Cada tipo é caracterizado pela presença de certos traços linguísticos 
predominantes. Por exemplo: uma sequência injuntiva é marcada pela presença de 
verbos no imperativo. 
Observem como cada gênero pode ser caracterizado tipologicamente: 
 
 
 
Narração: indica uma ação, tempo, espaço, personagem; 
 Descrição: é estática, caracteriza lugares, pessoas e objetos; 
 Injunção: incita a uma ação; ordena, prescreve, persuade; 
 Exposição: define, conceitua, esclarece, expõe, explica; 
 Argumentação: defende idéias, apresenta pontos de vista. 
http://www.caderno10.com.br/o-que-e-interpretar-textos/
http://www.caderno10.com.br/norma-culta-e-variedades-linguisticas/
 
 
Os gêneros textuais, por sua vez, são textos nas formas que encontramos em 
nosso cotidiano, definidos por sua composição usual, suas funções comunicativas, estilo 
etc. Eles apresentam características comuns (tema, formato, estrutura e estilo) que são 
facilmente identificáveis. Por exemplo, todas as receitas apresentam a lista de 
ingredientes e o modo de preparo. 
Um mesmo gênero normalmente pode ter diferentes sequências tipológicas. Por 
exemplo: uma carta pessoal pode apresenta uma narração, uma descrição, uma 
argumentação e assim por diante; o anúncio publicitário pode apresentar uma descrição, 
uma exposição e uma injunção. 
Não podemos nos esquecer também dos gêneros orais: a discussão em grupo, o 
debate, a entrevista, a conversa por telefone, o seminário, a palestra, a mesa redonda, 
normalmente utilizados em escolas, programas de rádio e televisão, em empresas, 
associações de bairros, etc. 
O conhecimento sobre os gêneros é mais intuitivo que teórico. Apesar da 
consciência de que existe uma diversidade de gêneros circulando na sociedade e da 
capacidade de reconhecer a maioria deles os gêneros não podem ser definidos e 
classificados de forma sistemática, pois eles são “altamente maleáveis, dinâmicos e 
plásticos” (MARCUSCHI, 2008, p.19). 
Ao inserir gêneros textuais diversos em suas práticas, o professor coloca os alunos 
em contato com os gêneros produzidos na escola e também com outros produzidos fora 
dela, em diversas áreas de conhecimento. Entretanto, é bom que se considere o que 
afirma Marcuschi (2005:: “Sendo os gêneros fenômenos sócio-históricos e culturalmente 
sensíveis, não há como fazer uma lista fechada de todos os gêneros.” 
Por outro lado, faz-se necessário possibilitar a entrada de outros gêneros, uma vez 
que fazemos parte de uma sociedade letrada, em que a escrita é constante nas variadas 
atividades do cotidiano do aluno. 
O importante é mostrar aos alunos os aspectos relativos ao funcionamento dos 
gêneros, explicando-lhes porque se produz cada gênero, com que finalidade, em qual ou 
quais suportes os gêneros circulam, quem lê cada gênero. É essencial a compreensão de 
que os gêneros não são opostos a tipos textuais; não formam uma dicotomia. Gênero 
textual e tipo textual são complementares e integrados. 
É bom que se compreenda que os textos, por si só, não produzirão boas práticas 
de leitura e de escrita. O simples contato dos(as) alunos(as) com variados gêneros não é 
suficiente para se promover o letramento. A mediação do professor e sua habilidade em 
 
 
planejar as atividades de introduzir, aprofundar, consolidar e avaliar são essenciais a uma 
prática pedagógica de sucesso. 
Reunimos alguns exemplos de gêneros, mas isso não o bastante para se trabalhar 
com o eixo Compreensão e Valorização da Cultura Escrita e perpassar os demais eixos. 
Este material não dispensa a seleção de textos que cada professor(a) deverá fazer para 
alfabetizar na perspectiva do letramento. 
Desejamos que este trabalho contribua em alguma medida para o enriquecimento 
da prática pedagógica. Um ótimo trabalho para todos! 
Elaine, Eliane, Gláucia, Júlia e Vanuza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS TEXTUAIS 
 
 
 
 
 
ARGUMENTATIVO 
 
Texto argumentativo é o texto em que se defende uma idéia, opinião ou ponto de 
vista, uma tese, procurando fazer com que o leitor ou ouvinte aceite ou acredite nela. 
Trata-se de um enunciado de atribuição de qualidades ou valores. 
Este texto tem como objetivo de persuadir o interlocutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
29.05.2011 
 
À Folha de São Paulo 
Sr. Toni Sciarretta, 
Em relação à matéria publicada no caderno Mercado em 18-05, em que o 
Sr. informa sobre a proibição do uso de sacolas plásticas como embalagem a 
partir de 1º de janeiro próximo, penso que São Paulo demorou muito a tomar a 
decisão de transformar em lei a proibição. 
Todas as vezes que vou ao supermercado fico indignada com a quantidade 
de sacolas que são utilizadas pelos consumidores que não parecem preocupados 
com as conseqüências que o uso destas embalagens causa ao meio ambiente. 
Só quero lembrar às autoridades que não basta sancionar a lei. É preciso 
ter uma fiscalização rigorosa e que as multas previstas sejam realmente 
aplicadas para aqueles que a desrespeitarem. Espero que não se torne mais uma 
estratégia de marketing pré-eleitoreira, como foi com a lei que proíbe os 
cidadãos dirigirem alcoolizados. 
No começo fazem blitz, causam um barulho, mas depois de algum tempo 
tudo volta ao que era antes: não há fiscalização para coibir as infrações. 
Atenciosamente, 
 
Josilda Cardoso – professora de ensino fundamental- São PauloDESCRITIVO 
 
A descrição apresenta uma estrutura simples com um verbo estático no presente 
ou imperfeito, um complemento e uma indicação circunstancial. 
É um tipo textual predominante em gêneros como retrato, anúncio classificado, lista 
de ingredientes de uma receita, guias turísticos, listas de compras, legenda, cardápio, 
entre outros. 
A letra da música que se segue apresenta algumas sequências descritivas para 
mostrar quem é Emília: 
 
 
Emília, a boneca gente 
Baby Consuelo 
 
De uma caixa de costura 
Pano, linha e agulha 
Nasceu uma menina valente 
Emília, a boneca gente 
 
Nos primeiros momentos da vida 
Era toda desengonçada 
Ficar em pé não podia, caía 
Não conseguia nada... 
 
Emília, Emília, Emília 
Emilia, Emília, Emília 
 
Mas a partir do momento 
Que aprendeu a andar 
Emília tomou uma pílula 
E tagarelou, tagarelou a falar 
Tagarelou, tagarelou a falar 
 
Ela é feita de pano 
Mas pensa como um ser humano 
Esperta e atrevida 
É uma maravilha 
Emília, Emília 
 
Emília, Emília, Emília 
Emília, Emília, Emilia 
 
Para história, ela tem um plano 
Inventa mil ideías, não entra pelo 
cano 
Ah, essa boneca é uma maravilha! 
 
 
 
 
 
 
 
O BICHO 
 Manuel Bandeira 
 
 Vi ontem um bicho 
 Na imundice do pátio 
 Catando comida entre os detritos. 
 Quando achava alguma coisa; 
 Não examinava nem cheirava: 
 Engolia com voracidade. 
 O bicho não era um cão, 
 Não era um gato, 
 Não era um rato. 
 O bicho, meu Deus, era um homem. 
 
 
 
EXPOSITIVO 
 
É um texto fechado, sem espaço para várias interpretações. Por definição, o texto 
expositivo demonstra e explica algo ao interlocutor. Ele apresenta informações sobre um 
objeto ou fato específico, sua descrição, a enumeração de suas características. Esse tipo 
de texto é conhecido como informativo ou explicativo. 
Característico dos artigos científicos, também aparece nos livros didáticos. É um 
tipo textual predominante em gêneros como aulas expositivas, conferências, capítulo de 
livro didático, verbetes de dicionários, enciclopédias, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INJUNTIVO 
 
O texto injuntivo se caracteriza como tal pelo fato de a intenção estar voltada para 
instruir o interlocutor acerca de um determinado procedimento. esse tipo textual é muito 
comum no cotidiano e tem a função de informar instruindo o leitor na execução de 
determinada tarefa. São textos injuntivos: manuais em geral, bulas de remédio, receitas, 
etc. 
O texto injuntivo pode ser instrucional ou prescritivo. Ele será instrucional 
quando a orientação dada não for coercitiva, não estabelecer claramente uma ordem, 
mas uma sugestão, um conselho. Por exemplo: um texto de autoajuda, o manual de 
instruções de um aparelho ou brinquedo eletrônico, uma receita culinária. Ele será 
prescritivo quando a orientação for uma imposição, uma ordem. Por exemplo: a receita 
médica, os artigos da Constituição Federal, as cláusulas de um contrato, o edital de um 
concurso. 
Observem alguns traços lingüísticos do texto injuntivo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 verbos no imperativo; 
 formas verbais que indicam ordem, orientação, pedido, como dever + 
infinitivo, ter que/de + infinitivo, gerúndio, infinitivo, etc.; 
 advérbios de modo; 
 advérbio de negação; 
 explicitação do interlocutor por meio do vocativo; 
 emprego de expressões como (é) proibido, não é permitido, (é) 
obrigatório, etc. 
 
 
 
 
 
 
http://www.odontozimmermann.com.br/ver_dica.asp?id=3. Acesso em 22/04/2014, às 12h40min 
 
 
http://www.odontozimmermann.com.br/ver_dica.asp?id=3
 
 
BOLA DE PAPEL QUE NÃO SE MOLHA 
 
 
 
Você vai precisar de: 
Um lenço de papel 
Um copo 
Fita adesiva 
Uma bacia com água 
 
Como fazer a experiência: 
Faça uma bolinha com o lenço de papel e coloque-a dentro do copo, prendendo no fundo 
com a ajuda da fita adesiva. Preste atenção para que o papel fique bem preso. 
Vire o copo de cabeça para baixo e mergulhe-o na bacia com água, sem incliná-lo. 
 
O que acontece? 
A água não entra no copo porque ele está cheio de ar. 
Se você inclinar um pouco o copo, verá as bolinhas de ar saindo e a água da bacia 
entrando no copo. E aí, sim, sua bolinha vai se molhar! 
 
FONTE: http://pedagogiaseculoxxi.blogspot.com.br/2013_10_01_archive.html. 
Acesso em 23/04/2014, às 21h20min 
 
http://pedagogiaseculoxxi.blogspot.com.br/2013_10_01_archive.html.%20Acesso%20em%2023/04/2014
http://pedagogiaseculoxxi.blogspot.com.br/2013_10_01_archive.html.%20Acesso%20em%2023/04/2014
 
 
NARRATIVO 
A narração é composta por uma sucessão de fatos e acontecimentos. Geralmente, 
é um texto que apresenta enunciados com verbos de mudança no passado, um 
circunstancial de tempo e lugar. O elemento central é a sequência temporal. 
É um tipo textual predominante em gêneros como crônica, romance, fábula, piada, 
novela, conto de fadas etc. 
 
 O Coveiro 
 Millôr Fernandes 
 
 Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - 
era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu 
que cavara demais.Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar 
para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém 
atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou 
de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, 
desesperado. 
A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o 
frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora 
o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só 
pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da 
cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria 
apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há? 
O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. 
Estou com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem 
toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu 
pobre mortinho! 
E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente. 
 
REFLEXÃO: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se 
apela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é que eu vou ser? 
 
 Pedro Bandeira 
 
Bete quer ser bailarina, 
Zé quer ser aviador. 
Carlos vai plantar batata, 
Juca quer ser um ator. 
 
Camila gosta de música. 
Patrícia quer desenhar. 
Uma vai pegando o lápis, 
a outra põe-se a cantar. 
 
Mas eu não sei se vou ser 
poeta, doutora ou atriz. 
Hoje eu só sei uma coisa: 
quero ser muito feliz! 
 
 
 
 
 
 
GÊNEROS 
TEXTUAIS 
 
 
 
 
ABAIXO-ASSINADO 
O abaixo-assinado é um gênero textual com características argumentativas, em 
que um grupo de pessoas faz uma reivindicação de caráter coletivo. 
É um tipo textual predominante em gêneros como manifesto, editorial de um jornal, 
crítica, monografia, redações dissertativas, etc. 
Ele se compõe das seguintes partes: 
a) O vocativo – contém o destinatário (pessoa para a qual o pedido está sendo 
enviado). Não se pode esquecer de que, como estamos nos dirigindo a uma 
pessoa mais influente, é necessário utilizar o pronome de tratamento adequado: 
Senhor, Excelentíssimo Prefeito, prezado... entre outros. 
 
b) O corpo do texto – completa exposição do assunto, cujo objetivo é convencer o 
destinatário de que temos razão sobre o que estamos dizendo; 
 
c) o local, data e assinaturas de todos os participantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADIVINHA 
 
Adivinha é o mesmo que adivinhação, enigma, charada.A adivinha popular é uma 
forma muito simples de exercitar a memória das crianças além de lhe ensinarsempre algo 
de útil. Geralmente é conhecida pela forma como é introduzida: O que é, o que é... 
 
 
 
 
 
Qual a semelhança entre o hospital e a matemática? 
 
Resposta: Ambos lidam com operações. 
 
 
 
 
 
O QUE É O QUE É? 
 
1- Que cai de pé e corre deitado? 
R: a chuva 
 
2- Que fala e ouve, mas não é gente? 
R: telefone 
 
3- Que entra na água, mas não se molha? 
R: sombra 
 
4- Que quanto mais cresce mais baixo fica? 
R: cabelo 
 
5- Que vive casando, mas continua solteiro? 
R: o padre 
 
6- Que fica cheio de dia, mas vazio de noite? 
R: sapato 
 
7- Que é cheio de buracos, mas segura água? 
R: esponja 
 
8- Que para ser direito tem de ser torto? 
R: anzol 
 
9- Que tem coroa, mas não é rei? 
R: abacaxi 
 
 
 
 
 
Numa casa de 12 meninas, cada uma tem quatro quartos, 
todas elas usam meias, nenhuma usa sapatos. 
O que é? 
 
R: Relógio 
 
 
 
O que existe três vezes em um momento, duas vezes em um minuto e 
só uma vez em uma hora? 
 R: A letra M 
 
 
 
 
 
 
 O que será, que será, que quanto mais cresce menos se vê? 
 R: A escuridão 
 
 
 
 
 
 Como será, como será, que se chama a um cão com muita febre? 
 R: Cachorro quente 
 
 
 
 
 
 
ANÚNCIO PUBLICITÁRIO 
 
Anúncio publicitário é uma divulgação de algum produto ou serviço. Normalmente é 
criado em uma linguagem verbal ou em uma linguagem não verbal. Tem como principal 
objetivo persuadir o leitor a consumir um produto ou aderir a uma ideia. 
Trata-se de uma produção composta, em geral, de imagem e texto cuja finalidade é 
promover um produto e estimular sua venda ou aceitação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO DE OPINIÃO 
 
O artigo de opinião expressa a opinião do autor que tem como objetivo informar e 
convencer o leitor a mudar de opinião. Primeiro ele apresenta o tema em linhas gerais, 
depois os fatos e argumentos e finalmente as considerações finais. 
Argumentação é uma forte característica do artigo de opinião, em que o autor tenta 
a todo tempo convencer, persuadir o leitor acerca de sua opinião, sua posição. Não há 
como ficar neutro em um Artigo de Opinião. 
 
Características 
1.O autor domina o assunto, 
2.É assinado, 
3.A linguagem é formal, 
4 Apresenta uma clara intenção de convencer o leitor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DE BRINCAR E SER FELIZ 
 
Gilmara Lupion Moreno 
 
Legalmente as crianças hoje têm garantido o direito a um nome e nacionalidade, à 
saúde e à educação. Dentre os direitos da criança estabelecidos no Estatuto da Criança 
e do Adolescente, destaco o brincar como uma necessidade da criança, um jeito gostoso 
de aprender e se divertir. 
Pesquisas têm revelado que as brincadeiras ao ar livre, em parques e praças 
públicas deixam as crianças mais felizes. No entanto, as crianças estão cada vez mais 
distantes do sol, da grama, das pedras, da areia, da água, da natureza... Para os pais, já 
não é mais possível deixá-las brincando na rua com os vizinhos. O trânsito e a violência 
urbana tiraram esta oportunidade. 
Em alguns condomínios de apartamentos não se previu a necessidade e o direito 
dos pequenos de brincar. Diante desta necessidade, eles brincam entre os carros nos 
estacionamentos dos prédios. 
Nas escolas infantis encontramos pátios cimentados, brinquedos inadequados à 
faixa etária das crianças e, logo, embargados pelos órgãos competentes. Pensem numa 
creche em que as crianças “olham” para o escorregador, o balanço, o gira-gira e não 
podem brincar. Elas existem. Pensem no período escolar de uma criança de cinco, seis, 
sete anos de idade, onde não há nem espaço – playground, área verde - tempo para 
brincar. Eles existem. 
Nos espaços públicos encontramos praças abandonadas, sujas, brinquedos 
quebrados. Imaginem uma praça, um domingo de sol, crianças ávidas para correr, pular, 
dançar, movimentar-se ou simplesmente olhar as plantinhas, passarinhos, sentir o vento... 
As crianças “olham” para os destroços do que um dia foi um brinquedo, desistem de 
brincar ou então arriscam-se. Elas existem. Falta segurança, água potável, banheiros 
públicos, dignidade para exercer o direito de brincar. As crianças são o que temos de 
mais precioso e precisam da nossa atenção para viver dignamente esta fase da vida que 
chamamos de infância. Como estamos olhando para as nossas crianças nos demais dias 
do ano? Infelizmente, nós – pais, professores, governantes etc. - não estamos 
conseguindo prover à criança o direito de brincar e ser feliz. 
 
GILMARA LUPION MORENO é professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual 
de Londrina. Texto retirado do jornal Folha de Londrina de 12/10/2007. 
 
 
AVISO 
É uma informação, comunicado para uma ou mais pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BILHETE 
 
O bilhete é um gênero textual pertencente ao domínio interpessoal. Caracteriza-se 
por apresentar um registro informal. È utilizado para transmitir uma mensagem curta, 
trocada entre as pessoas, para pedir, agradecer, transmitir um recado. oferecer, informar, 
desculpar ou perguntar. Geralmente é composto de data, nome do destinatário com um 
cumprimento, mensagem, despedida e nome do remetente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MAMÃE, 
 
 FUI AO LAGO DAR UM MERGULHO. 
 VOLTO JÁ. 
 BEIJOS! 
 PATINHO FEIO 
 13/04/2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oi Murilo, 
Tudo bem? 
A nossa turma está combinando de jogar 
futebol no próximo sábado às 9 horas. 
Contamos com você para ficar no gol. 
O que você acha? 
Será que você pode levar a bola? 
Mande resposta. 
Um abraço. 
 Carlos 12/03/2014 
 
 
 
 
 
BIOGRAFIA 
 
O gênero biografia é um texto feito por alguém sobre a vida de outra pessoa. Em 
geral, os dados são apresentados em ordem cronológica. 
 
 
 
 
BOLETO BANCÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BULA DE REMÉDIO 
 
A bula é um texto informativo que traz instruções sobre o uso de medicamentos 
como: composição química, precauções, advertências, cuidados, dosagens, etc. 
Apresenta termos específicos da área médica. 
Laboratório 
Aché 
Apresentação de Sorine Infantil 
sol. nasal fr. c/ 30 ml Cada ml contém: Cloreto de benzalcônio 0,1 mg Cloreto de Sódio 9.0 mg 
Sorine Infantil - Indicações 
Como antisséptico e descongestionante nasal de uso tópico. 
Contra-indicações de Sorine Infantil 
Sorine de uso pediátrico é contra-indicado no caso de hipersensibilidade conhecida aos componentes da 
fórmula. Sorine de uso pediátrico não deve ser utilizado em inaloterapia devido ao risco de ocorrer 
broncoespasmo. 
Advertências 
A fim de diminuir o risco de transmissão de infecção, o conta-gotas não deve ser utilizado por mais de uma 
criança. O conta-gotas deve ser lavado com água fervida e secado após cada utilização. 
Uso na gravidez de Sorine Infantil 
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao 
médico se está amamentando. 
Interações medicamentosas de Sorine Infantil 
Não existe uma evidência suficiente que confirme a ocorrência de interações clinicamente relevantes. 
Reações adversas / Efeitos colaterais de Sorine Infantil 
Apesar das reações adversas com Sorine de uso pediátrico serem muito baixas,o seu uso prolongado 
raramente pode causar quadros de rinite medicamentosa. 
Sorine Infantil - Posologia 
Bastante flexível e ampla, já que mesmo irrigações generosas não alteram o movimento ciliar ou são 
capazes de produzir algum inconveniente. Em instilações, podem-se usar 2 a 4 gotas, 4 a 6 vezes ao dia. 
Superdosagem 
Não há relatos de superdosagem com SORINE de uso pediátrico. 
Sorine Infantil - Informações 
SORINE de uso pediátrico é um descongestionante nasal que respeita a fisiologia da mucosa de 
acordo com a mais moderna orientação pediátrica. Através do soluto fisiológico, umedece o muco 
acumulado nas narinas, facilitando a sua expulsão e ao mesmo tempo promove a assepsia local através do 
poder germicida do cloreto de benzalcônio, agente antimicrobiano que é rapidamente absorvido pela 
mucosa e que possui um rápido início de ação e um tempo de ação antimicrobiana moderadamente longo. 
O cloreto de sódio e o cloreto de benzalcônio nas concentrações em que estão presentes na formulação de 
SORINE de uso pediátrico, não interferem no movimento ciliar da mucosa nasal. Esta propriedade é muito 
significativa, uma vez que os cílios da mucosa nasal estão relacionados com os mecanismos de proteção 
das fossas nasais, eliminando secreções e impurezas que possam vir a se depositar na mucosa nasal e 
assim, evitar um quadro de obstrução. SORINE de uso pediátrico pode ser usado como fluidificante das 
secreções nasais em casos de resfriados, rinites e de quaisquer outras condições associadas ao 
ressecamento da mucosa nasal, como nos ambientes fechados (por ex.: salas de aula), baixa umidade do 
ar e poluição. SORINE de uso pediátrico não contém substâncias vasoconstritoras, portanto não há risco de 
reações adversas como taquicardia, tremores, etc. 
 
 
CARDÁPIO 
 
O cardápio é uma listagem de comidas e bebidas preparadas e disponíveis para 
consumo, podendo ou não conter suas composições e preços. A função social e 
comunicativa de um cardápio é informar ao consumidor sobre as comidas e bebidas 
oferecidas; a ordem do que será oferecido; a composição dos alimentos; os preços. 
Os cardápios nem sempre têm apenas a função explícita de informar. Eles podem 
também ter outras funções não explícitas, como, por exemplo, aguçar o apetite ou a 
vontade do consumidor, por meio de fotos, descrições, frases ou poemas que contenham 
alusões à comida daquele lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARTA 
 
A carta é um gênero textual bastante conhecido. O que determina a abordagem, a 
linguagem e os aspectos formais de uma carta é o fim a que ela se destina: um negócio, 
um amigo, um parente, um interesse pessoal, uma seção de jornal ou revista, etc. As 
cartas podem ser amorosas, didáticas, doutrinárias, familiares, críticas ou comerciais. 
Uma carta deve conter: nome da cidade em que está a pessoa que escreve e a 
data em que foi escrita, o nome do destinatário, a mensagem (assunto), a despedida, o 
nome do remetente. A carta possui uma estrutura semelhante ao bilhete, mas se 
diferencia deste pela mensagem, que é mais longa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARTA AO LEITOR ou 
EDITORIAL 
 
 
A Carta ao Leitor é um editorial. Cada jornal ou revista tem seu Editorial. Quando 
um assunto está no centro das atenções o jornal ou a revista dá a opinião do editor a seus 
leitores. 
A Carta ao Leitor é o texto de um jornal ou revista onde se expressa a opinião da 
empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma 
imparcialidade ou objetividade. 
Nesse caso, o objetivo é informar, mas sem a obrigação de ser neutro, indiferente, 
 pois o redator revela a opinião do jornal ou da revista sobre o assunto narrado. O 
editorial ou Carta ao Leitor é um texto mais opinativo do que informativo. Possui um fato e 
uma opinião. 
É comum haver uma seção chamada Editorial ou Carta ao Leitor nos grandes 
jornais ou revistas, que reservam um espaço para os editoriais em duas ou mais colunas, 
logo nas primeiras páginas internas. 
Os boxes (quadros) dos editoriais são normalmente separados com uma borda 
ou letras diferentes para marcar claramente que aquele texto é opinativo, e não 
informativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARTA DO LEITOR 
 
A carta do leitor é um gênero textual em que o leitor expressa sua opinião sobre 
textos publicados em jornais ou revistas, com intenção argumentativa. 
Encontramos a carta do leitor em jornais, impressos e em revistas de um modo 
geral. Trata-se de um texto com as mesmas características de uma carta normal, no qual 
os leitores têm a oportunidade de fazer elogios sobre uma determinada matéria publicada, 
expressar suas opiniões ou dar alguma sugestão, e até mesmo criticar, sugerindo algum 
tipo de melhoria. 
É um meio que o leitor encontra para expressar sua opinião, dar sugestões, fazer 
perguntas, reclamações ou elogios. O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um 
jornal da cidade ou uma revista de circulação nacional é, portanto, tornar pública sua ideia 
e se sentir parte da informação, ou seja, um co-autor. 
O gênero carta do leitor reflete a opinião publica sobre os fatos noticiados. 
 
 
Fonte: Cartas dos Leitores, publicado no jornal O GLOB 
 
 
 
Carapicuíba, 31 de março de 2009. 
 
Revista Recreio, 
Em primeiro lugar queremos parabenizar a todos que 
trabalham na produção de uma revista tão legal. Somos 
alunos da Escola Estadual Professora Marise da 
Costa Corrêa de Oliveira e adoramos ler todas as edições 
que chegam aqui na escola. Achamos tudo muito colorido e 
há seções divertidíssimas. 
Nossa professora aproveitou a seção de curiosidades da 
revista para propor uma atividade para nós. Toda segunda-
feira temos a roda das curiosidades e ela sempre lê uma da 
revista, e assim vamos aprendendo uma série de coisas 
diferentes. 
Por isso, decidimos escrever para a revista. Estamos 
curiosos para saber como é feito o lápis de escrever e 
de colorir. Será que vocês podem responder esta questão? 
 Aguardamos resposta. 
Alunos 2º ano B 
 
 
 
 
 
http://loucosportecnologias.blogspot.com.br/2013/08/a-coluna-cartas-do-leitor-e-um-espaco.html. Acesso 
em 08/05/2014. 
 
 
 
 
 
 
http://loucosportecnologias.blogspot.com.br/2013/08/a-coluna-cartas-do-leitor-e-um-espaco.html
 
 
CARTÃO 
 
O cartão é usado para mandar mensagens curtas, em ocasiões especiais ou datas 
comemorativas para pessoas amigas. Há cartões com as mais diferentes finalidades: 
cumprimentar amigos por suas conquistas, agradecer a colaboração, desejar feliz 
aniversário, parabenizar pela formatura, divulgar serviço ou nome de uma empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARTÃO-POSTAL 
 
 O cartão-postal é formado por um curto texto se comparado ao texto da 
carta. Geralmente traz uma explicação acerca da imagem que ilustra o cartão-postal, 
informações sobre o remetente ou uma correspondência. É composto pelos seguintes 
elementos: local, data, vocativo, mensagem (em linguagem formal ou não) e assinatura 
do emissor. O vocativo e a assinatura utilizados no cartão-postal costumam ser mais 
íntimos do que os utilizados na carta e esse fato explica a proximidade entre os 
correspondentes. 
Trata-se um gênero textual cujo objetivo é informar ao destinatário detalhes do 
local onde o remetente se encontra. Tem em uma das faces uma ilustração; a outra é 
reservada à correspondência. 
Na frente do postal, há a imagem do lugar visitado e, no verso, o espaço destinado 
à mensagem e o endereço do destinatário. No verso do cartão há um espaço para o 
vocativo (“Querida amiga”), seguido do endereço do destinatário. No final, aparece a 
assinatura de quem o enviou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARTUM 
 
O cartum é um texto que utiliza o humor para criticar algo ou alguém. Tem comoobjetivo provocar o riso. Geralmente usa a linguagem não-verbal, mas pode-se misturar 
as duas linguagens. O importante é que seja curto. Esse gênero aborda fatos que podem 
acontecer em qualquer lugar e em qualquer momento. Os personagens do cartum são 
sempre anônimos. 
Cartum é um gênero textual humorístico que usa a linguagem não-verbal, 
combinada ou não com a verbal. 
 
Importante: A charge satiriza pessoas ligadas à vida pública, e o cartum satiriza pessoas 
comuns. 
 
 
Cartum de Glasbergen - americano cartunista e ilustrador humorístico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHARGE 
Charge é um gênero que traz uma ilustração cuja finalidade é satirizar algum 
acontecimento, alguma ideia ou alguma pessoa. A palavra charge é de origem francesa e 
significa carga. 
 A charge exagera traços do caráter de alguém ou de algo e é muito utilizada em 
críticas políticas. É usualmente publicada em jornais e revistas. Trata-se de um desenho 
humorístico com ou sem legenda, ou balão encontrado em jornais e revistas, tendo como 
tema algum acontecimento atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CHARGE DE SANDRO LUIZ SCHMIDT 
 
 
 
 
 
CLASSIFICADO 
 
Classificado ou anúncio classificado é um gênero textual e possui uma 
característica que lhe é intrínseca: a persuasão. Como a finalidade discursiva pauta-se 
por divulgar algo, o objetivo é, realmente, persuadir o interlocutor com vistas a satisfazer 
tal pretensão. 
Geralmente, os anúncios são diversas naturezas: venda, troca, aluguel de imóveis, 
veículos, objetos, dentre outros. Há também anúncios que oferecem vagas relacionadas à 
oferta de empregos, que oferecem mão de obra de acordo com a sua formação e 
experiência obtida ao longo do tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CERTIDÃO DE 
NASCIMENTO 
 
 
 
CONTO 
 
O conto é um texto narrativo. Ele cria um universo de seres e acontecimentos, de 
fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, 
personagens, ponto de vista e enredo. 
Trata-se de uma narrativa em que algo mágico, sobrenatural, interfere no rumo dos 
acontecimentos. Nasce da tradição popular e, em geral, retrata a luta de um herói ou 
heroína (o protagonista) contra um vilão ou vilã (o antagonista). 
 As histórias apresentadas nos contos sempre abordam uma problemática 
existencial. Geralmente termina com a vitória do bem e todos vivem felizes para sempre. 
Até hoje o conto encanta todas as gerações. 
 
A Bela Adormecida 
 
(adaptação do Conto de Jakob e Wilhelm Grimm) 
 
 
 
Há muitos anos atrás, havia um rei e uma rainha que desejavam muito ter um 
filho. Um dia, quando a rainha estava tomando banho, um sapo pulou pela janela e 
disse-lhe: - Seu desejo será satisfeito. Antes de um ano você terá uma filhinha. 
As palavras do sapo tornaram-se realidade. A rainha teve uma linda menina. 
O rei exultou de alegria. 
Naquele grande reino, ao nascer um novo dia, nasceu também uma 
princesa, a quem puseram o nome de Aurora. Para o batizado foram convidadas 
três fadas madrinhas: FLORA, FAUNA e PRIMAVERA. 
 
 
FLORA concedeu à princesa o dom da beleza; FAUNA, o da música. E 
quando a fada PRIMAVERA se acercava do berço, para também fazer a sua oferta, 
foi subitamente ultrapassada pela bruxa MALÉFICA, que ninguém tinha convidado, 
ela desejava mostrar o despeito de que estava possuída por não ter sido 
convidada. 
Sem cumprimentar nem olhar para ninguém, entrou no salão e gritou para 
que todos ouvissem: 
-Quando fizeres dezesseis anos vais picar o dedo no fuso de uma roca e 
morrerás! 
E mais uma vez repetiu seu feitiço... 
Quando a princesa completar quinze anos, picar-se-á com um fuso de tear 
envenenado e cairá morta. E dando uma enorme gargalhada desapareceu no ar... 
Estarrecidos, os reis suplicaram a PRIMAVERA que rompesse o feitiço. Não 
tenho poderes para isso, apenas posso torná-lo mais suave, respondeu a fada. E 
aproximando-se da princesa disse-lhe: 
-Não morrerás...adormecerás profundamente, até que um beijo de amor 
 te desperte! 
- Sua filha não morrerá, mas dormirá um sono profundo, que durará cem 
anos. 
O rei ficou tão preocupado em livrar a filha daquele infortúnio, que 
deu ordens para que todos os fusos de tear que se encontrassem no reino fossem 
destruídos. À medida que o tempo ia passando, as promessas das fadas iam se 
realizando. 
Os anos passaram e Aurora cresceu e transformou-se numa bonita 
jovem, vivendo no bosque escondida de Malévola, e sempre sob os cuidados 
atentos das três fadas. 
 Ao completar dezesseis anos, estas levaram-na para o castelo, para 
junto dos pais. 
A menina, encontrando-se sozinha, começou a vagar pelo castelo, revistando 
todos os compartimentos. Finalmente chegou a uma velha torre onde havia uma 
escada estreita, em caracol. Por ela foi subindo, até que chegou a uma pequena 
porta, em cuja fechadura havia uma chave enferrujada. 
Ficou deslumbrada! Percorreu todas as alas e, numa delas, encontrou uma 
velha (a bruxa MALÉFICA disfarçada!) que estava a fiar numa roca, e lhe pediu 
 
 
ajuda. Aurora, boa como era, não foi capaz de dizer que não. Mas mal tocou na 
roca, picou-se, e caiu no chão profundamente adormecida. 
Quando as três fadas, que já haviam regressado ao bosque, souberam do 
sucedido, resolveram encantar o castelo. 
Todos adormeceram nos lugares onde estavam, o rei, os músicos, os 
cortesão, os criados, até o bobo da corte e as aias e os cavaleiros! O tempo ali 
como que parou. 
Decorridos cerca de cem anos, um dia, andando à caça, um belo 
príncipe calhou passar na floresta e viu o castelo. Intrigado por não avistar 
ninguém, resolveu entrar. 
O rapaz continuou a percorrer o castelo. Estava tudo quieto. Finalmente 
chegou à torre, abriu a porta do quarto onde a princesa dormia e entrou. 
Quando encontrou Aurora, o príncipe, maravilhado com tanta beleza e com o 
ar bondoso dela, beijou-a com todo o amor. 
O feitiço desfez-se! Aurora acordou. O rei, a rainha e os cortesãos acordaram 
espantados. Os cavalos, nas cocheiras, abriram os olhos e sacudiram as crinas. Os 
cães olharam à volta e abanaram as caudas. E acordou toda a corte. 
A alegria voltou ao castelo, e fizeram-se grandes festejos, com música e 
danças por todo o lado. 
 Lá estava ela, tão bonita que ele não se conteve: abaixou-se e beijou-a. 
Assim que a tocou, a "Bela Adormecida" abriu os olhos e sorriu para ele. Levantou-
se, deu-lhe a mão e desceram juntos. 
O príncipe, apaixonado, casou-se com a princesa, num claro dia de sol, numa 
grande festa no castelo, e viveram felizes por muitos e muitos anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONVITE 
 
O convite é o gênero textual que busca chamar alguém para algum evento, por 
exemplo: festa de confraternização da empresa, aniversários, casamentos, chá de bebê 
etc. Nele precisa conter qual é o evento, a data, hora e o local em que será realizado. 
Existem muitos tipos de convite: para festas de aniversário, casamentos, 
formaturas, desfiles, palestras, shows, festas da escola. O convite apresenta os 
elementos: nome do convidado; data, horário e local do evento/acontecimento; nome da 
pessoa/instituição que está convidando. 
Num convite não podem faltar: 
 o nome do destinatário (pessoa para quem será enviado); 
 a mensagem; 
 o remetente (o nome de quem envia); 
 o local, a data e a hora da festa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÔNICA 
 
A crônica é um gênero produzido essencialmente para ser veiculado em revistas ou 
jornais. Ela é, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou 
seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica 
apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. 
Trata-se de uma narrativa curta e leve, normalmente inspirada em fatos do 
cotidianoou do noticiário, cujo objetivo é divertir o leitor e fazê-lo refletir. 
 
CRÔNICA PARA DONA NICOTA 
Crônica de Tatiana Belinky, ilustrada por Cris e Jean 
 
Ilustração: Cris e Jean 
 
Foi nos anos finais da década de 40. (Há tanto tempo!) Meu primogênito Ricardo 
completara 6 anos de idade, e resolvemos matriculá-lo no primeiro ano primário da Escola 
Americana, do já então tradicional Mackenzie College, que ficava a três quadras da nossa 
casa. E Ricardinho, que era uma criança tímida e um tanto ensimesmada, não gostou 
nem um pouco da experiência de ficar "abandonado" num lugar estranho, no meio de 
gente desconhecida — uma coisa para ele muito assustadora. E não houve jeito de fazê-
lo aceitar tão insólita situação. Ele se recusava até mesmo a entrar na sala: ficava na 
porta, "fincava o pé", sem chorar mas também sem ceder... Eu já estava a ponto de 
desistir da empreitada, quando a professora da classe, dona Nicota, se levantou e veio 
 
 
falar conosco. E todo o jeito dela, a maneira como ela olhou para o Ricardinho, o timbre e 
o tom da sua voz, a expressão do seu rosto e até a sua figurinha baixinha, meio 
rechonchuda, não jovem demais, muito simples e despojada, causaram imediatamente 
uma sensível impressão no menino. A tensão sumiu do seu rostinho, seu corpo relaxou, e 
- ora vejam! - ele respondeu com um sorriso ao sorriso da dona Nicota! 
- Vem ficar aqui comigo - ela disse. - Você vai gostar. - E acrescentou, para minha 
surpresa, - Eu mesma vou levar você para a sua casa. E amanhã cedo, eu mesma vou 
buscar você, para vir à escola comigo. 
Eu não sabia como agradecer. E nem foi preciso — o que dona Nicota disse, ela 
cumpriu. E durante vários dias, até semanas, ela passou pela nossa casa, pouco antes do 
início das aulas, e levou o Ricardinho pela mão, a pé, até a escola e a sua sala. E o 
trouxe de volta, da mesma maneira. E até quando, certo dia, o menino estava adoentado 
e não pôde ir à escola, ela voltou para lhe dar uma "aula particular", em casa — para ele 
não se atrasar no programa. Tudo isso na maior simplicidade, como se fosse a coisa mais 
natural do mundo... 
O Ricardinho adorava a dona Nicota - e não era para menos. Dona Nicota era a 
mais perfeita e linda encarnação da "professora primária" ideal - a mais nobre e 
fundamental das profissões: a de ser a primeira a preparar uma criança pequena nas 
suas primeiras incursões na vida real - com competência, dedicação, compreensão, 
paciência e carinho. E a consciência plena de estar dando à criança uma verdadeira base 
para o futuro cidadão. 
Por que estou contando tudo isso a vocês, hoje? Porque, no Dia do Professor, eu 
senti que não poderia prestar maior homenagem a todos os "mestres-escolas" do Brasil 
do que incluí-los nesta "crônica-tributo" a dona Nicota, exemplo e paradigma de uma 
modesta e maravilhosa professora "montessoriana" e um grande ser humano. 
Ricardo saiu de sob a asa de dona Nicota lendo e escrevendo. E hoje, jornalista, 
tradutor e escritor, esse avô de três netos continua se lembrando de dona Nicota, com 
carinho e gratidão. 
Essa dona Nicota que a estas horas deve estar dando aulas montessorianas aos 
anjinhos do céu. 
 
FONTE://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/qualidades-professor-634350.shtml. 
Acesso em 22/04/2014, às 9h50min 
 
 
QUALIDADES DO PROFESSOR 
Cecília Meireles (novaescola@fvc.org.br) 
 
Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter constantemente 
firme uma personalidade segura e complexa, essa é o professor. 
Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência, nas suas mais 
várias e incoerentes modalidades, tendo de compreender as inquietações da criança e do 
jovem, para bem os orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo 
aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que sirvam de base e 
assegurem a sua possibilidade, variando sobre si mesmo, chegar a apreender cada 
fenômeno circunstante, conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações 
humanas nessa visão total indispensável aos educadores. 
É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade 
assim. Ser ao mesmo tempo um resultado — como todos somos — da época, do meio, 
da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada 
aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se poder pôr em 
contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a capacidade de evolução. 
E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento. 
E ter imaginação para sugerir. 
E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados. 
E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura, fornecendo-
lhe cores luminosas para se definir, vibratilidades ardentes para se manifestar, força 
profunda para se erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta para 
mailto:novaescola@atleitor.com.br
 
 
inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para a sua vida, leva consigo, no mais 
íntimo do peito, um exemplo guardado, que lhe serve de ideal. 
Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, se abrem enormes precipícios, de 
onde se originam os mais tristes desenganos e as dúvidas mais dolorosas! 
Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que constituísse, ele 
mesmo, o exemplo amado de seus alunos! 
E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar 
para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da 
sua recordação. 
 
(Texto de Cecília Meireles, extraído do livro Crônicas de Educação 3 Ilustrado por 
Laurabeatriz) 
 
 
FONTE://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/qualidades-professor-
634350.shtml. Acesso em 22/04/2014, às 9h55min 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICIONÁRIO 
 
O dicionário traz o significado das palavras e informações sobre a escrita e 
pronúncia dessas palavras. 
 
 
 
 
 
DIÁRIO 
 
 
O diário retrata uma comunicativa em que registramos nossas impressões acerca 
do mundo que nos rodeia, expressando nossas ideias, sentimentos, desejos, desabafos e 
segredos. Quando quisermos registrar fatos marcantes que aconteceram na nossa vida, 
ou até mesmo fazer algumas anotações importantes para posteriormente revê-las, 
devemos recorrer a este gênero. 
A linguagem expressa nesse gênero costuma não seguir um padrão rígido, 
podendo, portanto, pender-se para o nível da coloquialidade, visto se tratar de uma 
espécie de confissão por parte de quem escreve. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E-MAIL 
(MENSAGEM ELETRÔNICA) 
 
 
Email ou e-mail é um gênero contemporâneo que corresponde à mensagem 
enviada através do sistema de correio eletrônico. Quanto à estrutura, assemelha-se à 
carta no que se refere ao vocativo, texto, despedida e assinatura. A data não é fator 
relevante, pois o próprio programa já se incube de detalhar o dia e a hora em que a 
mensagem foi enviada. Como é usada em diversas situações comunicativas, formais e 
informais, a linguagem pode variar. 
A palavra e-mail constitui a redução de eletronic mail, cuja significância é correio 
eletrônico, sua estrutura pauta-se pela seguinte forma: nome@provedor.com.br 
O nome representa o usuário; @ é o símbolo que passa ao computador a 
mensagem de que o conjunto de informações é de um endereço de e-mail; o provedor é a 
empresa que viabiliza o acesso à Internet de forma gratuita ou mediante o pagamento de 
uma taxa. O termo “com” tem o sentido de comercial e “br” de Brasil. 
mailto:nome@provedor.com.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTREVISTA 
 
A entrevista é um gênero textual cuja finalidade é obter opiniões de 
uma pessoa a respeito de um assunto e divulgar informações sobre a vida 
pessoal ou profissional dela. 
 
Entrevista de Domingo: “Tablet pode revolucionar os quadrinhos” 
 
 
 
São Paulo – Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica e umdos cartunistas mais 
conhecidos do mundo, diz ter inveja dos desenhistas atuais. “Eles fazem desenhos lindos 
com a ajuda da tecnologia. Queria ter nascido mais tarde para usar toda essa inovação e 
buscar o traço perfeito”, diz. 
Aos 77 anos, Sousa não diz isso em um tom agressivo ou negativo, mas de admiração. 
Ele reconhece que os programas especiais para animação, computadores potentes e 
mesas digitalizadoras mudaram a história dos estúdios de desenho, que até meados da 
década de 1980 só usavam nanquim e papel. “A melhor explicação para entender isso é 
comparar um desenho feito hoje com um de três décadas atrás”, afirma. 
Ele diz que desde que levou a tecnologia para seu estúdio, nunca mais deixou de comprar 
e experimentar novas tecnologias. Tanto que agora, ele pede para alguns desenhistas 
tentarem o traço direto na tela do iPad. “Esse equipamento, creio, vai trazer alguma 
mudança grande para a indústria do desenho. Seja na produção ou na interatividade com 
o leitor. Estou ansioso para conferir o que vai acontecer”, afirma. 
Em uma entrevista para INFO, ele explica como a tecnologia ajudou seu estúdio e como 
ela impactou no dia-a-dia dos desenhistas e artistas que desenham os personagens da 
Turma da Mônica. E faz um alerta: “O computador é bom para a criança, mas ela não 
deve fazer dele o único amigo”. 
 
 
 
Você usa tecnologia em todos os processos do estúdio? Hoje, toda a produção é 
computadorizada. As animações da Turma da Mônica são feitas em computadores, por 
exemplo. Na produção dos quadrinhos, alguns desenhistas fazem os desenhos a mão. 
Outros usam mesas digitalizadoras para desenhar diretamente na tela do computador. 
Em ambos os casos, os desenhos são finalizados no computador, onde ganham efeitos e 
melhorias nos traços. A gente já começa a usar o iPad em alguns processos e em breve 
esse tipo de tecnologia, acredito, até pode aposentar o computador. 
 
Quando você adotou a tecnologia em seu estúdio? No final da década de 1980, eu fui 
ao Japão, que na época era o único país com tecnologia de ponta em todos os setores. 
Lá, eu encontrei computadores e mesas digitalizadoras que permitiam melhorar a 
qualidade dos desenhos feitos a mão. Eu gastei uma pequena fortuna comprando esses 
equipamentos. Imediatamente, eu tive um ganho de produtividade e qualidade muito 
grande. De lá para cá, nunca mais deixei de investir e apostar em novas tecnologias. Elas 
nunca pioram as coisas no trabalho, por mais que muita gente acredite nisso. 
 
Em que a tecnologia efetivamente ajuda na produção dos desenhos? O artista pode 
usar os programas para deixar o traço mais bonito, as cores mais realistas, além de 
aplicar efeitos especiais para aumentar a definição do desenho como um todo. Eu 
demorava minutos para deixar o cabelo da Mônica com um visual seboso. Hoje, isso é 
feito em segundos, com apenas alguns cliques. 
 
Os desenhistas gostam da inovação tecnológica? A turma mais nova do estúdio, que 
tem entre 20 e 40 anos, gosta mais porque cresceu numa época em que o computador 
faz parte do cotidiano. Os mais velhos também gostam, mas são um pouco mais 
desconfiados, demoram mais para usar. Lembro-me que quando eu trouxe os primeiros 
computadores para o estúdio, os desenhistas acharam um escândalo. Alguns tinham 
enorme preconceito e se recusavam a trabalhar com eles. Outros acreditavam que seriam 
substituídos por computadores e que a profissão acabaria. Me custou alguns meses para 
provar que a tecnologia seria positiva para a nossa carreira e necessária para a gente 
concorrer com os estúdios estrangeiros 
 
A tecnologia pode afetar, de algum modo, a criatividade dos desenhistas? De jeito 
nenhum. Eu usei lápis e nanquim para fazer desenhos e posso te garantir que a 
tecnologia só melhora o resultado. Se você comparar um desenho da Mônica feito na 
década de 1970 com um feito este ano verá como o traço melhorou muito. A tecnologia, 
portanto, não destrói o talento de ninguém. Eu arrisco a dizer que nós, desenhistas, não 
usamos toda a capacidade tecnológica que tem disponível hoje. Deveríamos estudar mais 
as possibilidades que estão aí no mercado. 
 
Qual é o potencial do tablet para os quadrinhos? Como os outros estúdios, a gente 
começa a testar o uso do iPad no processo de produção da Turma da Mônica. Eu acredito 
que, como as outras tecnologias, o aparelho pode ajudar muito, já que ele tem aplicativos 
incríveis de desenhos. Pode ainda mudar o jeito como as pessoas leem os quadrinhos, 
por causa do potencial de interatividade, de misturar imagens com vídeos. Algumas 
editoras americanas especializadas em super-heróis já oferecem experiências incríveis 
com o tablet. A gente não vai fugir desse caminho. 
 
Em vários segmentos, a tecnologia reduz custo. O mesmo acontece num estúdio de 
desenho?A computação não trouxe redução de custo, mas agilidade na produção e 
melhoria na qualidade dos desenhos. Na ponta do lápis, eu gasto hoje para produzir o 
 
 
mesmo que gastava há 20, 30 anos. Mas a qualidade final do trabalho do estúdio hoje é 
muito maior. 
 
Tem alguma coisa que o computador ainda não te ajuda? Eu dispenso o computador 
em uma função, apenas: para fazer as letras dos balões dos quadrinhos. Eu exijo que 
esta parte seja feita por um profissional. A minha razão é baseada em uma experiência 
pessoal. Quando leio livros, jornais ou mesmo textos em computadores, os meus olhos 
ficam cansados depois de um tempo. Eu acredito que isso é causado pela fonte simétrica 
e toda perfeitinha. E nosso cérebro não gosta disso. Então, eu prefiro que as letras dos 
quadrinhos sejam irregulares e que chamem a atenção do leitor. Parece que funciona, 
porque os meus leitores elogiam bastante as letras dos quadrinhos. 
 
As histórias da Turma da Mônica mostram o valor das brincadeiras e da amizade. 
Na vida real, a internet mudou um pouco isso. Você acredita que a inovação 
tecnológica é ruim para as crianças? O computador não é ruim para uma criança, pois 
com ele pode aprender idiomas, ler mais e sanar suas curiosidades, além de estudar, é 
claro. O ruim é o pai ou a mãe deixar a criança o tempo todo em frente ao monitor sem 
controle e sem verificar com quem ele conversa. A família deve ter em mente que a 
tecnologia não dá à criança a necessidade básica de brincar, criar amizades reais, cuidar 
de um bicho de estimação e conhecer o mundo como ele é. Eu tenho um personagem, 
chamado Bloguinho, que é apaixonado por computadores. Mas ele sempre tem um tempo 
para os amigos. Com ele, eu tento inspirar as crianças que leem minhas histórias. 
FONTE: http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/06/entrevista-de-domingo-tablet-
pode-revolucionar-os-quadrinhos.shtml. Acesso em 20/04/2014, às 21h30min 
 
 
 
 
 
 
 
http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/06/entrevista-de-domingo-tablet-pode-revolucionar-os-quadrinhos.shtml.%20Acesso%20em%2020/04/2014
http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/06/entrevista-de-domingo-tablet-pode-revolucionar-os-quadrinhos.shtml.%20Acesso%20em%2020/04/2014
 
 
EXTRATO DE CONTA 
 
 
 
FÁBULA 
 
A fábula é um texto narrativo cujas personagens são, em regra, animais, e que 
encerra com lição de moral. Nesta moral revela um ensinamento em relação às ações e 
sentimentos das pessoas. Toda fábula tem uma moral no final. 
Este gênero tem como objetivo transmitir algum ensinamento através de uma 
narrativa que conta com a presença de animais com características humanas, com uma 
moral. 
 
A RAPOSA E AS UVAS 
 
 
 
 
A CIGARRA E A FORMIGA 
 
 
 
O LEÃO E O RATO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TARTARUGA E A LEBRE 
 
 
 
 
 Num certo dia a tartaruga desafiou a lebre para uma corrida, mas as suas amigas 
riram dela dizendo: - pobrezinha, é mesmo muito ingênua! 
Sua amiga mais íntima veio lhe aconselhar. - Você está maluca? Apostar corrida 
com o bicho mais veloz da mata? Vai perder feio e passar vergonha! 
Mas a tartaruga não se deixou intimidar. 
- Deixe estar, deixe estar.No dia marcado, a lebre e a tartaruga, após se aquecerem, se posicionaram para a 
corrida. O macaco deu o tiro de largada. Sob aplausos das torcidas, começou a corrida de 
século. Em menos de um minuto a lebre já havia ganhado tanta distância da tartaruga que 
resolveu tirar uma soneca. 
- Aquela tartaruga tola vai demorar uma vida inteira para chegar até aqui. Vou 
aproveitar para descansar. Deitou-se à sombra de uma árvore e adormeceu 
profundamente. 
A tartaruga veio caminhando lenta e silenciosamente passando por ela sem que a 
mesma percebesse. Quando a lebre acordou ficou sabendo que a tartaruga tinha vencido 
a corrida. Ficou inconformada, mas teve de aceitar a realidade. 
 
 
Moral da história: Nem sempre os mais velozes chegam primeiro. 
Nicéas Romeo Zanchett http://selecaodehistoriasinfantis.blogspot.com.br 
 
 
A RAPOSA E A CEGONHA 
 
 Fábula de ESOPO 
 
 
 
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. 
Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa 
apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela foi tudo muito fácil, mas a 
cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome. 
-Sinto muito disse a raposa, parece que você não gostou da sopa. 
-Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, 
você venha em breve jantar comigo. 
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia 
para jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a 
raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte 
externa do jarro. 
-Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio 
estômago o que senti ontem. 
 
Moral da história- Quem com ferro fere, com ferro será ferido. 
Nicéas Romeo Zanchett - http://selecaodehistoriasinfantis.blogspot.com.br 
 
http://selecaodehistoriasinfantis.blogspot.com.br/
 
 
HISTÓRIAS EM 
QUADRINHOS 
 
A história em quadrinhos é sequência dinâmica de desenhos (quadrinhos), em 
geral com legendas, que contam uma história. É uma produção composta por imagens e, 
geralmente, palavras, as quais aparecem dentro de balões. É formada por quadros 
organizados em sequência. 
As histórias em quadrinhos possuem características específicas: 
a) O diálogo entre os personagens aparece através de balões, sendo que eles 
variam muito de formato, como por exemplo, linhas contínuas, interrompidas 
(fala sussurrada), ziguezagueadas (demonstrando um grito, um som de rádio ou 
televisão), ou em forma de nuvem (simbolizando o pensamento dos 
personagens); 
b) Os sinais de pontuação são variados, reforçando a voz dos personagens e 
indicando o modo como eles revelam seus sentimentos, como raiva, espanto, 
alegria, tristeza; 
c) Há também a presença das onomatopeias, causando certa animação à história, 
por meio de sons produzidos por pessoas (zzz, para o sono, rrr, para o rosnado 
de um cão, entre outros), e por ambientes (crash, para a batida de um caro ou 
buuum para representar uma explosão); 
d) São compostas por uma linguagem verbal e uma não verbal, fazendo uma 
associação entre imagens e palavras, procurando facilitar o entendimento do 
leitor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HORÓSCOPO 
 
O horóscopo é uma tradição que crê na relação entre os corpos celestes e a data 
de nascimento das pessoas. Assim, por meio do signo de cada um, associam-se os 
significados astrológicos ao contexto da situação apresentada em consulta. 
Independente de acreditar-se ou não nessa possível relação, o fato é que o 
horóscopo, enquanto um gênero textual do cotidiano faz-se presente em nossa cultura e 
pode exercer grande influência na vida de alguém. 
 Um horóscopo é um prognóstico que se faz sobre as tendências e influencias que 
se farão sentir no futuro de uma pessoa, local, instituição, evento, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DO HORÓSCOPO 
· Presença de boas e más previsões, como agir na vida amorosa, no trabalho, 
com os amigos, cores e números da sorte; 
· Verbos no imperativo expressando conselho (por exemplo: faça, decida, 
dedique-se); 
· Presença de modalizadores (por exemplo: podem apresentar, podem 
acontecer); 
· Uso de adjetivos (por exemplo: grandes conquistas, projetos ambiciosos, 
excelentes resultados). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LENDA 
 
 A lenda é uma narrativa cuja autenticidade não pode ser verificada. Ela pode se 
basear em fatos reais ou não. 
No folclore brasileiro sempre existiu muitas Lendas e reuni todas as lendas do 
Brasil nesse site que fiz especialmente para quem é apaixonado por essas lendas 
maravilhosas que existe até hoje. 
 
 
 LENDA DO JOÃO DE BARRO 
 
 
 
 
Há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma 
moça de grande beleza. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento. 
O pai dela então perguntou: 
- Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa 
da tribo? 
- As provas do meu amor! - respondeu o jovem Jaebé. 
O velho gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido, então disse: 
- O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu 
no quarto dia. 
- Pois eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei. 
 
 
Todos na tribo ficaram admirados com a coragem do jovem apaixonado. O velho 
ordenou que se desse início à prova. Então, enrolaram o rapaz num pesado couro de anta 
e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. 
A jovem apaixonada chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo. O 
tempo foi passando e certa manhã, a filha pediu ao pai: 
- Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer. 
E o velho respondeu: 
- Ele é arrogante, falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece. 
Esperou então até a última hora do novo dia, então ordenou: 
- Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé. 
Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seus olhos brilharam, seu 
sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e tinha cheiro de perfume de 
amêndoas. Todos se admiraram e ficaram mais admirados ainda quando o jovem, ao ver 
sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se 
transformava num corpo de pássaro! 
Então foi naquele exato momento que os raios do luar tocaram a jovem 
apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando 
atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceram para sempre. 
Podemos constatar a prova do grande amor que uniu esses dois jovens no cuidado 
com que o joão-de-barro constrói sua casa e protege os filhotes. 
Os homens admiram o pássaro joão-de-barro porque se lembram da força de 
Jaebé, uma força que nasceu do amor e foi maior que a morte. 
E foi assim que nasceu a Lenda do João de Barro... lindo não! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LENDA DA LUA 
 
 
 
 A lenda indígena da Lua, conta que Manduka namorava sua 
 irmã. Todas as noites ia deitar-se com ela, mas não mostrava o rosto 
 e nem falava , para não ser identificado. A irmã, muito curiosa, 
 tentando descobrir quem era que deitava com ela, passou tinta de 
 jenipapo no rosto de Manduka. Ele ao levantar-se pela manhã lavou o 
 rosto , porém as marcas da tinta não saiu. Foi assim que ela 
 descobriu com quem deitava-se. Ficou muito brava, com muita vergonha 
 e chorou muito. Manduka também ficou com vergonha pois todos ficaram 
 sabendo o que ele tinha feito. Então Manduka subiu numa árvore que 
 ia até o céu. Depois desceu para dizer a sua tribo que ia voltar 
 para árvore e não desceria nunca mais. Levou com ele uma cotia pra 
 não sentir-se muito só. Foi assim que Manduka virou a lua. E é por 
 isso que a lua tem manchas escuras, umas são por causa da tinta de 
 jenipapoque a irmã passou em seu rosto e as outras manchas na lua 
 é a cotia que ele levou, comendo um coco. 
 (Lenda indígena) 
 
 
 
 
 
A LENDA DA CUCA 
 
 
 
A origem desta lenda está em um dragão, coca das lendas portuguesas, esta 
tradição foi trazida para o Brasil na época da colonização. Diz a lenda, que a Cuca, uma 
velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes, rouba as crianças 
que desobedecem a seus pais. 
A Cuca dorme uma noite a cada 7 anos, e quando fica brava dá um berro que dá 
pra ouvir à 10 léguas de distância. Pelo fato da Cuca praticamente não dormir, alguns 
adultos tentam amedrontar as crianças que resistem dormir, dizendo que se elas não 
dormirem, a Cuca irá pegá-las. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LENDA DA IARA 
 
 
A Iara é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, de pele morena, cabelos 
longos, negros e olhos castanhos. A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma 
melodia irresistível, desta forma os homens que a vêem não conseguem resistir aos seus 
desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o 
fundo do rio qualquer homem que ela desejar se casar. 
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao 
entardecer. 
Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo e recebia muitos 
elogios do seu pai que era pajé. 
Os irmãos de Iara tinham muita inveja, resolveram matá-la à noite enquanto 
dormia. Iara que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou. 
Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma 
busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no 
encontro dos Rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a 
transformaram em uma linda sereia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LENDA DA MULA SEM CABEÇA 
 
 
A lenda da mula-sem-cabeça é do folclore brasileiro, a sua origem é desconhecida, 
mas bastante evidenciada em todo Brasil. 
A mula é literalmente uma mula sem cabeça e que solta fogo pelo pescoço, local 
onde deveria estar sua cabeça, possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou 
de aço e apresentam coloração marrom ou preta. 
Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a lenda fez 
parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da Igreja Católica. 
Segundo a lenda, qualquer mulher que namorasse um padre seria transformada 
em um monstro, desta forma as mulheres deveriam ver os padres como uma espécie de 
“santo” e não como homem, se cometessem qualquer pecado com o pensamento em um 
padre, acabariam se transformando em mula sem cabeça. 
Segundo a lenda, o encanto somente pode ser quebrado se alguém tirar o freio de 
ferro que a mula sem cabeça carrega, assim surgirá uma mulher arrependida pelos seus 
“pecados”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LENDA DO BICHO PAPÃO 
 
 
 
Bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras 
mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma 
criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da 
criança em relação à ordem ou conselho do adulto. 
Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada 
para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, 
Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma 
esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o 
melek-ric vem buscar-te”. 
A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e 
em Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o 
nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou 
desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o 
bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo 
em suas nádegas com uma pequena vara de madeira. 
Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal 
educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da 
noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças 
mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve 
pedir desculpas. 
 
 
 
 
 LENDA DO HOMEM DO SACO 
 
 
 
 Quem nunca ouvia a mãe dizer fica ai vai fica ai que o homem do saco vai te pegar. 
Derivada dos mendigos que permeiam todas as cidades, essa lenda é usada pelas mães 
para assustar os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos na rua. De acordo 
com ela, um velho malvestido, e com um enorme saco de pano nas costas, anda pela 
cidade levando embora as crianças que fazem “arte”. 
Em algumas versões, o velho é retratado realmente como um mendigo, outras 
ainda o apresentam como um cigano; creio que isso dependa da região do país onde ela 
é contada. Há ainda versões mais detalhadas (entendam como cruéis) em que o velho 
(mendigo ou cigano) leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes e botões com elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A LENDA DO BUMBA MEU BOI 
 
 
Bumba meu Boi é uma dança folclórica da cultura brasileira, principalmente na 
região Nordeste. O bumba-meu-boi combina elementos de comédia, drama, sátira e 
tragédia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. 
A lenda é a seguinte: Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive 
sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua 
mulher Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O 
fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está 
doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, o 
fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade. 
 
 ( Postado por Catia Marilza Dias Alegria) 
 
 
https://plus.google.com/115449572069222645559
 
 
LISTA 
 
Lista é uma enumeração de palavras, expressões e/ou frases. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA TELEFÔNICA 
 
Uma lista telefônica é uma publicação destinada à divulgação de informações 
sobre assinantes do serviço de telefonia. 
O catálogo telefônico contém listas com nomes de proprietários de linhas 
telefônicas. 
 
 
 
 
MANIFESTO 
 
 
O manifesto trata, geralmente, de denúncia de um problema, do anúncio de uma 
mudança para alertar a comunidade ou conclamá-la a uma ação determinada. É diferente 
do abaixo-assinado, pois não é uma reivindicação, mas uma declaração de intenções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE INSTRUÇÃO 
 
O manual de instrução é um gênero textual que tem como objetivo instruir, ensinar 
e apresentar o produto de forma compreensível para o usuário menos experiente. 
Geralmente, o manual de instrução é apresentado em forma de livreto, folheto ou folder 
(papel com explicações resumidas). Atualmente muitos fabricantes estão utilizando CD-
ROM para instruir o consumidor mais detalhadamente. 
 Os principais tópicos de um manual são: 
- Capa ou título especificando a marca e o modelo do produto; 
- Precauções de manuseio, armazenamento e segurança; 
- Índice especificando os principais tópicos; 
- Instruções de uso e manuseio; 
- Guia de instalação e/ou montagem; 
- Principais funções/configurações; 
- Condições de garantia do fabricante. 
 
 
 
 
MENSAGEM VIA CELULAR 
 
A Mensagem via celular pode ser definida como novo gênero advindo da tecnologia 
que facilita e agiliza a interação entre indivíduos. Essas mensagens conjugam diferentes 
elementos como: imagens (mensagem multimídia), sons (mensagem de voz) e escrita 
(mensagem de texto). 
Nesse gênero é bastante comumo uso de abreviações (vc, tb, q, fds), de ícones ( 
, por exemplo) e supressões de fonemas (bjus) e também a falta de pontuação que, por 
muitas vezes, acaba dando outro significado para a mensagem. Além disso, as marcas da 
oralidade também são bem visíveis: " t amu”, “vem pra cá". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTÍCIA 
 
A notícia é um gênero textual objetivo e verídico que informa um fato com todos os 
dados necessários para que o leitor compreenda o que lê. A notícia é o resumo de um 
acontecimento ou de um assunto qualquer. È um gênero textual do cotidiano jornalístico 
cujo objetivo é informar ao leitor fatos atuais, com simplicidade, concisão e precisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bom dia! Quando você discute com seu cônjuge usa muito os pronomes 
"nós" e "nosso"? Se sim, parabéns! 
Segundo pesquisa feita pela American Psychology Association, os casados 
que exageram nos "eu", "você", "meu" e "seu", prolongam suas as brigas e, 
consequentemente, desgastam a relação. 
Os pesquisares transcreveram as brigas de 154 casais e perceberam, 
também, que quanto mais velho o casal, maior o uso do pronome "nós". 
Então, vamos usar e abusar mais do "nós" 
FONTE: http://entretenimento.r7.com/entre-casais-o-uso-do-pronome-
nos-pode-diminuir-uma-briga-17/04/2014 
 
http://entretenimento.r7.com/entre-casais-o-uso-do-pronome-nos-pode-diminuir-uma-briga-17/04/2014
http://entretenimento.r7.com/entre-casais-o-uso-do-pronome-nos-pode-diminuir-uma-briga-17/04/2014
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARLENDA 
 
 Parlenda é uma forma literária tradicional, rimada com caráter infantil, de ritmo 
fácil e de forma rápida. São versos usados em muitas ocasiões, para organizar 
brincadeiras, contar, escolher quem vai começar a brincadeira, divertir, embalar a criança, 
etc. 
As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas em forma de texto, 
estabelecendo-se como base a acentuação verbal. 
Versos recitados para entreter, acalmar ou divertir as crianças, ou para escolher 
quem deve iniciar determinado jogo ou aqueles que devem tomar parte em determinada 
brincadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIADA ou ANEDOTA 
 
Uma piada ou anedota é uma breve história, de final engraçado e às vezes 
surpreendente, cujo objetivo é provocar risos ou gargalhadas em quem a ouve ou lê. É 
um recurso humorístico utilizado na comédia e também na vida cotidiana. 
 
Em uma sala de primeiro ano, o garotinho reclama: 
— Professola, eu não tem lápis! 
— Não é assim que se fala — corrige ela, pacientemente. O 
correto é "Eu não tenho lápis", "Tu não tens lápis", "Ele não tem 
lápis", "Nós não temos lápis", "Vós não tendes lápis" e "Eles 
não tem lápis". Entendeu? 
— Não! — responde o garoto, confuso. Onde é que foram 
parar todos esses lápis? 
 
 
A professora pergunta para os alunos: 
- Quem é que quer ir para o céu? 
Todos levantam a mão, menos o Joãozinho. 
- E você Joãozinho? Não quer ir para o céu? 
- Querer eu quero, mas a minha mãe falou que depois da aula era para eu ir direto para casa! 
 
 
JOÃOZINHO 
 
O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma 
das mãos e pergunta para Joãozinho: 
- Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, 
Joãozinho, com o que eu fico? 
 - Quatro quartos, professor! 
 - E se eu dividir em oito pedaços? 
 - Oito oitavos, professor! 
- E se eu dividir em cem pedaços? 
- Papel picado, professor! 
 
 
 
NÃO SE PEGA NADA DO CHÃO 
Uma criança vai pela rua com seu avô e 
encontra um caramelo no chão. Vai pegá-
lo, e seu avô lhe diz: 
- Não se pega nada do chão. 
Mais adiante a criança encontra uma 
moeda de um real e seu avô lhe diz: 
- Não se pega nada do chão. 
Seguem caminhando e seu avô tropeça e 
cai no chão e pede ajuda à criança. 
E ela lhe diz: 
- Vovô, não se pega nada do chão. 
 
 
 
 
Um menino chamou o pai no meio da noite e disse: 
 — Pai, tem muitos mosquitos no meu quarto! 
 — Apague a luz que eles vão embora! 
Logo depois apareceu um vaga-lume. 
O menino chamou o pai outra vez: 
 — Pai, socorro! Agora os mosquitos estão vindo com lanternas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POEMA 
 
O poema traduz-se como um gênero textual norteado por características 
específicas, cuja finalidade discursiva se pauta pelo despertar de sentimentos, pelo 
provocar de emoções. Poema é poesia que se organiza com palavras. 
É um texto construído em versos cu finalidade é levar o leitor a possibilidade de 
“viajar”, de sentir as metáforas, a musicalidade, o ritmo de palavras ou versos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leilão de jardim 
 Cecília Meireles 
 
 
Quem me compra um jardim com flores? 
Borboletas de muitas cores, 
lavadeiras e passarinhos, 
ovos verdes e azuis nos ninhos? 
Quem me compra este caracol? 
Quem me compra um raio de sol? 
Um lagarto entre o muro e a hera, 
uma estátua da Primavera? 
Quem me compra este formigueiro? 
E este sapo, que é jardineiro? 
E a cigarra e a sua canção? 
E o grilinho dentro do chão? 
(Este é o meu leilão.) 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO DE TV 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPAGANDA 
 
Trata-se de um gênero textual de divulgação de uma mensagem buscando 
influenciar opiniões ou obter adesão para uma idéia ou doutrina. Visa, pois, a objetivos 
políticos e não comerciais. É a propagação de princípios, ideias, conhecimentos ou 
teorias; forma de promover o conhecimento e a aceitação de ideias, produtos, etc. 
A propaganda não tem, sem fins lucrativos. Por exemplo, uma campanha realizada 
pelo governo em combate a dengue. Ela divulga a ideologia (combater o mosquito da 
dengue), porém, a campanha não terá fins lucrativos; limitando-se à divulgação do 
conhecimento para a prevenção da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECEITA 
 
A receita é um texto que orienta determinadas ações. Pode ser culinária, médica, 
para confeccionar objetos, etc. Apresenta duas partes distintas. A primeira parte 
apresenta uma lista dos elementos (ingredientes, remédios, exercícios) que vão ser 
utilizados e suas respectivas quantidades. A segunda parte apresenta instruções de como 
usar cada elemento para alcançar o produto final. 
Os verbos empregados no modo Imperativo, ou seja, são de ordens, sugestões de 
como agir: misture, reserve, coloque, bata, corte, distribua. 
 
 
 
RECIBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGRAS DE JOGO 
 
É o gênero textual que indica o modo correto de falar, raciocinar, agir etc., num 
dado jogo. 
 
 
 
 
 
RELATO DE EXPERIÊNCIA 
OU RELATÓRIO 
 
Este gênero é predominantemente narrativo e tem como objetivo apresentar uma 
situação vivida, uma experiência pessoal. O autor apresenta uma experiência relatando 
acontecimentos, pessoas envolvidas, sensações e aprendizagens. 
As formas verbais são expressas na primeira pessoa do singular. 
O relato não se manifesta somente pela linguagem escrita, haja vista que ele pode 
ser também transmitido pela modalidade oral, conforme ocorre em seminários, palestras e 
conferências de uma forma geral. 
Em algumas circunstâncias relacionadas à nossa vivência temos que relatar por 
escrito tudo o que ocorreu durante alguma atividade que realizamos. Um caso bastante 
comum é quando a professora de Ciências sugere que façamos alguma experiência e, 
após observação atenta, produzamos um relato da experiência. 
 
O cão abandonado e Relato de experiência vivida 
 
Um dia encontrei um cachorro abandonado numa rua alagada; o cachorro estava 
com fome. Ele tinha apenas uma coleira com seu nome escrito. 
Eu iria procurar pelo dono quantos dias fossem necessários para o dono achar o 
seu cachorro. 
Tirei umas fotos, fiz alguns cartazes, coloquei meu telefone

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