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Interpretação e produção de textos - Unidades I e II

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Prévia do material em texto

Interpretação e produção de textos 
Unidade I 
 
Pergunta 1 
 
 
Para o significado de suas comunicações, como pessoas recorrem a estratégias textuais que organizam como informações 
para a entrada de receptores, mas para isso é necessário conhecer o código em que a mensagem está sendo veiculada. 
Desse modo, considerando uma figura, identifique uma ordem das etapas de leitura para entender a mensagem a seguir: 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
Compreensão e interpretação. 
Respostas: a. 
Decodificação e codificação. 
 b. 
Compreensão e interpretação. 
 c. 
Interpretação e compreensão. 
 d. 
Construção e desconstrução. 
 e. 
Desconstrução e construção. 
Feedback da resposta: Resposta: B 
Pergunta 2 
 
Na tirinha, quando Helga fala “Você não levanta um dedo”, é correto que indica que a resposta de Hagar é tomada em seu 
sentido: 
Resposta Selecionada: b. 
Denotativo. 
Respostas: a. 
Conotativo. 
 b. 
Denotativo. 
 c. 
Investigativo. 
 d. 
Conjuntivo. 
 e. 
Nominativo 
Feedback da resposta: Resposta: B 
 
Pergunta 3 
 
Definir uma situação de comunicação comum de gênero, contando as fadas e o contexto específico da conta de histórias infantis, 
ou o termo “agrotóxico”, tem função predominantemente no contexto de: 
Resposta Selecionada: b. 
Agricultura. 
Respostas: a. 
Obra de arte. 
 b. 
Agricultura. 
 c. 
Indústria. 
 d. 
Medicina. 
 e. 
Esportes. 
Feedback da resposta: Resposta: B 
Pergunta 4 
 
 
 
 
 
A noção de gêneros textuais é apoiada em práticas sociais e em conhecimentos socioculturais, mas pode sofrer alterações, na 
medida em que um texto representativo de um gênero pode incorporar outras características. Desse modo, considerando o 
anúncio, indique a exemplificação correspondente: 
Resposta Selecionada: c. 
Intertextualidade. 
Respostas: a. 
Sustentabilidade. 
 b. 
Informatividade. 
 c. 
Intertextualidade. 
 d. 
Solidariedade. 
 e. 
Aplicabilidade. 
Feedback da resposta: Resposta: C 
 
Pergunta 1 
 
 
A imagem a seguir, produzida em abril de 1961, tornou-se muito famosa e ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo de 1962. 
Nela, vemos o então presidente Jânio Quadros, cujos posicionamentos e temperamento provocavam polêmicas, 
caminhando na ponte que liga a cidade de Uruguaiana (RS) a Libres, na Argentina, onde encontraria com Arturo Frondizi, 
presidente argentino. Algum tempo depois, o presidente renunciou, com apenas 7 meses no governo. 
Observe a fotografia e analise as afirmativas. 
 
 
 
• 
Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2011/08/25/janio-uma-foto-que-interpretou-a-historia>. Acesso em: 
05 jun. 2018. 
I. Trata-se de uma fotografia que só tem sentido como um registro do momento histórico e, por isso, não pode ser considerada um 
texto. 
II. A posição das pernas de Jânio Quadros tem apenas significado cômico, exatamente da mesma forma que teria se o 
protagonista fosse qualquer pessoa. 
 
III. A fotografia apresenta valor simbólico, pois o desequilíbrio e a indecisão dos passos representam a incerteza política do 
período. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
Respostas: a. 
I. 
 
b. 
II. 
 
c. 
III. 
 
d. 
I e III. 
 
e. 
II e III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: a fotografia tornou-se famosa porque conseguiu representar em uma imagem a instabilidade política 
do então presidente do Brasil. A posição das pernas e do tronco e a cabeça virada simbolizam a falta de 
definição de rumos da época. Como sabemos, Jânio renunciou após alguns meses de governo e instaurou-se 
um clima de instabilidade que culminou no golpe militar de 1964. 
 
• Pergunta 2 
 
 
Considere a ilustração a seguir, que tem como inspiração o conto “O flautista do Hamelin”, escrito pelos Irmãos Grimm, em 
que o personagem hipnotiza os ratos até eles se afogarem no rio, recebendo um pagamento para isso. A segunda figura 
ilustra esse conto. 
 
 
• 
Disponível em: <http://maratonascomcafe.blogspot.com/2016/02/o-flautista-de-hamelin.html>. Acesso em: 31 jul. 2018. 
Sobre as figuras, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. Na ilustração contemporânea, o personagem hipnotiza os seguidores da rede social como o do conto hipnotizava os ratos. 
 
II. A ilustração não se constrói com base na intertextualidade, pois as personagens e as intenções do flautista são alteradas. 
 
III. O conhecimento do conto não interfere na interpretação da ilustração contemporânea. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: d. 
I. 
Respostas: a. 
I e III. 
 
b. 
II e III. 
 
c. 
I e II. 
 
d. 
I. 
 
e. 
II. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: a ilustração foi construída com base na intertextualidade com o conto. O conhecimento do texto 
original é importante na leitura. O objetivo da ilustração é mostrar que as pessoas atualmente procuram captar 
seguidores e curtidas nas redes sociais. 
 
• Pergunta 3 
Considere a ilustração e as afirmativas a seguir. 
 
 
Disponível em: <http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/04/TV-faz-mal-ao-cerebro.jpg>. Acesso em: 20 jun. 
2016. 
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das crianças, contribuindo para um 
mundo mais bem informado. 
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o acesso à informação como a 
internet faz atualmente. 
 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia do raciocínio. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
Respostas: a. 
I. 
 b. 
II. 
 c. 
III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
II e III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: a ilustração é uma crítica à ação da televisão. Mostra que o meio de comunicação desenrola o 
cérebro do telespectador, fazendo com que ele perca a autonomia de pensamento. 
 
Pergunta 4 
 
 
Considere a publicação de uma internauta que propõe alteração de um título jornalístico e analise as afirmativas. 
 
 
I. A mudança no título não modifica o efeito de sentido porque não altera o fato. 
 
II. O título original permite, implicitamente, a leitura de que a mulher tem parcela de culpa no crime. 
 
III. O título alterado é mais impreciso e, por isso, rompe o compromisso com a veracidade. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
Respostas: a. 
I. 
 b. 
II. 
 c. 
III. 
 d. 
I e II. 
 e. 
II e III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: a escolha de palavras sempre revela determinado ponto de vista. Assim, qualquer mudança 
provoca alteração no efeito de sentido, mesmo que a informação seja mantida. No título original, fica 
subentendida certa culpa da vítima no episódio. 
Pergunta 5 
 
 
Considere o poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, a propaganda da Soletur e as afirmações 
que seguem. 
 
 I. A criatividade da propaganda é percebida se o leitor observar a intertextualidade com o poema de Drummond. 
 
II. A palavra “pedra” tem o mesmo sentido nos dois textos. 
III. Tanto o poema quanto a propaganda mostram a preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade. 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: a. 
I. 
Respostas: a. 
I. 
 b. 
II. 
 c. 
III. 
 d. 
I e II. 
 e. 
I e III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: o anúncio utiliza-se de um verso do poema de Drummond, o que constitui a intertextualidade. No 
entanto, para o poeta, a palavra “pedra” tem sentido conotativo, e, na peça publicitária, explora-se o sentido 
denotativo, pois o objetivo é conscientizar a população sobre os cuidados com o meio ambiente. 
 
Pergunta 6 
 
 
Considere o poema de Gonçalves Dias, escrito em 1843, e o de José Paulo Paes, escrito em 1973, e analise as afirmativas 
a seguir. 
Canção do Exílio 
Gonçalves Dias 
Minha terratem palmeiras, 
 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar — sozinho, à noite — 
Mais prazer encontro eu lá; 
 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Disponível em: <http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/goncalves-dias-cancao-do-exilio/>. Acesso em: 31 jul. 2018. 
 
Canção do Exílio Facilitada 
José Paulo Paes 
lá? 
ah! 
sabiá... 
papá... 
maná... 
sofá... 
sinhá... 
cá? 
bah! 
Disponível em: <https://erichcavalcanti.wordpress.com/2009/01/29/cancao-do-exilio-facilitada/>. Acesso: em 31 jul. 2018. 
 
I. Não houve intertextualidade, pois o poema de José Paulo Paes não cita nenhum verso de Gonçalves Dias. 
 
II. O conhecimento do poema de Gonçalves Dias é necessário para a interpretação do poema de José Paulo Paes. 
 
III. A oposição entre o aqui, lugar de enunciação do poeta, e o lá, marcado pelos prazeres e pelas belezas, só aparece 
no poema de Gonçalves Dias, uma vez que a versão moderna apresenta palavras sem conexão. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
II, apenas. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 b. 
I e III. 
 c. 
 
II e III. 
 d. 
III, apenas. 
 e. 
II, apenas. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: E 
Comentário: como o título indica, o poema “Canção do exílio facilitada”, de José Paulo Paes, propõe uma 
forma simplificada de transmitir a mensagem de valorização do “lá” em oposição ao “cá”, presente no 
texto de Gonçalves Dias. A compreensão da mensagem requer que o leitor conheça o poema original. 
 
Pergunta 7 
 
 
Leia a charge a seguir: 
 
 
Disponível em: <http://pensadoranonimo.com.br/artista-russo-cria-desenhos-sarcasticos-que-farao-voce-pensar/>. Acesso em: 25 
fev. 2016. 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
 
I. Ao ilustrar a selfie como a ponta do iceberg, a charge metaforiza o fato de que as imagens postadas nas redes sociais mais 
escondem do que revelam. 
 PORQUE 
II. A charge ilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo que expõe recortes de situações em busca da aprovação dos 
amigos virtuais. 
 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: a. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
Respostas: a. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 b. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
 c. 
A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa. 
 d. 
A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira. 
 e. 
As duas asserções são falsas. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: o texto vale-se da expressão “ponta do iceberg” para tecer sua crítica ao uso das redes sociais. 
Observa-se que a personagem expõe uma pequena parte de si (aquela em que se revela alegre), enquanto a 
maior parte fica submersa. Além disso, ela monitora a quantidade de likes recebida. 
 
Pergunta 8 
 
 
Observe a charge e analise as afirmativas a seguir: 
 
Disponível em: <https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-chargues/>. 
Acesso em: 08 fev. 2015. 
 
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, 
que melhora as condições de vida da população. 
 
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico. 
 
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos. 
 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
Respostas: a. 
II e IV. 
 b. 
II. 
 c. 
I e III. 
 d. 
I e IV. 
 e. 
II e III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: o texto critica a transformação do ser humano em mercadoria, valendo-se da conhecida 
imagem que ilustra a evolução do homem. 
 
Pergunta 9 
 
 
Observe a ilustração e analise as afirmativas. 
 
Disponível em: 
<https://www.facebook.com/Observesempre/photos/a.1714801268760719.1073741828.1709260422648137/2117806261793549/?
type=3&theater>. Acesso em: 22 jul. 2018. 
 
I. A ilustração não pode ser considerada um texto, pois não há nenhuma mensagem escrita nela. 
 
II. O objetivo da ilustração é mostrar que as pessoas, flechadas pelo cupido, apaixonam-se e desiludem-se. 
 
III. As setas que ferem um dos personagens representam as palavras proferidas que machucam. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
III, apenas. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 b. 
I e II. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II e III. 
 e. 
III, apenas. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: E 
Comentário: no texto não verbal, as setas saem da boca de um dos personagens e atingem o coração do 
outro, indicando que aquilo que é dito é capaz de ferir. 
 
Pergunta 10 
 
 
Observe a tirinha e analise as afirmativas a seguir. 
 
Disponível em: <http://minhasatividadeseducativas.blogspot.com/2016/10/prova-de-interpretacao-e-elementos-da.html>. Acesso 
em: 31 jul. 2018. 
 
I. Hagar compreendeu corretamente o que estava implícito na pergunta do colega. 
 
II. No texto, está implícito que Hagar considera ruim a comida feita pela sua esposa. 
 
III. A ambiguidade na pergunta do personagem que pede “algo pra dor de estômago” é provocada pela supressão do verbo 
“curar”. 
 
É correto o que se afirma somente e 
Resposta Selecionada: d. 
II e III. 
Respostas: a. 
I. 
 b. 
II. 
 c. 
III. 
 d. 
II e III. 
 e. 
I e II. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: Hagar compreende, erroneamente, que seu amigo quer algo para ter dor de estômago e, por isso, 
oferece a comida de sua mulher, Helga. Subentende-se, portanto, que ele considera o goulache feito por ela 
como ruim. A falta do verbo na fala do personagem abre a brecha para a compreensão equivocada. 
 
 
Unidade II 
 
Pergunta 1 
 
 
Para cobrar , se você executar uma leitura apenas da mensagem não verbal, sem o texto verbal, conseguirá entender o que é um 
momento na família, mas não a intenção do autor. Qual é a relação entre o título e a situação representada? 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A relação estabelecida revela que apesar do título "tempos modernos" e da proximidade das pessoas no 
espaço físico, não reflete a união da família; 
Respostas: a. 
A relação estabelecida revela os benefícios dos relacionamentos à distância, ou seja, a facilidade na 
comunicação, a facilidade de interação familiar representada na charge; 
 
b. 
A relação estabelecida revela que as novas tecnologias favorecem as relações familiares, pois os internautas 
aprendem coisas novas o tempo todo; 
 
c. 
A relação estabelecida revela que as redes sociais são plataformas sociais virtuais compostas por pessoas 
conectadas e que dividem valores, objetivos, interesses e ideologias comuns à família. 
 
d. 
A relação estabelecida revela que apesar do título "tempos modernos" e da proximidade das pessoas no 
espaço físico, não reflete a união da família; 
 e. 
A relação estabelecida revela que apesar da falta de proximidade no espaço físico, reflete a união da família. 
Feedback da resposta: Resposta D 
 
 
Pergunta 2 
 
 
 
De Bar Em Bar, De Mesa Em Mesa 
(Nome de uma banda de música regional brasileira, Aviões do forró) 
De bar em bar, de mesa em mesa 
Bebendo cachaça, tomando cerveja. 
De bar em bar, de mesa em mesa 
Bebendo cachaça, tomandocerveja. 
(...) 
Ao designar ou utilizar o mundo termos do mesmo campo de sentido, em que se relaciona com uma espécie, como 
sugestões de sentidos. O texto produzido pressupõe uma organização discursivo-textual adequada à situação da 
comunicação. Desse modo, identifique qual a predominância do tipo de texto que armazena ou fragmento da música: 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
Narrativo. 
Respostas: a. 
Descritivo. 
 
b. 
Narrativo. 
 
c. 
Argumentativo. 
 
d. 
Enunciativo. 
 
e. 
Dissertativo. 
 
Feedback da resposta: Resposta: B 
 
 
 
 
Pergunta 3 
 
 
 
Embora a fotografia seja normalmente um texto exclusivo não verbal, encontre aquelas em que o registro contempla também algo 
escrito. Nesses casos, uma composição da mensagem depende da leitura conjunta dos elementos verbais e não verbais. Sendo 
assim, considerando ao ar livre, temos um exemplo de: 
Resposta Selecionada: c. 
Metalinguagem. 
Respostas: a. 
Metáfora. 
 b. 
Paráfrase. 
 c. 
Metalinguagem. 
 d. 
Operação. 
 e. 
Causalidade. 
Feedback da resposta: Resposta: C 
 
Pergunta 4 
 
 
A comunicação mediada pelo computador traz uma nova abordagem no tratamento de gêneros textuais discursivos, que mede em 
que proporção a relação entre pessoas e suas práticas sociais. A internet para além da revolução tecnológica é uma revolução 
dos modos sociais de interação por meio da língua. Desse modo, considerando uma cobrança, pode-se concluir que: 
Resposta Selecionada: e. 
Como novas tecnologias são incorporadas à vida cotidiana. 
Respostas: a. 
O conhecimento da tecnologia digital está totalmente democratizado no Brasil; 
 b. 
A preocupação social é fazer um planejamento para o domínio da informática; 
 c. 
O apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo de computação; 
 d. 
A dificuldade de acesso ao mundo digital torna-se um cidadão excluído social; 
 e. 
Como novas tecnologias são incorporadas à vida cotidiana. 
Feedback da resposta: Resposta: E 
 
Pergunta 1 
 
 
Analise o gráfico e as afirmativas a seguir. 
 
 
 
• 
I. Em 2003, cerca de 55% da população encontravam-se nas classes D/E. 
 
II. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das classes D/E e A/B. 
 
III. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, aproximadamente, um quarto da população. 
 
IV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
I, III e IV. 
Respostas: a. 
I, III e IV. 
 b. 
II e III. 
 c. 
I e III. 
 d. 
I, II e IV. 
 e. 
II, III e IV. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: pelo gráfico, observa-se que, em 2003, 96,2 milhões de pessoas pertenciam ao grupo D/E. Naquele 
ano, a população total era de cerca de 175 milhões. Ou seja, mais da metade da população (54,84%) 
encontrava-se na camada mais baixa da pirâmide. Pela evolução das pirâmides, observamos redução do 
número de pessoas no grupo D/E e aumento nos outros dois grupos, o que sinaliza ascensão social. Em 2014, o 
número de pessoas na camada mais baixa da pirâmide social representava cerca de 25% da população total 
(48,9 milhões em 196 milhões). 
 
• Pergunta 2 
 
 
Considere as duas manchetes e analise as afirmativas a seguir. 
 
 
 
• 
I. Os dois títulos relatam com o mesmo efeito de sentido a morte de Fidel Castro, pois obedecem às normas da redação 
jornalística. 
 
II. A escolha de “líder” ou de “ditador” é indiferente, pois as duas palavras servem para se referir ao presidente cubano e não há 
diferença semântica entre elas. 
 
III. O jornal brasileiro constrói para o leitor uma imagem mais negativa do político do que o periódico norte-americano. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
Respostas: a. 
I. 
 b. 
II. 
 c. 
III. 
 d. 
I e II. 
 e. 
II e III. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: o efeito de sentido não é o mesmo nos dois títulos, pois “ditador” e “líder” constroem imagens 
distintas do presidente cubano. O título da Folha de S.Paulo, com o uso da palavra “ditador”, apresenta ao leitor 
uma imagem negativa de Fidel Castro. 
 
• Pergunta 3 
 
 
Leia a charge a seguir. 
 
• 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao progresso. 
II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos. 
III. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano. 
 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: a. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
Respostas: a. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 b. 
I é correta. 
 c. 
III é correta. 
 d. 
I e II são corretas. 
 e. 
II é correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: a charge é irônica, pois mostra que o caminho para o progresso é marcado pelo 
congestionamento. Dessa forma, o texto questiona a noção de progresso que faz a sociedade caminhar. 
 
 
• Pergunta 4 
 
 
Leia o artigo de Mônica Sousa, filha do desenhista Mauricio de Sousa e inspiradora da personagem Mônica das histórias 
em quadrinhos. Em seguida, observe a tirinha. 
Somos todas donas da rua 
08/03/2016 
“No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, Cebolinha, Chico Bento. Até que começaram a perguntar 
para o meu pai: ‘Cadê as meninas?’. Mauricio conhecia mais o universo dos garotos. Foi aí que ele começou a olhar em 
volta e percebeu que poderia se inspirar nas filhas. 
Em 1963, Mônica estreou na tirinha do Cebolinha e encantou todo mundo com um jeito que não era considerado 
exatamente feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da rua. Eu era também. 
Meu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por ser menina. Para ele, minha autenticidade (e de todos nós, 
seus dez filhos) sempre foi importante. É só ver, nos gibis, as peculiaridades de cada personagem baseado em nós. 
Quando uma menina ou mulher é mais, digamos, assertiva, logo leva a fama de mandona. Mas, para mim, o que a Mônica 
sempre teve foi uma autoconfiança enorme, além de um grande sentimento de responsabilidade em relação a seus 
amigos. 
Meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a dentucinha, cuja força maior não é a física: é 
 
a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades. 
Na época em que a personagem nasceu, os anos 1960, as mulheres começavam a ganhar mais espaço no mercado de 
trabalho. No ano de publicação da primeira tirinha em que a Mônica aparece, a russa Valentina Tereshkova foi a primeira 
mulher a viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco menos de três décadas que as brasileiras haviam 
conquistado o direito ao voto. 
Em 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além de comilona, claro!). Mais alguns anos e chegou a Rosinha 
e tantas outras. Cada uma com seu jeito. Os meninos e meninas da Turma são diferentes? Com certeza. Mas brincam de 
casinha, de futebol, de viagem espacial, do que quiserem brincar. Juntos. 
E, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, elas e eles também não são. Têm os mesmos direitos e 
oportunidades. São iguais na diferença. Como são, naturalmente, as crianças. Ou como deveriam ser. Mas as crianças, 
também naturalmente, seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso precisamos ser bons exemplos para eles. 
Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como diretora executiva de uma grande empresa, sou, do mesmo 
modo que a Mônica das historinhas, uma exceção. No Brasil, as mulheres ocupam apenas 5% das vagas nos conselhos 
das empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta liderança. 
Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 
deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal. 
A nova geração tem a oportunidadede mudar esse quadro, com a nossa ajuda. A violência contra mulheres e meninas tem 
raízes na discriminação e na desigualdade e começa cedo, portanto, a prevenção precisa acompanhar esse fator desde a 
educação de meninos e meninas, a fim de promover relações de gênero mais respeitosas. 
Desde 2007, a Mônica é embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas pela Infância), emprestando sua força para 
defender os direitos das crianças e adolescentes. Neste ano de 2016, a Mauricio de Sousa Produções tem o orgulho de se 
tornar signatária dos princípios do ONU Mulheres. 
Fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, a ONU Mulheres, entre outras questões, 
trabalha para a eliminação da discriminação contra as mulheres e meninas e a realização da igualdade entre mulheres e 
homens como parceiros e beneficiários do desenvolvimento, direitos humanos, ação humanitária e paz e segurança. 
Neste dia 8 de março, queremos mais que homenagens. Queremos respeito. Como a Mônica, as meninas podem ser as 
donas da rua e do mundo.” 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-todas-donas-da-rua.shtml>. Acesso em: 17 
mar. 2016. 
 
 
• 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. De acordo com o texto, a personagem Mônica representou, na época da sua criação, uma expressão das conquistas das 
mulheres na nossa sociedade patriarcal. 
 
II. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à participação das mulheres na política, elas ocupam cerca de 11% das 
vagas do Congresso Nacional. 
 
III. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre os papéis e as características dos personagens, uma vez que o 
Cebolinha defende a divisão de tarefas de acordo com o sexo. 
 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
I e II. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 b. 
I e II. 
 c. 
II e III. 
 d. 
I e III. 
 e. 
I, apenas. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: o texto afirma que “meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a 
dentucinha, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades”. Ainda 
segundo o artigo, “no Congresso, são apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 
cadeiras na Câmara Federal”. Considerando o Congresso como um todo, a porcentagem de mulheres é 11%. Os 
quadrinhos, por sua vez, apresentam uma crítica à divisão de trabalhos na qual o homem sai para trabalhar e a 
mulher é a única responsável pelos afazeres domésticos. 
 
• Pergunta 5 
 
 
Leia o texto a seguir. 
Criminologia 
Eduardo Galeano 
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. 
 
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. 
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. 
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o 
plano de habitação que os pobres merecem.” 
Disponível em: <https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia/>. Acesso em: 24 ago. 
2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos. 
 
II. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para 
abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. 
 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando 
alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. 
 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam 
habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: b. 
I. 
Respostas: a. 
I e IV. 
 b. 
I. 
 c. 
I, III e IV. 
 d. 
I, II e IV. 
 
 e. 
II, III e IV. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: o autor denuncia as mortes provocadas legitimamente pelo sistema. De acordo com o texto, 
os criminosos são os que detêm o poder econômico e político e que não são responsabilizados pelos 
males que causam. O último verso revela, ironicamente, a indignação do autor pelo fato de a justiça agir 
de forma diferenciada com os poderosos e com o povo. 
 
• Pergunta 6 
 
 
Leia o texto a seguir. 
O brasileiro cordial 
Luiz Ruffato 
“Há dias, ao término de uma palestra para cerca de 300 estudantes de uma universidade privada em São Paulo, me peguei 
pensando, ao olhar o auditório lotado de jovens: quantos de nós, ao deixar esse prédio, chegarão ilesos em casa? Porque, 
nos dias que correm, a nossa vida vale tão pouco que sobreviver a mais uma jornada é o máximo a que aspiramos. Todos 
nós conhecemos famílias destroçadas pela violência — e pouco a pouco a sociedade paralisada de medo vai se tornando 
refém da própria impotência. 
Até o final do ano, estima-se que cerca de 65.000 pessoas terão sido assassinadas no Brasil, o que nos coloca na 
melancólica liderança do ranking mundial de homicídios no mundo em números absolutos, ou o 11º em números relativos 
(levando em conta o tamanho da população). E, embora a sensação de violência contamine a sociedade de forma geral, 
ela nos atinge de maneira particular, dependendo da classe social a que pertencemos, da cor, idade e sexo, e da região do 
país que habitamos. 
De cada três pessoas mortas no Brasil, duas são negras — e 93% do total pertencem ao sexo masculino. Os jovens entre 
15 e 29 anos constituem 54% das vítimas. O Nordeste concentra sozinho 37% do total das mortes no país, sendo Alagoas 
o campeão com uma taxa de 65 mortes por 1.000 habitantes, o dobro da média nacional. A região concentra ainda as 
cinco capitais mais violentas: João Pessoa, Maceió, Fortaleza, São Luís e Natal. As armas de fogo respondem por 80% 
dos crimes e quase 60% de todos os homicídios estão relacionados direta ou indiretamente ao tráfico de drogas. E, o mais 
inquietante: 90% dos assassinatos ficam impunes, porque nunca solucionados... 
Se as mulheres representam somente 7% do total das vítimas de homicídios, elas respondem pela quase totalidade das 
ocorrências de estupro, que é uma agressão devastadora. O Brasil registra cerca de 53.000 casos de violência sexual por 
 
ano, que, estima-se, significa apenas 10% do total —a maioria não chega a denunciar o agressor por medo, vergonha ou 
falta de confiança nas autoridades. 70% das queixas envolvem crianças ou adolescentes e em dois de cada três casos o 
criminoso é pessoa próxima da vítima (pai ou padrasto, irmão, namorado, amigo ou conhecido). 
[…] 
Talvez tenhamos que repensar o caráter do brasileiro. Afirmar que os brasileiros somos naturalmente alegres é 
desconhecer a insatisfação latente que vigora nos trens, ônibus e vagões de metrô lotados. Falar que os brasileiros somos 
tolerantes é desconhecer nosso machismo, nossa homofobia, nosso racismo. Dizer que os brasileiros somos solidários é 
desconhecer nossa imensa covardia para assumir causas coletivas. A frustração, como já alertou uma canção do 
Racionais MC, é uma máquina de fazer vilão. No fundo, estamos empurrando a sociedade para o beco sem saída do 
autismo social.” 
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/03/opinion/1433333585_575670.html>. Acesso em: 03 jun. 2015 
(com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. O Brasil lidera o ranking da violência com a maior taxa de homicídios do mundo. 
 
II. O texto confirma o estereótipo da cordialidade do brasileiro, uma vez que, embora haja violência no país, o Brasil não 
participa de guerras e não é objeto de atentados terroristas. 
 
III. De acordo com o texto, jovens negros são o grupo mais atingido pelos homicídios. 
 
IV. No Brasil, registram-seanualmente mais de 35 mil queixas de abuso sexual contra crianças e adolescentes. 
 
V. Estima-se que, no Brasil, o número de casos de violência sexual ultrapasse 500 mil ao ano. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
Resposta Selecionada: c. 
III, IV e V. 
Respostas: a. 
I, II e V. 
 
 b. 
I, III e IV. 
 c. 
III, IV e V. 
 d. 
II, IV e V. 
 e. 
I, III e V. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: de acordo com o texto, o Brasil é líder em números de casos de homicídios, mas ocupa a 11ª 
posição quando se consideram os números relativos (taxas). O texto desmitifica a ideia de alegria, 
tolerância e solidariedade do povo brasileiro e nem sequer menciona guerras ou atos terroristas. O artigo 
aponta, ainda, que 2 em cada 3 pessoas mortas no Brasil são negras. O autor afirma também que, no 
Brasil, 54% das vítimas são jovens e 93% são do sexo masculino. O texto revela que, no Brasil, o número 
de registros de violência sexual (53 mil) representa apenas 10% do total, o que significa que seriam 530 
mil casos. 
 
• Pergunta 7 
 
 
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente 
a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo 
incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais 
atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a senzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente 
só existe por causa do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas 
afirmam que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O racismo 
opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de 
expressões correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.” 
 
Disponível em: <http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO/mod1/Disc3-
Unidade3-UNIAFRO.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 
• 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada vez mais frequentes. 
 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na linguagem seu preconceito. 
 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até o final do século XIX no Brasil. 
 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se integrassem 
completamente à sociedade capitalista. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: a. 
II e III. 
Respostas: a. 
II e III. 
 b. 
II e IV. 
 c. 
I e III. 
 d. 
I e II. 
 e. 
I e IV. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: os quadrinhos criticam as pessoas que não se dão conta de que são racistas. A amiga de Mafalda 
fala em “pretos sujos”, o que confirma a ideia de que o racismo opera por falas e ações do cotidiano, como 
afirma o texto verbal. De acordo com ele, o abolicionismo foi incompleto, pois o negro não pôde realmente se 
incluir na ordem social capitalista. 
 
• Pergunta 8 
 
 
Leia o texto, de autoria de Vladimir Safatle, e analise as afirmativas a seguir. 
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento 
“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma 
decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. 
 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os 
fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de circulação de 
afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos 
capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com 
que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo. 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino 
sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu 
continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram 
publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que não 
queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’. 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É 
necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não 
nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de 
tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de 
indiferença em relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do 
poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem 
não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos 
lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, 
homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o 
enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A 
princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os 
problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento 
identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres 
devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem 
mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que 
supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha 
minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, 
mesmo que agora codificada como região setorizada do espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou 
seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na 
posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicosde afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.” 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-falar.shtml>. Acesso: em 13 jun. 
2016. 
 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático. 
 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a 
ser silenciadas na sociedade. 
 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o 
texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
Respostas: a. 
Todas as afirmativas são corretas. 
 b. 
II e III são corretas. 
 c. 
I e II são corretas. 
 d. 
 
Apenas a afirmativa III é correta. 
 e. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: E 
Comentário: o autor não afirma que vivemos em um regime autoritário e aponta como silenciamento a 
restrição de fala a apenas sujeitos representativos de determinado grupo. Além disso, Safatle afirma que a 
política é também uma questão da circulação dos afetos e não atribui aos políticos o papel de representar 
grupos identitários. Em relação à fotografia do menino sírio, de acordo com o texto, a divulgação dela 
contribuiu para a quebra de invisibilidade de uma questão importante no cenário atual. 
 
• Pergunta 9 
 
 
Leia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman. 
 
• 
Disponível em: <http://agoradopensamento.blogspot.com.br/2015/07/filosofia-em-quadrinhos-mafalda_24.html>. Acesso em: 30 
jun. 2017. 
“A ‘sociedade de consumidores’ é um tipo de sociedade (recordando um termo, que já foi popular, cunhado por Althusser) que 
‘interpela’ seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e ‘irrompe 
sobre’ eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a 
prontidão e adequação da resposta deles à interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alocados no eixo da 
excelência/inépcia do desempenho consumista se transformam no principal fator de estratificação e no maior critério de inclusão e 
exclusão, assim como orientam a distribuição do apreço e do estigma sociais, e também de fatias da atenção do público.” 
BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa sociedade, em que o consumo é considerado um 
critério para inclusão ou exclusão social. 
 
II. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, pois a essência de um indivíduo 
encontra-se em seu caráter. 
 
III. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo. 
 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: b. 
I e III são corretas. 
Respostas: a. 
I, II e III são corretas. 
 b. 
I e III são corretas. 
 c. 
Somente a afirmativa III é correta. 
 d. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 e. 
Somente a afirmativa I é correta. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: os quadrinhos e o trecho de autoria de Bauman criticam a sociedade de consumidores, na qual o 
valor do indivíduo está no que “ele possui”, e não no que “ele é”. Esse critério de valoração é um fator de 
estratificação e de inclusão ou exclusão social. De acordo com o sociólogo, nesse tipo de sociedade, indivíduos 
incapazes de consumir são penalizados. Além disso, o personagem dos quadrinhos não acredita que, na 
sociedade de consumidores, o indivíduo seja valorizado pelo que é, e sim pelo que possui. Esse personagem 
chega a dizer que aquele que “não possui” nem mesmo “é um indivíduo”. 
 
• Pergunta 10 
 
 
Os quadrinhos a seguir mostram um problema na disseminação de informações via rede. 
 
 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções. 
 
I. As facilidades de propagação de informações na sociedade em rede possibilitam a divulgação de textos sem a correta 
referência, o que invalida a internet como forma de obtenção de conhecimento. 
PORQUE 
II. As redes sociais permitem o compartilhamento de textos sem a checagem de fontes, o que provoca, muitas vezes, a 
disseminação de informações incorretas. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: d. 
A asserção I é falsa e a II é verdadeira. 
Respostas: a. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 b. 
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
 c. 
A asserção I é verdadeira e a II é falsa. 
 d. 
A asserção I é falsa e a II é verdadeira. 
 e. 
As duas asserções são falsas. 
Feedback da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: a disseminação de informações incorretas na internet não a invalida como forma de 
obtenção de conhecimento.

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