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Universidde Federal do Pará Instituto de Ciências Biológicas Faculdade de Ciências Biológicas Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Módulo Animalia III STATUS DE CONSERVAÇÃO DE VERTEBRADOS PEIXES OSTEICHTYES Professores Formadores Profa. Dra. Verônica Regina. Profa. MSc. Mônica Monteiro Profa. Dra. Marcia Cristina (Kita) Profa. Dra. Rossineide Martins Discentes Gilson Carlos R. Pereira Gleidson Silva Soares Wilson C. Frazão Neto BREVES/PA 2O19 Arapaima gigas Pirarucu STATUS DE CONSERVAÇÃO LISTA DA IUCN O Arapaima gigas (pirarucu) está classificado como DD (dados insuficientes ) na listagem da IUCN. LISTA NACIONAL (ICMBIO) O ICMBIO classifica o pirarucu como NT (espécie quase ameaçada). LISTA ESTADUAL (SEMMAS) O pirarucu não foi classificado na listagem produzida pela SEMMAS. 3 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Sua distribuição ocorre na américa do Sul, na parte setentrional, distribuída na bacia amazônica. 4 HABITAT Em águas rasas e calmas de rios e lagos de agua doce. 5 HÁBITOS ALIMENTARES Bastante diversificada. É um peixe onívoro. Em estágio inicial do ciclo de vida, alimenta-se de plâncton. Contudo, mais tarde essa dieta é mais diversa com: peixes, caramujos, camarões, cágados, cobras, caranguejos etc. 6 BIOLOGIA E REPRODUÇÃO Maior peixe de escamas de agua doce do mundo, podendo atingir cerca de 04 metros e 250 kg. É um peixe ovíparo, e o período de reprodução ocorre nos meses de dezembro a maio. Tem preferência por lagos marginais, muitos formados pelas cheias dos rios. A desova ocorre no fundo arenoso dos rios e lagos em variados pontos. A fêmea deposita cerca de 180 mil ovos nesses locais. Os ovos eclodem no quinto dia e as larvas nadam sempre próximas a cabeça do macho. E a fêmea posiciona-se nas proximidades protegendo-os. No período reprodutivo, ambos sofrem uma mudança de coloração: o macho adquiri uma cor avermelhada e a fêmea, castanho. Geralmente, o pirarucu chega a idade adulto e reprodutiva na média de 4 a 5 anos e pesa em torno de 40 a 45 kg. 7 FATORES DE RISCO 1º Pesca predatória, pois 60% de sua carne é composta de filé; 2º Assoreamento dos rios amazônicos, em razão de seu habitat estar situado em águas rasas e tranquilas; 3º Não observação do período de defeso pelos pescadores, no Pará, por exemplo, corresponde a 06 (seis) meses. 8 MEDIDAS MITIGADORAS 1ª Fomentar a criação em cativeiro para abastecer a indústria alimentar; 2ª Criação de áreas de manejo, isto é, uma espécie de divisão em rios e lagos onde a pesca pode ser realizada, não pode ser realizada e realizada parcialmente; 3ª Fiscalização e ampliação de leis de proteção ambiental, como por exemplo, no estado do Amazonas em que o período de defeso é de 01 (um) ano e a pesca só pode ocorrer em áreas de manejo; 9 Elacatinus figaro Peixe Neon STATUS DE CONSERVAÇÃO LISTA DA IUCN O Elacatinus fígaro (peixe) está classificado como DD (dados insuficientes) na listagem da IUCN. LISTA NACIONAL (ICMBIO) O ICMBIO classifica o peixe neon como VU (espécie vulnerável). LISTA ESTADUAL (SEMMAS) O peixe neon não foi classificado na listagem produzida pela SEMMAS. 11 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Espécie endêmica do Brasil. Ocorre desde o Nordeste até Santa Catarina, está intimamente associado a recifes, entre profundidades de 3 a 20m. 12 HABITAT Ocorre sobre fundos coralinos ou rochosos, adjacentes ao continente. Solitário ou em grupos de no máximo 6 indivíduos, é encontrado nos fundos supracitados, junto a algas calcáreas, esponjas encrustantes e ouriços do mar, buscando proteção entre os espinhos 13 HÁBITOS ALIMENTARES É um peixe limpador: alimenta-se de crustáceos parasitas que se instalam no corpo e brânquias de outros peixes, além de muco e tecido morto ou doente, apresentando clara relação mútua, onde ambos se beneficiam. 14 BIOLOGIA E REPRODUÇÃO O macho corteja a fêmea com deslocamentos em ziguezague e tremores de corpo, conduzindo-a para uma fresta, onde é feita a desova, cuidada pelo macho. Fêmeas com oócitos maduros medem cerca de 3 cm de comprimento padrão. Afirma-se que as espécies de Elacatinus tem ovos caracteriscamente elípticos, com cinco ou seis protuberâncias distais (Araújo & Filho apud Thresher, 1984. 15 FATORES DE RISCO Causado por pesca, poluição, assoreamento e atividades de turismo. Principalmente, quando é capturado como peixe ornamental para aquário. 16 MEDIDAS MITIGADORAS 1º Criação em cativeiro para abestecimento da industria aquarista; 2º Efetivação do Plano Nacional de Conservação dos Ambientes Coralineos e da INSTRUÇÃO NORMATIVA 56 de 2004-IBAMA, onde foi proibida a pesca comercial da espécie. 3º Fomento a educação ambiental, para demonstrar a importância ecologica da espécie. 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Maria, FILHO, Antônio. Biologia das principais espécies de peixes ornamentais marinhos do Brasil: uma revisão bibliográfica e documental. Boletim Técnico-Cientifico do CEPENE. Disponívelem>https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como criar/noticia/2013/12/como-criar-pirarucu.html> pesquisado em 28/09/2019. Disponível em>https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodepeixes/artigos/peixes-de-agua-doce-do-brasil-pirarucu-arapaima-gigas pesquisado em 28/09/2019. 18 OBRIGAD@ 19
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