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Apostila Metodologia da Educação Infantil (1)

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PEDAGOGIA
METODOLOGIA DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Alaíde Vales Franchito
Cléia Maria Rivero
Natália K. Gonçalves
Eva Sandra M. Cipola
http://www.unar.edu.br
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL- PBL 
Autora Profª Alaíde Vales Franchito, Cléia Maria Rivero, Natália K. Gonçalves – Reformulação Profª Eva Sandra 
M.Cipola
É por meio da linguagem que nos constituímos como pessoas no mundo. Na 
Educação Infantil, aprimora-se a competência de oralidade que a criança traz 
do contexto familiar e insere-se a criança no universo da linguagem escrita. O 
aprendizado da linguagem Oral e Escrita é um dos elementos primordiais para 
que a criança amplie suas possibilidades de inserção e de participação nas 
diversas práticas sociais. Aprender uma língua é entender, interpretar e 
representar os significados dos discursos de acordo com o meio sociocultural. 
( RCNEI, 1998 ) 
Pela proposta do município da cidade de Araras – SP as crianças matriculadas 
no jardim II ( crianças com 5 anos ), são obrigadas a saírem silábicas com valor 
sonoro ( ou pelo menos diminuir o número de pré-silábicos). 
Uma determinada escola deste município,em uma sala de jardim II, 50 % dos 
alunos estão em níveis de escrita considerados como silábicos de valor sonoro 
o restante se encontram em níveis alarmantes, diagnosticados como
problemas de aprendizagem.
 Se valendo dos conceitos retirados do RCNEI, trace metas para o nivelamento 
de aprendizagem desta sala de jardim II. 
UNIDADE 1 
A EDUCAÇÃO INFANTIL NA IDADE MÉDIA 
Autora Profª Eva Sandra M.Cipola 
1 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos : Nesta unidade estudaremos como se fundou e se desenvolveu a 
educação infantil na idade média. 
.Faremos a análise do texto de Ricardo da Costa - Prof. Adjunto de Hist. 
Medieval da UFES - Universidade Federal do Espírito Santo. 
ESTUDANDO E REFLETINDO1 
 O amor é uma forma muito profunda e especial de afeto, difícil de ser 
descrito, difícil de ser registrado a não ser nas emoções daqueles que o 
compartilham. Por isso, a História registra sempre o que se veste, onde se vive, o 
que se come, mas dificilmente narra como se ama, especialmente a intensidade e a 
forma do amor. Os tipos de textos consultados pelos historiadores - as Crônicas, 
por exemplo - estão mais atentos aos acontecimentos importantes, aos personagens 
e à política. Assim, ofereceram pouco espaço para o mundo infantil, deixando 
muitas perguntas que não puderam ser respondidas satisfatoriamente. Por exemplo: 
como pais e filhos exprimiam seus carinhos, suas incompreensões? De que forma 
as crianças apreenderam o mundo existente? Como reagiram à escola e aos 
estudos? De qualquer maneira, o fato é que, historicamente, o papel da criança 
sempre foi definido pelas expectativas dos adultos, e esse anseio mudou bastante ao 
longo da história, embora a família elementar e o amor tenham existido em todas as 
épocas. 
A primeira herança da Antigüidade não é nada boa: a vida da criança no 
mundo romano dependia totalmente do desejo do pai. O poder do pater familias era 
absoluto: um cidadão não tinha um filho, o tomava. Caso recusasse a criança - e o 
fato era bastante comum - ela era enjeitada. Essa prática era tão recorrente que o 
direito romano se preocupou com o destino delas. E o que acontecia à maioria dos 
enjeitados? A morte. 
A segunda herança que a Idade Média herda da Antigüidade, a cultura 
bárbara, foi-nos passada especialmente por Tácito. Ele nos conta que a tradição 
germânica em relação às crianças era um pouco melhor que a romana. Os germanos 
não praticavam o infanticídio, as próprias mães amamentavam seus filhos e as 
crianças eram educadas sem distinção de posição social. O povo germânico era 
composto por um conjunto de lares, com dois poderes distintos: o matriarcal, 
Disponível em http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm 
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm
UNIDADE 1 
 
A EDUCAÇÃO INFANTIL NA IDADE MÉDIA 
 
Autora Profª Eva Sandra M.Cipola 
2 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
exercido no seio da família, e o patriarcal, predominante na política e na 
organização social. No entanto, o destino das crianças naqueles clãs, como na 
cultura romana, também dependia da vontade paterna (direito de adoção, de 
renegação, de compra e venda). A criança aceita ficava aos cuidados dos parentes 
paternos (agnatos) e o destino dos bastardos, órfãos e abandonados era entregue 
aos parentes maternos, especialmente a tios e avós maternos. 
Dessas duas tradições culturais que se mesclaram e fizeram emergir a Idade 
Média, o status da criança naquelas sociedades antigas era praticamente nulo. Sua 
existência dependia do poder do pai: se fosse menina ou nascesse com algum 
problema físico, poderia ser rejeitada. Seu destino, caso sobrevivesse, era abastecer 
os prostíbulos de Roma e o sistema escravista. Até o final da Antigüidade as 
crianças pobres eram abandonadas ou vendidas; as ricas enjeitadas por causa de 
disputas de terra. Nesse contexto histórico-cultural é que se compreende a força e o 
impacto do cristianismo, que rompeu com essas duas tradições. O Cristo disse: 
Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes 
como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Aquele, portanto, 
que se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. (Mt 
18, 1-4). 
A tradição cristã abriu, portanto, uma nova perspectiva à criança, uma 
mudança revolucionária. No entanto, foi um processo bastante lento, um processo 
civilizacional levado a cabo pela Igreja. Primeiro, por força das circunstâncias. Por 
exemplo, dos séculos V ao VIII, na Normandia, o índice de mortalidade infantil era 
muito elevado, 45%, e a expectativa de vida bem pequena, 30 anos. À primeira 
vista, esses dados arqueológicos poderiam sugerir ao historiador um sentimento de 
descaso para com a criança: a regularidade da morte poderia criar nos espíritos de 
então uma apatia, um medo de se apegar a algo tão frágil que poderia morrer à 
primeira doença. 
Por sua vez, fora do mundo secular, um espaço social lentamente impôs 
uma nova perspectiva à educação infantil: o monacato. Os monges criaram 
verdadeiros “jardins de infância” nos mosteiros, recebendo indistintamente todas as 
crianças entregues, vestindo-as, alimentando-as e educando-as, num sistema 
integral de formação educacional. 
As comunidades monásticas célticas foram as que mais avançaram nesse 
novo modelo de educação, pois se opunham radicalmente às práticas pedagógicas 
vigentes das populações bárbaras, que defendiam o endurecimento do coração já na 
UNIDADE 1 
 
A EDUCAÇÃO INFANTIL NA IDADE MÉDIA 
 
Autora Profª Eva Sandra M.Cipola 
3 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
infância. Pelo contrário, ao invés de brutalizar o coração das crianças para a guerra 
e a violência, os monges o abriam para o amor e a serenidade. 
As crianças eram educadas por todos do mosteiro até a idade de quinze 
anos. A Regra de São Bento prescreve diligência na disciplina: que as crianças não 
apanhem sem motivo, pois “não faças a outrem o que não queres que te façam.” 
Toco aqui em um ponto importante e de grande discussão na História da 
Educação. O sistema medieval e monástico previa a aplicação de castigos. Na 
Bíblia há passagens sobre os castigos com vara que devem ser aplicados aos filhos 
; na Regra de São Bento há várias passagens (punição com jejuns e varas, pancadas 
em crianças que não recitarem corretamente um salmo, e esse ponto foi muito 
destacado e criticado pela pedagogia moderna, que, no entanto, não levou em 
consideração as circunstâncias históricas da época. Por exemplo, Manacorda 
interpreta os castigos do período antigo e medieval como puro sadismo pedagógico 
, linha de interpretação que permaneceu ao lado da imagem do monge medieval 
como uma pessoa frustrada e desiludida amorosamente e que, por esse motivo,buscava a solidão do mosteiro. 
Naturalmente isso se deve a um anacronismo e preconceito que não 
condizem com a postura de um historiador sério. Basta buscar os textos de época 
que vemos a felicidade dos egressos dos mosteiros pelo fato de terem sido 
amparados, criados e educados. 
Para completar o entendimento do sentido civilizacional dos mosteiros 
medievais, basta confrontarmos sua vida cotidiana - de educação e disciplina 
voltada para uma formação ética e moral das crianças - com o mundo exterior. Por 
exemplo, no período carolíngio (séculos VIII a X), apesar do avanço da 
implantação da família conjugal simples (modelo cristão) com uma média de 2 
filhos por casal e um período de aleitamento de dois anos, a prática do infanticídio 
continuava comum, a idade média dos casamentos era muito baixa (entre 14 e 15 
anos de idade), a poligamia e a violência sexual eram recorrentes, pelo menos na 
aristocracia e ainda havia a questão da escravidão de crianças. Confronte você, caro 
leitor, essa realidade com a vida de uma criança em um mosteiro. 
Por sua vez, os bispos carolíngios do século IX tentaram regulamentar o 
casamento cristão, redigindo uma série de tratados (espelhos). Neles, o casamento 
era valorizado, a mulher reconhecida como pessoa com pleno direito familiar e em 
pé de igualdade com o marido e a violência sexual denunciada como crime grave e 
do âmbito da justiça pública. Para o nosso tema, o que interessa é que as crianças 
também foram objeto de reflexão nesses espelhos: a maternidade foi considerada 
um valor (charitas) e o casal tinha a obrigação de aceitar e reconhecer os filhos. 
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn32
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn32
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn33
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http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn37
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A EDUCAÇÃO INFANTIL NA IDADE MÉDIA 
 
Autora Profª Eva Sandra M.Cipola 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
Assim, a ação da ordem clerical foi dupla: de um lado, os bispos lutaram 
contra a prática do infanticídio, de outro, os monges revalorizaram a criança, que 
passou por um processo de educação direcionada, de cunho integral e totalmente 
igualitária – por exemplo, as escolas monacais carolíngias davam preferência a 
crianças filhas de escravos e servos ao invés de filhos de homens livres, a ponto de 
Carlos Magno ser obrigado a pedir que os monges recebessem também para educar 
crianças filhas de homens livres. 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
No Brasil, a Idade Média ainda é citada por muitos néscios como um tempo 
de ignorância e barbárie, um tempo vazio, um tempo em que a Igreja escondeu os 
conhecimentos que naufragaram com o fim do Império Romano para dominar o 
“povo”. Nesse movimento consciente e ideológico em direção às trevas, o clero 
teve como aliado principal a nobreza feudal. Juntos, nobreza e clero governaram 
com coturnos sinistros e malévolos todo o ocidente medieval, que permaneceu 
assim envolto em uma escuridão de mil anos, soterrado, amedrontado e preso a 
terra num trabalho servil humilhante. 
 Quem ainda acredita piamente nesse amontoado de tolices ficará 
agradavelmente surpreso. As perguntas básicas serão: existiu educação na Idade 
Média? E ciência? E as crianças? É incrível, mas há quase quarenta anos atrás o 
próprio Jacques Le Goff perguntou: “teria havido crianças no Ocidente Medieval?” 
Seguindo a trilha deixada por Philippe Ariès, ele buscou a criança na arte e não a 
encontrou. É verdade. Apressadamente concluiu então que a criança foi um produto 
da cidade e da burguesia e, portanto, o mundo rural não a conheceu. Pior: a 
conheceu sim, mas a desprezou, marginalizando-a. 
É bem claro então que esta perspectiva será bastante diferente. A resposta é 
sim a todas àquelas perguntas, indo ao contrário a Jacques Le Goff e a Philippe 
Ariès. Para provar isso, foi dividida a narrativa em duas partes: primeiro, foi 
encontrada a condição infantil registrada pela História na Alta Idade Média 
(séculos V-X) para, a seguir, tratar da estruturação das ciências que Ramon Llull 
(1232-1316) apresentou a seu filho Domingos quando, em um ato de puro amor 
paterno, escreveu um livro para ele, a Doutrina para crianças. 
 
 
INTERAGINDO COM O CONHECIMENTO . 
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn3
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn3
UNIDADE 1 
 
A EDUCAÇÃO INFANTIL NA IDADE MÉDIA 
 
Autora Profª Eva Sandra M.Cipola 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
As crianças eram educadas por todos do mosteiro até a idade de quinze 
anos. A Regra de São Bento prescreve diligência na disciplina: que as crianças não 
apanhem sem motivo, pois “não faças a outrem o que não queres que te façam.” 
Toco aqui em um ponto importante e de grande discussão na História da 
Educação. O sistema medieval e monástico previa a aplicação de castigos. Na 
Bíblia há passagens sobre os castigos com vara que devem ser aplicados aos filhos 
; na Regra de São Bento há várias passagens(punição com jejuns e varas, pancadas) 
e esse ponto foi muito destacado e criticado pela pedagogia moderna, que, no 
entanto, não levou em consideração as circunstâncias históricas da época. Por 
exemplo, Manacorda interpreta os castigos do período antigo e medieval como 
puro sadismo pedagógico, linha de interpretação que permaneceu ao lado da 
imagem do monge medieval como uma pessoa frustrada e desiludida 
amorosamente e que, por esse motivo, buscava a solidão do mosteiro. 
O texto acima nos informa que as crianças sofriam punições com jejuns e 
varas, pancadas. O que as levavam a sofrer tais punições ? 
a) Naturalmente isso se deve a um anacronismo. 
b) Em crianças que não recitarem corretamente um salmo. 
c) Por que buscavam a solidão do mosteiro. 
d) Por que o status da criança naquelas sociedades antigas eram 
praticamente nulos. 
e) Por que a prática do infanticídio continuava comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn32
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn32
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn33
http://www.hottopos.com/videtur17/ricardo.htm#_ftn33
UNIDADE 1 
 
A EDUCAÇÃO INFANTIL NA IDADE MÉDIA 
 
Autora Profª Eva Sandra M.Cipola 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 2 
 
OS PRINCÍPIOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Autora Profª Alaíde Vales Franchito, Cléia Maria Rivero, Natália K. Gonçalves – Reformulação Profª Eva Sandra M.Cipola 
1 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
ATENÇÃO – Leia o Referencial 
Curricular Nacional para a Educação 
Infantil acessando: 
Volume I - 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf
/rcnei_vol1.pdf; 
Volume II - 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf
/volume2.pdf; 
Volume III - 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/
pdf/volume3.pdf; 
Educação Especial - 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/
pdf/eduinf_esp_ref.pdf 
CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Explicitar os referenciais curriculares para a Educação Infantil 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é um 
documento elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto (Secretaria de 
Educação Fundamental), organizado em três volumes, no ano de 1998. Em 2000, o 
Ministério da Educação e do Desporto (MEC) desenvolveu o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil - Estratégias e Orientações para a Educação de 
Crianças com Necessidades Educacionais Especiais (Secretaria de Educação 
Fundamental/Secretaria de Educação Especial), a fim de nortear o trabalho do 
professor e o atendimento especializado ofertado às crianças com necessidades 
especiais, atualizando conceitos, princípios e estratégias.ESTUDANDO E REFLETINDO 
O RCNEI (1998) é uma proposta curricular flexível, aberta e não obrigatória, 
que possui o objetivo de subsidiar a 
prática pedagógica e fomentar 
programas na educação infantil, 
ampliando e socializando informações, 
propiciando discussões, incentivos à 
pesquisa e norteando o trabalho de 
técnicos, educadores, enfim, de todos 
os envolvidos com a educação infantil. 
Nesta proposta, a instituição 
escolar passa a integrar-se ao mundo 
sociocultural e o lúdico insere-se no 
ambiente das experiências educacionais, 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref.pdf
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 2 
 
OS PRINCÍPIOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Autora Profª Alaíde Vales Franchito, Cléia Maria Rivero, Natália K. Gonçalves – Reformulação Profª Eva Sandra M.Cipola 
2 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
respeitando-se a diversidade da sociedade brasileira e a variedade de propostas 
curriculares voltadas à educação infantil. 
O RCNEI (1998) configura-se, portanto, como um elemento norteador de 
ações rumo à qualidade da educação infantil no Brasil, contribuindo para a reflexão 
e ação daqueles que estão envolvidos com a educação das crianças nas creches e 
pré-escolas. 
Neste documento, observamos alguns preceitos a serem seguidos: 
• Respeito à dignidade e aos direitos das crianças; 
• Direito ao brincar (fruição), como forma de expressão, pensamento, interação 
e comunicação na infância; 
• Acesso das crianças aos bens socioculturais; 
• Uso das práticas sociais como meio de socialização das crianças; 
• Efetivação de cuidados, desenvolvimento da identidade e autonomia. 
Ao elaborar as propostas educacionais para a educação infantil, o RCNEI 
(1998) considera: 
1. A CRIANÇA, entendida como um sujeito social e histórico, inserida em uma 
organização familiar, a qual pertence a uma determinada sociedade históricocultural. 
A construção de conhecimentos pela criança ocorre por meio de um trabalho de 
criação, significação e ressignificação. Assim, a ação do sujeito no meio e a 
interação social são fundamentais para que ocorra o processo de aprendizagem e o 
desenvolvimento da criança. Essas ideias encontram-se embasadas, sobretudo, em 
autores como Jean Piaget, Lev Semionovitch Vygotsky e Henry Wallon. 
2. O EDUCAR, que engloba funções integradas de cuidar, brincar e aprender em 
situações orientadas. O educar cumpre um importante papel socializador e 
proporciona o desenvolvimento da identidade e autonomia das crianças, por meio de 
aprendizagens diversificadas. Assim, a educação contribui para que sejam 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 2 
 
OS PRINCÍPIOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Autora Profª Alaíde Vales Franchito, Cléia Maria Rivero, Natália K. Gonçalves – Reformulação Profª Eva Sandra M.Cipola 
3 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
desenvolvidas capacidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. 
Vamos verificar como isso se dá? 
 Cuidar exige a integração de diferentes esferas do saber e a cooperação 
entre profissionais de áreas diversas. O cuidado incorpora a valorização do ser e a 
colaboração para o pleno desenvolvimento das capacidades das crianças, seja no 
âmbito afetivo, seja no aspecto biológico (alimentação e saúde, por exemplo). O 
cuidar deve basear-se nas necessidades das crianças, possibilitando que se crie um 
vínculo entre quem cuida e quem é cuidado. 
No que diz respeito a Brincar, está implícita a possibilidade de ação no plano 
da imaginação. Isso requer o pleno domínio da linguagem simbólica e estimula a 
criatividade das crianças. É um espaço próprio para a constituição infantil nas 
esferas de relacionamento social, afetivo, conceitual (conhecimentos), físico e ético. 
O brincar pode ocorrer por meio de três modalidades básicas de experiências: o 
brincar de faz-de-conta ou com papéis, o brincar com materiais de construção e o 
brincar com regras. Essas modalidades propiciam a ampliação dos saberes das 
crianças por meio de atividades lúdicas. A organização e a preparação dessas 
brincadeiras pelo professor possibilitam o aprimoramento das competências infantis, 
sendo uma importante fonte de observação para futuras intervenções intencionais 
em situações didáticas. 
Quanto ao Aprender em situações orientadas, essa prática propicia a 
intervenção direta e sistemática do professor, ampliando as capacidades 
conceituais, procedimentais e atitudinais das crianças. O professor caracteriza-se, 
assim, como um mediador entre as crianças e os objetos do saber, organizando, 
estimulando, desenvolvendo espaços e situações de aprendizagem que articulem 
“os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada 
criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes 
campos de conhecimento humano.” (RCEI, v.1, p. 30). 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 2 
 
OS PRINCÍPIOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAS “DR. EDMUNDO ULSON” – UNAR” 
 
Entretanto, para que isso se efetive, é preciso que o professor considere, em 
sua prática educativa, a interação, os conhecimentos prévios das crianças, a 
individualidade, a diversidade, o grau de desafio das tarefas, os significados das 
atividades para as crianças, a proximidade das situações de aprendizagens 
propostas com as práticas sociais mais amplas, as peculiaridades e necessidades 
especiais de cada criança e a proposição de situações de desafio que exijam a 
resolução de problemas, como forma de produção de novos conhecimentos. 
Assim, o professor que trabalha com a educação infantil precisa ter uma 
formação de qualidade para atuar de maneira planejada e competente, orientando e 
organizando ambientes, objetos, relações e aprendizagens que concretizem o 
desenvolvimento integral das crianças. Para tanto, ele deverá organizar sua prática 
educacional de forma a garantir o desenvolvimento das seguintes capacidades nas 
crianças: 
a) Imagem positiva de si e atuação cada vez mais independente, tendo consciência 
de suas possibilidades e percepção de seus limites; 
b) Conhecimento do corpo e valorização de hábitos de cuidado com a saúde e bem-
estar; 
c) Autoestima, vínculos afetivos e de interação com o outro, ampliando 
possibilidades de comunicação e interação social; 
d) Articulação do próprio ponto de vista com o do outro, respeitando as diferenças e 
aprendendo a colaborar; 
e) Observação e exploração do ambiente de forma consciente e integradora; 
f) Expressão de emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; 
g) Utilização de diversas linguagens, de acordo com a intencionalidade e situação de 
comunicação; 
h) Valorização e apropriação das manifestações culturais existentes, desenvolvendo 
atitudes de respeito e participação. 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 2 
 
OS PRINCÍPIOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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BUSCANDO O CONHECIMENTO 
Para ampliar seus conhecimentos acesse olink abaixo: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. 
 
 
INTERAGINDO COM O CONHECIMENTO 
Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as 
aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações 
pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante 
ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de 
maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil. 
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e 
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o 
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar 
com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, 
pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste 
processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento de quais capacidades nas 
crianças ? 
a) Exige a integração de diferentes esferas do saber e a cooperação entre 
profissionais de áreas diversas. 
b) Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e 
estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus 
profissionais. 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 2 
 
OS PRINCÍPIOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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c) Das capacidades de propriação e conhecimento das potencialidades corporais, 
afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a 
formação de crianças felizes e saudáveis. 
d) As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que 
sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. 
e) Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são 
próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para 
compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam 
e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão 
submetidas e seus anseios e desejos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 2 
 
OS PRINCÍPIOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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 UNIDADE 3 
 
OS OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Explicitar os referenciais curriculares para a Educação Infantil 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é um 
documento elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto (Secretaria de 
Educação Fundamental), organizado em três volumes, no ano de 1998. Em 2000, o 
Ministério da Educação e do Desporto (MEC) desenvolveu o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil - Estratégias e Orientações para a Educação de 
Crianças com Necessidades Educacionais Especiais (Secretaria de Educação 
Fundamental/Secretaria de Educação Especial), a fim de nortear o trabalho do 
professor e o atendimento especializado ofertado às crianças com necessidades 
especiais, atualizando conceitos, princípios e estratégias. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
De acordo com RCNEI (1998), é preciso que a prática educacional do 
professor da educação infantil articule os objetivos gerais e específicos em cada 
etapa (creches: de 0 a 3 anos e pré-escolas: de 4 a 6 anos) dentro de dois âmbitos 
de experiências: 
a) Formação Pessoal e Social; 
b) Conhecimento de Mundo. 
Os âmbitos são vistos como “domínios ou campos de ação que dão 
visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa organizar 
sua prática e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia às crianças.” 
(RCNEI, 1998, v. 1, p. 45). 
No âmbito Formação Pessoal e Social, o trabalho do professor será voltado 
à construção do sujeito por meio de dois eixos: Identidade e Autonomia. Assim: 
 
A identidade é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de 
uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, 
 
 
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OS OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
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seguido de todas as características físicas, modos de agir e de 
pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por 
meio de interações sociais e estabelecidas pela criança, nas quais 
ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para diferenciar-se 
dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da oposição. (...) A 
maneira como cada um vê a si próprio depende também do modo 
como é visto pelos outros (RCNEI, 1998, v. 2, p. 13). 
A autonomia, definida como a capacidade de se conduzir e tomar 
decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, sua 
perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro, é, nessa 
faixa etária, mais do que um objetivo a ser alcançado comas 
crianças, um princípio das ações educativas. Conceber uma 
educação em direção à autonomia significa considerar as crianças 
como seres com vontade própria, capazes e competentes para 
construir conhecimentos, e, dentro de suas possibilidades, interferir 
no meio em que vivem. Exercitando o autogoverno em questões 
situadas no plano das ações concretas, poderão gradualmente fazê-
lo no plano das idéias e dos valores (RCNEI, 1998, v. 2, p. 14). 
No âmbito Conhecimento de Mundo, o trabalho do professor volta-se para a 
construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estas 
estabelecem com os objetos. Esse âmbito é orientado por meio de seis eixos: 
Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, 
e Matemática. 
 Cada um dos eixos pertencentes a estes dois âmbitos de experiências encontra-
se organizado, de acordo com a faixa etária, por meio de idéias e práticas 
correntes relacionadas ao próprio eixo e à criança, explicitando os seguintes 
componentes curriculares: 
 
 
 
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OS OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A 
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1. OBJETIVOS: são as finalidades, variam de acordo com a faixa etária (0 – 3 anos; 
4 - 6 anos) e auxiliam na seleção de conteúdos e meios didáticos. São as intenções 
educativas e as capacidades que as crianças deverão desenvolver, podendo ser de 
ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção 
social. Segundo o RCNEI (1998, v.1, p. 48), ), essas capacidades estão organizadas 
da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPACIDADES http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf 
 DE ORDEM 
FÍSICA 
Autoconhecimento Apropriação e 
conhec das 
imento das 
potencialidades 
corporais 
Uso do corpo na 
expressão das 
emoções 
Deslocamento 
com segurança 
CAPACIDADESDE ORDEM 
COGNITIVA 
Desenvolvimento 
do
 
 
 CAPACIDADES DE ORDEM 
COGNITIVA 
Uso e apropriação de fo
rmas de 
representação e comunicação 
envolvendo resolução de 
problemas 
 Desenvolvimento 
do
 CAPACIDADES DE ORDEM 
COGNITIVA 
 
 
 
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BUSCANDO O CONHECIMENTO 
Para ampliar seus conhecimentos acesse o link abaixo: 
CAPACIDADES DE ORDEM 
AFETIVA 
Construção da 
autoestima 
Atitudes no 
convívio 
Compreensão 
de si e dos 
outros 
CAPACIDADES DE ORDEM 
ESTÉTICA 
Produção artística Apreciação da produção 
artística oriunda de diversas 
culturas 
 
 
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http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. 
 
 
 
 
INTERAGINDO COM O CONHECIMENTO 
De acordo com RCNEI (1998), é preciso que a prática educacional do 
professor da educação infantil articule os objetivos gerais e específicos em cada 
etapa (creches: de 0 a 3 anos e pré-escolas: de 4 a 6 anos) dentro de dois âmbitos 
de experiências: 
c) Formação Pessoal e Social; 
d) Conhecimento de Mundo. 
No âmbito Conhecimento de Mundo, o trabalho do professor volta-se para 
a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estas 
estabelecem com os objetos. Esse âmbito é orientado por meio eixos, quais são 
eles ? 
a) Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem oral e escrita, Natureza e 
sociedade, e Matemática. 
b) Movimento, Música e Artes Visuais. 
c) Movimento, Música, Artes Visuais e Linguagem Oral e Escrita. 
d) Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática. 
e) Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem oral e escrita e Natureza e 
sociedade. 
 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
 
 
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 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA 
A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Explicitar os referenciais curriculares para a Educação Infantil 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é um 
documento elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto (Secretaria de 
Educação Fundamental), organizado em três volumes, no ano de 1998. Em 2000, o 
Ministério da Educação e do Desporto (MEC) desenvolveu o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil - Estratégias e Orientações para a Educação de 
Crianças com Necessidades Educacionais Especiais (Secretaria de Educação 
Fundamental/Secretaria de Educação Especial), a fim de nortear o trabalho do 
professor e o atendimento especializado ofertado às crianças com necessidades 
especiais, atualizando conceitos, princípios e estratégias. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS: são formas de trabalho, situadas no espaço 
entre as intenções educativas (objetivos) e a prática (concretização do planejamento 
e da proposta curricular por meio dos conteúdos). De acordo com o RCNEI (1998, v. 
1, p. 54), as orientações didáticas são “subsídios que remetem ao ‘como fazer’, à 
intervenção direta do professor na promoção de atividades e cuidados alinhados 
com uma concepção de criança e de educação”. Essas orientações servem como 
sugestões para orientar a reflexão e a prática do professor na educação infantil. 
Cada eixo de trabalho possui orientações didáticas gerais e específicas, referentes 
aos variados blocos de conteúdos. Nas orientações didáticas específicas são 
particularizadas as questões de cada eixo e nas orientações didáticas gerais são 
discutidas as seguintes condições: 
I. Organização do tempo – aborda o tempo de trabalho educativo 
realizado com as crianças, ou seja, a rotina educacional, envolvendo: cuidados, 
brincadeiras e situações de aprendizagens orientadas – que é o próprio EDUCAR 
(uma das bases da proposta educacional para a Educação Infantil). O planejamento 
 
 
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e o encadeamento de ações pelo professor precisam ser pensados de maneira 
sistematizada e estruturada, a fim de que se possam desenvolver aprendizagens 
específicas. As estruturas didáticas de organização do tempo possuem variadas 
estratégias, organizadas em função das intenções educativas presentes no projeto 
educativo. Elas podem ser agrupadas, de acordo com o RCNEI (1998), em três 
modalidades: atividades permanentes, sequência de atividades e projetos de 
trabalho. Vamos conhecer, a seguir, cada uma delas. 
a) Atividades permanentes: são atividades essenciais, que se 
relacionam às necessidades básicas das crianças – cuidados, aprendizagem e 
prazer. Os conteúdos destas atividades devem ser constantes, dependendo das 
prioridades definidas pela proposta curricular, podendo ser: regulares, diárias ou 
semanais. Como exemplo de atividades permanentes, podemos citar: brincadeiras, 
roda de histórias, roda de conversas, oficinas (desenhos, pintura, modelagem, 
música), atividades ou ambientes tematizados, higiene e cuidados pessoais, dentre 
outras. 
 
b) Sequência de Atividades: são atividades voltadas ao 
desenvolvimento de aprendizagens específicas e definidas. A sequência de 
atividades está inserida em um contexto, relaciona-se aos conteúdos retirados de 
um determinado eixo trabalhado e possibilita a oferta de graus diferenciados de 
desafio e complexidade às crianças. O professor tendo um foco (eixo) desenvolverá 
etapas de trabalho por meio das atividades sequenciadas, enriquecendo os 
conhecimentos prévios das crianças, interferindo e propiciando o avanço dos 
conhecimentos. 
 
c) Projetos de trabalho: são conjuntos de atividades que objetivam o 
desenvolvimento de conhecimentos específicos, a partir de eixos de trabalho 
estruturados ao redor de um problema a ser resolvido ou da obtenção de um produto 
 
 
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 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA 
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final. Os projetos possuem duração variável e relacionam-se às práticas sociais 
reais. Devem ser significativos e dependem, em grande parte, do interesse dos 
envolvidos. O trabalho com projetos possibilita, ainda, o estabelecimento de 
múltiplas relaçõesentre os assuntos abordados, possibilitando integração de 
conteúdos e aprofundamento de temas pertencentes a diversos eixos. As etapas de 
trabalho com os projetos podem ser sintetizadas da seguinte forma: levantamento de 
conhecimentos prévios das crianças acerca do assunto, socialização dos saberes no 
grupo, definição de diferentes fontes de pesquisa, registro dos conhecimentos 
construídos (relatos, fitas, fotos, produção, desenhos, etc.) e produto final/solução do 
problema compartilhado. É importante ressaltar que “os projetos contêm sequências 
de atividades e pode-se utilizar atividades permanentes já em curso.” (RCNEI, 1998, 
v.1, p. 58). A participação, o envolvimento das crianças e o caráter lúdico dos 
projetos são características primordiais para que ocorram aprendizagens 
significativas. 
II. Organização do espaço e seleção de materiais – constitui um 
importante instrumento para a prática educativa. Assim, para cada trabalho 
realizado, deve-se planejar o espaço - ambiente (interno/externo), o mobiliário e os 
materiais relacionados necessários às atividades. 
 
III. Observação, registro e avaliação formativa – são instrumentos de 
apoio para a prática educacional. Por meio destes instrumentos, o professor poderá 
acompanhar o processo de aprendizagem das crianças, a questão da qualidade das 
interações, o desenvolvimento e as experiências das crianças, de forma integral e 
particularizada. A observação pode ser feita por meio de registro escrito (diários, 
ideias, sugestões), por gravação em vídeo e áudio, por fotos, entre outros. A 
avaliação na educação infantil é processual - formativa, não possuindo caráter de 
aprovação ou reprovação, mas, ao contrário, de acompanhamento, auxílio da 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 4 
 
 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA 
A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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SINTETIZANDO - As intenções 
educativas, em cada um dos âmbitos 
de experiências, serão concretizadas 
pelos conteúdos, os quais 
propiciarão o alcance das finalidades 
educacionais em eixos de trabalho, 
por meio das orientações didáticas. 
 
aprendizagem e fortalecimento da autoestima das crianças. Portanto, a avaliação se 
constituirá em: 
(...) um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições 
de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas 
pela criança. É um elemento indissociável do processo educativo que 
possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar 
situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como 
função acompanhar, orientar, regular, direcionar e redirecionar esse processo 
como um todo. 
 
A observação, o registro e a 
avaliação formativa permitem o 
acompanhamento pelo professor dos 
avanços, dificuldades e possibilidades das 
crianças, no decorrer de seu processo de 
aprendizagem. Por isso, é fundamental 
que o professor compartilhe com a família 
os resultados desse acompanhamento, 
bem como com as próprias crianças, a fim de 
que elas se tornem sujeitos ativos e comprometidos com a construção de seus 
saberes. 
Percebemos que a metodologia de trabalho do professor da Educação 
Infantil encontra-se pautada nos Referenciais Curriculares Nacionais (1998), 
 
BUSCANDO O CONHECIMENTO 
Para ampliar seus conhecimentos acesse o link abaixo: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. 
 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 4 
 
 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA 
A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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INTERAGINDO COM O CONHECIMENTO 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS: são formas de trabalho, situadas no espaço 
entre as intenções educativas (objetivos) e a prática (concretização do planejamento 
e da proposta curricular por meio dos conteúdos). De acordo com o RCNEI (1998, v. 
1, p. 54), as orientações didáticas são “subsídios que remetem ao ‘como fazer’, à 
intervenção direta do professor na promoção de atividades e cuidados alinhados 
com uma concepção de criança e de educação”. Essas orientações servem como 
sugestões para orientar a reflexão e a prática do professor na educação infantil. 
Cada eixo de trabalho possui orientações didáticas gerais e específicas, referentes 
aos variados blocos de conteúdos. Nas orientações didáticas específicas são 
particularizadas as questões de cada eixo e nas orientações didáticas gerais são 
discutidas em quais condições ? 
 
a) Organização do tempo, Organização do espaço e Sequência de 
atividades. 
b) Organização do tempo, Organização do espaço e seleção de materiais e 
Observação, registro e avaliação formativa 
c) Organização do tempo, Organização do espaço e seleção de materiais. 
d) Observação, registro e avaliação formativa, Sequência de atividades, 
Atividades permanentes. 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 4 
 
 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA 
A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
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e) Observação, registro e avaliação formativa, Sequência de atividades, 
Organização do tempo. ‘1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 UNIDADE 5 
 
O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos : Propiciar condições para o desenvolvimento de habilidades; 
Desenvolver conhecimentos a respeito das possibilidades de aprendizagem, 
considerando-se as diferentes faixas-etárias. 
Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira heterogênea, 
a educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas 
elas. Deve-se objetivar, também,o alcance de possibilidades de aprendizagem que 
se apresentam nas diferentes faixas etárias, através de uma atuação que propicia o 
desenvolvimento de capacidades, envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, 
cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
A definição dos objetivos em termos de capacidades - e não de 
comportamentos - visa à ampliação da possibilidade de concretização das intenções 
educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de diversos 
comportamentos e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de 
naturezas diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia 
suas possibilidades de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças, 
podendo considerar diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender no 
desenvolvimento de cada capacidade. 
Busca-se um ensino que siga a linha "diálogo-ação-compreensão-
participação”, baseado em relações diretas da experiência do aluno, o que se presta 
aos interesses sociais, já que a própria unidade escolar pode contribuir para eliminar 
a seletividade social e torná-la democrática. 
Esta é a condição para que a escola sirva aos interesses sociais e garanta a 
todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos curriculares básicos, que 
tenham ressonância na vida dos alunos. 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 5 
 
O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADESAutora Profª Alaíde Vales Franchito, Cléia Maria Rivero, Natália K. Gonçalves – Reformulação Profª Eva Sandra M.Cipola 
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Entendida nesse sentido, a educação pode ser vista como uma das 
mediações pelas quais o aluno, pela intervenção do professor e por sua própria 
participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e fragmentada a 
uma visão organizada e unificada. 
Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o 
mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental por meio da 
aquisição de conteúdo e da socialização, levando-o a uma participação organizada e 
ativa na democratização da sociedade. 
Se o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber 
vinculado à realidade social, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência 
dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer nos 
conteúdos o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade. 
O trabalho docente é composto de atividades planejadas que visam a atingir 
objetivos de aprendizagem, através da exploração e do estímulo com dinamismo e 
criatividade. 
A organização do trabalho docente na educação infantil aborda temas como o 
planejamento e a organização do trabalho pedagógico, conteúdos curriculares, 
avaliação da aprendizagem, alternativas metodológicas - como projetos, temas 
geradores e centro de interesse. 
Alguns aspectos são considerados básicos para o planejamento, dentre os 
quais salientamos: conhecer o aluno, o conteúdo a ser ensinado, o procedimento a 
ser desenvolvido, o processo de avaliação, além de se ter consciência de que a 
interação professor-aluno é um elemento importante na aquisição do aprendizado e 
que a dimensão social do trabalho em aula é muito ampla. 
O conteúdo curricular envolve regras de convivência, métodos, a história da 
escola e da comunidade, valores, didática e conhecimento, que fornecem noções do 
que o professor deve abordar no ensino-aprendizagem, sendo um meio para 
concretizar os propósitos da instituição. Nesse escopo, observamos que a linha de 
conteúdos possui algumas características, como os conteúdos conceituais -que 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 5 
 
O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
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dizem respeito ao conhecimento-, os procedimentais, que se referem ao fazer, e os 
conteúdos atitudinais, que estão associados a valores e normas. 
Os conteúdos contêm eixos, como o movimento, que envolve expressividade, 
equilíbrio e coordenação, além da música, que explora e interpreta a expressão e a 
produção do silêncio e de sons. 
Há ainda o curso de Artes Visuais, cujo objetivo é explorar e manipular 
diversos materiais visando ao cuidado consigo e com os outros, respeitando os 
materiais produzidos e identificando diversas imagens. 
Linguagem oral e escrita é disciplina que abrange o falar, a comunicação e o 
relato de vontades, necessidades e sentimentos. E, ainda, prevê: escutar, ouvir 
histórias, regras, respostas às perguntas, etc. Natureza e sociedade – disciplina que 
envolve atividades referentes à tradição, cultura, vivência com animais ou plantas. 
Matemática é formada por quantidade, associação no empilhar ou encaixar, medida, 
comprimento e peso entre outros. 
O conhecimento de medidas básicas de saúde e segurança, técnicas de 
apresentação das atividades, técnicas de manejo em grupo e conhecimento do 
conteúdo são aspectos tão fundamentais quanto as competências em relação à 
programação, a orientação e os processos de avaliação. A avaliação exige 
observação, reflexão, registro diário e sensibilidade. 
Da organização do trabalho docente depende também a inclusão que busca, 
além da integração, a adaptação do ambiente físico para atender à diversidade, as 
necessidades, dificuldades e potencialidades. Estes são alguns procedimentos para 
se alcançar o sucesso educacional. 
No plano diário, considerar a faixa etária, desenvolver atividades que tenham 
objetivos claros, oferecer harmonia e integração, recursos que estabeleçam 
consciência da diversidade. Organização prévia ao planejar uma atividade e arquivo 
constitui uma diretriz que ajuda no planejamento pedagógico. 
O planejamento na educação infantil deve contar ainda com alternativas 
metodológicas, como saber o propósito do projeto, levantar o que já se sabe sobre o 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 5 
 
O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
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Toda discussão realizada coletivamente 
é por si só mais atraente e capaz da 
formulação de novas ideias. A prática 
do educador infantil requer 
antecipadamente a convicção do que 
significa a organização metodológica 
das rotinas diárias nos espaços e 
tempos em que a criança está a seus 
cuidados. Após este estudo, convide 
outros colegas para discutirem sobre o 
tema e, se for o caso, submeta o 
trabalho ao seu tutor para a troca de 
ideias e obtenção de novas 
informações. 
 
tema e o que ainda queremos saber. A seleção dos temas pode ser feita de forma 
cíclica, que é voltada para datas comemorativas; ou de forma geradora, que é 
sugestão da criança, dos pais, professores ou equipe escolar. 
O planejamento organizado por tema gerador é constituído de conhecimento 
social, natural, lógico, matemático e linguístico. E a organização dos centros de 
interesse exige observação, associação e expressão. Para o desenvolvimento do 
projeto, o professor se torna o mediador, que combina a distribuição de tarefas, 
organiza o tempo e os recursos disponíveis. 
A ação da criança depende da maturação orgânica e das possibilidades que o 
meio lhe oferece: ela não poderá realizar uma ação para a qual não tenha o 
substrato orgânico, assim como não fará muitas delas, mesmo que biologicamente 
apta, se a organização do seu meio físico e social não propiciar a sua realização ou 
se os adultos não a ensinarem. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
Na organização das atividades, é essencial que o professor tenha sempre em 
mente que toda a dinâmica precisa considerar as formas de socialização a serem 
desenvolvidas, em particular aquelas referentes à autoridade/disciplina/afetividade. 
Outro item importante recai na necessidade de que todas as regras dirigidas 
às crianças estejam muito claras e possam ser entendidas por todas elas. Além 
disso, todas as regras devem ser gradativamente discutidas com as crianças e 
elaboradas pelo grupo, evitando interpretações ambíguas e auxiliando as crianças a 
se organizarem. 
Finalmente, é importante ressaltar 
que esse caminho deve ser trilhado com 
persistência e flexibilidade, uma vez que 
as mudanças não acontecem subitamente 
e as crianças precisam de tempo para a 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 5 
 
O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
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transformação ou aquisição de suas atitudes.. 
 
 
 
INTERAGINDO COM O CONHECIMENTO 
 
O conteúdo curricular envolve regras de convivência, métodos, a história da escola e 
da comunidade, valores, didática e conhecimento, que fornecem noções do que o 
professor deve abordar no ensino-aprendizagem, sendo um meio para concretizar 
os propósitos da instituição. Nesse escopo, observamos que a linha de conteúdos 
possui algumas características,como os conteúdos conceituais e os conteúdos 
atitudinais. 
Avalie quais alternativas que contemplam os conceitos referentes aos conteúdos. 
 
I) Os conteúdos procedimentais, que se referem ao fazer. 
II) Ambos recaem na necessidade de que todas as regras dirigidas às 
crianças estejam muito claras e possam ser entendidas por todas elas. 
III) Os conteúdos atitudinais, que estão associados a valores e normas. 
IV) São alternativas metodológicas, como saber o propósito do projeto, 
levantar o que já se sabe sobre o tema e o que ainda queremos saber. 
V) São formas de socialização a serem desenvolvidas, em particular aquelas 
referentes à autoridade/disciplina/afetividade. 
 
É correto afirmar apenas em: 
 
a) I e V b) III e IV c) II e V d) I e III e) II e IV 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 5 
 
O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
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METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 6 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - O BRINCAR E O APRENDER EM SITUAÇÕES 
ORIENTADAS. 
 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Explicitar os referenciais curriculares para a Educação Infantil 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é um 
documento elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto (Secretaria de 
Educação Fundamental), organizado em três volumes, no ano de 1998. Em 2000, o 
Ministério da Educação e do Desporto (MEC) desenvolveu o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil - Estratégias e Orientações para a Educação de 
Crianças com Necessidades Educacionais Especiais (Secretaria de Educação 
Fundamental/Secretaria de Educação Especial), a fim de nortear o trabalho do 
professor e o atendimento especializado ofertado às crianças com necessidades 
especiais, atualizando conceitos, princípios e estratégias. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
No que diz respeito a Brincar, está implícita a possibilidade de ação no plano 
da imaginação. Isso requer o pleno domínio da linguagem simbólica e estimula a 
criatividade das crianças. É um espaço próprio para a constituição infantil nas 
esferas de relacionamento social, afetivo, conceitual (conhecimentos), físico e ético. 
O brincar pode ocorrer por meio de três modalidades básicas de experiências: o 
brincar de faz-de-conta ou com papéis, o brincar com materiais de construção e o 
brincar com regras. Essas modalidades propiciam a ampliação dos saberes das 
crianças por meio de atividades lúdicas. A organização e a preparação dessas 
brincadeiras pelo professor possibilitam o aprimoramento das competências infantis, 
sendo uma importante fonte de observação para futuras intervenções intencionais 
em situações didáticas. 
Quanto ao Aprender em situações orientadas, essa prática propicia a 
intervenção direta e sistemática do professor, ampliando as capacidades 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 6 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - O BRINCAR E O APRENDER EM SITUAÇÕES 
ORIENTADAS. 
 
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conceituais, procedimentais e atitudinais das crianças. O professor caracteriza-se, 
assim, como um mediador entre as crianças e os objetos do saber, organizando, 
estimulando, desenvolvendo espaços e situações de aprendizagem que articulem 
“os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada 
criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes 
campos de conhecimento humano. ” 
Entretanto, para que isso se efetive, é preciso que o professor considere, em 
sua prática educativa, a interação, os conhecimentos prévios das crianças, a 
individualidade, a diversidade, o grau de desafio das tarefas, os significados das 
atividades para as crianças, a proximidade das situações de aprendizagens 
propostas com as práticas sociais mais amplas, as peculiaridades e necessidades 
especiais de cada criança e a proposição de situações de desafio que exijam a 
resolução de problemas, como forma de produção de novos conhecimentos. 
Assim, o professor que trabalha com a educação infantil precisa ter uma 
formação de qualidade para atuar de maneira planejada e competente, orientando e 
organizando ambientes, objetos, relações e aprendizagens que concretizem o 
desenvolvimento integral das crianças. Para tanto, ele deverá organizar sua prática 
educacional de forma a garantir o desenvolvimento das seguintes capacidades nas 
crianças: 
a) Imagem positiva de si e atuação cada vez mais independente, tendo consciência 
de suas possibilidades e percepção de seus limites; 
b) Conhecimento do corpo e valorização de hábitos de cuidado com a saúde e bem-
estar; 
c) Autoestima, vínculos afetivos e de interação com o outro, ampliando 
possibilidades de comunicação e interação social; 
d) Articulação do próprio ponto de vista com o do outro, respeitando as diferenças e 
aprendendo a colaborar; 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 6 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - O BRINCAR E O APRENDER EM SITUAÇÕES 
ORIENTADAS. 
 
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e) Observação e exploração do ambiente de forma consciente e integradora; 
f) Expressão de emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; 
g) Utilização de diversas linguagens, de acordo com a intencionalidade e situação de 
comunicação; 
h) Valorização e apropriação das manifestações culturais existentes, desenvolvendo 
atitudes de respeito e participação. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
De acordo com RCNEI (1998), é preciso que a prática educacional do 
professor da educação infantil articule os objetivos gerais e específicos em cada 
etapa (creches: de 0 a 3 anos e pré-escolas: de 4 a 6 anos) dentro de dois âmbitos 
de experiências - acesse o link: 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf 
a) Formação Pessoal e Social; 
b) Conhecimento de Mundo. 
Os âmbitos são vistos como “domínios ou campos de ação que dão visibilidade 
aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa organizar sua prática 
e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia às crianças.” 
(RCNEI, 1998, v. 1, p. 45). 
• No âmbito Formação Pessoal e Social, o trabalho do professor será voltado 
à construção do sujeito por meio de dois eixos: Identidade e Autonomia. 
Assim: 
 A identidade é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de 
uma marca de diferença entre as pessoas,a começar pelo nome, 
seguido de todas as características físicas, modos de agir e de 
pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por 
meio de interações sociais e estabelecidas pela criança, nas quais 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 6 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - O BRINCAR E O APRENDER EM SITUAÇÕES 
ORIENTADAS. 
 
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ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para diferenciar-se 
dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da oposição. (...) A 
maneira como cada um vê a si próprio depende também do modo 
como é visto pelos outros (RCNEI, 1998, v. 2, p. 13). 
 
• No âmbito Conhecimento de Mundo, o trabalho do professor volta-se para a 
construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que 
estas estabelecem com os objetos. Esse âmbito é orientado por meio de seis 
eixos: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem oral e escrita, Natureza 
e sociedade, e Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 6 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - O BRINCAR E O APRENDER EM SITUAÇÕES 
ORIENTADAS. 
 
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INTERAGINDO COM O CONHECIMENTO 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é um 
documento elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto (Secretaria de 
Educação Fundamental), organizado em três volumes, no ano de 1998. Em 2000, o 
Ministério da Educação e do Desporto (MEC) desenvolveu o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil - Estratégias e Orientações para a Educação de 
Crianças com Necessidades Educacionais Especiais (Secretaria de Educação 
Fundamental/Secretaria de Educação Especial), a fim de nortear o trabalho do 
professor e o atendimento especializado ofertado às crianças com necessidades 
especiais, atualizando conceitos, princípios e estratégias. 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o 
Brincar pode ocorrer por meio de três modalidades básicas de experiências, quais 
são elas? 
a) Movimento, Música, Artes Visuais. 
b) Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, e Matemática. 
c) O Brincar de faz-de-conta ou com papéis, o Brincar com materiais de 
construção e o Brincar com regras. 
d) Identidade , Autonomia e o Brincar com regras. 
e) O Brincar de faz-de-conta ou com papéis, o Brincar com materiais de 
construção e a Linguagem oral e escrita. 
 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 6 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - O BRINCAR E O APRENDER EM SITUAÇÕES 
ORIENTADAS. 
 
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 UNIDADE 7 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – METODOLOGIA DE TRABALHO DO 
PROFESSOR 
 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Explicitar os referenciais curriculares para a Educação Infantil 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é um 
documento elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto (Secretaria de 
Educação Fundamental), organizado em três volumes, no ano de 1998. Em 2000, o 
Ministério da Educação e do Desporto (MEC) desenvolveu o Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil - Estratégias e Orientações para a Educação de 
Crianças com Necessidades Educacionais Especiais (Secretaria de Educação 
Fundamental/Secretaria de Educação Especial), a fim de nortear o trabalho do 
professor e o atendimento especializado ofertado às crianças com necessidades 
especiais, atualizando conceitos, princípios e estratégias. 
 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 Na unidade 2, estudamos os âmbitos de Formação Pessoal e Social, e 
Conhecimento de Mundo, que são vistos como “domínios ou campos de ação que 
dão visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa 
organizar sua prática e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia às 
crianças.” 
 Cada um dos eixos pertencentes a estes dois âmbitos de experiências 
encontra-se organizado, de acordo com a faixa etária, por meio de idéias e práticas 
correntes relacionadas ao próprio eixo e à criança. 
 
BUSCANDO CONHECIMENTO 
 1-OBJETIVOS: são as finalidades, variam de acordo com a faixa etária (0 – 3 
anos; 4 - 6 anos) e auxiliam na seleção de conteúdos e meios didáticos, (acesse o 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 7 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – METODOLOGIA DE TRABALHO DO 
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link http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf). São as intenções 
educativas e as capacidades que as crianças deverão desenvolver, podendo ser de 
 
ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção 
social. Segundo o RCNEI (1998, v.1, p. 48). 
 2. CONTEÚDOS: são a concretização dos propósitos da instituição 
educacional e um meio para que as crianças possam desenvolver suas 
capacidades, exercitando formas próprias de pensar, sentir e ser, de maneira a 
ampliar suas percepções acerca do mundo que as rodeia. Portanto, os conteúdos 
são instrumentos para que as crianças possam compreender a realidade, já que 
abrangem, como objetos do saber, os conceitos, os princípios e os fatos (conteúdos 
conceituais); o saber-fazer (conteúdos procedimentais); e as atitudes, valores e 
normas (conteúdos atitudinais). Essas naturezas diversas dos conteúdos precisam 
ser trabalhadas de forma integrada (relacionando os conteúdos entre si), sistemática 
e planejada pelo professor. É fundamental destacar que, segundo o RCNEI (1998): 
Os conteúdos são apresentados nos diversos eixos de trabalho, 
organizados por blocos. Essa organização visa a contemplar as 
dimensões essenciais de cada eixo e situar os diferentes conteúdos 
dentro de um contexto organizador que explicita suas especificidades 
por um lado e aponta a sua ‘origem’ por outro. 
(...) muitos conteúdos encontram-se contemplados em mais de um 
eixo. Essa opção visa a apontar para o tratamento integrado que 
deve ser dado aos conteúdos. Cabe ao professor organizar seu 
planejamento de forma a aproveitar as possibilidades que cada 
conteúdo oferece, não restringindo o trabalho a um único eixo, e 
fragmentando o conhecimento (v. 1, p. 53). 
 Isso não significa que o professor não possa selecionar os conteúdos, ou 
seja, priorizá-los, fazer uso dos mesmos em diversos momentos ou aprofundá-los 
frente aos seus objetivos. O significado dos conteúdos para as crianças deve ser um 
importante critério para essa seleção, bem como as possibilidades que estes podem 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb003_05.pdf
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 7 
 
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PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL– METODOLOGIA DE TRABALHO DO 
PROFESSOR 
 
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oferecer para o avanço do processo educacional e ampliação dos saberes, sempre 
trabalhando-os de maneira integrada e diversificada. 
 3. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS: são formas de trabalho, situadas no 
espaço entre as intenções educativas (objetivos) e a prática (concretização do 
planejamento e da proposta curricular por meio dos conteúdos). De acordo com o 
RCNEI (1998, v. 1, p. 54), as orientações didáticas são “subsídios que remetem ao 
‘como fazer’, à intervenção direta do professor na promoção de atividades e 
cuidados alinhados com uma concepção de criança e de educação”. Essas 
orientações servem como sugestões para orientar a reflexão e a prática do professor 
na educação infantil. Cada eixo de trabalho possui orientações didáticas gerais e 
específicas, referentes aos variados blocos de conteúdos. Nas orientações didáticas 
específicas são particularizadas as questões de cada eixo e nas orientações 
didáticas gerais são discutidas as seguintes condições: 
 I- Organização do tempo – aborda o tempo de trabalho educativo realizado 
com as crianças, ou seja, a rotina educacional, envolvendo: cuidados, brincadeiras e 
situações de aprendizagens orientadas. 
 a)Atividades permanentes: são atividades essenciais, que se relacionam às 
necessidades básicas das crianças – cuidados, aprendizagem e prazer. 
 b)Sequência de Atividades: são atividades voltadas ao desenvolvimento de 
aprendizagens específicas e definidas. 
 c)Projetos de trabalho: são conjuntos de atividades que objetivam o 
desenvolvimento de conhecimentos específicos, a partir de eixos de trabalho 
estruturados ao redor de um problema a ser resolvido ou da obtenção de um produto 
final. Os projetos possuem duração variável e relacionam-se às práticas sociais 
reais. 
 II- Organização do espaço e seleção de materiais – constitui um importante 
instrumento para a prática educativa. Assim, para cada trabalho realizado, deve-se 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 7 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – METODOLOGIA DE TRABALHO DO 
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SINTETIZANDO - As intenções 
educativas, em cada um dos âmbitos 
de experiências, serão concretizadas 
pelos conteúdos, os quais 
propiciarão o alcance das finalidades 
educacionais em eixos de trabalho, 
por meio das orientações didáticas. 
 
planejar o espaço - ambiente (interno/externo), o mobiliário e os materiais 
relacionados necessários às atividades. 
III- Observação, registro e avaliação formativa – são instrumentos de apoio 
para a prática educacional. Por meio destes instrumentos, o professor poderá 
acompanhar o processo de aprendizagem das crianças, a questão da qualidade das 
interações, o desenvolvimento e as experiências das crianças, de forma integral e 
particularizada. A observação pode ser feita por meio de registro escrito (diários, 
ideias, sugestões), por gravação em vídeo e áudio, por fotos, entre outros. A 
avaliação na educação infantil é processual - formativa, não possuindo caráter de 
aprovação ou reprovação, mas, ao contrário, de acompanhamento, auxílio da 
aprendizagem e fortalecimento da autoestima das crianças. Portanto, a avaliação se 
constituirá em: 
(...) um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições 
de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades colocadas 
pela criança. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita 
ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que 
gerem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como função acompanhar, 
orientar, regular, direcionar e redirecionar esse processo como um todo. 
 
A observação, o registro e a 
avaliação formativa permitem o 
acompanhamento pelo professor dos 
avanços, dificuldades e possibilidades das 
crianças, no decorrer de seu processo de 
aprendizagem. Por isso, é fundamental 
que o professor compartilhe com a família 
os resultados desse acompanhamento, 
bem como com as próprias crianças, a fim de 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 7 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – METODOLOGIA DE TRABALHO DO 
PROFESSOR 
 
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que elas se tornem sujeitos ativos e comprometidos com a construção de seus 
saberes. 
Percebemos que a metodologia de trabalho do professor da Educação 
Infantil encontra-se pautada nos Referenciais Curriculares Nacionais (1998). 
 
INTERAGINDO COM O CONHECIMENTO 
 
São a concretização dos propósitos da instituição educacional e um meio para que 
as crianças possam desenvolver suas capacidades, exercitando formas próprias de 
pensar, sentir e ser, de maneira a ampliar suas percepções acerca do mundo que as 
rodeia. Portanto, são instrumentos para que as crianças possam compreender a 
realidade, já que abrangem, como objetos do saber, os conceitos, os princípios e os 
fatos; o saber-fazer; e as atitudes, valores e normas. Essas naturezas diversas 
precisam ser trabalhadas de forma integrada (relacionando entre si), sistemática e 
planejada pelo professor. De que ideias e práticas estamos falando? 
 
a) Objetivos. 
b) Orientações didáticas. 
c) Conteúdos. 
d) Atividades permanentes. 
e) Projetos de trabalho. 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 7 
 
OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL 
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – METODOLOGIA DE TRABALHO DO 
PROFESSOR 
 
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METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIDADE 8 
 
O PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO NAS CRIANÇAS 
 
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CONHECENDO A PROPOSTA DA UNIDADE 
Objetivos: Nesta unidade estudaremos o poder cognitivo da infância, como a 
criança assimila e retêm conteúdos.Faremos a análise do livro A 
criança em Desenvolvimento, pág. 219 - 222 , da autora Helenn 
Bee. 
Bee, Helen. A criança em desenvolvimento – 7. ed. – Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1996 
ESTUDANDO E REFLETINDO 
 Os teóricos que estudam o poder cognitivo perguntam quão bem uma 
criança realiza tarefas intelectuais se compara com outras; aqueles que estudam a 
estrutura perguntam que tipo de lógica a criança emprega para resolver problemas, 
e como essas estruturas mudam com a idade. Os teóricos do processamento da 
informação perguntam o que a criança está fazendo intelectualmente quando 
defrontada com uma tarefa, que processos intelectuais ela aciona, e como esses 
processos poderiam mudar com a idade. A abordagem do processamento da 
informação não é realmente uma teoria do desenvolvimento cognitivo; ela é uma 
abordagem ao estudo do pensamento e da lembrança – uma série de perguntas, e 
alguns métodos de análise. 
 BUSCANDO CONHECIMENTO 
 Esta abordagem tem uma série completa de pais e avós teóricos. A linha 
direta de hereditariedade é o estudo da inteligência adulta, particularmente 
simulações computadorizadas da inteligência adulta. De fato, a metáfora básica 
subjacente a toda a abordagem do processamento

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