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LOGÍSTICA
EQUIPAMENTOS DE 
MOVIMENTAÇÃO
Com o avanço da Logística e a tecnologia no que se refere a movimentação 
de cargas, sabemos que hoje não existe mais a necessidade da força braçal ou 
seja, da necessidade de desprender grande esforço para a movimentação de 
cargas. São inúmeros os equipamentos disponíveis no mercado, atuando de 
acordo com a carga, seu peso, distância a ser percorrida, tipo de embalagem, 
entre outros.
Já é função do nosso cliente a entrega do nosso produto em dimensões 
que facilitem toda a sua movimentação, tanto para o aspecto do recebimento, 
conferencia, armazenagem e entrega ou deslocamento até o local de uso, 
onde estre produto pode vir sobre paletes, o que facilita a sua movimentação.
APRESENTAÇÃO
Organização
Roberto Gärtner
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE 
MOVIMENTAÇÃO
.02
1 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Com o avanço da Logística e a tecnologia no que se refere a movimentação 
de cargas, sabemos que hoje não existe mais a necessidade da força braçal ou 
seja, da necessidade de desprender grande esforço para a movimentação de 
cargas. São inúmeros os equipamentos disponíveis no mercado, atuando de 
acordo com a carga, seu peso, distância a ser percorrida, tipo de embalagem, 
entre outros.
 
Já é função do nosso cliente a entrega do nosso produto em dimensões 
que facilitem toda a sua movimentação, tanto para o aspecto do recebimento, 
conferencia, armazenagem e entrega ou deslocamento até o local de uso, 
onde estre produto pode vir sobre paletes, o que facilita a sua movimentação.
A movimentação de material, quanto a sua execução de suas operações, 
deve considerar os seguintes fatores: 
• Dimensão, peso e tipo de embalagem dos materiais;
• Distância entre pontos de carga e descarga, incluindo vias de acesso às 
áreas de circulação;
• Método adequado às operações: manual, mecanizado ou combinado.
Os equipamentos de movimentação de material são divididos em duas 
categorias:
• Viatura automotora;
• Equipamento industrial.
• Viatura automotora: é o equipamento montado sobre rodas com propulsão 
própria, apto a utilizar diretamente ou por adaptação, diferentes acessórios 
ou implementos. Sendo eles: empilhadeiras, guindaste automotor, carro 
pórtico, trator de armazém.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
FONTE: Disponível em: <www.estrada.com.br>. Acesso em: 20 mar. 2012.
FIGURA 1 - EQUIPAMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PALETIZADAS
• Equipamento industrial: é o equipamento montado sobre rodas, monotrilhos, 
vigas, colunas e ou rodízios, com sua movimentação de carga manual, 
motorizado ou por ação da gravidade. Como exemplo, podemos citar: 
empilhadeira manual, ponte rolante e pórtico, talha elevador de material, 
transportadores de esteira, carros de tração manual.
FONTE: Disponível em: <www.demagcranes.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.
FIGURA 2 – MAIOR EFICIÊNCIA PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Como existem vários modelos de equipamentos de movimentação de 
cargas para um armazém, seja internamente ou externamente, temos que ter 
o cuidado de fazer a escolha correta de compra, pois para cada tipo de carga, 
tipo de estocagem e movimentação, existe um equipamento mais adequado 
a sua utilização.
No entanto, o manuseio dos diversos materiais de um armazém pode 
ser feito da seguinte forma:
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
• Manualmente: pelo esforço físico/braçal dos funcionários, como empilhar 
em estantes ou prateleiras.
• Carrinhos manuais: que são empurrados pelos funcionários.
FONTE: Disponível em: <www.therj.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.
FIGURA 3 - CARRINHO DE MOVIMENTAÇÃO
• Empilhadeiras: Equipamentos com avançada tecnologia, sendo muito 
versáteis para o manuseio de materiais, podendo ser abastecidas a gás, 
combustível ou elétricas. Sua movimentação é feita de forma horizontal e 
vertical, alcançando grandes alturas e levantando grandes pesos.
• Paleteiras: É um tipo de empilhadeira manual, que pode ser mecânica, 
hidráulica ou elétrica, limitada a manuseios horizontais.
FONTE: Disponível em: < www.saojosedoscampos.olx.com.br>. Acesso 
em: 22 jun. 2012.
FIGURA 4 - PALETEIRAS
• Pontes Rolantes: É um equipamento construído de estrutura metálica, 
sustentada por duas vigas, ao longa das quais a ponte rolante se movimenta, 
entre as duas vigas, sustentado pela estrutura, corre um carrinho com um 
gancho.
Para que tenhamos uma boa seleção dos equipamentos de movimentação 
e armazenagem interna, temos que ter o cuidado de uma eficiente análise do 
sistema como todo, no sentido do tipo de carga que estaremos movimentando, 
para obter assim uma máxima eficiência dos equipamentos e trazer agilidade, 
segurança e economia para a empresa.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
2 ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM
Em armazenagem, costumamos designar de unidades de estocagem as 
estruturas destinadas a por em ordem os materiais, em relação arrumação, 
localização e segurança dos materiais em estoque.
Conforme Santos (2001) , as unidades de estocagem podem ser 
classificadas da seguinte maneira:
• Estante: Estrutura metálica ou de madeira, podendo ser desmontável, 
tendo sua grande utilidade de guardar e armazenar os mais diversos tipos 
de materiais, porem com peso e volume relativamente pequenos. Sua 
montagem é feita tanto horizontalmente como verticalmente o que facilita o 
acesso a mercadoria e o grande aproveitamento de espaço de um armazém 
ou almoxarifado.
• Armação de estocagem: É um tipo de estocagem destinada à mercadorias 
que cujas características impeçam a utilização de estantes, estrados, porta-
estrados, caixas ou engradados. Em geral são compostas de metal ou 
madeira tratada.
• Estrado: É uma estrutura de madeira tratada, plástica ou metálica em 
formato retangular ou quadrada, onde sobre esta armação ou estrutura 
podemos armazenar vários tipos de materiais como: caixas, tambores, 
bombonas, peças, pneus, latas, entre muitas outras, desde que devidamente 
armazenadas ou com uma amarração. O estrado pode ser movimentado e 
armazenado em grandes alturas por uma empilhadeira, o que facilita toda 
a sua movimentação e logística.
FIGURA 5 - ESTRADO OU PALETE
FONTE: Disponível em: <www.ecobem.com.br>. Acesso em: 20 mar. 2012.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
• Porta estrados: É uma estrutura que pode ser metálica ou de madeira 
reforçada, utilizada para o suporte dos estrados, o que facilita a armazenagem 
em grandes quantidades e de forma horizontal, ocupando assim o espaço 
aéreo de um armazém.
FIGURA 6 - ESTANTE PARA ESTRADOS
FONTE: Disponível em: <www.galeria.cuiket.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.
• Engradado: É uma estrutura metálica, plástica ou de madeira tratada, de 
seção retangular ou quadrada, com abertura na parte superior ou lateral, 
formada de grades, cruzetas ou travessas de fechamento, destinadas à 
estocagem de material que tem características fragilidade, formato irregular.
• Caixa de estocagem: Sua estrutura pode ser metálica, plástica ou de madeira 
tratada, com formato retangular ou quadrada, com uma abertura na parte 
superior, possuindo ou não alças nas laterais para sua sustentação. Sua 
finalidade é estocar diversos tipos de materiais ou produtos, podendo ser 
movimentadas por empilhadeiras de garfo.
3 INTRALOGÍSTICA OU LOGÍSTICA INTERNA
A Intralogística nada mais é do que a logística interna da movimentação 
e armazenagem. Ass im que recebemos e confer imos uma matér ia-
prima ou insumo, o mesmo será deslocado, movimentado até o estoque 
ou a determinada área de produção, através dos mais diversos tipos de 
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
movimentação de materiais como carrinhos, empilhadeiras, talhas, entre 
outros. Essa movimentação interna (dentro da empresa), chamamos de 
intralogística.A logística sem dúvida, é o sinônimo de transporte externo como o 
transporte rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário e dutovias. Apesar de 
criticarmos as condições de infra-estrutura no Brasil em especial as rodovias 
e os portos, deixamos de dar atenção para as instalações internas e ver a 
origem destes fatores, a qual chamamos de intralogística, o que tem como 
grande função a movimentação de materiais de uma forma ágil, segura e sem 
a necessidade do esforço físico ao ser humano.
4 ATIVIDADES BÁSICAS DA ARMAZENAGEM
 
Estudamos que a atividade da armazenagem é de guardar em local 
adequado e seguro os materiais da empresa, sempre com o objetivo de 
preservar a sua característica e controle até o seu consumo final.
 
Com o uso da tecnologia através de programas específicos a sua 
modalidade, podemos ter total controle dos materiais estocados em relação 
a sua movimentação, acuracidade, validade, valor, históricos de consumo, 
previsão de consumo e principalmente a necessidade de reposição de estoque.
 
Para Santos (2001), as atividades básicas da armazenagem são formadas 
por um processo constituído de três etapas distintas que são:
• Recebimento: é a execução, pelo setor específico, de um conjunto de 
operações que envolvem a identificação do material recebido, o confronto 
do documento fiscal com o pedido, a inspeção qualitativa e quantitativa 
do material e a aceitação formal do mesmo;
• Estocagem: é a execução, pelo setor específico, de um conjunto de 
operações relacionadas à guarda do material. A estocagem constitui um 
ponto vital na formação do conjunto de atividades de armazenagem, 
exigindo técnicas específicas para o alcance da eficiência, da racionalização 
e da economia desejadas;
• Distribuição: é a execução, pelo setor específico, de um conjunto de 
operações próprias relacionadas com a expedição do material, que envolve 
a acumulação do material recebido da estocagem, a embalagem adequada 
e a entrega do requisitante.
Todo trabalho realizado em armazenagem, exige investimentos em 
instalações, equipamentos e treinamento de profissionais que irão operar 
toda essa estrutura. As empresas voltadas a esse investimento, podem medir 
o retorno do investimento através da agilidade, giro correto dos materiais, 
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
praticidade, acuracidade dos estoques e no atendimento aos seus clientes. 
Entretanto, um grande número de empresas coloca ênfase igual ou maior 
em sua habilidade de receber um retorno sobre o ativo, que é uma mistura 
de margem de lucros e capital de giro.
Para Banzato (2003), os desafios que a armazenagem enfrenta é o 
resultado do ambiente de armazenagem na dinâmica de hoje, do aumento 
das demandas dos clientes e exigências de maior desempenho do armazém. 
• RFID (Radiofrequency Identification data)
Etiquetas de Radiofrequencia.
Mediante o poder da tecnologia de informação em todo o mundo, é 
normal que grande parte dos armazéns tenha que acompanhar a evolução nesta 
área e utilizem a RFID, o que os torna mais automatizados na identificação de 
cargas, tornando-se mais competitivo no mercado, otimizando os processos 
tornando mais ágil e evitando erros. Em outras palavras, a RFID é mais uma 
grande evolução tecnológica, que vai ajudar muito as empresas a ter controle 
total de suas atividades de armazenagem.
 
A tecnologia de RFID caracteriza-se através da identificação de forma 
automática de uma etiqueta ou transponder, no instante em que a mesma 
acesse um campo magnético que possibilita a transmissão automática das 
informações constantes na etiqueta ou no transponder.
 
Este tipo de sistema – RFID são implantados em ambientes industriais, 
onde sua forma de atuação se da através de dados portáteis, permitindo o 
acesso a dados e modificações em qualquer ponto durante os processos de 
rastreamento ou localização. Outra grande vantagem é fornecer capacidade 
para análise, entrada, saída, distribuição automática de informação com 
agilidade, segurança, sem contatos e sem limitações. 
• WMS (Warehouse Management System)
Sistema de Gerenciamento Eletrônico da Armazenagem
 
WMS é um conjunto de softwares de gerenciamento de informações, 
que controlam eletronicamente as operações nas áreas de armazenamento. 
Este sistema utiliza as mais modernas ferramentas gerenciais, que planejam 
com grande eficiência a execução das tarefas, com alto nível de controle e 
acuracidade (furos de estoque) do inventário, reduzindo a possibilidade de 
falha das pessoas no processo, eliminando erros, esquecimentos e agilizando 
todos os processos.
 
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Para Banzato (1998), um WMS, é um software de gestão, que otimiza 
todas as atividades operacionais (fluxo de materiais) e burocráticas (fluxo de 
informações) dentro do processo de armazenagem, incluindo recebimento, 
inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, 
expedição, emissão de documentos, inventários, entre outras.
 
FONTE: Adaptado de:< http://www.vmautomacao.com.br/armazenagem.htm>. Acesso em: 23 jun. 2012.
WMS é portanto um sistema completo de gerenciamento de armazém 
que torna ágil o ciclo de armazenamento de mercadorias, desde o momento 
que a mercadoria é recebida até a separação e expedição. Todo esse trabalho 
é feito através de um eficiente gerenciamento de informações com alto nível 
de controle em fluxo de informações, sem esquecer do alto nível de controle 
em fluxos de mercadorias e inventário.
 
Em resumo, o WMS é um sistema de alta tecnologia, onde uma das formas 
de utilização é através da radiofrequência, que propicia alta confiabilidade 
para identificar, coletar, rastrear, controlar e transmitir dados eletronicamente, 
através de frequência modulada (entre 134,2 e 124,2 kHz). Sua forma de trabalho 
segue da seguinte maneira: o sinal de código de barras é captado, decodificado 
e lido. Simultaneamente, a mensagem é transmitida por radiofrequência para 
uma base de rádio, diretamente ou usando repetidores. Essa base de rádio por 
sua vez converte o sinal de radiofrequência em sinal elétrico e o transmite 
para o computador, colocando a mensagem à disposição do sistema.
 
Contudo, o uso do WMS só oferece vantagens e benefícios aos armazéns, 
sendo eles:
• Redução de custos de armazenagem;
• Maior controle de informações;
• Alta acuracidade dos estoques;
• Melhora o nível de serviço prestado ao cliente.
5 TIPOS DE PREPARAÇÃO DE CARGAS
 
Os tipos de preparação de cargas podem ser definidos como:
- Carga unitária – unitização;
- Conteinerização;
- Paletização.
• Carga Unitária.
Este tipo de carga permite uma maximização dos vários equipamentos 
de transporte, em especial a empilhadeira com garfos, que é o meio de 
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
transporte e armazenamento de cargas mais importante das empresas. Dos 
dispositivos que favorecem a formação da carga unitária são muitos, mas o 
mais conhecido é o palete. 
Conforme Moura (1998), as vantagens que a carga unitizada apresenta 
são:
- Reduz os custos de movimentação/transporte;
- Elimina a movimentação de itens individuais;
- Permite a movimentação de cargas maiores;
- Acelera a movimentação de materiais;
- Reduz o tempo de carga e descarga;
- Reduz o custo de embalagem de distribuição;
- Reduz o tempo e despesas de rotulagem de itens individuais;
- Permite o uso máximo do espaço;
- Reduz os danos ao material e as embalagens;
- Reduz o número de furtos em trânsito e na estocagem;
- Reduz o tempo de custo do inventário físico;
- Menor perda de tempo na localização do material;
- Possibilita um bom acesso a todos os produtos estocados;
• Conteinerização
É um meio onde as cargas são transportadas dentro de contêineres, 
podendo ser intercambiadas e transferidas entre diferentes modalidades de 
transporte, ou de um veículo para outro, sem que a carga seja manipulada.
Os tipos de contêineres podem ser os seguintes:
- Carga seca;
- Teto aberto;
- Abertos;
- Granel;- Ventilados;
- Isolados;
- Frigoríficos;
- Tanques;
- Especiais.
• Paletização
A paletização vem sendo utilizada em empresas que tem a necessidade 
de manipulação/movimentação rápida e estocagem horizontal de grandes 
quantidades de carga. Sua movimentação é realizada em lotes de caixas, 
sacos e engradados, faz com que as cargas sejam transportadas e estocadas 
em uma só unidade.
 
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Porem, alguns fatores devem ser considerados na escolha de um palete. 
Dentre eles podemos citar:
- peso;
- resistência;
- tamanho;
- necessidade de manutenção;
- umidade;
- tamanho das entradas para os garfos da empilhadeira;
- custo;
- capacidade de carga;
- tipos de carga;
- capacidade de empilhamento;
- possibilidade de manipulação por transportador.
6 TIPOS DE EMBALAGENS
 
Se existe um segmento que teve grande crescimento a nível mundial, 
podemos dizer que foi a embalagem. A embalagem se tornou parte do 
produto, e cada produto tem a sua embalagem desenvolvida de acordo 
com a sua especificação e finalidade. Desta forma a embalagem se tornou 
parte integrante do produto como forma de apresentação contendo seus 
dados como: peso, ingredientes, concentração, data de fabricação, validade, 
componentes, entre outros, como é o caso de produtos de supermercado, e 
que contribuem no fator de venda do produto, ou digamos, apresentação do 
produto onde se identifica uma foto ou desenho do produto.
 
Outro aspecto de grande importância no desenvolvimento de uma 
embalagem, sempre levando em consideração ao tipo de produto que terá na 
embalagem, é quanto ao seu deslocamento, movimentação, armazenagem, 
empilhamento e como será o trajeto e o tipo de transporte até o cliente final. 
Imaginemos uma carga que será manuseada por uma transportadora, ou outra 
que seguirá num container de navio por vários dias até o seu destino. Para 
que o produto chegue em perfeitas condições após todo esse manuseio e 
transporte, vamos concordar que a embalagem deve oferecer resistência e 
segurança ao produto até seu destino final.
 
Se pegarmos o exemplo de um produto como geladeira, fogão ou 
máquina de lavar, podemos verificar que a sua embalagem não requer uma 
foto ou desenho do produto, mas sim uma proteção para impactos, de 
preferencia paletizada para agilizar a carga, descarga e movimentação e por 
último, uma identificação do produto que estamos movimentando que de 
certa forma é frágil.
 
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Outro tipo de embalagem que requer muita atenção e cuidado é a 
embalagem que armazena produtos perecíveis como congelados tipo: peixe, 
camarões, pizzas, onde a embalagem deve estar sempre em local de baixa 
temperatura e resistente a essa temperatura sem deformar ou danificar o 
produto que está acondicionado em seu interior, visto que também sofre 
grande movimentação e manuseio até seu destino final.
 
Conforme Moura e Banzato (1997), entende-se como sistema de 
embalagem tudo aquilo que a envolve, suas operações e materiais necessários 
para mover os produtos do ponto de origem até o de consumo, inclusive 
maquinários e veículos para o seu embarque.
 
FONTE: Disponível em: <www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/.../RE_0732_0843_01.pdf>. Acesso em: 23 jun. 
2012.
Para Gurgel (2000), a embalagem completa de um produto é formada 
por embalagens especializadas, conforme relacionado: 
• Embalagem de contenção;
• Embalagem de apresentação;
• Embalagem de comercialização;
• Embalagem de movimentação;
• Embalagem de estocagem;
• Embalagem de transporte
Já em relação a embalagem ou conjunto de embalagens pode ser assim 
classificada:
• Embalagem primária: é aquela que contem o produto (vidro, lata, plástico, 
etc)
• Embalagem secundária: é o acondicionamento.
• Embalagem terciária: são as caixas de madeira, papelão, plástico, etc.
• Embalagem quaternária: é a que envolve o contenedor, facilitando a 
movimentação e armazenagem.
• Embalagem de quinto nível: é a conteinerizada ou especial para grandes 
distâncias.
FONTE: Disponível em: < tconline.feevale.br/tc/files/0002_1289.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2012.
Em muitos casos a embalagem pode representar um custo elevado para 
as empresas, no entanto, sabemos da importância e do retorno que uma boa 
embalagem. Diversas são as razões pelas quais há despesas de embalagem. 
Entre elas, estão as seguintes, conforme Ballou (2001):
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
• Facilitar a estocagem e o manuseio;
• Promover melhor utilização de equipamentos de transporte;
• Fornecer proteção a produtos;
• Promover a venda de produtos;
• Alterar a densidade de produtos;
• Facilitar o uso de produtos;
• Fornecer valor de reutilização a clientes.
FONTE: Disponível em: < www.transportes.eng.br/LogBallou2.odt>. Acesso em: 23 jun. 2012.
7 CATEGORIA DE CARGAS, RISCOS E AVARIAS
 
A categoria de cargas é representada pelo tipo de produtos que possuem 
características diferentes e particulares como as cargas perigosas, compostas 
por produtos radioativos, tóxicas, venenosas, etc, temos também os produtos 
frágeis, que devem ser protegidos contra impactos, quedas, umidade e que 
devem ser identificadas através de símbolos, o que garante a sua movimentação 
junto aos operadores. 
 
Na categoria de cargas, a simbologia tem papel fundamental na 
identificação do produto que se está transportando. Um dos objetivos destes 
símbolos além da identificação do produto, é agilizar e garantir com segurança 
as operações de carga, descarga, manuseio, além de prevenir danos ao produto 
e riscos à saúde e ao meio ambiente. 
 
É importante que essa linguagem seja de identificação em qualquer parte 
do mundo tanto na língua do exportador quanto na do importador.
 
A seguir, podemos identificar os símbolos mais usados e conhecidos.
• Cuidados com o produto.
FIGURA 7 - CUIDADOS COM O PRODUTO
FONTE: Disponível em: <www.hesafe.blogspot.com>. Acesso em: 22 jun. 2012.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
• Produtos perigosos.
FIGURA 8 - PRODUTOS PERIGOSOS
FONTE: Disponível em: <www.hesafe.blogspot.com>. Acesso em: 23 jun. 2012.
A falta de identificação nas cargas pode trazer grandes prejuízos, 
transtornos tanto ao fornecedor como ao cliente, sem falar no profissional 
que está manuseando esta mercadoria que pode graves ferimentos.
 
Apesar de todo esse cuidado na identificação de cargas, os riscos e avarias 
são frequentes tanto no transporte interno no Brasil como no deslocamento da 
carga para outros países ou de outros países para o Brasil. Os riscos e avarias 
de carga mais frequentes, são fruto de um descuido humano, fazendo com 
que a carga fique molhada, pegue umidade, queda da carga, desvio para outra 
localidade, roubo, perda, entre tantos outros, apesar de toda uma tecnologia 
de identificação, rastreabilidade as avarias vem ocorrendo.
 
Mais uma vez, o fator embalagem e a sua identificação correta, pode 
amenizar e ajudar a conter o auto risco e avarias nas cargas tanto no Brasil 
como em qualquer parte do continente.
8 TIPOS DE MODAIS
Quando falamos em tipos de modais de transporte, vamos entender 
como tipos de transportes utilizados para deslocar nossa carga de um local 
à outro. 
 
Dentre os tipos de modais existentes temos:
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
- Transporte Marítimo;
- Transporte Rodoviário;
- Transporte Ferroviário;
- Transporte Aéreo;
- Transporte Hidroviário.
• Transporte Marítimo
Seu transporte é feito pelo mar através dos mais diversos tipos de navios 
(embarcações), conforme o tipo de produto/carga que esta transportando. 
Atinge todos os continentes e quase todos os países, sendo o meio de 
transporte mais utilizado no mundo em função de seu baixo custo, agilidade 
e eficiência. 
O importante na escolha do transporte marítimo para a nossa carga 
para um outro país, é estarmos atentos a estrutura portuária automatizada e 
com capacidade de carga e descarga suficiente para que possa atendertoda 
a demanda e que possibilite uma redução de custos.
No transporte Marít imo, podemos contar com uma logíst ica de 
movimentação da carga tanto no seu recebimento no porto, como no seu 
desembarque do navio e saída do porto até o destino final, que em grande 
parte é feito através de container. Todavia, para facilitar esse transporte 
marítimo, existem diferentes tipos de navios sendo eles assim classificados:
• Navios Gearless: São muito utilizados para o transporte de containers e com 
grande capacidade de armazenamento. São navios dos mais diversos portes 
e sua principal característica é não ter equipamentos de movimentação de 
carga como guindastes ou pontes rolantes.
FIGURA 9 - NAVIO GEARLESS
FONTE: Disponível em: <http://www.hapaglloyd.com>. Acesso em: 23 jun. 2013.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
• Navios Self Loading Sustaining: São navios que tem como característica 
seus próprios guindastes, facilitando e agilizando as suas cargas e descargas 
no porto, sem a necessidade de utilizar os equipamentos do porto o que 
em parte reduz custo de operação e o tempo de permanência no porto.
FIGURA 10 - NAVIO COM GUINDASTE
FONTE: Disponível em: <www.hapaglloyd.com>. Acesso em: 23 jun. 2012
• Navios de carga Geral: mais conhecidos como navios convencionais, cuja 
carga é transportada solta ou unitizada, normalmente em pallets, o que 
agiliza as operações de carga e descarga. Esses navios podem ser equipados 
com pontes rolantes, contendo grandes porões para a movimentação de 
cargas como madeira, entre outros.
• Navios frigoríficos: São os navios para o transporte de cargas refrigeradas 
ou congeladas para o transporte de carnes. Considerados navio de operação 
lenta e sujeitos às condições climáticas, com grande necessidade de mão 
de obra para efetuar o embarque e desembarque da carga.
• Navios graneleiros: O próprio nome já diz. São específicos para o transporte 
de carga solta ou a granel para o transporte de trigo, milho, soja, minérios, 
entre outros.
• Navios tanque: São todos os navios projetados com grande capacidade 
para o transporte de produtos líquidos como, combustível, químicos, onde 
um grande exemplo de empresa que opera com este tipo de navio é a 
Petrobrás. 
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
FIGURA 11- NAVIO TANQUE DA PETROBRÁS
FONTE: Disponível em: <www.economia.terra.com.br>. Acesso em: 20 mar. 2012.
• Navio Roll on Rollo f (Ro-Ro): São navios totalmente diferentes dos demais, 
por possuírem rampas de acesso ao seus porões, que em geral ficam 
localizados na parte traseira do navio, podendo ser esta abertura também 
na parte lateral. È um tipo de navio utilizado para vários tipos de carga, pois 
permite que caminhões entrem no navio através de rampas para fazer a 
descarga da mercadoria. 
Em geral são embarcações usadas para transportar, grandes máquinas 
ou equipamentos, tratores, ônibus, caminhões e automóveis nos seus porões 
, possuindo uma regulagem de altura, o que permite que na parte superior do 
navio possa carregar containers. Outro grande diferencial deste tipo de navio 
é a sua agilidade, rapidez tanto ao carregar ou descarregar o navio, visto que 
dispensa o uso guindastes. 
• Navios Full Container: Dentre os tipos de navios, este é o mais utilizado 
para o transporte de cargas internacionais, pelo fato de transportar qualquer 
tipo de mercadoria desde que seja em containers, podendo ser uma carga 
seca, líquida, sólida ou congelada pois o navio tem energia para manter 
resfriado o container. São navios que operam em qualquer tipo de condição 
climática, sendo também muito ágeis para efetuar a sua carga ou descarga. 
É um tipo de navio que tem mostrado seu aumento na fabricação visto que 
sua capacidade pode variar em transportar 8.000 containers, chegando no 
patamar de 11.000 e até 15.000 containers. 
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• Transporte Rodoviário
Ente tipo de modal é o mais utilizado pelo Brasil em função do seu 
enorme território e da falta de opção por outro tipo de transporte como 
o ferroviário. Basta lembrar que o Brasil possui a segunda maior frota de 
caminhões do mundo. Razão pela qual nossas rodovias estão constantemente 
congestionadas de caminhões dos mais diversos tipos e modelos.
Keedi e Mendonça (2000) destacam algumas vantagens e desvantagem 
do modal rodoviário, sendo:
Vantagens:
- entrega porta a porta;
- faz a ligação com outros modais;
- pouco manuseio de carga, reduzindo os índices de avarias;
- rapidez em curtas distâncias;
- atinge vários pontos, não precisando descolar a carga até o porto;
- versatilidade: os caminhões podem ser transportados em barcos;
- utilização de embalagens mais simples com menor custo operacional;
- maior disponibilidade de vias de acesso;
- prontidão: embarque e partidas mais rápidas, com possibilidade de programar 
horários precisos;
- o custo do seus equipamentos em relação aos outros modais viabiliza a 
atuação de pequenas e médias empresas na atividade de transporte ou 
serviços;
- por sua flexibilidade, é indicado para distribuição urbana;
- grande disponibilidade de empresas no mercado aliada a uma gama 
diversificada de caminhões específicos para cada tipo de carga.
Desvantagem:
- frete normalmente mais elevado;
- extrema limitação na capacidade transportada;
- alto custo de sua infraestrutura, tornando-o menos competitivo;
- altos índices de poluição ambiental;
- contribuição para os problemas de trânsito (já caótico em algumas cidades), 
ocasionando aumento dos custos de combustível e aumentando os índices 
de poluição.
- obriga a manutenção contínua das vias rodoviárias, trazendo novos custos 
que são cobrados na forma de impostos à população;
- alto índice de acidentes nas estradas;
- sujeito a roubos constantes de carga (os caminhões encarecem o seguro 
e, em alguns casos, são necessários gastos com empresas de escolta);
- auto custo de manutenção dos veículos.
 
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É importante entender que para cada tipo de carga a ser transportada, 
da distância que irá percorrer, do tempo que levará até o seu destino final e 
do peso desta carga, a escolha do tipo de caminhão é fundamental. Pois para 
cada tipo de carga, existe um tipo adequado de caminhão. Há veículos com 
variação de dois ou três eixos, até os mais especializados com seis eixos e 
grande capacidade de carga. 
Os tipos mais utilizados, são, conforme Keedi e Mendonça (2000) são:
- Caminhões;
- Carretas;
- Cegonheiras: transporte de veículos.
- Boogies/Trailers/Chassis: para transporte de containers. 
- Bi-trens e treminhões: veículos articulados, podendo transportar até 70 
toneladas.
• Transporte Ferroviário
É o transporte realizado por trens, sendo este um dos transportes mais 
utilizados na Europa, Estados Unidos, Japão, entre outros países. No Brasil 
predomina o transporte rodoviário, mas podemos afirmar que nos últimos anos 
o governo tem investido no transporte ferroviário e existem novos projetos 
para ampliar a rede ferroviária no Brasil.
Como todo tipo de transporte, o modal ferroviário também tem suas 
vantagens e desvantagens como lista Keedi e Mendonça (2000).
Vantagens:
- por utilizar combustível de valor mais barato (diesel ou energia elétrica), o 
valor do frete torna-se acessível aliado à grande capacidade de transporte;
- livre de congestionamento;
- a localização dos terminais poderá ser próxima de centros produtores, 
diminuindo o custo logístico de transferência de carga;
- possibilidade de transportar grandes quantidades, dependendo dos vagões 
e locomotivas utilizadas, que podem transportar de 25 a 100 toneladas;
- flexibilidade em negociação de fretes mais competitivos, de acordo com o 
volume transportado;
- baixos índices de poluição;
- favorece a instalação de terminais particulares dentro de ou próximo às 
unidades produtoras;
- operações simples, sua reserva é feita de forma direta com a transportadora;- infraestrutura mais barata entre os modais.
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Desvantagens:
- lentidão na entrega devido à baixa velocidade e mobilidade dos trens;
- o trajeto não pode ser alterado;
- custo elevado quando da necessidade de transbordos.
- alto índice de furtos em razão de percursos maiores e da armazenagem 
entre a origem e o destino final.
- tarifas não competitivas para pequenos lotes de carga;
- problemas de variação de bitola, impedindo o acesso;
- apresenta níveis de serviço inferiores, exigindo o uso de caminhões (modal 
rodoviário) para completar o serviço;
- transbordo constante de carga.
 
O transporte ferroviário foi construído a muitos anos, e hoje conta com 
uma avançada tecnologia o que o tornou rápido e com grande capacidade 
de transporte de pessoas. No transporte de cargas, também conta com toda 
uma tecnologia e foi adaptado para atender qualquer tipo de carga, sendo 
ela, a granel, seca, líquida, containers, solta, veículos, entre outras.
• Transporte Aéreo
Para Nascimento (2007), o transporte aéreo é bastante utilizado para 
cargas urgentes ou pequenos volumes, tendo como característica principal a 
rapidez e a possibilidade de atingir qualquer lugar do planeta em um curtíssimo 
espaço de tempo, embora tenha uma menor capacidade de carga e, em geral, 
o frete é o mais caro em relação a outros modais.
De acordo com Silva e Porto (2003), há uma série de vantagens e 
desvantagens relacionadas ao transporte aéreo.
Vantagens:
- indicado para mercadorias com urgência na entrega;
- o OWB (Airway Bill) pode ser emitido antecipadamente ao embarque;
- os aeroportos estão normalmente localizados próximos aos grandes centros 
de produção e comercialização nas principais cidades do planeta;
- os fretes internos para colocação das mercadorias nos aeroportos são mais 
baixos ou inferiores, e o tempo mais curto de operações devido à localização 
dos mesmos;
- proporciona confiança, devido ao cumprimento do contrato de transporte, 
tanto em seus prazos estabelecidos no embarque, quanto à chegada ao 
destino, e com baixo índice de avarias e extravios de cargas.
- a rede de transporte aéreo internacional atinge países sem litoral e regiões 
inacessíveis, com maior facilidade em relação aos outros modais de 
transporte.
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- proporciona embarques e recebimentos diários, reduzindo os custos dos 
estoques;
- entrega e utilização mais rápida do produto adquirido, proporcionando com 
isso, maior competitividade de que o utiliza;
- redução de custos e manipulação das embalagens;
- seguro de transporte menor em relação ao marítimo.
Desvantagens:
- frete mais caro em relação aos outros modais;
- menor capacidade de carga;
- não permite a movimentação de cargas a granel como minérios, petróleo, 
químicos, grãos, etc. , devido ao não cumprimento do princípio da 
economicidade dos transportes;
- devido ao alto custo das tarifas aéreas, alguns produtos semimanufaturados, 
manufaturados e matérias-primas não tem condição de absorver os valores 
de fretes;
- a legislação do transporte aéreo possui severas restrições quanto ao 
transporte de produtos perigosos, visando preservar a integridade dos 
passageiros e da aeronave;
- custo de infraestrutura elevado.
• Transporte Hidroviário
É o transporte feito através de rios com pequenas e médias embarcações, 
onde o Brasil é privilegiado em termos de recursos hídricos e de vias navegáveis, 
sendo que destaca-se como principais hidrovias no Brasil a hidrovia Tietê-
Paraná e a hidriovia Taquari-Guaíba.
O transporte hidroviário, realizado através dos rios, é conhecido 
e considerado como transporte de interior, podendo ser nacional ou 
internacional, quando a ligação por rios for entre dois países. 
Vantagens:
- economia em combustível;
- grande capacidade de carga;
- custo baixo de frete;
- maior segurança no transporte;
- menor poluição ambiental.
 
No Brasil, possuímos uma grande quantidade de rios navegáveis, porem 
o modal de transporte não é explorado como deveria ser, uma vez que no 
passado, muitas cidades foram desbravadas e tiveram seu início econômico 
através de seus rios.
 
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Atualmente no Brasil este tipo de modal é utilizado para o transporte de 
produtos agrícolas e outros de baixo valor agregado, como, minério, cimento, 
madeira e derivados de petróleo, sendo a sua grande concentração na região 
da Amazônia para o transporte de produtos manufaturados e madeira da 
região. 
9 ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES 
TERRESTRES
 
Atua na regulação e fiscalização de transportes nos ramos rodoviários, 
ferroviários e dutoviários do Brasil.
 
Cabe à ANTT, como atribuições específicas pertinentes ao Transporte 
Rodoviário de Cargas promover estudos e levantamentos relativos à frota 
de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, bem como 
organizar e manter um registro nacional de transportadores rodoviários de 
carga.
FONTE: Disponível em: <http://www.coopercordia.com.br/?id=noticias&idn=25>. Acesso em: 23 jun. 2012.
• NTC – Associação Nacional do Transporte Rodoviário de carga
Na reunião com os transportadores autônomos realizada dia 6 de 
fevereiro, o governo federal prometeu encaminhar ao Congresso projeto de 
lei disciplinando o transporte rodoviário de cargas.
 
Baseado em proposta da NTC, o documento estabelece que o transporte 
rodoviário remunerado, exercido por empresas ou autônomos, depende de 
inscrição prévia no Registro Nacional de Transportes Rodoviários de Carga 
(RNTR-C) do Ministério dos Transportes.
[...]
O resultado deste movimento, comandado pela NTC – Associação 
Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, foi a lei n. 6.813. Também 
conhecido como lei do capital estrangeiro, este diploma legal determinava 
que o transporte rodoviário de cargas só poderia ser explorado por empresas 
que tivessem sede no Brasil e pelo menos 4/5 de capital nacional, além de 
direção e administração confiadas exclusivamente a brasileiros.
FONTE: Disponível em: <http://www.ntc.org.br/regtrc.htm>. Acesso em: 23 jun. 2012.
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• RCTR-C – Registro e Cadastro do Transportador Rodoviário de Carga
 
Em 15 de fevereiro de 1978, quando a Portaria DG-05, do Departamento 
Nacional de Estradas e Rodagens – DNER, criada como instrumento de 
fiscalização do hoje extinto ISTR – Imposto sobre Transporte Rodoviário, 
instituiu o RCTR-C – Registro e Cadastro do Transportador Rodoviário de 
Carga.
FONTE: Disponível em: <http://www.ntc.org.br/regtrc.htm>. Acesso em: 23 jun. 2012.
É o seguro do transporte, onde sua contratação é obrigatória. Sendo 
que sua contratação pode ser realizada pelo contratante dos serviços de 
transportes como o embarcador, expedidor da mercadoria. O transportador 
estará obrigado a realizar a contratação de seguro quando não houver a 
contratação por parte do embarcador.
 
Limite de responsabilidade do transportador. A responsabilidade civil do 
transportador pelos possíveis prejuízos causados em razão da perda, danos 
ou avarias à carga transportada tem como limite o valor declarado pelo 
expedidor, que de um modo geral, é o valor que consta na nota fiscal, podendo 
ser consignado em contrato de transporte. A responsabilidade abrange ainda 
o valor do frete e do seguro, se tais valores tiverem sido suportados pelo 
embarcador.
FONTE: Disponível em: <www.cimentoitambe.com.br/.../legislacao-do-transporte-rodoviario-d...>. Acesso em: 23 
jun. 2012.
• RNTR-C – Registro Nacional dos Transportes Rodoviários de Carga.
 
Para atender aos preceitos constitucionais, a ANTT criou o Registro 
Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas – RNTR-C. A Agência Nacional 
de Transportes Terrestres (ANTT), com base na Lei n° 10.233, de 05 de junho 
de 2001 (artigo 14-A e art. 26, IV), através da Resolução n° 437, de 17 de março 
de 2004, institui o Registro Nacional deTransportadores Rodoviários de Carga 
– RNTR-C, e dispõe sobre a inscrição no mencionado registro.
Pode conter o registro de duas categorias de pessoas físicas ou jurídicas 
que podem exercer a atividade de transporte de cargas, sendo elas o TAC e 
ETC.
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• TAC – Transporte Autônomo de Cargas
• ETC – Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas
 
As exigências para o registro no RNTR-C, já definidas pela lei, como para o 
Autônomo, a comprovação de propriedade, co-propriedade ou arrendamento 
de veículo de aluguel; experiência de três anos ou aprovação em curso 
específico; para a empresa de transporte, ter sede no Brasil; comprovar a 
propriedade ou arrendamento de veículo de carga; indicar um responsável 
técnico e demonstrar capacidade financeira e idoneidade dos sócios e do 
responsável técnico. 
FONTE: Disponível em: <www.portalntc.org.br/index.php?option=com...id...lei...>. Acesso em: 23 jun. 2012.
Em relação as outras exigências para a inscrição no RNTR-C , sempre 
devem ser fixadas de acordo com a ANTT na regulamentação da lei, em 
especial a documentação a ser apresentada e os procedimentos a serem 
adotados para a inscrição.
10 FRETE
 
É o transporte realizado pelas transportadoras. Onde no transporte 
rodoviário, temos a livre concorrência, que permite a cada transportadora 
praticar seu preço, sendo que o mecanismo de formação de preços no 
transporte rodoviário de carga baseia-se em três componentes básicos. 
Sendo eles;
- Frete-peso;
- Frete-valor;
- Taxas complementares.
Uma prática comum que os transportadores adotam é negociar o valor 
do frete considerando a distância e quilometragem percorrida. Esta análise 
implica preços para rotas curtas e preços altos para rotas mais longas. 
As rotas curtas consomem mais recursos e, desta forma, serão pouco 
lucrativas para as empresas especializadas. Assim, a distribuição final fica 
a cargo de transportadores de menor porte, o que muitas vezes, diminui a 
qualidade e a confiança na prestação de serviço das operações de logística. 
O frete é classificado em duas modalidades, sendo elas:
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• Frete pré-pago, onde o frete é pago no embarque da mercadoria. Sendo 
que no comércio exterior, o valor é pago pelo exportador, já no comércio 
nacional, o valor é pago pelo remetente;
• Frete a pagar, o frete é pago no seu destino, onde no comércio exterior, o 
importador paga o frete, e no comércio nacional, o destinatário. 
11 SEGUROS
 
É conhecido que durante o trajeto ou deslocamento de uma mercadoria, 
a mesma corre riscos diversos e está sujeita a sofrer danos como roubo, 
incêndio, acidentes no trajeto. Sendo assim, o início da história do seguro 
está diretamente relacionado ao transporte. 
 
No Brasil, o seguro surgiu em 1808, com a chegada da família real ao país, 
que atendia pelo nome de Boa-Fé, sendo que as normas eram reguladas pela 
Casa de Seguros de Lisboa. Já a primeira legislação brasileira sobre seguro, 
que tratava somente do seguro de deslocamento marítimo, surgiu
 
O seguro da ao segurado uma tranquilidade em relação a perda material 
o que pode corresponder a um grande valor financeiro guando se trata de um 
caminhão ou do valor de sua carga. Essas perdas ou prejuízos decorrentes 
no trajeto da carga são totalmente cobertos pelo seguro, onde o objetivo do 
seguro é de ressarcir as perdas que possam vir a acontecer durante o trajeto 
ou deslocamento da carga da origem ao seu destino. 
Desta forma o princípio básico do seguro é garantir a reposição da 
carga/material que sofreu avarias ou foi roubado, além de não permitir que 
o segurado receba uma indenização superior a que tem direito.
 
Considerando a importância do setor de seguros, o governo estabeleceu 
normas e regulamentos, conforme o quadro a seguir com seus respectivos 
órgãos e atribuições:
• CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados.
- Regulamentar e fiscalizar o funcionamento das entidades envolvidas na 
atividade de seguro. Determinar as características dos contratos de seguro.
- Estabelecer normas para o setor.
- Autorizar corretoras e seguradoras a operar no mercado.
- Estabelecer normas para a profissão de corretor de seguros.
• SUSEP – Superintendência de Seguros Privados.
- Fiscalizar o cumprimento das normas estabelecidas pelo CNSP.
- Controlar as entidades envolvidas na atividade de seguro.
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- Estabelecer as condições das apólices de seguro.
- Aplicar as sanções previstas pelo CNSP nas empresas que não cumprem as 
normas estabelecidas.
• IRB – Instituto de Resseguros Brasil.
- Regular, controlar e fiscalizar as operações de resseguros, co-seguro, e 
retrocessão.
- Estabelecer taxas, bem como receber prêmios e pagar indenizações.
- Realizar os resseguros para as seguradoras, quando os valores segurados 
por elas ultrapassam os limites técnicos estabelecidos pelo CNSP.
12 COMPANHIAS SEGURADORAS
Segurar os bens dos clientes de acordo com sua determinação e 
indenizá-los pelos danos ou perdas sofridas pela carga segurada. Ressegurar 
todas as responsabilidades assumidas que excedam seus limites de suporte 
desde que autorizada pelo IRB.
• Corretor de Seguros.
Fazer a intermediação entre o cliente que deseja segurar um bem e uma 
empresa seguradora com interesse neste tipo de seguro. Tem responsabilidade 
civil e responde por problemas de omissão e ou negligência perante segurados 
e seguradoras.
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3tUAB/transporte>. Acesso em: 25 jun. 2012.
13 CUSTOS TIPOS E COMPOSIÇÃO DO TRANSPORTE
 
Toda empresa tem como grande objetivo além do lucro, o de reduzir 
significativamente os seus custos. Assim, a localização ideal da empresa que 
se dedica à atividades na produção de bens e serviços está relacionada à 
minimização dos custos de transporte, o que fará a empresa alcançar a taxa 
máxima de lucro desejado.
 
No Brasil, devido a sua grande área territorial onde existe uma distribuição 
das empresas nos quatro cantos, sabemos que existe em alguns casos a 
concentração de certos fornecedores de matéria-prima e insumos necessários 
a produção, cujo seu deslocamento até o cliente final está distante a centenas 
de quilômetros e dias de viagens, é importante que a transportadora faça o 
aproveitamento do frete de retorno pelos agentes de transportes. 
 
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Os altos custos de transporte estimulam as empresas que trabalham à 
produção e à distribuição de produtos a investir em novos locais próximo 
dos fornecedores de matéria prima e insumos, para desta forma reduzir os 
custos com o transporte. No entanto, os custos de transportes nem sempre 
aumentam na proporção direta da distância, o que faz com que as tarifas de 
transporte não são constantes. 
Temos que levar em consideração que os custos de utilização das 
instalações do terminal de carga, o embarque, desembarque e manobra podem 
ocorrer na coleta e na entrega da carga.
 
O custo de transporte é classificado em custo fixo e custo variável. 
Onde o custo fixo representa o custo que não depende da atividade, sendo 
que ocorre sem que a empresa transporte algum material. Já o custo variável 
é representado pelo custo que aumenta conforme o volume de carga 
transportada.
A composição dos custos do transporte rodoviário são classificados da 
seguinte maneira:
• Depreciação: É o valor que o bem patrimonial perde durante o tempo, como 
por exemplo, um carro novo que compramos e que após alguns meses ou 
anos ele perde o seu valor pelo uso e tempo. Também podemos definir 
que é o capital que deveria ser reservado para a reposição do bem ao fim 
de sua vida útil.
• Remuneração do capital: Refere-se ao custo de oportunidade do capital 
imobilizado na compra dos ativos.
• Pessoal (motorista), em relação ao salário e encargos;
• Seguro do veículo;
• IPVA;
• Custos administrativos;
• Combustível,lubrificação, manutenção;
• Pneus, pedágio.
Para os custos fixos, vamos considerar os seguintes custos:
- Depreciação;
- Remuneração do capital;
- Pessoal (motorista) e custos administrativos;
- Seguro do veículo;
- IPVA e seguro obrigatório
Para o custo variável, vamos considerar o seguinte:
- Pneus;
- Combustível;
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- Lubrificantes;
- Lavagem;
- Lubrificação, manutenção e pedágio.
14 CONSOLIDAÇÃO E DESCONSOLIDAÇÃO DE CARGA, 
DEFINIÇÕES E TIPOS.
A consolidação e desconsolidação de cargas está diretamente ligada 
ao gerenciamento da cadeia logística, sendo uma preocupação dos gestores 
desta área, em relação ao crescente uso de serviços dos operadores logísticos 
e crescente avanço e necessidade do uso de tecnologias de informação 
aplicadas à logística. O que faz com que as operações logísticas consigam 
reduzir o ciclo de distribuição das mercadorias/produtos, sem afetar e sim, 
melhorar o serviço ao cliente.
 
Um dos grandes desafios nesta área, é conseguir agrupar pedidos com 
características de produtos e rota de entrega. Vamos imaginar que na prática, 
eu recebo ou coleto mercadorias de vários tipos e locais, e vou despachar estas 
mercadorias para diversos locais no Brasil. É importante que um trabalho de 
logística seja realizado para que o transporte destas cargas seja feito dentro 
de um trajeto adequado, utilizando o veículo adequado, que sua capacidade 
de carga seja completa e que a mercadoria seja entrega ao cliente dentro do 
prazo estabelecido e em perfeitas condições. 
• Consolidação de carga
 
O objetivo da consolidação de carga, é agrupar ou reunir quantidades 
pequenas de cargas em um montante, ou seja, em uma única carga de grande 
porte. Podemos dizer que com essa atitude vamos obter uma expressiva 
economia de escala, em relação ao volume maior que será transportado 
para uma mesma rota ou destino de distribuição. A consolidação de carga 
irá proporcionar uma redução do custo de transporte em relação ao melhor 
aproveitamento da frota transportadora. A consolidação de carga, conforme 
destaca Bertaglia (2005), é o processo de agrupar pedidos, considerando as 
características do produto, rota e prazo de entrega.
 
Conforme Bertaglia, 2005, p. 197, temos três tipos de consolidação:
Consolidação por cliente: Permite que a separação dos produtos seja feita 
para atender às solicitações do cliente, independente do número de linha 
de produtos solicitado. Consolidação por produto: Permite somar os itens 
comuns dos pedidos independente dos clientes, o que flexibiliza a tarefa 
de separação no centro de distribuição. Consolidação por frete: Separa os 
pedidos pela proximidade das rotas.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
Consolidar uma carga significa reduzir o volume de mercadoria a ser 
transportado em quantidades adequadas. 
Consolidação de cargas tem componentes que mudam os critérios dos 
custos de transporte estabelecidos. Para definir uma tarifa de frete, deve-se 
levar em consideração alguns custos, como:
• Custos das pessoas envolvidas;
• Custo administrativo;
• Custo de comunicação;
• Custo de manuseio e preparação de embarque;
• Custo de taxas e tarifas aeroportuárias;
• Custo do seguro;
• Custo de investimento e manutenção de equipamentos;
• Custo de remuneração de agente;
FONTE: Adaptado de: <http://www.transuno.com.br/consolidacao.htm>. Acesso em: 25 jun. 2012.
• Desconsolidação de carga
Se consolidar é reunir, desconsolidar é o ato de separar. Quando nos 
referimos a desconsolidação de cargas, vamos entender que é fazer a separação 
de uma carga em lotes. Isso se faz necessário quando uma grande carga é 
coletada, mas o destino da mercadoria terá diferentes destinos sem contar 
que a própria mercadoria pode ser bastante diferenciada do tipo: produtos 
químicos, algodão, fios, peças de máquinas, lubrificantes, entre tantos outros.
• Definições e tipos
De acordo com Ballou (2005), a consolidação de cargas pode ser 
alcançada de quatro maneiras, sendo elas:
• Consolidação do estoque: É criado um estoque dos produtos a partir do 
qual a demanda é atendida. Isto permite embarques maiores e até cargas 
completas de veículos.
• Consolidação do veículo: Quando as coletas e as entregas envolvem 
quantidades incompletas de veículo, mais de uma coleta ou entrega é 
colocada no mesmo veículo de modo a alcançar um transporte mais 
eficiente.
• Consolidação do armazém: A razão fundamental para armazenar é permitir 
o transporte de tamanhos grandes de embarque sobre distâncias longas e 
o transporte de tamanhos pequenos de embarque sobre distâncias curtas. 
Um armazém usado para operações de desmembramento de volumes.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
• Consolidação temporal: Neste caso, os pedidos dos clientes são atrasados 
de modo que embarques maiores possam ser feitos, em vez de vários 
embarques pequenos. Economias no transporte também podem ser obtidas 
por meio da roteirização melhorada dos embarques.
FONTE: Disponível em: <http://www.portogente.com.br/portopedia/Consolidacao_de_Cargas/>. Acesso em: 25 
jun. 2012.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
AUTOATIVIDADE
1 Como já aprendemos no Caderno de Estudos, existem dois tipos de custos, 
ou seja, custos fixos e os custos variáveis. Os altos custos no transporte, 
geralmente, estimulam as tais organizações fabricantes e distribuídos de 
produtos a investir em local cada vez mais próximo dos fornecedores de 
matéria. Mas, nós gostaríamos que você dissesse qual a diferença entre 
custos fixos e custos variáveis.
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
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POZO, Hamilton. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais: 
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SILVA, Cláudio Ferreira da Silva; PORTO, Marcos Maia. Transportes, Seguros 
e a DistribuiçãoFísica Internacional de Mercadorias. 2. Ed. São Paulo: 
Aduaneiras, 2003. 
SLACK, Nigel. Administração da Produção. São Paulo:
SPARKS, Donald B. A dinâmica da negociação efetiva: como ser bem 
sucedido através de uma abordagem ganha-ganha. São Paulo: Nobel, 1995.
WANDERLEY, José Augusto. Negociação total: encontrando soluções, 
vencendo resistências, obtendo resultados. São Paulo: Gente, 1998.
http://www.guialogistica.com.br/Y661.htm
http://www.guialogistica.com.br/Y661.htm
 CURSO LIVRE - LOGÍSTICA: EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
GABARITO
1 Como já aprendemos no Caderno de Estudos, existem dois tipos de custos, 
ou seja, custos fixos e os custos variáveis. Os altos custos no transporte, 
geralmente, estimulam as tais organizações fabricantes e distribuídos de 
produtos a investir em local cada vez mais próximo dos fornecedores de 
matéria. Mas, nós gostaríamos que você dissesse qual a diferença entre 
custos fixos e custos variáveis.
Resposta esperada: Custos fixos são os custos que não se alteram em 
decorrência da quantidade de viagens ou da quantidade de fretes produzidos. 
Já os custos variáveis se alteram, de acordo com o número de viagens, ou 
volume de cargas transportadas pela empresa de transporte.

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