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Aminoácidos e Proteínas Aminoácidos 1- Nomenclatura - Asparagina Asparagus (1806) - Glutamato Glúten - Glicina glykos (grego) = doce - Tirosina tyros = queijo - Treonina – 1938 Denominação atual Gly ou G; Ala ou A; Glu ou E Tamanho Estrutura Carga elétrica 2- Estrutura Geral 3- Configuração absoluta DL -Emil Fischer, 1891 -Moléculas quirais Carbono 4- Classificação e características •Aminoácidos de grupo R não polar (apolares) •Aminoácidos de grupo R aromáticos •Aminoácidos de grupo R polar sem carga •Aminoácidos de grupo R carga positiva •Aminoácidos de grupo R carga negativa Classificação Glicina Alanina Prolina Valina Leucina Isoleucina Metionina Aminoácidos de grupo R não polar Aminoácidos de grupo R aromático Fenilalanina Tirosina Triptofano Sítio de muitas modificação Serina Treonina Cisteína Asparagina Glutamina Aminoácidos de grupo R polar – sem carga Sítio de modificações Reação de óxido-redução de Cisteínas •Estabilizam as estruturas de várias proteínas •É uma ligação covalente red ox Aminoácidos de grupo R carga positiva (básicos) Lisina Arginina Histidina H+ pKa 6 Coordena metais Aminoácidos de grupo R carga negativa (ácidos) Aspartato Glutamato 4-Hidroxiprolina 5-Hidroxilisina 6-N-metillisina -Carboxiglutamato Desmosina Selenocisteina Colágeno Colágeno Miosina Protrombina Elastina Glutationa peroxidase Aminoácidos não usuais 4 Lys 5 - Propriedades ácido-base dos aminoácidos Glicina Curvas de titulação da glicina Como calcular o valor de PI? • É a soma dos valores de pKs/2 que resulta no aminoácido com carga nula: Gly pK1 + pK2 = PI Gly 2,34 + 9,60 = 5,97 = PI 2 2 2 Glu pK1 + pKR = PI 2 Interferência de grupos substituintes no valor de pKa Titulação de aminoácidos com grupo R ionizáveis Titulação de aminoácidos com grupo R ionizáveis Amino terminal Carboxi terminal Ligação peptídica (amida) - Hidrólise de ligação peptídica As ligações peptídicas podem também ser hidrolisadas enzimaticamente, por enzimas chamadas genericamente de PROTEASES. As ligações peptídicas podem ser hidrolisadas por aquecimento tanto com ácido forte (HCl 6 M) quanto com base forte; Localização dos grupos ionizáveis em peptídeos Amino terminal Carboxi terminal Proteínas: Estrutura Arranjo espacial dos átomos em uma proteína Conformação Sem quebra de ligações covalentes Rotação em torna das ligações simples Termodinamicamente favorável menor (G) Proteínas nativas - funcional Estabilidade da conformação ligações dissulfeto interações fracas (pontes de H, Van der Waals, eletrostáticas, hidrofóbicas) Proteína não enovelada alto grau de entropia conformacional. ligações de H com o solvente água NH3 + COO- Características da ligação peptídica - rígida e planar Níveis estruturais das proteínas Estrutura Primária – Descreve a seqüência de aminoácidos unidos por ligações covalente (ligações peptídicas) Estrutura Secundária – Arranjos estável de uma seqüência de resíduos de aminoácidos dando origem a um padrão estrutural ➢ Linus Pauling e Robert Corey; -hélice arranjo mais simples que um a cadeia polipeptídica poderia assumir com suas ligações peptídicas rígidas. -conformação a cadeia polipeptídica é organizada em forma de folhas. Estrutura secundária - -hélice Estabilidade da alfa hélice é afetada por: - repulsão ou atração eletróstática, - grupo R volumoso - presença de resíduos de Pro e Gly. Estrutura secundária – folha - As cadeias polipeptídicas estão organizadas em folhas, estendidas - O esqueleto peptídico se estende em zig-zag - As pontes de H podem ser intra ou intercadeias - As cadeias polipeptídicas podem ser paralelas (com a mesma orientação amino para carboxi- terminal) ou antiparalelas Estrutura secundária – folha Vista lateral Vista de cima Ponte de H2 Os grupos R de aminoácidos adjacentes estão voltados para direções opostas Antiparalelo Paralelo Estruturas Características Exemplos -hélice, ligações cruzadas por pontes dissulfetos Firme, estrutura protetora insolúvel variando na dureza e flexibilidade -queratina do cabelo, cascos e unhas, penas conformação Leve, filamentos flexíveis Fibroína da seda Tripla hélice do colágeno Força altamente extensível Colágeno dos tendões, matriz óssea Estruturas secundárias e propriedades de algumas proteínas fibrosas Estrutura terciária Arranjo tridimensional de todos os átomos em uma proteína. Algumas proteínas possuem várias estruturas secundárias na mesma molécula. Aminoácidos distantes e em diferentes estruturas secundárias podem interagir. A estrutura terciária é determinada pela estrutura primária: Estrutura terciária -Mantida por interações fracas -Estrutura pode ser “desfeita” (desnaturação) -A desnaturação pode ser reversível Interação iônica Hidrofóbica Estrutura quaternária Glutamina Sintetase (GS) A estrutura quaternária refere-se ao arranjo de proteínas com mais de uma subunidade que podem ou não serem idênticas Ex. Enzimas - a interação entre as subunidades pode causar mudanças na atividade enzimática. Conformação: nativa x desnaturada Desnaturação perda da estrutura tridimensional e conseqüentemente perda da função Agentes desnaturantes: Calor – Fervura leva a perda das interações fracas Solventes orgânicos, uréia, detergentes – quebram interações hidrofóbicas pH – Altera carga líquida, causando repulsão eletrostática, quebra pontes de H2 Dobramento de proteínas Os polipeptídio dobram-se rapidamente por um processo passo a passo O dobramento não é aleatório e passa por etapas intermediárias com a formação de estruturas secundárias ou ainda colapso espontâneo devido interações hidrofóbicas Classificação estrutural das proteínas Estrutura supersecundária ou “motivos” arranjos estáveis de alguns elementos da estrutura secundária e as conexões entre eles. Domínios unidades globulares estáveis Os “motivos” - bases para a classificação estrutural protéica: • todas • todas • / (segmentos e estão intercalados ou alternados) • + (regiões e separadas) Família de proteínas seqüência primaria com significativa similaridade e/ou estrutura e função também similares. Superfamília de proteínas • duas ou mais famílias com pouca similaridade na seqüência primária • mesmo motivo estrutural principal • similaridade funcional Relativamente grande funções Limites para o tamanho de uma proteína: • Capacidade de codificação do código genético • Freqüência de erros durante a biossíntese – 1:10.000 aa Composição de aminoácidos é variável Tamanho de um proteína Funções das proteínas; relação estrutura protéica/função biológica Funções biológicas das proteínas1-CATÁLISE DE REAÇÕES Ex. Enzimas 2-TRANSPORTE Ex. Hemoglobina, Lipoproteínas do sangue 3-NUTRIENTES E DE ARMAZENAMENTO Ex. Ovoalbumina, caseína e ferritina 4-CONTRATURA OU DE MOTILIDADE Ex. Actina e miosina 5-ESTRUTURAL Ex. Colágeno, elastina, queratina 6-DEFESA E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA Ex. Imunoglobulinas, trombina, fibrinogênio 7-REGULAÇÃO Ex. Hormônios, proteína G, proteínas de ligação ao DNA 8-Outras: -Homeostase -Tamponamento -Anticongelantes Classes de proteínas (estrutura) Fibrosas: - Função estrutural - Insolúveis (rica em aa hidrofóbicos) - 1 tipo de estrutura 2a - Estrutura linear Globulares: - Várias funções - Vários tipo de estrutura 2a - Estrutura esférica Proteínas fibrosas - queratina -queratina -queratina Função estrutural - Resistência Cabelo- queratina Proteínas fibrosas - fibroína Proteínas fibrosas - colágeno Hélice supra-molecular -hélice colágeno E D Proteínas fibrosas - colágeno Ligações covalentes entre Lys e HyPro Função estrutural - Resistência Cadeia de aa é formada por seqüências repetitivas: Gly – X – hidoxi-prolina ou Gly – X - prolina Estrutura das proteínas globulares -hélice (40%) -hélice e folhas folhas Pontes S-S Pontes S-S Função das proteínas globulares São altamente dinâmicas e apresentam uma gama de funções; Função muitas vezes depende da interação com outra molécula ou mesmo outra proteína (ligantes); Este se liga no sítio de ligação que é complementar em tamanho, forma, carga e hidrofobicidade; Ligação é altamente específica; Ligação é freqüentemente acompanhada de um ajuste induzido; Princípios funcionais desse tipo de interação são bem descritos na hemoglobina e mioglobina.
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