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Animais peçonhentos

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Animais peçonhentos
É todo aquele animal que possui veneno e é capaz de inoculá-lo de forma ativa na vitima.
Tendo como exemplo:
· Serpentes
· Aranhas
· Escorpiões
· Vespas
· Marimbondos
· Arraias
Animal venenoso?
É aquele q tem capacidade de produzir o veneno e apenas consegue inocular de forma passiva.
Tendo como exemplo:
· Sapo
· Taturana
· Baiacu
Qual a conduta nos acidentes c/ animais peçonhentos?
Isso vai depender do tipo da toxina envolvida; mas:
1) Saber identificar o tipo de cobra 
2) Saber identificar o tipo de toxina
3) Saber os efeitos da toxina.
SERPENTES
As cobras peçonhentas possuem vários tipos; podendo ser agrupadas de acordo c/ o tipo de veneno/toxina.
Sendo os dois principais grupos c/ sub grupos os CROTALINEOS e o ELAPINEOS.
CROTALINEOS 
Grupo q se caracteriza por:
· Presença de fosseta loreal
· Pupila elíptica
· Presença de dentes inoculadores de veneno.
· Caudas diferentes.
Tem 3 sub-grupos de acordo c/ o tipo de veneno, sendo eles:
*BOTHROPS – representado pelas jararacas, urutu-cruzeiro, jararacossu, etc.
Seu veneno tem ação proteolítica (lise de proteínas musculares), hemorrágica, necrozante e causa edema no local da picada.
Tem o desenho de TELEFONE ou de TRIANGULO LATERAL.
Sinais clínicos:
· Edema local
· Hemorragias
· Necrose local
*CROTALUS – representado pelas cascavéis.
Seu veneno tem ação hemolítica e neurotoxina.
Tem o GUIZO e desenho de LOZANGULO em seu dorso
Sinais clínicos:
· Hemoglobinúria
· Apatia (depressão do SNC)
*LACHESIS – representado pela surucucu.
Seu veneno tem ação proteolítica, hemorrágica e necrosante.
Tem desenho de TRIANGULO INVERTIDO ou de CORAÇÃO
Sinais clínicos:
· Edema local
· Hemoglobinúria
· Apatia
ELAPÍNEOS 
Grupo q se caracteriza por:
· S/ fosseta loreal
· Pequenos dentes inoculadores de veneno.
· Pupila redonda
· Corpo coberto por anéis coloridos.
possui apenas 1 sub-grupo chamado de:
*MICRURUS – representado pelas corais
Seu veneno tem ação neurotoxica
Sinais clínicos:
· Dispnéia
· Apatia
CONDUTA NOS ACIDENTES COM SERPENTES PEÇONHENTAS
Manutenção das funções cardiorespiratórias 
Corticoterapia : 
Predinisolona na dose de 10 mg/Kg I.M. ou I.V. 
Previne o choque, exerce ação antiinflamatória e reduz as reações de hipersenssibilidade ao soro antiofídico.
Antibioticoterapia de amplo espectro: 
Previne infecções 2° devido a mordida.
Fluidoterapia : 
Incrementa a excreção do veneno por aumento da diurese e previne o choque, pode ser utilizado a solução fisiológica ou o ringer lactato
Soroterapia específica : 
Adm o soro antiofidico específico, quando se identifica o tipo de acidente, ou adm o soro polivalente nos casos de dúvida sobre o tipo de toxina. 
O soro deve ser adm na dose de 5 ampolas por via S.C. seguida de mais 5 ampolas I.V., puro e por gotejamento, 30 – 40 gotas/min (a dose de soro específico pode variar conforme a gravidade do acidente). 
A dose independe do peso vivo do animal, pois a quant. de toxina a ser neutralizada pelo soro é a mesma seja num animal de 4 Kg ou de 40 Kg. 
O soro antiofídico c/ data de validade vencida pode ser utilizado, mas deve-se nestes casos dobrar a dose. 
NUNCA FAÇA GARROTES, CORTES OU PERFURAÇÕES NA TENTATIVA DE REMOVER O VENENO !
PRODUÇÃO DO SORO ANTIOFÍDICO.
O soro antiofídico é obtido a partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, q produz agentes de defesa contra o veneno inoculado em seu organismo.
1) Retira-se o veneno.
2) Injetam-se pequenas doses deste veneno no cavalo em intervalos de 5 dias.
3) Passados 30 dias, o sistema imunológico do animal cria anticorpos q neutralizam a ação do veneno. Então, retiram-se de 6 a 8 litros de sangue do cavalo em intervalos de 48 horas.
# A única parte utilizada do sangue é o plasma, solução rica em sais minerais, proteínas, hormônios e anticorpos. As hemácias (glóbulos vermelhos) são devolvidas ao animal. Por meio de um processo de centrifugação retira-se o fibrinogênio, principal proteína do plasma, q s/ ele se transforma em soro. 
4) Depois de uma série de testes químicos, o soro é envasado e distribuído para hospitais.
ARANHAS
Ñ há soro aracnídeo p/ uso vet, ou seja, apenas tem p/ uso humano.
Armadeira (Phoneutria spp)
Tem desenho de colar de contas
Levanta as patas dianteiras
Sinais clinicos
· Dor intensa no local da picada (morte por choque neurogênico)
Tratamento
· Realizar infiltração de anestésico local S/ VASOCONSTRITOR (LIDO).
Caranguejeira (Mygalomorphae spp)
Possui pelos em seu corpo que tem efeito ORTICANTE, q em situações de estresse ela libera no ambiente e em contato com pele/mucosas gera um processo alérgico.
Sinais clinicos 
· Pode ter dificuldade respiratória e dor muscular.
· Tem uma picada dolorida.
Tratamento
· Uso de anti-histaminicos (PROMETAZINA)
Tarântula ou aranha de grama.(Lycosa spp)
Apresenta desenho de uma flecha preta em seu abdormen apontando para a cabeça. 
Sinais clínicos
· Causa apenas dor local da picada.
Tratamento 
· Uso de Analgésicos. (DIPIRONA)
Viúva Negra 
(Lacrodectus spp)
Acidente c/ ela são poucos comuns devido ao seus hábitos, devido a isso recentemente foi introduzida na literatura.
Marrom (Loxosceles spp)
A aranha considerada mais importante na vet.
Seu veneno tem ação necrosante no local da picada, causando perda tecidual.
Sinais clínicos
· Dor local
· Inchaço local
· Nauses
· Necrose local.
Tratamento
· Antibioticoterapia
· Debridação (raspagem) do tec necrozado.
· Lesão tratada como ferida aberta.
#A picada da aranha marrom tbm pode levar alguns animais a ter insuficiência renal (I.R), devido a sua excreção ser renal causar lesões no mesmo.
Precisa haver um acompanhamento periódico através da urina.
Caso o animal tenha I.R devido ao veneno, tbm deve trata-la.
#Alem do tratamento especifico de cada aranha, tbm deve-se realizar tratamento de suporte c/ fluidoterapia e manter as funções fisiológicas do animal em normal funcionamento.
ESCORPIÕES
Há 2 de importância vet sendo eles:
· Amarelo (Tityus serrulatus)
· Preto (Tityus bahiensis)
Acomete + comumente crianças, idosos, pessoas acamadas e eventualmente os cães (pela sua curiosidade).
Geralmente os acidente ñ são fatais, mas por ter uma picada muito dolorosa, alguns animais podem ir a obito por choque neurogênico.
Tratamento
· Anestésico local : Infiltração de lidocaína s/ vasoconstritor no local da picada.
· Soroterapia específica : só deve ser utilizado nos casos de sintomatologia sistêmica
#soro antiescorpiônico tbm ñ tem p/ uso vet, apenas p/ uso humano.
INSETOS
As picadas de insetos podem ser consideradas muito comuns em animais, podendo ser causada por formigas, abelhas, vespas, marimbondos, etc.
O veneno além da ação como alérgeno, pode ainda apresentar propriedades hemolíticas, cardiotoxicas e citotóxicas.
As região + atingidas são: nasal, ocular e oral.
Lagarta Lonomia
Causa hemorragia e parada cardíaca e ate dermatites.
Relativamente comum na vet.
Lagarta Pararama 
(Premolis semirufa)
Acidentes c/ ela ocorrem normalmente na coleta de látex.
Abelhas
É capaz de injetar 1/3 do seu veneno do seu ferrão, ao sair da sua “vitima” deixa seu ferrão q/ no vôo acaba morrendo por deixar suas vísceras junto. 
Remover os ferrões c/ o aux de uma lâmina de bisturi fazendo movimentos como de raspagem, s/ pressiona-lo, pois aproximadamente 2/3 do veneno ainda estão no ferrão.
Sinais clínicos
· Inquietação
· Edema de pálpebras e lábios (angeoedema)
· Placas urticariformes
· Edema de glote
· Asfiaxia
· Dispnéia
Tratamento
· Manutenção das vias aéreas
· Ñ há antídoto específico
· Adrenalina
· Antihistamínicos : Cimetidina 
· Corticoterapia : Succinato de predinisolona sódica 
SAPOS
Bufo marino, possui gl(s) q liberam uma toxina chamada BUFOTOXINA; onde p/ ser liberada precisa de uma ação mecanica em cima dela (ex:mordida do animal).
Essa toxina pode ter ação cardíaca, podendo levar a parada cardíaca.
Sinais clínicos.
· Sialorreia intensa
· Náuseas
· Vomito
· Excitação
· Agitação
· Incooordenação motora
· Dispnéia
#alguns med vet adm ATROPINA p/ cortar a salivação do animal.Mas o efeito da toxina continua q uma ardência forte na boca em relação quando o acidente é por mordida.
Deve deixar o animal salivar, pois é um mecanismo de defesa.
Tratamento
· Lavar a boca do cão c/ água corrente em abundância.
· Nos casos graves utilizar VEPARAMIL na dose de 8 mg/Kg I.V., reaplicando se necessário, p/ minimizar os efeitos cardíacos.

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