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Tipos de aborto Aborto retido; Aborto espontâneo; Aborto infectado; Aborto provocado; Aborto eletivo previsto em lei; Aborto Habitual; Aborto retido Acontece quando o embrião morre e não é expulso para o exterior, podendo ficar no útero por semanas ou meses. Sinais e sintomas: Sangramentos e o desaparecimento dos sintomas da gravidez. Causas: malformações fetais, alterações cromossômicas, idade avançada da mulher, uso de álcool e drogas, diabetes não controladas, infecções, trauma como acidentes de carro ou quedas, hipertensão severa. Tratamento: farmacológico(uso de medicamentos para diminuir o sangramentos e dores) e cirúrgico(esvaziamento uterino) ABORTO RETIDO Aborto espontâneo interrupção involuntária da gravidez (IIG) é a morte natural do embrião ou feto antes de este ter a capacidade de sobreviver fora do útero. Evitável O colo do útero não se dilata, sendo evitado através de repouso e tratamento. Inevitável É quando o aborto não pode ser prevenido, acontecendo a qualquer momento. Sinais e sintomas: sangramento ou eliminação de fluidos pela vagina e dores abdominais ou lombar. Também é comum sentir tristeza ou angústia. Causas: a idade da mulher, infecções causadas por vírus e bactérias, estresse, uso de cigarro e drogas. Tratamento: ocorre em três procedimentos: Conduta expectante: se não tiver sinais de infecções, pode optar que o aborto ocorra de modo natural, que geralmente isso acontecem em duas semanas após determinar que o embrião tenha morrido. Tratamento médico: é receitada uma medicação que ajuda seu corpo a expulsar o tecido da placenta, embora possa ser ingerida por via oral, é recomendada a inserir a medicação por via vaginal para aumentar sua eficácia. Tratamento cirúrgico: é um pequeno procedimento cirúrgico chamado de dilatação e curetagem. O médico dilata o colo do útero e remove o tecido de dentro do seu útero. Tratamento cirúrgico AMIU: aspiração manual cirúrgica, onde é induzida uma cânula pelo colo uterino que chega até a cavidade uterina e o material é aspirado por meio de sucção. Não é necessário dilatar o colo do útero. Aborto INFECTADO Ou séptico decorre da eliminação incompleta do embrião ou da placenta, que mantém aberto o canal cervical, favorecendo a ascensão de bactérias da microbiota vaginal e intestinal à cavidade uterina. Sinais e sintomas: calafrios, febre, sangramento vaginal, dilatação cervical, passagem dos produtos da concepção. Perfuração do útero durante o abortamento normalmente provoca dores abdominais intensas. Pode acontecer choque séptico, provocando hipotermia, hipotensão, oligúria e dificuldade respiratória. Causas: Abortamento provocado e inserção de instrumentos intrauterinos. Tratamento Antibioticoterapias; Esvaziamento uterino; Aborto provocado ou induzido É a interrupção voluntária da gravidez. A prática consiste em provocar a finalização prematura da gravidez, impedindo o desenvolvimento vital do embrião ou do feto para a sua eliminação. Os métodos de aborto provocado: os métodos de aborto provocado: Curetagem, substitui o aspirador por uma forte pinça e colheres de cabo longo e bordos cortantes que extraem aos pedaços, o feto e a placenta. Prostaglandina: é uso de fármaco por via oral ou intravaginal e provoca o aborto ou trabalho de parto independente do tempo da gestação. O bebê pode nascer vivo. Aborto provocado Curetagem Prostaglandina Aborto provocado Solução salina: injeção de solução salina concentrada para dentro do saco amniótico através de longa agulha. O feto aspira e engole este líquido que o envenena; ele se debata, às vezes apresenta convulsões em lenta agonia; nasce com queimaduras pelo sal concentrado que chega a tirar toda sua pele. Apesar disso pode nascer vivo. Aborto fitoterápico: São aqueles provocados pelo uso de plantas abortíferas, tais como: Aloe vera, arruda, erva santa maria e buchinha do norte, pois provocam hemorragias, contrações e abortos. Aborto provocado Solução salina Aborto fitoterápico Histerotomia: cirurgia semelhante à cesárea; se o bebê nasce vivo, é abandonado para morrer. Método usado em idade gestacional avançada. Nascimento parcial: Realiza-se o parto normal pélvico tracionando o bebê pelos membros inferiores. Ao surgir o pescoço, o médico atravessa um orifício da nuca e esvazia o cérebro, matando-o. Para concluir, só falta retirar a cabeça diminuída de volume. Aborto provocado Histerotomia Nascimento parcial Aborto eletivo previsto em lei Abortamento eletivo previsto em lei: essa situação diz respeito aos abortamentos solicitados em caso de estupro, risco de vida para a mulher ou feto anencéfalo (que não apresenta total ou parcialmente a calota craniana e o cérebro). Diferentes técnicas podem ser utilizadas, como uso de medicamentos, AMIU e curetagem. Nesse caso, apesar do aborto ser provocado, não se configura um crime. Aborto habitual O aborto habitual é a ocorrência de três ou mais abortos. Alguns fatores podem influenciar a ocorrência desse tipo de aborto, dentre eles podemos destacar a idade da gestante, um histórico prévio de abortamento instantâneo sem causa determinada, o consumo de cigarro, álcool e café em grandes quantidades, além de estresse psicológico. Os cuidados de enfermagem ao abortamento Manter a paciente em repouso; Verificar e registrar os sinais vitais; Observar e comunicar a enfermeira ou ao médico caso a paciente apresente sinais de choque; Observar e registrar o sangramento vaginal; Administrar a medicação prescrita; Nos casos de abortamento provocado estabelecer a mulher sobre os seus riscos; Nos casos de aborto evitável, orientar e incentivar quanto as consultas pré-natais caso a gravidez se mantenha; Nos casos de abortamento habitual orientar a paciente quanto à importância de acompanhamento médico antes de engravidar novamente. As complicações do abortamento Tétano; Lesões vaginais; Perfuração uterina; Intoxicação; Septicemia; Óbito;
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