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Daiane Ireonio (D3270B9), Denys Kushiyama (C539953), Gabriela Carolina de Araujo (N1904E0), Gabrieli de Jesus O. da Silva (N1904E0), Iris Alessandra Silva (N149167), Kelly Jessica Silva (D11GFC0), Rafaela Moreira Silva (N1761J6). DIABETES INSIPIDUS Hormônio anti diurético Também conhecido como ADH ou Vasopressina , age principalmente nos tubulos renais controlando a reabsorção de água pelos mesmos e o volume de diurese que será excretado Causada por um distúrbio na produção ou ação do hormônio anti diurético resultando em grades perdas de diurese. Diabetes Insipidus Diabetes Insipidus Neurogênica Diabetes Insipidus O tipo mais comum de DI, relacionado ao comprometimento do hipotálamo ou hipófise, onde há uma deficiência na produção da vasopressina. Podem ser classificadas em: -DI Neurogênica Total -DI Neurogência Parcial ADH Diabetes Insipidus Há uma problemática nos túbulos renais, que levam a uma resistência na ação do hormônio anti diurético nos rins, resultando em uma incapacidade de reabsorção de água para o organismo. Diabetes Insipidus nefrogênica Diabetes insipidus Diabetes insipidus Gestacional Durante a gestação, há a produção de uma enzima chamada vasopressinase, que causa uma degradação da vasopressina circulante. Após a retirada da placenta, há uma normalização do quadro. Poliúria (>3L/dia, chegando atingir >10L/dia) Urina diluída Noctúria Polidipsia intensa e constante Sinais e Sintomas Se não ingerido quantidade de água adequada podem evoluir para uma desidratação severa: apresentando sintomas como boca seca, fraqueza, hipotensão, hipernatremia, alterações de nível de consciência. Sinais e Sintomas O primeiro passo é a identificação dos sinais e sintomas característicos. Após, podem ser realizados exames para confirmação do mesmo como: Hemograma (osmolaridade, níveis séricos, concentração de ADH, sódio), tomografia e ressonância de crânio (visualizar região hipotalâmica), urianalise e o teste de privação de água. Diagnóstico Diagnóstico Teste de privação hídrica Recomendada a realização sob internação do paciente. O mesmo é restrito de ingerir liquidos por determinado tempo, após realiza-se a urianalise para determinar níveis de osmolaridade da urina. Após a primeira coleta, é adm o hormônio anti diuretico e realizado a segunda urianalise após o tempo de ação do hormônio, comparam-se os niveis de osmolaridade das duas coletas: TRATAMENTO Diabetes insipidus neurogênica e gestacional No caso da DI neurogênica, relacionada a insuficiência de ADH é administrado o medicamento Desmopressina (DDAVP), que é um hormônio sintético análogo ao ADH. Atua sobre os rins suprindo a deficiência do hormônio natural produzido pelo hipotálamo. É resistente a ação das vasopressinases Via nasal Via oral Via EV Via Nasal Efeitos colaterais: Hiponatremia, nauseas, ganho de peso, hipotensão. Tratamento Diabetes insipidus nefrogênico Por ter sua problemática nos tubulos renais e não na concentração de ADH circulante, este tipo de ADH não tem resultado quando tratado com a desmopressina; Sendo indicado tratamentos parciais que visam reduzir sinais e sintomas. Deve-se ingerir alimentos com baixo teor de sódio, alta ingesta de líquidos, adm de tiazidicos (efeito controverso: eliminação do sódio induzida pelos tiazidicos estimula a reabsorção de água em areas dos tubulos renais que não são unicamente comandadas pelo ADH) Fatores Desencadeantes Dependem dos subtipos da Diabetes insipidus sendo os fatores de desencadeantes diferentes para cada subtipo. DI Nefrogênico: Suas principais causas são: uso de medicamentos, contraste para exames (lítio), nefropatias, neuropatias, causas idiopáticas ou hereditárias DI Neurogênico: Suas principais causas são traumas encefálicos, TU em região hipotalâmica, cirurgias neurológicas, doenças vasculares, infeccções (meningites), doenças auto imunes e fatores hereditários. DIGNÓSTICOS INTERVENÇOES DE ENFERMAGEM Risco de desequilíbrio eletrolítico: DEFINIÇÃO: suscetibilidade a mudanças nos níveis de eletrólitos séricos que podem comprometer a saúde. FR: Volume de liquidos excessivo, disfunção renal 1) Obter amostras laboratoriais para monitoramento e controle de eletrólitos (ex: nível de sódio, potássio, uréia) 2)Av e monitorar nível de consciência e alt neurológicas 3)Administrar soroterapia e eletrólitos, conforme apropriado 4)Manter restrições sódicas, inclusive de medicamentos (se hipernatremia) Risco de volume de líquidos deficiente DEFINIÇÃO: suscetibilidade à diminuição do volume de líquido intravascular intersticial e/ou intracelular que pode comprometer a saúde. FR: Barreira ao acesso de líquidos, perda excessiva de líquido por vias normais, mecanismo de regulação comprometido 1) Monitorar com precisão ingestão e eliminação, inclusive cor e especificidades da urina 2) Monitorar níveis de osmolaridade sérica e urinária 3)Adm líquidos conforme apropriado 4)Contar ou pesar fraldas, conforme apropriado 5)Pesar diariamente e monitorar mudanças no peso 6)Monitorar PVC(quando disponível) e freqüência cardíaca Risco de integridade da pele prejudicada DEFINIÇÃO:suscetibilidade a alteração na epiderme e/ou derme que pode comprometer a saúde FR:Alteração no volume de líquidos, hidratação, excreções. 1)Ofertar e estimular ingestão hídrica 2)Monitorar e avaliar mucosas, turgor da pele e sede 3)Monitorar o aparecimento de sinais e sintomas clínicos de desidratação 4)Hidratar a pele diariamente 14 A diabetes insipidus é uma doença cuja a literatura é escassa, sendo a falta de conhecimento um prejudicial no diagnóstico e tratamento da mesma. A patologia requer diversos cuidados e o enfermeiro como responsável pelo processo do cuidar, deve estar capacitado para realizar o planejamento e execução dessas ações, proporcionando ao paciente um bom prognóstico para sua condição clínica Conclusão Obrigada pela atenção! http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/4344 http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=307023807007 http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406038915013 https://www.redalyc.org/pdf/4060/406038915013.pdf https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/diabetes-insipidus/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-hipofis%C3%A1rios/diabetes-ins%C3%ADpido-central http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2006/prt0068_01_11_2006.html http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/viewFile/4344/3648 https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2018/Relatorio_PCDT_DiabetesInsipido.pdf http://www.scielo.br/pdf/abem/v44n4/10939.pdf http://revista.fng.edu.br/A/Revista%202017.2/6%20DIABETES%20INSIPIDUS%20%E2%80%93%20AVALIA%C3%87%C3%83O%20DIAGN%C3%93STICA%20E%20LABORATORIAL.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302008000100020&script=sci_arttext https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2014/11/diabetes-ins.pdf http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=5440212014&pIdAnexo=2113786 Referências bibliográficas
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