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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD Avaliação Presencial 2 (AP2) – 2019.2 Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 2 - Coordenadora: Cláudia Cristina dos Santos Andrade Aluno (a): _________________________________________ Matr.:_____________________ Polo: _________________ QUESTÃO 1 ( A- 2 pts, B – 1 pt) Na aula 22, lemos que “há gêneros jornalísticos que se constituem mais em torno do propósito de mostrar uma preocupação real com os fatos, optando por ‘imprimir notícias como notícias, sem comentários, para se manter longe da polêmica’ (OLSON, apud MELO, 1983, p. 31).” Porém, ao longo da aula, estudamos que existe uma grande tensão entre informar e opinar, sendo a esfera jornalística uma arena de disputas. Assim, com o objetivo de refletir sobre este tema, leia os textos e responda às questões A e B. TEXTO 1 Google entra na guerra contra as falsas notícias Novo algoritmo do sistema de buscas irá checar confiabilidade de páginas da internet, influenciando sua posição nos resultados 04 de março de 2015 18h17, por Camilo Rocha SÃO PAULO — Que a internet e as redes sociais são um desfile constante de notícias e informações falsas, boa parte dos usuários já sabe. O ruído ininterrupto de conteúdo duvidoso é uma reclamação comum, de usuários a empresas de mídia. Um aliado poderoso chega agora para ajudar na guerra contra a desinformação: o Google anunciou que um novo algoritmo no seu sistema de buscas irá checar a confiabilidade de páginas da internet. Atualmente, os resultados de buscas do Google são ranqueados de acordo com sua popularidade. Esta é medida pelo número de vezes em que a página é linkada de outros lugares. Ou seja, basta que o conteúdo tenha um alto índice de compartilhamento para que seja considerado relevante pelos robôs do Google e suba posições na lista de resultados. O novo modelo em desenvolvimento pela empresa pretende mensurar a confiabilidade de uma página contando o número de fatos incorretos contidos nela. Segundo a descrição do projeto, “os fatos serão automaticamente extraídos de cada fonte através de métodos usados para construir bases de conhecimento (tecnologia que armazena dados não estruturados em computadores)”. O texto do projeto cita como exemplo a informação da nacionalidade do presidente Barack Obama em oito sites diferentes. Sites que indicam o local como sendo o Quênia e não os Estados Unidos tendem a perder posições no ranking de confiabilidade. Quanto mais erros e inverdades um site tiver, piores são suas chances de ter um bom lugar nas buscas do Google. O sistema checará as informações que circulam pela internet no “knowledge vault” (cofre do conhecimento, em tradução livre), um vasto banco de dados que o Google vem montando de maneira automatizada com fatos sobre o mundo, pessoas e objetos. Esse banco serve para responder perguntas que usuários fazem ao Google em seus celulares ou computadores. Por exemplo, quando você digita “capital da Hungria” na busca é do “knowledge vault” que vem a resposta “Budapeste”. Caro(a) aluno(a), antes de realizar as questões, observe as seguintes instruções: . preste atenção ao que é solicitado no enunciado das questões; . responda com calma e atenção, utilizando a FOLHA DE RESPOSTAS; . procure não deixar nenhuma questão em branco; . todas as questões devem estar respondidas à caneta azul ou preta; . utilize a modalidade padrão da língua, reconhecidamente a mais adequada a textos científicos, em textos claros, coerentes e coesos; . apresente um texto visualmente limpo, bem organizado, com poucas rasuras na parte discursiva e nenhuma na objetiva e boa caligrafia, se for o caso. Segundo os criadores do projeto, o banco de dados inclui 2,8 bilhões de fatos, com os quais pode se estimar a confiabilidade de 119 milhões de páginas na web. O texto de apresentação explica que foram realizadas avaliações humanas dos resultados para “a confirmação da eficiência do método”. Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/link/google-entra-na-guerra-contra-as-falsas-noticias/ TEXTO 2 REDES SOCIAIS > ATAQUES CONSTANTES O ódio a jornalistas como estratégia política Por Denise Becker em 15/10/2019 na edição 1059 Publicado originalmente no site objETHOS A presença ativa nas redes sociais é parte essencial da atividade de um jornalista na era digital e requer certas habilidades para manter a relevância social do seu trabalho, a segurança e o equilíbrio e, em última análise, para não enlouquecer. É estar sob pressão constante, na mira de pessoas mal-intencionadas, assediadores e bots, num movimento de ódio (hate movements) impressionante e preocupante. Jay Rosen, jornalista e autor do PressThink, um blog sobre jornalismo e suas provações, explica que esses movimentos de ódio são mobilizados contra um grupo específico de pessoas para fins políticos. Mais preocupante ainda é quando jornalistas são o alvo deste movimento de odiadores (haters, do termo original em inglês), colocando em risco as liberdades de expressão e de imprensa, a integridade física, moral e psicológica desses profissionais. Rosen argumenta que objetos de ódio precisam de nomes e usa como exemplo a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu relacionamento permanentemente conflituoso com a imprensa. Curiosamente, aqui no Brasil, temos um presidente que faz da mídia o seu objeto de ataques, declarando publicamente que jornalistas e organizações que veiculam notícias são mentirosos. Em umas das mais recentes declarações, Jair Bolsonaro acusou o jornal Folha de S.Paulo de “descer às profundezas do esgoto”. A reação foi provocada pela série de reportagens que o jornal tem feito desde o início do ano sobre suspeitas de fraude no Partido Social Liberal (PSL), desvios de verba com esquemas de “laranjas” e caixa 2 para a campanha do atual ministro do Turismo, o deputado Marcelo Álvaro Antônio, eleito por Minas Gerais, e o próprio Bolsonaro. Em um editorial, a Folha de S.Paulo problematiza a temática, reforçando o papel da imprensa em informar, cobrando esclarecimentos do governo sobre as acusações ao jornal. Disponível em http://observatoriodaimprensa.com.br/redes-sociais/o-odio-a-jornalistas-como-estrategia-politica/ A) Os dois textos pertencem à esfera discursiva jornalística e trazem discussões a respeito da tarefa de informar na atualidade. Caracterize cada um deles quanto ao gênero e tendência dominante (opinar ou informar). B) Podemos afirmar que, no texto 2, há informações usadas como argumentos que sustentam a opinião da autora? Justifique sua resposta com exemplos do texto. QUESTÃO 2 (1 ponto) Na aula 21 discutimos como a análise linguística pode favorecer a compreensão textual, quando destacamos os diferentes tipos de verbos, adjetivos, substantivos e advérbios que podem indicar a atitude apreciativa do autor em um texto. Em uma atividade de análise do texto 2, destaque dois adjetivos com essa função. QUESTÃO 3 (4 pontos) Ao longo das atividades propostas na disciplina, fomos levados a compreender as características de cada gênero discursivo, buscando situar o texto em seu contexto histórico e analisar as possibilidades de sentido. Analise as afirmativas abaixo, a partir das reflexões realizadas no decorrer da disciplina, indicando com F as FALSAS e com V as VERDADEIRAS. 1. As tarefas de aula devem demonstrar a importância fundamental que o contexto assume para a interpretação do enunciado. ( ) 2. O aluno deverá compreender que o enunciado apresenta um sentido estável, predeterminado pelo enunciador. ( ) http://blogs.estadao.com.br/link/google-entra-na-guerra-contra-as-falsas-noticias/ http://observatoriodaimprensa.com.br/redes-sociais/o-odio-a-jornalistas-como-estrategia-politica/ 3. O texto não deve ser trabalhado em sala de aula como um objeto qualquer. Ele deve ser abordado como enunciado, ou seja, como unidade concreta da comunicação humana. ( ) 4. A análise dos recursos estilísticos tem como objetivo fazer com que os estudantes visem à construção de hipóteses que possibilitem reconhecer os elementos que atuam na produção de sentidos. ( ) 5. Um gênero vai-se constituindo somente no uso individual da linguagem – oral e escrita. ( ) 6. O gênero texto acadêmico tem como intuito apontar conhecimentos específicos sobre determinada área e é direcionado a um público especializado. Assim, projetos, relatórios,TCC’s teses e dissertações buscam abordar recortes de pesquisas que possuem métodos diversos,embasados em referenciais teóricos,com autores reconhecidos dentro da área. (...) 7. Os textos são fundamentais para maior inserção dos alunos no ambiente escolar. Dessa forma, torna-se extremamente importante adequar o gênero textual à realidade vivenciada pelos estudantes. ( ) 8. Rojo (2006) destaca que o ensino da Língua Portuguesa volta-se, em uma nova perspectiva, à análise formal da língua, com a formação de conhecimentos e conceitos sobre a língua, com ênfase nas denominações gramaticais. (...) QUESTÃO 4 (2pts) Escolha uma afirmativa da questão 4 e desenvolva um pequeno texto, indicando uma consequência do postulado para o planejamento de atividades no ensino de Língua Portuguesa em uma perspectiva dialógica. Observe a adequação da afirmação, caso você a tenha considerado falsa.
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