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fichamento sistemas agroflorestais

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INSTITUTO DE EDUCAÇAO
DEPARTAMENTO EDUCAÇÃO DO CAMPO, MOVIMENTOS SOCIAIS E
DIVERSIDADE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
Disciplina: Agroecossistemas
Professor : Tarci Parajara
Aluna: Christiane da Silva Quintanilha.
Fichamento do texto: Sistemas Agroflorestais para uso sustentável do Solo: considerações agroecológicas e socioeconômicas. Documentos, Embrapa ISSN 1517-8498, Dezembro, 2011, 281. p.2 a 20.
Autores:
Luiz Fernando Duarte de Moraes:
Graduado em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1985) com doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2005), com a tese abordando o uso de indicadores edáficos e ecológicos para a avaliação de ações de restauração ecológica em Floresta Atlântica (Ombrófila Densa). Enquanto atuava como analista ambiental do Ibama, entre 2007 e 2008, fez o pós-doutorado com o grupo de Química Orgânica da Universidade de Cádiz, na Espanha, investigando o potencial alelopático de espécies presentes na Mata Atlântica brasileira.. Desde 2011 compõe o corpo docente permanente do Mestrado Profissional Biodiversidade em Unidades de Conservação, da Escola Nacional de Botânica Tropical / Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Sua linha de pesquisa principal é a Restauração Ecológica de Áreas Degradadas em Mata Atlântica, com destaque para a identificação dos atributos funcionais de espécies 
Cristhiane Oliveira da Graça Amâncio:
Cristhiane Oliveira da Graça Amâncio concluiu o doutorado em Ciências Sociais com ênfase em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 2006. É Pesquisadora A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Professora Permanente do Programa de Pós Graduação na modalidade Acadêmico em Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atua nas áreas de Sociologia Rural, Educação Popular e Metodologias de Intervenção em Comunidades Rurais. Atualmente está na Embrapa Agrobiologia, no Rio de Janeiro, atuando junto a agricultores familiares estudando sobre sociologia e extensão rural, adequações sociotécnicas em processos de inovação social e análise de agroecosssitemas que valorizem a identidade, as novas ruralidades e o desenvolvimento territorial. Alexander Silva de Resende
 Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1997), mestrado e Doutorado em Ciências do Solo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2000 e 2003). Desde 2003 é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia. É responsável pela disciplina Manejo e Recuperação de Áreas Degradadas do curso de Pós graduação em Agronomia, Ciência do Solo, da UFRRJ. Tem experiência na área de Agronomia e Engenharia Florestal, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, atuando, principalmente, em recuperação de áreas degradadas.
Resumo:
Os sistemas agroflorestais têm sido entendidos como sustentáveis, ou seja, capazes de produzir para o presente momento, mantendo os fatores ambientais, econômicos e sociais, em condições de serem utilizados pelas gerações futuras. Estes sistemas também têm sido divulgados como uma solução alternativa para a recuperação de áreas degradadas, envolvendo não só a reconstituição das características do solo, como também a recuperação da terra, também denominado sítio, o qual envolve todos os fatores responsáveis pela produção em harmonia com o ecossistema: o solo, a água, o ar, o microclima, a paisagem, a flora e a fauna.
" Os SAF podem ser definidos como sistemas agropecuários que se diferenciam pela presença de um componente arbóreo ou lenhoso,cuja presença tem influência fundamental sobre a estrutura e a funçãodo sistema (ENGEL, 1999)." (p.9)
" Outra classificação propõe que os SAF sejam categorizados emrelação ao seu desenho no tempo. Nesse aspecto os SAF podemser (a) sequenciais, em que as culturas anuais e a introdução deárvores se sucedem no tempo, como na agricultura migratória; (b)simultâneos..."(p.10)
" Nas regiões originalmente cobertas por florestas tropicais, os modelos de desenvolvimento foram, de uma maneira geral, associados a ciclos econômicos que substituíram sistematicamente as florestas, provedoras de importantes serviços ambientais, por modelos de produção agropecuária que em muitas situações resultaram em condições de degradação ambiental (ENGEL, 1999)." (p.11)
" De qualquer forma, o papel das árvores em uma maior disponibilização de nutrientes para o sistema, e mesmo como fonte de renda extra para os agricultores, levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a classificar os SAF como uma importante ferramenta de desenvolvimento para agricultores de subsistência (NAIR, 2006)." (p.12)
" Os serviços ecossistêmicos prestados pelos SAF se devem, em grande parte, ao sombreamento promovido pelas espécies arbóreas presentes no sistema, que possibilita o controle da erosão do solo, uma melhor ciclagem de nutrientes, e a própria conservação da biodiversidade."(p.12)
" Em plantios mistos de espécies arbóreas com dominância de leguminosas, a recuperação de um sítio degradado foi mais rápida que a obtida por outros modelos..."(p.13)
" Informações sobre a função conservacionista têm sido mais valorizadas no processo de tomada de decisão envolvendo os SAF do que as relativas à sua dimensão socioeconômica" (p.14)
" Um importante trunfo para a adoção do SAF, por exemplo, é o potencial de retorno econômico para o produtor, como pode ser observado na adoção de sistemas agroflorestais na recomposição da Reserva Legal em assentamentos rurais, realizada no Pontal do Paranapanema." (p.15)
" No Brasil, seja pela adoção da agricultura convencional, seja por questões fundiárias (há, por parte dos agricultores, uma compreensão de que a presença de árvores em áreas produtivas traz restrições legais ao uso mais amplo da terra), as árvores são retiradas da paisagem rural."(p.16)
"Políticas públicas de nível global deveriam ser elaboradas visandoà otimização dos benefícios oriundos da diversidade biológica e da complexidade dos agroecossistemas, garantindo a produção de alimentos e a conservação dos recursos naturais."(p.17)
"O desenvolvimento, a consolidação e a difusão do potencial deutilização de sistemas agroflorestais no Brasil dependem da existência e atuação de profissionais qualificados em agrossilvicultura..." (p.17)
"Uma vez compreendidas as principais funções conservacionistas e socioeconômicas do SAF, é importante entender melhor como a biodiversidade atua nessa forma de uso do solo." (p.18)
"Ganhos econômicos de curto prazo, segundo o mesmo autor, podem assim trazer prejuízos à sociedade em longo prazo, gerando vulnerabilidades que poderiam ser corrigidas ou mesmo evitadas com o suficiente conhecimento sobre o papel funcional da biodiversidade."(p.19)
"Os Sistemas Agroflorestais apresentam custos de implementação e manutenção reduzidos (em comparação com grandes áreasagricultáveis ou silvícolas), e a diversificação da produção acarretando benefícios socioeconômicos e ambientais."(p.20)
"Os SAF também apresentam importância do ponto de vista dasegurança alimentar, pois aliam conhecimento local sobre manejo de agroecossistemas, além da manutenção ou recomposição da agrobiodiversidade de maneira integrada aos componentes econômicose ambientais."(p.20)
Crítica
As vantagens para o uso deste tipo de sistema de cultivo( SAF) em relação aos convencionais, tanto econômicas, como ambientais, são várias, entre as quais a combinação de produtos de mercado e de subsistência que permite limitar os riscos assumidos pelos agricultores familiares, sejam eles riscos climáticos ou riscos de mercado; a diversidade de espécies permite a obtenção de um número maior de produtos e/ou serviços a partir de uma mesma unidade de área, tanto para a subsistência da família quanto para o mercado; a área com sistema agroflorestal pode ser usada permanentemente, minimizando a necessidadede derruba e queima de novas áreas e aumentando as chances de fixação do homem no campo; e a alternativa para aproveitamento de áreas já alteradas ou degradadas. Também diminui a demanda de fertilizantes em razão da eficiente ciclagem e da adubação orgânica, melhora as propriedades físicas e biológicas do solo e permite a preservação da biodiversidade.
Referencias:
https://www.embrapa.br/equipe/-/empregado/318432/cristhiane-oliveira-da-g-amancio
https://www.embrapa.br/equipe/-/empregado/351057/luiz-fernando-duarte-de-moraes
https://www.embrapa.br/equipe/-/empregado/312104/alexander-silva-de-resende

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