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Habilidades abdome no geral

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Sthefany Sousa Vera
Habilidades 4 – Parede abdominal
· Quadrantes:
· Músculos da parede abdominal: Fazem a pressão abdominal
M. obliquo externo 
M. obliquo interno
M. reto abdominal
M. transverso abdominal
· Peritônio:
É o revestimento mesotelial da cavidade abdominal e das vísceras nela situadas.
Compõe se de dois folhetos: 
· Parietal: recobre internamente a parede abdominal
· Visceral: reveste a superfície dos órgãos intra-abdominais, formando a serosa dos mesmos.
· Cavidade peritoneal:é um espaço virtual entre os dois folhetos, e em condições normais existe uma pequena quantidade de liquido nesse espaço, que possibilita mobilidade e deslizamento das vísceras.
Exame físico
· INSPEÇÃO:
Observar: Pele (alterações cutâneas);
 Forma e volume do abdome;
 Movimentos peristálticos ( não devem ser observados na inspeção, se visíveis é algo patológico.)
Exemplo de alterações cutâneas: cicatrizes operatórias, estrias, as anormalidades da cicatriz umbilical e a circulação colateral.
Abdome normal: é levemente abaulado e simétrico.
Abdome patológico: globosos (obesidade), retraído/escavado ou distendido (ascite) / assimétrico (hérnias, megacólon..)
· PALPAÇÃO:
Deve ser feito com o paciente em decúbito dorsal, com cabeça apoiada em travesseiro baixo.
A palpação abdominal divide-se em:
· Superficial:
· Profunda:
Avaliar: Tensão abdominal
· Aumento patológico da tensão abdominal: produzido pelo reflexo víscero – motor, que leva a um estado de contração dos músculos parientais = defesa abdominal
A contratura generalizada é chamada de: abdome em tábua.
Pontos hipersensíveis/dolorosos:
I. Ponto epigástrico: localiza-se na metade da linha xifoumbilical.
Ex: ulcera péptica profunda.
II. Ponto cístico: situa-se no ângulo formado pela reborda costal direita com a borda externa do músculo reto abdominal.
Sinal de Murphy ou Sinal da inspiração interrompida: provocar dor pela palpação da vesícula biliar, durante a inspiração profunda.
Ex: a compressão desse ponto desperta dor nos processos inflamatórios da vesícula biliar. Colicistite.
III. Ponto Mcburney ou apendicular: traça uma linha que vai da espinha ilíaca anterossuperior à cicatriz umbilical, divide em três e o ponto esta na união do terço externo com os dois terços internos da linha.
Ex: apêndice está inflamado (apendicite)
IV. Sinal de Blumberg: a compressão lenta da parede abd. em qualquer região abdominal ou no ponto apendicular, seguida de descompressão o paciente sente dor = inflamação do peritônio.
Ex: peritonite
V. Pontos ureterais: localizam-se na borda externa dos músculos retos abdominais em dois níveis:
- superior: na intersecção com a linha que passa pela cicatriz umbilical.
Ex: dor nesse ponto sugere apendicite 
- médio: que liga as duas espinhas ilíacas anterossuperior.
Ex: cólica nefrética durante migração de calculo renal.
VI. Sinal de Rovsing: Caracteriza-se pelo aparecimento de dor no quadrante inferior direito durante a compressão exercida no lado esquerdo.
Ex: Sugere irritação peritoneal, como na apendicite aguda e na pelveperitonite.
VII. Sinal de Courvoisier Terrier: presença de vesícula biliar palpável em paciente ictérico é sugestiva de neoplasia maligna, na maioria das vezes se localiza na cabeça do pâncreas.
VIII. Manobra de Psoas: pede-se ao paciente que se deite sobre o lado não afetado e estenda sua outra perna contra a resistência da mão do examinador.
Ex: Quando positivo (dor durante a manobra), sugere processo inflamatório adjacente ao músculo psoas
IX. Manobra do Obturador: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador flexiona a coxa dele com os joelhos fletidos e rota a perna, interna e externamente.
Ex: Quando positivo (dor hipogástrica durante a manobra), sugere processo inflamatório adjacente ao músculo obturador
X. Sinal de Giordano:
Consiste na súbita percussão, com a borda ulnar da mão, na região lombar do paciente, mais especificamente, na altura da loja renal.
Ex: A manobra evidenciar sinal de dor no paciente, o sinal de Giordano é positivo, o que indica grande probabilidade doença renal.
· Diástase: A que é geralmente encontrada é a dos músculos retos abdominais e consiste na separação desses músculos, o que cria uma na linha mediana, uma brecha. 
· Hérnias: 
- direta: adquirida, por fraqueza nos músculos abdominais
-indireta:
· Palpar: 
- borda inferior -sigmóide
do fígado - rim direito (mulheres)
-piloro 
-ceco
-cólon transverso
· PERCUSSÃO:
Paciente em decúbito dorsal.
· Som maciço: fígado, baço
· Som timpânico: vísceras que contem ar: 
Na presença de ascite
· De médio volume:
I. Semi círculo de Skoda: O paciente estando em decúbito dorsal, obtém se som timpânico na região mesogastrica, e maciço nas demais regiões.
II. Maciez móvel: O paciente em decúbito lateral
· De grande volume:
III. Sinal de piparote: Um impulso percebido através da transmissão pelo líquido acumulado, através de uma percussão em um dos flancos
· AUSCULTA:
Em condições normais: Ruídos hidroaéreos presentes
Em condições patológicas: 
· Ruídos hidroaéreos aumentados: diarréia e oclusão intestinal mecânica
· Ruídos hidroaéreos ausentes: íleo paralitico “silencio abdominal” 
Habilidades – Fígado e baço
Fígado:
· Anatomia:
Exame físico
· Inspeção:
Observa: nódulos e massas (quando a vesícula está distendida pode aparecer como um volume arredondado no quadrante superior direito). 
· Percussão:
Finalidade de estimar o limite superior e a borda inferior do fígado.
Som normal: Maciço
· Palpação:
I. Lemos torres:
Posicionar a mão esquerda na região lombar apoiando as duas últimas costelas e elevar a mão. Isso desloca o fígado superiormente facilitando a palpação da borda através da inspiração ou da movimentação ascendente da mão
II. Palpação mãos em garra ou método de Mathieu.
Posicionamento das “mãos em garra”; o examinador se posiciona ao lado do ombro direito do paciente, alinha as pontas dos 2º ao 5º (ou 3º a 5º) dedos no quadrante superior direito do abdômen e solicita inspirações ao paciente
Normal: A borda hepática pode ser fina ou romba. A espessura normal da borda é fina. A consistência normal do fígado é relativamente elástica
Baço:
· Anatomia:
· Palpação
I. 
Semelhante a manobra de TorresLemos, o examinador põe a mão esquerda sob a área de projeção do baço elevando-a e com a mão direita palpa o abdômen a partir do quadrante inferior esquerdo em direção ascendente, pressionando por fim a parede abdominal para baixo do rebordo costal esquerdo. Adicionalmente solicita-se ao paciente inspirar profundamente, m
II. Palpação do baço Mathieu cardarelli na posição de Schuster.
A segunda manobra utiliza a posição de Schuster (paciente em decúbito lateral direito com antebraço e braço esquerdos fletidos, membro inferior direito distendido e coxa esquerda fletida em um ângulo de 90°, e se realiza a mesma técnica da manobra anterior
Habilidades – Pâncreas 
Dois sinais devem ser procurados: Estes sinais não são frequentes, mas, quando presentes, apontam para a forma necro-hemorrágica da afecção. 
· Cullen: manchas azuladas nas regiões periumbilica
· Grey-Turner: manchas azuladas nas regiões de flancos,

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