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PRINCIPAIS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO PARA SÍNDROME DE CUSHING ENTRE 2009 E 2016 Gabriela Zimmermann Prado Rodrigues¹, Marina Griebeler Moreira¹, Lauren Felipetti Ellwanger¹, Danielle Caroline de Bairros Fossá², Gustavo Muller Lara⁵, Eloir Dutra Lourenço⁶. 1- Graduada em Biomedicina pela Universidade Feevale – RS 2- Graduanda em Biomedicina pela Universidade Feevale - RS 3- Mestre em Ciências Médicas Endocrinológicas (Hospital de Clínicas) e professor do curso de Biomedicina na Universidade Feevale – RS 4- Mestre em Diagnóstico Genético e Molecular (ULBRA) e professor do curso de Biomedicina da Universidade Feevale – RS RESUMO A Síndrome de Cushing é uma doença rara caracterizada por níveis elevados de cortisol, pode ser originada por uma causa endógena, como um tumor na glândula supra- renal, ou por causa exógena (administração excessiva e/ou incorreta de corticoides) como em pacientes portadores de Lúpus, Artrites e outras patologias. Os sinais clássicos geralmente incluem obesidade centrípeta, estrias na região abdominal, hipertensão, face lunar além do hipercortisolismo. O diagnóstico consiste na associação de alguns desses sintomas a exames laboratoriais, sendo a dosagem de cortisol livre urinário o exame comumente solicitado para início de pesquisa. Nesse contexto o artigo objetiva-se em revisar os principais métodos para diagnóstico da doença entre o período de 2009 e 2014. ABSTRACT Cushing syndrome is a rare disease characterized by high level of the hormone cortisol, may be caused by an endogenous cause, such as a tumor of the adrenal gland, or exogenous causes (excessive and / or improper administration of corticoids) such as in patients with lupus, arthritis and other pathologies.Classic signs usually include central obesity, striae on the skin of the abdomen, hypertension, moon face beyond the hypercortisolism.The diagnosis consists of the association of some of these symptoms to laboratory tests, being dosage urinary free cortisol the exam commonly requested to the beginning the search.In this context, the aim of this article is to review the main methods for diagnosis of the disease between the period 2009 to 2014. INTRODUÇÃO A Síndrome de Cushing (SC) é uma doença rara causada por exposição crônica, excessiva e inapropriada ao corticoide (4,26), seja de origem exógena ou endógena (24). Apesar de rara, apresenta uma prevalência maior em certos grupos populacionais, como hipertensos, diabéticos e obesos (27). O quadro clínico da Síndrome de Cushing é variado, com a gravidade dos sinais e sintomas dependendo do grau e duração do hipercortisolismo, assim como as manifestações clínicas são múltiplas e envolvem muitos aparelhos e sistemas, incluindo sinais e sintomas cardiovasculares, dermatológicos, psiquiátricos e metabólicos (4). Na SC verifica-se a perda do ritmo cicardiano do cortisol (12), ao contrário da produção fisiológica do hormônio, que tem a secreção aumentada entre as três e as quatro horas da manhã e atinge o pico entre as sete e as nove horas, decrescendo ao longo do dia até os níveis mínimos verificados durante o sono (16). O diagnóstico inicial da SC é realizado pela observação de presença das manifestações clínicas sugestivas de hipercortisolismo associadas a exames laboratoriais confirmatórios da hipersecreção de cortisol (7). Nesse contexto, o trabalho tem por objetivo revisar os métodos mais utilizados no diagnóstico da patologia a partir de artigos publicados entre 2009 e 2014. METODOLOGIA Foram selecionados artigos que caracterizassem a Síndrome de Cushing nos principais bancos de informações científicas (PubMed, Scielo, ScienceDirect), posteriormente foi realizado uma revisão literária sobre os principais métodos para diagnóstico da síndrome entre os anos de 2009 e 2016, para observação das melhores técnicas disponíveis atualmente. TEXTO Existem duas formas básicas da doença: exógena e endógena (24). A forma exógena da doença é a mais frequente e é decorrente da administração de doses elevadas de glicocorticóides. A forma endógena pode ser dependente ou independente de ACTH (22). A Síndrome de Cushing ACTH dependente é responsável por cerca de 80-85% dos casos, enquanto que a ACTH independente representa 15-20% dos casos (18), e ocorre devido a produção excessiva de cortisol na supra- renal, mediada por tumores benignos e malignos ou hiperplasia bilateral micro ou macronodular (4). A causa mais frequente da SC ACTH dependente é o adenoma hipofisário (70-80%) (28). As manifestações clínicas mais específicas incluem: pletora e rubicundez facial, fragilidade capilar, estrias na pele, fraqueza muscular proximal, osteopenia/osteoporose e ganho ponderal (7), enquanto que as menos específicas incluem: obesidade centrípeta, hipertensão arterial sistêmica, hiperglicemia, diabetes, transtornos psiquiátricos, irregularidade menstrual, hipogonadismo e outras (23). Além disso, pode também haver queda de cabelo semelhante à calvície masculina e diminuição das mamas (8). Em condições normais, neurônios dos núcleos paraventriculares do hipotálamo produzem o hormônio liberador de corticotropina (CRH), que atua sobre os corticotrópos da hipófise anterior induzindo a liberação do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) (13). A secreção do hormônio ACTH pela pituitária, estimula a secreção de glicocorticóides pelo córtex adrenal (15). O cortisol exerce numerosas ações no organismo, algumas delas essenciais para a sobrevivência. (11) Participa de vários processos homeostáticos do organismo, destacando suas ações metabólicas, como elevações nos índices glicêmicos, através do estímulo à gliconeogênese hepática, que aumenta a oferta de glicose para as células, e ações catabólicas periféricas no músculo, pele e tecido adiposo, que leva à liberação de ácidos graxos, aumentando a oferta de energia, necessária para a resposta ao estresse e para a recuperação celular após algum dano (19). As concentrações plasmáticas, da ordem de nanomoles ou micromoles por litro, não exigem ensaios muito sensíveis, por outro lado, a semelhança estrutural dos esteróides exige anticorpos altamente específicos ou a necessidade de extração e de cromatografia prévia (5). A dosagem de cortisol salivar é um excelente indicador da concentração plasmática do cortisol livre, as amostras podem ser obtidas várias vezes ao dia, de maneira fácil, rápida e não invasiva (25). Embora uma doença rara, com incidência de 1:100.000 por ano, a síndrome de Cushing (SC) espontânea é uma situação devastaste com morbidade e mortalidade que exigem terapêutica rápida e eficiente na maioria dos casos (17) estima-se que haja de 0,7 a 3 milhões de casos ao ano, com prevalência de 39,1 casos por milhão de habitante. (7) Acomete adultos jovens com pico de incidência entre a terceira e quarta década de vida e predominantemente em mulheres, no entanto a síndrome é pouco frequente durante a gravidez (aproximadamente 150 casos reportados na literatura) (28) No ano de 2002 um estudo (3) descreve que a incidência de tumores adrenais unilaterais causando a SC é de 2 casos por 1.000.000/habitantes/ano, com maior frequência em mulheres (4:1), os carcinomas de adrenal nos adultos, também possuem discreta predileção pelo sexo feminino: 2:1 O diagnóstico torna-se difícil na maioria das vezes (2) visto que algumas anormalidades do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) e do metabolismo periférico do cortisol têm sido descritas em indivíduos obesos ou em portadores de síndrome metabólica, causando um falso pseudo- Cushing. O quadro clínico do SC é variável, variando com o sexo, idade, gravidade e duração da doença.(27) A escolha dos exames na avaliação inicial da suspeita de hipercortisolismo endógeno pode ser difícil (2), sendo os testes usados inicialmente para rastreamento da SC: excesso de excreção do cortisollivre urinário de 24h CLU (mínimo de duas amostras) (7), cortisol plasmático da meia noite (2), cortisol salivar noturno (mínimo de duas amostras) (1), cortisol pós supressão noturna com 1 miligrama de dexametasona (cortisol após 1 miligrama de dexa overnight - OST) e teste de Liddle 1 (cortisol após 0,5 miligrama de dexametasona de 6 em 6 horas por 48 horas), sendo este último e mais indicado nos casos de possível hiperativação do eixo HHA secundária aos transtornos psiquiátricos, obesidade mórbida, alcoolismo e diabetes descompensado.(27) Para o diagnóstico algumas características são comuns (Tabela 1). Tabela 1: Sinais e sintomas de pacientes que deveram ser rastreados para SC (2). Mesmo com o avanço da imaginologia o diagnóstico laboratorial é considerado um desafio (6), no entanto entre os exames confirmatórios o excesso de excreção do cortisol livre urinário de 24h (CLU) tem sido o pilar do diagnóstico (7) baseando-se no aumento da produção diária (2). Quando os níveis de cortisol plasmático aumentam, a capacidade de ligação da transcortina (globulina transportadora de cortisol) é saturada, aumentando assim a excreção urinária de cortisol livre (9). O cortisol da meia noite é mais especifico do da manhã, pois se estiver superior a 7,5 µg/ dL indicam SC (2). Já o cortisol salivar noturno é simples e reprodutível (1), sendo dosado geralmente as 23 horas, no entanto apresenta baixa especificidade (2). Nesse contexo, alguns autores (2,14) classificam o radioimunoensaio da dexametasona como o teste mais sensível, mas também com baixa especificidade, precisando do auxílio de exames complementares para o diagnóstico. O diferencial é que quando dosado entre as 23 e 24 horas em pacientes normais resulta em supressão da secreção do ACTH e cortisol, e já em pacientes com SC não haverá a supressão (14). O diagnóstico de Síndrome de Cushing exige verificação bioquímica de hipercortisolismo endógeno (20), portanto o primeiro passo no rastreio é verificar a elevação patológica dos níveis de cortisol, inferindo assim uma alteração anormal do ritmo circadiano do cortisol. (9) Para definição da causa é necessário a realização do teste de concentração de ACTH no plasma onde seus valores define a causa de ACTH dependente ou independente.Deve- se realizar Sinais Sintomas Face pletórica e em lua cheia Aumento da gordura supraclavicular ou cévico- dorsal Equimoses fáceis Estrias violáceas largas (mais de 1 cm) Miopatia proximal Aumento do pêlo lanuginoso Infecções fúngicas superficiais Atraso de crescimento (crianças Diabetes Mellitus (A1c >8%) Hipertensão arterial Dislipidemia Síndrome de ovário poliquístico Oligoamenorreia/amenorreia/infertilidade Diminuição da líbido e impotência especialmente fracturas das costelas Indivíduos com menos de 65 anos Incidentaloma da supra-renal Obesidade central Sindorme metabolica Hipogonadismo Hipogonadotrofico Osteoporose duas amostras de 15 minutos de intervalo, nos horários entre 8 e 10 da manhã e seu valor de referência não deve passar de 2,2 a 13 pmol/L, em condições basais.Para se afirmar que a causa é ACTH dependente sua concentração deve ser superior há 3,3 pmol/L e para ser ACTH independente sua concentração deve ser inferior há 1,1 pmol/L.( 21) DISCUSSÃO Avaliando os métodos utilizados para diagnóstico dos principais artigos utilizados como referência, destaca-se Cortisol Plasmático da meia noite, Cortisol Livre Urinário, e testes com Dexametasona, as metodologias mais utilizadas entre os autores (Tabela 2). Autor (es) Métodos Alexandraki et al., 2010. Cortisol plasmático da meia noite Alves et al., 2010. Cortisol livre urinário, cortisol plasmático da meia noite, Cortisol salivar, provas de com dexametasona, teste de diferenciação (bioquímica). Ceccato et al., 2013. Cortisol salivar Costerano et al., 2012. Cortisol livre urinário, Cortisol salivar noturno, provas com dexametasona. Hayashi et al., 2012. Dexametasona no soro. Lopes, 2009. Cortisol livre urinário, Cortisol salivar noturno, provas com dexametasona, teste de diferenciação (bioquímica). Tavares et al., 2014. Cortisol livre urinário, cortisol salivar, provas com dexametasona. Pereira et al., 2016 Cortisol urinário, cortisol sérico, doagem hormônio adrenocorticotrófico. Pedicelli et al., 2016 Clínica do paciente sem confirmação diagnóstica. Antonelli et al., 2015 Cortisol salivar por LC-MS (Espectrometria de massa e cromatografia líquida). Luiz et al., 2015. Cortisol livre urinário de 24 horas, provas de dexametasona. Tabela 2: Relação entre autores e escolha de métodos para diagnóstico da Síndrome de Cushing. Síndrome de Cushing é uma desordem endócrina causada por níveis séricos elevados de glicocorticoides no sangue, especialmente o cortisol (28). Para o diagnóstico da SC primeiramente deve-se descobrir a etiologia, após isso inicia-se a dosagem hormonal. Os principais métodos utilizados são: dosagem do cortisol urinário livre de 24 horas, dosagem de cortisol sérico após dexametasona em dose baixa, dosagem de cortisol plasmático à meia noite e dosagem do cortisol salivar à meia noite. Para pesquisa da etiologia da doença, são usados os seguintes métodos: Dosagem de ACTH, para diferenciação da SC ACTH- dependente e ACTH independente. Se o paciente for diagnosticado com SC ACTH independente serão necessários exames de imagem para identificação de possíveis lesões nodulares adrenais. No entanto, em grande parte (80%) dos pacientes diagnosticados com SC ACTH dependente a causa é hipofisária (10). A revisão permite validar o quão complexo é o diagnóstico para esta síndrome, visto que os achados laboratoriais e sinais clínicos nem sempre são tão característicos. Mesmo assim, a importância da diferenciação etiológica é muito importante pois definirá a opção diferenciada de tratamentos. REFERÊNCIAS 1. Alexandraki, KI. et. al. Assessment of serum‐free cortisol levels in patients with adrenocortical carcinoma treated with mitotane: a pilot study. Clinical endocrinology, v. 72, n. 3, p. 305-311, 2010. 2. Alves, M. Neves, C. Medina, JL. Diagnóstico laboratorial de Síndrome de Cushing, Acta Médica Portuguesa, 23, n. 1, p. 63- 76, 2010. 3. Beauregard, C. Dickstein, G. Lacroix, A. Classic and recent etiologies of Cushing’s syndrome. Treatments in endocrinology, v. 1, n. 2, p. 79-94, 2002. 4. Boscaro, M. Arnaldi, G. Approach to the patient with possible Cushing's syndrome. The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism v. 94, n. 9, p.3121-31, 2009. 5. 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