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PROJETO INTEGRADOR I

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SISTEMA DE ENSINO ONLINE CONECTADO
LICENCIATURA/ EM PEDAGOGIA
PROJETO INTEGRADOR I
Juliana Tainá Florêncio Da Silva- RA:2323800906
LÚDICO
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Gloria de Dourados /MS
2019
Juliana Tainá Florêncio Da Silva 
Projeto de Pesquisa apresentado á 
Anhanguera-UNIDERP, como requisito parcial 
para o aproveitamento da Disciplina Projeto 
Integrador I da 6ª Serie do Curso de Pedagogia.
Tutor á Distância: Elaine Vieira Pinheiro.
. 
Gloria de Dourados 
2019
Introdução
Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, pois possibilita o processo de aprendizagem e facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, uma relação estreita entre o jogo e aprendizagem. Brincar é a essência da infância e sua principal atividade, mas nem sempre as instituições desenvolvem práticas que tomam este pressuposto como orientador da organização de suas rotinas.
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente desde a Educação Infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através da brincadeira. É neste processo que a criança irá construir a possibilidade de transformar o objeto, de acordo com a sua experiência. Sem as brincadeiras, o processo de ensino-aprendizagem da criança se torna um tédio. É necessário que a construção se faça a partir do jogo, da imaginação, do conhecimento do corpo.
Brincar é vital, primordial e essencial, pois, esta é a maneira que o sujeito humano, na saúde, utiliza para se estruturar como sujeito da emoção, da razão e da relação. Para definir a brincadeira infantil, ressaltante a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físicos, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, é necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade sobre a ludicidade, que deve ser vivenciada na infância, ou seja, que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa e não somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do individuo na sociedade. Deste modo, á criança resolverá conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, em que desenvolve a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer- se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros.
Neste sentido, o objetivo central deste estudo é analisar a importância do brincar na Educação Infantil, pois, segundo os autores pesquisados, este é um período fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa.
Justificativa
Os jogos e as brincadeiras vêm acompanhando o ser humano por muitas gerações e com o passar dos tempos foram evoluindo, mas mesmo assim os conceitos tradicionais permanecem no mundo infantil, sendo passados de avós, pais, tios e professores para os filhos e , essas brincadeiras consideradas como tradicionais ajudavam a criança a desenvolver melhor a criatividade, a coordenação motora, o raciocínio, a solidariedade e os conceitos de cooperação, respeitando os princípios do passado e a linguagem da atualidade (HAETINGER,2004).
Para Sebastiani (2003), a infância e o brincar são conceitos muito próximos, pois, as crianças sempre brincaram e procuraram conhecer o mundo por meio de adivinhas, faz de contas, jogos com bolas, rodas, cordas e bonecos, deixados por varias gerações. Além disso, eles aprendem que as regras podem variar ao longo do tempo, mas o essencial do jogo continua o mesmo. A brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. Brincar é uma forma de a criança exercitar sua imaginação. A imaginação é uma forma que permite as crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que pouco conhecem (SEBASTIAN, 2003, p.98).
Almeida e Shigunov (2000) retratam o brincar como uma característica inerente ao ser humano e que pode ser compreendida pelas crianças, variando de acordo com a faixa etária e o desenvolvimento em que se encontra. Desta forma, é evidente que em tempos remotos as crianças tinham mais acesso ao brincar, de forma livre, sem se preocupar com as exigências expostas pela sociedade capitalista, mas na atualidade este cenário já não é mais acesso ao brincar, de forma livre, sem se preocupar com as exigências expostas pela sociedade capitalista, mas na atualidade este cenário já não é mais visível em nossa sociedade, devido ao aumento de violência e , diante disso, os professores estão preocupados em resgatar a brincadeira na Educação Infantil, favorecendo as crianças a desenvolverem sua criatividade diante do brincar.
Haetinger (2004) afirma que as brincadeiras consideradas tradicionais ampliavam bem mais a criatividade, a cooperação motora, o raciocínio, a solidariedade e os conceitos de cooperação das crianças e na atualidade estão brincando no computador, no vídeo game ou permanece a maior parte do dia assistindo televisão, não fazendo com que sua imaginação se desenvolva. 
Problematização
As pesquisas indicam que cada vez mais, as brincadeiras que ficaram o desenvolvimento da criança estão sumindo no âmbito escolar, e até mesmo os profissionais da área não buscam introduzir o lúdico como ferramentas essenciais para o crescimento saudável das crianças, em seus conteúdos dados em sala de aula. Durante a observação no estágio de Educação infantil surgiram alguns questionamentos que nos fazem refletir sobre: Qual importância do brincar? O que o brincar proporciona ao desenvolvimento da criança? Como introduzir as brincadeiras aos conteúdos em sala de aula? qual o papel do educador na mediação das brincadeiras?
É comum ouvimos queixas de pais, mães e educadores, falando que as crianças hoje em dia não sabem brincar. Dizem que na hora do recreio, principalmente, só correm e brigam. Pergunto: quem que para brincar hoje com as crianças? Quem as ensina a brincar? Os profissionais que atuam em creche e pré-escolas têm formação na área de educação infantil? Antigamente tínhamos a rua, os irmãos mais velhos, os primos, os tios, os avôs que nos ensinavam as brincadeiras do seu tempo de criança. Hoje, na correria, quem para e brinca com as crianças?
Por isso, os educadores que atuam, com crianças das creches e pré-escolas têm que ser um profissional com uma formação especifica na área um pedagogo ou um professor compromissado, pesquisador e reflexivo para que ele possa criar uma dinâmica de planejamento para que suas aulas sejam prazerosas, que essas crianças aprendam socialização e interajam umas com outras. Entender essas concepções é possibilitar que vivam intensamente o seu modo de ser criança. Compreender sua cultura, seus valores, desejos e, principalmente, as necessidades que tem de compreender a realidade que as cerca através do brinquedo. Entender suas brincadeiras é possibilitar que representem os papéis que escolheram para brincar independentemente do sexo. Que elas e eles possam brincar de casinha, boneca ou panelinha, jogar futebol, saltar, correr, pular e subir em árvores. Brincar de herói ou bandido, recriando os heróis que fazem parte do seu cotidiano, de sua sociedade.
Análise Bibliográfica
WAJSKOP,Gisela. Brincar na Educação Infantil.São Paulo;Cortez,1995.
O livro traz uma concepção sócio histórico do brincar e faz um panorama de sua evolução nas teorias e práticas pedagógicas pré-escolares ocidentais. Baseado em trabalhos de Brougére, Henriot e Vygotsky, o livro desenvolve a percepção de que o brincar na educação está associada a uma nova imagem de criança que está sendo construída em função de seu status social, a partir dos séculos XVI e XVII.
O livro também levanta questões a respeito de algumas competências profissionais necessárias para o trabalho pedagógico em creches e pré-escolas utilizando o brincar no dia a dia das crianças.
Obrincar obteve uma evolução significativa através dos tempos, pois antigamente os educadores não acreditavam que pudessem utilizar o lúdico como forma de aprendizagem, deixando permanecer apenas uma educação tradicionalista como era naquela época.
 
 KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, Brinquedo e a Educação. São Paulo:Cortez,2002.
O livro é uma coletânea de trabalhos elaborados por autores vinculados ao grupo Interinstitucional sobre o Jogo na Educação da Universidade de São Paulo.
O livro inicia-se com uma apresentação dos artigos, complementada no final da edição com os dados dos autores.
O livro divide-se basicamente em três grupos de artigos: o primeiro compõe-se de artigos que tratam do tema relacionando-o á educação infantil, o segundo grupo de artigos é formado por aqueles que trabalham com crianças com necessidades especiais; e um terceiro grupo discute o tema a partir do ângulo da formação docente.
Há também um artigo, quase estrangeiro, que trata da educação matemática. A proposta do livro é que o leitor possa valorizar’’ os jogos na educação, ou seja, brinquedos e brincadeiras como formar privilegiadas de desenvolvimento e apropriação, conhecimento pela criança e, portanto, instrumentos indispensáveis da prática pedagógica e componente relevante de propostas curriculares’’.
Rosa, Adriana. Lúdico e Alfabetização, Curitiba: Juruá 2003.
O livro ‘’Lúdico e Alfabetização’’ trata de dois aspectos do processo de aprendizagem da alfabetização; o primeiro é o lúdico, que focaliza brinquedos, jogos, brincadeiras e música, e o segundo aspecto diz respeito da alfabetização, continuando a linha de raciocínio cronológico do desenvolvimento infantil, sua interação com o meio e sua produção escrita.
A relevância dos conteúdos é valorizada pela maneira objetiva e especifica com que são colocados ao alcance de quem se dedica á árdua tarefa da alfabetização. Serve de interesse aos educadores e profissionais da área da educação que se encantam com esse tema.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamenta- Brasília: MEC/SEF.V.7.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil/- Brasília: MEC/SEF, 1998.V1 introdução.
CUNHA, N.H.S. Brinquedo, Desafio e Descoberta. Rio De Janeiro:FAE,1998.
FARIA, Anália Rodrigues de. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget.ED. Atica,3ºedição,1995.
FREIRE Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários a Prática Educativa, São Paulo: Paz e Terra,1996.
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, Brinquedo e a Educação.São Paulo:Cortez,2002
KAMI, Constance.1987. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget por atuação. Campinas:6ed.Papirus:124p.
LEIF.J. O Jogo pelo Jogo. Rio De Janeiro:Zahar.1978.
OLIVEIRA. Vera Barros(org.) O Brincar e a Criança:Pétropolis:Vozes,1996.
ROSA, Adriana. Lúdico e Alfabetização, Curitiba: Juruá 2003.
PIAGET, J, A Formação do Símbolo na Criança; imitação, jogo e sonho. Rio De Janeiro:Zanar,1978.
RIZZI,Leonor e Haydt, Regina Célia. Atividades Lúdicas na educação da Criança. Ed. Ática, 6º edição, Série Educação.1997.
SANTOS, B, S. Pela mão de Alice: o social e o politico na pós-modernidade. São Paulo:Cortez,1996.
VYGOTSKY, Lev Semenovich, A Formação Social da Mente, São Paulo: Martins Fontes,1989.
WAJSKOP,Gisela. Brincar na Educação Infantil.São Paulo;Cortez,1995.

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