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Karina Fernanda Guide Maximiano RA 55783 Professor Jefferson Jorge DIREITO PENAL Centro Universitário Toledo Araçatuba 2019 Da Saída Temporária Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: I - visita à família; II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução. (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010) Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: I - comportamento adequado; II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano. Ver tópico (21662 documentos) Parágrafo único. Quando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de instrução de 2º grau ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades discentes. O tema da atividade inovadora é: "– fazer uma análise do instituto da saída temporária – É correta a concessão para os presos do regime semiaberto?" Sou a favor da saída temporária, mas não como ela é aplicada, ela é positiva, mas é preciso que ela seja aplicada de forma mais correta para que no processo de ressocialização do preso seu resultado seja mais eficaz. Acredito que ela deve ter um olhar mais escrupuloso, uma fiscalização maior, mas não a sua extinção. O benefício da saída temporária é um dos mais importantes incentivos aos detentos para que mantenham o bom comportamento, para a ressocialização do preso e sua reintegração social, não adianta soltar o preso de um dia para o outro na saciedade. Deveria criar novas restrições para que o benefício seja concedido, definindo quais crimes devem ter mais rigidez no acesso ao benefício, não devendo haver a saída temporária em alguns casos, como no crime de estupro de vulnerável e homicídio qualificado; também deve haver uma melhor vigilância, modificar a duração e a periodicidade e investir em monitoramento eletrônico, com o investimento em tornozeleira eletrônica os presos que não retornarem seriam facilmente encontrados impedindo que voltem a cometer outros crimes
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