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Análise de Cátions Grupo IV

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22
ETEC CÔNEGO JOSÉ BENTO
BANCADA 4 TURMA A
ANA JÚLIA SILVA MOREIRA
	CAUÃ AUGUSTO DO CARMO MOTA	
GUILHERME DOS SANTOS SILVA
ISABELLE EDUARDA LAMAS MARIANO
JOÃO GABRIEL DA SILVA
ANÁLISE DOS CÁTIONS DO GRUPO IV
Jacareí- SP
2019
ETEC CÔNEGO JOSÉ BENTO
BANCADA 4 TURMA A
ANA JÚLIA SILVA MOREIRA
CAUÃ AUGUSTO DO CARMO MOTA
GUILHERME DOS SANTOS SILVA
ISABELLE EDUARDA LAMAS MARIANO
JOÃO GABRIEL DA SILVA
ANÁLISE DOS CÁTIONS DO GRUPO IV
Relatório apresentado a ETEC Cônego José Bento como exigência da disciplina Análise Química Qualitativa.
Orientador (a): Melquisedec Alves
Jacareí- SP
2019
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO	5
I. I A QUÍMICA ANALÍTICA	5
I. I. I TERMOS USUAIS	5
I. II QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA	5
I. III MÉTODOS DA QUÍMICA ANALÍTICA	5
I. IV ESCALA DAS REAÇÕES ANALÍTICAS	6
I. V CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ANALÍTICAS	7
I. V. I REAÇÕES POR VIA SECA	8
I. V. II REAÇÕES POR VIA ÚMIDA	8
I. VI. TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA QUÍMICA QUALITATIVA	8
I. VI. I ADIÇÃO DE REAGENTES	8
I. VI. II MISTURA DE SOLUÇÕES	9
I. VI. III PRECIPITAÇÃO DO SÓLIDO	9
I. VI. IV CENTRIFUGAÇÃO	10
I. VII. FUNDAMENTOS ANALÍTICOS DO GRUPO IV	12
I. VII. I INTRODUÇÃO DO GRUPO IV	12
I. VII. II PROPRIEDADES DOS CÁTION DO GRUPO IV	12
II. OBJETIVO	14
III. MATERIAIS E MÉTODOS	15
III. I FISPQ	15
III. II PROCEDIMENTO	24
III. III MARCHA ANALÍTICA	27
IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES	27
IV. I REAÇÕES	28
V. CONCLUSÃO	30
REFERÊNCIAS	31
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: precipitado e sobrenadante	10
Figura 2: separação de substâncias pela centrífuga	11
Figura 3: centrífuga	11
Figura 4: cálcio	12
Figura 5: magnésio	14
Figura 6	25
Figura 7	25
Figura 8	26
Figura 9	26
Figura 10	28
Figura 11	28
I. INTRODUÇÃO
I. I A QUÍMICA ANALÍTICA
A química analítica é o segmento da química que atua na separação, identificação e determinações quantitativas ou qualitativas dos componentes de uma amostra através do desenvolvimento de métodos e procedimentos para que essa determinação seja possível. Trata-se de uma ciência de medições que envolve ideias, métodos e procedimentos para que ocorra a caracterização ou identificação da quantidade de componentes de compostos químicos conhecidos ou não em uma amostra. Estas técnicas e métodos são utilizados na indústria, medicina e em diversos outros segmentos, como, meio ambiente, agricultura, geologia, engenharias e biologia por exemplo. (QUEVEDO, Renata)
I. I. I TERMOS USUAIS 
· Amostra: porção representativa da espécie ou composto a ser analisado;
· Analito: produto químico de espécies já analisadas;
· Técnica: conjunto de informações escolhidos para definir a análise de uma amostra;
· Método: conjunto de operações e técnicas para definir o composto de interesse;
· Análise: estudo de uma amostra para determinar sua composição. 
I. II QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA 
São métodos e procedimentos que visam determinar quais espécie estão presentes em uma amostra. Para isto são utilizados métodos e procedimentos físico e químicos. (QUEVEDO, Renata)
I. III MÉTODOS DA QUÍMICA ANALÍTICA
Os métodos analíticos podem ser classificados em Clássicos e Instrumentais:
1. Métodos Clássicos:
No início a maioria das análises empregavam a separação dos componentes de interesse por técnicas como precipitação, extração ou destilação. Para análises qualitativas, os componentes separados eram então tratados com reagentes que em contato com o analito produziam compostos identificados pela sua cor, solubilidade, pontos de fusão e ebulição. A quantificação dos analitos pode ser feita através de técnicas simples, porém muito precisas, que estão em pleno uso até os dias atuais, como a volumetria (titulações) e a gravimetria (medidas de massa). (DESCONHECIDO)
Os métodos clássicos são utilizados para análises esporádicas, com baixo custo e com equipamentos e vidrarias de fácil aquisição onde é possível realizar macroanálises. Esses métodos são largamente utilizados, por conta, da relativa simplicidade com que são realizados e da obtenção de resultados confiáveis. (QUEVEDO, 2016?)
1. Métodos Instrumentais:
As medidas de propriedades físicas dos analitos tais como a condutividade elétrica, absorção ou emissão de luz passaram a ser utilizadas na análise quantitativa de uma grande variedade de analitos inorgânicos, orgânicos e biológicos. Com isso, novas técnicas como a cromatografia líquida de alta eficiência, espectroscopia e técnicas eletroanalíticas passaram a ser utilizadas para a realização de análises cada vez mais sofisticadas. Esses novos métodos de separação e determinação de espécies químicas passaram a ser conhecidos como métodos instrumentais de análise.
A Química Analítica Instrumental, devido ao nível de desenvolvimento alcançado a à consequente complexidade adquirida, divide-se de acordo com os métodos de análise utilizados na identificação e quantificação do analito.
Diversas outras características específicas das espécies químicas são exploradas na Química Analítica. Os métodos eletroanalíticos são capazes de determinar analitos a partir de seus potenciais padrão de redução. Esses métodos envolvem técnicas como a Potenciometria, Coulometria e os diversos tipos de Voltametria. (DESCONHECIDO)
I. IV ESCALA DAS REAÇÕES ANALÍTICAS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – C AMPUS IPOJUCA
Conforme a quantidade de substância com a qual se opera para realizar as reações analíticas, distinguem-se os seguintes métodos de Análise Qualitativa: macroanálise, microanálise, semimicroanálise e ultramicroanálise.
Macroanálise: ensaiam- se quantidades relativamente grandes de substância: 0,5 a 1g ou, no caso de solução 20 a 50 ml. As reações realizam-se em tubos de ensaio comuns (10 a 20 ml) ou em balões. Os precipitados são separados das soluções por filtração através de papel de filtro.
Semimicroanálise: ocupa um lugar intermediário entre a macro e a microanálise. Utilizam-se quantidades de substâncias da ordem de 1/20 ou 1/25 das usadas na macroanálise, ou seja, cerca de 50 mg de substância sólida ou 1 ml de solução. A semimicroanálise apresenta inúmeras vantagens sobre a macroanálise e, sendo o trabalho devidamente esmerado, obtêm-se resultados tão precisos quanto os da macroanálise.
Microanálise: empregam-se quantidades bem menores de substância, cerca de alguns miligramas de substância sólida ou uns décimos de mililitros de solução. Usam-se reagentes de grande sensibilidade, que permitem identificar a presença de vários componentes, mesmo que existam somente vestígios de alguns. As reações realizam-se pelo método microcristaloscópico ou pelo método da gota (spot test): 
Método microcristaloscópico: as reações de vem realizar- se sobre uma lâmina de vidro, identificando-se o íon ou o elemento pela forma dos cristais que se formam, observados ao microscópio.
Método da gota: (reações gota a gota): usam-se reações que são acompanhadas de uma viragem da coloração da solução ou da formação de precipitados corados. As reações realizam-se numa tira de papel de filtro onde se depositam sucessivamente e numa ordem bem definida, gota a gota, a solução em estudo e os reagentes. Como resultado da reação, no papel de filtro aparece uma mancha corada, cuja cor permite comprovar a presença na solução do íon a identificar.
Ultramicroanálise: usam-se quantidades de substâncias inferiores a 1mg. Todas as operações analíticas efetuam-se as observando ao microscópio.
I. V CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ANALÍTICAS 
Pode-se trabalhar com reagente dissolvido ou não em solução, logo existem dois tipos de ensaios: reações por via seca e reações por via úmida. As primeiras são aplicáveis a substâncias sólidas, e as últimas, a substâncias em solução. (2009)
I. V. I REAÇÕES POR VIA SECA 
A amostra e o reagente estão no estado sólido e, geralmente, a reação é realizada por aquecimento: 
· Reação de coloração de chama;
· Reação de formação de pérolas coloridas (de bórax ou de sal de fósforo);
· Fusão alcalina, ácida ou oxidante;
· Reação sobre carvão. (2009)
I. V. II REAÇÕES POR VIA ÚMIDA 
São as reações mais usuaisonde o reagente e a amostra estão no estado líquido ou em solução aquosa.
Quando a amostra é sólida, para a realização da análise, o primeiro passo é dissolvê-la. O solvente usual é a água, ou um ácido se ela for insolúvel em água.
Para os testes de análise qualitativa, somente, emprega-se as reações que se processam acompanhadas de variação das suas propriedades físicas ou químicas facilmente detectáveis. (2009)
I. VI. TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA QUÍMICA QUALITATIVA
I. VI. I ADIÇÃO DE REAGENTES
A adição de reagentes é realizada utilizando os conta-gotas dos frascos de reagente para transferir a solução diretamente para o tubo de ensaio contendo a amostra. (LUIZA, 2014)
I. VI. II MISTURA DE SOLUÇÕES
Para que em uma mistura de soluções ocorra uma reação química, os seus solutos não devem ser os mesmos, pois a reação ocorre entre eles. Em laboratórios e indústrias químicas, a maioria das misturas se dá a partir da ocorrência de reações e, por isso, torna-se imprescindível conhecer a estequiometria dessas reações. (FOGAÇA, 2015)
Isso significa saber equacionar as reações e conhecer a proporção em número de mol dos reagentes e dos produtos, que é dada pelos coeficientes da equação balanceada. Se soubermos esses detalhes, poderemos determinar se a solução final é neutra, ácida ou básica, além de ser possível determinar a concentração em mol/L do produto. (FOGAÇA, 2015)
• Mistura entre 30 mL de hidróxido de sódio (NaOH) a 0,7 mol/L e 70 mL de ácido clorídrico (HCl) a 0,3 mol/L.
1 NaOH + 1 HCl → 1 NaCl +1 H2O
	
1 NaOH + 1 HCl → 1 NaCl +1 H2O
Proporção: 1 mol     1 mol         1 mol
Número de mol:         0,021 mol    0,021 mol     0,021 mol
Isso significa que a reação está de acordo com a proporção estequiométrica, permanecendo neutra, pois não há excesso de ácido ou de base.
I. VI. III PRECIPITAÇÃO DO SÓLIDO
A precipitação é a formação de um sólido durante a reação química. O sólido formado na reação química é chamado de precipitado. Isso pode ocorrer quando a substância insolúvel, o precipitado, é formado na solução devido a reação química ou quando a solução foi super saturada por um composto. A formação do precipitado é um sinal de mudança química. (Soares, 2019)
Figura 1: precipitado e sobrenadante
O sobrenadante seria o liquido que fica localizado em cima do precipitado, é aquilo que sobra da solução após a formação do precipitado. 
As reações de precipitação são caracterizadas no momento que se forma um precipitado (componente sólido), que é um sólido pouco solúvel a partir de uma solução aquosa, ou seja, quando duas soluções aquosas se juntam, a partir de substâncias diferentes, novas substâncias são formadas, sendo que uma delas é menos solúvel e se precipita.
Exemplos de formações de precipitação:
- Formação de recifes de corais;
- Formação de grutas calcárias;
- Formação das conchas de alguns moluscos;
- A deposição do calcário nos canos e nas resistências das máquinas de lavar. 
(COLUNISTA PORTAL)
I. VI. IV CENTRIFUGAÇÃO
A centrifugação é um processo de separação de misturas utilizado para acelerar a decantação ou sedimentação, onde o corpo mais denso da mistura sólido-líquida deposita-se no fundo do recipiente devido à ação da gravidade.
Este processo é ocorrido em um aparelho chamado centrífuga, que gira em alta velocidade, fazendo com que a substância mais densa seja “forçada” a sedimentar (decantar) devido à ação da força centrífuga. (TOFFOLI, Leopoldo)
Figura: Separação de substâncias através da força centrífuga.
Figura 2: separação de substâncias pela centrífuga
(Fonte: https://kasvi.com.br/centrifugacao-gradiente-de-densidade/)
Figura 3: centrífuga
Figura: Centrífuga. 
(Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/amp/quimica/centrifugacao-metodo-separacao-misturas.html)
I. VII. FUNDAMENTOS ANALÍTICOS DO GRUPO IV
I. VII. I INTRODUÇÃO DO GRUPO IV
Esse grupo é constituído pelos cátions Ca2+. Sr2+ e Ba2+. Os membros desse grupo configuram uma situação incomum em relação aos outros grupos da análise sistemática, pois pertencem a um mesmo grupo da Tabela Periódica. Esta relação é uma desvantagem para a química analítica, já que é muito difícil separá-los e identificá-los. Os produtos de solubilidade têm valores muito próximos e torna-se necessário recorrer a testes de chama. (DESCONHECDO)
I. VII. II PROPRIEDADES DOS CÁTION DO GRUPO IV	
Cálcio: O elemento químico Cálcio possui símbolo Ca, número atômico 20 (20 prótons e 20 elétrons) e massa atômica 40 u. É classificado na tabela periódica dos elementos químicos como metal da família dos alcalinos-terrosos e se localiza no grupo 2A.(SILVA, 2016)
Figura 4: cálcio
É um metal de baixa dureza, maleável e dúctil. Na forma pura, o cálcio se apresenta como um metal prateado que reage facilmente com o oxigênio, portanto, é muito reativo em contato com o ar e água. (SILVA, 2016)
Estrôncio: O Estrôncio é um elemento químico radioativo, portanto é preciso cuidado ao manipulá-lo, pois pode destruir tecidos corporais levando a um câncer. Os seus vizinhos na Tabela, o Césio e o Bário, são mais conhecidos por este aspecto. Veja abaixo algumas das características do elemento Estrôncio. (GOLÇALVEZ, 2017)
 O estrôncio é um metal alcalino-terroso (grupo 2A) da Classificação Periódica dos Elementos, possui símbolo Sr, número atômico 38 (38 prótons e 38 elétrons) e massa atômica 87,6 u. (GOLÇALVEZ, 2017) 
À temperatura ambiente, o estrôncio encontra-se no estado sólido, é encontrado na natureza na forma de sulfatos e carbonatos, podendo ocorrer em maior quantidade em minerais como a celestite (SrSO4) e a estroncianite (SrCO3). O metal possui coloração prateada, é pouco maleável, mas se oxida rapidamente na presença de oxigênio, o que torna necessário conservá-lo imerso em querosene. (GOLÇALVEZ, 2017)
Aplicações:
• Uma curiosa aplicação do estrôncio é no que diz respeito a cristais para tubos de raios catódicos de televisores coloridos: nesta função o Estrôncio fica encarregado de filtrar os raios X, evitando que incidam sobre o telespectador, por isso, é obrigatória a presença deste elemento nos tubos televisores;
• O carbonato derivado do Estrôncio (SrCO3) e o óxido (SrO) são aplicados na indústria açucareira;
• O nitrato de estrôncio (Sr(NO3)2) é usado em shows pirotécnicos, pois sua queima dá origem a uma forte chama vermelha, sendo por isso, empregado também em fogos de sinal ou alarme.
Bário: Metal alcalino terroso pertencente à família 2A de símbolo Ba, massa atômica 137 u, número atômico 56 e à temperatura ambiente encontra-se no estado sólido. O bário é um elemento químico tóxico, de aspecto prateado, com alto ponto de fusão, que pode ser encontrado no mineral barita, não sendo encontrado livre na natureza, devido à sua elevada reatividade. (ALVEZ, 2019)
 Todos os compostos de Bário que são solúveis em água ou em ácidos são venenosos. O sulfato de bário é usado como contraste em radiografias de estômago e intestino. Este procedimento não apresenta perigo, já que este sulfeto é insolúvel, ou seja, não vai ser absorvido pelo estômago. (ALVEZ, 2019)
 O sulfato de bário tem a capacidade de absorver radiação e por isso é útil como carreador de rádio (Rd) em usinas nucleares, ele é facilmente oxidável pelo ar. Os compostos de bário são usados em pequenas quantidades para a produção de tintas e vidros, e também em foguetes pirotécnicos. (ALVEZ, 2019)
Magnésio: O magnésio é um metal bastante resistente e leve, aproximadamente 30% menos denso que o alumínio. Possui coloração prateada, perdendo seu brilho quando exposto ao ar, por formar óxido de magnésio. Quando pulverizado e exposto ao ar se inflama produzindo uma chama branca. Reage com a água somente se estiver em ebulição, formando hidróxido de magnésio e liberando hidrogênio. (JONAS, 2014)
Figura 5: magnésio
Ele pertence à família 2 da tabela periódica, sendo, portanto, um metal alcalinoterroso. Ele não é encontrado livre na natureza em seu estado nativo, mas sim na forma de compostos. A obtenção do magnésio é feita industrialmente através da mesmatécnica com a qual ele foi obtido pela primeira vez: a eletrólise ígnea do cloreto de magnésio (MgCl2), em 1808, por Humphry Davy. ( JONAS,2014)
II. OBJETIVO
A prática teve como finalidade a Análise dos Cátions do Grupo IV a partir do Processo de via úmida.
III. MATERIAIS E MÉTODOS
	MATERIAIS
	REAGENTES
	Béqueres
	CaCl2
	Balão Volumétrico
	BaCl2
	Tubos de Ensaio
	SrCl2
	Estante para tubos
	NH4OH
	Conta-gotas
	Na2CO3
	Bagueta de Vidro
	CH3COOH
	Garra de Madeira
	K2Cr2O7
	Chapa de Aquecimento
	HCl
	Centrífuga
	H2SO4
	-
	(NH4)2SO4
	-
	NaOH
	-
	CH3COONa
	-
	(NH4)2C2O4
	-
	Água Destilada/Torneira
III. I FISPQ
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO CLORETO DE CÁLCIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	CaCl2
	Estado Físico:
	Sólido
	Massa Molar:
	110 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	1935°C
	Ponto de Fusão:
	775°C
	Ponto de Fulgor:
	0°C
	Solubilidade:
	62,3 g/L
	Densidade:
	1,85 g/mL (20°C)
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO CLORETO DE BÁRIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	BaCl2
	Estado Físico:
	 Sólido
	Massa Molar:
	 208 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	 1560 °C
	Ponto de Fusão:
	 962 °C
	Ponto de Fulgor:
	 0 °C
	Solubilidade:
	 92,6 g/L
	Densidade:
	3,86 g/mL
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO CLORETO DE ESTRÔNCIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	SrCl2
	Estado Físico:
	 Sólido
	Massa Molar:
	 158 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	 Não Disponível
	Ponto de Fusão:
	 61 °C
	Ponto de Fulgor:
	 0 °C
	Solubilidade:
	 2.058 g/L
	Densidade:
	1,95 g/mL
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO HIDRÓXIDO DE AMÔNIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	NH4OH
	Estado Físico:
	Líquido
	Massa Molar:
	35 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	37 °C
	Ponto de Fusão:
	-57,5 °C
	Ponto de Fulgor:
	0°C
	Solubilidade:
	Muito solúvel
	Densidade:
	1,22 g/mL
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO CARBONATO DE SÓDIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	Na2CO3
	Estado Físico:
	 Sólido
	Massa Molar:
	 106 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	 1600 °C
	Ponto de Fusão:
	 858 °C
	Ponto de Fulgor:
	 0 °C
	Solubilidade:
	 96,5 g/L
	Densidade:
	2,53 g/mL
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO ÁCIDO ACÉTICO
	Grupo:
	ORGÂNICO
	Fórmula:
	CH3COOH
	Estado Físico:
	 Líquido
	Massa Molar:
	 60 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	 117 °C
	Ponto de Fusão:
	 16 °C
	Ponto de Fulgor:
	 40 °C
	Solubilidade:
	 Solúvel g/L
	Densidade:
	2,13 g/mL
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO DICROMATO DE POTÁSSIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	 K2Cr2O7
	Estado Físico:
	 Sólido
	Massa Molar:
	 294 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	 500 °C
	Ponto de Fusão:
	 398 °C
	Ponto de Fulgor:
	 0 °C
	Solubilidade:
	 95 g/L
	Densidade:
	2,680 g/Ml
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO ÁCIDO CLORÍDRICO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	HCl
	Estado Físico
	Líquido
	Massa Molar:
	36,5 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	110º C
	Ponto de Fusão:
	-114º C
	Ponto de Fulgor:
	0º C
	Solubilidade:
	Solúvel g/L
	Densidade:
	1,18 g/mL (20°C)
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO ÁCIDO SULFÚRICO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	H2SO4
	Estado Físico:
	Líquido
	Massa Molar:
	98 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	290º C
	Ponto de Fusão:
	15º C
	Ponto de Fulgor:
	0º C
	Solubilidade:
	Solúvel em água (liberação de calor).
	Densidade:
	1,84 g/mL (20º C)
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO SULFATO DE AMÔNIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	(NH4)2SO4
	Estado Físico
	Sólido
	Massa Molar:
	132 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	Não Disponível
	Ponto de Fusão:
	280º C
	Ponto de Fulgor:
	0º C
	Solubilidade:
	71,7 g/L
	Densidade:
	1,77 g/mL (20°C)
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO ACETATO DE SÓDIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	CH3COONa
	Estado Físico:
	Sólido
	Massa Molar:
	84 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	 120°C
	Ponto de Fusão:
	58°C
	Ponto de Fulgor:
	250°C
	Solubilidade:
	0,81 g/L
	Densidade:
	1,2 g/mL (20°C)
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO OXALATO DE AMÔNIO
	Grupo:
	INORGÂNICO
	Fórmula:
	(NH4)2C2O4
	Estado Físico:
	Líquido
	Massa Molar:
	142 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	Não Disponível
	Ponto de Fusão:
	70 °C
	Ponto de Fulgor:
	0°C
	Solubilidade:
	45 g/L
	Densidade:
	1,5 g/mL (20°C)
	
Diamante de
Hommel:
	
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA
	Grupo:
	ORGÂNICO/INORGÂNICO
	Fórmula:
	H2O
	Estado Físico:
	Líquido
	Massa Molar:
	18 g/mol
	Ponto de Ebulição:
	100 °C
	Ponto de Fusão:
	0 °C
	Ponto de Fulgor:
	0°C
	Solubilidade:
	 Totalmente Solúvel
	Densidade:
	1,0 g/mL (20°C)
	
Diamante de
Hommel:
	
III. II PROCEDIMENTO
I. Preparou-se amostras dos Cátions do Grupo IV;
II. Adicionou-se 10 gotas de cada amostra num Tubo Ensaio, logo, adicionou-se também gotas de Hidróxido de Amônio e de Carbonato de Sódio;
III. Foi aquecido e centrifugado;
IV. Observou-se a formação de um precipitado branco, onde foi dissolvido com Ácido Acético;
V. Adicionou-se gotas de Dicromato de Potássio e de Acetato de Sódio, onde foi aquecido e centrifugado;
VI. Após a centrifugação, formou-se um precipitado amarelo que foi separado do sobrenadante e reservado;
VII. No precipitado, adicionou-se gotas de Ácido Clorídrico até sua dissolução, logo, adicionou-se gotas de Ácido Sulfúrico até a formação do precipitado;
VIII. Para melhor análise, foi aquecido e centrifugado, onde observou-se um precipitado branco que seria a identificação do Ba2+;
IX. O sobrenadante foi dividido em duas porções, onde um deles foi adicionado gotas de Hidróxido de Amônio juntamente com Oxalato de Amônio e o outro, gotas de Hidróxido de Amônio juntamente com Sulfato de Amônio;
X. Foi aquecido e centrifugado;
XI. Observou-se a formação de um precipitado branco em ambos, que seria a identificação do Sr2+ e do Ca2+.
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Figura 9
III. III MARCHA ANALÍTICA
CaCl2; BaCl2; SrCl2
IV. RESULTADOS E DISCUSSÕESAquecer e 
Centrifugar
Gotas de NH4OH
Gotas de (NH4)SO4
Gotas de NH4OH
Gotas de (NH4)2C2O4
Ca2+; Sr2+
Gotas de H2SO4 até a formação do precipitado
BaSO4
Ba2+
Gotas de HCl
até dissolver o precipitado
BaCrO4
Gotas de K2Cr2O7
Gotas de CH3COONa
Aquecer e 
Centrifugar
Ca2+; Ba2+; Sr2+
Adicionar CH3COOH
até dissolver o precipitado
CaCO3; BaCO3; SrCO3
Gotas de NH4OH
Gotas de Na2CO3
Aquecer e
Centrifugar
CaC2O4
SrSO4
Com a finalização da prática, foi possível a identificação dos Cátions do Grupo IV a partir do Processo de via úmida.Figura 10
Figura 11
IV. I REAÇÕES	
CaCl2(aq) + Na2CO3(aq) → CaCO3(s)↓ + 2NaCl(aq)
BaCl2(aq) + Na2CO3(aq) → BaCO3(s)↓ + 2NaCl(aq)
SrCl2(aq) + Na2CO3(aq) → SrCO3(s)↓ + 2NaCl(aq)
CaCO3(s)↓ + CH3COOH(aq) → Ca2+ + CH3COO- + H2O(l) + CO2↑
BaCO3(s)↓ + CH3COOH(aq) → Ba2+ + CH3COO- + H2O(l) + CO2↑
SrCO3(s)↓ + CH3COOH(aq) → Sr2+ + CH3COO- + H2O(l) + CO2↑
Ca2+
Ba2+ + K2Cr2O7(aq) → BaCrO4(s)↓
Sr2+
2BaCrO4(s)↓ + 2HCl(aq) → 2Ba2+ + Cr2O7- + 2Cl- + H2O
Ba2+ + H2SO4(aq) → BaSO4(s)↓ + 2H+(aq)
Ca2+(aq) + (NH4)2C2O4(aq) → CaC2O4(s)↓
Sr2+ + (NH4)2SO4(aq) → SrSO4(s)↓
V. CONCLUSÃO
Através das análise realizadas em laboratório, foi possível compreender a importância das características das análises por via seca e úmida, sendo esta última a utilizada nos procedimentos. 
Todos os cátions deste grupo pertencem ao mesmo grupo da tabela periódica, por isso torna um pouco mais complicada sua análise. Os procedimentos levaram a identificação dos elementos por meio da cor do precipitado, sendo este branco para o cálcio e para o estrôncio e amarelo para o bário
REFERÊNCIAS
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SOUZA, Líria Alves de. "Cálcio"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/bario.htm . Acesso em 07 de dezembro de 2019.
FOGAÇA, JenniferMistura de soluções, Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/mistura-solucoes-com-ocorrencia-reacoes-quimicas.htm Acesso em 08 de dezembro de 2019.
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PEREIRA, F. S. G; SILVA, F. F. “Laboratório de Química Analítica Qualitativa”. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/44985383/apostila-quimica-analitica Acesso em 05/12/19
LUIZA, F. “Química analítica prática final”. Disponível em: https://pt.slideshare.net/nandaluizac/quimica-analitica-pratica-final Acesso em 05/12/19
TOFFOLI, Leopoldo. “IInfoEscola". “Centrifugação e flotação”. Disponível em: <https://www.google.com/amp/s/www.infoescola.com/quimica/centrifugacao-e-flotacao/amp/>. Acessado em 08 de dezembro de 2019.
QUEVEDO, Renata Tomaz . “Química Analítica”. Info Escola. Disponível em: https://www.infoescola.com/quimica/quimica-analitica/. Acessado em 07 de dezembro de 2019.
DESCONHECIDO. “Química Analítica”. Disponível em: http://proquimica.iqm.unicamp.br/newpage11.htm. Acessado em 07 de dezembro de 2019.
COLUNISTA PORTAL. “Formação de substância de precipitação”. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/formacao-de-substancia-de-precipitacao/52479. Acessado em 07 de dezembro de 2019.
DESCONHECIDO. “MANUAL DE LABORATÓRIO DA DISCIPLINA QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA”. Disponível em: http://www.quimica.ufrn.br/quimica/download/MANUAL_LABORATORIO_QUIMICA_ANALITICA_QUALITATIVA.pdf. Acessado em 07 de dezembro de 2019.

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