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Apostila de ESTUDO ORIENTADO Ensino Fundamental

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Apostila de 
ESTUDO ORIENTADO 
Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Material Estruturado para o Professor do Estudo Orientado das Escolas em Tempo Integral 
 
O Ensino Fundamental tem como objetivo geral para a sua estruturação curricular, a 
utilização de diferentes linguagens - verbal, matemática, gráfica, plástica, corporal - como 
meio para expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura. 
Assim, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental 
(1999), a escola, em cumprimento ao seu papel primordial, deve pensar num currículo como 
instrumentação da cidadania democrática, contemplando conteúdos e estratégias de 
aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três 
domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência 
subjetiva, incorporando como diretrizes gerais e orientadoras as quatro premissas 
apontadas pela UNESCO para a educação na sociedade contemporânea: 
 APRENDER A CONHECER – saberes que permitem compreender o mundo; 
 APRENDER A FAZER – desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao surgimento 
de novas aptidões; 
 APRENDER A CONVIVER – aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento 
do outro e a percepção das interdependências; 
 APRENDER A SER – preparar o indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e 
críticos; exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e 
imaginação. 
 
A partir desses princípios gerais, o currículo deve ser articulado em torno de eixos 
básicos orientadores da seleção de conteúdos significativos, tendo em vista as 
competências e habilidades que se pretende desenvolver no Ensino Fundamental, 
considerando o contexto da sociedade em constante mudança e a prova da validade e de 
relevância social desse currículo para a vida do futuro jovem que atuará no mundo que 
oferecerá cada vez mais e sempre, novos desafios. 
Isso exigirá que a escola ofereça a condição para que esse estudante se enxergue 
atuando no mundo a partir daquilo que ele projetar para si como ser humano autônomo, 
solidário e competente. Dessa maneira ele será dotado de condições para organizar e 
sistematizar seus sentimentos e suas atitudes, harmonizando valorações e 
consequentemente capaz de adotar um comportamento coerente e correto, facilitando a 
tomada de consciência dos valores, das crenças e das opções vitais de cada pessoa. 
Nesse sentido, é fundamental que a escola ofereça condições para que a exploração 
desse currículo ocorra de forma plena e possa ser usufruído pelos estudantes de maneira 
significativa. Ao estudante devem ser oferecidos espaços para as suas aprendizagens e 
dentre elas, aquelas que o forneçam uma condição prévia, ou seja, a capacidade de se 
organizar para os seus próprios estudos. 
 
 Profª Thereza Paes Barreto Consultora UFPE/ICE 
 
 
3 
 
Caro Professor 
 
O Material Estruturado de Estudo Orientado para o Professor foi elaborado para apoiá-
lo no processo de implantação das inovações em conteúdo, método e gestão das Escolas de 
Tempo Integral e em especial, no desenvolvimento dessa tarefa desafiadora que é orientar 
e apoiar o estudante na aquisição de hábitos e rotinas de estudo tão absolutamente 
fundamentais em todas as atividades humanas e, portanto, indispensáveis para a 
consecução do seu Projeto de Vida – tarefa de todos nós. Não se constitui tarefa fácil, mas é 
uma tarefa possível e nos chama a todos ao compromisso inadiável de acolhermos os 
estudantes que diante de nós, se apresentam cheios de sonhos, expectativas e desejos e 
que carecem do nosso trabalho dedicado para se tornarem planos. 
 
Neste material apresentamos um conjunto de quatro (4) aulas que servirão para 
estruturar a maneira em que os estudantes devem organizar-se para estudar. Essas aulas 
são embasadas em técnicas de estudos necessárias para garantir uma aprendizagem 
significativa. 
As aulas do Estudo Orientado, foram elaboradas para que o estudante entenda que 
estudar é diferente de fazer tarefa, que é diferente de ler, que é diferente de copiar. Estudar 
é, analisar um objeto, fazê-lo próprio e poder (re) produzi-lo no futuro. 
Para que isso seja possível, além das Escola de Ensino Médio em Tempo Integral 
oferecerem a condição (tempo, ambiente e recursos) para que o estudante receba a 
orientação para estudar, para fazer tarefas, para utilizar-se das variadas técnicas de leitura, 
análise e manipulação de dados e informações, você professor, tem sua parcela de 
contribuição em estimular os estudantes a: QUERER estudar (ter uma atitude positiva para 
o estudo); PODER estudar ( ter aptidões como capacidade intelectual, vontade, hábitos de 
estudo, condições pessoais, familiares); SABER estudar, dominar técnicas, utilizar 
estratégias que favoreçam a aprendizagem. 
 Dessa forma, ofereceremos aos estudantes as condições básicas para a aquisição de 
competências e habilidades nas distintas áreas do conhecimento humano. Esse manual 
aborda questões fundamentais para a realização de um bom estudo, RESPONSABILIDADE 
PESSOAL, ORGANIZAÇÃO PESSOAL, ORGANIZAÇÃO MATERIAL, TÉCNICAS DE ESTUDOS. 
Ao final do ano letivo, bem como de toda a jornada do Ensino Fundamental, cada 
Estudante deverá ter entendido que a construção do seu projeto de vida lhe levará a 
O Estudo Orientado tem base na filosofia da Pedagogia da Presença, no olhar atento 
ao desenvolvimento acadêmico que cada estudante merece ter do seu professor, de uma 
escola pensada para apoiá-lo na construção do seu Projeto de Vida. 
 
Bom trabalho! 
Excelentes descobertas! 
Equipe de consultoria ICE. Profª Thereza Paes Barreto 
Consultora 
 
 
4 
 
Objetivos do Estudo Orientado 
 Reconhecer a necessidade e importância da aquisição de hábitos e rotinas de 
estudo. 
 
 Identificar os hábitos essenciais para a criação de uma rotina de estudos. 
 
 Reconhecer os elementos essenciais para o ato de estudar. 
 
 Compreender a diferença entre intensidade e qualidade de estudo. 
 
 Apropriar-se da capacidade de se organizar para estudar. 
 
 Compreender e aplicar técnicas de estudo na rotina diária. 
 
 Consolidar hábitos e rotinas de estudo. 
 
 
 
5 
 
AULAS OBJETIVOS DE APRENDIZADO CONCEITOS TRABALHADOS 
 
 
Aula 1 
Responsabilidade Pessoal 
 
 
Reconhecer a necessidade e importância 
da aquisição de hábitos e rotinas de 
estudo. 
 
 
 
 Compromisso com a agenda. 
 Relação entre estudos e 
desenvolvimento do cidadão. 
 
 
Aula 2 
Organização Pessoal 
 
 
 
Identificar os hábitos essenciais para a 
criação de uma rotina de estudos. 
 
 Diferença entre intensidade e 
qualidade de estudo. 
 Reconhecimento dos 
elementos essenciais no 
estudo. 
 Desenvolvimento de bons 
hábitos para estudar. 
 
 
 
Aula 3 
Organização Material 
 
 
 
Apropriar-se da capacidade de se 
organizar para estudar. 
 
 
 Organização do tempo. 
 Prioridades no estudo. 
 Seleção de materiais. 
 Planejamento de um 
esquema semanal de 
estudos. 
 Organização da agenda de 
atividades escolares. 
 
Aula 4 
Técnicas de estudo 
 
Compreender e aplicar técnicas de 
estudo na rotina diária. 
 
 
 Técnicas de Análise. 
 Técnicas de Síntese. 
 Manejo da informação. 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Responsabilidade Pessoal é essencial para o sucesso dos estudos, através da boa 
organização do tempo o estudante pode fazer uso de agendas, cadernos, blocos de notas, 
qualquer meio em que possa distribuir, acompanhar e controlar suas atividades. Fazendo 
esse acompanhamento diário dos compromissos, o aluno obterá o domínio necessário de 
todas as suas atividades sendo assíduo nos prazos e cumprindo todos os seus deveres. 
Como qualquer tipo de aprendizagem, o controle e o compromisso com seus deveres, 
exigirão disciplina. 
Ter domínio das boas razões do por quê estudar, é uma prática de autoconhecimento que 
atua primeiramente como uma injeção demotivação e ao longo prazo se personifica em 
metas a serem alcançadas. Encontrar um sentido no ato de estudar é a alavanca que o 
jovem necessita para alçar o vôo rumo ao seu sonho. 
 
 
Objetivos: 
 
- Conscientizar os estudantes da necessidade de um estudo eficaz; 
- Reconhecer a necessidade e importância da aquisição de hábitos e rotinas de estudo. 
 
Conceitos trabalhados: 
 
-Compromisso com a agenda. 
-Relação entre estudos e desenvolvimento do cidadão. 
 
Atividades: 
 Apresentação sobre o Estudo Orientado – 15 min 
 Questionário sobre hábitos 15min 
 Razões para Estudar- 10 min 
 Conversa final –10 min 
 
 
 
 
 
Aula 1 
Responsabilidade Pessoal 
 
 
 
7 
 
 
Atividade 1: Apresentação - 20 min 
Essa apresentação não se recomenda a leitura, visto que existem alguns termos que o aluno 
certamente não conhecerá. Por isso professor, leia antes e explique a seus alunos, 
adequando à linguagem, se necessário. 
Algumas perguntas surgirão a respeito do Estudo Orientado, como essas: Para que serve? 
Como funcionará? É para fazer as tarefas que não dá tempo de fazer em casa? É para 
descansar? 
O primeiro aspecto que tem que ficar claro para o estudante é que o Estudo Orientado NÃO 
É PARA REALIZAR TAREFAS ou pelo menos não se resume a isso, o ato de fazer as atividades 
passadas pelos professores é apenas mais uma atribuição que ele terá que realizar nesse 
espaço, porém, necessitarão saber, como estudar? Como priorizar as demandas? Entender 
que estudar não pode ser sinônimo de cansaço, mau humor, dor de cabeça, ou seja, algo 
negativo. 
Os estudantes precisão criar o hábito de estudar, segundo o dicionário da língua 
portuguesa, hábito é: “Comportamento que determinada pessoa aprende e repete 
frequentemente, sem pensar como deve executá-lo. Uso, costume; maneira de viver; modo 
constante de comportar-se, de agir. Muitas ações da vida cotidiana constituem hábitos. O 
hábito difere do instinto, que é um comportamento inato, não aprendido.” 
Quando aprendemos a realizar determinadas ações que exigem que pensemos em técnicas 
para realizá-las, com o tempo já não precisamos pensar nelas, é o que acontece quando 
escrevemos (O desenho das letras), quando descemos uma rua, quando levantamos o braço 
para tomar água e etc. Ficamos hábeis com o tempo. O mesmo acontece quando 
adquirimos o hábito de estudar e fazemos uso das técnicas de estudo de maneira natural. 
De acordo com a matriz curricular ampliada das Escolas em Tempo Integral, o jovem terá 
algumas aulas de Estudo Orientado por semana para desenvolver sua própria metodologia 
de estudo e priorizar esses momentos para o aprimoramento de suas aprendizagens. O bom 
uso do horário de estudo se dará quando esse jovem entender que adquirir o hábito de 
estudar não é fácil, mas faz-se necessário e precisa ser de qualidade, não necessariamente 
intenso, para que o tempo que ele dedica para estudar seja eficaz. 
 
Abaixo segue um questionário que visa mostrar para os alunos quais hábitos já foram 
adquiridos e quais ainda precisam ser explorados e trabalhados. 
 
 
8 
 
Peça que os estudantes façam a leitura das 28 sentenças seguintes e considere quais se 
aplicam a seu caso. (Questionário deve ser impresso e distribuído uma cópia para cada 
aluno) 
Se a sentença tiver alguma relação com o seu cotidiano, assinale “S” (Sim). Caso contrario, 
assinale “N” (Não): 
 
1. S N Gostaria de ler mais rapidamente. 
 
2. S N Vou para a aula, mas não presto muita atenção. 
 
3. S N Raramente faço revisão para as provas, na verdade, estudo na 
 véspera, à noite. 
 
4. S N Acho que passo mais tempo do que o necessário 
 estudando. 
 
5. S N Geralmente estudo com o rádio e/ou a televisão 
 ligados. 
 
6. S N Raramente termino toda minha lição de casa a tempo. 
 
7. S N Em geral, escrevo os trabalhos na semana (ou noite) anterior à data 
 que tenho de entregá-lo. 
 
8. S N Leio todos os livros na mesma velocidade e do mesmo modo. 
 
9. S N Sou um craque para escrever mensagens instantâneas, mas não 
 consigo encontrar as informações de que preciso na internet. 
 
10. S N Fico muito ansioso quando tenho muita lição de casa. 
 
11. S N Nunca consigo terminar as leituras obrigatórias a tempo. 
 
12. S N Na sala de aula, parece que sempre anoto a coisa errada. 
 
13. S N Com frequência esqueço lições importantes e datas de provas. 
 
14. S N Fico nervoso antes de exames e me saio pior do que acho que 
 deveria. 
 
15. S N Com frequência preciso reler passagens duas ou três vezes para 
 entendê-las. 
 
 
 
9 
 
16. S N Geralmente, quando termino de ler um capítulo, não lembro muito 
 do que li. 
 
17. S N Tento anotar tudo o que o professor diz, mas não consigo entender 
 minhas anotações. 
 
18. S N Só consigo estudar por uns 15 minutos, depois, fico entediado ou 
 distraído. 
 
19. S N Quando faço um trabalho ou escrevo um relatório, passo a maior 
 parte do tempo com uma enciclopédia no meu colo. 
. 
20. S N Parece que sempre estudo a coisa errada. 
 
21. S N Não uso nenhum tipo de agenda. 
 
22. S N Estudo para alguns testes mas, na hora, sempre esqueço o que 
 estudei. 
 
23. S N Não tenho tempo suficiente para me sair bem na escola e ter uma 
 vida social. 
 
24. S N Não consigo entender os aspectos importantes dos livros-texto. 
 
25. S N Quando consulto minhas anotações de aula antes de uma prova, não 
 consigo entendê-las 
 
26. S N Odeio ler. 
 
27. S N Não tiro notas boas em provas dissertativas porque não organizo 
 bem as idéias. 
 
28. S N Passo bastante tempo no computador, mas parece que é uma perda 
 de tempo. 
 
 Reflexão: Professor, trabalhe com a turma em cima dos seus resultados dando as devidas 
orientações especificadas no esboço abaixo. 
 
O que significam as respostas? Se respondeu “sim” para as questões: 
 2, 5, ou 18 − Precisa trabalhar mais a concentração. 
 
 1, 8, 15, 16, 24 ou 26 − Sua leitura e capacidade de compreensão o estão impedindo 
de seguir em frente. 
 
 
 
10 
 
 3, 14, ou 22 − Precisa aprender a estudar para as provas e reduzir o nível de 
ansiedade relacionado a elas. 
 
 4, 6, 10, 11, 13, 21 ou 23 − Sua habilidade de organização o está decepcionando. 
 
 7, 19, 27 − Você está gastando muito tempo para “redigir” os trabalhos, pois ainda 
não aprendeu as habilidades adequadas para pesquisa ou organização. 
 
 9 ou 28 − É preciso aperfeiçoar suas habilidades em relação ao computador. 
 
 12, 17, 20 ou 25 − Precisa adotar um sistema mais eficiente para fazer anotações das 
aulas e leituras. 
 
 
 
Atividade 2: Razões para estudar – 25 min 
Desenvolvimento: Professor, passe aos alunos uma lista com grandes motivos relacionados 
ao por que se deve estudar. Acrescente outros motivos de sua preferência. Peça aos alunos 
que escolham 5 motivos dessa lista e classifique-os por ordem de importância pessoal. 
Deixe claro que estão livres para acrescentar outras de sua vontade. Ao final, peça que 
confeccionem uma pequena cartilha com as 5 razões escolhidas e apresente para toda a 
turma explicando o por que de cada escolha. 
1. Ser capaz de entender o mundo em que vivo e as coisasque acontecem nele. 
2. Pensar com minha cabeça e evitar que outros me manipulem. 
3. Expressar com clareza minhas idéias, sentimentos, opiniões e projetos. 
4. Poder viajar, conhecer outras pessoas e culturas, falar idiomas. 
5. Superar-me, ser feliz por conseguir novas metas. 
6. Dar alegria aos que me querem bem e me conhecem. 
7. Desfrutar das férias, sem pensar em recuperações e exames finais. 
8. Dar passos, curso a curso, para fazer carreira ou trabalhar no que desejo. 
9. Ter mais segurança, mais amigos e melhores relações com minha família. 
10. Conseguir as regalias e prêmios que desejo. 
11. Tirar boas notas e conseguir a satisfação pessoal, etc. 
12. Mudar um pouco a realidade que vivo através da ascensão profissional. 
13. Tornar-me um cidadão de bem, competente e autor da minha própria história. 
14. Através da educação, poder transformar o cenário da minha comunidade e do meu país. 
 
 
11 
 
 
Conversa final (15 min): Depois de encontrada as razões para estudar, o aluno precisa 
reconhecer a necessidade e importância da aquisição de certo hábitos e rotinas de estudo, 
como fator determinante para chegar onde almeja. 
Os alunos precisam desenvolver o hábito de repassar diariamente quais compromissos 
terão para aquela semana, acompanhando o que está sendo dado na escola, quais as aulas 
e atividades da semana, o calendário das provas e exercícios, os prazos de entrega dos 
trabalhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Organização Pessoal criará nos jovens o bom hábito de estudar, visto que a separação e 
priorização do que se tem para fazer, garantirá menos tempo de dedicação a uma 
determinada atividade, porém, será uma aprendizagem de qualidade. 
 
Questione os estudantes quanto ao conhecimento deles próprios, O que eu preciso saber? 
Quais são minhas metas? Quais as minhas prioridades? Quanto tempo eu separo para meus 
estudos? Passar o dia inteiro na escola é sinal de que estudei de verdade? Tenho espaço e 
silêncio para estudar na minha casa? Como está sendo a qualidade dos meus estudos? Eu 
sei estudar? 
 
Todos esses questionamentos e quais mais surgirem de você professor, servirão para a 
reflexão dos estudantes quanto ao valor que eles atribuem a um horário de estudos e/ou 
aos estudos, propriamente dito e se de fato tem qualidade e eficácia esses momentos que 
eles desprendem para estudar. 
 
Objetivos 
-Desenvolver a percepção de que a construção do futuro depende das vivências e escolhas 
do presente. 
-Identificar os hábitos essenciais para a criação de uma rotina de estudos. 
Conceitos trabalhados: 
-Diferença entre intensidade e qualidade de estudo. 
-Reconhecimento dos elementos essenciais no estudo. 
-Desenvolvimento de bons hábitos para estudar. 
 
Atividades: 
 Conversa sobre a aula anterior – 5 min 
 Gerencie o tempo disponível -10 min 
 Conversa final – 5 min 
 
 
 
 
Aula 2 
Organização Pessoal 
 
 
 
13 
 
Atividade 1: Gerencie o tempo disponível 
Para um bom desempenho escolar, é essencial adotar um sistema de 
administração de tempo estruturado, organizado e simples de ser posto 
em prática. 
Organizar as atividades é um hábito que deve ser levado para toda a vida. 
Com base na idéia de que o aluno pode ser o autor do seu caminho, 
traçando metas, estipulando e cumprindo prazos, expomos abaixo de maneira detalhada e 
precisa, as diretrizes e a metodologia básica, para criação de um plano de estudo pessoal. 
 
O que é um Plano de estudo? 
É uma ferramenta de grande utilidade, que norteia as condutas do aluno quanto ao 
planejamento e execução de suas atividades escolares. 
Pode ser entendido como um projeto maior que engloba todos os horários semanais que 
serão dedicados a estudar. 
Bem estruturado e com o compromisso em cumpri-lo enraizado, o plano de estudo otimiza 
o tempo evitando desperdícios corriqueiros. 
A elaboração de um plano de estudo estruturado deve abranger os seguintes parâmetros de 
cunho organizacional: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um planejamento minucioso e determinação na execução são fatores que asseguram 
sucesso na concretização plena do plano de estudo do alunado. 
Com ajuda dos quatro parâmetros citados acima, criou-se um guia, a ser transmitido aos 
estudantes, visando orientá-los na elaboração do seu plano de estudo. 
QUANDO você vai estudar? 
 O QUE você vai estudar? 
 ONDE você vai estudar? 
QUANTO tempo você vai estudar 
 
 
 
14 
 
Lembrando que, como qualquer outro projeto, o plano de estudo deve ser revisável, com o 
intuito de modificar propostas ineficientes e introduzir as melhoras oportunas. 
 
Reflexão: Falar sobre a distância existente entre o presente e o futuro e sobre como o aluno 
pretende aproximá-los. Salientar que é através do projeto de vida, da organização pessoal, 
dos estudos, da determinação, que se constrói a ponte entre esses dois tempos, 
possibilitando o enfrentamento das condições adversas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
Texto base para a atividade. 
Muitos acreditam na idéia de que a quantidade de horas estudadas está proporcionalmente 
ligada à quantidade de conteúdo assimilado. Essa idéia não está equivocada, no entanto, 
sabe-se que cada hora dedicada pelo aluno, necessita de 100% de eficiência de forma que 
garanta qualidade ao estudo. 
Sendo assim, o aluno precisa aprender a discernir entre o “Tempo produtivo” e o “Tempo 
improdutivo”. 
 
Objetivos 
Identificar os hábitos essenciais para a criação de uma rotina de estudos. 
Reconhecer os elementos essenciais para o ato de estudar. 
Compreender a diferença entre intensidade e qualidade de estudo. 
 
Atividades: 
 Conversa sobre a aula anterior – 5 min 
 Intensidade x Qualidade de estudo -10 min 
 Conversa final – 5 min 
 
Atividade 1: Intensidade x Qualidade de estudo 
Desenvolvimento: Professor, leia para a turma o caso de Tarcila e lance para o debate o 
questionamento final do texto. Deixe que os alunos pontuem onde está o equivoco de 
Tarcila e quais seriam as possíveis soluções. 
 
 
 
 
 
Aula 3 
Organização Material 
 
 
 
16 
 
Texto: O caso de Tarcila 
Tarcila era uma estudante de uma escola de período integral muito 
esforçada em cumprir todas as atividades escolares. Possuía um 
grande destaque na oralidade além de características de um líder 
nato. 
Empenhada em obter boas notas nos exames mensais, Tarcila 
sempre estudava muito e com muita antecedência. Passava longas 
horas interruptas até a noite estudando todas as disciplinas. Podia 
está cansada e já não assimilar com tanta facilidade, mas persistência era seu nome. 
Contudo, na hora dos exames Tarcila não conseguia um resultado coerente com todo o 
tempo dedicado ao estudo. 
O que há de errado com o método de Tarcila na hora de estudar? 
 
 
Atividade 2: Um dia na vida de um desorganizado 
 
Desenvolvimento: Junte estudantes para assistirem a um vídeo curto que mostra a rotina 
de uma pessoa que não planeja seu dia. Logo após discuta com os estudantes, o que eles 
perceberão nessa história? Algum deles se identificou com o personagem? O que o 
personagem precisa fazer para otimizar seu dia? 
 
 
 
 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PMoINjIgE3o 
 
 
 
 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PMoINjIgE3o
 
 
17 
 
A organização material está diretamente ligada à organização pessoal. Quem planeja bem 
seus horários, suas atividades, elenca uma ordem de prioridade, ou seja, é uma pessoa 
ORGANIZADA, consequentemente tem todos os seus materiais de estudo organizados. 
 
Para ser um jovem organizado, a realização de pequenas ações do cotidiano como, forrar a 
cama após despertar, retirar os pratos e talheres da mesa quando acabar de comer, realizar 
as tarefas domésticas entre outras atividades da rotina de qualquer pessoa, pode ajudá-lo 
na criaçãode bons hábitos. 
 
 
Conversa final: Professor exemplifique casos em que o acumulo de horas estudadas 
diminuam o rendimento global do aluno. Uma estratégia que modifique esse cenário é a 
dinâmica dos intervalos, que são pequenas pausas para que o aluno se desvincule daquilo 
que está fazendo, podendo voltar mais motivado e concentrado. Pode ser aplicado na 
mudança da disciplina estudada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importante: Professor, essa aula fecha o bloco de 4 aulas introdutórias de orientação juntos 
os estudantes para os horários de Estudo Orientado. 
Essa aula tem conteúdos sobre técnicas de estudos que pode resultar de difícil 
compreensão por partes dos estudantes, sendo assim, adéque a linguagem se preciso for. 
Existem diversas técnicas de estudos, aqui faremos uso das Técnicas de Análise e de Síntese 
e suas ferramentas, essas duas técnicas são fundamentais para a criar bons hábitos eficácia 
dos estudos no estudantes do Ensino Fundamental. 
 
Técnicas de análise 
Analisar é, segundo o dicionário da Língua Portuguesa, decompor um todo em suas partes: 
analisar uma substância. / Estudar, examinar: analisar documentos. / Criticar: analisar um 
romance. 
Para garantir um bom entendimento do que se estar lendo, é preciso utilizar-se das diversas 
técnicas que de leituras que existem, como sublinhar, fazer resumo, anotações à margem, 
todas essas técnicas ajudarão na absorção do conteúdo lido e a construção do 
conhecimento. 
A leitura solidifica o estilo, amplia o conhecimento, muda comportamentos e ajuda na 
articulação lingüística, também é uma atividade extremamente importante para o homem 
civilizado, atendendo a múltiplas finalidades. A leitura insere o ser humano em um vasto 
mundo de conhecimentos, propiciando a obtenção de informações em relação a qualquer 
contexto e área do saber. 
 Leitura 
 Compreensão 
 Retenção 
 Hábitos da leitura 
 Dicas para desenvolver bons hábitos de leitura 
 Anotações 
 Sublinhado 
 
 
 
 
Aula 4 
Técnicas de Estudos 
 
 
 
19 
 
Técnicas de Síntese 
 
De acordo com o dicionário da língua portuguesa, Síntese é: Exposição genérica ou 
abreviada; resumo, sumário, sinopse: síntese histórica. Uma forma de se obter a 
capacidade de síntese é desenvolver habilidades de leitura e produzir bastantes textos. 
Existem algumas técnicas de síntese, elas buscam facilitar o objetivo da síntese que é 
condensar a informação do todo, facilitando a aprendizagem. Esquema, resumo, quadro 
sinóptico são algumas das técnicas da síntese. 
 Esquema 
 Resumo 
 Quadro Sinótico 
 Mapas Conceituais 
 Definição 
 Diretrizes 
 
 
 Atividade1: Pesquisa de campo - Busca da informação 
 
Desenvolvimento: Agende a aula deste dia para que seja realizada na biblioteca ou no 
laboratório de informática. Oriente os estudantes para a realização de uma busca de 
informação. Separe os estudantes em dois grupos, um ficara responsável pela busca de 
informação, através em livros pela internet ou biblioteca a respeito de algum tema elegido 
por você professor ou pelos próprios jovens, a historia da cidade onde se localiza a escola 
pode seu um tema. 
Grupo 1: Busca da informação- É responsável pela busca de informações em pelo menos 
em 4 sites diferentes, farão um resumo da informação encontrada e guardar as fontes 
teóricas nas quais pesquisaram. 
 
Grupo 2: Elaboração da informação – O segundo grupo, com as fontes teóricas do grupo 1 
já nas normas da ABNT (http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF) e fará uma ficha de leitura 
baseada no resumo do grupo anterior. 
 
Exemplo de ficha de leitura: 
Autor: 
Título: 
Edição: 
Lugar: 
Páginas (onde estavam as informações retiradas ): 
Tema ou argumento: 
Opinião pessoal do grupo: 
 
http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF
 
 
20 
 
 
Conversa final: Ao final, todos terão que saber fazer uma referência bibliográfica e saber 
buscar e guardar de forma organizada as informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
Material de apoio ao Professor 
 
 
 
Professor, 
Seguem em anexo alguns materiais que servem como apoio para seus 
estudantes nos horários de estudo que não fazem parte dessas 4 aulas 
introdutórias de orientação aos estudos dos estudantes, faça uso dessas 
atividades e outras que encontrar e julgar necessárias para estruturar os 
estudantes rumo a um estudo diário significativo. 
Essa ação deve ser um compromisso seu, tendo em vista que ser 
professor é educar em todos os ambientes da escola entendendo-os 
como ambientes de aprendizagem, não se restringindo apenas a sua sala 
de aula e seus conteúdos específicos. 
 
 
 
22 
 
1. Técnicas de análise 
1.1. Leitura 
1.1.1. Compreensão 
1.1.2. Retenção 
1.1.3. Maus hábitos da leitura 
1.1.4. Dicas para desenvolver bons hábitos de leitura 
1.2. Anotações 
1.3. Sublinhado 
2. Técnicas de Síntese 
2.1. Esquema 
2.2. Resumo 
2.3. Quadro Sinótico 
2.4. Mapas Conceituais 
2.4.1. Definição 
2.4.2. Diretrizes 
2.4.3. Como construir um Mapa conceitual 
 
 
1. Técnicas de análise 
 
 1.1. Leitura 
“A leitura de livros bons é como uma conversa 
com os melhores homens do passado.” 
 René Descartes 
 
1.1.1 Compreensão: 
 
Compreender o que se ler é um fator imprescindível e determinante no rendimento 
do aluno. 
Quando a leitura é compreendida se cria a concepção dos conceitos principais e 
secundários do texto. Ao mesmo tempo, se torna capaz de distinguir as idéias 
explicitas e implícitas contidas nele. 
A leitura pode ser feita quantas vezes o aluno achar necessário. 
Para verificar se conseguiu compreender efetivamente o texto, o aluno pode 
responder perguntas em relação ao mesmo ou tentar redigir a idéia central com suas 
próprias palavras. 
 
 
Para absorver a idéia principal do texto no ato da leitura, o aluno deve focalizar as 
palavras-chaves. 
 
 
23 
 
“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que 
Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra 
com esse trabalho.”Paulo Freire 
1.1.2. Retenção: 
O processo de retenção envolve tudo que se consegue absorver e armazenar através da 
leitura. É o que o aluno consegue guardar, lembrar em situações que se relacionem com o 
que foi lido, associar com outro conteúdo já existente em sua memória. 
O ato de reter está estritamente interconectado ao aprender: Só se retém o que se aprende. 
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) a Lei 9.394, determina 
que o professor de todas as áreas tenha como compromisso promover a produção da leitura 
e da escrita. 
1.1.3. Maus hábitos de leitura: 
Deve-se alertar ao aluno a respeito de certos hábitos equivocados que não só atrasam a 
velocidade da leitura como também enfraquecem a compreensão e retenção dos conceitos. 
A seguir, segue uma lista de hábitos que requerem atenção especial na hora da leitura: 
-Vocalização 
Ato de acompanhar a leitura com movimentos labiais, sem emitir-se som. 
Inviabiliza o rendimento pleno da leitura, já que atenção do leitor é desviada. O aluno 
preocupa-se em vocalizar cada palavra lida, perdendo assim, o significado global abordado 
no texto. 
 
-Regressão 
Ato de regressar à parte que já foi lida do texto. O aluno muitas vezes pode fazer isso 
involuntariamente. 
Caso o professor perceba essa debilidade no seu aluno deve alertá-lo sobre esse problema 
de maneira que o oriente a ficar mais atento na hora de ler. 
É imprescindível o acompanhamento do educador na leitura dos alunos em sua fase 
fundamental da educação, onde se constrói todo o alicerce educacional e as ferramentas 
básicas para o aprendizado. O profissional deve ser capaz de detectar tais hábitos, orientar 
na sua possível melhora e acompanhar de formaque se certifique que houve de fato, a 
mudança. 
-Movimentos Corporais 
Qualquer movimento físico realizado na hora da leitura se configura na ordem inversa a do 
aprendizado. 
 
 
24 
 
-Insuficiência no vocabulário 
O aluno que dispõe de um vocabulário amplo potencializa, acelera e enriquece o seu 
aprendizado. 
A seguir, listamos alguns passos como exercícios visando à melhora do vocabulário: 
 Sublinhar a palavra desconhecida. 
 Buscar seu significado no dicionário. 
 Anotar sinônimos referentes a essa palavra. 
 Criar frases, nas quais possa empregar a nova palavra. 
 Preparar um arquivo que contenha as palavras descobertas com seus 
respectivos significados, sinônimos e frases criadas. O arquivo deve 
ser constantemente revisado buscando assim, a retenção das novas 
palavras. 
 
 
1.1.4. Dicas para desenvolver bons hábitos de leitura: 
 Focalizar a atenção e concentração, eliminando distrações externas. 
 Buscar ambientes confortáveis e organizados. 
 Buscar as palavras-chave a fim de entender o texto em sua totalidade. 
 Desenvolver vocabulário, através de um incremento na freqüência com que se ler. 
 Criar estratégias para corrigir maus hábitos que se percebam na leitura- 
vocalização, regressão, etc. 
 Revisar e repensar no conteúdo lido são exercícios que verificam se o aluno está 
conseguindo assimilar o conteúdo. 
 Resumir e reescrever o que leu potencializa a compreensão. 
 
Quem domina com segurança satisfatória a leitura, dispõe de uma poderosa ferramenta que 
lhe permite organizar o raciocínio, expor claramente os pensamentos, apreender com 
precisão as idéias contidas no texto, contextualizar assuntos diversos em função da sua 
maior capacidade de compreensão acumulada ao longo do processo de aprendizagem. 
1.2. Anotações 
A técnica de anotar à margem dos textos, possibilita ao aluno voltar a atenção para aquilo 
que julga relevante. 
Emprega-se tanto de maneira verbal como simbólica. Palavras-chave, comentários, figura, 
desenho, sinais (exclamação, interrogação) e outros da criatividade do aluno, são válidos 
para assinalar suas considerações. 
 
 
25 
 
1.2 Sublinhando 
Técnica de análise de texto, que consiste em grifar as idéias importantes de maneira que 
volte a atenção à parte destacada numa posterior releitura. Objetiva dividir as partes do 
texto em graus de relevância distintos. 
Não se devem sublinhar frases ou linhas inteiras, apenas os dados importantes e as 
palavras-chave. 
Exemplo: 
Os componentes do sangue 
O sangue humano é um líquido denso de cor vermelha. É formado pelo plasma sanguíneo, os 
glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Técnicas de Síntese 
 
2.1. Esquema 
 
Forma de sintetizar conceitos, mediante uma estruturação de temas importantes, 
contidos no texto. 
Nada mais é do que uma organização gráfica do que já foi previamente sublinhando. 
O esquema deve ser: 
Ordenado 
 
 
26 
 
Claro 
Conciso 
Simples 
Perceptível 
Uma de suas principais vantagens é garantir ao estudante a possibilidade de uma visão 
ampla do conteúdo estudado. 
Exemplo: 
 
2.2. Resumo 
 
Resumir é apresentar de forma breve e concisa um determinado conteúdo. 
Um bom resumo permite ao estudante encontrar rapidamente as idéias, 
informações e conceitos desenvolvidos pelo autor ao longo do texto. 
 
Existem três tipos usuais de resumo, que são: 
 
 
Resumo Indicativo 
Indica apenas os pontos principais do texto, não apresentando dados qualitativos, 
quantitativos, etc. 
 
Resumo Informativo 
Informa o leitor suficientemente, de maneira que ele possa decidir sobre a 
conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia, resultados 
e conclusões. 
 
 
Técnicas de 
estudo
1. Técnicas de 
análise
1.1. Leitura 1.2. Anotações
1.3 
Sublinhando
2. Técnicas de 
síntese
2.1 Esquema
2.2 Mapas 
Conceituais
2.3 Resumo
 
 
27 
 
 
2.3. Quadro Sinótico 
Variante do esquema, sobretudo utilizado quando há predominância de dados 
quantitativos, como datas, números, nomes, etc. 
Técnica similar a do esquema, porém configurada na forma de um quadro. 
 
Exemplo de um Quadro Sinótico: 
 
 Descrição Estrutura Utilidade Tipos 
Esquema Compila e 
ordena 
logicamente 
as idéias. 
Ordenação 
hierarquizada. 
Esqueleto, 
estrutura. 
Quando se 
domina um 
tema, serve 
como visão 
rápida de 
repasse e ajuda 
a compreender a 
estrutura do 
tema. 
De 
desenvolvimento. 
De barras. 
De chaves. 
De flechas. 
Mapa 
conceitual 
Expressão 
gráfica das 
conexões 
significativas 
das idéias. 
Relação lógica e 
significativa das 
idéias. 
Estudo criativo, 
racional. 
Desenvolvimento 
intelectual. 
Simples. 
Complexos. 
Resumo Extrai as 
idéias como 
visão global, 
narração. 
Texto 
globalizador, 
sem detalhes, 
explicando as 
idéias 
fundamentais. 
Assegura o 
conhecimento da 
essência da idéia 
geral. 
Indicativo. 
Informativo. 
Crítico. 
Quadro 
Sinótico 
Visão global 
de idéias 
inter-
relacionadas. 
Relação e 
interdependência 
de idéias. 
Classifica e 
ordena as idéias. 
Quadro de dupla 
entrada. 
 
 
2.4 Como construir um Mapa conceitual 
 
Atividade sugerida 2: Construindo seu mapa conceitual 
 
Abaixo estão alguns passos para a uma confecção prática do mapa conceitual em sala de 
aula: 
 
 
28 
 
 
1. Explica-se brevemente e com exemplos, os significados de conceito e 
Palavras-de-ligação. 
2. Escolhe-se um assunto do livro-texto com o qual o aluno já esteja 
familiarizado. 
3. Desenha-se na lousa duas colunas. Uma contendo os conceitos 
encontrados pelos alunos naquele texto e a outra contendo as palavras-
de-ligação. 
4. Em construção conjunta com o aluno, o professor escolhe quais dos 
conceitos encontrados na lousa são os mais abrangentes e quais as 
Palavras-de-ligação são as mais adequadas. 
5. Procuram-se agora os conceitos mais específicos. 
6. Constrói agora o mapa conceitual, apresentando para o aluno a lógica 
usada nas relações e esclarecendo as dúvidas que possam surgir. 
7. A sala é divida em quatro grupos, dando a cada grupo uma cartolina e um 
tema em comum. 
8. Os grupos devem ler o tema e repetir os passos especificados acima (do 1 
ao 6), confeccionando agora o seu próprio mapa conceitual. 
9. Por fim, é feita a socialização dos grupos. Ao final, os alunos devem 
tomar consciência de que, ainda trabalhando em cima do mesmo 
conteúdo, os mapas conceituais sairão diferentes e que para serem bons 
não precisam ser iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
Referências 
 
PEÑA, Ontoria Antonio MAPAS CONCEITUAIS – Uma técnica para aprender Autor: Antonio 
Ontoria Peña Editora: Loyola,2005 
MAPAS CONCEITUAIS E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 
Autor: Marco Antonio Moreira 
Editora Centauro, 2010 
COMO APRENDER: ANDRAGOGIA E AS HABILIDADES DE APRENDIZAGEM 
Autor: Carlos Tasso Eira De Aquino 
Editora: Pearson Prentice Hall, 2008 
A GRANDE JOGADA 
Autor: Celso Antunes 
Ed. Vozes, 2009 
 SUCESSO ESCOLAR NOS MEIOS POPULARES: AS RAZÕES DO IMPROVÁVEL 
Autor: Bernard Lahire 
São Paulo:Ática, 2004. 
Fontes online 
Por Sabrina Vilarinho, Graduada em Letras http://www.brasilescola.com/redacao/resumo-
texto.htm 
Professor Wolf de Biologia 
http://www.youtube.com/watch?v=DaGgmxiEuEQ 
Vida Maria. 
http://www.youtube.com/watch?v=6-1CjDCmEiM 
Um dia na vida de um desorganizado 
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PMoINjIgE3o 
 
Como fazer referencias bibliográficas de acordo com as normas da ABNT. 
http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF 
http://www.brasilescola.com/redacao/resumo-texto.htm
http://www.brasilescola.com/redacao/resumo-texto.htm
http://www.youtube.com/watch?v=DaGgmxiEuEQ
http://www.youtube.com/watch?v=6-1CjDCmEiM
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PMoINjIgE3o
http://www.bu.ufsc.br/home982.PDF

Outros materiais