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Estresse e suas implicações na saúde

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Disciplina: Psicologia da Saúde
Aula 5: Estresse e suas implicações na saúde
Apresentação:
Nesta aula, vamos analisar as fases do estresse, para entendermos como os fatores
estressantes influenciam nosso organismo e como nossa história de vida nos
predispõe a lidar com eles de maneira singular.
Nas situações específicas do profissional de saúde, é possível aprender a lidar com o
estresse reestruturando nossos pensamentos e nos dirigindo às fontes externas que
causam o estresse para a resolução do problema.
Bons estudos!
Objetivos:
Reconhecer o conceito de estresse e suas implicações na saúde;
Entender como o estresse pode afetar a saúde;
Discriminar suas faces positiva e negativa;
Analisar a relação entre estresse e história do sujeito;
Entender os mecanismos do estresse e buscar lidar com as situações
estressantes no processo de cuidar.
Estresse e suas implicações na
saúde
Para iniciar esta aula, assista ao vídeo abaixo.

Legenda: Estresse | Fonte: Jornal Hoje
https://www.youtube.com/embed/iA1J_fIiTJw
Após assistir ao vídeo, vamos analisar o caso de Miriam.
Depois de deixar sua filha na escola...
Miriam corre para pegar a condução que a levará ao trabalho, mas o ônibus
não para.
A espera pelo outro ônibus é de mais 40 minutos.
A chegada ao hospital acontece mais tarde que o começo de seu plantão. Seu
supervisor chama sua atenção.
Ela mal acaba de chegar e já tem que atender uma emergência na UTI. Os
familiares do Sr. R. estavam ansiosos por sua chegada, querendo saber sobre
o estado de seu pai, pois o Sr. R. é um paciente crítico, que requer atenção
constante e demanda seus cuidados imediatos.
Percebeu com as atividades de um profissional de saúde muito estressantes?
Isso se dá devido a vários fatores: o relacionamento com outras unidades e
supervisores, com o funcionamento adequado da unidade, com atividades
relacionadas à administração de pessoal, com a assistência prestada ao
paciente, e finalmente, com as condições de trabalho para o desempenho das
atividades. (Rev. esc. infere. USP v.34 n.4 São Paulo dez. 2000).
Todas essas demandas geram estresse.
Afinal, o que é o estresse?
Por que o estresse tornado crônico diminui a qualidade de vida das pessoas?
Como cada pessoa reage às situações estressantes que encontram na sua
vida cotidiana?
Como lidar com o estresse para manter e melhorar a qualidade e vida?
É o que veremos nesta aula.
 Mulher estressada | Fonte: Paulik / Shutterstock
Conceito de estresse
Segundo Myers (2006), o estresse é um conceito não muito bem definido, que
descreve ameaças ou desafios que as pessoas costumam enfrentar no seu dia
a dia e sua reação aos fatores estressantes.
Podemos, então, entender o estresse não como uma simples resposta a um
estímulo, mas como um processo: os fatores estressantes são os
acontecimentos imprevistos aos quais reagimos física e emocionalmente por
um lado e, sobretudo, a forma como lidamos com os fatores estressantes, por
outro.
Os psicólogos definem o estresse como o:

Processo pelo qual avaliamos e lidamos com as
ameaças e desafios do ambiente.
(Myers, 2006, p. 363)
Fatores estressantes
O que a Psicologia da Saúde evidencia é que a importância maior ou menor
dos fatores estressantes depende da forma como nós os avaliamos, colocando
a avaliação do sujeito como o fator essencial no desencadeamento do
estresse.
Logo, não há fatores estressantes, independentemente de como os avaliamos.
A avaliação que fazemos dos estressores é também função de nossa história.
Vamos retomar este ponto mais adiante.
Neste sentido, há muitos fatores estressantes, em nossa vida moderna, que
podem ser percebidos como um desafio a superar, uma meta a alcançar. Neste
caso, os efeitos do estresse são positivos: eles são motivadores e fazem com
enfrentemos e superemos nossos problemas.
Entretanto, quando percebemos os fatores estressantes como uma barreira
difícil de superar, este se torna uma ameaça. Esta é a face negativa do
estresse. Podemos, a partir de nossa avaliação, adoecer ou compreender os
fatores estressantes, modificar nossas reações frente a eles, melhorar o
sofrimento e aumentar a qualidade e a expectativa de vida.
O processo do estresse
O médico Hans Selye (1936-1976, in: Myers, p. 363) ajudou a tornar o
estresse um conceito importante tanto na Medicina como na Psicologia.
Suas pesquisas levaram à descoberta de que a reação
adaptativa do corpo era geral, uma vez que qualquer
trauma, físico ou mental, independentemente de sua
característica, desencadeia uma reação ao estresse, que
incide no corpo de maneira generalizada. A essa reação
adaptativa geral do corpo ao estresse, Selye deu o nome
de Síndrome de Adaptação Geral (SAG) .
 Homem estressado | Fonte: Alphaspirit /
Shutterstock
1
2
Fases do estresse
Vamos acompanhar a descrição que Selye faz das três fases que se seguem a
um evento traumático: diante de um trauma físico ou emocional, reagimos
através de uma súbita ativação do sistema nervoso simpático.
Reação de alarme
Assim, o coração dispara, o sangue é enviado para os músculos esqueléticos e
todos os nossos recursos estão mobilizados.
Esta é a fase de reação de alarme.
Reação de resistência
Nosso organismo entra na fase de resistência, quando estamos prontos para
combater o desafio: temperatura, pressão e respiração permanecem em
níveis elevados, e os hormônios fluem subitamente em nossa corrente
sanguínea.
Esta é uma fase importante, que pode nos colocar em alerta. Por exemplo:
para fugirmos de um perigo iminente.
Reação de exaustão
Porém, se ela for persistente, pode acabar esgotando as resistências do corpo
e levar à terceira fase: a da exaustão.
Nesta fase, nós nos tornamos mais vulneráveis às doenças, e corremos risco
de vida nos casos mais extremos.

Atenção
Esta pesquisa de Hans Selye (1956, In: Mello, 2011) evidencia que nosso
organismo está em constante exercício de adaptação.
Um organismo em estresse sente que sua integridade está ameaçada de
alguma forma.
Face positiva e negativa do
estresse
Se a face positiva do estresse é um conjunto de reações físicas que leva à
adaptação, a inadaptação é uma resposta inadequada e excessiva e constitui
as doenças que são denominadas doenças de adaptação.
Se formos submetidos a um estresse excessivo, nos tornamos vulneráveis aos
sintomas e doenças físicas.
Vejamos uma situação:
Guilherme está tão ocupado no escritório que não tem tempo nem para um
café.
Ele poderia estar irritado diante desse evento estressante, mas avaliou a
situação de forma positiva.
Não percebe a hora passar e quando se dá conta já está na hora de ir para
casa.
 Homem em um escritório | Fonte: G-
stockstudio / Shutterstock
O que Selye descobriu é que a maneira com que nos sentimos estressados
depende grandemente da forma com que avaliamos os eventos com os quais
nos defrontamos.
As características de nossa subjetividade, o somatório de nossas experiências
passadas é nossa forma singular de respondermos as situações estressantes.
Campos (in: Mello, 2011), em um levantamento de trabalhos de pesquisa que
apontam para possíveis relações entre estresse e doença, demonstra que
parece haver uma evidência de que as pessoas submetidas a uma carga
excessiva de fatores estressantes acabam apresentando sintomas físicos.
Situações estressantes X Situações
percebidas como estressantes
Para diferenciar os fatores intrínsecos e extrínsecos que estão em jogo na
relação entre estresse e doença, Campos propõe a distinção entre situações
estressantes e situações percebidas como estressantes (Mello, 2011, p.322).
Esta diferenciação nos ajudará a entender os fatores psicológicos que podem
levar as pessoas a perceber os eventos positiva ou negativamente.
É neste sentido que as estratégias de enfrentamento dassituações percebidas como estressantes podem ser
“moderadas ou hipertrofiadas”, em função da história de
vida da pessoa, e se constituir numa forma de adaptação e
desafio ou em forma de ameaça e falta de controle e
vulnerabilidade.
Desta forma, Campos ressalta (in: Mello, 2011, p. 322) a influência do modo
de funcionamento do sujeito na percepção das situações estressantes:

Sem dúvida, parece haver correlação entre quantidade
de situações estressantes e a resultante percepção
desse estresse.
Mas parece haver um efeito moderador ou
hipertrofiador que depende do próprio indivíduo em
função de sua constituição, história e circunstâncias. 
O mesmo se aplica ao modo de reagir, de enfrentar, de
se adaptar ao estresse, que aparece também
influenciado por circunstâncias particulares, próprias
do indivíduo.
O que fica evidente nesta afirmação é que o somatório das situações
estressantes pode ter efeitos diferentes em indivíduos diferentes.
O fator estressante não vem sozinho; é preciso um sujeito que o interprete
como positivo ou negativo.

Exemplo
Lembra do caso de Miriam?
De sua forma singular, ela pode considerar um desafio dar conta de todas
as demandas que lhe são impostas na sua profissão, ou pode avaliar que
não conseguirá lidar com tantas demandas ao mesmo tempo.
As condições de estresse
Afinal, por que nos estressamos?
Em quais condições nos estressamos?
Quais situações nos levam a perceber os eventos de nossas vidas como
estressantes ou como desafios?
Há várias razões para nos sentirmos estressados. Os pesquisadores apontam
para três tipos de estresse que se apresentam e contra os quais concentramos
nossas reações:
Primeira situação
A primeira situação que provoca estresse se apresenta em forma de
catástrofes naturais.
Diante dos desastres naturais, das catástrofes de grande magnitude, nós
todos nos sentimos ameaçados. Verificou-se que as pessoas que são
vítimas destes desastres sofrem influências significativas em sua saúde.
Segunda situação
A segunda situação considerada como um evento estressante é uma
mudança significativa na vida pessoal.
Os psicólogos que estudaram os efeitos da morte de uma pessoa amada,
da perda de um emprego ou da separação chegaram à conclusão que as
pessoas que sofrem perdas significativas têm uma maior vulnerabilidade
às doenças. Verificaram também que o nível de vulnerabilidade está
intimamente ligado à forma como as pessoas avaliam e vivenciam esses
fatores estressantes.
Terceira situação
A terceira situação diz respeito aos problemas do cotidiano.
Os problemas no trabalho que se tornam persistentes podem levar a uma
exaustão mental física e emocional denominada burnout. Todas as
pessoas em geral, e profissionais de saúde em particular, podem sofrer
de fadiga ou apatia decorrente de um estresse prolongado. O resultado
de uma situação permanente de estresse pode ainda causar uma queda
do desempenho.
Avaliação de um evento como
estressante
Então, o que faz com que um evento seja realmente estressante?
Um evento se torna mais ou menos estressante quando temos a crença de
que podemos controlá-lo. Isto porque a percepção de situações como mais ou
menos estressantes vem do nosso sentimento de controle percebido.
Esse controle é muito importante na avaliação que fazemos das mudanças de
vida e das demandas do cotidiano.
Todos os eventos inevitáveis de nossas vidas se tornam
muito mais estressantes quando avaliados como negativos
e incontroláveis.
A percepção de que não temos controle sobre a situação que vivenciamos
pode nos tornar mais vulneráveis às doenças.
O profissional de saúde e o
estresse
Na sociedade moderna precisamos trabalhar, lidar com as relações
interpessoais, com a hierarquia e com as doenças. Diante desse contexto,
cabe refletir:
Como o profissional de saúde pode desenvolver estratégias para lidar tanto
com os fatores estressores do meio ambiente quanto com suas percepções
sobre as situações do cotidiano em sua prática de cuidar?
 Mulher, profissional da saúde, em um corredor de hospital | Fonte: Syda Productions / Shutterstock
Podemos identificar alguns fatores:
1
Interação da natureza
Na interação da natureza e intensidade do agente estressante;
2
Avaliação interna
Na avaliação interna do indivíduo que “quantifique e qualifique o agente
estressor e de uma decisão interna do indivíduo quanto ao modo de enfrentar
o problema”.
Baseando-nos nestes fatores básicos, como podemos utilizá-los para entender
como se dá esta interação no caso do profissional de saúde?
Como o profissional de saúde pode lidar com as situações de estresse que
enfrenta no seu dia a dia?
Compreender os mecanismos do estresse e avaliar nossa percepção interna
das situações estressantes pode nos ajudar a lidar com o estresse, uma vez
que o processo de cuidar coloca o profissional frequentemente em situações
estressantes.

Leitura
Leia o texto “O estresse do profissional de saúde
<galeria/aula5/anexo/estresse_do_profissional_de_saude.pdf>
” e conheça ainda mais as aflições e dificuldades que podem levar o
profissional de saúde ao estresse.
Conceitos opostos à
vulnerabilidade
Vimos que as pessoas se sentem mais vulneráveis quando percebem que não
têm controle da situação.
No polo oposto deste conceito de vulnerabilidade, temos dois conceitos que
determinam a capacidade de uma pessoa para agir positivamente nos
“desdobramentos emocionais e comportamentais de seu sofrimento” (Mello,
2011, p. 481). 
Esses conceitos são muito importantes quando buscamos formas de lidar com
o estresse. São eles:
Resiliência
É a capacidade de uma pessoa de adaptar-se a eventos negativos sem que
sofra maiores danos e o conceito.
Ela nos ajuda a determinar o potencial de cada pessoa de agir positivamente
no enfrentamento das situações, emoções e nas ações que decorrem da forma
como enfrentamos os acontecimentos “adversos e indesejáveis”.
Coping
O coping (lidar com) nos ajuda a lidar com as situações estressantes de forma
positiva, aumentando nossa qualidade de vida.

Leitura
Leia o texto “Como lidar com o estresse: estratégias
<galeria/aula5/anexo/como_lidar_com_o_estresse_estrategias.
pdf> ” e conheça mais sobre coping.
Dirigindo o foco para o problema
A outra estratégia de lidar com os fatores estressantes é dirigida não para
uma modificação interna nos nossos sentimentos e pensamentos, mas por
dirigir o foco para o problema.
Diferentemente da estratégia de coping, focada na regulação interna para
evitar uma situação desagradável, a estratégia de focalizar no problema leva a
pessoa a dirigir-se à fonte externa que está provocando o estresse.
No caso de Miriam, por exemplo, uma atitude focada no problema seria de
atuar, no caso da cobrança de seu supervisor, buscando estratégias de
negociação para resolver um possível conflito interpessoal.
Miriam estaria usando a estratégia focalizada na emoção e nos seus
sentimentos, podendo sair para tomar um café, por exemplo.
 Profissional de saúde fala com seu supervisor |
Fonte: Ruslan Kerimov / Shutterstock

Atenção
É importante entender a relação que o coping tem com a história de vida
da pessoa.
Todos nós temos uma história de aprendizado de como reagimos aos
fatores estressores, mas podemos desenvolver estratégias novas para
lidarmos com as situações de vida estressantes, sem nos tornarmos
vulneráveis.
Comportamento flexível e
proposital
O conceito de coping nos ajuda a utilizar tanto estratégias para lidarmos com
nossos sentimentos e emoções como para tentarmos modificar nosso meio
ambiente, focando no problema; buscando negociar, por exemplo. O processo
de coping não é a repetição de respostas estereotipadas, mas um
comportamento flexível e proposital, visando a um movimento inventivo,
voltado para o futuro.Para colocarmos estes conceitos em uma situação prática, retornemos à nossa
personagem, Miriam:
Embora sua história molde sua personalidade e sua forma de lidar com os
fatores estressantes, ela pode a cada momento redefinir o fator estressante
atual e reinventar, a cada nova demanda, uma forma adaptativa às
imposições de seu meio ambiente.
O estresse pode ser inevitável na nossa vida moderna, mas podemos inventar
estratégias inventivas para lidar com situações estressantes do nosso
cotidiano no nosso processo de cuidar.
 Enfermeira | Fonte: Jacob Lund / Shutterstock
O objetivo do coping harmoniza com os objetivos da Psicologia da Saúde, que
visa dar uma contribuição não só para “promover o tratamento da doença,
mas também a doção de estratégias que ajudem a prevenir a doença e
aumentar o bem-estar” (Myers, 2006, p. 372).
Atividade
1. Para realizar essa atividade, assista aos vídeos abaixo.
 Programa Ligado em Saúde | Fonte: Canal
Saúde https://www.youtube.com/embed/poJCMHhU8IE
 Vídeo sobre o estresse | Fonte: Canal
Saúde https://www.youtube.com/embed/NbOk4RhXDjw
A partir das questões levantadas nos vídeos, discorra sobre o que é o
estresse e como ele afeta o organismo.
Discuta também como podemos lidar com os fatores estressores que
surgem na nossa vida para melhorar a qualidade de vida e evitar as
doenças.
Notas
Hans Selye 
Iniciou seus estudos sobre a questão do estresse em 1936, e depois ingressou na
universidade de Montreal em 1945.
Síndrome de Adaptação Geral (SAG) 
Selye descreveu a SAG em três fases nas quais o corpo reage de diferentes formas
aos fatores estressantes que sofre. A descrição destas fases nos ajudará a entender o
que causa, quais são os efeitos do estresse na nossa mente e no nosso corpo e como
podemos lidar com eles.
Referências
1
2
ANTONIAZZI, Adriane S.; DELL-AGLIO, Débora D.; BANDEIRA, Denise R. O conceito
de coping: uma revisão teórica. Rev. Esc. Enferm. USP, v.34 n.4 São
Paulo, dez. 2000.
HANZELMANN, Renata da S.; PASSOS, Joanir P. Imagens e representações da
enfermagem acerca do stress e sua influência na atividade laboral. Rev. Esc.
Enferm. USP vol.44 nº 13 São Paulo set. 2010.
MELLO FILHO; et al. Psicossomática hoje. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MYERS, David G. Psicologia. 7. Ed. Rio de Janeiro: LCT, 2006.
Próximos Passos
O que é ansiedade e como ela afeta o equilíbrio funcional do indivíduo;
O que é um transtorno de ansiedade e as diferentes dimensões da ansiedade na
sua vertente mórbida e saudável;
O que são as síndromes de ansiedade e as diferentes características diagnósticas
dos transtornos obsessivo-compulsivo e da Síndrome do Pânico;
A importância de fazer um diagnóstico diferencial entre os diferentes transtornos
para criar estratégias terapêuticas no processo de cuidar e na promoção de uma
melhor qualidade de vida do ser humano.
Explore mais
Faça as leituras:
Artigo “O conceito de coping: uma revisão teórica
<http://www.scielo.br/pdf/%0D/epsic/v3n2/a06v03n2.pdf> ”;
Artigo “Enfermeiro hospitalar e o estresse”
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342000000400011&lng=pt&nrm=iso> ;
Livro: MYERS, David G. Psicologia. 7. Ed. Rio de Janeiro: LCT, 2006. Cap. 17:
Estresse e saúde.

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