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Habilidades Médicas e Atitudes Avaliação Laboratorial Hormonal Hipotálamo: TRH, LHRH, CRH, GHRH, PLF, PIF; Hipófise anterior: adrenocorticotropina (ACTH), hormônio estimulador da tireoide (TSH), hormônio folicular estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio do crescimento (GH), prolactina; Hipófise posterior: hormônio anti-diurético (ADH), ocitocina; Ovários: estrógenos, progesterona; Testículos: testosterona; Pâncreas: insulina, glucagon; Tireoide: triiodotiroxina (T3), tiroxina (T4), calcitonina; Adrenal: cortisol, aldosterona, catecolaminas; Paratireoide: paratormônio; Placenta: gonadotrofina coriônica, estrógeno, progesterona, somatomamotropina. TSH: 0,2-5 mU/L. T4L: 0,7-2 ng/dL T3: 75-200 ng/dL PROLACTINA: 2-15 pg/L (mulheres)/2-10 pg/L (homens). PTH: 10-50 pmol/L Hipertireoidismo: TSH / T4L normal ou ↑. Hipotireoidismo central: TSH / T4L. Hipotireoidismo primário: TSH↑ / T4L. Hipotireoidismo subclínico: TSH↑ / T4Lnormal. Hipoparatireoidismo: Cálcio / PTH. Pseudohipoparatireoidismo: Cálcio / PTH↑. FSH: Hipogonadismo primário; Puberdade precoce; Menopausa; Valores de referência variam com a fase do ciclo e menopausa. LH: Detecção da ovulação; Puberdade precoce; Hipogonadismo primário; Valores de referência variam com a fase do ciclo e menopausa. Prolactina: Fisiológicas - o sono, no stress físico e psicológico, durante a gravidez, durante a amamentação e no orgasmo sexual; Farmacológica; Antipsicóticos: Clorpromazina, Perfenazina e Hal operidol; Antieméticos: metoclopramida e domperidona; Antihipertensivos: Metil dopa Opióides: estimuladores da secreção de dopamina; Antidepressivos: Imipramina e Fluoxetina; Estrógenos - Hormônios Sexuais. Patológica. Lesões do Hipotálamo ou da Haste Hipofisária. Tumores secretores de Prolactina - Tumores do tipo Prolactinomas, Demais Causas - Hipotiroidismo, síndrome dos ovários policísticos, estimulação periférica neurogênica. Hiperprolactinemia: inibe secreção de gonadotropinas, levando ao hipogonadismo. Homem: Disfunção erétil e perda da libido. Mulher: Amenorreia e gactororeia. Hormônio adrenocorticotrópico (ACTH): Desordens do eixo hipotálamohipófise- adrenal; Elevado na doença de Cushing (hipofisária), doença de Addison e secreção ectópica de ACTH; Reduzido na hiperfunção córticosupra- renal primária, adenoma e carcinoma adrenais e insuficiência adrenal secundária. Hormônio do crescimento (GH): Atua estimulando o fígado a produzir somatomedinas (IGF-I); Acompanhamento de acromegalia, gigantismo e baixa estatura; Dosagens isoladas tem pouco valor prático; Testes de estímulo (exercício, insulina, clonidina); Dosagens de IGF-I e IGFBP3; Diagnóstico clínico: As modificações se caracterizam por alargamento do nariz, aumento dos lábios, crescimento da mandíbula com prognatismo, proeminência frontal, separação dos dentes, má oclusão dentária, macroglossia e aumento dos arcos zigomáticos. Apesar de bastante características, por terem caráter insidioso, essas modificações são motivo de procura médica em apenas 10% dos pacientes. PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E SEUS RESPECTIVOS HORMÔNIOS VALORES DE REFERÊNCIA DIAGNÓSTICOS HORMONAIS HIPÓFISE ANTERIOR Habilidades Médicas e Atitudes Hormônio anti-diurético ou vasopressina (ADH): Aumenta a permeabilidade dos DUCTOS COLETORES de água no rim. Estradiol: Estrogênio mais ativo na mulher em idade reprodutiva; Dosado para estudo de casos de amenorreia; Monitoração do desenvolvimento folicular; Elevados em tumores ovarianos; Reduzido em mulheres menopausadas. Progesterona: Produzida pelo corpo lúteo e uma fração mínima é secretada pelas adrenais; Elevada na hiperplasia adrenal congênita e em alguns casos de carcinomas adrenais ovarianos; Reduzida na amenorreia e agenesia gonadal. Testosterona: Androgênio secretado pelas células de Leydig; Circula ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%) e de 1 a 4% livre; Elevada: Puberdade precoce (masc); Resistência androgênica; Hiperplasia adrenal congênita; Sínd. de ovários policísticos; Tumores ovarianos e adrenais. Reduzida: Atraso puberal; Deficiência de gonadotropina; Defeitos testiculares. Puberdade Precoce Verdadeira (central). Constitucional (ativação prematura, porém normal do GnRH); Doença orgânica do SNC (tumores cerebrais, traumas, hidrocefalia, infecções); Secundária à puberdade precoce periférica (produção periférica de hormônios sexuais pode estimular com o tempo o GnRH causando pub. precoce central). Pseudopuberdade ou GNRH Independente. Produção de hormônios sexuais independentemente do estímulo do GnRH. Ex: hiperplasia adrenal, cistos ou tumores gonadais, hormônios exógenos, etc. Puberdade Precoce (periférica). Neoplasia ovariana ou adrenal; Cistos ovarianos hiperfuncionantes (causa mais comum); Síndrome de McCune Albright (ativação autônoma da produção ovariana de esteróides, doença genética); Hipotireoidismo primário (semelhança entre TSH e gonadotrofinas); Uso inadvertido de estrógenos. Síndrome de McCune-Albright. Displasia fibrosa poliostática dos ossos; Manchas café com leite irregulares na pele; Endocrinopatias: Cistos ovarianos hiperfuncionantes; Hipertiroidismo; Hipercortisolismo; Hiperprolactinemia; Acromegalia. Menarca precoce isolada. Rara; Gonadotrofinas e estradiol dentro dos limites pré- puberal; Teoria de aumento de sensibilidade uterina ao estrogênio; Maioria para em 1 a 6 anos, progride para a puberdade normal. Obs.: Puberdade precoce qualquer sinal dos caracteres secundários para meninas antes dos 8 anos e meninos antes dos 9 anos. Exame clinico: altura, posição na curva, estadiamento de Tanner; Idade óssea; Avaliação laboratorial; Ultrassonografia pélvica. Cortisol: Essencial para o metabolismo e funções imunológicas; Elevado nos casos de Síndrome de Cushing, estresse; Reduzido na Doença de Addison e hipopituitarismo; Testes de estímulo são utilizados para insuficiência adrenal. HIPÓFISE POSTERIOR HORMÔNIOS SEXUAIS CÓRTEX SUPRARRENAL Habilidades Médicas e Atitudes TSH: O melhor indicador de alterações discretas da produção tireoideana. Secreção do TSH é pulsátil e possui um ritmo circadiano com os pulsos de secreção ocorrendo entre 22hs e 4hs da madrugada. A Associação Americana de Tireóide recomenda a dosagem de TSH a cada 5 anos para pessoas > 35 anos de idade Dosagem de rotina do TSH em mulheres grávidas Triagem para pacientes com risco aumentado de disfunção tireoideana. Várias drogas de amplo uso na prática clínica, como glicocorticoides, amiodarona e propranolol bloqueiam a conversão periférica de T4 para T3 nos tecidos periféricos Drogas que atuam acelerando o metabolismo hormônios tireoideanos : difenil-hidantoina e fenobarbital. Drogas que diminui a absorção: sulfato ferroso, hidróxio de alumínio. Estrógenos: aumenta a concentração da TBG Androgênios – Diminuem a concentração de TBG Avaliação da função tireoidiana: TSH , T4L,T3L T4t e T3t Anti- antireodianos Anti-tpo Tireoglobulina TRAB Calcitonina (rastreamento e diagnóstico de carcinoma medular de tireóide) TSH ↑ e T4 Normal. Falta de aderência ao tratamento Biodisponibilidade de T4 Medicação insuficiente Uso de medicamentos Tratamento de hipertireoidismo TSH Suprimido e T4 Normal. Excesso de T4 exógeno Tireoidite Adenoma tóxico Exposição ao iodo Uso de medicamentos Utilidade clínica dos anticorpos antitireoidianos. Diagnóstico de Tireoidite de Hashimoto Previsão da evolução clínica da doença de Graves Acompanhamento de tireoidite pós-parto Esclarecimento de transtornos tireoidianos fetais Avaliação de outras alterações autoimunes Anticorpo anti-receptor de TSH -TRAB Utilidade no diagnóstico de Doença de Graves Utilidade na previsão de remissão Utilidade na previsão de recidiva Nódulos tireoidianos. INCIDÊNCIA DE 0,1 % AO ANO Nódulos palpáveis em 5% aos 50 anos Presente em 50% na população em ECO Mais comum em mulheres Fatores de risco: Idade mais avançada Sexo feminino População de áreas com baixa ingestão de iodo Quadro clínico: Assintomáticos Efeito compressivo no nódulo sobre estruturas vizinha. Sensação de aumento de volume na região cervical Disfagia Disfonia Tosse e dispneia Anamnese - Fatores de pior prognósticos: Crescimento rápido; Sexo Masculino; Idade < 20 anos ou > 60 anos; Paralisia de cordas vocais ou rouquidão aguda; Dispnéia ou disfagia; Avaliação do Risco de Malignidade em Pacientes com Doença Nodular Tireoidiana Nódulo de crescimento rápido,nódulo de consistência pétrea Sintomas compressivos (rouquidão, disfagia e/ou dispnéia) Fixação a estruturas adjacentes ,paralisia de corda vocal, adenomegalia cervical ipsilateral. História de irradiação de cabeça e/ou pescoço ou irradiação total para transplante de medula óssea História familiar de câncer de tireóide ou neoplasia endócrina múltipla História prévia pessoal de câncer de tireóide Exame Físico: Palpação. A tireóide é mais facilmente palpável quando o pescoço é fletido; O istmo e, eventualmente, o lobo piramidal podem ser palpados sobre a traquéia abaixo da cartilagem cricóide; TIREOIDE Habilidades Médicas e Atitudes Os lóbulos da tireóide são procurados ao lado da traquéia, abaixo da cartilagem tireóide e posteriores às bordas mediais dos esternocleidomastóideo; Contra-indicação de ULTRA-SOM Como Teste De Rastreamento Em pacientes com baixo risco de câncer de tireóide Em pacientes com tireóide normal a palpação. Indicação de ULTRA-SOM Em pacientes com nódulo palpável Em pacientes com história familiar da câncer de tireóide Em pacientes com história de irradiação cervical Em pacientes com linfonodomegalia inexplicável Características ultrasonográficas de risco de malignidade no nódulo tireoidiano Hipoecogenicidade Microcalcificações Margens irregulares Ausência de halo hipoecoico em volta do nódulo Aumento do diâmetro antero - posterior Guidelines de nódulos tireoidianos: Nódulo tireoidianos > 1 cm devem ser sempre avaliados - Recomendação: A. Nódulo < 1cm devem ser avaliados se apresentam características US sugestiva de malignidade ou história clinica de risco - Recomendação: B. PTH: Responde prontamente às variações de cálcio; Avaliação deve ser feita em conjunto com a dosagem de cálcio; Hipoparatireoidismo:↓ Ca e PTH indet. Pseudohipoparatireoidismo: ↓Ca e ↑PTH Eritropoetina: Regula a formação de eritrócitos pela MO; Dosagem útil na monitoração de pacientes em tratamento (aplasia e anemias crônicas); Diferenciação de policitemia primária e secundária. Insulina: Produzida pelas céls beta das IL; Indicada para o diagnóstico de insulinoma; Pode ser utilizada no diagnóstico diferencial de outras causas de hipoglicemia. Resistência à insulina. Peptídeo C: Produzida pelas céls beta das IL, em quantidades equimolares com a insulina; Valores elevados em insulinomas e DM2; Reduzido em DM1 e administração de insulina exógena. Utilizado em diag. diferenciais de hipoglicemia e na verificação das céls J, não se alterando na presença de Ac anti-insulina. HCG BETA: Ação de assemelha a do LH, suprindo adequadamente de estrogênio e progesterona; Elevado na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias germinativas dos ovários e testísculos. Baseiam-se em imunoensaios: Competitivos Não-competitivos: mais preciso, reprodutível e com maior sensibilidade; a limitação é o tamanho da molécula. Métodos: RIE EIE ELFA Quimioluminescência ECLIA IRMA HPLC Investigar: Cronologia do desenvolvimento da obesidade; Fatores desencadeantes; Padrão alimentar; Crises de voracidade alimentar (binge eating); Níveis de atividade física; Tratamentos prévios e sua eficácia; Antecedentes ginecológicos e obstétricos; História familiar. PARATIREOIDE RIM PÂNCREAS PLACENTA DOSAGENS HORMONAIS AVALIAÇÃO CLÍNICA - HISTÓRIA
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