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Aula 6 - O QUE É ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR

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AULA 6 
GESTÃO 
ORÇAMENTÁRIA 
Profª Edicreia Andrade dos Santos 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Até aqui, tivemos a oportunidade de conhecer diversos aspectos referentes 
ao orçamento empresarial, sempre observando cada conceito e cada tipo de 
planejamento com base na ótica organizacional. Agora, chegou o momento de 
empregar as informações apresentadas até aqui no âmbito pessoal e familiar. 
Os gastos do dia a dia também precisam ser controlados, com o intuito de 
garantir qualidade de vida e objetivos previamente estabelecidos. O planejamento 
pessoal permite o controle de gastos e o melhor direcionamento do dinheiro, 
evitando, dessa maneira, os dispêndios com itens supérfluos, com foco sempre 
no crescimento futuro. 
A manutenção do equilíbrio entre os gastos e os ganhos é uma ótima 
prática para manter as contas em dia, além de ser a base para o planejamento de 
investimentos e demais ações relacionadas às finanças pessoal e familiar. O 
estabelecimento de um bom orçamento pessoal é o primeiro passo para dar início 
a uma boa educação financeira, além de ser a garantia do estabelecimento de um 
equilíbrio econômico. 
Levando em consideração a importância do orçamento pessoal e familiar, 
o objetivo desta aula é conhecer os principais aspectos desse tipo de projeção, 
destacando conceitos, definições e tipologia, além das modalidades de curto e 
longo prazo, dos modelos de fluxo de caixa pessoal e dos tipos de investimento. 
Saiba mais 
Quer saber um pouco mais sobre as projeções de demonstrações 
contábeis? Saiba mais no link a seguir. 
SEABRA, R. Como controlar seu orçamento familiar. 2016. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=YLlYtiKTV6E>. Acesso em: 5 jun. 2018. 
CONTEXTUALIZANDO 
O planejamento financeiro e econômico tem por finalidade oferecer 
diretrizes para orientar, coordenar e controlar as iniciativas de uma entidade, 
visando atingir os objetivos estabelecidas por ela. Assim, argumenta-se que um 
orçamento pessoal ou orçamento doméstico é um plano financeiro que aloca a 
renda pessoal futura em despesas, economias e pagamento de dívidas. Gastos 
passados e dívidas pessoais devem ser considerados ao criar um orçamento 
 
 
3 
pessoal. Existem vários métodos e ferramentas disponíveis para criar, manejar e 
ajustar um orçamento pessoal. 
No planejamento pessoal e familiar, a pessoa ou a família definem quais os 
seus objetivos, no curto e no longo prazo. No curto prazo, estão os objetivos que 
devem ser realizados em uma semana, um mês, até um ano, enquanto o longo 
prazo corresponde aos objetivos que deverão ser cumpridos em um tempo 
superior a um ano. 
São exemplos de objetivos de curto prazo: compra de um computador, 
gastos do dia a dia, gastos mensais, compra de roupas, sapatos, entre outras 
compras de pequeno vulto. São exemplos de objetivos de longo prazo: viagens, 
compra de um carro, compra de uma casa e pós-graduação. 
Ao estabelecer tais objetivos, primeiramente é necessário determinar a 
situação em que as finanças se encontram atualmente. No decorrer desta aula, 
discutiremos mais profundamente os elementos das projeções pessoal e familiar. 
Vamos lá? 
TEMA 1 – O QUE É ORÇAMENTO PESSOAL E FAMILIAR 
No Brasil, até o ano de 1994, os preços subiam todos os dias. Nesse 
cenário, era difícil estabelecer qualquer tipo de planejamento. Desde a 
implantação do Plano Real, que remonta a essa data, o país tem vivido um período 
de grande estabilidade econômica, em comparação a períodos anteriores, que 
foram marcados pela alta inflação. Desde então, o poder aquisitivo do brasileiro 
aumentou consideravelmente, o que resultou no aumento do poder de consumo. 
O brasileiro não estava acostumado a poder gastar tanto, e muitos 
acabaram endividados. Até então, questões relacionadas ao planejamento 
pessoal e familiar eram pouco discutidas e nem faziam parte de publicações em 
livros e revistas, o que é comum atualmente. 
Naquela época, o planejamento financeiro era voltado quase que 
exclusivamente para o âmbito empresarial. No entanto, a administração de 
finanças vai muito além das empresas. Segundo Bodie e Merton (2002, p. 32) 
“Finanças é o estudo de como as pessoas alocam recursos escassos ao longo do 
tempo”. Gitman (2001, p. 34) completa tal ideia ao afirmar que as finanças 
correspondem à arte e à ciência “de gerenciar fundos que afetam a vida de 
qualquer pessoa ou organização”. Mas e quanto ao orçamento pessoal e familiar? 
Quando ele começou a ser objeto de estudo? 
 
 
4 
O orçamento pessoal ou familiar refere-se aos valores monetários 
esperados referentes a salário e demais rendas que façam parte dos ganhos de 
uma determinada pessoa ou família. O propósito de um orçamento pessoal é 
identificar onde a renda e a despesa estão presentes no lar comum; não se trata 
de identificar cada compra individual antes do tempo. 
O principal foco do orçamento familiar é a renda da pessoa ou da família 
como principal fator de influência nos gastos. As diferenças de renda são o fator 
determinante, ou seja, quanto maior a renda, maior a expansão de gastos e a 
variedade de compras de bens e serviços; o contrário também ocorre, quando 
menor a renda, menor é a expansão de gastos e menor é a variedade. 
Como você pode notar, o limite do orçamento pessoal/familiar é definido 
pelos recursos financeiros de que a pessoa ou família dispõe, além de uma 
possível poupança e dívidas relacionadas (Redmond, 2001). Mas o que compõem 
a renda? 
A renda familiar ou individual pode ser definida como o dinheiro recebido 
através do salário, as rendas adicionais, os juros e até a assistência social e outros 
programas de benefícios do governo (Silva; Parente; Kato, 2009, p. 102): 
O termo orçamento significa calcular os gastos antecipadamente para a 
realização de uma determinada atividade. Consumidores organizam 
seus orçamentos em várias categorias de despesas – por exemplo, 
classes de despesas como compras domésticas, entretenimento, 
vestuário ou alimentação. Quando despendem recursos financeiros, eles 
alocam as despesas em contas apropriadas e periodicamente 
recalculam a quantia restante de dinheiro dos seus orçamentos. Quando 
o orçamento de uma categoria é esgotado, os consumidores resistem a 
despender mais em artigos nessa categoria. Assim, existem duas partes 
principais do processo orçamentário: a organização do orçamento e o 
ajustamento das despesas que extrapolam o mesmo. 
A maior parte da população nacional tem um salário fixo, e dessa forma é 
possível estabelecer o orçamento com base em dados que se aproximam muito 
dos resultados auferidos. No entanto, o orçamento não é inflexível, permitindo que 
algumas mudanças possam ser realizadas no decorrer de sua realização. Ou seja, 
as despesas são calculadas de acordo com a renda; caso o valor das despesas 
ou da renda aumente ou diminua, o orçamento precisará ser recalculado. 
O orçamento familiar/pessoal tem como principal finalidade o equilíbrio. 
Nesse ponto, toda a renda está alocada e todos as despesas estão cobertas. Isso 
não significa que todos os recursos financeiros são usados para o pagamento de 
despesas, pois uma parte desse dinheiro pode ser usado em investimentos, como 
a poupança. 
 
 
5 
Após a apresentação dos conceitos iniciais, no próximo tópico trataremos 
do planejamento pessoal e familiar. 
TEMA 2 – PLANEJAMENTO PESSOAL E FAMILIAR 
Até aqui tivemos a oportunidade de conhecer os conceitos iniciais sobre o 
orçamento pessoal e familiar. Agora, iremos compreender os principais aspectos 
do planejamento pessoal e familiar. Vimos também que o planejamento financeiro 
é muito importante. De acordo com Macedo Junior (2010, p. 26), planejamento 
financeiro “é o processo de gerenciar seu dinheiro com o objetivo de atingir a 
satisfação pessoal. Permite que você controle a situação financeira para atender 
necessidades e alcançar objetivos no decorrer da vida.” 
Por sua vez,Cherobim e Espejo (2010, p.1), conceituam as finanças 
pessoais como: 
a ciência que estuda a aplicação de conceitos financeiros nas decisões 
financeiras de uma pessoa ou família. Em finanças pessoais são 
considerados os eventos financeiros de cada indivíduo, bem como sua 
fase de vida para auxiliar no planejamento financeiro. 
O planejamento pessoal ou familiar está relacionado ao que um indivíduo 
ou sua família tem como objetivo estratégico. Ele pode ser tanto de longo quanto 
de curto prazo, ou seja, se relaciona a questões pequenas, como as compras do 
mês, ou também a questões mais relevantes e com maiores consequências, como 
a compra de uma casa. 
De modo geral, Cherobim e Espejo (2010, p. 30) afirmam: 
A compreensão da nossa realidade financeira, a identificação das 
necessidades da nossa família, a priorização dessas necessidades por 
um lado, e a quantificação dos recursos disponíveis para satisfazê-las, 
por outro lado (salário, aluguéis, pensões e ajudas de custo, rendimentos 
financeiros), facilitam a elaboração do nosso planejamento financeiro 
pessoal. 
Mas por que estabelecer um planejamento pessoal? A resposta é simples: 
a educação financeira não é comum em nossa sociedade, e a facilidade de 
obtenção de crédito em muitos casos facilita o acúmulo de dívidas. Dessa forma, 
o planejamento financeiro serve como uma espécie de ferramenta para imputar o 
consumo consciente, voltado para o presente e para o futuro das finanças. 
Ao estabelecer objetivos financeiros, é preciso determinar a situação 
financeira em que a pessoa e a sua família se encontram, destacando quais são 
suas fontes de renda e as suas despesas. É necessário também traçar planos 
 
 
6 
quanto ao futuro que tais indivíduos almejam, além buscar opções de 
investimentos para os recursos financeiros excedentes. Dessa forma, é preciso 
planejar alguns itens pessoais e familiares, como: 
 Fundo de emergência: é o que você precisa em caso de um evento 
catastrófico. Por exemplo, você perde seu emprego, fica incapacitado ou 
sofre um evento que o torna incapaz de cuidar de si e de sua família. Ter 
um fundo de emergência que cobrirá suas despesas por um determinado 
período é o recomendável. 
 Habitação: nesta categoria inclua manutenção e consertos domésticos, 
inquilinos ou proprietários de imóveis e impostos sobre propriedades que 
você paga aos órgãos públicos. É recomendável alocar cerca de 25 a 35% 
de sua renda para moradia. 
 Poupança: "pagar a si mesmo" é um conselho comum sobre 
planejamentos e orçamentos, o que significa que é importante economizar 
para suas necessidades atuais e, principalmente, para necessidades 
futuras. Especialistas em finanças, acredita-se que pelo menos 10% de 
seus ganhos devem ser destinados a economias. Isso inclui poupar para o 
fundo de emergência, participar de um plano de previdência e guardar 
dinheiro para o futuro dos seus filhos. 
 Serviços de utilidade pública: ter água, eletricidade, aquecimento e 
resfriamento é vital para qualquer lar, além de tornar sua vida muito mais 
fácil e agradável. Portanto, pagar essas despesas é uma prioridade. 
 Cuidados de saúde: manter-se saudável é essencial. Dependendo de 
suas circunstâncias e necessidades, você pode precisar gastar mais ou 
menos do que outros, mas é importante alocar dinheiro para despesas 
como planos de saúde, invalidez, visão e seguro odontológico. Além disso, 
se a sua política de saúde exigir um co-pagamento a cada vez que você 
visitar o médico, inclua isso no planejamento e consequentemente no 
orçamento familiar para assistência médica. 
 Dívida do Consumidor: é uma categoria abrangente que inclui faturas de 
cartão de crédito, empréstimos estudantis, contratos parcelados e 
pagamentos de carros. Idealmente, sua dívida total do consumidor deve 
ser muito baixa ou inexistente. 
 
 
7 
 Alimentos e supermercados: todo mundo come, mas como você gasta o 
seu dinheiro (seja jantar com amigos, estocando mantimentos, pegando um 
leite no caminho para o trabalho ou pedindo entrega de pizza para as 
ocasionais noites de sexta-feira) varia. Quanto alocar para esta categoria, 
obviamente, considere o tamanho da família, hábitos alimentares e sua 
capacidade de fazer compras inteligentes. Recomenda-se cerca de 10 a 15 
por cento para este planejamento. 
 Cuidado pessoal: se você tem uma família para sustentar, os custos de 
cuidados pessoais podem ser muito caros. Salões, produtos para os 
cabelos, higiene pessoal e suprimentos para lavanderia, calçados e 
conserto de calçados, além de roupas, são alguns exemplos. Além disso, 
o presente do chá de bebê para um amigo ou a contribuição de alguns 
dólares para a festa de despedida de um colega no trabalho são despesas 
pessoais para colocar nessa categoria, o que pode representar cerca de 
15% de sua renda familiar. Se você separar suas despesas com roupas, 
diminua esse valor para cerca de 10% e aloque cerca de 5% para despesas 
relacionadas apenas a roupas. 
 Entretenimento: depois de ter cumprido todas as suas obrigações – e se 
debruçado sobre suas finanças pessoais e gastos –, você provavelmente 
quer se divertir com o que resta. Muitas pessoas alocam cerca de 5 a 10% 
de sua renda para entretenimento, quer isso signifique gastar algum valor 
no cinema, ou reservando dinheiro para as férias que você sonha em fazer, 
por exemplo. 
Tais itens ou categorias devem ser planejados para evitar surpresas 
negativas com as finanças pessoais e familiares. No próximo tópico trataremos do 
planejamento de curto e de longo prazo, relacionados às finanças pessoais e 
familiares. 
Saiba mais – O que é Educação Financeira? 
Infelizmente, na escola é incomum que os alunos aprendam sobre como 
tratar de suas finanças pessoais para terem maior consciência financeira quando 
forem adultos. A educação financeira trata disso: ela consiste nos conhecimentos 
necessários para o gerenciamento coerente dos recursos financeiros, e assim 
contribui para decisões melhores. Um indivíduo que tenha sido educado 
 
 
8 
financeiramente possui maior consciência para tratar das receitas auferidas e das 
despesas do período, além de estar apto para realizar os melhores investimentos 
dentre as opções disponíveis, olhando para o hoje, mas sem deixar de lado o 
amanhã. Mandel (2004, citado por Duarte, 2012) aponta que as universidades 
também não têm contribuído para a ampliação dos conhecimentos dos estudantes 
sobre o tema. Caberia a elas a criação de matérias voltadas para esses assuntos. 
TEMA 3 – PLANEJAMENTO FINANCEIRO: CURTO PRAZO E LONGO PRAZO 
Como já foi citado, o planejamento financeiro busca o estabelecimento de 
metas e diretrizes, com o intuito de atender a objetivos estabelecidos (Gitman; 
Madura, 2003). O planejamento financeiro pessoal/familiar abrange uma ampla 
variedade de tópicos financeiros, incluindo orçamento, despesas, dívida, 
poupança, aposentadoria e seguro, entre outros. Entender como cada um desses 
tópicos funciona em conjunto e se relaciona uns com os outros pode ajudar a 
estabelecer uma sólida base financeira para o indivíduo e sua família. 
Em geral, o planejamento financeiro envolve cinco etapas: 
1. Avaliação: a situação financeira de uma pessoa é avaliada por meio da 
compilação de versões simplificadas das demonstrações financeiras, 
incluindo balanços e demonstrações de resultados. Um balanço pessoal 
lista os valores de bens pessoais (por exemplo, carro, casa, roupas, conta 
bancária), juntamente com responsabilidades pessoais (por exemplo, 
dívidas de cartão de crédito, empréstimos bancários). Uma declaração de 
renda pessoal lista a renda (entradas) e as despesas pessoais. 
2. Definição de metas: é comum ter várias metas, incluindo uma combinação 
de metas de curto e longo prazo. Por exemplo, uma meta de longo prazo 
seria aposentar-se aos 65 anos com um patrimônio pessoal de alguns 
milhões de reais, enquanto uma meta de curtoprazo seria economizar para 
um novo computador no próximo mês. Definir metas financeiras ajuda a 
direcionar o planejamento financeiro. A definição de metas é feita com o 
objetivo de atender a necessidades financeiras específicas. 
3. Criação de planos: o plano financeiro detalha como realizar as 
metas. Pode incluir, por exemplo, reduzir despesas desnecessárias, 
aumentar a renda do emprego ou investir no mercado de capitais. 
 
 
9 
4. Execução: a execução de um plano financeiro geralmente requer disciplina 
e perseverança. Muitas pessoas obtêm assistência de profissionais 
como contadores, planejadores financeiros e advogados. 
5. Monitoramento e reavaliação: conforme o tempo passa, o plano 
financeiro é monitorado para possíveis ajustes ou reavaliações. 
Vale enfatizar também que o planejamento financeiro se divide em longo 
prazo e curto prazo. O planejamento financeiro voltado para o longo prazo refere-
se ao estabelecimento de ações que terão impacto nas finanças da família em um 
período superior a um ano, enquanto o planejamento de curto prazo refere-se a 
ações que terão impacto em período de até um ano. São exemplos de 
planejamento pessoal/familiar de curto prazo (Giareta, 2011, p. 11): 
 Determinar percentual do orçamento para alimentação e moradia; 
 Adequar as despesas ao orçamento; 
 Suprimir gastos com supérfluos; 
 Buscar opções de produtos, serviços e lazer mais acessíveis; 
 Estabelecer parcela do orçamento que será destinada à formação de 
poupança; 
 Definir investimentos em formação como: frequentar uma escola 
pública ou particular, fazer uma especialização, aprender um idioma; 
 Programar uma viagem de férias; 
 Pagar um consórcio de carro ou imóvel; 
 Trocar móveis e eletrodomésticos. 
 
Devido ao maior prazo de duração, o planejamento de longo prazo 
demanda maior atenção e disciplina. É preciso verificar se o indivíduo terá 
recursos financeiros suficientes para a realização de todo o projeto. São exemplos 
de planejamento pessoal/familiar de longo prazo (Giareta, 2011, p. 12): 
 Aquisição ou troca de imóvel; 
 Ter um carro de luxo; 
 Plano de previdência privada; 
 Compra de um imóvel no campo, serra ou praia; 
 Ser milionário e viver de renda (alugueis e/ou dividendos de ações); 
 Aposentadoria. 
É sempre bom reavaliar as ações e metas estabelecidas, elencando 
qualquer mudança nas despesas e receitas, como o surgimento de novos 
elementos. Após a apresentação dos elementos que compõem o planejamento 
pessoal de curto e longo prazo, chegou a hora de conhecer o instrumento utilizado 
para averiguar a situação em que o planejamento pessoal se encontra. No 
próximo tópico, trataremos do fluxo de caixa pessoal. 
 
 
10 
Saiba mais 
 Acesse o link a seguir e conheça os modelos de diferentes tipos de 
planejamento pessoal para você utilizar no seu dia a dia: 
EXCELEASY. 6 Planilhas Grátis para alcançar suas metas. 2016. Disponível 
em: <http://exceleasy.com.br/planilhas-para-alcancar-suas-metas/>. Acesso em: 
5 jun. 2018. 
TEMA 4 – FLUXO DE CAIXA: ENTRADAS DE CAIXA, SAÍDAS DE CAIXA, E 
MODELOS DE FLUXO DE CAIXA PESSOAL 
Uma boa gestão financeira exige o controle de entradas e saídas de 
recursos. A atenção ao fluxo de caixa pessoal pode fornecer clareza e serve como 
uma revisão pessoal, independentemente de o indivíduo estar administrando bem 
a sua vida. Ele também fornece uma oportunidade para realocar o fluxo de caixa 
e alinhar seu dinheiro com os objetivos da sua vida. 
Para entender o fluxo de caixa, recomenda-se a compreensão de três 
subtermos. O primeiro é o de insuflação de caixa (entradas), que se refere ao 
dinheiro que flui de outra parte para os ativos do indivíduo. Em síntese, as 
entradas correspondem a todas as receitas auferidas pela família ou pelo 
indivíduo em um determinado período: 
 renda que o indivíduo ganha do seu trabalho, como mensalidade e 
emprego de fim de semana; 
 fluxo de caixa do depósito de poupança, ações, títulos, negócios e 
propriedades; 
 reembolsos dos empregadores, amigos aos quais o indivíduo empresta 
dinheiro; 
 presentes recebidos em dinheiro. 
 Depois, temos o subtermo saída de dinheiro. Refere-se ao dinheiro que 
flui dos ativos para as contas de outra parte. Em síntese, as saídas abrangem 
todas os desembolsos de recursos financeiros em um determinado período: 
 os gastos com sua família, ou consigo mesmo; 
 dinheiro que o indivíduo emprestou para amigos e familiares. 
 
 
11 
Também fazem parte das saídas os custos fixos, que correspondem aos 
desembolsos que ocorrem todos os meses, como telefone, energia, aluguel e 
água; e os custos variáveis, que correspondem aos gastos que podem ocorrer a 
qualquer momento, como valores que não se pode estimar com exatidão, como 
no caso de gastos com farmácia, combustível e presentes. (Giareta, 2011). 
 O terceiro subtermo é o de fluxo de caixa líquido. Faz referência ao 
agregado da entrada de caixa menos a saída. Se o seu fluxo de caixa líquido for 
positivo, é uma boa situação. Se o seu fluxo de caixa líquido for negativo, há algum 
problema de gerenciamento de dinheiro pessoal que você precisa resolver. 
Vejamos a seguir um exemplo de fluxo de caixa pessoal: 
Tabela 1 – Fluxo de caixa pessoal 
Fluxo de Caixa Pessoal jan./XX fev./XX mar/XX Abr./XX 
Dinheiro disponível hoje (*) 
 
Saldo inicial do mês 0 0 0 
Salário líquido do mês 
13º Salário (**) 
Outros rendimentos 
Total de Entradas (**) 0 0 0 0 
Gasto Alimentação (supermercado, feira etc.) 
Aluguel 
Condomínio 
Energia Elétrica 
Telefones / internet / TV cabo 
Combustível e transporte 
Manutenção Veículos 
Seguros de automóveis 
Salários/Encargos de empregados domésticos 
Mesada dos filhos 
Transporte Escolar 
Mensalidade escolar 
Matrícula escolar 
Material didático 
Previdência privada 
IPTU e IPVA 
Manutenção da casa 
Previsão gastos c/presentes de Natal 20XX 
Previsão gastos com a Ceia de Natal 20XX 
Previsão de gastos de férias e Réveillon 
Gastos com refeições fora de casa 
Gastos com lazer 
Ginástica, Esporte e Mensalidade de Clubes 
Demais gastos 
Total de Saídas correntes (**) 0 0 0 0 
Resultado parcial do mês 0 0 0 0 
Previsão pagto dívidas contraídas até mês 
anterior 
Saldo Final do mês 0 0 0 0 
 
 
12 
O modelo apresentado na tabela não é imutável, pois depende das 
necessidades de cada indivíduo. É preciso realizar mudanças no planejamento 
conforme os seus objetivos. O resultado líquido do seu fluxo de caixa (Saldo Final 
do mês) pode ser positivo ou negativo. Se positivo, significa que você está 
ganhando mais do que está pagando. Isso afetará seu balanço pessoal de duas 
maneiras: (1) seu patrimônio aumenta e seus ativos aumentam; e (2) suas 
responsabilidades diminuem e seu patrimônio aumenta (seus ativos permanecem 
os mesmos). 
Se negativo, significa que, de alguma forma, você está pagando mais do 
que o que está entrando. Isso afetará seu balanço pessoal de duas maneiras: (1) 
seu passivo aumenta e seu patrimônio diminui (seus ativos permanecem os 
mesmos); (2) seus ativos reduzem e seu patrimônio reduz. Em suma, ter um fluxo 
de caixa líquido negativo pode significar uma diminuição lenta do seu patrimônio 
líquido. Para algumas pessoas, a decadência acontece em grande velocidade. 
Um estilo de vida decadente pode trazer tal cenário; um estilo de vida mal 
informado pode fazer isso também. 
Por fim, vale salientar que é de grande relevância acompanhar a fluidez de 
caixa pessoal, seguindo alguns critérios, como: (1) identificar diferentes fontes de 
renda que resultam em uma entrada de caixa; (2) identificar diferentescategorias 
de saídas de caixa; (3) acompanhar o fluxo de caixa e as saídas de caixa; e (4) 
calcular o fluxo de caixa – saídas de caixa. 
TEMA 5 – ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: CONCEITOS, TIPOS, RISCO E 
RETORNO 
Engane-se quem pensa que o planejamento familiar é focado apenas no 
pagamento de despesas. Afinal, um dos seus focos é o investimento da renda. 
Historicamente, o brasileiro não tem o costume de guardar dinheiro, em parte 
devido ao período de alta inflação, em que as contas de poupança ficaram 
congeladas, quando muitas pessoas acabaram perdendo seu dinheiro e só o 
recuperaram muito tempo depois. 
Atualmente, vivemos em um período mais estável, o que possibilita a 
realização de investimentos. Mas como definir a melhor forma de investir o 
dinheiro? O mercado financeiro oferece diversas oportunidades de investimento. 
No entanto, é necessário analisar o tripé de investimentos, formado por 
rentabilidade, liquidez e segurança. Mas é possível encontrar um investimento que 
 
 
13 
inclua todos esses elementos? Infelizmente, não! O investidor deverá escolher o 
investimento que traga uma ou duas dessas características, pois é quase 
impossível encontrar um investimento que tenha esses três benefícios. 
Os elementos do tripé muitas vezes se encontram em polos opostos, como 
por exemplo a rentabilidade: quanto maior a rentabilidade do investimento, menor 
será a segurança. O contrário também ocorre: quanto menor a rentabilidade, 
maior será a segurança. Isso também pode ocorrer com a liquidez: quanto maior 
a liquidez, menor pode ser a rentabilidade; quanto menor a liquidez, maior poderá 
ser a rentabilidade. 
Para que o investidor faça a melhor escolha, é preciso que ele analise os 
índices econômicos do mercado, além de uma análise profunda do investimento 
que mais se aproxima do seu perfil. Mas quais seriam os índices econômicos do 
mercado? São eles: “Produto Interno Bruto (PIB), Produto Nacional Bruto (PNB), 
índices de inflação, Taxa de Câmbio, Taxa SELIC, Taxa CDI e Taxa Referencial 
(TR)” (Giareta, 2011, p. 17). Tais índices são descritos no quadro a seguir. 
Quadro 1 – Índices de inflação 
 
 
 
 
 
 
INPC 
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é medido pelo IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística) desde setembro de 1979. Ele é obtido a partir dos 
Índices de Preços ao Consumidor regionais e tem como objetivo oferecer a variação dos 
preços no mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da 
população. 
O período de coleta do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês. A 
pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, 
domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os 
preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista. 
São considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; artigos 
de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados 
pessoais; transportes e vestuário. Eles são subdivididos em outros itens. Ao todo, são 
consideradas as variações de preços de 465 subitens. 
 
 
IPCA 
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido mensalmente pelo IBGE 
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado com o objetivo de oferecer a 
variação dos preços no comércio para o público final. O IPCA é considerado o índice 
oficial de inflação do país. O período de coleta bem como os itens analisados são os 
mesmos do INPC. 
 
 
IPCA-E 
O IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), medido pelo IBGE 
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segue a mesma metodologia de cálculo 
do IPCA, mas é divulgado ao final de cada trimestre, sendo formado por taxas do IPCA-
15de cada mês. A apuração do IPCA-E foi iniciada em 1991 e seu objetivo é realizar o 
balanço trimestral da inflação. 
 
 
 
 
IPCA-
15 
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), medido pelo IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos 
preços no mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da 
população. Começou a ser divulgado a partir de maio de 2000. 
O IPCA-15 é uma prévia do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o indicador 
oficial da inflação no país. Como realiza a medição de preços em um período não 
calculado pelo IPCA, mostra qual será a tendência do resultado do final do mês. Além 
disso, o IBGE tem uma comparação mais precisa da alta e queda dos preços, pois a 
cada 15 dias um dos índices é divulgado. A coleta de dados para a medição do IPCA e 
do IPCA-15 é uma só. O que muda é o período analisado em cada um dos itens. 
14 
Fonte: Entenda..., 2018. 
Os índices apresentados no quadro não refletem diretamente 
na remuneração dos investimentos, que vamos estudar a seguir. Existem 
diferentes tipos de investimento, que envolvem desde os modelos mais simples 
aos modelos mais complexos. Como escolher qual é o melhor? Não existe uma 
receita pronta, a decisão irá depender do perfil do investidor, bem como do risco 
que ele está disposto a correr e do retorno que ele almeja. Os principais 
investimentos são apresentados a seguir. 
Quadro 2 – Tipos de investimentos 
Tesouro 
Nacional 
O Tesouro Nacional corresponde a um programa criado pelo Tesouro Nacional em 
parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC que permite 
ao investidor comprar títulos da dívida pública online. Para realizar o investimento é 
preciso que o indivíduo tenha cadastro de investidor em uma corretora de ações. 
Ouro 
O ouro é uma das formas de proteção do dinheiro, normalmente quando as ações 
desvalorizam o preço do ouro aumenta. É possível investir em outro comprando de 
forma física através da compra de barras como também através de contratos na 
Bovespa. 
Poupança A poupança é a modalidade de investimento mais tradicional e normalmente a que 
possui o menor nível de rendimento. Esse investimento é remunerado à taxa de 6% 
ao ano com capitalização mensal, mais Taxa referencial. 
CDB O CDB é a sigla de Certificado de Depósitos Bancários, essa modalidade de 
investimento é um título de rendas fixas emitidos por instituições financeiras, como 
bancos, com o intuito de captar recursos. Essa é uma das opções mais 
conservadoras, podendo ser pré-fixado ou pós-fixado. 
Fundos de 
investimentos 
Os fundos de investimentos correspondem a uma modalidade de investimento 
coletivo, onde o investidor é dono de uma parte de um investimento juntamente com 
outros investidores. Por exemplo, digamos que você comprou um apartamento que 
faz parte de um condomínio, ou seja, você possui uma parte do todo, o intuito é 
vende-lo posteriormente para obter lucro. 
IGP 
O Índice Geral de Preços (IGP), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registra a 
inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços 
finais. O IGP é formado pela média de três índices que refletem a economia: IPA (Índice 
de Preços por Atacado, com peso de 60%); IPC (Índice de Preços ao Consumidor, peso 
de 30%); e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, peso de 10%). 
O IGP é divulgado em três versões: IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade 
Interna); IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e IGP-10 (Índice Geral de Preços 
10). O que difere as três é o período de pesquisa dos dados. 
O IGP-DI faz medições no mês cheio, ou seja, do dia 1º ao dia 30 ou 31 de cada mês. 
No IGP-M, o período vai do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês atual. O IGP-10 
mede a evolução de preços no período compreendido entre o dia 11 do mês passado e 
o dia 10 do mês corrente.
IGP-10 
O IGP-10 (Índice Geral de Preços 10) é uma das versões do Índice Geral de Preços 
(IGP). Medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registra a inflação de preços desde 
matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.IGP-DI O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) é uma das versões do Índice 
Geral de Preços (IGP). É medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e registra a 
inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços 
finais 
IGP-M O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) é uma das versões do Índice Geral de 
Preços (IGP). É medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e registra a inflação de 
preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. 
 
 
15 
Fundos de 
ações 
Os fundos de ações são a forma mais simples de investir na Bolsa de Valores, nele 
o investidor deve escolher a empresa na qual deseja investir, o principal fator desse 
elemento é o risco de variação de preços das ações. 
O quadro presenta uma gama de opções para os mais diferentes tipos de 
investidores. A decisão sobre qual investimento escolher dependerá do perfil do 
investidor – se ele for conservador, escolherá uma modalidade de menor risco e 
menor retorno; se for arrojado, estará disposto a correr mais risco, visando um 
maior retorno. Mas quais são os tipos de riscos envolvidos com os investimentos? 
Segundo Giareta (2011, p. 22, grifo do original) eles se dividem nas seguintes 
categorias: 
 Risco de crédito – relacionado à liquidez da instituição 
 Risco de Mercado – depende do comportamento do preço do ativo 
diante das condições de mercado 
 Risco operacional – decorre de falhas administrativas e erros 
humanos, sistemas e controles inadequados que possam resultar em 
perdas. 
 Risco legal – está relacionado à impossibilidade de se cobrar um 
contrato por documentação insuficiente, ilegalidade, falta de 
representatividade. 
Conhecer tais riscos é tão importante quanto conhecer as modalidades de 
investimento. A análise de tais elementos poderá ser a garantia de encontrar uma 
ótima fonte de ganhos. 
FINALIZANDO 
A partir do conteúdo apresentado na aula, foi possível conhecer um pouco 
mais sobre a gestão do orçamento familiar e pessoal, com foco na aplicação de 
técnicas organizacionais no nosso dia a dia. Além disso, foi possível conhecer 
algumas técnicas de planejamento pessoal e familiar. 
Foi possível identificar o funcionamento das entradas e saídas de caixa, 
tanto no curto como no longo prazo. Ademais, foi possível conhecer as formas de 
análise de investimentos, com destaque para os conceitos de risco e retorno. 
O estudo do tema buscou a ampliação de conhecimento sobre um tema 
relativamente pouco estudado, porém com aplicação prática, além de viabilizar o 
aprofundamento de conteúdos anteriormente estudados, visando oferecer uma 
visão geral sobre o assunto. Enfatiza-se, porém, que o assunto é muito extenso, 
e daí a necessidade de que novas pesquisas sejam realizadas posteriormente. 
 
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LEITURA COMPLEMENTAR 
Texto de abordagem teórica 
MENEGHETTI, A. et al. Educação financeira. Porto Alegre: Editora Universitária 
da PUCRS – EDIPUCRS, 2014. 
Texto de abordagem prática 
LEAL, C. P.; NASCIMENTO, J. A. R. Planejamento financeiro pessoal. Revista 
de Ciências Gerenciais, v. 15, n. 22, p. 163-186, 2011. 
Saiba mais 
BRAIDO, G. M. Planejamento financeiro pessoal dos alunos de cursos da área de 
gestão: estudo em uma instituição de ensino superior do Rio Grande do Sul. 
Estudo & Debate, Lajeado, v. 21, n. 1, p. 37-58, 2014 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. São Paulo: 
Atlas, 2012. 
BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman, 2002. 
CHEROBIM, A. P. M. S.; ESPEJO, M. M. S. B. (Org.) Finanças Pessoais: 
Conhecer para enriquecer. São Paulo: Atlas, 2010. 
DUARTE, H. F. O. A literária financeira entre alunos de mestrado. 2012. 
Dissertação (Mestrado) – Mestrado em Gestão, Instituto Universitário de Lisboa, 
Lisboa, 2012. 
ENTENDA o que são os índices de inflação. UOL Economia, 2018. Disponível 
em: <https://economia.uol.com.br/financas-pessoais/guias-financeiros/entenda-o-
que-sao-os-indices-de-inflacao.htm>. Acesso em: 5 jun. 2018. 
GIARETA, M. Planejamento financeiro pessoal: uma proposta de controle de 
fluxo de caixa para orçamento familiar. Especialização – Programa de Pós-
Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 
Porto Alegre, 2011. 
GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira: essencial. Porto Alegre: 
Bookman, 2001. 
GITMAN, L. J; MADURA, J. Administração financeira. Uma abordagem 
gerencial. São Paulo: Pearson, 2003. 
HEATH, C.; SOLL, J. B. Mental budgeting and consumer decisions. Journal of 
Consumer Research, v. 23, p. 40-52, 1996. 
JOHNSON, D. S.; ROGERS, J. M.; TAN, L. A century of family budgets in the 
United States. Monthly Labor Review, p. 28-45, May 2001. 
MACEDO JUNIOR, J. S. A árvore do dinheiro: Guia para cultivar a sua 
independência financeira. Rio e Janeiro: Elsevier, 2010 
REDMOND, W. H. Exploring limits to material desire: the influence of preferences 
vs. plans on consumption spending. Journal of Economic Issues, v. 35, n. 3, p. 
575-589, 2001. 
 
 
18 
SILVA, H. M. R.; PARENTE, J. G.; KATO, H. T. Segmentação a baixa renda 
baseado no orçamento familiar. Revista de Administração FACES Journal, v. 
8, n. 4, p. 98-114, 2009.

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